Black Hawks para o EB: assinado o contrato de US$ 451 milhões
Publicação no DOU informa que contrato inclui ‘armamentos, acessórios, bem como todos os itens e serviços relacionados’ – Boletim do Exército traz o valor de 3,6 milhões de dólares para adiantamento da compra de 12 aeronaves UH-60M Black Hawk
Na última quarta-feira, 24 de julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o extrato de contrato para compra de helicópteros UH-60M Black Hawk por 451,5 milhões de dólares. Conforme o extrato, a assinatura do contrato ocorreu no dia 16.
São poucos os detalhes informados no extrato. Por exemplo, não é mencionada a quantidade de aeronaves, embora o número de 12 tenha sido informado em publicações anteriores como da DSCA americana.
Porém, no Boletim do Exército publicado nesta sexta-feira, 26 de julho, é informado que a compra abrange 12 helicópteros, assim como o valor do adiantamento do negócio: US$ 3.674.892,00. Também é especificado que a aquisição inclui “armamentos, acessórios, bem como todos os itens e serviços relacionados (Total Package Approach)”.
O valor de US$ 451,560,287.00 publicado no DOU é semelhante ao de 450 milhões informado pela DSCA americana para “aquisição inicial” em “Equipamentos de Defesa Principal”, ao qual poderia se somar “até 500 milhões de dólares em outros equipamentos e serviços”, alcançando um total de 950 milhões.
Os 450 milhões do informe da DSCA incluiriam “doze (12) helicópteros UH-60M Black Hawk; trinta e quatro (34) motores T700-GE-701D (24 instalados, 10 sobressalentes); vinte e oito (28) Sistemas de Posicionamento Global Embarcado EAGLE-M com Navegação Inercial (EGI) ou equivalente funcional (24 instalados, 4 sobressalentes); e vinte e quatro (24) sistemas de rádio AN/ARC-231A.”
Já o armamento estava incluído, no informe original da DSCA, apenas entre os itens que não faziam parte dos chamados “Equipamentos de Defesa Principal”, ou MDE na sigla em inglês, sendo chamados de “não MDE”, numa longa lista que poderia chegar a US$ 500 milhões adicionais aos 450 milhões.
Ainda que não se saiba todos os detalhes sobre o que está incluído na compra, o Boletim do Exército desta sexta-feira informa, em sua página 19, a “autorização para a assinatura da Carta de Oferta e Aceitação referente ao Case FMS BR-B-UAJ, objetivando a aquisição de doze aeronaves UH-60M Black Hawk, armamentos, acessórios, bem como todos os itens e serviços relacionados com a aquisição, os quais fazem parte do pacote denominado Total Package Approach, pelo Exército Brasileiro, por meio do programa Foreign Military Sales.” (grifo nosso)
Segue abaixo a íntegra do Extrato de Contrato publicado na última quarta-feira no DOU (clique nos links dos parágrafos acima para acessar as outras informações e documentos mencionados nesta matéria):
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 24/07/2024 | Edição: 141 | Seção: 3 | Página: 16
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Gabinete do Comandante/Comissão do Exército Brasileiro em Washington
EXTRATO DE CONTRATO
EXTRATO DE CONTRATO – CASE FMS BR-B-UAJ
NUP: 64447.024140/2024-92. Acordo do Programa Foreign Military Sales (FMS) – Case BR-B-UAJ, que entre si celebram, a União, por meio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, e o United States Government. Objeto: aquisição de aeronaves UH-60M – Black Hawk, armamentos, acessórios, bem como todos os itens e serviços relacionados (Total Package Approach). Valor:USD 451,560,287.00 (quatrocentos e cinquenta e um milhões, quinhentos e sessenta mil, duzentos e oitenta e sete dólares). Fundamento: art. 75, inciso IV, alíneas “b)” e “g)”, da Lei nº 14.133/2021. Assinatura: 16/07/2024.
A infraestrutura e conhecimento técnico/operacional que o EB tem na versão atual pode ser usada para treinar e operar a nova versão ou terá que iniciar do zero?
Pode ser muito aproveitada.
Poderão ser armados?
Está no subtítulo da matéria que a compra inclui armamentos.
Se tem armamento, então subentende-se que podem ser armados.
Quais armamentos?
Metralhadoras laterais?
Sugiro ver o link para matéria anterior com o detalhamento dos armamentos oferecidos e que a aeronave pode dispor (caso sejam adquiridos).
eu adoro essas suas respostas rsrsrs
São incentivos à leitura.
Quando digo armados, digo com algo diferente do que temos hoje, como mísseis hellfire, por exemplo. Metralhadora até o esquilo tem.
A sugestão, nesse caso, é especificar na hora de fazer a pergunta. Ninguém tem como saber o que você, pessoalmente, entende de maneira específica ao se referir simplesmente a “armados”.
Ótima notíciaI !! É uma excelente aquisição para a aviação do EB. Só espero que o ritmo das entregas seja satisfatório para que, o mais breve possível, eles estejam plenamente operacionais para a força.
Contudo, o EB ainda tem uma lacuna na sua aviação pela ausência de um vetor dedicado exclusivamente ao ataque/escolta. Por mais que os futuros UH-60M possam vir com alguns lotes de AGM-Hellfire, nada substitui um heli de ataque “puro sangue”.
Penso que chegamos bem perto de adquirirmos um desses quando o turco esteve por aqui.
Saudações.
Isso é FMS. Paga nem 1% de antecipação e vai receber os 12 Helicópteros mais rápido que os H225 com prestações suaves ao longo do tempo em contrato governo x governo.
Apesar de apoiar a construção nacional e da participação da indústria nacional, caso não tenhamos fluxo corrente de orçamento (Como vemos nas ultimas 4 décadas) , esses programas podem sugar toda a capacidade operacional da força e até mesmo canibalizar frotas, como aconteceu com a MB e começa acontecer com a FAB devido ao atraso no programa Gripen. A Dosagem de aquisição direta e industria nacional deve ser ponderada para não perdermos também nossa mínima capacidade.
E assim o FMS vai matando a indústria de defesa nacional . . . Bom para os americanos. Geram empregos, renda e, muitas vezes, se livram de equipamento sem utilidade estocados.
O “desconto” do FMS é em Soberania Nacional.
Não se aprende nunca no Brasil; depois não adianta reclamar.
Desarmados, estes BH agregam muito pouca a força. Salvo as devidas proporções, eles estarão na categoria dos H225M…
Temos boas relações com a Colômbia, EAU e o próprio EUA… que dificuldade é essa de armar nosso helicóptero?
Pior! Que dificuldade é essa de comprar AH dedicado, tipo Atak da Tuequia, a versão modernizado do Mangusta que esqueci o nome agora, os AH chineses…
Sgt Moreno
Agrega pouco? Substituirá 4 H-60, de 1997, e 8 Cougar da versão mais simples do modelo, de 1999. Agregará 12 aeronaves novas, com mais potência, muito mais modernas e capazes.
Helicópteros de ataque e escolta estão, sim, nos planos do EB. Mas, os programas em andamento, como Centauro II, ATMOS, Guarani/Guaicurus, o das VBC Fuz e VBC CC, cuja RFQ será lançada em 01/08, demandam também bastante grana e prioridade.
Pelo que foi divulgado, sim. Os 4 H-60 atuais e os 8 Cougar serão desativados na medida que os 12 H-60M novos forem sendo recebidos.
Pois é não vai agregar nada ao déficit que existe em termos de quantidade. Estarão substituindo dois tipos de unidades já no tempo de serem substituídas por um modelo padrão. Nesse aspecto é bom. Porém só a região norte já tem uma demanda dessas doze unidades e talvez até mais. É só uma opinião de leigo!
Segue agregando pouco…é apenas um transportador na configuração proposta. Trocou-se seis por meia dúzia.
Sgtº Moreno
NOTA:
Falo por experiência profissional não por mero “tecladismo”.
Mas, esse helicóptero é para isso mesmo. Um helicóptero utilitário, de transporte de tropa, carga, SAR e C-SAR. Está ente os melhores do mundo naquilo que se propõe. E isso nao tem nada de tecladismo. Nem demanda ter experiência profissional para constatar. Mas, já que falou em experiência profissional, qual sua sugestão alternativa para essa compra?
Salve camarata SantaMariense (acaso o amigo é de SM/RS?, caso afirmativo, parabéns por tua linda cidade, estive por aí muitas vezes, povo acolhedor, cidade limpa e comida de primeira).
Quanto ao tema, eu discordo com tua afirmativa. Perdão por ser direto, mas nós sulistas somos assim mesmo.
Em todos os TO’s modernos não há mais essa de equipamento dedicado, salvo raras exceções (guerra eletrônica, transporte tático e estratégico por exemplo), no tocante ao BH seu papel inicial foi o de cobrir o Huey que já lá no conflito asiático era artilhado com metralhadoras, foguetes não guiados, porém o Black Hawk evoluiu de um simples transportador para um helicóptero multipropósito, é aí que o camarada e outros foristas aqui estão patinando no tema quando disse que a configuração do BH adquirida pelo EB não agrega nada de novo, apenas estamos trocando de modelo e não avançando em termos táticos.
A pergunta que nenhum dos senhores levantou ou pensou em perguntar é porquê eu insisto no tema! Por simplesmente saber que não dá pra aceitar um equipamento pelado, o BH pode e deve ser artilhado com mais que uma simples minigun. Por quê não se adquiriu o pacote com foguetes guiados? Hellfire? pagar o que se pagou pelo que? Um transportador? A taxa de resistência é incrível mas não se justifica…
Sgtº Moreno
NOTA: Repito mais uma vez, falo do alto dos meus mais de 10 anos, uma década de serviço prestado no EB em nossa nobre infantaria, já “caronei” em Pantera, em Esquilo, em Fennec, nos Sapões da FAB e até no brinquedinho da MB (Bell206) em todos e claro no BH a sensação de falta de proteção ao embarcar e desembarcar contando apenas com uma matraca que nem é remota é só quem já esteve lá pra saber.
Deve ter ___________, se não, saberia que He em missão de Rec/Atq/escolta não move tropa. Armamento de HM é metralhadora lateral. Os BH podem e devem ser armados, mas nesse caso iriam cumprir missão de HA e não de HM.
EDITADO.
AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Toma… Seja educado. Desequilíbrio emocional em um simples diálogo demonstra deficiência de maturidade em todos os campos da vida.
Eu não ofendo nem uso palavras ultrajantes pois não preciso provar nem quero. Estamos dialogando, vestimos a mesma farda e honramos o mesmo País.
Sgt Moreno
Olá, Cláudio. Sim, sou de Santa Maria/RS. Obrigado pelos elogios à minha cidade.
Respeito tua experiência profissional, mas um Black Hawk armado de Hellfire, foguetes e pods de canhão, não vai, na mesma missão, levar uma tropa para desembarque. Um helicóptero armado com mísseis, foguetes e canhões tem sua carga operacional afetada, diminuindo o número de militares transportados e o desembarque, que deve ser rápido e fluído, fica prejudicado pelo próprio armamento e seus pods e lançadores.
O normal é o transporte da tropa ser feito por helicópteros armados com metralhadoras laterais, escoltados por outras aeronaves, essas sim, armadas e dando a cobertura.
O Black Hawk, com armamento tipo o kit Arpia da Colômbia, seria muito bem vindo, sim. Mas, teria duas funções distintas e usadas em momentos diferentes. Com miniguns, faria o transporte de assalto. Armado com mísseis, foguetes, etc, faria ataque ao solo/antitanque/antipessoal e mesmo a cobertura de outros helis que estivessem fazendo transporte de tropa.
Há blindagem nos pisos dos Cougar/Caracal, acredito que no Black Hawk também exista alguma blindagem
O UH-60 é um helicóptero de manobra. A missão dele é transportar cargas e tropas.
Os helicópteros de manobra do EB utilizam metralhadoras laterais.
Falta dinheiro para comprar helicópteros de ataque. Parece que a intenção do EB é armar o Fennec com ATGM Spike. Penso que o Pantera é uma plataforma mais adequada para receber sensores, blindagem e armamentos. Lembrando que o Panther nasceu como helicóptero de reconhecimento e ataque.
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A parte mais difícil é ter a aeronave em operação. A futura “adaptação” (entre muitas aspas” pra usar armamentos caso seja necessária (que já foram integrados os mais diversos, em tese não teria que pagar por isso também, como hellfire, várias versões do spike, stinger ata e por aí vai) não é difícil nesse modelo. A Colômbia inclusive usa Spike nos Blackhawks deles (salvo engano em já em várias versões diferentes).
Hellfires são mais baratos (acho? agora não me lembro com certeza), mas são sistemas diferentes, teria que ver qual se adapta melhor ao que o EB quer empregar. A gente não tem muita tradição de usar guia por laser (pode ser um bom motivo pra começar e tem bastante lugar pra treinar: toda vez que forem explodir uma pista de garimpo ou outras coisas na regiao amazônica – apesar dele não ser pra isso – não deixa de ser um treino de precisão e justificaria pra quem reclama dos “gastos militares”. mas depois a polícia federal vai precisar dinamitar do mesmo jeito pq a cratera que fica é mto pequena)
Aliás que fique o registro que até cessna caravan e aquela porcaria de avião rural que os EUA tão pagando o olho da cara por unidade já integraram os hellfire e o super tucano não por causa do Texan Wolverine (outra porcaria que custa o olho da cara)
Há considerações a se fazer.
1) He Atq tem autonomia limitadíssima. É diferente dos EUA, não temos Anv pra transportar He Atq. Eles tem de ir voando, o que aumenta muito a logisitca, exponencialmente.
Para a Amazônia, os He Atq, por enquanto, serão os BH armados.
2) Não afasta a intenção de compra de um He Atq dedicado.
3) Há um relevante estudo de se armar os Panteras, para escolta e ataque.
Será que um aumento futuro de BH como manobra, não liberará os Panteras pra ataque?
Acredito que futuras baixas de Fennec podem contemplar um He Atq dedicado.
Baixas de Pantera, mais BH.
E, em algum momento, He de carga maiores.
Os Jaguar transportam grandes cargas em pernadas curtas e “pequenas” em grandes pernadas.
Ainda falta muita capacidade para longas pernadas.
Falta o Chinook.
Também acho
Sempre achei que cabia no teatro amazônico esse tipo de aeronave, nem que fosse em pequena quantidade, entre 4 e 6 unidade para uso exclusivo naquele tipo de teatro de operações.
Olá camarada RDX,
Concordo em gênero, número e grau no que diz respeito ao Pantera e Fennec, porém o BH pode e é utilizado por algumas forças (USArmy e o FAC) com um kit de armas muito robusto, é justamente essa ausência em que me refiro no comentário inicial, que Black Hawk não está agregando nada. Estamos trocando um transportador por outro, puramente.
Imagine você colocar um mínimo de 6 tropas mais os dois ou três tripulantes em um helicóptero armado lateralmente apenas com uma minigun estando ao alcance de RPG’s para dizer o mínimo.
Repito o mesmo que disse a um camarada acima, eu falo por experiência pessoal, 11 anos de vibração!
Sgtº Moreno
Tá falando do que não entende. Em um assalto aeromovel as vagas de transporte são escoltadas pelos Fennec. Sem contar que as ZPH são previamente reconhecidas e operadas pelos Pel Rec, e de agora pra frente, pela Cia Prec.
Velame
Isso é importante salientar.
O pessoal vê filme e acha q a ZPH vai ser no objetivo….
Mais uma vez por helicópteros artilhados por matracas ou no máximo com SBAT70 que não alveja nada. Você nunca desembarcou então não fale isso.
Sgtº Moreno
Mas tinha o Mi-35 por aí e preferiram jogar no museu. E disseram que o Exército não quis. Era muito difícil operar, só países muito ricos conseguiam peças de reposição, tipo Angola, Burundi, Congo, etc…
Não foi absolutamente nada disso.
O Mi-35 é pra voar em céu não contestado, pois não é manobrável. Até para segurança contra MANPAD é fraco.
Disseram, não.
Foi bem clara a posição do EB. Não.
Não era difícil operar, pelo contrário, mas tinha uma logística e uma assistência terrível.
Graças a Deus esse sumidouro de $$ acabou.
“não era difícil operar…mas tinha uma logística e uma assistência terrível”
Então melhor é tirar de operação e ficar com…nada?
Tá certo.
Só países com muitos recursos conseguem superar isso, tipo Ruanda, Eritreia, Serra Leoa, Chipre, etc.
Tem país que usa Engenharia de Combate pra transpor um Campo Minado, já outros mandam mais infantaria e cavalaria, pra sobrar mais depois do campo….
Está ao relento no PAMA Lago Santana… O tempo irá passar e nem pra sucata servirão
“Era muito difícil operar, só países muito ricos conseguiam peças de reposição, tipo Angola, Burundi, Congo, etc…”
O caso do Mi-35 é porque as chaves de fenda e phillips russas eram diferentes, aí o pessoal não gostou, tem que ser tudo padronizado, se não for, o pessoal dá piti!😂🤣
Com certeza você não mora no RS e não pode presenciar a necessidade de helicópteros no período de enchentes de maio/2024.
MCruel,
Segue a linha…não agrega nada como HM, é um transportador sendo trocado por outro. Não tem valor estratégico apenas tático. Não confunda com falta de capacidade operacional. Já que o MD está gastando que o faça com responsabilidade…kit de armas além da minigun. Poucos aqui já sentaram no carona e sabem a sensação de vulnerabilidade para armas de mão (RPG no mínimo) para um helicóptero que só responde com disparos de uma metralhadora que nem é plotada remotamente!
Novamente, repito, trata-se de vivência operacional mais de uma década de vibração, não sou um tecladista entusiasta!
Sgtº Moreno
Leia o comentário mais acima, de outro militar, que discorda do que você fala. Você quer um helicóptero de manobra, transportando tropa para um assalto e, ao mesmo tempo, armada com mísseis e foguetes. Primeiro, que essas armas ocupam espaço e peso para decolagem. Segundo, um assalto aeromóvel é feito por aeronaves de manobra, bem como essas, que são acompanhadas previamente por aeronaves armadas que fazem o “amaciamento” do terreno. E outra coisa, aqui somos todos comentaristas. Sua experiência profissional é louvável, mas não é credencial que lhe franquia a verdade absoluta.
“camarada” Moreno…sua intenção não é criticar o helicópeto pelos seus atributos operacionais, mas sim por ser “estadounidense”…suas “opções” todas tem a ver com o “sul global” ou com ditaduras tipo a Turquia…
Esse papinho de se voltar para outros fornecedores ao invés de usar, na sua classe, do que há de melhor em mercado, não cola…
Olá camarada Leandro,
A expressão camarada não tem nada a ver com o marada socialista ou comunista ou o que seja, trata-se do jargão comum entre companheiros de armas ou de forças.
Sobre as equipagens de nossas forças eu não ligo de que origem são, desde que assistam as necessidades de nossas FFAA e sejam operacionais.
Sgtº Moreno
Essa galera chora atoa por causa de helicópteros,o cougar não tem a mesma agilidade que um Black hawk principalmente em terrenos instáveis como a amazônia e situações de clima extremo como foi no sul,o Black hawk é muito útil para terrenos baldios e isolados e vão cair muito bem no EB na amazonia. Aqui as forças de segurança e defesa civil também já poderiam usar o Black hawk para ações policiais como no Rio de janeiro e resgate até o SAMU poderia ter esse helicóptero.
Sempre fico intrigado com o fato de que, quando vejo imagens de aeronaves, seja de asas fixas, seja de “asas rotativas”, operados pela maioria dos países, eles quase sempre eles estão armados com mísseis, metralhadoras, canhões e/ou bombas . Já os brasileiros, quase sempre são mostrados “pelados”. No caso dos helicópteros então, mesmo vetustos Mil MI-8s soviéticos operados por países menores e mais pobres que o Brasil, aparecem carregados de foguetes e pods. Já nossos helicópteros, aparentemente, de acordo com nossa doutrina de emprego, seriam só para transporte, reconhecimento . As poucas exceções seriam os já aposentados MI 35 ou os H225m da Marinha. E percebo isso quanto a outros meios terrestres e navais também. A impressão é que se deseja ou nos é imposto que nossas forças sejam sempre “abelhas sem ferrão”.
O transporte de munição é caro. Nunca é absolutamente seguro.
Transportar armas pra sair na foto não é preocupação.
No Brasil, há uma consideração importante que munição fora do paiol é “munição consumida”, não fica entrando e saindo de paiol. Se sai, é pra atirar.
Faço minhas suas palavras e olha que não é de hoje essa constatação, triste mas é a pura realidade.
Dúvida de alguém que não é especialista. Por que não comprar o EC725 favorecendo a indústria nacional? Eles sem propõem a empregos completamente distintos?
Dói ver os nossos parcos recursos indo para comprar no exterior.
H225M é mais caro e não se adaptou completamente ao ambiente amazônico.
“não se adaptou completamente ao ambiente amazônico.”
Isso é de fato verdade, ou é lenda de internet? Existe alguma matéria/link na internet falando sobre isso?
Nem em ambiente com tempo ruim. Aconteceu durante as calamidades no RS, com a marinha. O H225M estava programado para sair do NAM Atlântico com a imprensa e trocaram por um Sea Hawk devido ao mau tempo. Eu vi na TV o militar da marinha falando isso. Nestes casos, o Black Hawk é muito melhor.
Realmente já li em um fórum anterior que o que mais se adaptou a umidade amazônica foi o BH.
O programa H-XBR partiu de uma intenção de padronização dos meios dentro das Forças Armadas.
O H225M é uma aeronave militar derivada de uma aeronave civil.
Possui uma alta complexidade de manutenção.
Nunca foi nem opção entre os militares, que preferiam a aeronave americana que, além de ser um projeto militar em sua origem, é mais robusta e de manutenção mais simples.
Mas, devido ao favorecimento e aproximação do governo da época com a França (?), a escolha da aeronave foi totalmente política e o programa entubado pelo MD dentro do EB, MB e FAB.
Tudo isto não tira o mérito da aeronave, que trouxe evoluções tecnológicas e excelência em determinados serviços.
Essa escolha do EB faz sentido mas é a primeira pá de cal na linha de produção/montagem da Helibras.
Não tem nada haver aproximação do governo da época com a França, o fator determinantes e que a França e o único país que instalou uma fábrica aqui no Brasil que é o segundo maior mercado Mundial de helicópteros do mundo. Até hoje não entendo o porquê de Aqui não ter uma fábrica americana, uma russa, outra Chinesa e uma inglesa.
Se tivesse uma fábrica americana aqui o governo encomendava até 120 UH-60. Mas como não tem, vamos de 12 de prateleira mesmo
Análise os últimos programas das FA e veja se algum deles exigiu já ter uma fábrica pré existente no país.
Perceba o quanto foi investido pra construção dos parques de produção.
A escolha da aeronave não teve avaliação técnica. Foi totalmente política.
Valorizo o ToT trazido pelo programa? Sim.
Mas se o programa tivesse envolvido as FA desde o princípio, respeitando uma eventual escolha técnica, não estaríamos vendo estas ramificações que estão surgindo.
Entendo a sua opinião, mas esse negócio de “entubaram os militares com o Caracal” e “se deixassem que a escolha fosse feita somente pelos militares…” está longe de ser algum tipo de garantia.
Temos aí Sherpa, KC-2 TUrbo Trader, modernização do A4, modernização do AMX (que parou nas 14 unidades), etc
Até o programa Gripen tá mostrando isso: foi escolha exclusiva da FAB quem, dez anos depois, vem falar em adquirir F16 usados…
Inclua aí na sua lista a cereja do bolo, o A-12 São Paulo, que passou muito mais tempo atracado do que ativo, e foi a semente de outros sucessivos erros de projetos da MB.
Concordo que temos histórico de péssimas escolhas mas, o que eu apontei ali apenas foram informações já publicados em outros meios. Eu sempre gostei do E-225M e o defendi aqui quando o chamavam de “kombi”.
Mas nossa opinião não muda a definição dos oficiais que a aeronave americana seria a escolha unânime entre eles.
Quem teria o poder de vetar essa compra sim seria o MD e o Governo, expandindo assim o contrato junto a Helibras. Mas este preferiu não interferir na decisão do EB.
FAB e MB utilizam a família BH há muito tempo. Além do EB, q é desde 94 ou 95, pelo q me lembro.
Os primeiros helicópteros da família Black Hawk nas Forças Armadas brasileiras foram os 4 HM-2 que o EB recebeu em 1997.
Prezado
Lembrei q foi pra MOMEP.
Deve ter sido um pouco antes de 97, não? 95 mesmo ou 96? Porque a guerra foi em 95, e logo veio a missão com a chefia brasileira e AvEx.
A MOMEP foi criada em abril de 1995 e durou até junho de 1999. Os Black Hawk do EB foram recebidos em 1997 e operaram na MOMEP até o final da mesma, sendo então transferidos para o 4⁰ BAVEX, onde operam até hoje.
👍🏼👍🏼👍🏼
Então, esse é um ponto. A ideia de padronização com o H-XBR falhou? Como estão as encomendas desse vetor?
O governo gastou um bom dinheiro com esse programa. Sou do Ministério da Fazenda, gosto de acompanhar os programas militares e tem uma turma que analisa a efetividade desses programas.
Veja. A intenção não foi ruim.
Assim como muitos, defendo a padronização de alguns equipamentos dentro das FA.
Também defendo a participação nacional.
O UH-60M atende melhor os requisitos das FA do que o H225M. E isto é um consenso entre os militares.
Tecnicamente, é a escolha correta?
Sim.
Deveria ter sido escolhido em detrenimento à aeronave francesa?
Tenho dúvidas.
O erro do processo?
O governo da época não ter sentado com os militares, sincronizado os requisitos e seguido o trâmite normal de concorrência.
Referente às encomendas, pelo que lembre, está sendo negociada a redução nos pedidos, onde serão entregues H125 no lugar na aeronave original.
“ Então, esse é um ponto. A ideia de padronização com o H-XBR falhou? Como estão as encomendas desse vetor?”
Estão quase todos entregues após a pequena redução no total que ficou em 15 H225M para cada força, além de dois especificamente para o GTE (uso presidencial), no total de 47 helicópteros. O que falta receber é coisa de um pra cada força.
O Último da FAB em vôo para entrega
https://youtu.be/cm92nsROQ8U?si=ulZZBzsYXk0KELOZ
Acho que não é o último, pois esse é o 8523. As matrículas dos H-36 começaram no 8510 e o total foi reduzido de 16 para 15. Então, 15 celulas, começando no 8510 vai até 8524. A FAB tem outros 2, os VH-36 8505 e 8506, que já operam há anos no GTE.
E em meio destes 47 surgiram 3 versões, SAR, BÁSICA e ANTINAVIO.
Inicialmente seriam 50 unidades, foi reduzido para 47, cada força abriu mão de 1 unidade para adquirir outro produto da Helibras ficando elas por elas.No caso da FAB e MB foi 12+15 helis H125 novos, e do EB um pacote de assistencia de 5 anos para helicopteros já existentes.
Concordo com tudo que foi descrito, e como já mencionado acima lá no norte o que tem melhor uso são os BH, já no sudeste e centro oeste e sul poderíamos continuar com padronização EC725, para dar prosseguimento na linha de produção da única fabrica de aeronaves rotativas no país.
Que nossos militares estão interessado não é agradar o povo brasileiro e sim governo americano, escolha técnica foi feita com uma única intenção justifica uma compra desse valor sem justificativa.
Corte de gastos vai dar um jeito nisso pelo menos e isso que espero.
Ninguém, interesses nacionais estão sendo colocados de lado por interesses pessoais, isso vale para o setor executivo, legislativo e militar.
Baseado em que fator técnico está sua afirmativa?
Pq compram 10 motores sobressalentes ?
Disponibilidade.
Se tiver problema com um motor, troca-se o motor, enquanto o defeituoso é manutenido. A Anv continua operando.
Por esse valor que pode chegar a 80 milhões por aeronave, eles deveriam vir com hellfire, e minigun no mínimo.
Pra quem reclamou do caracal a 50 milhões de dólares cada, o Black hawk por volta de 80 é um soco no estômago.
Além de novíssima aviônica, virá com Minigun.
Muitos sobressalentes.
E poderá ser armado com foguetes e mísseis.
Até onde sei, serão adquiridos mísseis AC.
Não vi em momento algum a opção de mísseis, talvez por não está a disponibilidade dos civis que ficam longe das decisões (apesar de serem os que realmente pagam pelo produto).
O contrato efetivamente assinado, até onde sabemos, é de 451 milhões de dólares, o que dá US$ 37,5 milhões por aeronave.
Mas o aditivo está lá facilmente entendível e que pelo efeito submissão, pode ser uma realidade inquestionável “a qual poderia se somar “até 500 milhões de dólares em outros equipamentos e serviços alcançando um total de 950 milhões.”
Aquilo não é aditivo e nem contrato. Você está confundindo as origens e naturezas de cada documento.
O documento que traz a diferenciação entre uma parte com valor de 450 milhões de dólares e outra de 500 milhões não é o contrato. É uma autorização relacionada a uma agência americana (DSCA) junto ao Congresso dos EUA para venda ao Brasil.
O que o Brasil efetivamente comprou, dentro do que estava listado na autorização, tem o valor informado no extrato de contrato do Diário Oficial da União (DOU): 451 milhões de dólares.
Sugiro ler novamente a matéria e, se persistirem dúvidas, clicar nos links que estão distribuídos no texto. Tudo está explicado no maior detalhamento possível.
Para comprar mais do que estiver nesse contrato de 451 milhões de dólares, aí sim terá que fazer um aditivo ao contrato, e este por sua vez também precisará ser publicado no DOU.
Inclusive, a priori, considerando só valores, nem seria possível realizar tal aditivo (limite de 25% da lei).
Pelo que entendi, a autorização legislativa dos EUA foi no valor total, compreendendo um “pacote base” + um “pacote adicional”.
O cliente (EB) poderia, então, comprar ate o limite da autorização legislativa, de acordo com as opções pela configuração dos pacotes.
O EB contratou o “pacote” na configuração de U$ 451 mi, dando os U$ 37,5 mi por aeronave.
Dito isso, a priori, esse contrato pode vir a ser acrescentado, caso o EB entenda necessário, em cerca de U$ 112 mi.
Nesse cenário eventual, o contrato passaria a ser de cerca de U$ 563 mi ou cerca de U$ 47 mi por aeronave.
Como já dito, esse cenário ensejaria termo aditivo, com publicação no DOU, justificativa de necessidade etc.
Algo que nem precisa ser discutido agora, visto que pode nem acontecer.
É isso, Felipe. Ou assinatura de outro contrato.
Aí está o ponto! Aí está a cerne do meu comentário mal interpretado por alguns leitores! É aí que digo que o BH não está agregando nada, estamos trocando um transportador por outro apenas! Não estamos explorando suas capacidades de combate em manobra. Mas fazer o que né…se as autoridades tomadoras de decisões de nossas FFAA assim raciocinam, o que esperar de tecladistas ou militares sem formação específica?
Sgtº Moreno
Sabe que eu acho engraçado e a compra das forcas armadas, são compra que não faz sentido, isso é tudo para não abrir mão das pensão 12 helicóptero com um valor 2,5 bilhão de reais , isso é cômico, coreia do sul desenvolveu seu próprio helicóptero com um custo de 1 bilhão de dólares, fora as venda e geração de emprego, parece que paramos no tempo tem Helibras pq não injetar 2,5 bilhão para desenvolver nacional visando exportação.
Compra foi ruim , foi um tapa buraco
A submissão e grande demais pra comparar a Coreia do Sul.
Aqui os estrelados vão pra _ Camp David _ apenas para aprenderem dizer “YES SIR”.
Sabe qual a diferença?
Na Coreia do Sul, uma fábrica de automóveis tem um prédio com 10.000 engenheiros e um com 100 funcionários cuidando das máquinas.
Aqui, tem um prédio com 100 engenheiros e 10.000 funcionários nas máquinas….
Por que?
Aquela conversa mole de que mecanização gera desemprego.
E alguém perguntou pra Helibrás se ela quer fazer isso? O capital deles é estrangeiro… Não é automático eles aceitarem fazer
Sim. Tanto político quanto profissional e pessoal.
Comentei isso em outro tópico.
Visitei o país mais de uma vez profissionalmente e a evolução daquele país, em todos os sentidos, sempre impressiona.
Incrivelmente, recentemente tivemos uma polêmica onde um famoso “estilista” nacional foi criticar as roupas dos atletas brasileiros, polemizando e culpando as pessoas de certas religiões pela falta de qualidade estética das roupas.
Se isto já foi um tremendo absurdo, ele complementou dizendo que os brasileiros deviam transparecer o quem tem de melhor: malandragem e libertinagem. É mole?
Por isto falo, o próprio brasileiro joga contra.
Ainda é pouco, mas que bom que já compraram 12.
São para substituir outros doze helicópteros que serão aposentados,quatro black hawk em operação desde 1997 e oito cougar antigos dos anos 90,depois deve haver outros lotes provavelmente com a versão armada.
Show, apesar de tudo e de todos, as coisas estão acontecendo, que venha o contrato do Atmos e a abertura do RFP das viaturas VBC Fuz e VBC CC
Em pré anúncio de cortes de verbas está notícia é muito boa.. até acalma o coração
Poderiam ter investido todo esse dinheiro em um projeto nacional com a AVIBRAS em conjunto com outras empresas do setor tipo a Embraer no desenvolvimento da nossas próprias aeronaves.
Também acho, pega 3,5 bilhões reúne com helibras, Embraer,akaer, avibras…
Como dinheiro não pertence general e nem um congressista não dói no bolso deles.
Elas querem?
Tem capacidade de desenvolver um He no nível de capacidade do BH com a logística já existente?
Duvido de ó dó….
As FFAA, pcp o EB, já deu canja demais pra Helibras, com os FENNEC e Pantera,
Inclusive com a modernização desses.
Com o q foi na modernização, já deviam ter adquirido o BH, armado o Pantera e no lugar das Kombi, q tivesse vindo o CH-47.
Simples assim.
A AvEx teria muito mais capacidade.
A Helibras já mostrou que seus helicópteros não chegam aos pés do Black hawk,são completamente inoperantes em condições climáticas extremas como foi no Rio grande do Sul com a MB mudando para seahalk nos resgates e na amazonia os cougar do EB são bem instáveis na região,a FAB só emprega Black hawk na amazônia com o esquadrão harpia e provavelmente devem substituir os MI-35 em Porto Velho. O Black hawk ainda pousa em terrenos baldios e apertados coisa que o cougar não chega nem perto e muito menos o esquilo.
O que seria seahalk?
Versão naval do Black hawk armado com mísseis anti submarinos operados pela marinha a partir do nam Atlântico e a US Navy também utiliza.
Augusto, creio que ele chamou a atenção para a digitação.
É Seahawk, não Seahalk como você vem escrevendo há tempos.
Uma observação: a aeronave não utiliza mísseis antissubmarino e sim torpedos antissubmarino. Os mísseis utilizados são antinavio.
Viagem…
Mais uma compra “ shakespeariana” …misteriosa em N quesitos…
A começar pelo “pós venda” manutenção, expertise para a mesma, peças…
Se não há transferência de tecnologia é mera compra de prateleira… gasto MUITO questionável pois o funcionamento depende da “benevolência” de quem o produz e o arma … vide Ucrânia a “pedinte militar”.
E com os H225M “nacionais” não é assim tambem? Ou, por acaso, o Brasil produz os motores do helicóptero francês? Seus sistemas embarcados?
Outra compra “de prateleira” … questionável.
Como a mansão para general 4 estrelas:
https://www.sociedademilitar.com.br/2024/06/exercito-constroi-casa-milionaria-para-oficial-general-da-ativa-quatro-quartos-suite-e-comodos-simples.html
Braçil putencia.
Se não há transferência de tecnologia no mundo tecnológico em que vivemos é um gasto inócuo, serve para tirar foto , na prática é 𝘂𝗺𝗮 𝗯𝗼𝗺𝗯𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼𝗹𝗲 𝗿𝗲𝗺𝗼𝘁𝗼.,. Quem vendeu aciona na hora e quando quiser.
Muito dinheiro para poucos helicópteros. Deveriam usar o dinheiro do povo de forma mais inteligente, como investir em tentar produzir um helicóptero brasileiro para atender as 3 forças.
Sinceramente, é inacreditável que negativem um comentário que clama pelos interesses nacionais, é por isso que o Brasil nunca será um pais de primeira grandeza, os inimigos da pátria estão aqui dentro.
Pq ele assim como muitos espirituosos aqui, esquecem o país que moram…..
Conhece a capacidade do BH?
Pelo visto, não….
Seu comentário é curto, direto e inteligente, não entendo pq as negativações, mas no meu também terá. Deve ser algum fetiche…
Um baita helicóptero, mas se esse contrato fosse assinado com qualquer outro país, até mesmo com a França, teria muita gente dando chilique, tanto pelo preço, como pelo número baixo de aeronaves.
Se for fazer a conta de padaria, saiu mais barato os 12 BH que os 50 EC-725…
Na conta de padaria, o BH tem a mesma capacidade de carga do Caracal?
Na conta de padaria, o BH se adequou muito melhor às necessidades das FAs do que a entubada que aconteceu com o caracal.
O MD deveria usar o mesmo ímpeto que houve para entubar o caracal para entubar a padronização de equipamentos menos complexos, como o próprio IA2 e os Guaicurus. Ter feito isso com o Caracal, foi um erro. E um erro caro.
Espero que, em algum momento, o Caracal e suas mais de 4 dezenas, não comecem a ter o mesmo destino dos Mi 35. Seria lamentável.
“Na conta de padaria, o BH se adequou muito melhor às necessidades das FAs do que a entubada que aconteceu com o caracal.”
Tu consegue provar que o BH se adaptou melhor que o Carnaval ou é apenas opinião pessoal? Volto a perguntar, tem alguma matéria/link que prove o que você disse?
A maldita MGB, que ainda não tem uma solução definitiva, que coloque o H225M com a mesma confiabilidade operacional do Black Hawk, é um dos principais fatores em favor do helicóptero dos EUA. Super Puma e Cougar eram muito mais confiáveis que o Caracal. O H225M foi uma “evolução” tipo colcha de retalhos. Em matéria de resistência, rusticidade, robustez e confiabilidade, o Black Hawk está muito à frente do H225M. Essas informações estão disponíveis na Internet, em “n” sites e fóruns. Nao é questão de gosto ou preferência.
O H225M continua vendendo para outras forças aéreas, a questão da MGB, se as forças armadas continuam operando o helicóptero com algum tipo de gambiarra, o problema também está nas nossas forças armadas.
Quanto a questão BH vs Caracal, vocês estão comparando maçãs com laranjas, são helicópteros de categorias e capacidades diferentes, o Caracal transporta a capacidade de carga do BH, o contrário é impossível.
“Em matéria de resistência, rusticidade, robustez e confiabilidade, o Black Hawk está muito à frente do H225M.”
Se o exército queria tudo isso, o helicóptero ideal, principalmente em matéria de resistência e rusticidade, seria o Mi-17, não o Caracal ou o BH.
Eu não estou comparando as aeronaves por suas capacidades de transporte de carga e pessoal. Eu estou comparando como aeronave em si, sua confiabilidade, resistência, etc. Quanto às capacidades de carga e volume da mesma, basta olhar para um e outro e já se vê que o helicóptero francês é maior que o norte-americano. Mas, repito, não é isso que estou comparando.
Na comparação com o Mi-17, tu está reduzindo a comparação a dois quesitos (resistência e rusticidade), mas um helicóptero militar ideal é muito mais que isso.
Por matéria, não.
Só quem entende mesmo do assunto e opera com os dois….
“Por matéria, não.
Só quem entende mesmo do assunto e opera com os dois….”
Ou seja, não tem como provar…
Sério que tu tá reduzindo a discussão ao “não tem como provar”?
O BH é muito melhor que o caracal em multifunções e em condições de tempo adversas.
O dia que o BH tiver as mesmas capacidades do Caracal, aí agente conversa, quanto ao é “muito melhor”, volto a repetir, alguém tem como provar?
*a gente.
Só não vê quem não quer, que o Black Hawk é mais capaz, do ponto de vista da máquina, do conjunto, da confiabilidade e resistência. Tu pedir provas só mostra que tu não conhece mesmo as características de cada um. Mas, se tu não acredita, não vai mudar a realidade.
Pobre Brasil, nunca a dar valor à pesquisa de desenvolvimento tecnológico sempre buscando achar tudo pronto e muitas das vezes já defazado no mundo tecnológico,
A necessidade é a mãe da urgência (também pode ser da inovação, mas esta custa tempo)… O EB precisa para agora.
Não há como achar uma empresa para se interessar em fazer um helicóptero, desenvolver protótipo e voar o primeiro…(lá por 2040) e depois entrar em operação nos vários cenários em que a multimissão exige (lá por 2050 com muito esforço)… Até lá os helicópteros já mudaram e teremos uma evolução deste tipo de equipamento.
Ainda acha errado? Errado é o número, deveriam ser uns 40 para o tamanho deste país.
Que iniciativa de helicóptero nacional é essa? De qual empresa?
Pode nos dar mais detalhes?
Acho que você é só mais um dos que caíram de paraquedas aqui e estão batendo nessa tecla de “produção nacional” pra demanda de 12 helicópteros, com zero ciência do histórico dessas megalomanias ridículas de querer desenhar o cenário lindo de produção nacional pra tudo que é tipo de coisa que não tem demanda e acaba ficando pelo caminho, tendo sugado caminhões de recursos do tesouro nacional, deixando outros projetos tbm pelo caminho por falta de grana.
Acordem pra realidade.
“Se tivesse feito há 30 anos”.
Pois é Jeferson, mas não foi.
“Comprar helicóptero que sequer é montado aqui é loucura, péssima decisão.”
E qual é a decisão adequada? Aguardar 30 anos para ter dinheiro e interesse de desenvolver um nacional, para substituir os helicópteros a serem substituídos pela compra em questão?
O mundo não é o devia ser. O mundo é o que é. E a realidade é essa. Não há recursos sequer para o que se precisa fazer.
Decisões megalomaníacas, como esse dogma de que “tudo tem que que ser produzido aqui”, já causaram danos imensos ao orçamento das forças. É uma relevante parte do problema orçamentário atual e dos próximos anos.
O prosub é o maior exemplo, em que se decidiu que “deveríamos entrar no seleto grupo de países que produzem submarino sob propulsão nuclear”. Gastamos um mundo de dinheiro para a aquisição de 1 único submarino de propulsão nuclear, o qual sequer sabemos ainda se um dia, de fato, será construído (visto que ainda falta um mundo de dinheiro para tocar o projeto). Esse projeto implodiu o orçamento da marinha, que hoje se vê numa situação gravíssima de indisponibilidade de navios de guerra, podendo, como muito se fala aqui, se tornar uma marinha sem navios de guerra.
Então você pode achar que está sendo o “mais brasileiro dos brasileiros”, com esse seu dogma de “tudo teria que ser fabricado aqui”. Na verdade, não está fazendo mais do que ficar replicando um discurso completamente dissociado da realidade e que, por tbm já ter sido usado por tomadores de decisões, já causou danos grandes.
Nacionalização é fundamental, mas para aquilo que possui demanda e, mais do que isso, vontade verdadeira, tanto técnica (das FAs), como política ($$$), de começar, prosseguir e concluir os projetos.
Fora isso, além de não agregar em nada, atrapalha os outros projetos.
Queria mais EC-225M, mas ficamos no H-60 que é uma ótima aeronave, dando dinheiro para americanos e mantendo empregos lá.
Não é EC-225M. Antes, era EC-725, mas depois mudou e agora é H225M.
U$$ 450 milhoes de dólares em 12 helis? Essa informação está mesmo correta? Se sim, alguns oficiais poderão pedir reserva remunerada porque não precisarão mais trabalhar! Helicóptero a preço de caça? Meu Deus!
“Essa informação está mesmo correta?”
Você pode clicar nos links para as fontes oficiais. Estão em destaque no próprio texto. Boa leitura.
Caro.
Depende…. o preço de um F35 para a Alemanha custou cerca de US$ 220 milhões cada…. creio que para a Polônia cutou alto em torno de US$ 150 milhões…
Por outro lado, cada A29 vendido para o Uruguai está saindo por US$ 16 milhões…
Pessoal, nas matérias que tratem desse tipo de iniciativa, bem discutível de nossas FFAA vou começar a usar de ironia, não tem outra forma de demonstrar minha indignação, que não seja passível de represália. “Ótima compra, bom preço e boa iniciativa. Melhor comprar produto antigo e estrangeiro, que fabricar aqui. Para que independência? nem saberíamos o que fazer com ela”.