VÍDEO: Tanque de Batalha Principal Engesa EE-T1 Osório
O MBT Engesa EE-T1 Osório foi um projeto de tanque de batalha principal (MBT) desenvolvido pela empresa brasileira Engesa nos anos 1980. Concebido para ser um dos tanques mais avançados de sua época, o Osório foi uma tentativa ambiciosa do Brasil de entrar no mercado internacional de blindados, oferecendo um veículo de combate moderno e altamente eficiente.
Desenvolvimento e Projeto
O desenvolvimento do EE-T1 Osório começou no início dos anos 1980, quando a Engesa decidiu criar um MBT que pudesse competir com os melhores tanques ocidentais e soviéticos. O projeto foi liderado por engenheiros brasileiros e incluiu a incorporação de tecnologias avançadas disponíveis no mercado internacional. O Osório foi projetado para ser leve, ágil e poderoso, adequado para operações em diversas condições geográficas.
Características Técnicas
O Osório foi equipado com uma série de características avançadas para sua época. Entre elas:
- Blindagem: O tanque utilizava blindagem composta, proporcionando alta proteção contra munições perfurantes e de carga oca.
- Armamento: A versão principal do Osório, o EE-T1, era equipada com um canhão de 105 mm, enquanto o EE-T2 possuía um canhão de 120 mm, ambos de fabricação britânica (Royal Ordnance L7 e L11, respectivamente). Estes canhões eram capazes de disparar uma variedade de munições, incluindo perfurantes de alta explosão e carga oca.
- Mobilidade: O Osório era impulsionado por um motor diesel de 12 cilindros, capaz de desenvolver 1.100 cavalos de potência. Este motor, combinado com uma transmissão automática e um sistema de suspensão hidropneumática, permitia ao tanque alcançar velocidades de até 70 km/h em estradas e excelente mobilidade em terrenos difíceis.
- Eletrônica e Sistemas de Controle: Equipado com sistemas de controle de tiro computadorizados, o Osório possuía sistemas de visão noturna, telêmetros a laser e estabilização do canhão, permitindo alta precisão em movimento e em condições de pouca visibilidade.
VÍDEO: EE-T1 Osório
Testes e Exportação
O EE-T1 Osório passou por uma série de testes rigorosos, tanto no Brasil quanto no exterior. Em 1986, foi enviado para a Arábia Saudita para competir em uma licitação contra tanques de fabricantes renomados, como o M1 Abrams dos Estados Unidos e o Challenger 1 do Reino Unido. Embora o Osório tenha demonstrado um desempenho impressionante, a licitação foi vencida pelo Abrams, em parte devido a considerações políticas e de defesa estratégica.
Legado e Impacto
Apesar de não ter sido adotado em larga escala, o desenvolvimento do Osório representou um marco significativo para a indústria de defesa brasileira. Ele demonstrou a capacidade do Brasil de desenvolver e produzir veículos militares avançados e complexos, elevando o perfil tecnológico do país no cenário internacional. Além disso, o projeto Osório forneceu uma valiosa experiência técnica e industrial para os engenheiros e empresas brasileiras envolvidas.
Infelizmente, devido a problemas financeiros da Engesa e à falta de pedidos firmes, a produção do Osório foi interrompida, e a empresa eventualmente entrou em falência no início dos anos 1990. No entanto, o Osório permanece como um símbolo de inovação e ambição na história militar do Brasil, refletindo o potencial da indústria nacional em competir com as maiores potências globais.
SAIBA MAIS:
Entrevista completa de Reginaldo Bacchi para a Forças de Defesa
A Palmeira Anti-Drone já despontava como sinal de vanguarda do projeto!
Bom, brincadeiras a parte, vejo o Osório como a maior oportunidade perdida da história da ENGESA, do GF e do EB. Houvessem comprado pelo menos uns 300, ainda hoje teríamos um blindado de Excelência e poderíamos aproveitar a expertise obtida com o seu projeto para desenvolver algo, talvez… 100% nacional para substituí-lo.
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Mas foi mais 1 projeto maravilhoso que morreu na praia, como o primeiro fuzil Bullpup do mundo, gestado por um engenheiro brasileiro, dentre outros equipamentos que igualmente morreram na praia.
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Somos, como se diz, Referência Mundial na arte de perder oportunidades.
Eu sou mais propenso a pensar no Tamoyo III em vez do Osório no EB, pois o Tamoyo III era mais nacional e não era tão inferior assim ao Osório de 105mm, que era a versão proposta para o EB.
Concordo mas meu voto vai pelo Osório porque era mais completo.
Em termos de tecnologia, a diferença entre o Osório 105mm e o Tamoyo III era que a do Osório era um pouco mais avançada estando mais ou menos 1 geração a frente, mas vale dizer que o Tamoyo III ainda estava sendo desenvolvido e estavam desenvolvendo a sua capacidade de tiro em movimento, capacidade essa que a versão 105mm do Osório não tinha.
O Osório 120mm por outro lado tinha uma vantagem de no mínimo umas 2 gerações na parte eletrônica em relação ao Tamoyo III.
Vou deixar um link sobre o Tamoyo III, é o mais completo que já achei sobre ele na internet, inclusive é o único com as medidas da blindagem dele: https://tanks-encyclopedia.com/mb-3-tamoyo-3/
Exatamente o projeto que tinha apoio e consultoria do Ctex era o MB-3 Tamoyo, o Osório era um produto de iniciativa totalmente privada focado em exportação, o EB não tinha interesse muito menos orçamento para adquiri-lo.
Não necessariamente “perder oportunidade”… veja isso como um boicote aplicado pelos “amigos” UE e EUA.
Boicote dos imperialistas kkkkk …. Que piada amigo, nem o próprio exército comprou a ideia, deixou a empresa falir, o Brasil não precisa de sabotadores, ele sozinho se sabota!
Irretocável seu comentário o qual endosso !!!
Em 10 anos, vamos ter matérias similares sombre “O míssil de cruzeiro brasileiro Matador” e comentário de foristas novos que ainda nem descobriram o site Trilogia se perguntando onde tudo deu errado…
Esse vai ser o futuro de qualquer matéria relacionada com o desenvolvimento da indústria de defesa nacional.
Sempre será o Brasil que poderíamos ter sido mas nunca chegamos lá.
😂😂😂 Que uruka é essa cara !!!
Saí pra lá !!!
Mas sério agora, eladíssimas as chances disso ocorrer.
Saudações
Bacana o artigo sobre o Osório que nunca foi adotado pelo EB e nunca teve produção em massa …
Veja a nossa pobreza tecnológica em ter que volta e meia falar do que de fato nunca existiu , fazemos isto pois ainda é melhor do que o que temos hoje enfileirado para uso …
E de dar vergonha um país como o nosso ter equipamentos de país pobre , mas pobre mesmo , na África a maioria de nossos equipamentos já nem são mais usados .
Exemplo: Angola opera o SU-30 há uns 10 anos.
Tem um erro na matéria, na parte dos armamentos, o Osório nunca foi equipado com o canhão L11 de 120mm, foi usado na verdade o canhão francês G1 da GIAT, era o mesmo usado no AMX-40.
Osório:
O tanque que era uma salada mista, no momento em que a empresa tava com um pé na cova, no momento em que o mercado tinha MBT’s bem mais maduros e com logística já consolidada, e no momento em que o gov. BR passava por uma enorme crise financeira.
Já nasceu natimorto.
Eu lamento mais pelo Tamoyo, do que pelo Osório.
E o anão estratégico deixou a empresa falir. Até hoje o inexplicável caso Engesa é alvo de debate em cursos de alto nível do MD e das FFAA. Aliás, parece que a Avibras terá o mesmo destino.
Para salvá-la bastaria o Estado brasileiro encomendar um lote do Osório. Nunca aconteceu.
O problema nunca foi crise econômica mas uma questão de mentalidade dos nossos decisores políticos e militares (Isto explica, em parte, a compra do Leopard 1, a modernização do Cascavel, o interesse no F-16 etc). Não tinha dinheiro para Osório mas nunca faltou para regalias e aumento de efetivo, cargos e unidades. Basta dizer que o EB não para de crescer desde o fim da Guerra Fria.
Aumento de efetivo é autorizado pelo GF e Congresso, não se esqueçam.
Mas o Tamoyo não padecia dos mesmos defeitos (sendo um pouco menos “salada mista”, apenas)?
E outra, o Osório ainda tinha a ideia de ser um produto de ponta e exportado (ok, algo difícil, mas não impossível). O Tamoyo era mais modesto e apostou todas suas fichas no Exército Brasileiro, o que nunca é prudente.
Um dos requisitos do Tamoyo, era ser o mais nacional possível, e ter comunalidade de peças(em especial a transmissão)com a frota M41C, que foi o fator mais limitante do projeto.
O programa Tamoyo foi criado para o EB(e seguindo os requisitos elaborados pelo EB) em primeiro lugar e para exportação em segundo lugar, o que difere do Osório que foi feito para exportação em primeiro lugar.
A versão de exportação do Tamoyo, o Tamoyo III sacrificava o nível de nacionalidade para atender ao mercado externo e mesmo assim tinha mais itens feitos no Brasil do que o Osório e não ficava muito atrás da versão do Osório oferecida ao EB.
A Bernardini dependia muito das encomendas do EB, e o amor do EB pelo Osório que os levou a recusarem o Tamoyo e inclusive a recusarem testar o Tamoyo III depois que o programa Osório tinha acabado matou a Bernardini e eliminou todas as chances do Brasil desenvolver um blindado nacional por uma empresa nacional nas décadas seguintes.
Putz !!
“…que os levou a recusarem o Tamoyo e inclusive a recusarem testar o Tamoyo III depois que o programa Osório tinha acabado matou a Bernardini”.
O sad but true sendo revelado. 😓
E uma adição, a justificativa para recusarem o Tamoyo I era o desempenho, que era consequência dos requisitos do EB, e no caso do Tamoyo III diziam que ele era um blindado estrangeiro por ter componentes estrangeiros sendo que o Osório tinha bem mais componentes estrangeiros e não foi tratado dessa forma.
No volei existe uma expressão que diz “deixa que eu deixo”, refere-se a quando dois jogadores equidistantes da trajetoria da bola decidem não agir confiando no outro, é mais ou menos isso, o EB olhou e Tamoyo e Osório ficaram ali mortos como pedra….
mais pura vdd, os Militares acabaram com tudo, era pra eles terem ficado com o Tamoyo, parece até um noivo que antes do casamento viu uma gostosa passando e largou a noiva, no final não ficou com nenhuma
O Tamoyo era especificamente pro EB que, caso tivesse sido comprado, hoje o EB estaria amarrado com um tanque cujas peças, além de serem de meia dúzia de países fornecedores, já estariam fora de linha.
Se vocês acham que o EB tá tendo dificuldade em manter os Leo1A5 hoje, imaginem pro Tamoyo…
“E outra, o Osório ainda tinha a ideia de ser um produto de ponta e exportado (ok, algo difícil, mas não impossível).”
Beirando o impossível. Porque alguém deixaria de comprar, na época, T-80, Leo2 ou Abrams, pra comprar Osório?
Então, por essas e outras não entendi você lamentar a morte do Tamoyo III.
Só compraria o Osório países que não pudessem comprar Leo2, Abrams, T-80 por causa de sanções ou que não quisessem comprar esses veículos.
A Arábia Saudita só fez a concorrência porque a Alemanha não quis vender o Leo2 para ela. Mas tinha um Abrams no meio do caminho. No meio do caminho tinha um Abrams.
Enfim, no final das contas, nem Osório e nem Tamoyo passaram da fase de protótipo. Nem o Brasil nem outro país quis comprar.
Não, mesmo a versão de exportação do Tamoyo tinha um índice de nacionalização superior ao do Osório, e seus componentes importados vinham principalmente dos EUA e Inglaterra. E sempre que possível de empresas com instalações no Brasil.
O Charrua é outro projeto que poderia ter ido em frente, hoje com alguma modernização poderíamos ter um IFV descente.
Se é pra falar de veículos BR da época, cujos projetos não foram em frente, prefiro o Uruvel e o Sucuri.
EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Outro projeto que chegou a ser produzido e, pelo que soube, teve 1 lote vendido para uma Força Aérea estrangeira, é o míssil anti radiação ( MAR 1 ). Cheguei a ver um mockup numa festa da Aviação de Caça na BASC. Nunca mais li ou ouvi falar nele !!
Teoricamente o Paquistão comprou, mas no final das contas esse míssil não chegou a ser produzido.
Chegou sim, o Paquistão comprou 100 deles, pagou quase 200 milhões, tudo isso registrado ao longo dos anos no Poder Aéreo, espero que ainda esteja ativo no JF17, vieram até aqui pegar em um C130
O projeto do Osorio está na gaveta do Exercito , que deveria seguir o exemplo do Exército Argentino com os tanques TAM , incentivando a Industria nacional na produção tanque Osório com canhão de 120mm .Ao invés de comprar na prateleira Tanques descontinuados Leopardo 1
Com essa matéria no dia dos namorados o blog faz os leitores relembrar das ex-namoradas…
É difícil superar…
EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Em alguns canais mais informais do YouTube estão propagando a reativação do projeto e que o EB a começou a “engenharia reversa”.
E tudo por causa daquele vídeo que o Caiafa publicou com ele sendo reativado com ajuda dos engenheiros que projetaram e construíram o blindado.
Estão tirando o vídeo totalmente do contexto para encaixar na realidade paralela que vivem.
Na verdade esses vídeos do YouTube sobre o ressurgimento do Osório são baseados em uma matéria de 1 de abril que publicamos aqui no ForTe.
Olha aí. Agora aguentemos.
E não adianta diz que não nos comentários que o pessoal bate o pé que agora o Osório sai.
E te chamam de anti-patriota ainda rs.
É uma pena ver nossa indústria de defesa ser completamente sucateada, tanto por decisões políticas como por militares completamente desconectados dos interesses nacionais!!! Essa culpa é tanto política quanto dos militares
Blindados; Fuzis; Versão Ar-Ar do AMX; Caça 100% BR e tantos outros projetos abandonados… Sinceramente, eu odeio os políticos br
Pior que políticos são os militares quinta coluna políticos cuja prioridades sempre foram seus privilégios em detrimento da nação!
Se tivessemos tido um pouco de visão na época poderia ter sido adquiridos pelo EB uns 50 em lotes inicial ainda que não completo, uma versão mais simples e barata com canhão de 105mm com sensores manuais mais simples para dar folego e escala industrial ao projeto, que depois pudessem ser atualizados para mais pra frente adquirir um lote maior do “EE-T2 Full” algo sim; hoje teriamos um tanque nacional que poderia estar ja na sua versão século 21 sendo ate exportado, Mas pedir para se ter visão no Brasil…………. 🤦♂️
Falando em projetos nacionais (off)….editores e amigos como ficou o andamento do projeto daquele jipão paraquedista VLEGA Chivunk/Gaúcho pelo CTEX? pelo que me lembro era um projeto binacional (Brasil/Argentina).
Salvo engano parou no protótipo para avaliação do CTEX.
E é aí que o bixo pega.
Esse veículo deveria ter como objetivo o mercado privado também.
É um 4×4 leve, nacional, com exceção do motor que é um MWM (incontestável).
Depois do fechamento da Troller, nosso mercado ficou carente.
Eu mesmo gostaria de ter um 4×4 fabricado e de origem nacional mas não existem opções no mercado (stark não é opção).
Temos os Marruá mas seus valores, pelo que entregam, inviabilizam a escolha.
Se fosse feito pensando nesse mercado, a produção não dependeria de contratos do EB apenas, o que poderia viabilizar o projeto.
Mas como disse o antigo dono é presidente da AVIBRAS: O problema dos projetos do EB é que atendem apenas os requisitos deles.
Daí o projeto já começa morto.
A MWM é empresa nacional mano. Você deve estar se confundindo com a MWM alemã.
A única coisa no 4×4 que não era braseiro era a transmissão Alison e provavelmente o diferencial.
A MWM, que tem uma planta em São Paulo, é um subdiária da matriz alemã.
Alguns motores são fabricados aqui. Outros em outras subsidiárias localizadas em outras partes do globo.
Importante: A sede daqui é uma fábrica. Não uma linha de montagem como alguns presumem.
Complementando para que fique claro, a cilindrada só motor utilizado pelo veículo mencionado pelo Rafael, salvo engano, não é mais produzido pela planta nacional, que é o 2.8.
Corrigindo a informação Rafael, dei uma pesquisada aqui e parece que estão revitalizando o lote piloto (10 unidades).
Osorio me lembra uma situação que aconteceu com as fabricante de carros nacionais, onde a Volkswagen (fornecedora de grande parte de motores a ar na época) quando percebeu que estava concorrendo com estas subiu absurdamente o preço de seus motores, consequentemente esses tiveram que subir o preço para o cliente final se tornando um produto não competitivo e o consumidor continuou fazendo do fusca o carro mais vendido.
Acredito que aconteceria algo parecido com Osorio caso fosse adotado por usar componentes de seus concorrentes, o mercado é bem complicado e era um período difícil onde os players não entravam em jogo para perder (não tinhamos free pass do clubinho).
Deixe de lado a questão do patriotismo e faça uma análise mais lógica, não é só uma questão de engenharia, é algo que precisaria ser conquistado para não “dar o passo maior que a perna”, os americanos preferiram cortar logo o problema pela raiz impondo sua diplomacia, não ia dar certo de qualquer maneira.
Parabéns pela matéria! É um marco importante da história do país e pouco divulgado na “grande” mídia.
Só mesmo no Brasil deixariam esse grande projeto ir pra cucuia, e a famosa Engesa deixar de existir. O tão vangloriado “exército” brasileiro não se interessou em mem sequer meia dúzia, para décadas depois comprar aqueles trombolhos dos Leopard I.
Na verdade o EB se interessou e muito, ao ponto de meio que esquecerem que tinham outro projeto de blindado, bem mais barato e de acordo com os requisitos do EB.
Só não compraram o Osório porque não tinham dinheiro para pagar por ele.
Boa tarde. Sou pesquisador da UERJ, mestre em História econômica. Em kimga dissertacao, me aprofundei na Enfesa SA, e através de várias pesquisas. Cheguei as conclusões sobre o Osório e a falência da Engesa SA. O Osório pra começar, foi um “protótipo”. Qye inclusive não passou pelos textes rigorosos que todo protótipo precisa passar para, que a indústria produtora, tenha licença para produção total “COC”. O Osório foi concebido exclusivamente para concorrência na Arábia Saudita. Nem o Exército brasileiro tentou com exaustivamente e sobre qualquer condições o blindado. Portanto o que o governo árabe chegou a conclusão, e na época, houve um empate técnico entre o Abraans e o Osório. Foi que um dos problemas do Osório, era que ele tinha partes e sistemas produzidos em países diferentes. E o outro problema, que era um protótipo, sem ter passado no crivo do exército do país fabricante. Já o Abraans, já havia passado por inclusive uma situação real de combate, “Invasão de Granada”. E o Abraans era produzido 100% no EUA, pela General Dynimics,e fora testado e aprovado. Estes foram os reais argumentos contra o Osório. Os argumentos políticos, são puramente fábulas criadas entorno da Engesa SA na época. E a falência da Empresa, Engesa SA, se deu por pura questão político econômico do governo Sarney, que não quis salvar a empresa, quando o Iraque deu um calote na dívida que tinha com a Engesa SA. Estes meu caros são fatos que pesquisei, e muitos outros pesquisadores também concordam e chegaram a estas conclusões.
No canal “Hoje no Mundo Militar”, no Youtube, há um episódio que considero interessante e que explicaria o insucesso do Osório como produto de exportação, o que teria inviabilizado o projeto. Com a palavra, os especialistas do “Forças Terrestres”.
Quando eu servi um capitão disse pra uma colega que não foi pra frente por causa da covardia do governo Sarney.
Uma grande encomenda para o exército salvaria o projeto e quiçá o colocaria na vitrine para o mundo.
Houve, segundo esse capitão, forte pressão da embaixada de um certo país- querem que desenhe? – que não admitiria que o Brasil possuísse um blindado nesse nível e muito menos o produzisse em larga escala e ainda menos o exportassse.
Havia também ranço contra os militares naquele fim de regime e retorno da ” democracia ” e não seria possível convencer a opinião pública e especialmente a ” opinião publicada” de se colocar recursos públicos no projeto do odiado exército.
Meu amigo ouviu e contou durante uma das intermináveis noites de guarda.
FABRICAVAMOS o Osório e o Tamoio hoje COMPRAMOS MBTs alemães e americanos de segunda mão obsoletos. Se falta de visão estratégica matasse hummmmm
Nós não fabricávamos nenhum dos dois…..construímos alguns protótipos….são coisas diferentes!!
A Engesa, deveria fabricar o Osório com tecnologia
atual, para o Exercito Brasileiro.
O Brasil nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade. Já naquela época o pais demonstrava uma tendência de auto destruição. Outro exemplo foi o encosto dos 12 MI-35, que com seu complemento de misseis anti tanque Ataka-V, dava uma capacidade real e rápida até então inexistente nas FFAAS brasileiras. Mas, enfim. É Brasil. Não dà para esperar muito não.
Vejamos se esse comentário não é retido indefinidamente, pois parece que a editoria ultimamente só tem bons olhos para aqueles que seguem estritamente a linha “Brasil na Otan”.
Abs