Empresa australiana DefendTex continua discussões para adquirir a Avibras

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Astros 2020

Astros 2020 da Avibras

A Avibras Indústria Aeroespacial e a DefendTex informam que o contrato de investimento assinado entre as partes permanece em vigor.

Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição (“closing” do contrato) e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações.

Novas informações serão divulgadas em momento oportuno.

Sobre a Avibras

A Avibras é uma empresa brasileira de tecnologia e inovação com capacidade industrial única e reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos, sistemas e soluções de engenharia nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veículos e Defesa. Com mais de 60 anos de atuação, a Avibras consolidou sua posição como uma das empresas líderes mundiais no segmento de Defesa e Aeroespacial.

Sobre a DefendTex

A DefendTex é uma empresa internacional de defesa com sede na Austrália e líder estabelecida em soluções de guerra assimétrica de múltiplos domínios. Fornecendo tecnologias de defesa líderes no mundo, os recursos da DefendTex incluem armas guiadas de precisão, energia, fabricação de foguetes e loitering munitions. A DefendTex tem ampla experiência em pesquisa colaborativa, tendo comercializado tecnologias de defesa revolucionárias.

FONTE: Avibras

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Destro
Destro
2 dias atrás

Se a china levar a avibras é possível vermos CCs e outros blindados além do astros sendo produzidos por aqui.
E talvez alimentar a defesa da América latina.

Acho que a Austrália não faria isso.

eliton
eliton
Reply to  Destro
2 dias atrás

Se a china comprar os estados unidos vão vetar ate os walk talk pro brasil. O ideal é o governo assumir a empresa (600 milhões nem dinheiro é) e depois vê o que faz (talvez uma parceria com mac jee e edge group). Se essa empresa comprar é só uma questão de tempo pra fechar a fabrica aqui e isso não pode acontecer.

Thiago
Thiago
Reply to  eliton
2 dias atrás

Você tem uma Fonte que mostre que eles estão comprando tudo só por 600 milhões?
Se for o caso então é algo absurdo o governo não agir. Este governo imprestável já devia ter proibido essa venda.

eliton
eliton
Reply to  Thiago
2 dias atrás

600 milhões é a divida que esta levando eles a falência. O governo assume essa divida, chuta pra bem longe a diretoria e depois vê o que faz.

Underground
Underground
Reply to  eliton
2 dias atrás

O problema da diretoria da Avibras, é que talvez não tenham amiguinhos no governo.
A solução seria contratar um “Diretor Adjunto” com acesso irrestrito ao governo, contratar filhos, primos, irmão de políticos.

eliton
eliton
Reply to  Underground
2 dias atrás

O problema da diretoria da avibras é a diretoria da avibras, é o atual governo, o governo anterior e o governo futuro, é as F.A, é as leis e tributação arcaicas, é da população que fica perguntando o porque do pais gastar com força armada, é dos políticos que são eleitos por essa população, é uma soma de tudo isso.

MMerlin
MMerlin
Reply to  eliton
1 dia atrás

A dívida da AVIBRAS é muito mais que isso.
Se for levar em consideração apenas os juros de suas dívidas com bancos privados e públicos pode passar de bilhão.
Existe ainda dívidas trabalhistas, que envolvem salários e tributações.
Sem esquecer ainda as multas referente aos atrasos contratuais.

Last edited 1 dia atrás by MMerlin
Felipe
Felipe
Reply to  Destro
2 dias atrás

Sem contar que a proposta chinesa é adquirir 49%, ou seja, o controle ainda seria da Avibras

NBS
NBS
Reply to  Destro
2 dias atrás

A DefendTex, uma empresa S.A., pode ter vislumbrado em seu plano de negócios uma oportunidade de valorização na AVIBRAS, possivelmente usando-a como uma plataforma para lançar seus produtos na América Latina. Alternativamente, poderia considerar a venda de produtos da AVIBRAS através de um acordo para produzir os ASTROS na Austrália, licenciados para exportação para a Ucrânia, evitando possíveis vetos do Brasil à venda de material bélico para países em guerra. No entanto, esse plano enfrenta desafios significativos, como a falta de capital necessário para realizar essa aquisição. Isso sugere que a AVIBRAS pode não ter um parceiro com recursos suficientes… Read more »

Marcos
Marcos
2 dias atrás

Lembrando que a DefendTex não tem essa grana para comprar, estão recebendo apoio do governo australiano.

Sabe quanto vão investir na Avibras? Nada! Sabe o que a Avibras vai fabricar aqui no Brasil? Nada!

Vão levar toda a tecnologia embora e deixar 1 daqueles negócios de borracha pra cada trabalhador e brasileiro.

Underground
Underground
Reply to  Marcos
2 dias atrás

Vão levar para lá e vai virar um negócio lucrativo. Vão ganhar bilhões.
Se continuar aqui, vai falir!
Daí a pergunta: O que está errado por aqui?

Tutor
Tutor
Reply to  Marcos
2 dias atrás

E eu tenho absoluta certeza que o corpo técnico da Avibrás já tem um “sim” na ponta da lígua para o convite para ir morar na Canguru Land. Afinal, esse nosso país as vezes cansa.

Joao
Joao
Reply to  Marcos
2 dias atrás

China idem.

Jeferson
Jeferson
Reply to  Marcos
1 dia atrás

Só haveria transferência de produção no caso da Avibras perder o Certificado de EED. Sem o certificado de empresa estratégica de defesa, perderia o sentido de produzir aqui no Brasil. Até por questões de custos com mão de obra e aproveitando a mão de obra qualificada no setor que temos por aqui, teria bem mais sentido manter a presença no Brasil, até para negociar contratos com as FA brasileiras. Essa aquisição também tem um vies de aquisição de know-how. Nesse sentido, não há necessidade de transferência de produção, podendo ter a integração de sinergias, como no acordo entre a SIATT… Read more »

Tutor
Tutor
2 dias atrás

Eu, se fosse presidente do país, assumiria o risco de salvar essa empresa.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Tutor
2 dias atrás

“Salvar” a empresa da sua tricentésima falência ou problema financeiro….
O EB e o GF já tem milhões em encomendas junto a Avibrás, inclusive pagos adiantados ( coisa rara por aqui ) pra “dar uma forcinha” a Avibrás, e nada deles entregarem as encomendas combinadas.

Eu, se fosse presidente do país, diria “se livrem da diretoria de seu CEO, façam uma profunda reestruturação interna em sua diretoria e corpo empresarial primeiro, que a gente conversa…”

Gustavoa
Gustavoa
Reply to  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Milhões não é nada, para manter uma empresa Estados Unidos fez pedido 2,8 bilhões de dólares para manter produção do seus lançadores de foguetes, pedido não pode ser feito gata pingado, pedido de compra tem que ser feita bilhões e compra anual, com projeto de melhoria e desenvolvimento feita para substituição de peças importadas.

Last edited 1 dia atrás by Gustavoa
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Gustavoa
23 horas atrás

Seu exemplo de 2 bilhões de dólares seriam o equivalente a 11 bilhões de reais, que pra nossa realidade, é dinheiro pra diabo.
Concordo que não dá pra ter BID e ajudar empresas comprando pingado e atrasando pagamento, mas também não dá pra simplesmente ficar enfiando dinheiro infinito numa empresa cuja diretoria não mostra competência nenhuma pra gerir seu negócio.

Fernando Vidal
Fernando Vidal
Reply to  Willber Rodrigues
7 horas atrás

Dissolve a diretoria atual, dá um cartão azul e assume a empresa. Bota quadros da primeira linha do BNDES, IPEA, ESAF, ITA, IME, CTEX, para administrar. Faz uma chamada para contratação internacional de técnicos by, Ucrânia, Índia, Paquistão, Sérvia, etc e coloca sangue e miolo novo na empresa… Coloca uns Generais a viajar de jatinho da Embraer a visitar os seus parceiros latinos, árabes e africanos com uma carta de apresentação do Lula e linha de crédito via BNDES, cria um bom programa de inovação, qualidade, novos produtos, etc … E quero ver se em dois anos não está cheia… Read more »

Fernando Vidal
Fernando Vidal
Reply to  Tutor
8 horas atrás

Empresa pública vendendo para o EB, a FAB e a MB… Não haveria risco. A empresa poderia assumir os projetos abandonados de mísseis da extinta Mectron, hoje SIATT, tais como a série Piranha e o A-Darter, assumir o desenvolvimento do MAR, o qual já havia inclusive participação e vendas certas para o Paquistão, retomar a produção do AV- VBL 4×4 Guará e Tupi e o governo fazer as nossas FFAA consumirem os produtos locais da Avibras estatal ao invés de estabelecer requisitos visando armas importadas, a Avibras poderia se associar com a Denel da Africa do Sul para produzir o… Read more »

Dudu
Dudu
2 dias atrás

Eis os dois caminhos da Avibras : 1. Continuar no Brasil e sob controle brasileiro, concluir seus projetos e diversificar portfólio produzindo blindados terrestres e anfíbios, sob rodas e lagartas, sistemas de defesas antiaéreos, veículos sondas e veículos lancadores da microssatelites e satélites em sociedade – não necessariamente na percentagem pedida – com a Norinco. 2. Fechar e deixar de existir e entregar todo o seu acervo tecnológico, know how e patentes para a DenfendTex levar para Australia tudo o que a companhia de São José dos Campos conquistou em 60 anos. Uma observação: Ja que a primeira negociação da… Read more »

Last edited 2 dias atrás by Dudu
Fernando Vidal
Fernando Vidal
Reply to  Dudu
7 horas atrás

O governo precisa entender a necessidade de estatizar a Avibras e passar a ter uma empresa estatal de alta tecnologia em defesa. Semelhante ao modelo da China, Turquia, Coreia do Sul, India, entre outros. É mais do que uma necessidade estratégica, mas também uma oportunidade que lhe bate a porta. O potencial da Avibras é tal que por exemplo para evitar a dependência das exportações e do minguado orçamento de defesa, uma Avibras pública poderia manter a sua divisão de produtos de defesa mas investir pesado na produção de equipamentos de transporte e logística como esteiras, empilhadeiras elétricas, ônibus elétricos… Read more »

Fëanor
Fëanor
1 dia atrás

O Brasil claramente inserido em uma disputa geopolítica entre OTAN vs China.

E a “bola da vez” é a moribunda Avibras.

O único derrotado desse imbróglio vai ser o lado mais fraco, ou seja, o país bananeiro sul-americano.

Last edited 1 dia atrás by Fëanor
Ivan herrera
Ivan herrera
Reply to  Fëanor
1 dia atrás

Nesse imbrólio ou é falência ou uma empresa (OTAN) adquire ela, no caso essa australiana, porque o País lá do Norte irá vetar na hora a compra pelos chineses.

Gustavoa
Gustavoa
1 dia atrás

Solução da avibras estatização, seguida com substituícao da diretoria, investimento bilhões na empresa, aumento do seu produtos.

MMerlin
MMerlin
Reply to  Gustavoa
1 dia atrás

Brasileiro vive reclamando da qualidade do serviço público, do pouco investimento em infra e da corrupção da máquina. Mas adora uma estatização.
É a solução pra tudo!
É isso. Basta a empresa ser EED, que pode deixar de pagar dívidas, salários e cumprir contratos que, por fim, o Governo assume tudo e bola pra frente.

Canarinho
Canarinho
1 dia atrás

Uma dica: mandem emails pra seus deputados e senadores, cobrem eles. Temos que tornar o custo político dessa venda muito alto. E hora de unir esquerda e direita em torno de um bem maior. Nossa soberania e projeto de nação. E isso passa por não entregar a única empresa de defesa que conseguiu acumular capital intelectual significativo

Emmanuel
Emmanuel
1 dia atrás

A Avibrás tem dois caminhos:
1 – Virar australiana e ter alguma sobrevida lá fora;
2 – virar estatal e morrer de vez.

Esquece essa coisa da China comprar. Se o atual governo quiser “peitar” o monte de sanção (americana) que o país vai tomar, o real vai voltar a se chamar URV.

Last edited 1 dia atrás by Emmanuel
Carlito
Carlito
1 dia atrás

O problema da Avibras é o próprio setor onde atua. Gastar o que não tem para desenvolver algo que se sabe de antemão que não será adquirido? Basta olhar o histórico de produtos e empresas que nasceram e morreram na conversa fiada do governo. Forças Armadas no Brasil servem apenas para sustentar as próprias Forças Armadas. Temos um orçamento de maior que o de muitos países da OTAN e um poderio militar que mal pode fezer frente aos poderosíssimos países da América Latina. ” Ah, mas se uma empresa estrangeira comprar a Avibras, roubarão a tecnologia desenvolvida”. Pois que comprem,… Read more »