KDNS LECLERC modernizado

Por Jean François Auran*
Colaborador especial do Forças Terrestres/Forças de Defesa

A Eurosatory, realizada bienalmente, aconteceu de 17 a 21 de junho de 2024. Fundada em 1967, a mostra destacou mais de 40 pavilhões nacionais, uma infinidade de novos equipamentos e soluções industriais, além de uma dinâmica área de demonstração de 20.000 m². A exibição teve público recorde, com mais de 2.000 expositores e 270 delegações oficiais. É organizada pelo COGES (Commissariat Général des Expositions et Salons), uma subsidiária do Grupo Francês de Indústrias de Defesa e Segurança Terrestre e Aérea (GICAT).

Com 165 empresas, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar entre os expositores estrangeiros e o segundo degrau do pódio, atrás da França (674 expositores) e à frente da Alemanha (137) num total de 2.000 expositores (+20% relativamente à edição de 2022).  Pela primeira vez, Israel foi excluído. No final de maio, a participação de 74 expositores israelitas, foi de fato “cancelada” por decisão governamental.

Por outro lado, a Ucrânia está no centro das atenções com um pavilhão dedicado, instalado como símbolo do apoio de Paris aos exércitos de Kiev, ao lado dos do Ministério das Forças Armadas. A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) marcou presença na Eurosatory 2024, no Centro de Exposições Paris-Nord Villepinte.

O evento é uma plataforma que reúne os principais especialistas e empresas do setor, oferecendo uma ‘vitrine’ exclusiva para as mais recentes inovações e soluções tecnológicas. As empresas de defesa chinesas, especialmente as representadas pela Norinco, exibiram os seus produtos durante o evento. O drone antirradiação ASN-301 foi um deles. Desenvolvido com base na Harpia israelense, este ‘drone’ também é muito semelhante.

Tendências

A evolução também é percetível nos materiais expostos. Os equipamentos dos programas estruturantes (veículos blindados, etc.) absorvem a maioria dos orçamentos de defesa, mas as “munições operadas remotamente” (‘drones’, sistemas antidrones, etc.) nunca estiveram tão presentes nos teatros de operações. Não é novidade que a Inteligência Artificial (IA) foi um dos temas quentes da edição de 2024 da exibição, à medida que as indústrias de defesa e segurança integram as mais recentes tecnologias e soluções de “IA” para melhorar a eficiência e os processos nos seus sistemas e plataformas.

Helicópteros armados

Airbus H160

Este ano, a Eurosatory contou com uma zona de exposição dedicada a helicópteros. Encontramos lá, helicópteros atualmente em desenvolvimento: H160M GUEPARD (Airbus Helicopters), AW 249 FENICE (Leonardo). Além desta zona exterior, estará em exposição no ‘stand’ da Airbus um helicóptero H 175 M, acompanhado por um helicóptero não tripulado de reconhecimento VSR 700.

A Leonardo apresentou o AW249 que foi projetado para atender a novos requisitos e operar num contexto multidomínio completo. Durante a cerimônia de inauguração, os oficiais do Exército Italiano reiteraram que o novo helicóptero não era uma evolução do Mangusta, mas uma plataforma inteiramente nova que permitiria à Força adquirir novas capacidades. O helicóptero fez o seu voo inaugural em agosto de 2022. Com o Mangusta previsto para ser retirado de serviço a partir de 2025, as entregas ao Exército Italiano devem começar em 2027, com 48 exemplares previstos.

Leonardo AW249

Artilharia

KNDS CAESAR MK2

Primeiro lançamento público do CAESAr Mk II, adquirido até agora pela França, Bélgica e Lituânia. As entregas poderão começar a partir de 2026. França, Croácia e Estónia materializaram assim o seu projeto de aquisição conjunta de canhões CAESAr para reforçar as suas capacidades no domínio da artilharia. A Armênia tornou-se o décimo cliente do CAESAr.

A Hanhwa apresentou um novo modelo K9A2 SPH durante a feira. O modelo K9A2 possui RCWS no teto da torre e blindagem adicional no casco e na torre.

O Exército Francês procura um substituto para o seu lance-roquette unitaire (LRU). O país lançou um programa nacional, conhecido como FLPT (ataque terrestre de longo alcance). As empresas Thales-ArianeGroup e MBDA-Safran competem por este mercado de 600 milhões de euros. A Safran já havia proposto uma solução baseada no seu armamento modular (AASM).

A compra dos sistemas americanos Himars não permitiria ter máquinas rapidamente porque o fabricante Lockheed Martin está sobrecarregado de pedidos e não haverá prazos de entrega antes de 2030.

Defesa Antiaérea

O sistema de defesa antiaérea VL MICA entrou ao serviço na Força Aérea e Espacial (AAE), confirma a Direção-Geral de Armamento (DGA). O dispositivo antiaéreo francês preenche o seu déficit desde a entrega de sistemas Crotale à Ucrânia. Dois sistemas VL MICA adquiridos de forma reativa no ano passado foram entregues à AAE. A nova versão do Mamba SAMP/T foi apresentada. O SAMP/T NG tem uma capacidade acrescida num contexto de utilização massiva de armas para saturar defesas e ataques cibernéticos. Distingue-se por um alcance bastante aumentado, com capacidade de detecção de 350 km e interceptação de 150 km.

Veículos especializados

Arquus Fortress MK2

A empresa francesa Arquus revelou o MAV’Rx, a sua nova plataforma blindada versátil capaz de fornecer transporte para um grupo de combate, missões de evacuação médica, apoio de fogo direto ou indireto. É equipado com suspensões independentes nas rodas e motor de 400 cv acoplado a caixa automática de 7 marchas. Possui todos os atributos (VPG, runflat, etc.) que o tornam um veículo todo-o-terreno, perfeitamente confortável em qualquer ambiente.

O MAV’Rx é apresentado pela primeira vez com a torre CPWS Gen operada remotamente da JCD, na versão 25mm. Equipada com cerca de 150 cartuchos prontos para disparar, a torre pode ser recarregada de dentro da cabine, sob proteção. Esta configuração é o primeiro exemplo muito concreto de cooperação com a John Cockerill desde que o industrial belga anunciou a próxima aquisição da Arquus.

Por trás de resultados encorajadores, este especialista francês em veículos terrestres ainda busca uma nova vida nas exportações. Foram entregues à Armênia mais de vinte veículos blindados 4×4 Bastion, primeira fase de um contrato que faz parte do reforço da cooperação em defesa entre Erevã e Paris. Um segundo lote de volume equivalente deverá sair neste verão. Alguns Bastions também foram vendidos às forças de segurança interna do Chile.

A empresa também revelou uma nova versão do FORTRESS MK2 e os seus 10 passageiros com altíssimos níveis de proteção balística, contra minas e IED respeitando o padrão STANAG 4569. Ele tem uma alta mobilidade e suspensão independente das rodas oferecem superioridade em mobilidade e excelente peso/relação de potência em todos os terrenos. O veículo blindado Arquus está disponível nas variantes de transporte de tropas, médico ou posto de comando. O FORTRESS MK2 está em serviço com unidades das Forças Especiais Europeias.

Especialista francês em soluções de mobilidade para veículos blindados, a Texelis lançou em 2023 o CELERIS, sua principal plataforma para veículos 4×4. Baseia-se no desenvolvimento pela Texelis do sistema de mobilidade para o veículo polivalente Serval 4×4, produzido na GME com a KNDS França para o Exército Francês e atualmente em produção.

Por ocasião da Eurosatory 2024, a Texelis revela o CELERIS 6×6, a sua solução de mobilidade para veículos 6×6. O CELERIS 6×6 dirige-se ao mercado de fabricantes deveículos blindados e veículos especiais que desejam expandir a sua gama e procuram uma plataforma de mobilidade já desenvolvida, construída sobre componentes comprovados e já disponível.

Carros de combate

Vários “novos tanques” estiveram em exposição na Eurosatory. Pudemos ver o Leopard 2A8, a última testemunha da evolução do best-seller alemão, cuja torre aglomera de forma mais ou menos homogênea os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos. Ao lado do Leopard 2A8, o Leopard 2 A-RC 3.0 constitui a “surpresa” alemã do evento. Baseado no mesmo chassis do seu antecessor, o recém-chegado integra uma torre operada remotamente que é no mínimo surpreendente, cujo design marca, no entanto, uma clara evolução em relação ao do Leopard 2A8. Sob sua elegância colocada em um chassi Leopard 2 retrabalhado, o EMBT-140 esconde soluções inovadoras em termos de fusão de dados e sensores, proteção ativa, proteção cibernética e até hibridização.

Inquestionavelmente, o Leclerc Evolution, apresentado pela KNDS, foi um dos principais veículos blindados do salão Eurosatory 2024. Este tanque consegue, de fato, a síntese entre o Leclerc UAE (Emirados Árabes Unidos), mais eficiente que o modelo francês graças ao seu motor MTU de 1.500 cV, e a torre EMBT, intercambiável em apenas 30 minutos para passar do calibre 120 a 140 mm. Ele poderia competir com tanques atualmente em projeto, como o Leopard 2AX/3, o KF51 Panther da Rheinmetall, o americano M1E3 Abrams e o russo T-14. Os analistas estimam que seria um tanque de transição ótimo, enquanto se espera por um MGCS que chegará em 2045, na melhor das hipóteses, e também permitiria o desenvolvimento de blocos tecnológicos que poderiam ser úteis caso o MGCS não acontecesse. O obus flecha SHARD desenvolvido pela KNDS França se juntará à gama de munições de 120 mm do tanque Leclerc renovado (XLR) em 2030, o objetivo anunciado pela Direção-Geral de Armamentos (DGA) na exposição de defesa Eurosatory.

Drones

Dezenas de drones foram exibidos nesta edição. O DT46 deverá chegar em breve nos regimentos de artilharia do Exército Francês. Localizado um degrau acima do SMDR no portfólio do Exército, o DT46 armará principalmente as baterias de aquisição e vigilância (BAS) dos regimentos de artilharia. Seu alcance chega a 80 a 100 km, com autonomia de 5 a 6 horas na versão de asa fixa e reduzida para cerca de 3h30 no caso de descolagem e pouso vertical. Carrega um esfera optrônica produzida por um fornecedor francês já mobilizado para demonstrações bem-sucedidas realizadas na Ucrânia. O DT46 possui certificação STANAG 4609, este padrão da OTAN que combina o fluxo de vídeo e metadados de parâmetros de sensores integrados e resultados de algoritmos.

A Milton aproveitou o show para levantar uma ponta do véu sobre o seu futuro microdrone Sky Watcher. A Safran Electronics & Defense está lançando a sua solução antidrone Skyjacker, que foi validada por vários testes em terra e no mar, com implantação como parte do sistema de proteção para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris 2024. A Survey Copter exibiu um modelo em escala ½ da configuração final do seu ‘drone’ modular Capa-X, que foi apresentado pela primeira vez no ano passado na exibição das Forças Especiais (SOFINS). Para a pequena empresa, subsidiária da Airbus, o objetivo é claro: preparar rapidamente a ferramenta industrial para produção em massa a partir de 2025, esperando atrair os exércitos até lá.

O Veloce 330 é uma máquina de 3,3 metros de envergadura, desenvolvida pela francesa Eos Technologie, um drone suicida ultrarrápido (mais de 400 km/h), capaz de destruir um tanque a 100 quilômetros. “Sua velocidade e perfil de voo tornam quase impossível a intercetação”, garante Jean-Marc Zuliani, gerente geral da empresa francesa. A NOVADEM entregará 260 ‘drones’ NX70 adicionais ao Exércitos Frances entre 2024-2025, uma encomenda histórica para a fabricante de drones.

Armas de pequeno calibre

Na exposição Eurosatory 2024, o fabricante belga de armas leves FN Herstal apresentou a metralhadora ultraleve FN Evolys projetada para atender às necessidades modernas de defesa e segurança. A Direção-Geral de Recursos Materiais (DGMR) belga anunciou um contrato futuro para mais de 3.500 unidades da FN Evolys, distribuídas entre aproximadamente um terço no calibre 5,56 mm e dois terços no calibre 7,62 mm.

Para finalizar, a Eurosatory 2024 foi um grande sucesso, mas isso era esperado devido ao número crescente de conflitos no mundo. A Europa demonstra o seu vigor no setor, apesar de as unidades de produção ainda não terem atingido o seu máximo.

Demonstração de CBRN
Blindado robô da Estônia
Griffon Ambulância
Griffon MEPAC porta-morteiro
Hanwha K239 Hunmoo
KNDS Jaguar
Modelo de drone Macjee
Drone da Norinco
Rheinmatall Skynex 35
Torre Ascalon 140
AERTEC TARSIS-W
ARMA III 8×8
Arquus Scarabee
Arquus VAB Mk3
BAE Tridon 40 mm MK2
HK G28 DMR
CAESAR inflável para iludir o inimigo
KDNS CAESAR 8×8
Mac Pherson
Macjee Armadillo
Masstech T6 para Forças Especiais
Artilharia da NORINCO
UNAC rototizado
SAKHAR MRAP
Metralhadoras SAR 127 MT
ST Engineering Bronco
Technamm Masstech
UNAC rider
Vamtac NBQ
Rheinmetall Lynx KF41

*É militar reformado do Exército Francês. Faz reportagens e escreve artigos para revistas e sites de defesa

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Underground
Underground
3 meses atrás

Não mostrou o Osório VIII-F6 a última geração de nosso blindado. Com capacidade de romper a blindagem do Armata, possui células de sobrevivência para a tripulação, canhão de 180mm com sistema de recarga automática, dois canhões autônomos de 50mm, um para combate antidrone, e sistema de lagartas reforçadas capazes de suportar duplo impacto de minas.
Vai ver, inveja!

Underground
Underground
3 meses atrás

Gostei do Caesar inflável. Segundo fontes nacionais, os russos já destruíram uns 380 desses.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 meses atrás

ENGESA deveria ter levado o Osório versão A8.

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Antunes 1980
3 meses atrás

kkkkkkkkkkkkk
A piada foi boa que merecia dois likes.

Emmanuel
Emmanuel
3 meses atrás

O EB poderia ir lá dá uma olhadinha nos drones e pesquisar preço. Seria algo que caberia no bolso.
O resto, só fica olhando mesmo.

Heinz
Heinz
Reply to  Emmanuel
3 meses atrás

Pra que?
Temos empresas brasileiras que projetam drones.
Deveriam ir era atrás de um IFV, e de sistemas de defesa AA e guerra eletrônica.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Heinz
3 meses atrás

Eu acho que uma parceria com os italianos em um IFV baseado no Dardo seria top.

Heinz
Heinz
Reply to  Gabriel BR
3 meses atrás

eu prefiro o CV 90, já é produzido, testado em combate..

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Heinz
3 meses atrás

Sério?
Todos os tipos de drones? Principalmente militares?
Aaahhhh…foi o que eu pensei.

Fernando Vidal
Fernando Vidal
Reply to  Emmanuel
3 meses atrás

Na real. Nosso exército precisava é estar assinando o contrato dos obuses de 155 mm com os franceses ou chineses ao invés de terem entrado em politicagem escolhendo produtos israelense para contrariar o MRE e criar celeuma para o atual governo, dessa forma os militares acabam sendo “esquecidos” na hora do orçamento.

Heinz
Heinz
Reply to  Fernando Vidal
3 meses atrás

O exército foi pragmático e não politico, escolheu o modelo que vai atender 100% suas necessidades e o melhor que eles acharam. Quem está de politicagem barata é o governo que apenas defende um lado da moeda, mas passa pano para as barbaridades cometidas e (iniciais) dos terroristas. O governo que dê seus pulos, não o EB.

Jagder
Jagder
3 meses atrás

Dá uma pena ver tantas fotos de equipamentos que nunca operaremos.

Felipe
Felipe
Reply to  Jagder
3 meses atrás

De que adianta optar por um equipamento ocidental e depois ser barrado pela Alemanha no momento da entrega. Nossos Centauros estão embargados no porto de Hamburgo. Muy amigos…

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Jagder
3 meses atrás

Espera 30 anos.

Charle
Charle
Reply to  Jagder
3 meses atrás

Para se intimidar a população civil basta o que se tem e os soldos, pensões, gratificações, aposentadorias integrais etc. em dia.

Gabriel BR
Gabriel BR
3 meses atrás

Em minha opinião o AMX Leclerc continua sendo o melhor tanque operacional na Europa.

737-800RJ
737-800RJ
3 meses atrás

Quem apareceu por lá também foi o Lynx 120, com a torre HITFACT MK2, a mesma dos Centauro II que serão operados pelo EB em breve.

Ele se encaixa em todos os requisitos do Projeto Nova Couraça.
Seria uma boa pro Brasil? Eu acho muito interessante. Peso total de 40 toneladas.

Lembrando que o contrato com a KMW para manutenção dos Leo 1A5 chegará ao fim em 2028…

Last edited 3 meses atrás by 737-800RJ
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  737-800RJ
3 meses atrás

Deve ser caríssimo um blindado a alemão novo.
Caso realmente ocorra uma licitação do EB, talvez sequer participe.

Vinicius
Vinicius
Reply to  737-800RJ
3 meses atrás

fechar acordo com os alemães, aqueles que embargaram componentes do guarani, e agora mantem o centauro que viria para o Brasil retido na alfandega em Hamburgo desde maio……

Heinz
Heinz
Reply to  Vinicius
3 meses atrás

agora eu não entendo, um blindado que estava na Itália, tem que ir na Alemanha pra depois vir pra cá?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  737-800RJ
3 meses atrás

“Ele se encaixa em todos os requisitos do Projeto Nova Couraça, Seria uma boa pro Brasil?”…acredito que vão escolher uma plataforma comum entre Carro de Combate e Veiculo de Combate de Infantaria, portanto seria uma boa não só pensar na compatibilidade da torre Hitfact Mk2, mas também na fabricante que aceite integrar a torre UT30BR também, esta estaria um passo a frente das demais.

Ramon
Ramon
3 meses atrás

Só faltou o pessoal da Dji e algumas outras fabricantes em um espaço do Aliexpress para expor aqueles drones de 500-1000 dólares que em tese foram feitos para filmar casamentos, festas e eventos, os quais com algumas modificações feitas em fundos de quintal destroem literalmente tudo que tem nessa feira, vi foto de todo tipo de equipamento menos de alguma coisa que consiga impedir drones civis de massacrarem uma coluna de blindados e suas tripulações.

GuiBeck
GuiBeck
Reply to  Ramon
3 meses atrás

Perfeito hehehe

bjj
bjj
3 meses atrás

O mais interessante pra mim foi esse Tridon MK2. Usa o mesmo canhão de 40mm Bofors MK4 já empregado pela MB e as munições 3P que fabricamos aqui. É uma boa opção para defesa de baixa altura contra drones, misseis de cruzeiro e bombas guiadas.

Fernando Vidal
Fernando Vidal
Reply to  bjj
3 meses atrás

Sem dúvida um equipamento que o EB precisa para substituir os seus canhões antiaéreos aposentados e que deve estar ao alcance do nosso bolso. Embora ache o Oerlikon Revolver Gun Mk 3 montado em caminhão mais atual para a luta anti drone e com dimensões para talvez ser montado no chassi 6×6 do Astros e ser transportado pelo KC390. Mas sem dúvida o Tridon parece ter ótimas prestações, sobretudo por ser multitarefa tanto anti-aéreo como defesa de costa.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
3 meses atrás

“A compra dos sistemas americanos Himars não permitiria ter máquinas rapidamente porque o fabricante Lockheed Martin está sobrecarregado de pedidos e não haverá prazos de entrega antes de 2030”. Pergunta de leigo: O Astros teria alguma chance de equipar o exército francês?

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Marcelo Soares
3 meses atrás

Acho que não

Henrique A
Henrique A
Reply to  Marcelo Soares
3 meses atrás

Ele é conceitualmente obsoleto hoje. Ele precisaria passar por uma modernização para ser parecido com o PULS. Percebe que já deve fazer uma década que não há venda de Astros para o exterior e o EB não faz menção de adquirir mais.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Marcelo Soares
3 meses atrás

Os conceitos são diferentes. No Himars um veículo faz tudo sozinho. No Astros precisa ter uma bateria com viaturas lançadoras, diretora de tiro, meteorológica, etc.

Fora que o míssil do Himars está pronto e funcionando há um bom tempo.

O míssil do Astros ainda está sendo testado e, talvez, venha a ser produzido futuramente. Por enquanto, o Astros é um lançador de foguetes, apenas.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
3 meses atrás

A guerra da Ucrânia vai mudar muito os conceitos de equipamentos . O laboratório real está sendo lá.

Heinz
Heinz
Reply to  Antonio Palhares
3 meses atrás

sim, de agora em diante é imprescindível todo veículo blindado ou ao menos MBTs e IFVs terem sistemas/antenas EW.contra drones kamikazes

Destro
Destro
3 meses atrás

Faltou a presença da super poderosa DJi

Mcruel
Mcruel
3 meses atrás

No Leonardo AW249 parece que o artilheiro está sentado no assoalho… tá faltando helicóptero embaixo do assento….

Carlos Pietro
Carlos Pietro
3 meses atrás

Este helicóptero da Leonardo, o AW249 cairia como uma luva para o Exercito Brasileiro. É perfeito para equipar nossas forças armadas.

Fernando Vidal
Fernando Vidal
3 meses atrás

Faltou as fotos do stand brasileiro da Abinde e do MD com as novidades do Brasil… Ironias a parte, poderíamos ao menos estar assinando o contrato para a compra dos novos obuseiros autopropulsados de 155 com os franceses ou chineses. Para isso bastava a comissão do EB ter lido os jornais nos últimos três meses… Até porque pedir para eles defender os princípios diplomáticos do estado brasileiro já seria pedir demais…

Last edited 3 meses atrás by Fernando Vidal
Santamariense
Santamariense
Reply to  Fernando Vidal
3 meses atrás

“ Até porque pedir para eles defender os princípios diplomáticos do estado brasileiro já seria pedir demais…”

Peraí, tu quer que os militares brasileiros se metam em política? Mas, todo mundo diz e sabe que militar não pode se meter em política! E diplomacia é política! Ora, meu caro…o EB escolheu tecnicamente. Entre os 3 finalistas, na avaliação técnica do EB, o ATMOS foi o vencedor. Tem encrenca do atual governo (e não do Estado brasileiro) com Israel? O Itamaraty, esse sim que precisa fazer diplomacia, que resolva!!