Exército Brasileiro adquire 420 veículos blindados Guaicurus da IVECO
No dia 2 de julho de 2024, o Exército Brasileiro assinou um contrato de obtenção de 420 (quatrocentos e vinte) Viaturas Blindadas Multitarefa Leve sobre Rodas 4×4 Guaicurus (VBMT-LSR 4×4) com a empresa IVECO Defense Vehicles Latin America (IDV LATAM).
Trata-se de mais um importante marco do Programa Estratégico Forças Blindadas (PEE F Bld), do Escritório de Projetos do Exército, e materializa a entrega de novas capacidades militares para a Força Terrestre.
As entregas das viaturas, previstas para ocorrerem nos próximos 10 anos, estão em conformidade com o Planejamento Estratégico do Exército (PEEx 2024-2027). Além das plataformas veiculares, o contrato abarca o serviço de integração do sistema de armas automatizado e de comando e controle, onde se destaca a utilização do Equipamento Rádio TRC-1193 Mallet, desenvolvido e produzido pela IMBEL, bem como a obtenção de ferramentais para a manutenção da plataforma veicular.
A aquisição é parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e possibilitará a construção de infraestrutura local no Brasil para a montagem das viaturas, bem como a fabricação de componentes em território nacional, o que fomentará a Base Industrial de Defesa (BID) pelos próximos 30 anos, envolvendo a capacitação de mão-de-obra qualificada e a geração de novos empregos diretos e indiretos.
DIVULGAÇÃO: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Senhores camaradas do Forte, uma boa madrugada de 4ª Feira a todos.
Fotos muito bem tomadas, na verdade lindas mesmo.
Sgtº Moreno
NOTA:
Quem sabe ainda teremos o prazer de ver fotos semelhantes de nossos Centauro II e o futuro (?) MBT do EB.
Concordo com você, ótimas fotos que o setor de comunicações do EB fez, estão de parabéns!! Fiquei imaginando uma versão civil, para quem trabalha no interior, fazenda, acho que seria uma oportunidade para a Fiat/Iveco.
Um blindado faz mais sentido para quem mora nas grandes cidades brasileiras.
Gracejo a parte mas a blindagem usada neste veículo não é permitida a civis.
Se não fosse os 2 km/l
Uma opção para o uso civil, de um veículo robusto (não tão quanto o produto da Iveco) é o Agrale Marruá.
Padrão. Essas antenas são de rádio né?
Podem ser substituídas por antenas EW? Ou teria que modificar a viatura para tal?
Belas fotos e é uma ótima aquisição para o EB, gerando empregos no país.
Seria interessante se a PF e a PRF, quando precisarem, comprarem o Lince em vez de importarem cada hora um modelo diferente.
A única parte ruim dessa história foi a compra, pelo EB, sem licitação, de centenas de torres Platt australianas poucos meses antes de homologar a REMAN, brasileira e mais barata. Não havia urgência que justificasse a compra de centenas de torres que levarão anos para serem entregues e a um preço maior do que a opção nacional. Não duvido que o EB acabe comprando muito menos torres REMAN do que Platt, o que é um absurdo.
Pois é, até um Guarani faz mais sentido que as viaturas aleatórias operadas pela PF 😂
Já passou da hora de termos um DGA para padronizar e centralizar as compras, dando prioridade a produtos nacionais/com margem de nacionalização. Nenhuma força é tão “fodona” a ponto de precisar de um produto só dela.
Me pergunto o que motivou a e$colha das Platt, quando a Ares tinha REMAX e REMAN no catálogo…
Típico do Brasil.
Se pagaram mais sem necessidade e porque alguém levou o seu.
Avante BRASIL! Excelente produto, e será ainda melhor quando for feito aqui
Uma pergunta: como ele se compara ao JLTV ❔ Em tese, estariam na mesma categoria/capacidades ❔
JLTV maior, mais pesado e mais blindado.
Acho que a blindagem base é a mesma não?
Parece que as coisas estão andando, 420 destes, 3 nauru1000C com capacidade de misseis para blindagem leve, fuzis antidrones, centauro II… Aqui sempre alguém vai criticar…
Verdade. Há alguns que sempre reclamam da quantidade, mas é melhor pequenas aquisições constantes que aquisições nenhuma. Fato é que não precisamos de grandes aquisições de uma só vez. Pequenos lotes sendo adquiridos sempre talvez seja o melhor a se fazer por enquanto.
Um resumo do que será a missão do Guaicurus retirada do site do 13 bib
“Exploradores são a fração responsável pelo reconhecimento do terreno e, por conseguinte, da obtenção de informações valiosas sobre o inimigo. Os militares são capacitados a infiltrarem-se em ambiente hostil, sob quaisquer condições meteorológicas, precedendo o assalto da tropa blindada”
A viatura agrale AM-11 utilizada desde então para esse tipo de missão levava 3 militares (motorista, atirador, chefe da viatura) já o LMV tem capacidade para um quarto e um quinto tripulante, esses tripulantes extras poderia ser uma equipe operadora de SARP que agregaria grande capacidade de reconhecimento a fração, não precisa ser um sarp grande, só precisa enxergar o que tem atrás da colina e que possa ser lançado pela escotilha da viatura, exemplo um dji mavic 3t.
Será feito isso quando necessário
Essas compra feita pelo EB tem que ser revisadas, esse preferência por produtos do exterior e a desvalorização do meios nacionais, fortalece o bolso de todo mundo menos o da BID.
qual seria esse produto nacional similar ao LMV que atende aos requisitos do EB?
Quando se fala em requisitos tem muitas variáveis, tivemos bons projetos , que era mesma coisa lince seria somente montado Brasil, muito interesse guará, o gladiador ll projeto interesse que precisaria de um investimento maior, para desenvolver maior parte de seus componentes nacionais assim fortalecendo de verdade BID, defesa e uma construção de anos e não como se está sendo construída pelo EB , cortando caminho e sacrificando sua verdade capacidade de defesa que a sua indústria Militar.
As vezes as pessoas esquecem que o EB não é sócio, EB é o cliente e as empresas de defesa são fornecedoras, exercito tem demandas, a verba e os incentivos injetados na BID deve vir do governo e não do Exercito, não culpe o eb, culpe seus congressistas, até onde eu sei nunca aconteceu do EB negar algum tipo de consultoria para a BID.
O Exercito não pode esperar essa novela que existe atualmente, exercito precisa estar operacional senão não vai operar nada, se melhorarem o produto nacional, independente se for com verba publica ou privada (não interessa) este será vencedor no processo de licitação.
No caso específico da escolha do Lince eu concordo contigo.
Mas discordo que o EB sempre aja com razão. O caso da compra das torres Platt são um exemplo que o EB ignorou a BID e, talvez, até tenha agido para prejudicá-la, atrasando a homologação da REMAN e comprando às pressas a Platt.
Serão construidos em Sete Lagoas MG, gerando empregos aqui. Esse mimimi já deu!
Mimimi não, não sou obrigado bater palma por qualquer brinquedinho caro que as forças armadas compra, compra Militar ela tem que desenvolver indústria nacional, esse blindado e simples poderia ser desenvolvido aqui mesmo, como diz a matéria ele será montado aqui em Minas, diferente totalmente do Guarani que tem 80% de nacionalização que pode ser considerado feito aqui.
Caro Gustavo, tu acha que um blindado é um “carro forte” de transporte de valores, ou um caveirão?
https://www.forte.jor.br/2019/10/08/o-lmv-em-detalhes-parte-1/
dentro tem os links que vão até o 7, leia tudo e depois me fale o onde está escrito o “simples” que mencionou.
Agora que temos um parâmetro do que é uma “célula de sobrevivência”, temos as comprovações de uma viatura que viu combate, sim ela viu combate!…. não foi relatório, não foi simulador….ela se provou em combate e foi aprimorada. Agora que colocamos pingos nos “i” do que é o LMV, quem sabe em um futuro a indústria nacional possa desenvolver algo similar, estimo décadas, talvez menos agora que existe um parâmetro, antes disso nem isso existia.
E simples , Lince e um blindado leve,processo de escolher blindado do exterior , vai nos colocar na contra mão, fica nessa de transporte de valores, que nem vamos mais fabricar isso aqui.blindado leve,médio e pesado, 4×4,6×6,8×8 e caminhão e suas diversas categorias o Brasil tem o total capacidade de desenvolver, produzir, e evoluir seus meios.
Se quiser fazer parcerias é bem vinda mais que seja feito feito nacionalização 70% a 80%.
O problema Gustavo que normalmente as aberturas de concorrência ocorre quando já é tarde, dificultando e muito o desenvolvimento de produtos que atendam os requisitos.
E esta demora tem dois motivos que Executivo, Legislativo, o MD e as FA pecam: orçamento e planejamento.
Então acho que minha resposta foi travada, então vou resumir construir muito relativo, vai ser montado.
Blindado vai vim igual quebra cabeça.kkkk brincadeiras a parte nível de nacionalização vai chegar em torno de 40% a 50%. Diferente do Guarani que pode se considerar feito aqui em sete lagoas com nível de nacionalização 80%.
Entende a diferença que esse blindado não vai agregar em muitas coisa.
Não há produto nacional que atenda essa demanda, daí o esforço em nacionalizar o LMV na mesma planta do Guarani. Fora que já tem empresa da BID fornecendo peças nesse momento
O Guará da Avibrás não atende, fora as encomendas em atraso
O da Agrale também não
Sobrou o Caveirão do BOPE 🤭 que também não serve
Até a Rússia comprou alguns…
Algumas centenas… Mais ou menos 400 LMV …
Impossível não fazer essa comparação….
De toda a forma, fiquei muito feliz em ver isso. Que venham mais Guaicurus…🙌🙌
A diferença que nos EUA substituiu os M151 (tipo Jeep Willys) na proporção 1×1, a diferença é tão grande que o que eles chamam de “motorizada” já está bem acima inclusive do nosso futuro patamar, exemplo…essas torres com metralhadoras são padrão (autodefesa da viatura) de uma viatura comum, de apoio, etc….aqui já seria catalogada como viatura especializada de manobra, as viaturas de manobra deles já começam com um canhão 25/30mm.
O Hummer é inferior e de outra categoria, sendo vulnerável a IEDs, o “Cururu”(kkk) é mais parrudo!!!
Um veículo desses , hoje em dia, sem estação de drone, é algo que não dá para entender.
EB, bora adaptar o MSS 1.2 AC no teto dessa belezinha?
Confia que vai ser coisa boa.
Tipo isso Emmanuel:
Ia ficar do tipo heimmm….
Abraço
Sim. Só que remotamente controlado.
Ia ficar do tipo toooooop d++++++
O MSS 1.2 necessita do veículo estar imóvel no campo de batalha para o operador conseguir mirar no inimigo. Realmente é efetivo? É claro que não! Então esquece MSS 1.2 em cima do LMV porque não rola!
Mas que nome esse … imagine os nomes dos filhos do cara que batizou o veículo
Eu redeswnharia ele: alongaria a traseira dele para caber uma fração de seis soldados e colocaria uma porta traseira de desembarque nele.
Essa torre REMAX ficou bem bonita nesse veículo, uma duvida que tenho, ela tem efetividade contra drones usando a munição explosiva?
Aposto que antes de entregar a metade o contrato será interrompido por falta de recursos… Não falha nunca….