Empresa australiana DefendTex continua discussões para adquirir a Avibras
A Avibras Indústria Aeroespacial e a DefendTex informam que o contrato de investimento assinado entre as partes permanece em vigor.
Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição (“closing” do contrato) e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações.
Novas informações serão divulgadas em momento oportuno.
Sobre a Avibras
A Avibras é uma empresa brasileira de tecnologia e inovação com capacidade industrial única e reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos, sistemas e soluções de engenharia nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veículos e Defesa. Com mais de 60 anos de atuação, a Avibras consolidou sua posição como uma das empresas líderes mundiais no segmento de Defesa e Aeroespacial.
Sobre a DefendTex
A DefendTex é uma empresa internacional de defesa com sede na Austrália e líder estabelecida em soluções de guerra assimétrica de múltiplos domínios. Fornecendo tecnologias de defesa líderes no mundo, os recursos da DefendTex incluem armas guiadas de precisão, energia, fabricação de foguetes e loitering munitions. A DefendTex tem ampla experiência em pesquisa colaborativa, tendo comercializado tecnologias de defesa revolucionárias.
FONTE: Avibras
Se a china levar a avibras é possível vermos CCs e outros blindados além do astros sendo produzidos por aqui.
E talvez alimentar a defesa da América latina.
Acho que a Austrália não faria isso.
Se a china comprar os estados unidos vão vetar ate os walk talk pro brasil. O ideal é o governo assumir a empresa (600 milhões nem dinheiro é) e depois vê o que faz (talvez uma parceria com mac jee e edge group). Se essa empresa comprar é só uma questão de tempo pra fechar a fabrica aqui e isso não pode acontecer.
Você tem uma Fonte que mostre que eles estão comprando tudo só por 600 milhões?
Se for o caso então é algo absurdo o governo não agir. Este governo imprestável já devia ter proibido essa venda.
600 milhões é a divida que esta levando eles a falência. O governo assume essa divida, chuta pra bem longe a diretoria e depois vê o que faz.
O problema da diretoria da Avibras, é que talvez não tenham amiguinhos no governo.
A solução seria contratar um “Diretor Adjunto” com acesso irrestrito ao governo, contratar filhos, primos, irmão de políticos.
O problema da diretoria da avibras é a diretoria da avibras, é o atual governo, o governo anterior e o governo futuro, é as F.A, é as leis e tributação arcaicas, é da população que fica perguntando o porque do pais gastar com força armada, é dos políticos que são eleitos por essa população, é uma soma de tudo isso.
A dívida da AVIBRAS é muito mais que isso.
Se for levar em consideração apenas os juros de suas dívidas com bancos privados e públicos pode passar de bilhão.
Existe ainda dívidas trabalhistas, que envolvem salários e tributações.
Sem esquecer ainda as multas referente aos atrasos contratuais.
Vira uma imbel e as Forças serão entubadas por uma infinidade de armas ruins e caras.
Sem contar que a proposta chinesa é adquirir 49%, ou seja, o controle ainda seria da Avibras
A DefendTex, uma empresa S.A., pode ter vislumbrado em seu plano de negócios uma oportunidade de valorização na AVIBRAS, possivelmente usando-a como uma plataforma para lançar seus produtos na América Latina. Alternativamente, poderia considerar a venda de produtos da AVIBRAS através de um acordo para produzir os ASTROS na Austrália, licenciados para exportação para a Ucrânia, evitando possíveis vetos do Brasil à venda de material bélico para países em guerra. No entanto, esse plano enfrenta desafios significativos, como a falta de capital necessário para realizar essa aquisição. Isso sugere que a AVIBRAS pode não ter um parceiro com recursos suficientes para um P&D robusto tanto para os produtos já estabelecidos quanto para a nova versão do ASTROS, ou para finalizar o míssil e estabelecer uma nova planta industrial.
A solução ideal seria uma reestruturação das dívidas da empresa, além de uma revisão completa dos processos, planos de negócios e governança, considerando até mesmo a possibilidade de estatização, o que permitiria ao governo planejar estrategicamente em termos de objetivos nacionais, similar à abordagem da empresa chinesa NORINCO. Empresas de segurança muitas vezes têm uma relação complexa e por vezes ambígua com as forças armadas, como visto em exemplos nos Estados Unidos.
Inicialmente, a empresa pode estar buscando uma aquisição que traga sinergias, valor, conhecimento e novos negócios, sem complicações adicionais. Contudo, do ponto de vista estratégico, qualquer parceiro potencial deveria possuir recursos sólidos, um profundo conhecimento em tecnologias militares de alto valor, capacidade de escalabilidade e um plano de negócios que inclua a expansão do negócio e transformação da unidade fabril em um centro de exportação. Acredito que a empresa não preenche completamente esses critérios; há o risco de a parceria se desfazer no futuro, especialmente com possíveis vazamentos de informações sensíveis.
A AVIBRAS enfrentará o desafio de encontrar parceiros que não apenas possuam essas qualidades, mas também possam celebrar acordos que ofereçam benefícios mútuos e protejam seus conhecimentos estratégicos. Para produtos já consolidados, um tipo de acordo pode ser necessário; para novos desenvolvimentos, outro tipo, com papéis claros para cada parceiro, suas contrapartidas e os resultados esperados. Construir um contrato sólido será essencial para mitigar riscos e assegurar a sustentabilidade da parceria.
Lembrando que a DefendTex não tem essa grana para comprar, estão recebendo apoio do governo australiano.
Sabe quanto vão investir na Avibras? Nada! Sabe o que a Avibras vai fabricar aqui no Brasil? Nada!
Vão levar toda a tecnologia embora e deixar 1 daqueles negócios de borracha pra cada trabalhador e brasileiro.
Vão levar para lá e vai virar um negócio lucrativo. Vão ganhar bilhões.
Se continuar aqui, vai falir!
Daí a pergunta: O que está errado por aqui?
E eu tenho absoluta certeza que o corpo técnico da Avibrás já tem um “sim” na ponta da lígua para o convite para ir morar na Canguru Land. Afinal, esse nosso país as vezes cansa.
China idem.
Só haveria transferência de produção no caso da Avibras perder o Certificado de EED. Sem o certificado de empresa estratégica de defesa, perderia o sentido de produzir aqui no Brasil. Até por questões de custos com mão de obra e aproveitando a mão de obra qualificada no setor que temos por aqui, teria bem mais sentido manter a presença no Brasil, até para negociar contratos com as FA brasileiras.
Essa aquisição também tem um vies de aquisição de know-how. Nesse sentido, não há necessidade de transferência de produção, podendo ter a integração de sinergias, como no acordo entre a SIATT e o Grupo Edge, embora no caso da SIATT não tenha sido uma aquisição integral.
Ao menos no caso de venda para a Austrália, não teríamos nenhum embargo na compra de componentes críticos e a Avibras manteria seu acesso aos mercados em que opera.
O que a Avibras precisa é de aquisição de recursos para continuar operando. Só espero que afastem o João Verdi da administração, pois ele é em grande parte responsável por toda essa crise.
Eu, se fosse presidente do país, assumiria o risco de salvar essa empresa.
“Salvar” a empresa da sua tricentésima falência ou problema financeiro….
O EB e o GF já tem milhões em encomendas junto a Avibrás, inclusive pagos adiantados ( coisa rara por aqui ) pra “dar uma forcinha” a Avibrás, e nada deles entregarem as encomendas combinadas.
Eu, se fosse presidente do país, diria “se livrem da diretoria de seu CEO, façam uma profunda reestruturação interna em sua diretoria e corpo empresarial primeiro, que a gente conversa…”
Milhões não é nada, para manter uma empresa Estados Unidos fez pedido 2,8 bilhões de dólares para manter produção do seus lançadores de foguetes, pedido não pode ser feito gata pingado, pedido de compra tem que ser feita bilhões e compra anual, com projeto de melhoria e desenvolvimento feita para substituição de peças importadas.
Seu exemplo de 2 bilhões de dólares seriam o equivalente a 11 bilhões de reais, que pra nossa realidade, é dinheiro pra diabo.
Concordo que não dá pra ter BID e ajudar empresas comprando pingado e atrasando pagamento, mas também não dá pra simplesmente ficar enfiando dinheiro infinito numa empresa cuja diretoria não mostra competência nenhuma pra gerir seu negócio.
Dissolve a diretoria atual, dá um cartão azul e assume a empresa. Bota quadros da primeira linha do BNDES, IPEA, ESAF, ITA, IME, CTEX, para administrar. Faz uma chamada para contratação internacional de técnicos by, Ucrânia, Índia, Paquistão, Sérvia, etc e coloca sangue e miolo novo na empresa… Coloca uns Generais a viajar de jatinho da Embraer a visitar os seus parceiros latinos, árabes e africanos com uma carta de apresentação do Lula e linha de crédito via BNDES, cria um bom programa de inovação, qualidade, novos produtos, etc … E quero ver se em dois anos não está cheia de encomendas, exportando e dando lucro.
Empresa pública vendendo para o EB, a FAB e a MB… Não haveria risco. A empresa poderia assumir os projetos abandonados de mísseis da extinta Mectron, hoje SIATT, tais como a série Piranha e o A-Darter, assumir o desenvolvimento do MAR, o qual já havia inclusive participação e vendas certas para o Paquistão, retomar a produção do AV- VBL 4×4 Guará e Tupi e o governo fazer as nossas FFAA consumirem os produtos locais da Avibras estatal ao invés de estabelecer requisitos visando armas importadas, a Avibras poderia se associar com a Denel da Africa do Sul para produzir o G5 AP sobre a plataforma universal da Avibras no lugar de pedir penico para os Israelenses… E inclusive a poderíamos pensar em criar um míssil de média altura a partir do A-Darter, integrado ao Saber 200, com participação conjunta da Atech, Avibras, Bradar e criarmos o nosso sistema de defesa AAer autócne. Oportunidades e necessidades é que não faltaria para uma estatal de defesa de alta-tecnologia.
Eis os dois caminhos da Avibras :
1. Continuar no Brasil e sob controle brasileiro, concluir seus projetos e diversificar portfólio produzindo blindados terrestres e anfíbios, sob rodas e lagartas, sistemas de defesas antiaéreos, veículos sondas e veículos lancadores da microssatelites e satélites em sociedade – não necessariamente na percentagem pedida – com a Norinco.
2. Fechar e deixar de existir e entregar todo o seu acervo tecnológico, know how e patentes para a DenfendTex levar para Australia tudo o que a companhia de São José dos Campos conquistou em 60 anos.
Uma observação:
Ja que a primeira negociação da DefendTex falhou por falta de interesse do governo australiano em em financiar a compra, mas mesmo depois de oficialmente desistir, o dono da companhia australiana voltou a negociaçar tal, já dá pra saber quem aceitou financiar a possível aquisição: bancos do mesmo país cujo governo ameaçou embargar a Avibras, caso ela se associe a Norinco.
Ou seja, para esse Pais – cujo uma empresa copiou o sistema Astros – a Avibras só tem duas escolhas: Morrer ou morrer.
O governo precisa entender a necessidade de estatizar a Avibras e passar a ter uma empresa estatal de alta tecnologia em defesa. Semelhante ao modelo da China, Turquia, Coreia do Sul, India, entre outros. É mais do que uma necessidade estratégica, mas também uma oportunidade que lhe bate a porta. O potencial da Avibras é tal que por exemplo para evitar a dependência das exportações e do minguado orçamento de defesa, uma Avibras pública poderia manter a sua divisão de produtos de defesa mas investir pesado na produção de equipamentos de transporte e logística como esteiras, empilhadeiras elétricas, ônibus elétricos para as nossas cidades, guindastes, etc… São tecnologias duais. O que falta hoje na empresa é visão, dinheiro e provavelmente crefito na praça para alavancar novos projetos.
Rapaz, acredito que eststizar a Avibras deva ser a última alternativa. Eu deixaria a sociedade com a Norinco acontecer, contanto que a participação dela fosse de 20-25% no máximo. Os recursos que ela injetassem daria para sanar as pendências com os colaboradores, fornecedores e credores da empresa, concluir seus projetos ( Astros 3, VS 50, VLM) e diversificar seu portfólio, montando ou produzindo, dependendo da escala, blindados terrestres, anfíbios e sistemas de defesa antiaérea.
Sobre a produção de guindastes pesados, é uma boa porque o Brasil importa. Ela poderia importar o Guindaste da China e montar sobre uma plataforma da Tetra, que está no Paraná.
O importante é a empresa voltar a atividade, recuperar o crédito e diversificar o portfólio não só com produtos para o nicho da Defesa, como produtos voltados ao mercado civil, que seria o guindaste pesado. Os outros, não sabemos se a companhia teria recursos para investir em tais e qual a viabilidade de tal operação. Mas os guindastes pesados, com certeza seriam uma boa opção.
O Brasil claramente inserido em uma disputa geopolítica entre OTAN vs China.
E a “bola da vez” é a moribunda Avibras.
O único derrotado desse imbróglio vai ser o lado mais fraco, ou seja, o país bananeiro sul-americano.
Nesse imbrólio ou é falência ou uma empresa (OTAN) adquire ela, no caso essa australiana, porque o País lá do Norte irá vetar na hora a compra pelos chineses.
Solução da avibras estatização, seguida com substituícao da diretoria, investimento bilhões na empresa, aumento do seu produtos.
Brasileiro vive reclamando da qualidade do serviço público, do pouco investimento em infra e da corrupção da máquina. Mas adora uma estatização.
É a solução pra tudo!
É isso. Basta a empresa ser EED, que pode deixar de pagar dívidas, salários e cumprir contratos que, por fim, o Governo assume tudo e bola pra frente.
Não gosto muito da ideia de estatização, apesar do contexto atual onde até mesmo economias liberais estão aumentando participação estatal em empresas estratégicas.
Porém, o contexto da Avibras, como uma empresa sensível para a nossa soberania nacional, a estatização, mesmo que temporária, para recuperar a empresa e depois vendê-la, deveria ser melhor avaliada.
Uma dica: mandem emails pra seus deputados e senadores, cobrem eles. Temos que tornar o custo político dessa venda muito alto. E hora de unir esquerda e direita em torno de um bem maior. Nossa soberania e projeto de nação. E isso passa por não entregar a única empresa de defesa que conseguiu acumular capital intelectual significativo
A Avibrás tem dois caminhos:
1 – Virar australiana e ter alguma sobrevida lá fora;
2 – virar estatal e morrer de vez.
Esquece essa coisa da China comprar. Se o atual governo quiser “peitar” o monte de sanção (americana) que o país vai tomar, o real vai voltar a se chamar URV.
A Avibras vai morrer, esse negocio com a Australiana tem tudo pra ser barrado por preçao politica.
O problema da Avibras é o próprio setor onde atua. Gastar o que não tem para desenvolver algo que se sabe de antemão que não será adquirido? Basta olhar o histórico de produtos e empresas que nasceram e morreram na conversa fiada do governo. Forças Armadas no Brasil servem apenas para sustentar as próprias Forças Armadas. Temos um orçamento de maior que o de muitos países da OTAN e um poderio militar que mal pode fezer frente aos poderosíssimos países da América Latina. ”
Ah, mas se uma empresa estrangeira comprar a Avibras, roubarão a tecnologia desenvolvida”.
Pois que comprem, pois farão melhor uso da tal tecnologia. Aqui será enterrada em uma cova ao lado daquele onde enterraram a Engesa. O Brasil não merece ter uma indústria de defesa. Aliás, não merece ter indústria de nada. A tecnologia mais complexa que deu certo aqui foi a de transformar goiaba em goiabáda. Ao invés de tentar desenvolver mísseis, a Avibras deveria pensar em fabricar doce de banana. Seria a terceira potência do setor na região do Vale do Paraíba, ao lado das consagradas “Bananinhas Paraibuna” e “Bananinhas Tachão”. Seremos uma megapotência na produção de doce de banana.
EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Transforma logo a AVIBRAS em uma empresa de economia mista e resolve logo o problema.
O Brasil, por motivos medicinais, precisa se envolver numa guerra para aprender a duras penas a dar valor o que tem e jamais desfazer-se de conhecimentos adquiridos com tanta dificuldade.
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Todo um conhecimento perdido e dificilmente será recuperado facilmente. Isto, sem falar dos empregos especializados em todos os níveis do conhecimento.
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Produtos eficazes e de grande aceitação no mercado, ao ponto de serem copiados por muitos. Novas versões que poderiam fazer um diferencial, tanto comercial como necessários para o EB e Fuzileiros…
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Enquanto o Brasil não conquistar o seu espaço como player global de peso, ficaremos a mercê de políticas polarizadas. Por mais tentador que seja, a China, neste momento, e at´s os BRICS ainda trarão problemas de que não precisamos.
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Sustentar empresas e setores com benesses que só prejudicam a cultura empresarial do país. A perda da Avibrás beira ao absurdo, para não falar mais….