Conheça o JLTV, blindado de última geração dos Fuzileiros Navais
Marinha recebeu, no dia 17 de julho, quatro novas viaturas deste modelo
Nem mesmo um pneu perfurado é capaz de parar as novas viaturas adquiridas pela Marinha do Brasil (MB) para equipar o seu Corpo de Fuzileiros Navais. Ainda que atingidas, elas conseguem continuar se deslocando por mais 50 quilômetros em média, à velocidade máxima de 48 km/h.
Isso tudo sem perder o poder de fogo, alimentado por metralhadoras de 12,7mm e 7,62mm e lançador automático de granadas de 40mm.O último lote com quatro destes veículos, do total de 12 adquiridos do governo norte-americano pela MB como parte do programa estratégico PROADSUMUS, foram entregues na quarta-feira (17).
As viaturas blindadas leves sobre rodas, conhecidas como JLTV (da sigla em inglês), potencializam as capacidades anfíbias e expedicionárias dos militares, facilitando a interiorização das tropas, sem colocar em risco a integridade do pessoal embarcado.
O modelo irá reforçar o poder militar naval em operações de guerra, missões de paz, ações humanitárias e em apoio às ações do Estado. Algumas das primeiras unidades, recebidas em 2023, já foram empregadas, por exemplo, na mais recente Garantia da Lei e da Ordem, nos portos do Rio de Janeiro (RJ), de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP). Elas contribuíram para o sucesso da operação urbana, batizada de “Lais de Guia” no âmbito da Marinha.
Segundo o Comandante do Material de Fuzileiros Navais, Vice-Almirante (Fuzileiro Naval) Rogério Ramos Lage, a chegada desse último lote “incrementa significativamente a proteção blindada, a mobilidade e a ação de choque dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, particularmente aqueles que possuem esses meios na sua composição”.
Histórico
O JLTV é um projeto dirigido pelo Exército e pelos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, que o conceberam para substituir os high mobility multipurpose wheeled vehicles (HMMWV). A decisão foi baseada na necessidade de se adaptar às condições do combate moderno e ao bom desempenho do novo modelo nos conflitos do Iraque e do Afeganistão, onde resistiram a contra-ataques insurgentes, como dispositivos explosivos à beira da estrada.Além das vantagens já mencionadas, os blindados podem ser empregados para infiltrar militares de operações especiais em território hostil, transportar armamentos das Companhias de Apoio de Fogo dos Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais, reconhecer zonas e eixos de ação, realizar patrulhas, estabelecer pontos de observação, executar ações de vigilância, ampliar as comunicações e escoltar comboios.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Excelente veículo. Existe previsão de outro lote ?
Analisando as nossas forças, no geral possuem equipamentos de ponta e relevantes ma guerra moderna, citando apenas alguns: Gripens, KC390, R99 e E99, ASTROS2020, RBS70 e por aí adiante.
O que incomoda é sempre a quantidade, tudo a conta gotas, quantidades insuficientes.
Passa governos e vem governos os cortes persistem, diminuições de lotes, fábricas nacionais de defesa falindo, etc…
Creio que a maioria que acompanha a trilogia apoia 2% do PIB investidos nas FAs, porém o que vemos e as perspectivas não são boas, é uma tendência de reduzir ainda mais. Acredito que em alguns anos estaremos em 1% do PIB se nada for feito.
Não se preocupe com o orçamento das nossas forças armadas. O limite inferior do orçamento é igual a soma dos soldos e pensões.
Em 2023 o orçamento foi de 121 bilhões de reais. Desse valor, 104 bilhões foram pra folha de pagamento.
Então já sabemos que o valor mínimo do orçamento são 104 Bi.
É necessário tirar o pagamento das pensões do orçamento militar, fazer uma reforma nas forças, e de previdência.
E vai passar o pagamento das pensões pra qual rubrica? Qual pasta do orçamento vai assumir esse pagamento?
Ou vamos passar os militares pra um regime de CLT e jogar os gastos na previdência?
É só acabar com a reserva remunerada. Isso já liberaria um orçamento enorme.
Ninguém merece receber salário integral pra ficar sentado com o rabo no sofá
Eu mereço.
Pessoalmente, acho que o efetivo brasileiro é grande demais para que seja economicamente viável para o orçamento. Muitas das funções da Marinha, por exemplo, deveriam ser feitas por uma guarda costeira e jogar essa conta para os estados que tem litoral.
Na minha opinião, o orçamento deveria ser próximo de 2% do PIB. Mas os militares deveriam se focar apenas na atividade fim, que é defender a soberania nacional.
Muitos países tem sua Guarda Costeira com a Marinha.
E esse problema não se resolver, pois vai se gastar com uma Guarda a costeira…
Boa ideia
Pode pagar os direitos dos militares igual aos civis ou eles trabalharem só 40 hrs por semana.
Pode também refazer o fundo de pensão que virou Brasilia-DF…
Para tudo isso vai gastar mais do q se gasta, mas quem liga?
Jamais vai se gastar mais do que se gasta se pagar os mesmos direitos de CLT aos militares. Eu até acho que não precisa chegar a este ponto. É só acabar com as mamatas como justiça e hospitais militares que só eles tem acesso, acabar os aluguéis subsídiados de milhares de casas para oficiais e subs no Brasil inteiro, muitos em áreas nobres de valor absurdo que a população comum nem tem acesso, acabar com pensões e com a entrada para a reserva em um posto superior ao que o cara trabalhava, e equiparar a previdência militar com a civil… É por aí.
Olá Faver. Hoje, o maior problema dos gastos militares é o sistema previdenciário insustentável.
Perceba que já tem gente pressionando por uma reforma do sistema previdenciário civil, principalmente para desatrelar os benefícios do valor do salários mínimo
Então… no sistema do INSS existem dois tipos de pagamentos. Tem a aposentadoria paga aos que contribuiram com o INSS durante a vida. Estas aposentadorias tem um valor calculado pelo valor das contribuições ao longo da vida e o valor tem um teto.
Além desta, tem os benefícios no valor de um salário mínimo dado para todas os idosos que não contribuiram para o INSS durante a vida e para outras pessoas que tiveram problemas de saúde na vida ou que não tinham condições de trabalhar…
Estes valores são pagos com recursos do Tesouro.
Se for considerado apenas o valor das aposentadorias, o sistema tem superávit. Se for considerado o sistema como um todo, incluindo os benefícios, é preciso que o Tesouro complete os gastos.
Lembro do Delfin Netto explicando que isso é uma opção da sociedade que adota como prioridade dar um suporte para todos os idosos, inclusive aqueles que não puderam contribuir durante a vida. Estes recursos do Tesouro são oriundo de outros impostos. É uma decisão da sociedade se ela vai arcar com este custo de inclusão ou adotar um sistema de exclusão que irá beneficiar apenas aqueles que contribuiiram.
Como os valores do INSS são enormes (cerca de R$ 700 bilhões por ano), os números sempre irão impressionar.
O sistema de aposentadoria militar, por outro lado, é a maior conta do MinDef… é maior que os gastos com pessoal da ativa. O MinDef é o único que tem esta inversão.. todos os outros tem gastos previdenciários bem menores que os gostos com o pessoa da ativa. Isso já é um bom indicativo de que tem algum problema ai.
E o direito pelo anos de serviço, e o direito do militar sua aposentadoria, acho que questão e as pensão que está consumindo 25 bilhões e isso que precisa ser revisto.
não tem como você acabar com a reserva remunerada, a não ser que de algum outro benefício muito bom.
Imagina tu pagando hora extra, FGTS pra militar. Soldado ia tirar 20K por mês.
____
COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
INSS já!
Caro Heinz.
O pagamento do pessoal ativo e inativo são gastos com defesa aqui e no mundo todo. O mesmo para a educação, saúde e segurança publica.
No caso do governo federal, o pagamento do pessoal ativo e inativo entra no orçamento de cada ministério e a folha de pagamento é de responsabilidade de cada orgão (que usa o sistema do Serpro).
Se tirar os gastos com pessoal inativo do orçamento do MinDef, a consequência prática será transferir estes recursos para o órgão que ficar responsável pelo pagamento, ainda assim os gastos com pessoal ativo e inativo continuarão sendo contabilizados como gastos com defesa.
O problema nem é quem paga…. o problema é o modelo previdenciário dos militares que precisa ser reformado e adotar o teto do INSS, como já acontece com os servidores civis.
E ai ninguém vai querer ser militar
A escolha da carreira leva em conta muitas coisas. Eu tenho dúvidas se as pessoas escolhem a carreira militar pelo modelo previdenciário…
se for isso, é melhor buscamos outro modelo de militar… porque supor que a defesa do país esteja nas mãos de pessoas que tem como ápice da carreira ter uma aposentadoria é uma enorme erro
Professor. Há 20 anos sou amigo de um Capitão de Fragata que mora no Rio. Lembro dos nossos papos, na praça Mauá, nos quais ele sempre falava: “nunca entraremos guerra com ninguém, quase todos nós (oficiais) estamos apenas pelo soldo”.
Aí é ele…
Eu já percebi que existe esse fenômeno nas FFAA brasileiras, os kras não gostam nenhum pouco da hipótese de guerra. Eu acho isso muito estranho, nos EUA os militares que eu conheci pareciam ter um orgasmo com a possibilidade de ir pra guerra. Era um negócio quase erótico pra eles.
Aliás, eu perguntei pra um ex marine uma vez sobre esse negócio de PTSD e o kra me jurou que isso é mto superestimado, pq geralmente o perfil de quem vai para as FFAAs americanas é de gente que adora mesmo guerra.
Aqui no Brasil nem pra ter uns militares que gostam de guerra a gente serve. Oh pais que é mestre em seleção adversa de qlq coisa.
Olá Jag. Todas as pessoas que seguem uma profissão o fazem pela remuneração. Acho que até padre tem salário.
Professor tem salário porque dá aula. Policial tem salário porque faz trabalho de polícia. Auditor da receita tem salário porque faz trabalho. Médico tem salário porque trata das pessoas… e assim por diante.
Uma coisa é a carreira profissional que deve ser remunerado. Outra coisa é trabalho voluntário.
Eu também dou aula, oriento na pós-graduação, escrevo projeto, faço pesquisa e publico artigos e tudo mais porque é meu trabalho.
Fora da minha profissão faço outras coisas como voluntário.. ajudo na escola da minha filha, tem as atividades sociais..
Se um dia acontecer uma desgraça e precisarmos lutar contra um inimigo, tudo vai ser diferente… e ainda assim, quem for combater também vai ser remunerado. Até soldados voluntários serão pagos.
Ah sim….
Ele vai trabalhar muito mais horas q o civil sem ganhar nada a mais por amor somente…..
Sem contar o trabalho análogo à escravidão, já q fica dias sem dormir o mínimo, sem comer o mínimo e em esforço exagerado.
Pelo visto, nunca lavou roupa com excessivo cheiro de amônia, pq seu corpo consumiu seus músculos pra trabalhar…
Todos querem ter uma boa remuneração, tendo em vista os riscos da mesma você não pode aposentar como que trabalha em um bar.
Caro. A aposentadoria nada tem a ver com a carreira. Ela é a garantia de algum bem estar na velhice, de tal modo que todos possam ter uma vida digna.
No Brasil, o sistema de aposentadoria é do tipo solidário. Cada aposentado recebe uma renda oriunda da contribuição de várias pessoas que estão na ativa.
Para elevar a renda na aposentadoria, é preciso abrir mão do consumo presente e acumular um patrimônio que possa ser desfrutado na velhice.
Algumas pessoas criam uma previdência privada, outras adquiriam imóveis, outros compram títulos ou ações.
Uma pessoa que trabalha em um bar pode acumular mais patrimônio ao longo de sua vida que outra pessoa que possui maior renda mensal… isso depende apenas da capacidade que cada pessoa tem de abrir mão do consumo presente para acumular um patrimônio a ser desfrutado na velhice…
Sua concepção de aposentadoria precisa ser refinada
Como eu disse acima…
Boa ideia
Pode pagar os direitos dos militares igual aos civis ou eles trabalharem só 40 hrs por semana.
Pode também refazer o fundo de pensão que virou Brasilia-DF…
Para tudo isso vai gastar mais do q se gasta, mas quem liga?
Tem aquela frase célebre do João Figuereido, em que um general veio reclamar pra ele do salário dos militares em comparação com outras carreiras públicas. E o Figueireido simplesmente olhou pro kra e falou que ele era muito burro, que se ele entrou na profissão de militar para ganhar dinheiro ele deveria ter perseguido uma profissão de paisano.
Se tu quer benefícios de CLT amigão, carreira militar não é teu lugar.
Exatamente!!!!!!
Militar é militar, CLTista é CLTista e Estatutário é Estatutário.
Não dá pra comparar.
Caro.. você sabe que servidor público não tem FGTS nem hora extra? Que estas coisas são para quem é CLT? E que mesmo não sendo CLT, o servidor civil se aposenta no teto do INSS?
Sei sim. É bem óbvio.
Vc sabia que o servidor público trabalha 40 horas e mais q isso é recompensado em valor ou em banco de hora?
Qual a teoria pra pagar mais do que o dobro de horas semanais pra 2/3 das FFAA?
Olá João… queria que fosse óbvio… mas tem gente que ainda confunde. Por exemplo, o ingresso em uma empresa pública, como a Petrobras ou BB é por meio de concurso mas a contração é via CLT.
Na administração direta o ingresso também é por concurso, mas o regime é o estatutário, que significa estabilidade após trẽs anos de avaliação.
Quem é estatutário, não tem FGTS. Alguns são contratos por 20 horas, outros no regime de 40 horas e outros no regime de dedicação exclusiva.
A legislação permitiria para quem é contratado por 20 ou 40 horas ganhar horas extras, mas isso dependerias de uma autorização da chefia e com justificativa. Isso é muito raro acontecer. Para estes, o que acontece é ir para casa no fim do expediente.
Para quem é contratado como dedicação exclusiva (como meu caso), não tenho direito á horas extras, mesmo que eu trabalhe mais que 8 horas por dias ou precise trabalhar no fim de semana. Meu salário é fixo independe de quantas horas faça. nada de banco de horas… nem cadeira de minutos.
E desde 2013, a aposentadoria é no teto do INSS (isso dependendo do valor do salário, claro… )
então, neste aspecto, a jornada do professor D.E é parecida ao do militar… tem a tarefa, tem as obrigações… e tem que estar disponível… e principalmente, não pode ter outra fonte de renda senão é demissão sumária.
Desculpe, mas a jornada do professor está muito muito longe de ser como do militar…. É uma comparação entre carro e laranja.
E a disponibilidade não é a mesma.
O professor tem de estar disponível, mas trabalha normalmente 40, 40 e poucas horas. Muitas vezes em casa pesquisando.
Não altera suas férias na véspera, passa dias e dias, semanas e meses sem voltar em casa.
O militar efetivamente executa tarefas longe de casa e sob risco, semanalmente, anualmente, anos e anos seguidos. Comunicação zero com a família.
Vejo bem a comparação entre eu (militar), minha esposa (estatutária) e meu sogro, irmão e primo (professores universitários federais – humanas / exatas/ médica, respectivamente).
A diferença é tanta…
Não é por menos, q em qq país há diferença entre os militares e civis, pq é lógico demais.
João, você tem razão em dizer que, em regra, servidor público tem direito a horas extras ou a compensação.
Mas, isso é válido para os servidores “comuns”. Qualquer servidor melhor remunerado tem cargo em comissão ou cargo de confiança, ganha uma gratificação ou tem um salário naturalmente maior e acaba sendo dispensado do controle de ponto e não tendo direito a horas extras ou compensação.
Fazendo um paralelo, levando-se em conta as atribuições e remunerações, se fosse aplicar aos militares o regime dos servidores civis da União, os Oficiais se enquadrariam nessa exceção do cargo de confiança e não teriam direito a hora extra ou compensação. Se bobear até os sargentos seriam considerados como tal.
No mais, acho que seria bom que as Forças Armadas adotassem jornadas de trabalho normais, de 40 horas semanais ou escala 12×36. Não me parece que isso afetaria o trabalho desempenhado por elas. As PMs adotam escalas e cumprem seu papel.
Alteraria muito o desempenho.
Não há nenhuma rotina prevista, que se pode fazer 40 horas ou 12×36.
Toda a chave da prontidão é o preparo.
Mas a rotina militar exige também a administração, a manutenção e o serviço (de guarda e segurança do armamento e instalações).
40 horas já vai só no serviço…
Com a rotina de mais de 80 horas por semana, uma equipe de um Carro de Combate leva 3 anos pra estar pronta, por exemplo.
Grosso modo, não há operação, ou exercício, que não dure mais de 100 horas por semana. Mas o exercício ou operação são o coroamento do preparo, que exige semanas de instrução, até q se realize o exercício pra se concluir.
Em resumo, 40 horas por semana, não dá pra fazer a metade do que se faz na primeira metade da carreira.
Na outra metade, pelo menos 55 horas por semana, se não tiver exercício ou operação.
Obrigado pela resposta, João.
Teria que alterar as rotinas previstas, ver o que melhor se adaptaria. Não estou dizendo que seria fácil, mas o mundo civil funciona assim, dá para os militares se adaptarem também.
Presídios são vigiados 24/7 e funcionam com escalas. Não tem porque a segurança de uma base militar não conseguir funcionar da mesma forma com escalas e jornadas “civis”.
Em algumas funções seria mais difícil, em outras, mais fácil. Aliás, acredito que em algumas (ou muitas?) OMs já funcione mais ou menos assim, a depender do cargo do militar.
E lembro que cargos de chefia continuariam trabalhando mais de 40 horas semanais, só não receberiam horas extras.
Outrossim, quando necessário, os praças receberiam horas extras quando excedessem o limite semanal (exercícios, por exemplo).
Enfim, não acho que haverá qualquer alteração nisso no curto ou médio prazo, meu comentário foi mais para dizer que é bem comum servidor público civil trabalhar além da 40ª semanal e não receber horas extras.
Concordo, então vamos dar aos militares uma aposentadoria igual aos profissionais da educação.
Já pensou se deram aos professores a mesma aposentadoria dos militares? Vai acabar com o problema de falta de professores.. todo mundo vai querer ser professor.
Só vai mudar o nome “do atravessador” pois o dinheiro continuará saindo do Orçamento da União. Não muda nada na prática ou você acha que ao transferirem essa despesa para outra pasta irão manter o orçamento do Ministério da Defesa inalterado?
Mudar a alínea da despesa não altera o resultado final das contas públicas. Se todas as remunerações das FFAA passassem a ser arcadas pelo Tesouro Nacional, por exemplo, daí o orçamento das FFAA teria 104bi a menos e seria o que sobra hoje, do mesmo jeito.
O que é preciso fazer é devolver a gestão orçamentária para o Poder Executivo: Acabar, por exemplo, com o percentual fixo de receitas aplicado em saúde e educação e trocá-lo por uma banda entre um mínimo e um máximo, para dar chance que os governantes consigam administrar as contas públicas sem aumentar impostos constatemente. Outra coisa é acabar com emendas parlamentares, que drenam recursos de investimento e engessam o executivo, não somos um país parlamentarista, para o Congresso faxer administração orçamentária. E o mesmo para os demais poderes: eles tem que ter um orçamento, mas quem tem que geri-lo administrativamente é o Executivo, é o poder Executivo que deve pagar salário para juiz e parlamentar, sem prejuízo da independência das funções institucionais destes agentes públicos.
O Brasil hoje não tem orçamento, ele tem uma lista de despesas, todas elas fixas, inamovíveis e não-administráveis, isso causa a paralisia do Estado!
Nunca ocorrerá. Nossa sociedade nunca se recuperou dos 21 anos de ditadura. Fica sempre aquele fantasma de um novo1964. E olha que sou de uma família cheia de militares, meu pai foi da Marinha nos anos 50-60.
Não se pode mexer em direito adquirido, desde 2000 e alguma coisa não se concede mais pensão a filha de militar, o que resta são direitos adquiridos pretéritos a este data. E deslocar este gasto pro INSS é impossivel.
Ainda se concede pensão para as filhas dos militares que ingressaram antes de 2001 e que pagam 1,5% do soldo para isso. Isso não é direito adquirido e pode acabar se o governo tiver coragem.
Olá.. sobre esta coisa de direito adquirido, isso só se aplica para quem adquiriu o direito. Não existe direito adquirido futuro.
Sobre previdência, quem ainda não se aposentou não tem direito. Por exemplo, até há pouco tempo, o limite de idade no serviço público era 70 anos… dai mudaram para 75. Isso passou a valer a tomo mundo que está na ativa.
Ninguém teve direito de dizer que ingressou no serviço público quanto a lei dizia 70 anos alegando que era um direito adquirido.
Acho que o problema estaria no imenso exército de ladrões que como carrapatos sugam todo o possivel 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano. O Poder Judiciário registrou em 2023 um novo recorde de gastos, com 446.534 “profissionais” empregados nos tribunais, dos quais 18.265 são juízes.
90,2% dos gastos verificados pelo CNJ se dá com pessoal: 119,7 bilhões de reais!!! 😳😳
Se somamos essa legiões de parasitas aos 58000 parasitas vereadores que existem no Brasil, podemos começar a entender o problema.
Os gastos para manter as Câmaras de vereadores dos 644 municípios de São Paulo – exceto a capital – chegaram a R$ 3,5 bilhões ao ano. Isso significa um “custo legislativo” médio de R$ 107,29 per capita.
Isso é só em São Paulo.
Abs
Já teve presidente dizendo que era caçador de marajás. Já tivemos presidente que disse que a mamata tinha acabado. Já tivemos presidente prometendo cerveja e picanha para os pobres…
A verdade é que desde sempre o Brasil é um país de parasitas e sangue sugas do Estado.
E quem pode mudar isso, também faz parte do sistema parasitário.
Um país onde o sonho de grande parte da população é virar Servidor Publico, não por vocação e sim por estabilidade, já diz muito sobre nós.
Precisamos urgentemente:
1)privatizar o máximo possível,
2) acabar com todos os absurdos de benefícios (férias, escala de trabalhao etc..)e pagamentos do judiciário (basta cumprir o teto);
3) acabar com a pensão das filhas de militares que ainda não começaram a receber ( que se restitua o que foi descontado do militar), vai ficar mais barato.
Aumentar o desconto da pensão dos atuais beneficiários.
Tem mais coisa pra fazer mas se focar nesses 3 o Brasil já dá um salto imenso.
Pasquale,
O fato do sonho de muita gente querer entrar para o serviço público pela estabilidade é mais do que compreensível.
Esse país já viveu muitos altos e baixos, diversos planos econômicos catastróficos e isso apenas em uma década (a de 80).
Isso aí entrou no DNA do brasileiro e não será removido tão facilmente.
Mas o que onera o Estado não é o professor nem o servidor do balcão do INSS.
Quem onera são os três poderes e, é claro, os militares (esses na menor parcela).
E ninguém que tem a caneta na mão vai decretar qualquer coisa em malefício próprio.
Picanha eu não sei, mas que a carne vermelha está mais acessível está. Eu passei 2 anos comendo frango no período 2021 e 2022, quando a inflação explodiu.
Que bom que melhorou pra você.
Isso é ótimo para você. Eu possuo um pequeno terreno rural onde criava algumas vacas e sempre tinha algum gado para vender. Estou parando com a criação. Nos preços que está ficou insustentável.
Penso que a opção que foi adotada para baratear levou a uma acessibilidade para uns ao custo de quebrar outros.
Talvez o foco deveria ter sido uma politica publica que aumentasse os seus ganhos e não que diminuísse os dos pequenos produtores.
Colega, com todo respeito, vou me valer do que todos esses “econocoachs” falam: que o mercado se auto regule.
Não dá pra aceitar voltar a pagar mais de 25/30 reais em 1kg de acém, muito menos o que estávamos pagando em leite, óleo de soja, grãos e vegetais. Não me importo sinceramente com a margem de lucro do produtor, eu quero produto, e quero barato, sei que o governo da crédito subsidiado e parte do plano safra sai do meu bolso. Sendo assim, não importa a cara do produtor, importa que esteja na gôndola e esteja mais barato do que estava antes.
É o que vai acontecer.
Os Produtores estão cortando a produção. O produto vai se tornar mais raro. A demanda vai superar a oferta. O preço vai subir. Você vai voltar a pagar mais caro. O governo vai intervir novamente com uma politica atrapalhada, provavelmente taxando a exportação para aumentar a oferta interna e fazer o preço cair novamente. As exportações vão cair. A conta corrente de exportações/ importações começará a ficar deficitária. Diminui o influxo de dólares na economia. O dólar sobe e o real desvaloriza. O seu poder de compra cai. E você volta de novo a pagar mais caro. O governo vai intervir novamente…
É o ciclo ladeira abaixo com as intervenções governamentais na tentativa de fazer o “pobre” comer picanha da forma errada. Volto a dizer que o certo deveria ser aumentar sua renda e não intervir para cortar a dos outros.
E esse movimento dos preços já vem acontecendo: Já tem locais cobrando 50 reais no pacote de café.
Samuel,
Você deve saber que na maioria dos países desenvolvidos, o preço da carne é bem maior do que no Brasil.
E você também deve saber que dentre os países com maior produção primária, o Brasil é um dos que menos subsidiam os produtores.
Imagina trabalhar com uma “empresa” em que seu produto depende do tempo. Não é o mesmo que fabricar produtos duráveis em uma indústria, por exemplo.
Infelizmente aqui na minha região não. E agora vem o “imposto do pecado”.
Que imposto do pecado? Isentaram a carne na reforma tributária mestre.
Uma grande verdade…
Somente 12 unidades é muito pouco. Havia uma especulação de mais aquisição e pela resposta que recebi no T&D, é de desejo do CFN adquirir mais unidades, mas que no momento, estão mais focados na substituição dos CC SK-105. Bom. Atualmente, o EB fechou um contrato de 420 unidades de Guaicurus (nome bem: meh, mas tudo bem). O que precisamos saber é o que virá após as 420 unidades. O EB irá adquirir mais unidades ou partirá para o JLTV? Eu ouvi em live que o EB também estava de olho no JLTV. Enfim.
É isso que mata.
O EB escolheu, depois de muito tempo e esforço, o Lince (Guaicuru) como seu veículo blindado multimissão.
Escolha essa que, inclusive, deixou de lado um projeto oferecido por uma empresa nacional que, no momento, passa por dificuldades discutidas reiteradamente aqui, podendo até vir a ter seu controle majoritário vendido para grupo estrangeiro. Mas, até que se mostre o contrário, a escolha foi por razões técnicas e vantagens no projeto. Até aqui tudo bem.
Compra um lote piloto, de 3 dezenas. Aí compra um segundo lote, de 4 centenas.
E aí já começam os papos de se partir para uma outra solução, em vez de dar continuidade ao que foi escolhido.
O caminho natural e racional é, naquilo que há demanda, seguir com o que foi escolhido (Guaicuru). Usar isso para negociar melhores vantagens na produção nacional e manutenção do veículo. E criar uma base para, no futuro, desenvolver seu substituto nacionalmente, sendo viável no custo benefício.
“Ah mas o JLTV é melhor, tem isso e aquilo a mais e bláblabla”.
Não interessa. Não é um punhado de JLTV que vai fazer diferença no contexto de emprego geral. Além disso, tenho certeza que o Lince cumpre mais de 90% da missão que eventualmente seja proposta ao JLTV.
É sempre assim. Se cria todo um cenário de vantagem para um projeto. Gastam o que podem e o que não podem pra implementá-lo. O fazem em ínfimas quantidades. E aí mentes geniais vão começando a se seduzir a partir para outras soluções e deixar o projeto no caminho.
Além disso, aquisição como a do Lince deveria ser pra atender às três forças. Isso deveria vir de cima para baixo. Equipamentos padronizáveis devem ser adquiridos em conjunto. Melhora tudo. Das condições comerciais à logística. Aqui não deveria ter nenhum espaço para resistência de uma força ou outra. O MD é extremamente falho em cumprir esse papel, que existe em várias outras forças com muito mais recursos que as nossas.
Aí o colega lá em cima fala que “aqui a maioria deve ser favorável ao aumento do orçamento para 2% do PIB”.
Eu, particularmente, acho que o aumento (não só ele, mas a blindagem perante contingenciamentos e cortes) é fundamental para os projetos das FAs. Mas enquanto não houver regras rígidas e responsabilização no âmbito desses projetos que são iniciados e largados pelo caminho, além de uma organização geral no emprego dos recursos pelas FAs, sou totalmente contra. Muito dos problemas são sim decorrentes da falta de recursos e da falta de apoio político (interesse da sociedade em geral no assunto). Mas muitos tbm são decorrentes de um longo histórico de péssimas escolhas efetivadas pelas próprias FAs, especialmente na imensa resistência que, aparentemente, se tem de tocar projetos em conjunto.
Por fim, qualquer tipo de aumento deveria estar atrelado a um plano sólido de diminuição de despesas, incluindo, quem sabe, um repensar do modelo de contratação para as estruturas meio.
Não adianta nada aumentar o orçamento para 2% do PIB e isso ser substancialmente usado em quadros de pessoal e estruturas físicas, o que é muito provável que aconteceria, se for considerar o histórico.
Podes dormir nu, pois estás coberto de razão.
E vai ficar nesses 12 só? É a mesma coisa que nada.
kkkk
pois é.
12 unidades se perde em um dia de azar na guerra da Ucrânia
Aos editores ou a um colega FN
Onde essas Vtr ficarão enquadradas?
No Esqd Cav?
Nos Btl Inf?
No Btl Bld, reforçando modularmente de acordo com as necessidades?
Obg
Por melhor que esses veículos sejam, a industria nacional é totalmente capaz de produz um veículo similar, talvez não no estado da arte como esse, mas temos que começar de alguma forma, senão seremos eternamente dependentes. Todos citam a Embraer como um modelo de sucesso, porém se não incentivarmos a industria brasileira outras nunca aparecerão.
vão instalar remax ou reman?
Provavelmente nenhuma.
Marinha tem nojinho de tudo que é adotado pelo EB.
M113, astros 2, o que me diz ?
Astros II foi dado ao CFN pelo Governo. Não foi uma escolha propriamente dita.
E M113 era o padrão de viatura de transporte sobre lagartas do Ocidente.
Teve o Urutu também.
São exceções que confirmam a regra. Quer que eu elenque equipamentos que o EB adotou e o CFN preferiu escolher similar de outro fabricante?
Então… fica fácil… transfere o Astros para o EB operar lá em Formosa…
Cascavel, Urutu, M101, M114, M113, L118, Astros, Bofors 40mm, MSS 1.2 AC, FAL/FAP, M2HB, Minimi, MAG, AT-4 etc.
O SK-105 substituiu o Cascavel. Compra de oportunidade. O EB não possui Light Tank.
O Piranha substituiu o Urutu. Na época não existia o Guarani e a tração 8×8 é mais adequada para o terreno litorâneo.
Salvo engano, L118 foi compra conjunta. A munição do L118 é fabricada pela MB. O EB não teve interesse ou dinheiro para substituir todos M101.
MSS 1.2 AC é programa conjunto.
Mistral foi o SAM escolhido pela MB para defesa de ponto do Minas Gerais. O CFN escolheu a versão terrestre por razões óbvias. O EB comprou o russo Igla. O tempo provou que a MB fez a escolha certa.
A CFN trocou o FAL pelo M16 em meados da década de 90. 30 anos depois grande parte do EB ainda emprega o obsoleto FAL. O EB demorou quase 30 anos para comprar um pequeno lote de Minimi.
Ainda não existia o morteiro AGR 120mm quando o CFN comprou o morteiro Soltam.
“O SARC REMAX ficou instalado por cerca de 3 meses e participou de diversos exercícios, porém a Marinha acabou não a adotando devido à ausência de experiência com esse sistema de armas (alguns oficiais eram adeptos da torre manual), além da falta verba”
Paulo Bastos falando sobre os testes no piranha III, link abaixo:
“ESPECIAL TECNOLOGIA NACIONAL: SARC REMAX – Tecnodefesa“
Que adianta?
Matéria hoje do EXTRA informa que as facções estão usando drones para monitorar a aproximação da polícia e – pasmem! – direcionar os tiros contra os policiais!
Esse veículo já nasce morto.
Pobre país.
JLTV é de uso militar, segurança pública não é (ou não deveria ser) problema das FFAA
A polícia que se resolva com o tráfico, eles operam blindados pra isso
Fica a sugestão para o MJSP contratar junto à BID (Embraer, AEL etc) um bloqueador de sinal para uso em operações, essencialmente um EMP portátil para abater drones…
Olá G.
Exatamente.. já tentaram vários modelos de repressão ao crime usando forças militares;. todas fracassaram.
Segurança pública é coisa de polícia e principalmente, de investigação criminal.
Infelizmente essa administração vulgarizou o emprego das FFAA em GLO.
GLO é caso extremo.
Você tem razão e concordo com seu comentário.
GLO é uma situação de emergência… um descontrole social, uma calamidade… é uma situação pontual.
GLO não é politica de segurança pública.
Segurança pública é coisa de polícia e política de segurança pública é um desafio diário.. trabalho de formiga… começa de manhã todo dia, e amanhã de novo..
Tem que ter a polícia de patrulhamento ostensivo (uniforme) que fica presente dia após dia, atendendo e ajudando a população… e tem a polícia de investigação, que vai, pergunta, segue pista, segue celular, conta bancária.. até ter provas para o Ministério Público fazer a denúncia, a justiça dar o veredito e, se for o caso, prender o bandido ou bandida…
Soldado é para guerra.
Exatamente isso.
Houve um grande erro em se “banalizar” o emprego das FFAA em “pacificações”.
A mesma coisa é o emprego na Faixa de Fronteira.
As FFAA tem capacidades pra apoiar. Não é pra assumir, mas os OSP que tem a missão de combater o ilícito, emprenham-se menos do que deveriam e não aproveitam o apoio das FFAA, pra não “dividirem as fotos”.
Pcp, pq nada foi feito além do emprego das FFAA.
Pacificou… e voltou ao q era…
Ou seja, empregou pra nada, pq os atores que dão a real solução não tomaram suas responsabilidades.
Olá Concordo.
Forças armadas não tem estrutura para investigar e desmantelar quadrilhas de traficantes de armas.. isso é coisa de polícia.
Militares são equipados e treinados (ou deveriam ser) para guerra. É um desperdício de recursos equipar as forças armadas com caças, carros de combate, mísseis para perseguir bandido pé-de-chinelo ou ficar fazendo vistoria em carro que cruza a fronteira com muamba
Não se produz cocaína nem AK 47 no brasil, ou seja isso entra pelas fronteiras que deveriam ser patrulhadas por nossas FFAA, o que não fazem, depois a culpa é da polícia
tráfico e contrabando é problema de polícia…
agora, segundo os dados de apreensão de armas sugere o problema não é contrabando de armas…. a grande maioria das armas ilegais apreendidas são revólveres e pistolas produzidas no Brasil…
Policial só é valentão contra cidadão desarmado, ou em uma blitz de tránsito ou em operações contra garimpeiros.os fardados são valentão l,gostam de esfregar as armas na cara de pessoas desarmadas.
Para de falar besteira, sofreu violência policial denuncie na Coregedoria
Discordo de que o tráfico, no caso do Brasil, com suas mega favelas, seja problema de polícia, pois já virou um problema muito maior. Já virou guerra. Aliás, só falta o Alto Comando do EB querer mostrar que se importa com o Brasil, de verdade, e, na falta de iniciativa do Executivo, começar a pressionar para entrar nessa guerra contra o tráfico. Se quiserem mesmo, acabam com isso em poucos meses, livram o país e salvarão da morte futura as dezenas de milhares de jovens pretos e pardos que morrem todo ano no tráfico.
Ola Pedro… trafico não é problema de favela… também tem tráfico na favela, assim com tem na praia, no condomínio, na balada, no clube…
então. o CFN é uma força militar de combate.
facção criminosa é um problema de segurança pública cuja repressão se faz por meio de inteligência policial.
colocar tanque de guerra para intimidar bandido pé-de-chinelo no morro não funciona,
Não vai mudar nada com ou sem inteligência policial se as ONGs,imprensa,OAB,STF,STJ não pararem de vitimar,proteger e endeusar criminosos,pois estamos muito próximos de virarmos o México e a Colômbia da década de 80 e 90.
Caro…. vamos lá…. sempre com calma e serenidade.
Um dos fundamentos da democracia é a presunção da inocência. Durante os regimes absolutistas, os monarcas e outros poderosos tinham o poder de condenar sem provas.. a vontade do monarca era infalível.
Não faz tanto tempo assim, mas o progresso civilizatório inverteu o ônus da prova. O acusador deve apresentar as provas de culpa. Não há sentido em supor que alguém precise provar sua inocência.
Outro ponto fundamental da ordem democrática é a plena defesa. Ainda que o ônus da prova seja da acusação, toda pessoa precisa de uma defesa capacitada para identificar e denunciar erros na coleta e apresentação das provas.
Provas obtidas de modo ilegal são resultado de um crime cometido pela autoridade policial.
A lei protege todas as pessoas, principalmente os inocentes. Cabe á autoridade policial e ao promotor juntar provas de modo lícito e legal que a culpa… se a autoridade policial, o promotor ou mesmo o juiz de instâncias inferiores cometerem crimes ou fraudar o processo, cabe aos juízes superiores proteger o réu que neste caso é vítima.
ONG’s não são parte do sistema de justiça, mas a CF88 garante o direito á livre organização. Algumas pessoas se organizam em torno de uma ideia, por exemplo a proteção aos animais ou fiscalização das contas públicas. Também se organizam contra a pena de morte ou contra o aborto… podem se organizar para prover defesa gratuita ou organizar uma campanha contra impostos.
Se a autoridade policial for competente durante a investigação e levantar provas do crime, se o ministério público for competente e formular uma denúncia embasada e se o poder judiciário for competente par presidir um processo justo e legal, aquele que cometeu crime será condenado no rigor da lei.
De modo algum acho que o poder judiciário e o sistema de leis no Brasĩl são perfeitos. Pelo contrário. Contudo, a responsabilidade da autoridade policial é investigar e levantar as provas do crime nos limites da lei.
A polícia não faz denúncia nem faz julgamento.
Um homem então armado de fuzil, atirando pro alto, fazendo guarda em uma obstrução no caminho, q é uma arma de guerra, é só um cara bem armado, que não deveria estar…0
Então…. há décadas repete-se este argumento das facções criminosas super armadas… e há décadas é adotada a estratégia do confronto… e há décadas nada se resolve.
Tem uma especialista em segurança pública, a Jacqueline Muniz que tem uma excelente definição para estas operações “Policia Ostentação”…. blindados, gitoflex, helicóptero, farda preta, fuzil… o maior barulho. No outro dia, volta tudo como estava.
1) o poder de uma facção ou de uma milícia é o dinheiro. 2) estes grupos criminosos fazem tráfico de drogas, assaltos a bancos, cobram por serviços clandestinos, jogo ilegal e tudo mais. 3) A prisão dos líderes depende de investigação policial. 4) Politica de encarceramento em massa serve para fortalecer as facções criminosas que controlam os presídios.
feijão com arroz, trẽs quatro…
Discordo.
A repressão não dá certo, pq só pega alguns.
Além disso, é suave.
Se doesse, mais medo teriam.
Bandido não se cria no mundo muçulmano. Perde a mão.
Caro…. correndo o risco de ser repreendido pelos editores, um criminoso comente um crime na expectativa de ser bem sucedido. Penas rigorosas ou penas brandas não fazem parte da avaliação de risco do criminoso… fosse assim, o número de homicídios onde há pena de morte seria zero.
Talvez seja momento de reler “Vigiar e Punir”
Mas o Panóptico que tudo vê,só não olha para a esquerda porque será,né?
Foucault era um extremo militante e o livro só serve para a militância dos direitos dos manos,pois os bandidos de hoje no Brasil estão usando métodos mais cruéis dos que os relatados no livro.
Pois é.. se tem coisa melhor para ler que Foucault, quem sabe valha a pena recomendar…
Eu também recomendo “Microfísica do poder”
ONGs não fazem parte do Sistema de Justiça, mas possuem capacidade postulatória e atuam bastante perante o Poder Judiciário.
Outrossim, influenciam e muito juízes, promotores e delegados, sendo um exemplo nossa desastrada política anti-armas desenhada por ONGs como Sou da Paz e Igarapé, além de “estudos” do IPEA e do NEV-USP. que embasam condenações ou a atuação de policiais. Obviamente essas atuações são lícitas, só quero pontuar que a atuação dessas ONGs é muito maior do que o seu comentário dá a entender.
Olá Rafa… então, tudo depende sobre o quê vocẽ está escrevendo.. por exemplo, existem ONG em todos os setores sociais. Inclusive, na década de 90, o consenso era que ONG seriam mais eficientes na ação social que o próprio Estado…
Existem as grandes fundações e ONG de ação internacional e tem as ONG locais, como por exemplo as associações de bairros…
O IPEA é um órgão do governo federal ligado ao MInistério do Planejamento, cuja função é elaborar estudos em todas as áreas que servem de subsídios para a implementação de políticas públicas. O NEV é um centro de pesquisas da USP, inclusive inserido em um CEPID/FAPESP…
De fato, na área de segunda pública, o Sou da Paz é um dos mais famosos, mas existem muitos outros. Alguns partidos políticos também tem fundações que atuam na elaboração de documentos para subsidiar as discussões.
As ONG são parte fundamental da democracia. Curiosamente, desconheço uma ONG que defenda o armamento da população.. nos EUA tem NRA. Particularmente, eu prefiro a Sou da Paz.
Exato, enquanto formos uma pátria que idolatra a vagabundagem nada vai melhorar
muito bem e a fronteira é responsabilidade de quem? vejo algumas “força tarefa” do Brasil como sinônimo daquela famosa frase “cachorro de 2 donos acaba morrendo de fome”, também concordo que precisa colocar pingo nos “i”…crimes na região da Amazônia são responsabilidade dos governos estaduais, crimes de fronteira são responsabilidade da policia federal..etc…etc.
Na teoria e no papel tudo é bonito, tudo funciona, na prática quem aciona o EB e/ou força de segurança nacional é o governo federal, pois os verdadeiros responsáveis (por N motivos) não conseguem realizar o trabalho que lhe competem e ninguém assina um “mea culpa” por isso.
Obs – Fui contra pagar missões GLO ao EB na época por isso, se continuar assim em breve veremos EB combatendo cartéis igual ocorre no México e Colômbia.
Exato.
Todos falam isso, é bonito ¨problema de segurança pública cuja repressão se faz por meio de inteligência policial¨, a polícia deve ser muito burra mesmo falam isso há anos e até hoje a polícia não resolveu.
Caro… se a polícia é burra ou inteligente, eu não sei dizer… mas achar que a atual política de segurança pública estaria funcionando não parece coisa de gente inteligente.
Se uma coisa não funciona mas ela continua lá sem funcionar é porque alguém mandou ficar assim.
É como o jabuti na árvore… alguém deve ter colocado o bicho lá porque jabuti não sobe em árvore.
Será que a indústria nacional não conseguiria produzir algo assim?
Não sou especialista, mas acho que o Guaicurus se equipara bem. Agora que é produzido aqui, o preço cai sensivelmente (embora o outro seja feito aos milhares para atender os EUA, então a briga é boa)
O fato de já ter passado por conflito armado prova que aguenta porrada, e sinceramente não sei se as demandas do CFN sejam tão altas a ponto de precisar de um veículo exclusivo. Trocar os SK105 por algo moderno vai trazer muito mais ganho, a meu ver.
Ué? Mas, e as propinas???
“Nem mesmo um pneu perfurado é capaz de parar as novas viaturas adquiridas pela Marinha do Brasil.”
Calma MB, também não é assim, os maltrapilhos no Iêmen já destruíram alguns M-ATV fabricados pela Oshkosh, operados pela Arábia Saudita, que inclusive são maiores que os JLTV, é um bom veículo, mas também não é isso tudo.
Bom, pelo menos finalmente chegou às FFAAS a tecnologia do pneu run flat. Mas, uma dúzia??? Para o desfile de 7 de Setembro???
Os Piranha IIIC, que o CFN opera a décadas, tem pneus com sistema run flat. O próprio Guarani tem pneus com run flat…
.
É uma dúzia de um lote experimental. Se for adiante, deve ficar em 60 unidades.
Ainda continuo….
São Paulo opera o Wolf, Rondônia opera o Gladiador II, o Rio de Janeiro opera os Maverick e os federais com o Scorpion, entre outros….não sei se todos eles tem Run Flat, provavelmente sim….mas não tem nada de novidade nisso, quanta besteira.
Compras de veículos de reconhecimento JLTV e Iveco são excelentes. Mas quando chegarão os nossos MBT última geração?
Absurdo esta compra…quem tem linha de produção do lmv da iveco (guaicuru) não deveria importar.
Chegou jipinho novo para marinha, agora sim desfile vai ficar top.
Agora falando de defesa não nos agrega a nada, blindado 4×4 , 8×8 deveria ser produzido localmente por uma empresa nacional, do jeito que as nossas forças armadas estão tratando nossa defesa faz questionar congresso,executivo, forças armadas o porque de sua existência.
Sou contra a compra, mas para os fãs, digo que em breve serão testados em ambiente de combate de alta intensidade, contra drones armados com granadas (nos morros cariocas)…
Tenho visto muitas discussões com críticas à quantidade de equipamentos adquiridos pelas FFAA do Brasil, todas, aliás, muito pertinentes. Algumas vezes são equipamentos modernos, adequados, mas são compradas poucas unidades. No entanto, permito-me modestamente lançar a seguinte questão, focando, a título de exemplo, os Gripen. Pela extensão do território brasileiro, é óbvio que 36 aeronaves são insuficientes. Mas quantas seriam adequadas? 72? 108? 144? 200? Por mais que o emprego de recursos financeiros fosse otimizado, haveria dinheiro suficiente para adquirir a quantidade necessária? Algumas pessoas dirão, com propriedade, que 72 é melhor do que 36, por exemplo. Mas imaginemos o cenário hipotético de um conflito com duração de um mês. Claro que depende do inimigo a ser enfrentado, mas qual seria a quantidade necessária de unidades para se ter capacidade de combate? As mesmas dúvidas seriam relativas aos equipamentos do Exército e da Marinha. Quantos tanques? Quantos navios? Quantos VBTT? Abraços a todos.
Para complementar o comentário. As necessidades das nossas FFAA são imensas diante do grande desafio de proteger o país. Minha pergunta é: será que mesmo com orçamentos mais robustos e com a sociedade e os políticos conscientes da importância do setor de defesa para o país, ainda assim teríamos recursos suficientes para atender as citadas necessidades? Será que não ficaríamos sempre aquém do que deveríamos ter?
12 unidades está ótimo!
Dá para cada uma cobrir, um pouco mais de dois estados brasileiros.
Excelente trabalho.
Tá forçando a amizade…
rsss
Esse não é um lote piloto?
Devem ser adquiridos entre 60 e 100 unidades.
Deus queira que não. Que não passe desse erro que foram essas 12 unidades.
Ao invéz de dar emprego na linha de produção do LMV vamos dar emprego na linha de produção americana. Isso não traz soberania nenhuma. No máximo afaga o ego dos almirantes e fica bonitinho no desfile, seja 12, 60 ou 100 un.
Nossa força de fuzileiros da esquadra é relativamente pequena, pelo que vi aqui e comparando com o EB (meu padrão de comparação) é maior que uma brigada e menor que uma divisão, para aqueles que acham que a quantidade é pouca eu sou contra, acredito que estamos comprando os meios suficientes para equipar o efetivo que temos e este precisa “casar” com a capacidade de ser transportado em uma possível conquista de uma cabeça de praia…não fui de marinha, mas acredito ser errado achar que o que é bom para o EB seria bom para fuzileiros navais, cada um com sua missão, cada um com seu requisito.
Perfeito Rafael.
Pelo tamanho da FFE, que é bom entenderem q 1/3 está em prontidão, 1/3 em preparo e 1/3 em administração (férias, manutenção, cursos etc), somente uma Unidade Anfíbia (capitaneado por um Btl Inf) é empregada.
É perfeitamente possível que o CFN compre o exatamente adequado para eles.
Muitos não sabem e fazem comparação errada com outros fuzileiros.
Cada país tem o seu formato.
Nosso CFN tem, além do pessoal em Administração, Ensino e Pesquisa, a FFE (grosso modo, uma Bda com reforços divisionários), os Grupamentos Operativos (para segurança de instalações navais e operações fluviais) e o Serviço de Polícia (que em algumas marinhas é da armada).
Saudações .
Sao aproximadamente 18 a 20 k o numero de tropas dos FN.
Esse numero é igual ao efetivo total de um pequeno pais europeu como Portugal, Holanda, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Áustria.
Esses pequenos países europeus também seguem a estratégia de possuir um numero limitado de meios de alta qualidade.
Marcelo, acho que você não entendeu bem, 18k é o efetivo de todo o corpo de fuzileiros navais espalhados pelo Brasil que no geral são tropas de infantaria leve, a força de fuzileiros da esquadra é uma fração dela e essas sim são os precisam operar meios blindados com um efetivo bem menor, são esses que desembarcam de navios e conquistam uma praia….abraço.
Pq que não comprar o Guaicurus da Iveco? Pq a MB tem que ser do contra e não agregar na indústria nacional?
Eu sempre bato nesta tecla que falta coordenação e que já passou da hora de uma agẽncia unificada de compras militares subordinada ao ministro da defesa
Uma dúvida, por qual motivo os fuzileiro não adquirem os mesmo veículos do exército? Não seria melhor padronizar os veículos? Em questão de lógicas e até de preço?
Infelizmente, as forças armadas eram dividas em três ministérios até pouco mais de 20 anos. Ainda que elas estejam sob a alçada do MInistério da Defesa, cada uma tem seu próprio departamebto de compras
Já passou da hora do MinDefesa criar uma agência única para compras militares subordinada ao ministro
Camargoer,
Pode até unificar a compra mas os requisitos sempre deverão ser definidos pela força. Esqueça padronização de armamento. Existem diversos requisitos que devem ser levados em consideração durante um processo seletivo. Por exemplo, o requisito essencial do material do CFN ser marinizado pode ser irrelevante para o EB. Um carro de combate escolhido para o EB pode ser incompatível com os meios de desembarque da MB.
Uma coisa é uma coisa… outra é outra.
Cada força tem uma estrutura de aquisição de material, algo que deveria ser feito por um órgão unificado subordinado ao MInistro da Defesa.
Outra coisa são os requisitos, os quais precisam ser revisados por um nível superior ao requerente para avaliar a viabilidade e coerência dos requisitos.
Ninguém pode assinar nas duas pontas.. assinar o requerimento e assinar a autorização.
Porque a parte dos FN que empregará esse tipo de veículo em combate, tem um tamanho que permite comprar o veículo mais adequado, e que não interferirá em economia de escala.
Não consegui identificar nesta matéria nem em outras se o veículos são novos ou usados. Alguém sabe me informar?
São novos de fábrica
16 unidades…melhor que nada…mas as x nada é menos vergonhoso do que isto…é segue o cabidão de emprego nas FAAs sem a menor vergonha…
A vigilância do clube da praia vermelha está garantida.
O clube da Praia Vermelha é do Exército.
O Clube Naval tem sua sede esportiva na Lagoa. A sede social fica no Centro, e a sede náutica é em Charitas (Niterói).
Isso, para falar apenas no Rio de Janeiro.
Misericórdias !!!! Nossas autarquias de boas vindas acho que superam até às de Myanmar, Tailândia, e indonésia.
Notáveis pelos militares marajás.
O EB possui possui Círculo Militar da Praia Vermelha e o Clube Militar. O último tem sua sede esportiva no Jardim Botânico e a social no centro.
Nenhum mantido pela Força.
E nenhum desses é mantido com recursos da Força…..
12? É isso mesmo?
Fazendo um pararelo, os americanos comprariam JLTV feito sob licença no Brasil em detrimento do LMV feito lá nos EUA, “porque o veículo brasileiro é mais capaz”?
Os americanos comprariam KC390 brasileiro só porque ele é melhor do que o Hércules?
Eu acho que não, e esse é um dos motivos de eles serem uma potência e nós não.
Excelente! Os fuzileiros demandam uma viatura robusta , visto que operam cenários de alta intensidade no Brasil e no Exterior. Eu faria dela a viatura padrão dos fuzileiros! precisamos substituir os SK-105 por uns Strikers 105mm dos estoques americanos.
O Striker com canhão 105mm é tão ruim que foi prematuramente desativado. O substituto ideal é o M10 Booker.
O m-10 Booker é legal e ainda vem com financiamento do tio Sam.
Bom para irem cortar crama, porque não conseguem nem vigiar a ponte da amizade kkkkkkk
É bom pra vc matar o português com crama 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 deve ser mais um ressentido do gope 🤣🤣🤣🤣
12 , eu li 12 unidades ??
O que um país com um grupo e fuzileiros relativamente grande faz com 12 unidades de um equipamento nos dias de hoje …. num desembarque , numa ocupação efetiva …. numa ação de combate o que são 12 unidades …. talvez sejam 120 unidades ou 1.200 unidades …. deve estar faltando zeros neste número …
Olha só quantidade no campo de batalha é fundamental !!!