Suécia e Nammo acordam expansão da produção de munições de artilharia de 155 mm com apoio da UE

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Em nome das Forças Armadas Suecas, a FMV (Administração Sueca de Material de Defesa) assinou um acordo de acompanhamento com o fabricante de munições Nammo para aumentar a capacidade de produção de munições de artilharia na Suécia. O acordo é celebrado no âmbito da concessão de fundos à Nammo pela Comissão Europeia e visa aumentar a taxa de entrega de munições de artilharia de 155 mm. Também fortalece a segurança do abastecimento sueco e nórdico do tipo de munição.

O acordo está dividido em duas partes e abrange o aumento da produção na Suécia e futuras encomendas de munições de artilharia.

A expansão iniciada da Nammo para aumentar a capacidade de produção é financiada em parte pelo estado sueco e em parte pela UE no âmbito da iniciativa ASAP, Lei de Apoio à Produção de Munições.

O acordo dá seguimento ao acordo global celebrado com a Nammo em dezembro de 2023, onde as Forças Armadas suecas se comprometeram a apoiar o pedido da Nammo de aumento da capacidade de produção de munições de artilharia.

O projeto recebeu 12,2 milhões de euros e o estado sueco também contribui com 159 milhões de coroas. A expansão está ocorrendo gradualmente e estima-se que a capacidade das instalações em Karlskoga aumente até três vezes.

Além da expansão da produção na Suécia, a Nammo ganhou um prémio da UE pelo financiamento parcial de uma maior expansão da produção na Noruega e na Finlândia. Em conjunto, a expansão da produção aumentará a segurança do fornecimento de munições de artilharia e fortalecerá a cooperação entre os países nórdicos no domínio dos equipamentos de defesa.

– O acordo com a Nammo é um passo importante para aumentar a produção de munições de artilharia na Suécia e nos países nórdicos e, ao mesmo tempo, fortalecer a segurança do fornecimento de munições de artilharia para as Forças Armadas em todos os níveis de prontidão, afirma Jonas Lotsne, chefe da área operacional de equipamentos militares da FMV.

FONTE: FMV

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Daniel
Daniel
1 mês atrás

O mundo se armando e o governo brasileiro fazendo cortes no orçamento de defesa . . . Espero que Deus seja mesmo brasileiro. Podemos precisar de ajuda em um futuro próximo.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Se a História serve como referência, em praticamente todos os conflitos em que o Brasil se meteu, fomos pegos de calças curtas e longe de estarmos preparados.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Reply to  Leandro Costa
1 mês atrás

Brasil foi , “trouxa” , de ser aliado …na II-W … Argentina não foi* e enriqueceu MUITO….novamente…¨países não tem amigos , tem interesses”…aliado ? , de quem, vou ganhar o que…..medalhinha, rs…no thanks..

a historia mostra…né Suiça, ..rs

*Em 27 de março de 1945, a Argentina finalmente declarou guerra à Alemanha e ao Japão….hermanos espertos.

Last edited 1 mês atrás by Bispo de Guerra
Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Bispo de Guerra
1 mês atrás

O Brasil entrou na guerra parte por interesse próprio(nāo se podia esperar que o Estado Brasileiro ficasse inerte ante ao ataques aos nossos navios), e parte por livre espontânea pressāo, já que se assim nāo fizesse, os EUA invadiriam o Nordeste.

O Brasil lucrou muito entrando na guerra ao lado dos aliados, fora os ganhos morais e de equipamentos, também ganhamos a CSN.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Reply to  Allan Lemos
1 mês atrás

EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Cristiano GR
Cristiano GR
Reply to  Allan Lemos
1 mês atrás

Tem que traduzir. Companhia Siderurgica Nacional, antes dela no Brasill, não havia produção em escala de ferramentas, peças e utensíios em aço. A grande maioria desses produtos vinha de EUA e Europa. No EB ainda existem alguns exemplares de pás feitas na Inglaterra. Eu usei quando servi e observei um padrão diferente de fabricação, olhei atrás e vi a origem gravada no aço. Imagina tu querer uma enxada e ter que ir num ferreiro, cheio de pedidos, encomendar uma e esperar dias e dias ele produzir a peça, bem no estilo dos fabricantes artesanais de espadas que tu podes ver… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Cristiano GR
Henrique
Henrique
Reply to  Leandro Costa
1 mês atrás

“Se a História serve como referência, ”

não esqueça que no ultimo conflito significativo o Brasil ficou do lado dos nazista por conta do ditador que tava no governo e era idiólatra do bigodinho e do outro da Itália

caras mentido crianças e adultos dentro de um forno pra fazer extermínio e o Brasil: “naa deixa eu pensar de que lado eu fico…. “

Last edited 1 mês atrás by Henrique
Daniel
Daniel
Reply to  Henrique
1 mês atrás

Isso não quer dizer nada. Getúlio tinha uma certa admiração pelos regimes fascistas da mesma forma que o Lula tem por regimes comunistas. Ambas as ideologias tem muita coisa em comum e foram as piores desgraças do século 20. Mas Getúlio teve o mérito de negociar vantagens para o Brasil se unir ao lado vencedor.

Durante várias décadas, o Brasil ganhou muito do ponto de vista militar por estar alinhado aos EUA. Muito da nossa doutrina é baseada em ensinamentos das forças armadas americanas. O próprio uso do calibre 155 mm é um exemplo.

Henrique
Henrique
Reply to  Daniel
1 mês atrás

“Isso não quer dizer nada. “

quer dizer muito… mas muito em uma profundidade absurda

Cristiano GR
Cristiano GR
Reply to  Leandro Costa
1 mês atrás

Até contra os fazendeiros do Rio Grande do Sul, na Revolução Farroupilha, levaram 10 anos para conseguir vencer.

Gustavão
Gustavão
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Isso é interessantes mesmo , mundo se Armando e nos estamos ficanco
desarmando.

Daniel
Daniel
Reply to  Gustavão
1 mês atrás

É, cara . . . Há décadas a defesa é negligenciada. Uma hora a sorte acaba.

PACRF
PACRF
Reply to  Daniel
1 mês atrás

A Suécia e a Finlândia estão na “mira” da Rússia. A Finlândia, por exemplo, possui 1.400 km de fronteira terrestre com seu potencial inimigo. Aliás, Polônia também está na “mira” da Rússia, razão pela qual esses e os demais países da UE não têm outra alternativa, a não ser se armar e estar de prontidão 24 horas por dia. Com a eventual eleição do Trump, a possibilidade de enfraquecimento ou até mesmo da OTAN ser extinta é real. Lembra do mapa do Medvedev?

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Situações dispares…. o Brasil não tem uma Rússia em suas fronteiras, bufando no cangote…já a Europa…rs

..e quando der ruim por aqui, será uma “parada marítima”…artilharia 155mm será inócua… precisamos de mísseis(range 500/1000km) , drones(ataque,vigilância), “nuc”… ou se impõe ou corre o risco de virar uma quenga ucraniana..apanha e pede “ajuda” para apanhar mais..rs

Last edited 1 mês atrás by Bispo de Guerra
Daniel
Daniel
Reply to  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Pura ilusão, amigo. O Brasil já está cercado por bases militares estrangeiras. A ameaça nem precisa vir pelo mar. Basta vir de algum país vizinho.

Acabei de ler em um portal de notícias que foram descobertas novas jazidas de minérios no Brasil que estão entre as maiores do mundo. E isso acontece o tempo todo. O Brasil é um país abençoado pela riqueza.

É questão de tempo para dar merda.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Ele está errado, mas nāo por esse fundamento, a única base militar estrangeira relevante próxima é a da ilha de Ascensāo. Nāo há forças americanas significativas na Colômbia.

Mas de fato, uma hora vai dar m.

Daniel
Daniel
Reply to  Allan Lemos
1 mês atrás

Faltou a palavra “hoje” no seu comentário. 😁

Só os EUA tem mais de 20 bases em volta do Brasil que podem receber reforço de forças significativas a qualquer momento. Fora as bases do Reino Unido e da França entre a América do Sul, Atlântico e África.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Venezuela riquíssima em petróleo e na M.

Nada importa mais que governos e políticos comprometidos com o país.

A China comunista não é uma potência EM TODAS AS ÁREAS …por sorte.

O mesmo com a Rússia e seu governo autocrata… 1990 na M …22ª economia antes do Putin, atualmente 11° lugar no mesmo patamar que Brasil e Canadá.

Brasil tem que se livrar desses feudos “político-judiciário-oligárquico” para realmente ser uma potência plena.

DanielJr
DanielJr
Reply to  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Não precisa ser, necessariamente, uma parada marítima, nem precisar de munição de 155mm.

Dependendo de quem nos atacar, pode ser uma leva de B-2/B-52 ou Tu-95 com reabastecedores aéreos em uma missão de longo alcance ou um combo com subs equipados com mísseis de cruzeiro, em águas internacionais inclusive.

Alguns mísseis de cruzeiro em usinas hidrolétricas, portos, infraestrutura em geral. Cortam o cabo de internet no oceano. Nem precisam invadir, nem se preocupar. Um pouco de bloqueio econômico, marítimo, um dia de mísseis e pronto, o Brasil voltará uns 100 anos no tempo.

Fabio
Fabio
Reply to  Daniel
1 mês atrás

EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Last edited 1 mês atrás by Fabio
Iran
Iran
1 mês atrás

Alguém saberia dizer se Brasil poderia participar mais ativamente na exportação de munições de 155mm se tivéssemos fechado o acordo com a Rép. Tchéca para a artilharia autorebocada ao invés do sistema israelenses já que o acordo com o tchecos previa produção local das munições aqui?

Daniel
Daniel
Reply to  Iran
1 mês atrás

Se eu não me engano, a IMBEL já estava produzindo a munição de 155mm aqui.

Iran
Iran
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Creio que a tecnologia empregada nas munições tchécas são diferentes, soube que a Mec Jee começou a produzir munições de 155mm recentemente também

Fabio
Fabio
Reply to  Daniel
1 mês atrás

Imbel, e a Mc Jee também

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Iran
1 mês atrás

Pelo que foi escrito em alguns lugares, o acordo de aquisição do sistema israelense também prevê a produção nacional de munições.
Resta saber se é verdade.

Henrique
Henrique
Reply to  Iran
1 mês atrás

amigo, se o Brasil tivesse fechado com a Otan a exportação de munição, o Brasil não só estaria exportando munição como todo, também, tipo de armamento a BID tem… nem precisaria de acordos de compra de equipamentos

bastava trocar os maquinários utilizados por entregar os armamentos. Daria pra atualizar toda a IMBEL a troco de trabalhar 3 turnos…

mas alguém escolheu ficar ao lado da Russia… e ainda ficar do lado dos russos sem ganhar *** nenhuma pq e nem pegar maquinário russo pra fazer munição na IMBEL a gente ta fazendo

Iran
Iran
Reply to  Henrique
1 mês atrás

Acho que não haveria problemas diplomáticos entre Brasil e Rússia se empresas brasileiras exportassem munição de 155mm para países da OTAN, já exportamos aviões, munição de calibre menor, etc, o problema é vender para a Ucrânia

Henrique
Henrique
Reply to  Iran
1 mês atrás

não existe problema em vender pra ucrânia

Tomcat4,6
Tomcat4,6
1 mês atrás

Só contratar a MacJee uai !!!

Junior
Junior
Reply to  Tomcat4,6
1 mês atrás

MacJee, Imbel e Engeprom, produzem 155m, temos ainda a CBC, que não produz, mas tem capacidade técnica, industrial e financeira se quiser produzir.