Exército Brasileiro aprova diretriz para o Projeto Sistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura/Grande Altura

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saab-bamse

O Exército Brasileiro divulgou documento que trata da diretriz de iniciação do Projeto Sistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura/Grande Altura (Pjt Sis AAAe Me Altu/G Altu), abordando a finalidade de regular as medidas necessárias à iniciação do projeto e constituir a equipe responsável pela elaboração do Estudo de Viabilidade (EV).

Os objetivos do projeto são desenvolver a capacidade de defesa antiaérea de média e grande altura, com metas específicas como a obtenção de sistemas de defesa antiaérea, transformação das Organizações Militares (OM) envolvidas, suporte em grandes eventos, entre outros.

A equipe do Estudo de Viabilidade é composta por representantes de várias subchefias do Estado-Maior do Exército, do Comando Logístico, do Comando de Operações Terrestres, do Departamento de Ciência e Tecnologia, entre outros órgãos.

Os dados técnicos e as metas do projeto incluem a obtenção da capacidade de defesa antiaérea, planejamento de recursos, impacto ambiental, adequação da doutrina e infraestrutura, além do treinamento necessário para operação e manutenção dos sistemas.

O estudo de viabilidade deve ser apresentado em até 90 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. Os recursos humanos, materiais e financeiros necessários são detalhados no documento.

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Gabriel O
Gabriel O
5 meses atrás

Coloca mais uns 3 anos nessa brincadeira até chegar ao estágio de RFI

Dworkin
Dworkin
Responder para  Gabriel O
5 meses atrás

E várias viagens e diárias rs

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Dworkin
5 meses atrás

Esse é o foco real..vai tocando e vê no que dar..sem nenhum planejamento.

Heinz
Heinz
Responder para  Gabriel O
5 meses atrás

No máximo 2, printa e me cobra.

Zoe
Zoe
Responder para  Heinz
5 meses atrás

Eu diria que você é muito otimista.

Bille
Bille
Responder para  Gabriel O
5 meses atrás

O RFI é um subprocesso do EV, então pelo prazo termina agora. Mas o RFP (o edital em si), aí acho que sai no teu prazo kkkk

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Gabriel O
5 meses atrás

Segue o barco, se começar reclamam, se não começar vcs reclamam igualmente

BraZil
BraZil
Responder para  Marcelo Andrade
5 meses atrás

Oi Marcelo. Acho que nós reclamamos do “modus Brazil” de fazer as coisas e não do fato de as coisas serem feitas. E temos que “reclamar” enquanto ainda podemos meu caro. Daqui a uns tempos nem isso. Os algorítmos arapongas estarão analisando cada dedada que damos no teclado e o modo como as letras se combinam. Será a era do “contromidicial” em novalingua

francisco
francisco
Responder para  Gabriel O
5 meses atrás

Na década de 90, o governo FHC criou o programa FX, Lula, que pôs fim ao programa FX e criou o FX-2. O contrato somente foi assinado em 2014.

Foram 24 anos discutindo, para comprar os Grippens.

dretor
dretor
5 meses atrás

esse projeto deveria esta sendo tocado pelo MD e nao pela o EB. onde por fim obter-se meios de baixa/media ( para o EB e para as bases da marinha) e media/Alta( Para a FAB e ao EB com fim de defesa balística) esse projeto sendo tocado por uma força vai consumir de mais o seus orçamento e por fim nao vamos ter uma padronização!!!!.

Tais medidas de estado deveriam ser arcadas pelo ministério da defesa e com isso deixar o orçamento das forças pra a modernização do que ja possuem e que ja esta bem atrasada nas 3x

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  dretor
5 meses atrás

Bixo, já falei isso trocentas vezes:

Deveria ter um órgão, semelhante ao DGA francês, que cuidaria e unificaria esse tipo de programa de compra e desenvolvimento, garantindo que o sistema escolhido seja compatível para as 3 FA’s, garantindo que seja comolprado em boa quantidade e garantindo sua Interoperabilidade.

Caso contrário, o EB compra pingado um sistema, o CFN comprando pingando outro, e a MB compra pingado outro sistema, com nenhum deles “conversando” entre sí.

Bille
Bille
Responder para  Willber Rodrigues
5 meses atrás

E por que não tem? Eu penso que de uma forma simples tirar-se-ia o poder dos Comandos da Forças. A prioridade de aquisição seria estabelecida pela estratégia – e não a visão de cada força. Aí a primeira prioridade não seria Gripen, Submarino ou Centauro – seria anti aérea de longo alcance.
Pensem isso em termos gestão do orçamento militar.

Lalau
Lalau
Responder para  Bille
5 meses atrás

Kkkkk

Antropólogo
Antropólogo
Responder para  Willber Rodrigues
5 meses atrás

Irmão, um órgão que fizesse com que projetos aplicáveis aos três ramos, fosse projeto de Estado, assim, mudava o governo, o projeto teria uma vida e não a possibilidade de ser natimorto…

MMerlin
MMerlin
Responder para  dretor
5 meses atrás

Tem muito programa nacional que deveria não estar abaixo de uma outra pasta, mas estar diretamente ligada à Presidência.
Este em questão não tenho certeza, mas dois deles sem dúvida: o Nuclear (é não o ligado ao PROSUB) e o PEB.
Mas como não são projetos “polulares”, não existe interesse do Chefe estar ligado diretamente.

Cláudio Pistori Júnior
Cláudio Pistori Júnior
5 meses atrás

Vão comprar de qual país pertencente a Otan? Eles não aprendem mesmo!!!!

Rosi
Rosi
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
5 meses atrás

Ainda é um estudo .
Dentro de 4 meses apresentam os requisitos, mais uns 4 chamam os participantes para entregar as propostas mais 4 meses para apresentar 2 ou 3 melhores propostas , 2 messes para contra propostas …
em 2028 a gente volta a discutir o modelo escolhido..

Gilson
Gilson
Responder para  Rosi
5 meses atrás

Faltou aí mais uns 4 anos de demandas judiciais com sucessivos embargos…bota aí lá para 2042.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Rosi
5 meses atrás

E em 2029, outra diretriz

Kataguiri Opressor
Kataguiri Opressor
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
5 meses atrás

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.

deadeye
deadeye
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
5 meses atrás

É porque os sistemas de defesa ocidentais, são efetivos. Não é como o superduber do Pantsiir, que na Ucrânia se mostrou incapaz de interceptar mísseis de cruzeiros da OTAN, que estão em vias de substituição rsrs

SGT MAX WOLF FILHO
SGT MAX WOLF FILHO
5 meses atrás

E a Avibras ???

Natan
Natan
Responder para  SGT MAX WOLF FILHO
5 meses atrás

He’s dead

Infelizmente

Pedro
Pedro
Responder para  SGT MAX WOLF FILHO
5 meses atrás

E daí a AVIBRAS? Uma coisa não tem nada a ver com outra. A AVIBRAS produz equipamentos para SATURAÇÃO DE ÁREA EM GUERRA, ou seja, atacar sem parar uma área ligada de soldados inimigos e seus equipamentos. Defesa aérea, não tem nada a ver com a AVIBRAS.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Pedro
5 meses atrás

Se não me engano havia um projeto de defesa antiaérea de media altura.

Lampião Ancap
Lampião Ancap
Responder para  Pedro
5 meses atrás

Sistemas de precisão… Como o Astros… Vc ta viajando mano.

ALLAN
ALLAN
Responder para  SGT MAX WOLF FILHO
5 meses atrás

A própria sorte

Pedro
Pedro
5 meses atrás

Mto estranho. Diziam que a FAB que ia ficar com a defesa de grande altura. O que mudou? Por que mudou? Como outros países tratam a questão?

FERNANDO
FERNANDO
5 meses atrás

iiiiiiiiiiiiiiiii
Mas, um grande projeto.
Que não vai dar nada.
$$$$ Só money jogado na lixeira.
Eles vão comprar de algum país, podem ter certeza!

Gilson
Gilson
5 meses atrás

Pessoal, deixa o Exército, elaborar o projeto. MD, e forças armadas andam juntos. Se vai demorar mais 3 anos, não tem problema, até agora já se demorou décadas, para em fim as forças armas brasileira, adquirir materiais de ponta e de alta tecnologia. Vamos aguardar, cenas dos próximos capítulos, porque peixe, grande aqui do norte, já ligaram as antenas a partir de hoje.

Abymael
Abymael
5 meses atrás

Em meados dos anos 2010 eu lembro de ver notícias dizendo que o Brasil (não sei qual das forças) estava interessado em adquirir o S-125 Pechora. Não lembro de detalhes, faz muito tempo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Abymael
5 meses atrás

Eu me recordo do Ministério da Defesa cogitar a compra do Tor e do Pantsir para as 3 Forças.

bjj
bjj
Responder para  Abymael
5 meses atrás

Lembro disso. Seria uma versão personalizada e com alguns componentes nacionalizados que seria chamada de “Paraná”.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Abymael
5 meses atrás

Do tempo em que acompanho a trilogia, e isso desde a época em que o FX-2 era “novela mexicana” e o São Paulo era “novo” na MB, eu via notícoas que o EB tava interessado até em S-300…

E de lá pra cá, nada.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Abymael
5 meses atrás

E o pantsir kkkk o EB não tem vergonha

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Orivaldo
5 meses atrás

Ah é, eu também lembro da época em que o EB estava “interessado” no Pantsir, bem lembrado.

Daniel
Daniel
5 meses atrás

Espero estar errado, mas esse tem cara de ser mais um daqueles estudos que não vão para lugar nenhum e não trazem nenhum resultado prático.

bjj
bjj
5 meses atrás

Parece que aquele grupo de estudos para a aquisição de um sistema comum de médio alcance para equipar as 3 forças foi para o saco. O EB editou esta portaria sobre a aquisição de um sistema de Média Altura/Grande Altura e a FAB, segundo o Caiafa, já possui um programa próprio correndo de forma separada com o mesmo objetivo. Sobre a MB/CFN, ninguém sabe em que pé estão.

Acho isso um grande erro. A defesa antiaérea é uma das poucas áreas organizadas na forma de um comando conjunto que engloba as 3 forças. Em uma situação real estariam todos sob o mesmo comando, cumprindo as mesmas missões. É imperativo, portanto, que haja sinergia no levantamento das necessidades, das responsabilidades de cada força e por consequência nas definições sobre quem vai comprar o quê.

Há de se considerar ainda que embora a defesa de Média Altura/Grande Altura seja nossa maior deficiência em termos de defesa antiaérea, ela não é a única. Estamos tão atrasados nesta área e os sistemas ofensivos evoluíram tanto nos últimos anos que carecemos também de sistemas mais baratos e com capacidade C-PGM para cobrir camadas internas e lidar com alvos de baixo custo/saturação que estão se proliferando de forma absurdamente rápida, tal como os drones.

Imagine, por exemplo, que uma Bia de Média Altura/Grande Altura poderia ser muito efetiva na proteção de uma base aérea contra os novos F-16 Argentinos, ao mesmo tempo em que seria inefetiva ou simplesmente não compensaria seu uso contra um pequeno drone elétrico disparado contra aeronaves estacionadas no pátio, como o Hero-30 ou Hero-120, para manter o exemplo nos argentinos. Neste último caso, um bom canhão antiaéreo poderia cumprir a missão de uma maneira muito mais econômica e efetiva.

É preciso, portanto, que haja uma grande coordenação na aquisição da defesa AA. Quais são as ameaças, quais são os alvos, quais são as reponsabilidades de cada um e por fim, quais soluções seriam adequadas ao nosso caso. Se cada força agir de forma individual, podemos acabar gastando os poucos recursos disponíveis em sistemas de grande desempenho que talvez não atendam todas nossas demandas.

Lucas F
Lucas F
Responder para  bjj
5 meses atrás

“Neste último caso, um bom canhão antiaéreo poderia cumprir a missão de uma maneira muito mais econômica e efetiva.”

Os atuais Gepard poderiam cumprir esse requisito como sistemas de canhões móveis. Aliás, como solução de curto alcance existe o ASRAD-R. Esse sistema tem como base o míssil RBS 70, podendo ser justificado uma aquisição em grandes números para atender essas pequenas baterias, que podem ser integradas no M113.

Só acho que o caso argentino é menos do menos provável. No Norte, nosso vizinho tem uma camada antiaérea muito bem montada aliada a elementos aéreos consideráveis e que também operam drones. Eles decidirem adquirir ou fabricar localmente algo do nível ou mesmo Shahed não é muito difícil, lembrando que recentemente um ministro de defesa boliviano já alentou essa possibilidade de aquisição.

bjj
bjj
Responder para  Lucas F
5 meses atrás

Lucas, de fato, os Gepard poderiam sim cumprir essa função, mas como o cobertor é curto, colocá-los para fazer a defesa de estruturas estratégicas na zona do interior significa tirá-los da cobertura das unidades móveis da linha de frente, que é sua missão principal.

O ideal seria uma arma montada em um veículo civil mais simples, ou até rebocada ou implantável, já que a mobilidade é um fator menos crítico na defesa de estruturas fixas. Penso que uma boa opção seria o Tridon MK2, a versão terrestre do Bofors MK4 já utilizado pela MB e cuja munição programável (3P) já é fabricada aqui pela Emgepron. É uma baita arma de curto alcance para a função C-PGM e com um custo acessível, além da logística já pré-estabelecida aqui.

Jaguar
Jaguar
5 meses atrás

Quais equipamentos estão no mercado para a média/alta ? Presumo também que o custo de operação terá que ser baixo.

Vilela
Vilela
5 meses atrás

Gasta um tempão com burocracia, documentos, paga a fortuna por TOT e depois compra uma quantidade irrisória… Quiçá estivesse enganado mas a história passada faz supor o futuro …

paulop
paulop
5 meses atrás

Fatalmente as 3 forças vão, cada uma, para um caminho diferente. Minhas apostas:
A MB certamente vai de CAMM, pois já está escolhido para as FCT e os FuzNav, provavelmente vão por esse caminho;
A FAB deveria investir em mais Gripens, mas se optar por um sistema, penso que o Iris-T é um bom caminho, o que geraria uma boa padronização;
O EB, ah, o EB… que dizer: sistemas chineses, indianos, israelenses, coreanos, japoneses, russos(?), europeus, estadounidenses… vai saber…. eu aposto em algum europeu…
Sonho que algum dia se desenvolva um sistema nacional(temos todos os componentes, basta integrá-los)…
Abraço pra todos.

bjj
bjj
Responder para  paulop
5 meses atrás

A FAB deveria investir em mais Gripens, mas se optar por um sistema, penso que o Iris-T é um bom caminho, o que geraria uma boa padronização”.

Segundo o Caiafa a FAB quer algo de longo alcance, no nível de Patriot ou Samp/T, sistemas que custam (cada bateria) por volta 500 milhões de dólares ou mais. Equipar os 3 grupos de defesa antiaérea da FAB (que na prática são baterias, não grupos) com uma bateria cada custaria fácil 1.5 bilhão de dólares, o que deve ser suficiente para comprar algo entre 14 a 18 unidades do Gripen, o que pra nós compensa muito mais, de fato.

Como a defesa AA na prática estaria toda sob o mesmo comando, penso que a solução ideal é dividir as responsabilidades levando em conta o orçamento e tamanho da estrutura já existente em cada força e botar tudo a operar em conjunto. A divisão de custos e responsabilidades seria a forma mais barata e viável de formar uma IADS moderna.

Poderíamos formar Grupos de Defesa Antiaérea mistos, unindo unidades já existentes da FAB, EB e CFN. Cada grupo seria formado por ao menos duas baterias, uma de médio/longo alcance para a interceptação mais afastada e contra alvos de maior desempenho, e uma de curto alcance, cobrindo a camada interna e contra alvos de menor valor, tipo drones.

Por consequência, as baterias de médio/longo alcance ficariam por conta do EB, que possui maior orçamento para adquirir e manter em operação esses sistemas sofisticados. A FAB e o CFN(MB), que possuem orçamento mais limitado e menos pessoal, cobririam a camada interna com baterias de canhões, que podem lidar com praticamente 90% dos alvos e são baratos de adquirir e manter, o que não comprometeria recursos dessas duas forças com os programas prioritários, como o Gripen, aquisição de Fragatas, etc…

Poderia ficar assim:

No RS unir o 3º GAAAe do EB com o 1° GDAAE da FAB e formar uma única unidade mista com uma bateria de médio/longo alcance (EB) e uma de curto alcance baseada em canhões (FAB).

Em Brasília unir o 11º GAAAe do EB com o 3º GDAAE da FAB e formar uma única unidade mista com uma bateria de médio/longo alcance (EB) e uma de curto alcance baseada em canhões (FAB).

No RJ unir 1º GAAAe do EB com o BtlCtAetatDAAe dos fuzileiros e formar uma única unidade mista com uma bateria de médio/longo alcance (EB) e duas de curto alcance (uma de canhões e outra de Manpads) do CFN. Em missões expedicionárias no exterior as baterias do CFN poderiam funcionar de forma independente do 1º GAAAe, subordinando-se a este apenas em missões no TN.

Transferir para Manaus o 4º GAAAe de Sete Lagoas que formaria uma única unidade mista com o 2º GDAAE da FAB composta por uma bateria de médio/longo alcance (EB) e uma de curto alcance baseada em canhões (FAB).

Criar uma nova bateria da FAB em SP para compor com o 2º GAAAe na mesma configuração, uma bateria de médio/longo alcance (EB) e uma de curto alcance baseada em canhões (FAB).

Manteria como está apenas o 12º GAAAe Sl, pois faz a defesa de baixa altura das brigadas de infantaria de selva e justamente por isso necessita de uma doutrina bastante específica e pessoal especializado. As baterias orgânicas de brigada permaneceriam sob comando do EB, subordinadas às suas respectivas brigadas. Os Manpads atualmente em uso pelos GAAAe do EB (com exceção do 12º) iriam todos para as baterias orgânicas de brigada (muitas delas com dotação de material incompleta atualmente), pois são muito mais efetivos na defesa de unidades da linha de frente do que na defesa de pontos estratégicos na zona do interior.

Seria uma baita reestruturação, mas que otimizaria recursos sem sobrecarregar nenhuma das 3 forças e ainda diminuiria o número total de unidades antiaéreas e pessoal mesmo ampliando em muito as capacidades em relação ao que há hoje.

Gilson
Gilson
Responder para  bjj
5 meses atrás

Pelo sua exposição (que deve ter dado trabalho) mostra q vc estudou muito pra dizer isso. Mas, como tudo no Brasil, nao servirá para alguma coisa. Infelizmente.

Joao
Joao
Responder para  bjj
5 meses atrás

Deve ser considerado que:
– A Def AAe do CFN vai fazer a proteção da cabeça de praia, caso as belonaves não o possam fazer.
– A Def AAe da FAB vai fazer a proteção de estruturas estratégicas, em uníssono com os Caças.
– A Def AAe do EB vai fazer a proteção AAe da Força Terrestre Componente (FTC) nas Zonas de Combate e Administrativa do Teatro de Operações (TO) e de algumas Zonas de Defesa dentro da Zona do Interior.
As Bia AAe fazem a proteção de meios das Bda.
O GAAAe das Div farão uma camada de media altura por sobre esta, protegendo a DE.
E há os GAAAe q estarão protegendo o CEx.

Os q não forem empregados na FTC serão em estruturas estratégicas no TO e nas ZD, em sinergia com a FAB.

Hj, o EB tem atenção com estruturas estratégicas, pq não há TO Definido.

bjj
bjj
Responder para  Joao
5 meses atrás

João, por isso que eu disse que é necessária uma reestruturação que estabeleça objetivamente as responsabilidades e os alvos a se defender.

Como você bem comentou, o EB hoje prevê o uso da defesa AA de médio alcance tanto na proteção de áreas estratégicas na ZI quanto de tropas no TO, sendo que não há e nem haverá meios de médio alcance suficientes para isso. Nem a Ucrânia, com dezenas de baterias AA de médio e longo alcance consegue cobrir simultaneamente suas estruturas estratégicas na ZI e suas divisões no TO, isso num território muito menor que o nosso.

Considerando então que não teremos sistemas antiaéreos de médio/longo alcance em número suficiente por questões econômicas, a prioridade desses sistemas deveria ser quase exclusivamente a proteção de zonas sensíveis (concentração de estruturas estratégicas num determinado raio) na ZI, de modo a obter a melhor relação custo/benefício desses equipamentos. Essa seria a função, dentro da estrutura que citei no meu comentário anterior, dos tais GAAAe mistos.

Já as tropas no TO são naturalmente mais fáceis de defender, seja por conta das possibilidades da implementação de defesas passivas (dispersão, camuflagem, ocultação, etc…), seja porque enquanto a estrutura de defesa aérea – que seria defendida pelos sistemas de médio alcance – estiver em funcionamento, com, por exemplo, caças armados em patrulha aérea de combate, as missões de apoio aéreo aproximado por parte de um inimigo se tornam extremamente arriscadas.

Neste caso, a defesa AA de tropas no TO, ao meu ver, deveria ficar por conta de sistemas de baixa altura das baterias orgânicas de brigada, que dão conta da maioria das ameaças neste caso.

PY3TO - Rudi
PY3TO - Rudi
Responder para  paulop
5 meses atrás

O EB ….vai acabar comprando mais .50!

Douglas R. J. Santos
Douglas R. J. Santos
5 meses atrás

De novo? Novamente outra vez……e nada…..

Rosi
Rosi
Responder para  Douglas R. J. Santos
5 meses atrás

Mas tem um motivo, o que eu acho é que o pessoal deste departamento desta área deve ser novos os que fizeram estudos anteriores já estão em outros departamentos kkk e os estudos já estão desatualizados , Os equipamento de 15 anos atrás já foram modernizados ou substituídos….
O tempo passa e a roda gira, e quem fica no passo da tartaruga é atropela

Desc
Desc
5 meses atrás

90 dias ou 90 meses???
Saberemos a seguir …

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Desc
5 meses atrás

90 anos

Pablo
Pablo
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
5 meses atrás

Kkkkkkk

Emmanuel
Emmanuel
5 meses atrás

EB sendo sensato. Tem sido assim com todas as suas últimas aquisições. Fazendo o básico bem feito e comprando aos poucos com os recursos que tem. Literalmente fazendo limonada do limão que tem.

Apostaria umas fichas no sistema indiano. Bom, bonito e barato – em relação a muitos outros sistemas.

General de Sofá
General de Sofá
5 meses atrás

Aposto que vão meter um monte de ToT no meio

Claudio Moreno
Claudio Moreno
5 meses atrás

Olá a todos os senhores camaradas do Forte!

Essa novela se arrastará por anos à frente ainda…só o fato de existir a seguinte frase no texto “O estudo de viabilidade deve ser apresentado em até 90 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias”, já indica isso.

Aliás antes do início da pandemia do COVID-19, as três forças se “reunirão” para uma solução comum…e até hoje…nada.

Inclusive um amigo camarada comentarista do forte, acho que o Dudu, comentou que eu estava sendo pessimista, quando lá em 2019 disse que a tal comissão conjunta (vide matéria aqui mesmo no Forte), era um engodo e uma maneira de as FFAA se reunirem para o churrasco de fim de semana.

Estamos no BRICS, temos a Índia por exemplo que possui muitos sistemas AAe., que talvez não seria politicamente “incorreto” a sua aquisição, como seria no caso de sistemas chineses (muito mais confiáveis e com capacidade de cobertura em todas as camadas), porém não fazemos uso desta parceria estratégica, assim como nunca fizemos com a parceria e acordos assinados por Dilma Rousseff lá na época em que ela é comandante em chefe das FFAA (se bobear o acordo foi até antes, acho que no 1º mandato de Luiz Inácio).

Então senhores camaradas, mais uma vez não se animem…nada sairá! Por alguma razão “alguens” não querem que o Brasil tenha uma defesa realista e compatível com nosso grandeza.

Sgtº Moreno



Mateus
Mateus
5 meses atrás

Esses funcionários públicos de farda, achando que são militares, são uma piada, 90 dias + 30, nas mãos do exército? Piada com força meus amigos!!

Diogo de Araujo
Diogo de Araujo
5 meses atrás

Podem falar o que for de nós, mas têm que reconhecer que assinamos bastantes documentos e fazemos várias maquetes.

Heinz
Heinz
5 meses atrás

O Akashi NG pode pintar aqui, principalmente se a Índia decidir comprar o Kc390. O que seria excelente!

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Heinz
5 meses atrás

Para defesa de médio alcance, sim é forte candidato dentro destas circunstâncias e o contexto politico também , a questão fica para longo alcance …?

Russos já estão fora da parada devido ao conflito na Ucrânia , americano acho muito remoto, europeu são caros demais … o que sobram é chinês, israelense ou sul coreano…

ALLAN
ALLAN
Responder para  Plinio Jr
5 meses atrás

Chinês os americanos não deixam, os coreanos como dizem não tem “tradição” em exportação, e sobra os israelense

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  ALLAN
5 meses atrás

Tbm acho, para optar em algo chinês teria coragem de enfrentar sanções americanas ? Creio que não ….

Embora a postura do atual governo seja de rota de colisão com o governo israelense, o mesmo não se aplica em nossas FA´s onde temos muita coisa de procedência israelense e as relações sejam boas … vamos aguardar .

Gilson
Gilson
5 meses atrás

Engraçado que: quando as forças armadas brasileira, não renova suas forças, rumo a modernidade, não faltam críticas. E quando resolve, renovar para, novas tecnologias, em vez de elogiar não sobram críticas. O Exército Brasileiro, está certíssimo, se é pra ter defesa aérea, de verdade, é melhor que escolha o melhor. Vamos aguardar: se vai ser Chinês, Indiano, Europeu ou Americano e talvez Sul Coreano.

RDX
RDX
5 meses atrás

Espero que a História não se repita…
No final da década de 70 o EB comprou o então moderníssimo sistema Roland (4 sistemas montados sobre o blindado Marder)
Tal sistema passou a vida sendo avaliado pela Esacosaaer e “desfilando” no 7 de setembro.

Lemes
Lemes
5 meses atrás

Já perdi a conta de quantas vezes o EB fez estudos para essa bagaça e não deu em nada. Mas uma coisa que acho engraçado nesses projetos do EB são essas siglas esdrúxulas que inventam (Pjt Sis AAAe Me Altu/G Altu)! Porque não fazem como os americanos e simplesmente não inventam algum acrônimo legal? Até ajudaria a tornar seus programas mais palatáveis para o grande público, imprensa e congresso. Imaginem um programa chamado “escudo da pátria” em comparação com essa merda de (Pjt Sis AAAe Me Altu/G Altu)!

Joao
Joao
Responder para  Lemes
5 meses atrás

É uma sensibilidade ROLHA q o EB nao terá…

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Lemes
5 meses atrás

Para isso se precisa de um time de marketing competente.
A ideia é ótima, afinal, é pela linguagem que conquistamos as mentes.
Há anos muitas críticas são feitas à Comunicação Social das 3 Forças. Basta ver os vídeos de testes de armamentos e exercícios conjuntos que são disponibilizados…
Traria um grande salto à imagem das Forças Armadas se esta parte ficasse sob responsabilidade de uma grande agência de publicidade.
Mas aí é exigir demais…

vlademir baltazar
vlademir baltazar
5 meses atrás

Enquanto isso a Sérvia….que saiu de uma guerra na década de 90 estão se modernizando e correndo até a China para comprar seus equipamentos…..e aqui os “papudinhos militares” estão na viabilidade ainda!!

Gelson
Gelson
5 meses atrás

Buenas,
parece que a maioria do pessoal já sabe o final de mais esta “estória”. Esse “faz-de-conta”, que é a real defesa do país chamado Brasil, parece não ter solução. Não com esta estrutura que existe. Parou no tempo, a muito tempo! Tempo demais para nos dar esperanças de ver algo diferente, e melhor.
Já sabemos o que acontecerá se algum dos “grandes” resolver vir aqui e tomar conta de tudo. Mesmo se for “um dos não tão grandes”, nosso vizinho – devidamente apoiado por um “grande”. O Brasil ficando sobre o muro ao invés de buscar soluções que realmente mantenham as condições de defesa aptas para enfrentar ameaças e, principalmente, para dissuadir qualquer ideia de ameaça.
Chego a pensar se, não seria melhor investir toda esta fortuna que é desperdiçada nesse jogo de “faz-de-contas”, fosse empregada na compra de AK-47’s e RPG’s. Pois sabemos quem terá que defender a pátria, no final das contas. Se os vendilhões desse país não forem eficientes será o povo que precisará se defender, lutando de casa em casa.
Minha formação militar foi feita na artilharia antiaérea e, desde que ela começou a existir, sempre esteve muito defasada, para não dizer completamente obsoleta.
Ver como está sendo conduzida esta questão, es outras tantas sobre compra e adoção de equipamentos militares, me faz sentir muito mal. Quase arrependido de ter “essa coisa” como nação.
Uma vergonha!
Espero que as próximas gerações de brasileiros se conscientizem disso e trilhem um caminho melhor.

Orivaldo
Orivaldo
5 meses atrás

Finamente vamos ter um Defeda anti Aérea melhor que de Serra Leoa, Zimbábue e madagascar

ALLAN
ALLAN
5 meses atrás

Muito interessante esse estudo, mas vale lembrar de umas coisas antes de levar a serio essa ideia, primeiro a força de superfície da marinha esta em uma situação critica, logo a nossa força de superfície terá com sorte e se tudo der certo 5 navios de escolta, vale lembrar também que atualmente a nossa força de aviação de primeira linha vai ser composta por apenas 36 Gripens para realizar todas as missões de caça da FAB e como se fosse pouca coisa os nossos MBTs estão no final da sua vida útil e com a necessidade de troca urgente, ou seja, nos próximos anos temos muitas urgências que necessita uma grande verba cada, onde nem os progressos que tivemos com oque já temos é muito garantido, então creio que é melhor por o pé no chão do que ficar sonhando muito alto e acabar não tendo nada.

Jhon Philips
Jhon Philips
5 meses atrás

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Luís Henrique
Luís Henrique
5 meses atrás

Um site indiano diz que o exército brasileiro está avaliando o Akash indiano mas também o Sky Dragon 50 chinês.

Elintoor
Elintoor
5 meses atrás

Começa agora para ter o sistema funcionando em 2058. Ai, ai, que preguiça…

UmTalR2
UmTalR2
5 meses atrás

Parece que o ST Músico “Especialista” em defesa antiaérea, vai voltar para ajudar a avaliar o Pantsir…

Bernardo
Bernardo
5 meses atrás

E.. A Avibras como anda ou não anda, acho que ja foi!