Coreia do Sul anuncia pacote de apoio de US$ 19 bilhões para a indústria de chips
SEUL, 23 de maio (Reuters) – A Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira um pacote de apoio de 26 trilhões de won (US$ 19 bilhões) para suas empresas de chips, citando a necessidade de se manter competitiva em áreas como design de chips e manufatura sob contrato em meio a uma ‘guerra total’ no mercado global de semicondutores.
No pacote, o presidente Yoon Suk Yeol afirmou que um programa de apoio financeiro no valor de aproximadamente 17 trilhões de won estava planejado através do Korea Development Bank, administrado pelo Estado, para apoiar investimentos de empresas de semicondutores, segundo o gabinete presidencial.
“Como todos sabemos, os semicondutores são uma área onde uma guerra nacional total está em andamento. Ganhar ou perder depende de quem pode fabricar semicondutores de ponta primeiro,” disse Yoon em uma reunião com altos funcionários do governo.
A Coreia do Sul, lar dos maiores fabricantes de chips de memória do mundo, Samsung Electronics e SK Hynix, ficou para trás em algumas áreas, como design de chips e manufatura de chips sob contrato.
A participação da Coreia do Sul no setor global de fabless, dominado por empresas como a gigante americana Nvidia, que projetam chips mas terceirizam a fabricação, é de cerca de 1%, disse o gabinete de Yoon. Também há uma diferença entre os fabricantes de chips locais e os principais fabricantes de chips sob contrato, como a TSMC de Taiwan.
Yoon mencionou que um fundo de 1 trilhão de won seria criado para apoiar fabricantes de equipamentos e empresas fabless.
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Parabéns aos coreanos!
País espetacular, sem mais. Lembrando que os caras têm um caça em parceria com a Indonésia que é praticamente de quinta geração. Brabíssimos
A Coreia que deu certo! Inveja desse país, se o Brasil tivesse 20% do comprometimento dos sul coreanos com seu país, estávamos em outro nível.
Fruto de uma econômia baseada em livre mercado e em alinhamento com o EUA.
A questão dos países mais ricos estarem investindo “os tubos” na tecnologia de criação e fundição de chips , tem haver com a guerra tecnológica, ninguém quer depender de terceiros para alavancar sua economia.
No campo militar o livro *Army of None: Autonomous Weapons and the Future of War” de Paul Scharre que trata do impacto das armas autônomas no futuro da guerra joga luz a importância dessa independência tecnológica.
*”Exército de Ninguém: Armas Autônomas e o Futuro da Guerra”.
Eis a questão, muitos aqui defendem que o estado salve a nossa “chipizeira”, mas para quê? para continuar como cabide de empregos ou para termos reais avanços tecnológicos, se for a segunda opção o governo está disposto a grandes investimentos e a cobrar resultados, afinal salvo a diferença de moedas os 19 bilhões são quase o que se disponibiliza aqui para lei Rouanet, mesmo sendo em reais ainda é uma fortuna e faria uma diferença colossal em pesquisas e desenvolvimento em qualquer setor se aplicados corretamente, agora cabe definir quais são as prioridades.
Sua comparação não faz sentido. E a Lei Rounet não é financiada pelo Estado, etc. Enfim, é melhor focar no assunto do post.
Na medida que o Estado abre mão de parte do imposto, para que empresas repassem para o valor aos artistas, o financiamento se dá pelo Estado.
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COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM. LEI ROUANET NÃO É TEMA DESTA MATÉRIA. NÃO INSISTA.
Melhor investir em semicondutores, que é algo que o Brasil vai tirar proveito, do que gastar bilhões com champagne para politico picareta, verba de gabinente, bolsa palitó, 16º salario de deputado, emenda de relator e etc…
E Estado viu … rs
O Brasil vai fazer uma constelação tipo starkink, tudo estatal. Coitado desses Coreanos
O Brasil é um paradoxo: Triste e cômico.
Os chips ficam cada dia mais complexos, e com isso, fica cada vez mais difícil (ou impossível) para que outros países alcancem esta tecnologia. O gap entre países desenvolvidos e não desenvolvidos nesta área é abismal. Esta é a diferença para novas tecnologias para aquelas dos séculos passados.
Com 15 bilhões de dolares (menos do que o governo gasta com emenda parlamentar e fundão eleitoral), o Brasil poderia transformar a Ceitec na maior industria de semicondutores do hemisfério sul, com um mercado de nearshoring em toda a America Latina, desenvolvendo produtos de carbeto de silicio que ainda são muito escassos no mercado, e que tem alta aplicação nas industrias de EVs e Geração de energia. Temos engenheiros para isso, falta infraestrutura e investimento, e acredito que todo Brasileiro preferiria investir nessa tecnologia que gastar uma fortuna em auxilio palitó e emenda para deputado!
E o Brasil, vai ficar olhando o bonde de alta velocidade passar?
Mais um grande país em busca de se posicionar no setor mais importante do desenvolvimento tecnológico do próximo século. A ideia é ter soberania e não ficar à mercê de sanções de algum país. Entretanto, vejam que é o investimento do Estado que faz toda a diferença. Não é a vontade e o dinheiro do investidor. São os elementos de recursos, força normativa e escalabilidade que fazem do esforço nacional o poder do Estado.