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Empresas brasileiras destacam inovações e capacidades no cenário internacional

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) marca presença na Eurosatory 2024, a mais importante exposição global de Defesa e Segurança, que acontece de 17 a 21 de junho, no Centro de Exposições Paris-Nord Villepinte. Realizado bienalmente em Paris, o evento é uma plataforma que reúne os principais especialistas e empresas do setor, oferecendo uma vitrine exclusiva para as mais recentes inovações e soluções tecnológicas.

A indústria brasileira será representada por 14 empresas. Destas, 11 estarão alocadas no Estande Brasil, viabilizado pelo projeto setorial Brazil Defense, coordenado pela ABIMDE, em convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e com o apoio do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

Nesta edição, haverá uma delegação do MD com participação do Coordenador-Geral na Divisão de Promoção Comercial, do Departamento de Promoção Comercial (DEPCOM), Capitão de Mar e Guerra Marcelo Andrade Garcia.  Os representantes da ABIMDE serão o Presidente do Conselho Administrativo, Dr. Roberto Gallo, o Diretor-executivo, Coronel Armando Lemos, e o Coordenador de Projetos, Miquéias Silva.

São expositoras no Estande Brasil: a AEL Sistemas; a ARES; a Akaer; a Atech; a BCA Ballistic Protection; a Condor S.A. Indústria Química; a CSD – Componentes e Sistemas de Defesa; a ELO Componentes Electroquímicos; a GESPI Indústria e Comércio de Equipamentos Aeronáuticos; a M & K Assessoria, Exportadora e Importadora; a RF COM Sistemas Ltda; e a Vertical do Ponto Indústria e Comércio de Paraquedas. Além dessas, participam com estandes individuais a Mac Jee, a Taurus e a CBC, ampliando a representatividade do país no cenário internacional.

A Eurosatory é reconhecida como a feira mais proeminente para profissionais de Defesa e Segurança. Em sua última edição, o evento contou com a presença de 1.743 expositores de 62 países, 39 pavilhões nacionais e atraiu 62 mil visitantes de 150 países. Além disso, participaram 250 delegações oficiais de 96 países, com a realização de 300 palestras internacionais e 100 conferências.

O evento oferece uma plataforma única para a troca de conhecimentos entre fabricantes, empresas iniciantes, especialistas, governos, instituições internacionais e ONGs. Os participantes têm a oportunidade de descobrir o estado da arte em inovação e obter informações sobre as perspectivas e desenvolvimentos do setor.

A exposição deste ano enfatiza a necessidade de inovação e resiliência frente a um cenário global desafiador, marcado por pandemias, conflitos entre estados e a urgente necessidade de transição ecológica. Os quatro pilares estratégicos da Eurosatory são: exposição internacional e tecnológica; foco em negócios e percepções; inovação e soluções futuras e respostas a múltiplas crises.

“A Eurosatory é uma oportunidade única para as empresas brasileiras de defesa e segurança mostrarem suas capacidades ao mundo, estamos orgulhosos de representar um setor tão dinâmico para a segurança global. Este ano estamos focados em promover colaborações internacionais que fortaleçam nossa habilidade de enfrentar os desafios emergentes”, destacou o Diretor-executivo da ABIMDE, Coronel Lemos.

Em seus 55 anos de história, a exposição acompanhou os desenvolvimentos globais na esfera de Defesa e Segurança. Nesse novo mundo, os governos terão que fortalecer suas capacidades para lidar com uma gama cada vez maior de ameaças: desastres humanitários e ambientais resultantes de riscos sanitários, climáticos, naturais ou industriais, violência dentro das sociedades, terrorismo, novos paradigmas de conflitos armados e ataques cibernéticos.

Para a edição de 2024, a Eurosatory está escrevendo um novo capítulo em sua história e acompanhando as transformações globais por meio de um foco triplo em Defesa, Segurança e resposta a múltiplas crises. Do ponto de vista da exposição, isso significa permitir que cada nação tenha meios para se defender e garantir a segurança de sua população em meio a essa nova ordem mundial.

Brazil Defense

O Projeto do Setor de Defesa Brasileiro – Brazil Defense – tem como objetivo impulsionar as exportações através do desenvolvimento e implementação de plataformas para empresas não exportadoras e intermediárias avançadas, incluindo monitoramento de mercado, feiras comerciais e iniciativas comerciais integradas.

Sob a direção conjunta da ABIMDE-ApexBrasil, em colaboração com os Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, o projeto executa um plano de promoção internacional de curto prazo com o objetivo de atrair empresas qualificadas para o mercado global. Para consolidar a presença e competitividade brasileira no cenário global, a integração das empresas no plano de promoção e na agenda do setor a médio e longo prazo é um avanço estratégico.

Sobre a ABIMDE

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) é reconhecida como legítima interlocutora da Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil. A entidade promove ações para valorização e fomento das empresas do setor nos mercados nacional e internacional, e para fortalecimento ou implementação de políticas e programas que assegurem o desenvolvimento desta indústria. Dentre suas mais de 240 associadas, estão as principais empresas de Defesa e Segurança instaladas no País.

 Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil, com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Serviço 

  • Eurosatory
  • Quando: 17 a 21 de junho
  • Onde: Centro de Exposições Paris-Nord Villepinte, em Paris
  • Estande Brasil: Halls 5a J214
  • Site: www.eurosatory.com
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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
6 meses atrás

“Vitrine” de produtos nacionais se faz quando as FA’s compram produtos do próprio país em boa quantidade.

O resto é conversa fiada.

Guacamole
Guacamole
6 meses atrás

“Fortalecendo a Indústria de Defesa e Segurança do Brasil”

Esse titulo só pode ser uma piada depois do que ficamos sabendo os Gripen/ F-16.

MSS 1.2 com 40 anos de atraso e ainda não está pronto.

1 mês para mandar meia duzia de jeeps italianos para a fronteira com a venezuela.

Que Industria? Que Defesa? Que Brasil???

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Guacamole
6 meses atrás

Faltou a “cereja do bolo”, o “crème de la crème”:

A venda da Avibrás.

DanielJR
DanielJR
Responder para  Willber Rodrigues
6 meses atrás

Amigos, lembrem-se dos sherpa, turbo trader, VLS, modernização do São Paulo, Estação Espacial Internacional, MSS 1.2, continuidade de construção de fragatas e dezenas de outros projetos.

Não tem como isso dar certo, não precisa estressar.

Se pegássemos todo o dinheiro usado em ToT e esses programas aleatórios e usássemos de uma vez em comprar os produtos, estaríamos muito melhor agora.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  DanielJR
6 meses atrás

O problema MESMO são:

1- A falta de foco. Queremos fazer TUDO ao mesmo tempo, e não consegui-mos fazer nada, no final.
Deveríamos ter focado 100% no Matador, drones, MANSUP e MSS. Se tivésse-mos investidos corretamente neles, tería-mos bons produtos que atendam as FA’s e que seriam competitivos no mercado internacional.

2- a mania das FA’s BR em tesourarem n° de encomendas, ou de comprarem pingado.

3- a falta de um órgão que centraliza o P&D das FA’s. Com isso, cada FA fica com trocentos projetos, muitos redundantes que, no final, vão do nada ao lugar nenhum.

DanielJR
DanielJR
Responder para  Willber Rodrigues
6 meses atrás

Amigo, o problema não é a falta de foco. Eles querem que seja assim, sempre tem verbas para inaugurações de coisas que não vão terminar, viagens internacionais, bolsas de estudos que não vão render nada no final, etc….

Ciclos intermináveis de estudos de projetos não concretizados.

Guacamole
Guacamole
Responder para  Willber Rodrigues
6 meses atrás

Bah Will, assim tu me deixa mais pra baixo ainda.
Realmenteinha esquecideo da Avibras.

De boa, apoio totalmente o TCU pra rever os beneficios dos militares.
Assim não dá mais.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Willber Rodrigues
6 meses atrás

Nāo vai ser mais vendida, pelo menos nāo em 100%.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Willber Rodrigues
6 meses atrás

Os aussies caíram fora. Acho que o fator JB que detém 99% das ações pesou na decisão.

Bernardo Santos
Bernardo Santos
6 meses atrás

Indústria de defesa do Brasil= piada de mal gosto.

Allan Lemos
Allan Lemos
6 meses atrás

Aproveitando a deixa, o blog irá comentar sobre a desistência da compra da Avibras por parte da empresa australiana?

Mais uma vez a providência divina agindo para proteger a indústria brasileira, igual ao caso da Embraer, já que o Brasil nāo faz isso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 meses atrás

Acho que o pessoal está descontando a raiva nas empresas que, aos trancos e barrancos, produzem material bélico no Brasil e exportam, ou ao menos buscam exportá-los.
No rol de empresas brasileiras apontadas acima temos duas grandes e tradicionais fabricantes de armas e munições, Taurus e CBC, com fábricas nos EUA e Europa.
A Condor que também exporta com frequência seus produtos.
Akaer que vem crescendo cada vez mais e exportando serviços.
MacJee exportando armamentos.

O fracasso da Avibrás se deve muito a ela, que parou no tempo e achou que continuaria vendendo o Astros eternamente. Fora a incapacidade administrativa.

Nenhuma empresa deve depender do governo do Brasil, muito menos das Forças Armadas, para sobreviver. Deve ter produtos competitivos para o mercado externo, pois só assim será economicamente viável. Então é louvável que essas empresas estejam expondo seus produtos e serviços no exterior e torço para que tenham sucesso.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Rafael Oliveira
6 meses atrás

Parece que alguém finalmente entendeu a matéria. Esses caras estão sobrevivendo, se unindo e tentando competir APESAR do governo.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Leandro Costa
6 meses atrás

Eu não diria “apesar do governo”. O governo faz coisas para apoiar essas indústrias. Mas faz o que dá, ou o que consegue fazer, no meio das infinitas demandas que lhe são apresentadas.

Cabe às empresas aproveitar o que recebem de apoio e ir a campo.
Não podem é ficar em posição passiva, chorando que o governo não faz o que elas acham que seria necessário.

Por isso parabéns a elas, que estão (com a ajuda do governo – olha aí a APEX, o MD e o MRE as apoiando no evento) buscando espaço no mercado internacional.