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Um veículo blindado de transporte de pessoal M-113 dos EUA encontra abrigo em uma lavanderia automática na Cidade do Panamá. O uso de forças pesadas montadas em M-113 foi fundamental para o sucesso no combate na cidade, fornecendo poder de fogo, proteção e mobilidade - Foto: Exército dos EUA

A Invasão do Panamá, também conhecida como Operação Just Cause, foi uma intervenção militar dos Estados Unidos realizada entre 20 de dezembro de 1989 e 31 de janeiro de 1990.

A operação teve como objetivo principal derrubar o regime do ditador panamenho Manuel Noriega, restabelecer a ordem democrática no país e garantir a segurança dos cidadãos americanos residentes no Panamá.

Manuel Noriega, um ex-aliado dos Estados Unidos, havia se tornado um problema significativo para Washington. Acusado de envolvimento no tráfico de drogas, corrupção e violações dos direitos humanos, Noriega também desafiou diretamente a autoridade americana ao se recusar a ceder o poder após a eleição de Guillermo Endara como presidente, uma vitória amplamente reconhecida como legítima pela comunidade internacional.

A tensão entre os Estados Unidos e o regime de Noriega atingiu o ápice em dezembro de 1989, quando um fuzileiro naval americano foi morto em um posto de controle panamenho. Este incidente, juntamente com a crescente instabilidade política e a repressão brutal contra opositores, forneceu o pretexto para a intervenção militar americana.

A Operação Just Cause envolveu aproximadamente 27.000 soldados americanos, além de 300 aviões, e foi uma das maiores mobilizações de tropas dos Estados Unidos desde a Guerra do Vietnã. As forças americanas enfrentaram cerca de 16.000 soldados das Forças de Defesa do Panamá, bem como unidades paramilitares leais a Noriega. A invasão começou com ataques aéreos precisos e desembarques de tropas em pontos estratégicos, como a Cidade do Panamá e a base aérea de Tocumen.

Os combates foram intensos, mas relativamente breves. Em poucos dias, as principais forças de Noriega foram derrotadas e o ditador buscou refúgio na Nunciatura Apostólica, a embaixada do Vaticano na Cidade do Panamá. Após intensas negociações e a aplicação de pressão psicológica pelas tropas americanas, Noriega se rendeu em 3 de janeiro de 1990. Ele foi levado para os Estados Unidos, onde enfrentou julgamento por acusações de tráfico de drogas, extorsão e lavagem de dinheiro.

A operação resultou em cerca de 23 soldados americanos mortos e 325 feridos, enquanto as estimativas de baixas panamenhas variam de 200 a 500 militares e entre 300 e 3.000 civis. A invasão foi amplamente criticada internacionalmente, com muitos países e organizações acusando os Estados Unidos de violar a soberania panamenha e de causar desnecessária destruição e perda de vidas.

Apesar das críticas, a invasão conseguiu seus objetivos principais. Manuel Noriega foi removido do poder, Guillermo Endara assumiu a presidência e iniciou o processo de democratização do país.

A Operação Just Cause destacou a disposição dos Estados Unidos em usar força militar para proteger seus interesses e garantir a estabilidade política em sua esfera de influência, marcando um capítulo significativo na história das intervenções americanas na América Latina.

Contexto

No final do século XX, os Estados Unidos mantinham bases militares e uma presença significativa na Zona do Canal do Panamá para proteger o controle americano sobre o Canal do Panamá. Em 1977, os Tratados Torrijos-Carter foram assinados, iniciando o processo de transferência do canal para o controle panamenho até 2000. Apesar da transferência, as bases militares permaneceram e o canal deveria permanecer aberto ao transporte americano. Durante esse período, o General Manuel Noriega, que sucedeu Omar Torrijos, colaborou com a CIA e recebeu apoio financeiro, mas também se envolveu com o tráfico de drogas.

Nos anos 1980, a relação entre Noriega e os EUA deteriorou-se. Em 1986, o presidente Ronald Reagan pediu que Noriega renunciasse após suas atividades criminosas serem expostas, mas Noriega não cedeu. Reagan pressionou com acusações relacionadas a drogas, mas as leis de extradição fracas impediram ações efetivas. Em 1988, o Pentágono pressionou por uma invasão dos EUA, mas Reagan recusou devido aos laços de Bush com Noriega. As negociações posteriores envolveram a possibilidade de retirar as acusações relacionadas a drogas.

Em 1988, Noriega resistiu a uma tentativa de golpe e começou a se alinhar com o bloco soviético, recebendo ajuda militar de Cuba, Nicarágua e Líbia. Os EUA começaram a preparar planos para invadir o Panamá. Em 1989, durante as eleições nacionais, Noriega declarou a eleição nula após seu candidato ser derrotado. Ele manteve o poder à força, tornando-se impopular entre os panamenhos e intensificando a pressão dos EUA.

Em outubro de 1989, Noriega frustrou outra tentativa de golpe, e Bush declarou que os EUA não negociariam com um traficante de drogas. Em dezembro, a assembleia geral panamenha declarou um estado de guerra com os EUA. Na noite seguinte, quatro militares americanos foram parados em um bloqueio, resultando na morte de Robert Paz após uma troca de tiros. Isso aumentou ainda mais a tensão entre os dois países.

O incidente com os militares americanos exacerbou a situação já tensa e culminou na Operação Just Cause.

Justificativa dos EUA

Justificativa dos EUA A justificativa oficial dos Estados Unidos para a invasão foi articulada pelo presidente Bush na manhã de 20 de dezembro de 1989, poucas horas após o início da operação. Bush citou a declaração de estado de guerra do Panamá contra os Estados Unidos e os ataques às tropas americanas como justificativa para a invasão.

Bush identificou quatro objetivos principais da invasão:

  • Proteger a vida dos cidadãos americanos no Panamá. Bush afirmou que Noriega havia declarado que existia um estado de guerra entre os EUA e o Panamá e ameaçado a vida dos aproximadamente 35.000 cidadãos americanos vivendo lá. Houve vários confrontos entre forças americanas e panamenhas; um fuzileiro naval americano havia sido morto alguns dias antes.
  • Defender a democracia e os direitos humanos no Panamá.
  • Combater o tráfico de drogas. O Panamá havia se tornado um centro de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e um ponto de trânsito para o tráfico de drogas para os EUA e a Europa.
  • Proteger a integridade dos Tratados Torrijos-Carter. Membros do Congresso e outros no establishment político dos EUA afirmaram que Noriega ameaçava a neutralidade do Canal do Panamá, e que os EUA tinham o direito, sob os tratados, de intervir militarmente para proteger o canal.

Os quatro motivos de Bush para a invasão forneceram justificativa suficiente para estabelecer a aprovação e o apoio bipartidário do Congresso. No entanto, o sigilo antes do início da invasão, a rapidez e o sucesso da invasão em si, e o apoio público dos EUA (80% de aprovação pública) não permitiram que os legisladores democratas se opusessem à decisão de Bush de usar força militar. Um estudo contemporâneo sugere que Bush decidiu invadir por razões políticas domésticas, citando escassa razão estratégica para os EUA invadirem e imediatamente se retirarem sem estabelecer a estrutura para impor os interesses que Bush usou para justificar a invasão.

Operação Just Cause

A invasão dos Estados Unidos no Panamá começou em 20 de dezembro de 1989, às 00h46, horário local. A operação envolveu 27.684 tropas americanas e mais de 300 aeronaves, incluindo os transportes táticos C-130 Hercules, aviões de ataque AC-130 Spectre, aeronaves de observação e ataque OA-37B Dragonfly, transportes estratégicos C-141 Starlifter e C-5 Galaxy, aviões furtivos de ataque ao solo F-117A Nighthawk e helicópteros de ataque AH-64 Apache.

Foi o primeiro desdobramento em combate para o AH-64, o HMMWV e o F-117A. Unidades de radar panamenhas foram neutralizadas por duas aeronaves de guerra eletrônica EF-111As. Estas aeronaves foram empregadas contra os 16.000 membros das Forças de Defesa do Panamá (PDF).

O jato de ataque furtivo F-117 foi usado pela primeira vez em combate na invasão do Panamá

A operação começou com um assalto a instalações estratégicas, como o aeroporto civil Punta Paitilla na Cidade do Panamá e uma guarnição e campo de aviação das PDF em Rio Hato, onde Noriega também mantinha uma residência. SEALs da Marinha destruíram o jato particular de Noriega e afundaram uma lancha canhoneira panamenha. Uma emboscada panamenha matou quatro SEALs e feriu nove. Outros centros de comando militar em todo o país também foram atacados.

El Chorrillo foi gravemente danificado pelos combates. Mais de 20 mil panamenhos foram deslocados durante a invasão e a desordem continuou por quase duas semanas
Os fuzileiros navais dos EUA montam guarda no Panamá durante a Operação Justa Causa, dezembro de 1989
Um LAV-25 do Corpo de Fuzileiros Navais fornecendo apoio de fogo

A Companhia C do 1º Batalhão (Paraquedista) 508º PIR foi encarregada de assegurar La Comandancia, a sede central das PDF. Este ataque provocou vários incêndios, um dos quais destruiu grande parte do bairro El Chorrillo, densamente povoado, na Cidade do Panamá. Durante o tiroteio em La Comandancia, as PDF derrubaram dois helicópteros de operações especiais e forçaram um helicóptero MH-6 Little Bird a pousar de emergência no Canal do Panamá. A rodada inicial de ataques na Cidade do Panamá também incluiu uma operação especial na prisão Carcel Modelo para libertar Kurt Muse, um cidadão americano condenado por espionagem por Noriega.

Área de operações da Task Force Atlantic. Fonte: Exército dos EUA
A costa caribenha do Panamá até o Oceano Atlântico mostrando os principais locais e principais ataques da invasão. Fonte: Exército dos EUA

Fort Amador foi assegurada por elementos do 1º Batalhão (Paraquedista), 508º Regimento de Infantaria Paraquedista, 5ª Divisão de Infantaria [Scouts] e 59ª Companhia de Engenheiros (sappers) em um assalto aéreo noturno que garantiu o forte nas primeiras horas de 20 de dezembro. Fort Amador era uma posição chave devido à sua proximidade com grandes depósitos de óleo adjacentes ao canal, à Ponte das Américas sobre o canal e à entrada do Pacífico no canal. Elementos chave de comando e controle das PDF estavam estacionados lá.

Além disso, Fort Amador tinha um grande distrito de moradia dos EUA que precisava ser assegurado para impedir que as PDF tomassem cidadãos americanos como reféns. Esta posição também protegia o flanco esquerdo do ataque a La Comandancia e a segurança do bairro El Chorrillo, guardado pelos Batalhões da Dignidade de Noriega.

Edifício No.5 em Fort Amador após os combates. Fonte: Exército dos EUA

Unidades de polícia militar de Fort Bragg, Carolina do Norte, foram desdobradas via transporte aéreo estratégico para a Base Aérea de Howard na manhã seguinte e asseguraram prédios governamentais chave na Cidade do Panamá. Policiais militares apreenderam armas, veículos e suprimentos das PDF durante buscas de casa em casa nos dias seguintes e conduziram operações de combate urbano contra atiradores e remanescentes dos Batalhões da Dignidade na semana seguinte.

Poucas horas após o início da invasão, Guillermo Endara, que havia sido o “presumido vencedor” da eleição presidencial programada no início de 1989, foi empossado em Fort Clayton.

Um pelotão da 1138ª Companhia de Polícia Militar, Guarda Nacional do Exército do Missouri, que estava em uma rotação de duas semanas de rotina no Panamá, foi chamado para montar um campo de detenção no Empire Range para lidar com a massa de detidos civis e militares. Esta foi a primeira unidade da Guarda Nacional chamada ao serviço ativo desde a Guerra do Vietnã.

Este AH-6 foi abatido após o resgate de Kurt Muse. Observe o APC americano M113 da 5ª Divisão de Infantaria à direita da imagem. Fonte: sofrep.com
O jato particular de Manuel Noriega (um C-21A Learjet) foi neutralizado por uma arma antitanque AT-4, em 20 de dezembro de 1989. Fonte: Rottman via Major B. Kilgraff
M551 fora da Embaixada do Vaticano, proporcionando uma boa visão da incomum ‘caixa’ adicionada na parte traseira da torre para proteger a tripulação. Fonte: Exército dos EUA

Captura de Noriega

A Operação Nifty Package foi lançada pelos Navy SEALs para impedir a fuga de Noriega. Eles afundaram seu barco e destruíram seu jato, resultando em quatro mortos e nove feridos. As operações militares continuaram por várias semanas, principalmente contra unidades das PDF.

Noriega permaneceu foragido por alguns dias, mas percebendo que tinha poucas opções diante de uma caça massiva e uma recompensa de US$ 1 milhão por sua captura, ele se refugiou na Nunciatura Apostólica da missão diplomática da Santa Sé na Cidade do Panamá.

No entanto, a pressão de guerra psicológica das forças americanas sobre Noriega foi implacável, supostamente com a reprodução de música rock alta dia e noite na área densamente povoada ao redor da missão da Santa Sé.

Um relatório do Gabinete do Presidente do Estado-Maior Conjunto afirmou que a música era usada principalmente para evitar o uso de microfones parabólicos para espionagem nas negociações e não como uma arma psicológica baseada no suposto desgosto de Noriega pela música rock.

Noriega finalmente se rendeu às forças americanas em 3 de janeiro de 1990. Ele foi imediatamente colocado em um avião MC-130E Combat Talon I e levado para os Estados Unidos.

Noriega em 3 de janeiro de 1990, após sua prisão. Ele foi levado em um avião para os Estados Unidos a fim de ser julgado. Fonte: Força Aérea dos EUA

Baixas

Segundo dados oficiais do Pentágono, 516 panamenhos foram mortos durante a invasão, incluindo 314 soldados e 202 civis; no entanto, um memorando interno do Exército dos EUA estimou o número em 1.000. A ONU estimou 500 mortes de civis, enquanto a Americas Watch estimou 300 mortes de civis. O presidente Guillermo Endara disse que “menos de 600 panamenhos” morreram durante toda a invasão. O ex-procurador-geral dos EUA Ramsey Clark estimou 3.000 mortes de civis. A Igreja Católica Romana estimou que 673 panamenhos foram mortos no total. A organização Physicians for Human Rights disse ter recebido “relatos confiáveis de mais de 100 mortes de civis” que não foram incluídos na estimativa militar dos EUA, mas também que não havia evidências de várias milhares de mortes de civis. Segundo o The New York Times, as estimativas de milhares de baixas civis foram amplamente rejeitadas no Panamá.

O relatório de 1991 da Human Rights Watch afirmou que, mesmo com essas incertezas, os números de baixas civis são “ainda problemáticos” porque:

Com relação às forças dos Estados Unidos, nosso relatório concluiu que as táticas e armas utilizadas resultaram em um número desproporcional de vítimas civis, em violação das obrigações específicas sob as Convenções de Genebra. […] [As mortes de civis no Panamá] revelam que a “operação cirúrgica” pelas forças americanas infligiu um custo em vidas civis que foi pelo menos quatro vezes e meia maior do que as baixas militares no inimigo, e doze ou treze vezes maior do que as baixas sofridas pelas tropas americanas. Por si só, essas proporções sugerem que a regra da proporcionalidade e o dever de minimizar o dano aos civis, onde fazer isso não comprometeria um objetivo militar legítimo, não foram fielmente observados pelas forças invasoras dos EUA. Para nós, a controvérsia sobre o número de baixas civis não deve obscurecer o importante debate sobre a maneira como essas pessoas morreram.

As baixas militares dos EUA na invasão foram 23 mortos e 325 feridos. Em junho de 1990, o exército dos EUA anunciou que, de suas baixas, 2 mortos e 19 feridos foram vítimas de fogo amigo. O número de militares panamenhos mortos foi estimado em 314 pelo SOUTHCOM.

As fatalidades civis incluíram Kandi Helin e Ray Dragseth, dois professores americanos que trabalhavam no Panamá para as Escolas do Departamento de Defesa. O filho adulto de outra professora, Rick Paul, também foi morto por fogo amigo enquanto corria em direção a um bloqueio americano. Juan Antonio Rodriguez Moreno, um fotógrafo freelance espanhol em missão para o El Pais, foi morto fora do Marriott Caesar Park Hotel na Cidade do Panamá no início de 21 de dezembro.

Em junho de 1990, sua família entrou com uma ação de morte por negligência contra o governo dos EUA. Quando a reivindicação foi rejeitada pelo governo dos EUA em 1992, o governo espanhol enviou uma Nota Verbal estendendo proteção diplomática a Rodriguez e exigindo compensação em nome de sua família. O governo dos EUA novamente rejeitou a reivindicação, contestando tanto sua responsabilidade por mortes em zonas de guerra em geral quanto se Rodriguez havia sido morto por tiros americanos ou panamenhos.

Humvee e M551 em um bloqueio na Cidade do Panamá, 1º de janeiro de 1990. Fonte: Weijon Din

Legalidade

O governo dos EUA invocou autodefesa como justificativa legal para a invasão. Vários estudiosos e observadores opinaram que a invasão foi ilegal sob o direito internacional, argumentando que as justificativas do governo eram infundadas e, além disso, mesmo que fossem verdadeiras, não forneciam suporte adequado para a invasão sob o direito internacional. O Artigo 2 da Carta das Nações Unidas, um pilar do direito internacional, proíbe o uso da força pelos estados membros para resolver disputas, exceto em autodefesa ou quando autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os Artigos 18 e 20 da Carta da Organização dos Estados Americanos, escritos em parte como reação à história de intervenções militares dos EUA na América Central, também proíbem explicitamente o uso da força pelos estados membros: “[n]enhum estado ou grupo de estados tem o direito de intervir, direta ou indiretamente, por qualquer motivo, nos assuntos internos de qualquer outro estado”. A carta da OEA ainda afirma que “o território de um estado é inviolável; não pode ser objeto, mesmo temporariamente, de ocupação militar ou de outras medidas de força tomadas por outro estado, direta ou indiretamente, por quaisquer motivos”. Outros especialistas em direito internacional que examinaram a justificativa legal da invasão concluíram que foi uma “grave violação” do direito internacional.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução que determinou que a invasão dos EUA foi uma “violação flagrante do direito internacional”. Uma resolução similar proposta pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas foi apoiada pela maioria de seus membros, mas vetada pelos EUA, Reino Unido e França.

Especialistas e observadores independentes também concluíram que a invasão excedeu a autoridade do presidente sob a Constituição dos Estados Unidos. O Artigo I, Seção 8 da Constituição concede o poder de declarar guerra exclusivamente ao Congresso, e não ao presidente. A administração Bush argumentou que a intervenção militar era constitucional porque a assembleia nacional panamenha havia declarado um estado de guerra com os Estados Unidos. Esse argumento é apoiado pela Convenção Federal, onde James Madison propôs inserir “declarar” em vez de “fazer” em “fazer guerra”, deixando ao executivo o poder de repelir ataques súbitos. Segundo observadores, a invasão também violou a Resolução de Poderes de Guerra – uma lei federal projetada para limitar a ação presidencial sem autorização do Congresso – porque o presidente não consultou o Congresso sobre a invasão antes de sua execução.

FONTE: The Online Tank Museum / Wikipedia

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Gabriel BR
Gabriel BR
6 meses atrás

E foi assim que os americanos destruíram uma narco-ditadura e libertaram os panamenhos de uma casta militar corrupta que vivia uma vida de privilégios e conchavos anti-republicanos.

Heinz
Heinz
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

O cara perdeu as eleições e ainda queria governar, ainda mataram um marine. Fez a cartilha certinha pra os americanos irem atrás da cabeça dele.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Heinz
6 meses atrás

A história é prova que o maior inimigo dos povos da América Latina são aqueles que supostamente juram defendê-los .

KKce
KKce
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

O maior inimigo dos povos da américa latina é o próprio povo latino-americano.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  KKce
6 meses atrás

Como diz a piada, os EUA só não apoiam um golpe nos EUA porque não existe uma embaixada deles lá… mas depois da invasão do Congresso, nem mais isso.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Camargoer.
6 meses atrás

Aquilo ali foi mero vandalismo…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Então… era uma tentativa de impedir que o Vice presidente proclamasse o resultado da eleição…

o vandalismo resultou em 5 mortos…

o policial foi espancado e assassinado.. a turba seria melhor definida como assassinos..

foram vândalos em 64… o Xá do Irâ foi derrubado por vândalos fanáticos.. uns vândalos tomaram o palácip La Moneda no Chile…

Vandalos e bárbaros.. derrubaram o Império Romano

mas agora, o Nunão (sempre ele) vai pegar no meu pé, pedindo para voltar ao tema.

pragmatismo
pragmatismo
Responder para  Camargoer.
6 meses atrás

No caso Romano foram vândalos mesmo (também).
Ótima essa resposta!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  pragmatismo
6 meses atrás

Né? riso.

comment image

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Camargoer.
6 meses atrás

Vandalos e barbaros tomaram Cuba também

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Riso… os cubanos foram mais competentes.. conquistaram o poder.

Os vândalos nos EUA e no Brasil foram para a cadeia.

pragmatismo
pragmatismo
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Chris
Chris
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Te convido a visitar a cidade do Panamá hoje…

Usam dolar como moeda… So ha carrões nas ruas… E é conhecida como a Dubai americana !

Algo me diz… Assim como iraquianos e afegãos… Que eles não estão reclamando.

pragmatismo
pragmatismo
Responder para  Heinz
6 meses atrás

Entendi. O controle sobre o canal não importava.
O caras de verde-oliva aqui adiaram as eleições de 65, cassaram representantes do povo entre outras cacas e corrupções e não foram derrubados?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  pragmatismo
6 meses atrás

dois coelhos numa cajadada só

Bispo
Bispo
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Enquanto Sadam lutava contra o Irã era “parça” dos EUA… interesse não “sentimentos humanitários” …ou messiânico..rs , movem as potências… Sempre !

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Bispo
6 meses atrás

Sim, mas estamos a falar de politica interna … se bem que na América Latina o Estado nada tem haver com o povo e vive de explora-lo também.

Vitor
Vitor
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Pois é …ironia do destino … talibã segue firme como maior produtor e exportador de ópio .. 20 anos de ocupação … única conquista dos americanos junto aos talebãs é não faltar ópio aos seu mercado.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Vitor
6 meses atrás

E o Panamá ? Está melhor que o Brasil !

pragmatismo
pragmatismo
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Ainda acredita nisso depois dos 15 anos?

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  pragmatismo
6 meses atrás

Bom é o país dos 50 mil Homicidios/ano

João Moita Jr
João Moita Jr
Responder para  Gabriel BR
5 meses atrás

Essa operação deveria se chamar Operação Queima De Arquivo. Fomos lá dar um passeio no quintal e remover o agente da CIA rebelde…

Hamom
Hamom
Responder para  Gabriel BR
2 meses atrás

Narco ditadura que eles mesmo criaram e apoiaram…

”Noriega tinha laços de longa data com agências de inteligência americanas antes que a invasão dos EUA ao Panamá o removesse do poder.

Noriega estudou nos EUA, na famigerada ”Escola das Américas”…E trabalhou com agências de inteligência dos EUA e se tornou uma das fontes de inteligência mais valiosas da Agência Central de Inteligência .

Ele também serviu como um canal para armas ilícitas, equipamento militar e dinheiro do narco-tráfico destinado às forças apoiadas pelos EUA em toda a América Latina.

O relacionamento de Noriega com os EUA só se deteriorou no final da década de 1980.”

Sequim
Sequim
6 meses atrás

Olha como a geopolítica é hipócrita: enquanto Noriega ajudava os EUA a combater os contras da Nicarágua, o governo Reagan fazia viatas grossas ao fato de Noriega ter transformado o Panamá em um entreposto dos cartéis colombianos que traficavam para os EUA. Superada a “ameaça comunista ” na Nicarágua, George Bush pai, que foi vice de Reagan e era presidente dos EUA em 1989 transformou Noriega em inimigo público número 1 da América. Assistam o filme “Feito na América “, que é bem didático sobre esse período, até mesmo porque é baseado em fatos reais.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Sequim
6 meses atrás

Lembrando ainda da lambança do caso Irã-contras…

Cinema é cinema, mas tem dois filmes interessantes.. “Feito na América” e “O mensageiro” sobre as relações da CIA com o tráfico de cocaína para dentro dos EUA.

Curiosamente, enquanto a esposa de Reagan explicava que bastava dizer “Não”, ele autorizava a CIA a traficar cocaína.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Sequim
6 meses atrás

Olha como a geopolítica é hipócrita:”
Já tomou seu todinho hoje?
O mundo é assim desde 120.000 anos atrás.
Uma boa sexta.

Sequim
Sequim
Responder para  Jagderband#44
6 meses atrás

Tá. E daí?

Dworkin
Dworkin
Responder para  Sequim
6 meses atrás

E daí que ele tá passando pano pros yankess, né amigao.

Bispo
Bispo
6 meses atrás

EUA , Rússia , China…, todos tem em comum o fato de priorizar os interesses estratégicos sobre os direitos humanos.

Arábia Saudita, Paquistão, Egito , Israel … contam com o apoio incondicional americano …diretos humanos ? .. só é válido quando a retórica for favorável… que o diga a Ucrânia.

Estão certos ! … Visam seus interesses, não há espaço para países “bonzinhos” na geopolítica…é tiro, porrada e bomba…as vezes disfarçado de sanções, embargos, confisco…

Fernando
Fernando
6 meses atrás

Pois é… Mas quando é a Russia, aí trata-se de invasão de um país soberano. Hilário!!

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Fernando
6 meses atrás

A Rússia aprendeu com o mestre EUA.

Vitor
Vitor
Responder para  Rafael Aires
6 meses atrás

Vdd são exemplo… faça que eu mando … mas não faz o que eu faço.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Fernando
6 meses atrás

A Ucrânia não é soberana ?

Vitor
Vitor
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Os países da Nato já partilharam sua riqueza.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Vitor
6 meses atrás

Quem está roubando as terras Ucranianas são os Russos

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Granada não era? O Panamá não era?

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Fernando Rodrigues Martins
6 meses atrás

Eram sim. E a Ucrânia?

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Tambem. Não vejo diferença nenhuma. Tanto Rússia como USA são invasores.

Underground
Underground
Responder para  Fernando
6 meses atrás

Panamá continua um país livre.

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Underground
6 meses atrás

Invadido até hoje. Veja o que acontece se eles fecharem o canal.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Fernando Rodrigues Martins
6 meses atrás

Acontece o que a Rússia fez contra a Ucrânia? Financiar Separatistas e 8 anos depois invadir e anexar partes de uma Nação soberana ?

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Exatamente igual, antes da invasão os USA tentaram insuflar rebeliões no país, como não deu certo, partiram logo pra invasão.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fernando
6 meses atrás

Olá Fernando, ainda que as invasões de Granada e Panamá pelos EUA tenham característica bem diferentes da guerra entre a Ucrânia e a Russia (seria curioso ver o mundo aplicando sanções econômicas aos EUA durante aquele período), o certo é condenar sempre qualquer tipo de agressão.

Conflitos entre países devem ser resolvidos pela via pacífica e pela diplomacia.

As perdas humanas, principalmente civis, é inaceitável e intolerável, sejam aquelas que resultaram das invasões dos EUA (incluindo a Baia dos Porcos em Cuba, Iraque, Afeganistão e outros eventos, inclusive a tentativa de golpe na Venezuela contra Chavez e aquele desatino de apoiar Guaido, confiscando os depósitos do governo venezuelano e agora, igualmente grave, o apoio aos crimes de guerra cometidos por Israel)

è um equívoco supor que estas ações dos EUA sejam justificadas ou que a agressão russa seja, por outro lado, justificada. Nem uma nem outra

Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  Fernando
6 meses atrás

Dois erros não fazem um acerto.
A retórica pró-Rússia dava a entender que os russos eram – sob o ponto de vista de seus simpatizantes – moralmente superior aos EUA.
Mas, desde 2022, esse pessoal só quer equiparação à real politik americana.

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Afonso Bebiano
6 meses atrás

Pelo contrário, quem afirma superioridade é a retórica pro USA. Os USA não são moralmente superiores a ninguém, diria mesmo inferiores.

fjuliano
fjuliano
6 meses atrás

Doutrina Monroe molhando como sempre a calcinha de alguns “brasileiros” chega a ser cômico de tão patético. Freud explica alguns desses casos só pode, ave credo. Eu sinceramente acho que é inclusive mais uma das malditas heranças culturais portuguesas vez que Portugal sempre foi uma p…tinha de alguém e na maior parte da história, da Inglaterra, logo, em proporção, vem o descendente português (Brasil) o ser com o descendente inglês (EUA). Bem icônica aquela filmagem dos marinheiros do porta aviões dos EUA desembarcando no Rio e recebendo pacotes e mais pacotes de preservativos.

Sequim
Sequim
Responder para  fjuliano
6 meses atrás

A questão é que grande parte da elite brasileira odeia o Brasil. E parte da classe média copia a elite, então o ódio a tudo que é nacional é trasmitido junto. Certa vez soube que em um bairro nobre de São Paulo uma família rica procurava uma babá que falasse inglês, porque naquela residência ninguém se comunicava em português. Patético, ridículo, mas didático sobre como essas pessoas pensam. É como cantava o Cazuza: ” são caboclos fingindo que são ingleses “.

fjuliano
fjuliano
Responder para  Sequim
6 meses atrás

É de vomitar… e de rir ao mesmo tempo com satisfação quando esse tipo de chorume vai para os EUA ou Europa e são tratados da mesma forma ou pior do q eles próprios tratam os outros brasileiros.

Nilo
Nilo
6 meses atrás

Fora tópico:
Pergunta que não cala, quem em o novo 49% da Avibras.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
6 meses atrás

Eu acho lindo. ” Para defender a democracia e os direitos humanos no Panamá”.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Antonio Palhares
6 meses atrás

Funcionou.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Defender os direitos humanos matando 516 panamenhos. Um oxpimoro

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Camargoer.
6 meses atrás

A carta dos direitos do Homem e do Cidadão também custaram vidas inocentes , né?!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
6 meses atrás

Pelo que lembro, o Terror durante a revolução francesa resultou em 20 mil mortos.. e a guerra civil dos EUA foram 600 mil… A revolução de 32 resultou em cerca de 600 mortos no Brasil… Muitos civis.

Nestes casos, são guerras civis.

Swrua mais adequado comparar a invasão dos EUA com uma ação de paus estrangeiro, como o ataque japonês no Havaí, invasão nazista na Bélgica ou na URSS ou na intervenção dos EUA no Iraque

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer.
6 meses atrás

Então a Invasão à Alemanha na Segunda Guerra Mundial é injustificada na sua opinião? pois morreram civis lá também, por ação de países estrangeiros

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Campos
6 meses atrás

Ora ora… Então os EUA invadem o Panamá para prender seu ex aluado por tráfico de drogas, matam mais de 500 e vice quer fazer uma armadilha retórica para supor uma contradição?

Ora ora… Então quando os EUA apoiaram o golpe de 64 no Brasil seria justificado porque ninguém morreu? Lembre que a frota do Brother Sam chefiada por um porta aviões estava com destino Santos.

Obviamente, é injustificado os EUA invadirem um país com a justificativa de restabelecer a justiça e os direitos humanos ao preço de mais de 500 vidas de civis… E chamo a atenção as vítimas civis…

Então vice agora quer que eu diga que a URSS estava errada ao invadir a Alemanha nazista em resposta após a Operação Barbarossa?

Evidentemente, os soldados soviéticos que estupraram e assassinaram civis cometeram crimes de guerra, assim como bombardear alvis civis são crimes de guerra..

A execução de civis em campos de concentração foi um crime contra a humanidade..

Óbvio que ditaduras militares que executam civis como.aconteceu no Brasil, Chile e Argentina é um crime.

Não há como justificar a morte de civis..

Aqueles que cometem crimes devem ser processados pela justiça .. e se culpados, condenados no rigor da lei..

Obviamente se a PM inade uma favela para prender um criminoso e alguém morre devido um erro de um policial que dispara seu fuzil ou pistola está errado. Este policial cometeu um crime… Pode ser culposo, mas é um homicídio…

Ter que explicar isso mostra que ou vice não entende o conceito de direitos humanos ou os ignora

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Antonio Palhares
6 meses atrás

O que a Rússia faz na Ucrânia?

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Nada diferente do que os USA fez em Granada, Panamá, e inúmeros outros países.

Caravaggio
Caravaggio
Responder para  Orivaldo
6 meses atrás

Imita os EUA aqui e ali

Sergio
Sergio
6 meses atrás

Essa invasão teria sido provocada por uma matéria da Penthouse – reproduzida aqui no patropi na saudosa ELE ELA, da editora bloch – denunciando o piloto da CIA – e do cartel de medellin – Barry Seal.

Nela foram acusados altos funcionários do gabinete e TASK FORCE anti drogas do então vice presidente, Bush e a escumalha da CIA de envolvimento no trafico.

Noriega, chamado na matéria de ” O garoto da CIA no Panamá”, foi suspeito de ter vazado as informações relatadas.

Logo depois virou ” inimigo numero 1″.

pragmatismo
pragmatismo
6 meses atrás

Invasão justificada e blá blá blá.
A OTAN na Ucrânia não justificaria a invasão e blá blá blá.

Caravaggio
Caravaggio
6 meses atrás

A operação teve como objetivo principal derrubar o regime do ditador panamenho Manuel Noriega, restabelecer a ordem democrática no país e garantir a segurança dos cidadãos americanos residentes no Panamá.”

Isso é tradução do tal The Online Tank Museum ou o texto foi escrito por vcs mesmos?

EduardoSP
EduardoSP
6 meses atrás

No frigir dos ovos os panamenhos se deram bem. Os EUA cumpriram o acordo de 77 e devolveram a administração do Canal para o país. O regime democrático foi restaurado e tem permanecido nos últimos 35 anos. O PIB per capita praticamente quadruplicou desde 1990.

ln(0)
ln(0)
6 meses atrás

Foi esta operação que o EB também participou com paraquedistas?

Franz A. Neeracher
Responder para  ln(0)
6 meses atrás

Não; creio que vc está se referindo a participação do Brasil em 1965 na República Dominicana.

Carlos Campos
Carlos Campos
6 meses atrás

Declarou Guerra, Ajudava no Envio de Drogas para os EUA, Matou Cidadão Americano, bem justificado essa invasão

Rodrigo LD
Rodrigo LD
5 meses atrás

Guerra psicológica com rock alto??? Eu iria aproveitar pra pedir umas Bud bem geladas, isso sim….