Segundo a Secom, 13.600 militares das Forças Armadas estão atuando diretamente na ajuda ao Rio Grande do Sul

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Em atualização divulgada na noite de domingo, a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom) informou que, além dos militares, há 734 profissionais enviados pelo Ministério da Justiça, e também profissionais de saúde, defesa civil, assistência social e técnicos de diversas áreas – confira o informe a seguir e, ao final, nova atualização divulgada nesta segunda-feira às 17h23:

Resgates aéreos, evacuações médicas, salvamentos por terra e por água, cuidado com animais, restabelecimentos de sistemas de energia e comunicação, diálogo com técnicos dos municípios para agilizar liberação de recursos, armazenamento e entrega de cestas de alimentos. A presença do Governo Federal no trabalho integrado de auxílio ao Governo Estadual e aos municípios é cada vez mais abrangente. O relatório fechado no fim deste domingo indica que já são mais de 14,5 mil profissionais ligados ao Governo Federal diretamente envolvidas em ações de ajuda humanitária e de recuperação de estruturas.

Com mais de 25 mil resgates já realizados, entre ações por meio aéreo, terrestre e fluvial, as Forças Armadas já contam com 13.600 militares em ação. São 9.160 integrantes do Exército, 237 da Marinha e 960 da Força Aérea Brasileira, além de 3.243 integrantes de agências parceiras. Um efetivo que mobiliza 951 viaturas, 30 aeronaves e 182 embarcações.

Já foram computadas 243 missões de transporte aéreo logístico, 29 de transporte terrestre de materiais, 69 evacuações aeromédicas e mais de 500 resgates diretamente por aeronaves.

As equipes atuam em ações apoio em comunicações, resgate de desalojados e desabrigados, busca de desaparecidos, reconhecimentos de estruturas de engenharia, desobstrução de vias, apoio na montagem de Postos de Triagem e Abrigos Emergenciais, transporte Aéreo Logístico, gerenciamento de depósito de donativos, transporte e distribuição de donativos, atendimento médico-odontológico e restabelecimento de Serviços Essenciais.

O Ministério da Justiça também atualizou neste domingo o envolvimento direto da pasta nas ações de resgate e salvamento, entre integrantes da Polícia Rodoviária Federal (315), Polícia Federal (319) e Força Nacional (100). São 734 pessoas: 674 policiais e 60 bombeiros. A estrutura para logística conta com 48 caminhonetes especiais, 20 viaturas comuns, 18 botes de resgate, nove embarcações de resgate, seis viaturas-reboque, quatro helicópteros, dois caminhões, um jetski e uma carreta tanque de abastecimento.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h21 da Defesa Civil, há 341 municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas consequências das chuvas no estado. São 18.487 desabrigados, 115.921 pessoas desalojadas e um total de 850 mil pessoas afetadas diretamente pelos efeitos da calamidade climática. Há a confirmação de 78 óbitos e o registro de 111 desaparecidos. O boletim registra ainda o salvamento de 3.461 animais.

SEGURANÇA ALIMENTAR – A Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional já empenhou R$ R$ 8,39 milhões para o envio de 52 mil cestas de alimentos para o Rio Grande do Sul, a partir de pedido do Governo Estadual. Serão enviadas para a unidade da CONAB em Canoas (RS). Os alimentos começarão a chegar no dia 7/05, sendo 1.500 no dia 7/5, 3 mil no dia 8/5 e a partir do dia 9/5 serão entregues 4.500 cestas/dia.

CONAB – Entrega de duas mil cestas de alimentos às cozinhas solidárias que atenderão à população atingida pelas chuvas. Recebimento e armazenagem de 50 mil cestas a serem distribuídas pela Defesa Civil Nacional. Disponibilização de Leite em pó para doação às famílias atingidas pelas chuvas. Mobilização de pessoal e 12 veículos de carga de outros estados para apoio logístico das ações da Companhia no Rio Grande do Sul.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências prevê a oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais para garantir ao usuário a segurança de sobrevivência, de acolhida e de convívio ou vivência familiar. Há também um repasse mensal, por solicitação do município, no valor de R$ 20 mil mensais para cada grupo de 50 pessoas desalojadas/desabrigadas que demandam alojamentos provisórios.

DNIT – Atuação na sinalização e monitoramento de 51 pontos de bloqueio total em estradas, 13 bloqueios parciais e liberação de quatro pontos. Serviços e obras em 17 pontos bloqueados.

COMUNICAÇÕES – Correios e Receita Federal firmam parceria para ajudar vítimas da chuva no Rio Grande do Sul. Estatal vai transportar mais de 50 toneladas de roupas e calçados doados pela Receita Federal. As mercadorias apreendidas pelo órgão serão enviadas gratuitamente de São Paulo a Porto Alegre com o apoio dos Correios e, após passarem por triagem, serão entregues nos locais que a Defesa Civil indicar.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL – A Portaria 1.377, deste domingo (5 de maio) reconhece de forma sumária o Estado de Calamidade Pública em 265 municípios do Rio Grande do Sul. A medida é requisito para o acesso a recursos do Governo Federal para ajuda humanitária e reconstrução dos municípios. Paralelamente, o Grupo de Apoio a Desastres mantém equipes com representantes em Porto Alegre e na região central do estado, baseados em Santa Maria e Santa Cruz do Sul. Eles acompanham gestores locais na formulação dos planos de operação para agilizar a liberação de recursos de Defesa Civil Nacional. Equipe também acionou o Ministério da Defesa para requerer apoio logístico, com requisição de mais oito aeronaves e outros meios de apoio.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE – Previsão de voo com insumos hospitalares de nutrição parenteral (NPT) e envio de 20 duplas de aeromédicos (médico + enfermeiro) da Força Nacional do Sul. Instalação do Hospital de Campanha em Canoas, com 45 Agentes Federais envolvidos nesta ação. Levantamento nas listas dos medicamentos que constam no almoxarifado e são de aquisição do Ministério da Saúde. Reunião com as principais empresas produtoras de oxigênio para garantir o suprimento para o estado.

COMBUSTÍVEIS – Empresas de energia elétrica e de combustíveis se mobilizam em ações emergenciais e de solidariedade, com doações e fornecimento de serviços. Sob coordenação do Ministério da Minas e Energia, a ANP atua para garantir o abastecimento de combustíveis no Rio Grande do Sul diante da grave crise causada pelas intensas chuvas. Ficou autorizado, entre 3 e 31/05, cessão de espaço em tancagem entre distribuidores de combustíveis líquidos nos municípios de Canoas/RS e Esteio RS. Ficou autorizada a comercialização de etanol anidro fora de especificação no sistema OPASC (oleoduto Paraná Santa Catarina). Foi aprovada a flexibilização temporária de mistura obrigatória de biocombustíveis no Estado do Rio Grande do Sul por 30 dias.

ENERGIA ELÉTRICA – Mais de 500 equipes do Ministério da Minas e Energia atuando no estado, com foco no fortalecimento no atendimento ao sistema de transmissão do Rio Grande do Sul. Autorização de importação de energia elétrica do Uruguai (entre 120 e 390 MW). Atualmente, 464 mil famílias estão sem atendimento de energia em 162 municípios.

SAÚDE INDÍGENA – Envio de informações epidemiológicas e de impactos nos territórios indígenas nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Manutenção do fluxo de comunicação rápida entre aldeias, Polos Base, Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul (DSEI ISUL), Distrito Sanitário Especial Litoral Sul (DSEI LSUL) e Ministério da Saúde. Monitoramento do impacto nos Sistemas de Abastecimento de Água e articulação para apoio dos municípios. Envio de orientações às equipes de saúde e controle social indígena para monitoramento, emissão de alertas em tempo oportuno e cuidados pós-evento.

FUNAI – Deslocamento de 150 barracas doadas aos indígenas pela Defesa Civil do Paraná para Porto Alegre. Organização de doações feitas para os indígenas. Acompanhamento e suporte de traslados de famílias desalojadas da Terra Indígena Serrinha. Levantamento da situação no acampamento Mato Castelhano, Terra Indígena Cacique Doble, Terra Indígena Guarita, aldeia Gojyur e região de Tapejara. Acompanhamento das ações da Defesa Civil nas Terras Indígenas Rio da Várzea, Mato Castelhano, Cacique Doble, Guarita e região de Tapejara. Remoção de comunidade Kaingang no município de Forqueta, e apoio para receber doações para cobertores e alimentação.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – Reúne informações hidrometeorológicas e faz o monitoramento pluviométrico e fluviométrico por meio de estações hidrológicas nas bacias dos rios Jacuí, Caí e Taquari-Antas, que influenciam no nível do rio Guaíba. Também atua para reunir dados atualizados da Lagoa dos Patos.

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – Operação do Sistema de Alerta Hidrológico nas bacias dos rios Caí, Taquari e Uruguai, com envio e disponibilização publica de mais de 40 boletins com previsões de níveis rios e repasse das informações para os órgãos competentes (www.sgb.com.br/sace/cai, www.sgb.com.br/sace/taquari e www.sgb.com.br/sace/uruguai). Envio de equipe de campo para manutenção das estações de monitoramento dos níveis dos rios e levantamento de campo por drone da área inundada em Porto Alegre.

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS – Liberação de Emendas Parlamentares no apoio ao enfrentamento da emergência no Rio Grande do Sul. São R$ 580,14 milhões já liberados ao Tesouro Nacional. Os pagamentos devem ser iniciados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde, responsável por mais de 90% do Recurso. Há possibilidade de novas liberações ao longo da semana, na medida em que os órgãos apontarem mais emendas prontas para o pagamento. Os recursos contemplam 458 municípios, incluindo 251 diretamente afetados pelas chuvas.

IBAMA – Apoio às ações humanitárias de distribuição de alimentos. Término da realocação de animais do Centro de Triagem de Animais Silvestres. Levantamento de alimentação e medicamentos existentes no Ibama para fauna e deslocamento para as ações de resgaste e resposta.

ICMBIO – Enviada à região metropolitana de Canoas – RS uma embarcação do PARNA Lagoa do Peixe para auxiliar no resgate de pessoas e animais. Monitoramento da situação dos acessos aos diferentes setores do Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Monitoramento das situações de risco de alagamento/ou isolamentos dos pescadores Tradicionais autorizados na Lagoa do Peixe

CIDADES – Mais R$ 23,8 milhões foram destinados a obras de manejo de águas pluviais e elaboração do Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais do município de Caxias do Sul (RS). Foram anunciados também recursos de prevenção no valor R$ 55,260 milhões para quatro projetos apresentados por municípios do Rio Grande do Sul: três em Porto Alegre e um em Santa Maria. O Ministério das Cidades recebeu mais de 800 propostas no Novo PAC drenagem urbana, totalizando cerca de R$ 40 bilhões. Dessas, 57 propostas são do estado do Rio Grande do Sul e somam R$ 2,2 bilhões. O ministério está ampliando os esforços para concluir o quanto antes a análise das propostas, principalmente nos municípios afetados recentemente.

PORTOS E AEROPORTOS – A Marinha do Brasil vai realizar a travessia de um caminhão com oxigênio (40ton o conjunto) de Guaíba para cais Mauá. Verificar a possibilidade de usar embarcações de baixo calado para transporte de donativos que estão sendo embarcados em navio da Marinha que chega nas imediações de Porto Alegre nesta segunda-feira à tarde (06/05)

CAIXA ECONÔMICA – O Saque Calamidade do FGTS é a modalidade prevista em face da urgência decorrente de desastres naturais que tenham atingido a área de residência dos trabalhadores, objetivando amenizar os danos materiais causados na área habitada por meio da liberação do FGTS. Foram enviadas orientações a 149 Prefeituras para providências de habilitação. É necessário que o cidadão possua saldo na conta do FGTS e não tenha realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00, limitado ao saldo da conta.

PREVISÃO – Conforme os órgãos de monitoramento e previsão hidrometeorológica (INMET, CEMADEN, SGB e ANA), há previsão de pancadas de chuva de intensidade moderada a forte no centro-norte e leste do estado, incluindo a área metropolitana de Porto Alegre e a região serrana. A tendência para os próximos dias é de recuo das áreas de instabilidade, concentrando a chuva na divisa entre Rio Grande do Sul e Uruguai. No decorrer da semana a chuva deve voltar a oscilar, porém com acumulados menores dos que os registrados na semana passada.

Municípios que já solicitaram o cofinanciamento federal para manutenção de alojamentos provisórios:

» Eldorado do Sul – solicitação para atender 690 pessoas, será repassado o valor de R$ 230 mil.

» Encantado – solicitação para atender 65 pessoas, será repassado o valor de R$ 20 mil.

» Santa Maria – solicitação para atender 67 pessoas, será repassado o valor de R$ 20 mil.

» Parobé – solicitação para atender 739 pessoas, será repassado o valor de R$ 275 mil

» Santa Cruz – solicitação para atender 251 pessoas, será repassado o valor de R$ 100 mil.

» São Sepé – solicitação para atender 119 pessoas, será repassado o valor de R$ 48 mil.

» Esteio – solicitação para atender 606 pessoas, será repassado o valor de R$ 220 mil

» Venâncio Aires – solicitação para atender 356 pessoas, será repassado o valor de R$ 140 mil.

» Marques de Souza – solicitação para atender 300 pessoas, será repassado o valor de R$ 120 mil.

» São Sebastião do Caí – solicitação para atender 600 pessoas, será repassado o valor de R$ 220 mil.

» Serafina Corrêa – solicitação para atender 109 pessoas, será repassado o valor de R$ 40 mil.

» Cerro Branco – solicitação para atender 95 pessoas, será repassado o valor de R$ 20 mil.

» Roca Sales – solicitação para atender 300 pessoas, será repassado o valor de R$ 120 mil

FONTE: SECOM

FOTOS: EB, FAB e MB

ATUALIZAÇÃO (06/05/2024 17h23): número de resgatados no Rio Grande do Sul sobe para 46 mil – Operação integrada das Forças Armadas mobiliza 15 mil militares, policiais e agentes, 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas

Segundo a totalização desta segunda-feira da Operação Taquari 2, coordenada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas a partir de um trabalho que envolve mais de 15 mil militares, policiais e agentes.

A logística mobiliza 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas e equipamentos de engenharia, e fica dificultada pelo registro de 158 pontos de bloqueio em vias no estado.

As Forças Armadas também estão empenhadas na logística de levar por via marítima e fluvial querosene para reabastecer aeronaves e embarcações.

Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil às 16h05 desta segunda, o número de municípios afetados chegou a 380 dos 497 do Rio Grande do Sul. Há 45.237 pessoas em abrigos, 130 mil desalojados e mais de 924 mil pessoas afetadas no estado. O registro oficial indica 85 mortes confirmadas e 310 feridos. Há 134 pessoas desaparecidas e mais de 3,5 mil solicitações de resgate. Mais de 4,3 mil animais foram resgatados.

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joao
joao
7 meses atrás

Cabe salientar, que estes são os militares na ponta da linha. Há toda a logística de cada organização militar atuando internamente, para a ponta da linha atuar.
Além disso, há inúmeras unidades apoiando o transporte de meios para a operação, e apoiando prefeituras em outros estados, na coleta/transporte de doações que irão pro RS.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  joao
7 meses atrás

E lembrando que o EB ainda mantém aqueles meios e soldados que enviou pra Roraima a meses atrás, além de pelotões espalhados pelas fronteiras.
Daí você vê a importância e os desafios da logística das FA´s.

Bueno
Bueno
Reply to  joao
7 meses atrás

São 17 Helicópteros das Forças Armadas, e esta para zarpar para a região o Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico  A140

Last edited 7 meses atrás by Bueno
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Bueno
7 meses atrás

Convenhamos que o envio do NAM Atlântico é mais midiático do que efetivo. Os helicópteros poderiam ir voando e os caminhões trafegando, chegando mais rápido do que o navio, que levará dias para chegar. Outrossim, a própria capacidade hospitalar é limitada para o porte da tragédia:   • 1 UTI com dois leitos para estabilização dos casos mais graves;       • 1 Banheira termal para aquecimento ou resfriamento;        • 1 Sala de trauma para cortes simples e curativos;       • 1 Centro cirúrgico para cirurgias de urgência de pequeno e médio portes;       • 1 Consultório odontológico totalmente equipado;       • 1 Laboratório com equipamentos… Read more »

Joao
Joao
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Prezado
Eu não vejo assim.
Primeiro, o voo até lá consome horas de voo preciosas para as operações no local.
O Navio, além de ter suas próprias capacidades, pode receber outras, caso não haja possibilidade de instalação em vários locais próximo ao mar.
Ainda, há capacidades não citadas, como por exemplo, o tratamento de água, tão importante agora no RS.

Demora mais a chegar? Demora, mas pro tempo q essa operação vai durar, tá chegando “no início”.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Joao
7 meses atrás

Caro João, Vamos chutar alto que o voo RJ-POA consuma 8 horas. Não me parece ser significativo pensando que isso deve ser um dia de trabalho ou, no máximo, dois dias. A questão da água pode ser importante, a depender da capacidade do navio de produzí-la e escoá-la além do consumo de sua tripulação. Não sei qual quantos mil litros de água o navio consegue tratar por dia, mas tem que ser bastante para fazer alguma diferença para a população. Não tenho como prever se a chuva vai continuar por muito tempo ou se quando o navio chegar a água… Read more »

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Bueno
Bueno
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Não acho. Tem localidade de difícil acesso e sem um local para um pouso de emergência, ate mesmo para ter um suporte para as aeronaves e os tripulantes poderem utilizarem as dependência do NAE como uma base. Leia o que esta na matéria do aéreo: . Ao longo desta semana, novas inundações devem ser registradas na região da Lagoa dos Patos. Ainda segundo a MetSul, é para lá que vai uma “quantidade descomunal de água da Grande Porto Alegre” com o vento Norte que deve soprar até quarta-feira (8). https://www.aereo.jor.br/2024/05/06/imagens-aereas-da-inundacao-em-porto-alegre-rs/ Uma coisa é certa , a galera esta muito rápida… Read more »

Tomcat4,5
Tomcat4,5
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

O camarada reclamando do envio de uma estrutura do calibre do NAM Atlântico e tudo que está levando e tudo o que agrega em capacidades pra ajudar numa calamidade tão grande é só pra mostrar o nível de mimimi desta geração viu —— EDITADO ——

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Rafael, o Atlântico tem um hangar bem grande que pode ser transformado em hospital e aumentar o número de leitos disponíveis.

JGF
JGF
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

O NAM possui usina de produção de água, além de uma UTI móvel, sem contar a grande quantidade de meios, servirá tanto de centro de controle para as operações quanto para o atendimento final a populaç~~ao.

Henrique
Henrique
Reply to  Bueno
7 meses atrás

Parece que tb tem um Huey da Fuerza Aérea Uruguaya ajudando

Pablo
Pablo
Reply to  Henrique
7 meses atrás

Ate onde sei, Uruguai mandou 2 helicópteros.

Bueno
Bueno
Reply to  Henrique
7 meses atrás

Sim , 17 só das FA sem contar os das forças de segurança Publica de diversos estados que fojá estão operando lá para da suporte , MG SP RJ RN SC e os Helis civis.

curisco
curisco
Reply to  joao
7 meses atrás

Galera ‘esquece’ que:
1/3 da frota aérea geralmente passa em algum tipo de manutenção
1/3 não é de aeronaves voltadas para este tipo de missão
1/3do que resta: tem de agir em outras regiões como Amazônia; não tem tripulação ou equipamentos aptos para SAR

curisco
curisco
Reply to  joao
7 meses atrás

Entre as inúmeras balelas que li, uma delas era ‘cadÊ os 1200 helicópteros’ das FA?

Kommander
Kommander
7 meses atrás

Cheirinho de números inflacionados.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Kommander
7 meses atrás

E quais seriam os números corretos?

Thiago Marques
Thiago Marques
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Que vergonha querer politizar uma discussão dessas. Cresce, rapaz!

Kommander
Kommander
Reply to  Thiago Marques
7 meses atrás

Politizar? Acho que você chegou atrasado, não deve estar acompanhando as notícias sobre a tragédia, onde a população, voluntários com meios próprios ajudam muitos mais —— EDITADO ——

Faver
Faver
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Tá rolando nos grupos de whats que as FAs, bombeiros e defesa civil não fizeram nada. Puro viés politico. Você se informa por estes grupos? Saiba que não é verdade.

JGF
JGF
Reply to  Faver
7 meses atrás

É mais uma Fake news dos —— EDITADO ——

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Até pode ser. Alguém teria que ir contar. Qual seria o excesso? Uns 10% ou 15%… ainda dá mais de 10 mil pessoas… isso é cerca de 10% do efetivo da PMSP….

gente para caramba, aspira.

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Angus
Angus
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Pessoas —— EDITADO ——, acham que conseguem se transformar em profissionais de sucesso, inteligentes e engraçados quando estão atrás de um teclado ou usando mídia social. Porém a realidade logo volta a bater na porta, assim que se olham no espelho. No momento da maior tragédia já ocorrida no RS, de gastar energia ou ter qualquer iniciativa que possa contribuir, o —— EDITADO ——acha que é o momento de fazer guerra de torcidas.

Mig25
Mig25
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Parabéns ao Governo Federal, agiu prontamente, e está atendendo a todos, sem distinção partidária/ideológica.
Não nos esqueçamos, quando a Bahia estava alagada pelas chuvas, o
—— EDITADO ——

Faver
Faver
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Só o esquadrão Pantera da base áerea de SM fez cerca de 250 salvamentos na região de Santa Maria, fora na região metropolitana. Imagine agora as demais forças.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
7 meses atrás

Apesar das muitas críticas que fazemos as FA´s como um todo ( algumas válidas, outras apenas pro polemizar ), é bom ver que, quando esse tipo de situação acontece, as FA´s estão sempre lá ajudando o povo.
É esse o tipo de coisa que nos faz ter orgulho das FA´s.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Olá Wilber… lembro que tem algumas pessoas aqui na trilogia que criticam o uso dos recursos das forças armadas para ações humanitárias em tempos de crises humanitárias e desastres naturais….

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Engraçado…praticamente todas as FA´s de todos os países ajudam seu próprio país em quando tem calamidade pública ou desastres naturais, ou ajudam outros países com esse tipo de problema. Mas aqui no Brasil, aparentemente é proibido…vai entender um diabo desses…

Pela lógica´´, as FA´s BR não poderiam fazer missões de paz pelo mundo, né?
Tem gente que parece que se esforça pra jogar a lógica e o senso crítico numa lata de lixo…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Então… eu acho importante e necessário que as forças armadas ajudem em momentos de calamidade, crises humanitárias e desastres naturais.

Eu discordo quando se usam forças armadas para atuar como polícia.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Em situações de calamidade pública, toda ajuda é bem-vinda, sendo inclusive necessário que a população ajude, pois o Estado é incapaz de dar conta do trabalho.

No caso da segurança, como nas greves das polícias, é melhor ter as Forças Armadas fazendo o policiamento do que não ter nada. Aliás, até milícias civis (no sentido original e não com o significado das milícias fluminenses) são válidas para proteger a população, na qual eles mesmo se incluem.

Obviamente milicias civis só funcionam ou funcionariam em países em que a população tem maior acesso à armas, como EUA, Canadá, Suíça e etc.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Então… Você tem razão quando menciona que em casos de calamidade é preciso de muita ajuda atuando de forma coordenada. Voluntários, sociedade civil, bombeiros, militares, equipes de socorro… Lembrando que é preciso coordenação, geralmente do governo estadual. O governo federal oferece meios, mas a coordenação é estadual. Sobre polícia, ela não pode fazer greve. Quando faz é porque o governador deixa…. a caneta do governador é extremamente poderosa. Existem várias coisa que o governador pode fazer, inclusive demitir. Polícia não faz greve. O Art.142 da CF88 proíbe expressamente greve de policiais. Se o governador deixa de agir, o faz por… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Não é tão simples para um governador impedir uma greve de policiais, até porque eles não vão dizer: estamos em greve. Vão usar subterfúgios, como colocar as mulheres na frente do quartel para impedir a saída deles, fazer “operação padrão”, fazer “corpo mole”, fazer carreatas no horário de serviço, dentre outros. Outrossim, ele pode dispensar na canetada quem tem cargo de confiança e apenas destes cargos. Para dispensar um servidor concursado precisa de processo administrativo com direito à ampla defesa. Se a “greve” tiver uma adesão grande aí fica mais difícil para um governador tomar uma atitude drástica, como abrir… Read more »

Nativo
Nativo
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Tem quem critiquei até a vigilância das fronteiras pelas forças ” isso não é função delas” acefalia só pode.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Nativo
7 meses atrás

Eu critico esta estratégia de dispersar soldados pela fronteira. Isso fazia sentido no fim do século XIX e início do século XX.

Agora, existem meios de vigilância remoto. Drones, satélites, aviões equipados com sensoriamento. Até o transporte de tropas mudou. Antes era de barco… agora são helicópteros.

tem que repensar isso.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Camargo,

A própria história recente (últimas décadas) mostra que os pelotões de fronteira são fundamentais pelas características das fronteiras Norte e Oeste, havendo previsão de reforço subsequente por terra, mar e ar conforme a ameaça.

Tem matérias aqui no blog sobre operações reais.

Isso não exclui a necessidade de vigilância por radares e outros sensores fixos, móveis, drones etc, pelo contrário.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Olá Nunão. Preciso pensar mais sobre isso.

Há algum tempo, tenho questionado a pulverização do EB e o tamanho do seu efetivo.

O EB tem um histórico de gurra interna, geralmente despreparado para enfrentar uma ameaça externa.

Se no passado fez sentido ocupar a calha norte e marcar presença nas fronteiras norte e centro-oeste, é uma coisa que passei a questionar.

Aproveitando, é como os TG e as juntas militares… não faz mais sentido. Estruturas perdulárias e desnecessárias…

vou pensar mais sobre esta questão das unidades de fronteira.., valeu chamar minha atenção para isso.

Kommander
Kommander
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Atraso, lentidão, indisponibilidade de meios, como que vou ter orgulho das FAs?

Joao
Joao
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Atraso? Após o acionamento do Min Integração, foi imediato.
Indisponibilidade? Vc conhece a disponibilidade? Sabe qual o emprego em outras regiões?
Lentidão? Poucas horas, após acionados pelo Plano de Chamada já estavam lá!!!

As FFAA não vão “a culha”.
Tem q levar meios, sustentação.
Não ficarão dias, ficarão semanas, meses.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Então… o responsável pela coordenação é o governo estadual. É ele que aciona o governo federal solicitando os meios e o apoio. As forças armadas só podem atuar após autorização do ministro da defesa.

O governo federal só assumiria a coordenação caso fosse decretada uma intervenção federal.

Se todo mundo for fazer o que acha que tem que fazer, começam a bater cabeça. A coordenação do trabalho é do governador.

agora, se o governador assumir que perdeu as condições de coordenar, ai a coisa muda.

Wellington Junior
Wellington Junior
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

só um detalhe existe um vídeo divulgado pelo próprio secom do governo onde o presidente diz claramente que os helicópteros estão no solo porque o tempo está ruim. Esse video é do começo das enchentes quando civis e militares estaduais tentavam salvar as pessoas. Achei o video do presidente muito mal assessorado pois fazer tal afirmação pegou muito mal para as forças armadas pois pilotos civis e militares estaduais estavam já voando com vento e chuva além das péssimas condições para voo visual.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Wellington Junior
7 meses atrás

Wellington, Tudo tem que ser colocado no seu contexto de dia, local e circunstância. Helicópteros baseados em Santa Maria, por exemplo, já estavam no local de boa parte dos acontecimentos (pelo fato dos municípios próximos a Santa Maria estarem entre os mais afetados) e realizavam resgates desde o primeiro momento, assim como helicópteros civis e de forças públicas, que fizeram boa parte do trabalho logo no início continuam fazendo e estão de parabéns. O que aconteceu foi que helicópteros do EB vindos do estado de SP para iniciar o reforço no RS ficaram temporariamente parados em Criciúma (SC) devido a… Read more »

Wellington Junior
Wellington Junior
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Nunão, acho que não entendeu o que eu falei, eu vi o video na propria pagina da SECOM no Twitter, não sei qual o motivo, ou circunstancia que o postaram, mas pegou muito mal para a imagem das forças armadas a fala do presidente justamente naquele momento.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Wellington Junior
7 meses atrás

Wellington, eu entendi que você viu na Secom.

Comentei que o mesmo vídeo está atualmente sendo colocado fora de contexto e de momento, assim como dezenas de outros, buscando mostrar que algo temporário estaria acontecendo até agora.

Eu mesmo vi o vídeo que vc mencionou, editado, ser disseminado numa fake news junto com outros, para dar a entender que helicópteros do EB estão parados até hoje. É sobre isso que comentei.

A temporalidade é sempre modificada ou ignorada na epidemia de notícias falsas que grassa a internet há uma semana.

Foi apenas um comentário de adendo, não estou te contestando.

Jefferson B
Jefferson B
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Militares ajudando?
Um orçamento monstruoso, salários mais que bom para trabalhar!

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Pois é. Por isso que sempre defendi aqui que as próprias FAs deveriam tentar “se vender” melhor. Especialmente no momento atual, em que houve um grande dano à imagem da instituição. Queiram ou não os detratores de plantão, na hora que o bicho pega, sempre são as FAs a serem acionadas. Na parte do “se vender melhor”, é digno de nota o papel de excelência desempenhado pela FAB. Você pode não concordar com a operação de resgate de brasileiros em Gaza. Mas que foi algo muito bem feito foi. E nada ilustra melhor isso que o papel importantíssimo desempenhado pelo… Read more »

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Felipe M.
7 meses atrás

Pombas, concordo com 100% do que tú disse.
Principalmente sobre a questão do KC-30 durante a evacuação em Gaza. Era o momento perfeito pra FAB se vender´´ e mostrar que a compra dessa aeronave foi dinheiro bem gasto´´.
A MB poderia aproveitar a mesma coisa e mandar o Bahia pra lá, mostrando como esse tipo de navio é importante pra esse tipo de desastre.

Isso mostraria a população a importância dos meios das FA´s, e as FA´s teriam mais facilidade´´ em justificar pra classe política e pro povo a compra de meios como helicópteros.

curisco
curisco
7 meses atrás

está um festival de fake news inacrediável.

Deus abençoe todos os que estão ajudando, direta e indiretamente!

Nativo
Nativo
Reply to  curisco
7 meses atrás

Ja recebi vídeo dizendo que isso foi um ataque da DARPA.
só o pai na causa.

Last edited 7 meses atrás by Nativo
curisco
curisco
Reply to  Nativo
7 meses atrás

e mentiras matam! galera deixa de contribuir, hostiliza quem está trabalhando, atrapalha as operações, põe em risco mais pessoas…

Faver
Faver
Reply to  curisco
7 meses atrás

Já vi um monte de gente culpando o show da Madona, de comunistas, usando vídeos de outras catastrofes…. Acho que não pode ser só desinformação, é maldade mesmo.

curisco
curisco
Reply to  Faver
7 meses atrás

tem um monte de idiota útil e a galera que realmente é má

Sergio
Sergio
7 meses atrás

Há também diversas aeronaves das Pms e bombeiros de diversos estados.

Aqui de SP partiram alguns do grupamento águia da PM. Pra não falar de todo um time da defesa civil/SP.

Ontem assistindo à entrevista do tenente coronel Reolon , da FAB, achei-o extremamente preconceituoso com relação aos pares das Pms que lá se encontram voando e salvando.

—— EDITADO ——

Carlos Campos
Carlos Campos
7 meses atrás

até dois dias atrás eram 2 mil, parece que finalmente o governo federal acordou para a situação

Groosp
Groosp
7 meses atrás

A ação do governo foi muito lenta. Os relatos é que nos primeiros dias a população só pode contar com ela mesma.

Last edited 7 meses atrás by Groosp
Mig25
Mig25
Reply to  Groosp
7 meses atrás

Qual governo? O gaúcho, que deixou chegar nessa situação, que foi diminuindo a verba para calamidades como essa ano a ano? Que aprovou legislação fragilizando ainda mais a já frágil legislação ambiental? Aos deputados que sempre estão passando a boiada pra transformar qualquer terra em plantação de soja e pasto?

AVISO DOS EDITORES: EVITE DESVIAR A DISCUSSÃO PARA O PROSELITISMO POLÍTICO PARA NÃO INICIAR UMA SEQUÊNCIA DE COMENTÁRIOS DE BRIGA POLÍTICA.

Groosp
Groosp
Reply to  Mig25
7 meses atrás

Todo, o Federal, o Estadual e os Municipais.

fish
fish
7 meses atrás

O que mais chamou minha atenção foi uma manobra em massa de tentativa de desmoralização das FA em redes sociais frente a situação de calamidade.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  fish
7 meses atrás

Caro Peixe…

as forças armadas estão desmoralizadas por outras coisas.

A população reconhece o esforço dos bombeiros, voluntários, equipes de socorro e militares envolvidos no resgate e apoio nestes momentos de calamidade e emergência.

fica tranquilo.

RDX
RDX
7 meses atrás

Como faz falta um Chinook nessas horas. Um dos poucos capazes de pousar na água, diga-se de passagem.

Heinz
Heinz
Reply to  RDX
7 meses atrás

Justamente, era para termos de 15 a 20 chinooks por aqui. Espero que diante do acontecido, comprem tal aeronave.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RDX
7 meses atrás

Creio que um Chinook teria pouca utilidade para o resgate de pessoas. Seria bom para transportar muitas pessoas em longas distâncias, mas no caso de um desastre como este, o trabalho é de formiguinha…. pego um aqui, pega outro lá… e leve para as áreas próximas onde são socorridas.

RDX
RDX
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Pouca? O Chinook é capaz de transportar até 55 soldados ou 24 macas. Há relatos de Chinook resgatando mais de 100 civis numa única viagem durante a guerra do Vietnã.
O Chinook é incomparável em missões de resgate. Pousa na água, espaço e potência de sobra, rampa traseira e sem preocupação em decapitar ninguém com o rotor de cauda.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RDX
7 meses atrás

Então… o Chinook é um equipamento para transporte de tropas e cargas. Na evacuação de Saigon, usaram tudo o que tinham. O convés do porta-aviões ficou tão cheio de helicópteros que foi preciso jogá-los no mar para abrir espaço para outros pousos. Hoje, a Ministra da Saúde deu uma excelente entrevista na GNews. Neste momento, a maior demanda são helicópteros para evacuação médica. Ainda que o Chinook tenha espaço para um hospital lá dentro, o desafio é levar as pessoas de diferentes localidades para os hospitais que estão funcionando. Ela comentou que muitas UBS e UPAS foram totalmente tomadas pelas… Read more »

Art
Art
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Que falta faz um chinook..com treinamento ele pousa na agua….essa crise evidenciou a necessidade de material das forças…o guarani está prestando um belo trabalho…caminhão militar com tração nas 4, Chinook etc

ln(0)
ln(0)
Reply to  RDX
7 meses atrás

O pouso na água é problemático pois após o mesmo é necessário uma revisão extensa da aeronave. Aqui um vídeo que explica em detalhes essa manobra:
https://www.youtube.com/watch?v=2hJw_y0QTCE

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  RDX
7 meses atrás

Já tinha pensado nisso quanto deve aquele imbróglio´´ na fronteira com a Venezuela.
Vão dizer que uns 10 Chinook´s não teriam feito diferença pra logística do EB naquela região?

Marcelo
Marcelo
7 meses atrás

Bem alinhados os comentários.

Last edited 7 meses atrás by Marcelo
Pedro
Pedro
7 meses atrás

Na verdade, não fazem mais que a obrigação (até podemos dizer que bem feita), o que me irrita e incomoda é o uso “político” e “midiático” da coisa toda…

Tomcat4,5
Tomcat4,5
7 meses atrás

Deus abençoe e proteja a todos os envolvidos nos trabalhos no RS e conforte aos que sofreram os danos desta calamidade !!!

Victor F
Victor F
7 meses atrás

Vi alguns vídeos que mostra que a ajuda dos militares não é tão rápida assim…

Já vi vídeo de 4 caminhões do exercito se recusando a entrar na agua para resgatar as pessoas enquanto jipeiros passavam levando o pessoal isolado com as coisas das pessoas no reboque (e a agua não tava alta o suficiente para impedir a passagem dos caminhões)

tem mais algumas historias também, mas é aquela coisa…

algo me diz que isso foi ordem de algum oficial que —— EDITADO ——

Alexandre
Alexandre
Reply to  Victor F
7 meses atrás

Já vi vídeos mostrando as forças armadas fazendo exatamente o que é o mais importante agora: salvar vidas!
Interessante, como se fosse orquestrado, a quantidade de um mesmo discurso, usando exatamente as mesmas palavras ( típico de informações difundidas por grupo de ZAP), desqualificando as forças armadas federais, com a nítida intenção de demonizar o governo federal! Essas pessoas nem mesmo nas tragédias são capazes de abdicar de seu ódio e rancor fundamentalista ideológico! Lamentável!

Last edited 7 meses atrás by Alexandre
Pedro
Pedro
Reply to  Alexandre
7 meses atrás

Não é questão de “demonizar o governo federal”, os militares tem os recursos, e no meu entender são pagos justamente para defender a população, seja no caso de ameaças externas, internas, ou naturais (o que estão fazendo…).
Quanto ao uso “político/midiático”, não é muito diferente dos casos “Malvinas” e “Esequibo”, por exemplo…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Pedro
7 meses atrás

As forças armadas servem para defender o país de ameaças externas. Segurança pública é coisa de polícia.

Em casos de catástrofes, crises humanitárias ou desastres naturais, é comum recorrer ás forças armadas, mas isso tem que ser coordenado pelos governos estaduais,

As forças armadas não podem assumir o protagonismo. Elas devem atuar de acordo com a coordenação da Defesa Civil.

Pedro
Pedro
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Olá Camargoer.
Entre narcotráfico, “novo cangaço”, MST, milícias, cracolândias, etc, o que falta para reconhecer que vivemos uma guerra civil?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Pedro
7 meses atrás

Um objetivo político.

Uma guerra civil é um embate cujo objetivo é o poder político.

Bandido, miliciando, traficante, juiz ladrão, gente corrupta busca ganho econômico.

Agora, cracolândia é um problema social e de saúde pública. Um dependente química, seja de drogas ilícitas, tabaco ou álcool demanda um tratamento adequado. Há muito tempo a OMS considera dependência química como doença,

Pedro
Pedro
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

“Uma guerra civil é um embate cujo objetivo é o poder político”…

Ah, tá…
Então não falta nada…rsrs…

Pedro
Pedro
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Olá Camargoer.
Uma última tentativa de responder ao seu comentário (as duas últimas foram bloqueadas…).
Na verdade eu tinha deixado o “poder político” subentendido no “etc” do meu post…rsrs…
Na prática, se você considerar que o narcotráfico, MST, e as milícias podem ser (não estou afirnando que são) os “braços armados” desses “poderes políticos”, vivemos sim uma guerra civil…

Last edited 7 meses atrás by Pedro
Faver
Faver
7 meses atrás

Parabéns pelo serviço!!!

A C
A C
7 meses atrás

Nao poderia empregar a Eng do Exercito para desenvolver situacoes de diques em areas de repetidas ocorrencias? Ou mesmo solucoes de sisternas ou sistenas alternativos de reservas subterranas?
Toda essa reserva poderia ser utilizada em periodos de seca.

https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-46940113
https://www.iagua.es/noticias/locken/secretos-enterrados-abastecimiento-agua-paris-unico-mundo

Por favor, seja inteligente a nao responda apontando dedos para quem quer que seja. Vamos discutir ideias.

Hah algum outro projeto no mundo que poderia oferecer uma solucao para cidades brasileiras?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  A C
7 meses atrás

Ainda que exista esta possibilidade, também é possível abrir uma licitação pública. Nos dois casos, o poder público (estadual ou municipal) terá que pagar pelo trabalho. A Eng. do EB só faz este tipo de trabalho sendo remunerada. Não há como ela realizar qualquer obra de emergência ou ordinária sem receber recursos do contratante. O problema da maioria das cidades brasileiras é bem conhecido. Uso irregular do solo, violações das leis urbanas e ambientais e manutenção dos sistemas de escoamento pluvial deficiente. Por outro lado, uma catástrofe como esta sempre irá superar qualquer situação de normalidade. Estes eventos extremos ocorrem… Read more »

Wellington Junior
Wellington Junior
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Segundo a lei 8.666/93 em caso de calamidade publica ou de risco a vida fica inelegível a licitação. Fica claro que nossos governantes amam usar a inelegibilidade de licitação para coisas fúteis e quando necessário as abandona ou ficam cegos….. No mais concordo com tudo, porem saliento que o que podemos estar sofrendo nesse momento pode ser justamente o resultado da queda brusca de emissão de CO2 durante a pandemia, o clima desajustou igual um carro velho acostumado com gasolina batizada e quando coloca gasolina diferente ele começa a dar problemas. A mudança climática é real e não pode ser… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Wellington Junior
7 meses atrás

Somos uma capela, habitando uma nave espacial complexa e sofisticada, e até pouco tempo atrás sem a menor idéia de como funcionava o seu suporte de vida…
Alguns macacos “mais evoluídos ” assumiram a cabine de comando, e começaram a apertar todos os botões para ver o que acontecia, o resultado está ai…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Pedro
7 meses atrás

Apenas uma correção evolutiva. Todos os seres vivos que estão vivos são evoluídos, Não existe isso de uma espécie se mais evoluída que outra. A espécie humana é tão evoluída quanto gorilas ou cangurus, ou crocodilos ou baiacus, araucárias ou bactérias e fungos. Uma espécie é mais evoluída que seu ancestral. Neste caso, todos os primatas descendem de um ancestral comum. Uma população evolui em uma direção (por seleção natural) e outra população evoluiu em outra direção, dando origem aos hominídeos. Muita gente acha que a espécie humana descendeu dos macacos. Na verdade, os macacos e os seres humanos descendem… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Camargoer
Concordo plenamente, desde Darwin tudo que você colocou é parte do “padrão ouro” da biologia…
Só ressalvo que no meu post estava sendo irônico, ao nos classificar como “macacos”, e chamar de “macacos mais evoluídos” (entre aspas…) àqueles que por ganância, interesses políticos ou econômicos, ou seja lá o que for, levaram o planeta a essa situação…

Pedro
Pedro
Reply to  Pedro
7 meses atrás

Em tempo:
Talvez o mal entendido tenha sido devido ao fato de eu ter usado o termo “capela” como coletivo de “macaco”, no caso “macacada” ficaria melhor…rsrs…

A C
A C
Reply to  A C
7 meses atrás

Eh de desanimar. Foi soh pedir por uma conversa inteligente que o papo descamba para burocracia, “capela”, “nave espacial”… ateh mesmo “macaco”. Nao hah evolucao. Eh de amargar.

EParro
EParro
7 meses atrás

E alguém sabe onde o NAM Atlântico vai atracar?

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  EParro
7 meses atrás

A Marinha informou Rio Grande, o que é de se esperar, pois é a base da MB no RS.

Dudu
Dudu
7 meses atrás

Parece que a ficção virou realidade: Waterworld, o segredo das águas, saiu das telas de cinema para se materializar no Rio Grande do Sul.

Cosmos
Cosmos
7 meses atrás

Em que pese todo meu apreço às Forças Armadas, muito difícil acreditar que “13.600 militares estão atuando diretamente”. Ponto de vista de quem está no local da crise. De qualquer forma, TODA ajuda é necessária nessa circunstância.