A Venezuela continua a expandir sua infraestrutura militar perto da fronteira com a Guiana, enquanto o presidente Nicolás Maduro e seus apoiadores intensificam ameaças de anexação de uma área rica em petróleo pertencente ao território guianense. Um relatório do think tank Center for Strategic and International Studies (CSIS), com sede em Washington, alerta que, embora o governo venezuelano “tenha pouco a ganhar e muito a perder com um conflito de grande escala”, ele continua a jogar “um jogo perigoso” com sua reivindicação sobre a região densamente florestada de Essequibo.

A constante afirmação de que “o Essequibo é nosso”, junto com a criação de novos comandos militares e estruturas legais para supervisionar a defesa da região, está ajudando a institucionalizar um sentimento de prontidão permanente para a guerra, afirma o relatório do CSIS. A tensão sobre a região, que corresponde a cerca de dois terços do território nacional da Guiana, aumentou no ano passado após um referendo venezuelano em que os eleitores concordaram em criar um estado venezuelano dentro da região disputada. A Guiana considerou a medida um passo em direção à anexação e uma ameaça “existencial”, com o espectro de um conflito armado pairando sobre a região.

Em fevereiro, a CNN relatou sobre a expansão das operações na base militar da Ilha de Anacoco, na Venezuela, apesar de ambos os países terem concordado em dezembro em buscar uma solução diplomática para o conflito. Utilizando imagens de satélite e redes sociais, o CSIS descobriu que a expansão da base militar na Ilha de Anacoco continuou. Uma ponte está sendo construída sobre o Rio Cuyuni para conectar a margem venezuelana à ilha, que tem sido um ponto de contenção entre os países após ter sido atribuída à Guiana em uma decisão de 1899 por um tribunal internacional. A Venezuela anexou a ilha na década de 1960.

O campo de pouso da ilha foi ampliado e agora inclui uma pequena torre de controle. Imagens de satélite de março mostraram uma área ao lado do campo de pouso com mais de 75 tendas de campo, “suficiente para uma unidade do tamanho de um batalhão com várias centenas de pessoal”. As tendas foram desde então relocadas para o lado sul do campo de pouso, “demonstrando a capacidade contínua da base de fornecer logística e reabastecimento para uma força militar considerável por mais de um mês”.

Na costa, pelo menos dois barcos de mísseis rápidos Peykaap III (Zolfaghar) de fabricação iraniana foram vistos na pequena estação da guarda costeira da Venezuela em Punta Barima, “colocando mísseis venezuelanos e forças navais a uma distância acessível do Essequibo administrado pela Guiana”, a apenas 64 quilômetros da fronteira guianense.

As ameaças à Guiana preocupam seus parceiros. Na semana passada, dois caças F/A-18 da Marinha dos EUA sobrevoaram a capital Georgetown, demonstrando “nossa cooperação de segurança de rotina e parceria de defesa bilateral em expansão com a Guiana”, escreveu a Embaixada dos EUA na Guiana. Embora menor que Idaho, a Guiana possui vastas reservas de petróleo e está prestes a se tornar o maior produtor de petróleo per capita do mundo. No entanto, possui um exército estimado em menos de 5.000 soldados e carece de equipamento ou mão-de-obra para enfrentar uma possível agressão venezuelana.

Especula-se que as próximas eleições venezuelanas no final de julho deram a Maduro a motivação para escalar contra a Guiana, usando isso como uma forma de desviar a atenção de seu histórico: milhões de pessoas fugiram do país devido às más condições econômicas, à escassez de alimentos e ao acesso limitado aos cuidados de saúde. O CSIS argumenta que, em vez de diminuir a agressão após a votação, “Maduro pode ser tentado a aumentar tanto a retórica quanto a ação relacionada ao Essequibo em uma verdadeira jogada para fabricar uma crise regional após uma eleição fraudulenta”.

Pode não ser do interesse de Maduro “iniciar um conflito de grande escala com a vizinha Guiana, mas sua retórica escalada vincula sua reputação política e legitimidade à sua disposição de respaldar suas palavras com força”, especialmente com seu principal aliado interno, as forças armadas, escreve o CSIS. “Assim, uma das possibilidades mais preocupantes é que Maduro se torne vítima de sua própria retórica. Ele inflou paixões nacionalistas sem fornecer uma válvula de escape.”

FONTE: CNN

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rfeng
rfeng
1 mês atrás

Se invadir e a Guiana receber o apoio dos EUA, seria o fim do Maduro.
Asilo na Rússia brevemente.

Tomcat4,5
Tomcat4,5
Reply to  rfeng
1 mês atrás

Exatamente meu caro.

BraZil
BraZil
Reply to  rfeng
1 mês atrás

ou em Banárnia, quem sabe?

Luterano
Luterano
Reply to  BraZil
1 mês atrás

asilo em Cuba ou Angola ninguém quer…

KarlBonfim
KarlBonfim
Reply to  rfeng
1 mês atrás

Toda formiga sabe a folha que vai cortar, ou seja, o Nicolás tá Maduro de saber se ele invadir a Guiana, vai ser o fim do seu regime…

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  rfeng
1 mês atrás

vai pra cuba e depois moscou

JuggerBR
JuggerBR
1 mês atrás

No futuro, além de armas e dinheiro pra Ucrânia, Israel e Taiwan, Guiana tbm receberá seus equipamentos americanos…
Difícil será a posição brasileira, apoia uma invasão ou apoia os americanos?

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  JuggerBR
1 mês atrás

Não apoia nenhum dos dois. Apóia a Guiana, garantindo que nossa integridade territorial e soberania não sejam violados pela Venezuela. Se fizer isso, já é o suficiente para manter os americanos afastados. Para invadir a Guiana sem passar por Roraima, somente pelo mar e aí a Marinha Bolivariana toparia com toneladas de diplomacia.

Last edited 1 mês atrás by Comte. Nogueira
Marcelinos fernandes
Marcelinos fernandes
Reply to  Comte. Nogueira
1 mês atrás

Os participantes aqui fugiram nas aulas de história…rrrsss…pois o Essequibo é um território colonial espanhol que o Império do Brasil perdeu parte para exploradores britânicos e a República da Venezuela estava em litígio com os invasores ingleses…Que está em disputa em foros internacionais até hoje…Portanto, um território em disputa hoje do é a Guiana Inglesa roubado do Brasil e da Colônia do Império espanhol…Vamos estudar minha gente…rrrsss

JULIO dONDICE
JULIO dONDICE
Reply to  Marcelinos fernandes
1 mês atrás

São essas Histórias que ensinam para os nossos jovens, somente uma história de direitos já perdidos há muito tempo, com as mudanças de territórios e fronteira, povos “originais” kkk, indenizações por escravidão, etc, etc, etc, etc, etc! Essa turminha não só parou no tempo errado da história da humanidade, como também querem voltar ainda mais, lá nos primórdios!!! kkkk!!!!
Então fica a dica, deveríamos todos partir para os países de nossas descendências e origens e deixar o continente para os nativos dele!!!

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Reply to  JuggerBR
1 mês atrás

Já passou da hora do Brasil tomar lado dos conflitos que ocorrem em “nosso quintal”… Aqui na América do Sul nós temos poder, pode ser a oportunidade de finalmente termos a nossa posição reconhecida regionalmente.

Tomcat4,5
Tomcat4,5
1 mês atrás

Pelo visto vão tretar bem distante da fronteira com o Brasil.

Jose
Jose
1 mês atrás

É de dar pena do povo, na minha cidade deve ter uns 20 venezuelanos/as que tiveram que fugir do país pois estavam literalmente passando fome, tem uma venezuelana que acabou casando com um morador daqui, os relatos dela sobre o país são tristes demais, difícil entender a cabeça de pessoas que levaram uma nação rica, que era considerado o melhor país sul americano apesar de muitos afirmarem que era a Argentina a uma tragédia econômica, social, etc… dessa magnitude, é mais um exemplo do que é o socialismo, o exemplo do fracasso que foi, é e sempre será esse regime,… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Jose
Sequim
Sequim
Reply to  Jose
1 mês atrás

No caso da Venezuela, ela é o exemplo extremo da doença holandesa, que é uma deformação extrema da economia gerada pela super-abundância de um recurso natural, no caso o petróleo, que leva à paralisia de setores econômicos que para gerarem resultado demandam trabalho e capital intensivos (agricultura e indústria), mas que geram progresso sustentável a médio/longo prazo. Foi o que aconteceu com Porugal e Espanha no século 16, quando se esbaldavam no ouro, prata e pedras preciosas das colônias americanas. E não me venham dizer que isso não acontece com as nações do Oriente Médio, porque um país com a… Read more »

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Sequim
1 mês atrás

Quanto aos países petrolíferos do OM, me parece que acordaram fortemente para isso há algum tempo. O primeiro passo foi a criação dos fundos soberanos, com investimentos massivos no exterior. O segundo passo são os planos de diversificação econômica em andamento na AS, EAU, Catar, Bahrein. Além de ser um recurso com potencial fim ou grande diminuição do valor econômico, já perceberam que não podem ter uma economia completamente refém das variações de um mercado volátil. Esse é o caminho. Noruega está aí. Um país pequeno e geopoliticamente sem tanta importância, mantém um poderoso fundo de investimento estatal. Um erro… Read more »

A C
A C
Reply to  Jose
1 mês atrás

Sr Jose,
Por outro lado, eh impressionante a quantidade de iates de donos venezuelanos em Miami. Para nao mencionar os carros e residencias luxuosas cheias de ostentacao.

Jose
Jose
Reply to  A C
1 mês atrás

Vide os oligarcas russos e a versão chinesa, afinal esse é o modelo padrão dessas ditaduras comunistas/socialistas, os ditadores usam como testas de ferro oligarcas que tem o direito de usufruir das mordomias entre elas, iates, carros de luxo e mansões, até o dia em que os ditadores resolvem que esses oligarcas não são mais úteis e eles “inexplicavelmente” morrem.

Last edited 1 mês atrás by Jose
Werner
Werner
Reply to  Jose
1 mês atrás

Meu medo é o reflexo desse espelho bater na sombra do Brasil.

JULIO dONDICE
JULIO dONDICE
Reply to  Jose
1 mês atrás

São essas Histórias que não ensinam mais para os nossos jovens, somente uma história de direitos já perdidos há muito tempo, com as mudanças de territórios, indenizações por escravidão, etc, etc, etc! Essa turminha não só parou no tempo errado da história da humanidade, como também querem voltar ainda mais, lá nos primórdios!!! kkkk!!!!

Allan Lemos
Allan Lemos
1 mês atrás

A Venezuela acha espaço para se comportar dessa forma por causa do vácuo de poder deixado pelo Brasil.

Pode ser só retórica mas isso pode escalar a depender do comportamento dos demais players. A sorte da Guiana chama-se EUA, que acabaria com esse sonho do Maduro em 24 horas se necessário.

Waldir
Waldir
Reply to  Allan Lemos
1 mês atrás

Senão me engano Bolsonaro fez uma visita a Guiana para declarar apoio a ela e sua soberania. Já Lula nesse caso, dizer o que né. Maduro tem carta branca do PS brasileiro se bobear (apesar dos deslocamentos do exército para Roraima). O certo era o PR declarar apoio a soberano a territorial da Guiana e despachar um batalhão para lá. Isso ajudaria nossa posição no hemisfério e de quebra seria um contraponto aos americanos. Se queremos ter influência, não é sempre na conversa nome que vai dar certo. As vezes tem que ter outra postura. Um batalhão lá já deixaria… Read more »

Fernando Vieira
Fernando Vieira
Reply to  Waldir
1 mês atrás

Bom, já tem um Regimento por lá. Recentemente o batalhão foi elevado a Regimento.
E nós nunca tivemos um governo tão isolacionista em política externa quanto o anterior. O Governo Dilma nos isolou bastante também, a política externa dela foi desastrosa. Temer foi irrelevante. Bolsonaro começou com Ernesto Araújo o que fez todos os diplomatas do Brasil já falecidos se revirarem nos seus túmulos e envergonhar o Itamaraty diante do Brasil e do mundo.
O vácuo de poder é obra de três presidentes portanto. Com o atual contribuindo para ele.

Fëanor
Fëanor
1 mês atrás

Podem me negativar por dizer isso, contudo, o certo sempre será o certo independente do contexto.

A Venezuela tem direito legítimo sob parte do território de Essequibo, não cabendo à Guiana a totalidade do espaço em disputa.

Last edited 1 mês atrás by Fëanor
Heinz
Heinz
Reply to  Fëanor
1 mês atrás

Pronto, espero que eles invadam mesmo a Guiana, segundo você é direito deles, e espero também que utilizem o território brasileiro para isso também.

BraZil
BraZil
Reply to  Heinz
1 mês atrás

Acho que concordo com vc pela primeira vez Heinz. Também torço para uma invasão. Acho que o nosso berço explêndido nos faz muito, muito, muito mal…se é que me entendem

Jordan Silva
Jordan Silva
Reply to  BraZil
1 mês atrás

Não acho guerra interessante pra ninguém, mas se acontecesse da Venezuela invadir o Brasil pra chegar à Guiana, fico curioso pensando se o Brasil não teria a mesma resposta que teve com o Paraguai, e sabemos o que aconteceu com o Paraguai, os reflexos até hj naquele país… nós temos “cara de besta” pra alguns, mas talvez não seja bom mexer com quem tá quieto…

BraZil
BraZil
Reply to  Jordan Silva
1 mês atrás

Pois é Jordan. O porém é que na época tínhamos uma das maiores marinhas de guerra do mundo, que foi fundamental para nossa vitória e por terra, recebemos material – fuzis, da Inglaterra e França. Hoje, creio que teríamos um pior desempenho e um menor protagonismo. na época, por exemplo nenhuma potência Européia mandou tropas, hoje, os EEUU provavelemnte formariam uma coalizão de no mínimo uns 10 países, para bater na “poderosa” Venezuela. Lembrando que naquela época, inclusive, ficamos ocupando militarmente o Paraguai, por vários anos, como “tutores”…

Jordan Silva
Jordan Silva
Reply to  BraZil
1 mês atrás

Assim BraZil, àquela época era um determinado momento histórico, e até onde sei não tínhamos apoio da Inglaterra, estávamos com relações cortadas por conta da Questão Christie… A ajuda do brasil foi Uruguai e Argentina na coalizão contra o Paraguai, e depois nem isso, pq ambos países saíram e deixaram o Brasil lutando só… Quanto ao que vc acusa sobre nosso desempenho atual, não acho que seria tão negativo assim, afinal temos uma economia e indústria de defesa mais forte que a Venezuela, a capacidade que o Brasil tem de sustentar uma guerra, é bem maior que a Venezuela tem.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Jordan Silva
1 mês atrás

até onde sei não tínhamos apoio da Inglaterra, estávamos com relações cortadas por conta da Questão Christie…”

Só um aparte, a questão foi resolvida no início do conflito, e em seguida foi possível comprar, por exemplo, chapas de ferro britânicas para as blindagens dos encouraçados construídos aqui, assim como adquirir encouraçados originariamente encomendados pelo Paraguai a estaleiros britânicos.

Mas tudo isso foi relação comercial, de compra, venda e contratação de empréstimos (ainda que o grosso dos recursos para a guerra tenham sido levantados no Brasil mesmo). De fato, como você frisou, não foi apoio militar.

Jordan Silva
Jordan Silva
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
1 mês atrás

Pois é, a questão foi até pouco depois do início da guerra, não foi? Mas não houve apoio militar direto da Inglaterra.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Jordan Silva
1 mês atrás

O ponto final foi setembro de 1865, mas isso não impediu que antes houvesse algumas transações com bancos britânicos, movimentações diplomáticas para impedir entregas aos paraguaios etc, numa distensão que foi ocorrendo ao longo do tempo.

Akhinos
Akhinos
Reply to  BraZil
1 mês atrás

O fato do senhor achar que o Brasil da época da guerra do Paraguai era relativamente mais poderoso que o Brasil atual em qlq dimensão que seja, é uma demonstração de —— EDITADO —— Eu não sei o que rola nesse blog, pq supostamente era para pessoas amantes de temas militares, terem uma noção, mesmo que básica, de temas econômicos e geopolíticos. O nível de complexidade da economia brasileira atualmente é uns 20 trilhões de vezes maior que a de um país que exportava meramente café e açúcar. Desculpa explodir a fanfic coitadista de mtos aqui, mas o Brasil é… Read more »

Ruas
Ruas
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

Akhinos, o que adianta o Brasil ter uma economia e uma indústria maior que os países do entorno se não possui, em mãos agora, vetores condizentes a isso? Não estamos mais no séc XIX, inicio do século XX onde um avião de combate se construía em dias, onde um tanque se construia em dias, barcos de combate se construía em semanas, não tinha mísseis etc… até o Brasil TENTAR começar a se organizar e usar sua capacidade industrial em uma suposta Guerra já “tomou na cara”. E dependendo de contra quem seja não consegue construir nada, pois o “miolo tecnologico”… Read more »

Akhinos
Akhinos
Reply to  Ruas
1 mês atrás

Amigo, com 10 gripens a gente aniquila qlq país da América Latina no campo de batalha. O EB é atrasado, fato! Mas a FAB não é! E mesmo sendo atrasado o EB é enorme, a gente consegue por mesmo que ultrapassados uma qtd colossal de equipamentos no campo de batalha, o resto aqui não. A FAB jogando bomba burra aniquila qlq coisa que qlq um aqui da região tiver, com Meteor e IRIS-T então seria de lavada, teríamos supremacia aerea em 24 horas. Sem falar que a FAB tem Awacs e aviões de sensoriamento remoto que os países da região… Read more »

BraZil
BraZil
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

10 gripens que não temos? nossas tropas iriam usar capas de invisibilidade para fugir de satélites Russos? os Drones que o Maduro já deve ter recebido ou receberá assim que começar um conflito, seriam abatidos com bananas atirada por estilingues? vai sonhando filho. Ser —— EDITADO ——

MANTENHA O RESPEITO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS. VOCÊ JÁ RECEBEU MAIS DE UMA ADVERTÊNCIA.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nativo
Nativo
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

Menos muito menos.
A força aérea do Chile merce respeito.e até da Venezuela não pode ser subestimada,
A Marinha chilena , também do peru Equador, estão no mesmo patamar que AINDA estamos.
Nossa vantagem são número de tropas, inclusive reservas e a disposição,base industrial, tecnologia e amplo terreno, fora o não somos essa Brastemp toda.

DEVERÍAMOS SER mas os donos das nossa riquezas( muitos brasileiros emprestado) e a politicagem não deixam.

BraZil
BraZil
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

Bom dia “senhor”. Vejo que além de “explodir” vc é mal informado. Não é “coitadismo”. O Brasil apanha hj de qualquer país de economia mediana. Vc confunde economia forte, com determinação, resiliência, vontade política de manter um conflito de atrito. Temos o primeiro, mas não os demais. E me entristece dizer isso, mas é realidade. Nossos gripens, contra a Venezuela, em teoria, seriam abatidos a milhas de distância e os caças da Venezuela em teoria, arrasariam Manaus, Porto Velho, Boa Vista etc com bombas. E esse é um quadro que precisamos mudar urgentemente. Leia sobre atualidades geopolíticas e militares, não… Read more »

Jordan Silva
Jordan Silva
Reply to  BraZil
1 mês atrás

É essa a questão, eu acho que é tudo muito teoria e achismo, na realidade não sabemos como seria uma guerra na qual o Brasil se envolvesse diretamente aqui no território sulamericano, tudo é achismo! Da mesma forma que era achismo que Moscou tomaria Kiev em uma semana, não é? As questões numa guerra ou geopolítica não são tão cartas marcadas não, eu vejo que as guerras nos moldes originais, tendem-se a tornarem-se obsoletas a meu ver, afinal quem manda no mundo é o dinheiro, quem tem mais dinheiro, tem mais vantagem de sustentar as coisas, incluindo guerras, e comparado… Read more »

Jordan Silva
Jordan Silva
Reply to  Jordan Silva
1 mês atrás

E lembrai-vos, na Guerra da Lagosta, França achou que iríamos arregar, EUA também, e mesmo com todos os problemas que tínhamos, não isso que aconteceu…
Acho que essa foi a última vez que o Brasil esteve mais perto de uma guerra quente com outro país…

Akhinos
Akhinos
Reply to  BraZil
1 mês atrás

“Nossos gripens, contra a Venezuela, en teoria, seriam abatidos a milhas de distância e os caças da Venezuela em teoria, arrasariam Manaus, Porto Velho…” É por isso que é tão complicado debater nesse blog, qlq discurso emocionado que vise rebaixar o Brasil nada de braçada. Eu não me importo se tomarei ban por falar isso, mas eu me importo demais com a dignidade do meu país para deixar devaneios como este sem resposta. Amigo, a area de cobertura do S300 é de 300km, os caças russos são feitos para lutar dentro da área de envelope de seus sistemas de defesa… Read more »

BraZil
BraZil
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

“Amigão” é sério que vc confia em A) meia dúzia de Gepards,a milhares de Km da fronteira; B) 5 Gripen, que ao primeiro ser abatido, sumiriam do teatro C) menos de meia dúzia de R99 (idem a situação dos gripen) e D) satélites americanos a nos ajudar? já não te levava a sério antes… Olha como perdi bem menos tempo com vc que vc comigo…

Waldir
Waldir
Reply to  BraZil
1 mês atrás

Nossos Gripens seriam abatidos pelos Su da Venezuela ??????? Meteor+Awacs não conta nessa conta sua ?

Felipe S
Felipe S
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

O problema é que as guerras hoje em dia são muito mais rápidas, claro que num conflito de longa duração nenhum país da região tem os mesmos recursos humanos e materiais para um conflito que o Brasil, mas a nossa capacidade pronta resposta é bem limitada comparada a outras potenciais regionais, e nossa dissuasão contra uma potencia estrangeira é quase nula, a unica coisa que impõe respeito neste caso são os submarinos Riachuelo, pois nem os ASTROS se tivesse com o MTC-300 operativos poderiam fazer muita coisa se um navio moderno hoje pode lançar misseis a 1.000km de distância facilmente.

Akhinos
Akhinos
Reply to  Felipe S
1 mês atrás

Eu concordo com você que teríamos grandes problemas com os EUA ou China. Mas denovo, não teríamos problemas com a Inglaterra ou França por exemplo. Olha, eu sei que muitos aqui se sentem ultrajados pelo descaso com nossas forças armadas, eu sou um deles. Mas eu vejo também um exagero enorme de muitos aqui. O senhor falou de potências regionais aqui na América do Sul. Só existe uma potência regional na América do Sul, ela se chama Brasil. A gente é 51% do PIB da região, 49% da população e 48% do território. Sim, os EUA poderiam nos derrotar em… Read more »

Felipe
Felipe
Reply to  Akhinos
1 mês atrás

Pra liderar nossa região temos que ter poder militar de verdade. O fato é que a Venezuela não atacará a Guiana por medo dos EUA não da potência regional Brasil que sequer tem caças de primeira linha na Amazônia, o que chega a ser ridículo. Ainda estamos penando para talvez chegar a 66 caças Gripen… então uma coisa é o potencial que temos outra é o poder militar que temos de fato e hoje é pequeno para nosso tamanho e necessidades.

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
Reply to  Fëanor
1 mês atrás

Já que você pediu, tome negativadas rsrrr…

Augusto
Augusto
Reply to  Fëanor
1 mês atrás

Preferem empresas Yankees explorando os recursos desses territórios, do que a soberania dos nossos irmãos latinos

BraZil
BraZil
Reply to  Augusto
1 mês atrás

Rapaz esse negócio de “irmãos latinos” é uma ilusão que chega a doer…

Orivaldo
Orivaldo
Reply to  Fëanor
1 mês atrás

Meu amigo, no Twitter essas besteiras dão certo aqui nao

Bernardo
Bernardo
1 mês atrás

Imagina uma arma nuclear Russa na Venezuela? Probabilidade baixíssima, mas não impossivel para o contexto atual.

Heinz
Heinz
1 mês atrás

Mesmo modis operandi que os russos utilizaram no Donbas, jaja surge algum grupo rebelde em Essequibo.

MAB
MAB
Reply to  Heinz
1 mês atrás

Desculpe, não resisti. Operação Tampax !
(Modus operandi).

Acho que a maioria já deve ter esquecido aqui, mas rapaz Putin tem auxiliares trabalhando diretamente com o menino maduro.

Onde houver desestabilização no mundo , pode estar certo, vai ter dedo russo no meio. Dividir para “avacalhar”.

Heinz
Heinz
Reply to  MAB
1 mês atrás

Justamente, parece que o Irã também possui um pessoal lá

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
1 mês atrás

Venezuela não sabe de nada não meu amigo, eles que estão em colapso a tanto tempo.
Se tivessem coragem já teriam invadido. Eles sabem que os EUA vão ter um motivo para tirar o Maduro de cena.
Coitado do povo Venezuelano, colocaram um doente no poder e não dá mais para tirar ele de lá. Uma das piores ditaduras atuais, crueldade sem fim !

Natan
Natan
1 mês atrás

E o que a Guiana está fazendo para impedir isto? Seria o momento de aproveitar o embalo e modernizar e expandir seu exército com ajuda dos EUA.

Uns 12 F-18, umas armas anti tanque e alguns blindados modernos já fariam maduro repensar.

MATHEUS AUGUSTO
MATHEUS AUGUSTO
Reply to  Natan
1 mês atrás

E a Guiana com uma população igual a de São José dos Campos aqui no interior de São Paulo vai tirar dinheiro de onde pra fazer essas compras ?

BraZil
BraZil
Reply to  MATHEUS AUGUSTO
1 mês atrás

Verdade Matheus. Se a Guiana ficasse no leste europeu, sabemos que os americanos despejariam trocentos bilhões de dólares (virtuais desde os anos 70), a pretexto de “defender a liberdade”, mas a América do Sul é a área de serviço do mundo. Não usamos os elevadores sociais…

BraZil
BraZil
Reply to  Natan
1 mês atrás

Natan. Vc toca em um ponto interessante. Também acho a Guiana muito passiva, mas esse fato se explica, creio, pelo fato de se sentirem seguros por terem A) floresta e rios no caminho da Venezuela, tendo o Maduro como opção a entrada em território Brasileiro, B) mar pela frente, com um pequeno litoral, C) A França ali pertinho e D) relações próximas com o finado império britânico. Mas todos esses fatores ao invés de protegerem a Guiana a fizeram relaxar, ou seja a enfraqueceram. Deve ser um dos países sul americanos com menos hard power. E o Maduro, em contrapartida,… Read more »

Natan
Natan
1 mês atrás

Os EUA a beira do “colapso” ainda investem 780 bilhões de dólares por ano em sua força armadas.

Basta um telefonema americano e a 4° frota devasta a capital Venezuela em minutos.

Harpia
Harpia
1 mês atrás

Um mamute pequenino queria voar, tentava e tentava e não podia voar

O que aconteceu?
M.., o mamute virou m…!?

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
1 mês atrás

Se o conflito deixar de ser uma hipótese, nem os governos vizinhos que são simpáticos ao regime de Maduro serão capazes de fornecer algum tipo de apoio, velado ou expresso, face a ilegitimidade do ato de agressão à Guiana.
Quanto ao Brasil, jamais poderá permitir que nenhum milímetro de seu território seja usado para o trânsito de homens e/ou equipamentos militares.

Carlos
Carlos
1 mês atrás

Seria tão tonto assim, a ponto de invadir?

Jose
Jose
Reply to  Carlos
1 mês atrás

Carlos e você ainda tem alguma dúvida sobre a capacidade cognitiva desses ditadores comunistas/socialistas.

Sequim
Sequim
Reply to  Jose
1 mês atrás

Verdade. Proto- ditadores de direita são tudo jóia, tá okay?

Jose
Jose
Reply to  Sequim
1 mês atrás

Caro Sequim os fatos estão aí, depende de cada um querer entender, exatamente isso “””querer”””, o problema é que querer parece ser muito difícil, para exemplificar e resumir esse assunto me responda uma coisa, o que você acha dos ______
_________

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA-SE NO TEMA DA MATÉRIA. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Emmanuel
Emmanuel
1 mês atrás

Amigo, não esquece de —— EDITADO ——antes de dormir.
Grande abraço.

Richard Stallman
Richard Stallman
1 mês atrás

Minha aposta é que ele invade.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

O caso da Guiana não tem solução simples, não ser um aliança com países vizinhos , vejo pessoas colocando muito fé na interferência americana, só esquecem que os Estados Unidos estão em 3 guerras no leste europeu, no oriente médio, pacífico, na América a do Sul dependeria internamente Brasil deve assumir essa disputa diplomática.

Jose
Jose
Reply to  Gustavo
1 mês atrás

Talvez Gustavo, contudo os EUA já tem efetivo e meios mais do que suficientes disponíveis em bases no Caribe que é logo ali.

Renato Vieira
Renato Vieira
1 mês atrás

Propaganda voltada para dentro, nada mais. As eleições de lá estão marcadas para 28 de julho. A campanha eleitoral será realizada de 4 a 25 de julho e isso aí faz parte da campanha. Esse questão “o Essequibo é nosso” é direcionada aos mais miseráveis e menos esclarecidos que dependem de migalhas do estado. Traz em seu argumento que a Venezuela agregaria muitas riquezas, recursos esses que hj ela já tem mas que não consegue explorar por falta competência e de meios (corrupção, incompetência e falta de tecnologia). E para o eleitor doméstico e domesticado, aqueles que estão na dependência… Read more »

Orivaldo
Orivaldo
1 mês atrás

Beira do colapso kkkkkkkk

Bigliazzi
Bigliazzi
1 mês atrás

Esse Maduro é um idiota. Um “Galtiere” remasterizado.

Bigliazzi
Bigliazzi
1 mês atrás

Qual será a nossa posição se a Venezuela covardemente atacar Guiana??? Iremos ouvir a frase “quando um não quer, dois não brigam… Pare de lutar Guiana”??????? O povo que habita os palácios de Brasília são patéticos.