osorio 10

Engesa EE-T1 Osório

Em 1986, a indústria bélica brasileira alcançou um marco significativo ao se consolidar como a quinta maior do mundo, destacando-se como um dos principais atores no cenário internacional de defesa. Esse feito notável foi resultado de um esforço coordenado de desenvolvimento tecnológico, investimentos em infraestrutura e estratégias de exportação bem-sucedidas, que transformaram o Brasil em um importante fornecedor de equipamentos militares.

O auge da indústria bélica brasileira foi impulsionado por empresas como a Engesa (Engenheiros Especializados S/A), a Avibras Aeroespacial e a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). A Engesa, em particular, ganhou renome mundial pela fabricação de veículos blindados, como o Cascavel e o Urutu, que foram exportados para mais de 20 países. A Avibras, por sua vez, se destacou no mercado de foguetes e mísseis, com produtos como o sistema de artilharia de saturação ASTROS II, que também encontrou clientes em diversas nações.

Outro pilar fundamental foi a Embraer, que, além de sua reconhecida atuação na aviação civil, desenvolveu aeronaves militares, como o Embraer EMB-312 Tucano, um avião de treinamento que foi amplamente exportado e utilizado por várias forças aéreas ao redor do mundo. Essas empresas não apenas impulsionaram a economia brasileira com exportações significativas, mas também fomentaram o desenvolvimento de tecnologias de ponta e a criação de milhares de empregos no setor de defesa.

O governo brasileiro desempenhou um papel crucial nesse crescimento, apoiando a indústria por meio de políticas de incentivo, financiamento e parcerias internacionais. A política de autossuficiência em defesa e a busca por mercados emergentes foram estratégias centrais que permitiram ao Brasil expandir sua presença global e reduzir a dependência de importações de equipamentos militares.

Entretanto, o sucesso da indústria bélica brasileira em 1986 também enfrentou desafios significativos. O fim da Guerra Fria e a subsequente redução nos gastos militares globais, combinados com a instabilidade econômica interna, levaram a uma queda na demanda por armamentos e à reestruturação de muitas empresas do setor. A crise econômica dos anos 1990 também afetou a capacidade de investimento e inovação das indústrias de defesa, levando a um período de declínio.

Apesar desses obstáculos, o legado de 1986 permanece como um testemunho do potencial industrial e tecnológico do Brasil. A experiência acumulada e as infraestruturas desenvolvidas durante essa época continuam a influenciar a indústria de defesa do país, que busca se reerguer e inovar no cenário contemporâneo, adaptando-se às novas demandas e desafios do século XXI.

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Bernardo Santos
Bernardo Santos
5 meses atrás

Que tristeza ver que tudo foi jogado no lixo

Dworkin
Dworkin
Responder para  Bernardo Santos
5 meses atrás

Dessa matéria pra cá foram 38 anos. Imagina o nível que nossa indústria bélica poderia estar se continuassem evoluindo até hoje, imagina o nível de pesquisa no IME, ITA, USP com empresas da área, imagina uma engesa ao mesmo nível de uma embraer.

Bernardo Santos
Bernardo Santos
Responder para  Dworkin
5 meses atrás

Exato, hoje seríamos sem dúvida um dos países mais desenvolvido nessa área.

Carlos
Carlos
5 meses atrás

“Esse feito notável foi resultado de um esforço coordenado de desenvolvimento tecnológico, investimentos em infraestrutura e estratégias de exportação”

Peço licença aos editores para usar este trecho da matéria como comentário.

Rodolfo
Rodolfo
5 meses atrás

De lá pra cá altos e baixos. Mas pra um país que nos anos 80 desenvolveu o AMX com os italianos, o Osorio e o Tamoio, a impressão é de certa regressão.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rodolfo
5 meses atrás

Discordo totalmente.
Osório e Tamoio foram dois fracassos.
E a Embraer é muito mais capaz do que era na época do AMX, tanto que não precisou chamar ninguém para projetar o E-Jets e o KC-390, que são aeronaves de sucesso global, o que o AMX não foi.
Taurus e CBC também cresceram bastante.
Pode-se dizer que evoluímos devagar e algumas empresas ficaram pelo caminho, mas as indústrias que sobreviveram são muito melhores do que as que existiam (o que é natural pela evolução tecnológica do período).

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
5 meses atrás

Uma pena estarmos vivendo essa lastimável situação. Muito conhecimento e anos de trabalha árdua sendo jogados no Lixo !
Vejamos o caso da Avibras, se o Brasil fosse um país sério manteria ela funcionando tranquilamente. Pela dimensão do nosso país seria necessário pelo menos uns 200 sistemas completos de Astros2020 distribuídos por todo nosso território.
Sem falar no nosso míssil de cruzeiro que vai morrer na areia da praia. Só esse míssil dava pra manter as linhas funcionando por um bom tempo.

Akhinos
Akhinos
5 meses atrás

Ué, não é mto louco fazer abertura comercial burra e aderir ao Consenso de Washington? Chapéu de otário é marreta mesmo. Somos um dos paises mais burros do mundo. Só sendo mto otario mesmo pra jogar uma indústria dessas na lata do lixo.

Underground
Underground
Responder para  Akhinos
5 meses atrás

Pessoal confunde liberdade econômica com não fazer nada. Nos falta, entre tantas coisas, política industrial.

naval762
naval762
5 meses atrás

Quero muito ver a nossa indústria liderando o mercado internacional.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  naval762
5 meses atrás

Se for no quesito corrupção nós lideramos com folga

Comenteiro
Comenteiro
Responder para  Orivaldo
5 meses atrás

Nem tanto. Tá certo que tem muita gente corrompendo o Estado. Mas tem muito país na nossa frente.

Orivaldo
Orivaldo
5 meses atrás

E lá vamos nós

Gabriel BR
Gabriel BR
5 meses atrás

A verdade é que as destilarias de tequila existem em função da demanda dos bebedores de tequila. O mercado de defesa é politicamente direcionado e particularmente em países da América Latina é dominado por práticas pouco ortodoxas.

Gabriel BR
Gabriel BR
5 meses atrás

investir em indústria no Brasil?! Tô fora!

Pablo
Pablo
5 meses atrás

Triste ver como como grandes projetos foram descartados e hoje fazem falta para as forcas armadas. Nao apenas o Osório, como o Sucuri II (hoje estamos recebendo o centauro) por exemplo. Ha outros exemplos de como tivemos oportunidade de expandir a industria Nacional e jogamos fora.

eliton
5 meses atrás

Na verdade regredimos.

Guacamole
Guacamole
5 meses atrás

Daqui a 20 anos, o Força fará matéria similar sobre a antiga AVIBRAS, empresa brasileira de mísseis que quebrou/fundiu/foi vendida na época.

Gustavão
Gustavão
5 meses atrás

Um país que gasta 1,6% do pib com judiciário, 500 bilhões com subsídios que vai maior parte grandes latifundiários que faz deputados e senadores, onde cerca de 25 bilhões das forças armadas vai pra pensões.
Nosso objetivo como nação nunca foi indústria, distribuição de renda, educação, saúde, segurança, habitação , infraestrutura.

Bueno
Bueno
5 meses atrás

Não sabia !

AeroBrasil Tinha 2 Boeing 707 configurado para Engesa! A industria de defesa do Brasil chegou a um padrão e qualidade comercial inveja!
Que triste não ter dado prosseguimento , nao terem feito leis e politica de estada para fomentar e prosseguir com os Projetos!

“O que marcou a operação dos Boeing 707 nos
primeiros tempos da AeroBrasil foi o contrato com a Engesa, que fabricava
armamentos pesados para exportação. Os principais contratos da Engesa eram com
o Iraque, o que demandava viagens muito longas. O transportador principal da
Engesa foi a AeroBrasil, que configurou pelo menos dois 707, o PT-TCK e o
PT-TCP com um interior VIP, e camas para os passageiros, bem ao estilo dos
antigos carros-leito dos trens de passageiros.”

https://culturaaeronautica.blogspot.com/2017/05/boeing-707-na-transbrasil-os.html#:~:text=O%20que%20marcou%20a%20opera%C3%A7%C3%A3o,que%20demandava%20viagens%20muito%20longas. 

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
5 meses atrás

“Em 1986, a indústria bélica brasileira alcançou um marco significativo ao se consolidar como a quinta maior do mundo, destacando-se como um dos principais atores no cenário internacional de defesa. “

Isso aí era “fake news” na época. Qual a expressão que usa para uma fake news que entrou para a história como verdade?

Indústria de defesa do Brasil em 86 fabricava o Tucano, Astros, Cascavel e Urutu. A pessoa tem que ser muito ingênua para achar que quatro produtos seriam suficientes para colocar o Brasil na quinta posição.

No primeiro pelotão, EUA e URSS

No segundo, China, França, Reino Unido, Alemanha e Itália, certamente produziam mais equipamentos bélicos.

O Brasil provavelmente estaria num terceiro pelotão com Espanha, Japão, Suécia e outros.

Outra notícia falsa que virou “verdade” é que o Brasil teve a 2ª maior indústria naval do mundo. Tinha um punhado de estaleiros no Rio de Janeiro que não entregava 20 navios por ano, como é que era a 2ª maior indústria naval?

Assim como hoje disseminam mentiras, no passado também. Ainda mais numa época em que não havia plena liberdade de expressão e muito menos acesso a fontes de informação internacionais para confirmar a veracidade das “notícias”.

Aí o pessoal fica com saudades de um tempo que não existiu.

Alexandre Galante
Responder para  Rafael Oliveira
5 meses atrás
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Alexandre Galante
5 meses atrás

Obrigado, pela resposta, Galante.

Estou lendo os artigos e tentando ler “a fonte da fonte”, mas não entra no link
http:// http://www.defesa.gov.br/enternet/sitios/internet/ciclodedebates/textos.htm

Quanto à indústria bélica, nota-se uma diferença de informações, pois na matéria consta que o Brasil teria a 5ª maior indústria bélica e nas fontes apontadas fala-se em 5° maior exportador. São coisas bem diferentes.

Sobre a indústria naval a fonte fala que o Brasil era o segundo em volume de processamento de aço, mas não apresenta uma tabela com a produção dos outros países. É uma informação “jogada” no texto.

No mais, mesmo que se considere verdade as informações, foram conquistas em anos isolados. Governo fez uma loucura de encomendar dezenas de navios com fortes subsídios, a indústria entregou eles e acabou depois, pois não tinha como o governo manter essas encomendas e subsídios por longo tempo e os estaleiros eram incapazes de concorrer no mercado internacional.

A indústria bélica vendeu bem em alguns anos para países do Oriente Médio que estavam em guerra e só. Produtos que realmente fizeram sucesso foram o Cascavel, Tucano e, vai lá, Astros e Urutu. Não dá para comparar com a quantidade de produtos de sucesso que tem EUA, URSS/Rússia, França, Reino Unido e Alemanha.

Akhinos
Akhinos
Responder para  Rafael Oliveira
5 meses atrás

Amigão, aprende estar errado, Não existe “No mais mesmo que se considere verdade as informações” e você ainda ESTAR CERTO. Você veio aqui, acusou uma matéria jornalística de fake news, sem o mínimo respeito pelo trabalho de outras pessoas. Foi educadamente corrigido e ainda quer ficar aqui cantando de galo.

É isso que eu me irrito em discutir com brasileiro. O kra tá errado, sabe que tá errado e vem aqui ainda falar que o seu errado o faz certo. Não importa se durou 5 minutos o fato da indústria brasileira ser a quinta maior do mundo. O que importa é que ela esteve entre as cinco maiores exportadoras. Como economista eu afirmo sem medo de estar errado que essas suas categorias de tempo sobre ser maior indústria não importam minimamente. O que importa é que o Brasil já foi um dos 5 maiores exportadores do mundo no ramo e hoje ela não é nada.

Você não vai conseguir nada aqui metendo ad hoc no seu argumento, mudando a natureza dele toda vez que é corrigido. Tu deve pensar que todo mundo aqui tem 15 anos de idade e cai nesse tipo de estratégia de argumentação juvenil, né?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Akhinos
5 meses atrás

O Galante foi educado comigo e eu fui educado com ele. Quem baixou o nível foi você.

A matéria diz:
Em 1986, a indústria bélica brasileira alcançou um marco significativo ao se consolidar como a quinta maior do mundo,”

A fonte apontada pelo Galante diz:
“when the defense industry peaked, ranking 5th in world exports.”

É a mesma coisa? Não, né?

E eu procurei a fonte original da informação. o artigo do General José Carlos Albano do Amarante e não encontrei. Queria ver onde ele obteve essa informação.

Paralelamente, consultei o site do SIPRI e pesquisei o ranking mundial de exportadores:

No de 1984 o Brasil aparece em 12°

Classificação 1984-1984Fornecedor19841984-1984Participação nas importações globais de armas
1União Soviética141261412634%
2Estados Unidos118641186428%
3Alemanha293329337,0%
4França291229127,0%
5ReinoUnido256725676,1%
6China193119314,6%
7Itália123212322,9%
8Checoslováquia111011102,7%
9Suíça5285281,3%
10Holanda3643640,9%
11Israel2792790,7%
12Brasil2752750,7%

No de 1985 o Brasil aparece em 12°

Classificação 1985-1985Fornecedor19851985-1985Participação nas importações globais de armas

1União Soviética143871438738%
2Estados Unidos107861078628%
3França3999399910%
4Reino Unido214221425,6%
5Alemanha133513353,5%
6China129212923,4%
7Checoslováquia103610362,7%
8Itália8688682,3%
9Suíça3473470,9%
10Áustria2482480,6%
11Suécia2112110,6%
12Brasil2072070,5%

No de 1986 o Brasil aparece em 16°

Classificação 1986-1986Fornecedor19861986-1986Participação nas importações globais de armas
1União Soviética148501485038%
2Estados Unidos115811158130%
3França297429747,6%
4Reino Unido198519855,1%
5China186218624,8%
6Alemanha136413643,5%
7Checoslováquia124812483,2%
8Holanda3563560,9%
9Suíça3453450,9%
10Israel3443440,9%
11Suécia3203200,8%
12Polônia2652650,7%
13Canadá2372370,6%
14Itália2232230,6%
15Espanha1981980,5%
16Brasil1381380,4%

Em todos eles, muito longe da 5ª posição e, principalmente longe se levar em conta o valor das vendas do 5° colocado para o Brasil.

Eu tenho uma boa fonte, o Sipri. Por ora, você tem só a palavra de um general.

No mais, quando fiz o meu primeiro comentário não tinha entrado no site do Sipri. Era apenas a lógica. De um lado países que exportavam caças, navios, submarinos, MBTs, mísseis, etc. Do outro o Brasil exportando blindados baratos, aviões turboélices e artilharia de foguetes. Não dava pro Brasil estar na frente deles.

Quem está errado? Quem está divulgando “fake news”? Quem é juvenil?

Amigão, aprenda a estar errado.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Akhinos
5 meses atrás

Minha resposta está aguardando aprovação.

Mas, basicamente, os dados do SIPRI não confirmam a tese de que éramos o 5° maior exportador de armas em 1985 ou 1986.

Bueno
Bueno
Responder para  Rafael Oliveira
5 meses atrás

Passava de 4 produtos o portefólio na década de 80

1-Navios
2-Submarinos
3- Blindado Cascavel
4- Blindado Urutu
5-Astros II
6-Fila
7-Tucano
8-A-1
9-Bandeirulha
10 -Helicópteros
11-Munições diversas
12-Armas leves

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Bueno
5 meses atrás

1- Navios que estavam sendo fabricados em 1986: corvetas Inhaúma e Jaceguai.
2 – Não havia construção de submarinos em 1986 no Brasil.
3 – O único real sucesso da Engesa.
4 – Blindado que teve vendas razoáveis.
5 – Astros : único sucesso da Avibrás.
6 – Fila. Vendaram quantos em 1986?
7 – Tucano. Sucesso da Embraer.
8 – A-1. Ainda não era fabricado.
9 – Vendeu quantos?
10 – Venderam quantos Esquilos em 1986?
11 – CBC era muito menor do que agora. Imbel era e é relativamente pequena.
12 – Taurus era muito menor do que agora. Imbel era e é relativamente pequena.

Bueno
Bueno
Responder para  Rafael Oliveira
5 meses atrás

na matéria informa que fabricava 800 produtos diferentes na década de 80. Sem contar Uranio e outros produtos para o mercado militar

2- Verdade , na Inglaterra.
9 – Chile 6 Unidades , Argentina 2 Alugados , Gabão 10 unidades
10 -Não sei te informar
6 – Não sei (sigilo) kkk

JuggerBR
JuggerBR
5 meses atrás

Era tudo uma bolha especulativa? Porque hj quase nada mais resta, Embraer só está por aí pq não ficou esperando o país pra investir e diversificar os produtos.

Alexandre Galante
Responder para  JuggerBR
5 meses atrás

Não era uma bolha, o Brasil aproveitou o espaço que havia no mercado internacional quando existiam duas Superpotências. Quando a URSS acabou, os EUA passaram a ser hegemônicos e isso prejudicou bastante o Brasil que perdeu seu maior cliente, quando os EUA invadiram o Iraque em 1991. A abertura política no Brasil e o fim da Guerra Fria também influíram na diminuição da indústria bélica nacional.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Alexandre Galante
5 meses atrás

As indústrias brasileiras supriram uma demanda existente. Cascavel e Astros eram os produtos certos na hora certa.
As tentativas da Engesa de ofertar novos produtos fracassaram (Osório, Ogun, Sucuri), assim como o AMX da Embraer também fracassou como produto de exportação. As duas empresas tentaram e não conseguiram continuar atendendo ao mercado. O fim da Guerra Fria foi um grande balde de água fria no mercado de armas.
Não acho que a abertura política do Brasil impactou no colapso da Engesa, mas certamente impactou no sucesso da Embraer, eis que foi privatizada.
Se os militares tivessem continuado no Poder teriam encomendado centenas de Osórios? Oguns e Sucuris? Não tenho certeza. Ademais, governos civis continuaram encomendando aeronaves da Embraer, Astros da Avibrás e agora Guarani da Iveco. Não vejo tanta diferença entre governos civis, principalmente do PT, e o governo militar, no que se refere a incentivos à indústria nacional, tanto bélica, quanto naval.

Gilberto Bueno
Gilberto Bueno
5 meses atrás

É triste ver todo esforço de todos os brasileiros, porque é isso mesmo, tendo o fim que teve graças aos sucessivos governos da burguesia antinacional e pró imperialismo estadunidense.
Não é apenas o comércio, produção e crescimento econômico que perdemos, ou seja, tecnologia que seria benéfica para toda população brasileira e desenvolvimento humano.

Bueno
Bueno
Responder para  Gilberto Bueno
5 meses atrás

Mas os governos ditos socialista nada fizeram para reverter , olha que vai dar mais de 2 décadas no poder , todos farinha do mesmo saco…
Vemos a atual situação da Avibras, vemos atual situação dos programas de Defesa, cortes e mais cortes, a ponto da FAB cogitar comprar Caça F16 Usados… ,é triste ,
Para mim, os únicos governantes que pensaram no Brasil foram os militares, de Getúlio a J. B. Figueiredo, seus acertos superaram seus erros.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
5 meses atrás

-As “mentes brilhantes” estão indo embora do Brasil por benefícios e uma vida melhor, não há uma campanha para manter essas pessoas e todo seu conhecimento aqui.
-Mesmo evoluindo, se tu evoluir menos que seu concorrente te faz perder mercado, ou seja, não te salva de uma falência (mesmo fazendo tudo certo).
-Na visão do investidor abrir uma empresa para vender um equipamento onde o governo não compra e ainda te veta na exportação, é risco em cima de risco.
Eu pensei em 3 parágrafos, com vários objetos envolvidos no assunto para refletir (profissionais, mercado, empresário e a figura chave chamada governo) tudo isso para entenderem que não adianta tentar achar um culpado, a culpa é nossa mesmo, não só defesa….mas em tudo
Se o governo tem poder sobre as empresas, o única forma de mudar o governo é a pressão publica, enquanto o poder de decisão estiver na mão do leigo incapaz de mensurar o que é realmente está em jogo e a população não se importa vamos continuar sendo terceiro mundo.

Jhon Carter
Jhon Carter
5 meses atrás

Me lembro dessa reportagem, grande época, grande geração.
Hoje estamos mais “modernos” em se falando de laboratórios, computadores etc, mas essa geração é a da que não conseguimos sozinhos, não podemos, não temos para quem vender e blá blá blá, mi mi mi !
Até no meio militar está dessa forma.
Que lástima !