Pressão dos EUA não consegue desacelerar o avanço da China no setor de semicondutores: Coreia do Sul sente o impacto

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Processadores chineses x86 da Zhaoxin

Apesar dos esforços contínuos dos EUA para conter os avanços tecnológicos da China, relatórios da Coreia do Sul indicam uma realidade preocupante: a indústria de semicondutores da China está se aproximando rapidamente, representando um desafio significativo para a dominação sul-coreana no mercado chinês.

Contrariando as expectativas iniciais, a pressão dos EUA não enfraqueceu significativamente a competitividade industrial da China. Na verdade, a China não apenas consolidou sua posição em smartphones e displays, mas também está fazendo avanços notáveis no setor crucial de semicondutores, espelhando os próprios avanços da Coreia do Sul.

Restrições dos EUA aceleram impulso pela auto-suficiência na China

Isso é evidente no mercado chinês de smartphones, onde as marcas domésticas agora lideram claramente sobre gigantes sul-coreanos como a Samsung. Os dados mostram que a participação de mercado da Samsung em telefones dobráveis despencou para meros 5,9% no primeiro trimestre de 2024, uma queda significativa em relação aos 11% do ano passado, colocando-a em quinto lugar.

O ressurgimento da Huawei também é um exemplo emblemático. Apesar dos esforços dos EUA para marginalizá-la, a empresa fez avanços significativos. Sua mais recente série Pura 70 ostenta principalmente componentes fabricados na China, demonstrando sua capacidade de se adaptar e prosperar sob restrições. Isso alimentou um impulso nacional pela auto-suficiência na China.

GPU chinesa MTT S80

Regulamentações recentes de exportação dos EUA, restringindo o acesso a processadores de IA avançados e equipamentos de fabricação, apenas aceleraram essa mudança. Um novo plano de subsídios visa fortalecer as capacidades de computação doméstica, incentivando o uso de GPUs chinesas e promovendo a auto-suficiência na tecnologia de semicondutores de IA.

Além disso, empresas chinesas estão superando a Coreia do Sul no mercado de painéis OLED, um componente-chave em displays. Embora ainda haja uma lacuna na tecnologia de semicondutores de ponta, a China exibe um momento de crescimento inegável, especialmente em soluções de armazenamento.

Este rápido crescimento tem implicações significativas para a indústria de tecnologia da Coreia do Sul. Sua posição outrora dominante no mercado chinês está encolhendo, com players chineses domésticos assumindo uma parcela significativa do mercado. Essa tendência levanta preocupações sobre a capacidade da Coreia do Sul de manter sua vantagem competitiva diante dos avanços tecnológicos agressivos da China.

A estratégia dos EUA de pressionar a indústria de semicondutores da China parece estar dando errado, acelerando inadvertidamente a auto-suficiência e a competitividade da China. Esse desenvolvimento exige uma reavaliação da paisagem tecnológica global, onde a Coreia do Sul pode precisar adaptar suas estratégias para navegar nas dinâmicas mutáveis de um gigante tecnológico chinês em ascensão.

FONTE: Gizmochina

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Wagner
Wagner
6 meses atrás

” Espelhado no desenvolvimento Sul coreano”
= Estado puro investindo pesadamente em ciência e tecnologia, alcançando a fronteira do conhecimento e gerando divisas e riquezas.

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  Wagner
6 meses atrás

Os chineses duplicaram de forma sorrateira a fábrica da Embraer na China para tentar roubar a tecnologia da empresa. A mesma técnica está sendo utilizada para “concorrer” com as empresas de outros países, em outros segmentos.

Ramon
Ramon
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Nos deveríamos fazer o mesmo

José Lima
José Lima
Reply to  Ramon
6 meses atrás

Foi o que todo mundo fez….kkkkk

Nemo
Nemo
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Os chineses fazem isso às claras e há décadas.

Franklin
Franklin
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Deveríamos fazer o mesmo com a BYD e a GWM aqui no Brasil… Já que copiam as tecnologias da EMBRAER, deveríamos copiar as tecnologias das empresas deles quando estiverem em pleno funcionamento no Brasil…

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  Franklin
6 meses atrás

Sem dúvida. Eles vão entender que se trata apenas de um procedimento de concorrência entre empresas, e é claro “Estado puro investindo pesadamente em ciência e tecnologia, alcançando a fronteira do conhecimento e gerando divisas e riqueza” rsrsrsrs

Paulo Montezuma
Paulo Montezuma
Reply to  Franklin
6 meses atrás

Acho complicado, porque a principal arma da China é a escala de produção, que permite preços menores que os concorrentes. Exemplo é a indústria têxtil. Não vai demorar muito tempo até praticamente todos os produtos chinese manufaturados serem mais bratos que os nacionais de quase todos os países

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  Paulo Montezuma
6 meses atrás

Há tempo os salários na China estão aumentando, e com países com salários menores que a dos chineses como o Vietnã, a única vantagem competitiva dos chineses será a economia de escala que a reserva de seu mercado interno lhes garante.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Franklin
6 meses atrás

É só a WEG querer fazer… Carro elétrico até a Gurgel já fez.

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  Franklin
6 meses atrás

O problema é que não temos uma empresa puramente nacional de fabricação de automóveis e a iniciativa privada do país não vai querer investir nisso.
Resumo, teríamos que criar uma estatal para isso, e isso e um palavrão no Brasil.

Nativo
Nativo
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Tinha que ser o cavaleiro de Andromeda kkkkkk

Ivan Cruz
Ivan Cruz
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Fake.

Ricardo Araujo
Ricardo Araujo
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Você acabou de descrever o que o Japão fazia nas décadas de 50 e 60.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Vide o Comac 919… Além da agressiva espionagem industrial.

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Que tecnologia da Embraer?
Que eu saiba a única tecnologia da Embraer e de integração de sistemas, redução de custos de operação.
Resumindo, gestão de projeto, a Embraer integra componentes estrangeiros numa aeronave de forma a reduzir o seu custo de operação e mantendo conforto e a um custo razoável, aliado a uma rede de apoio logístico eficiente.
Não projetamos e nem fabricamos os motores, o radar, o sistema eletrônico, enfim o miolo do avião. Entenda, isso não desmerece a Embraer, fazer integração de projetos não e para qualquer um.

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
5 meses atrás

Quanta ignorância nesse seu comentário. Se integrar fosse tão fácil faz você também. O Japão (Mitsubishi) tentou projetar e construir seu avião de passageiros e depois de bilhões de dólares investidos desistiu do projeto pois não conseguiu terminar o projeto. Não faz a turbina? Manda a GE, PW ou a RR projetar um avião de passageiros também, afinal é molezinha não?

Franklin
Franklin
Reply to  Wagner
6 meses atrás

O Brasil deveria fazer o mesmo… Mas somos emergencistas…

Last edited 6 meses atrás by Franklin
Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Wagner
6 meses atrás

Estado puro, de fato.
Sem TCU, AGU, Senado, Camara, Esse.t.efe, MP, OAB, pacto federativo, partido político, TSE, etc, realmente fica mais fácil.

Nilo
Nilo
6 meses atrás

Que a China está obtendo sucesso no desenvolvimento de hardwares para celulares não há dúvidas, agora adentra em Hardwares para PC, desenvolvendo placa mãe quanto aos softwares estão na internet balizando as plataformas dos celulares ficando independentes dos Androides e nos PC turbinando usando software livres como o Linus, com isso a capacidade de precionar o governo Chinês vai se fragilizando, enquanto por aqui nossa crianças logo estarão estudando em casa com professores em home office.

Bachini
Bachini
Reply to  Nilo
6 meses atrás

De acordo com Paulo Freire (em entrevista ao canal Cultura), se o aluno reprova ele não pode ser culpado e sim o professor.

athalyba
athalyba
Reply to  Bachini
6 meses atrás

[OFF TOPIC]
A palavra que Freire usou não foi “culpado” e sim “responsável”. E não, ele não jogou toda a responsabilidade apenas em cima do professor. Pesquisar o termo “responsabilidade primeva”. COnsultar o livro “Extensão ou Comunicação” para mais detalhes.

Nemo
Nemo
Reply to  Bachini
6 meses atrás

O professor reprova, o aluno é reprovado.

Nilo
Nilo
Reply to  Bachini
6 meses atrás

Fique tranquilo o novo ensino público tende a ser com professor home office, as notas terão também um conteúdo impessoal ou seja o professor não levará essa dita culpa se o aluno for reprovado, privatizando o ensino público fica melhor ainda, sabemos que no privado a meritocracia do dinheiro é eficaz, então fique em paz.

Last edited 6 meses atrás by Nilo
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  Bachini
6 meses atrás

A mesma lógica do senhor Miagi, não existe aluno ruim, existe mestre ruim.

RSmith
RSmith
6 meses atrás

A China esta fazendo o que o Japão, Coreia e outros “Tigres” asiáticos fizeram no fez no século passado… copiar produtos ocidentais e produzir em massa, com qualidade inferior mais preço atraente, para ganhar mercado e capital uma vez feito isso eles investiram o capital acumulado para desenvolver produtos próprios e de qualidade! Formula de sucesso e aparentemente o ocidente não desenvolveu mecanismos para se defender dessa estratégia. Me intriga muito como o Brasil não consegue espelhar essas potencias… um pais com massa territorial, população, recursos naturais abundantes… papai já dizia quando eu era menino pequeno…”Problema do Brasil é que… Read more »

Nilo
Nilo
Reply to  RSmith
6 meses atrás

“Me intriga muito como o Brasil não consegue espelhar essas potencias”
Meu caro para isso este país precisaria espelhar primeiro duas coisas basilares: a qualidade das lideranças de que os tem a China e Coreia do Sul, precisaria espelhar a qualidade da educação/ensino nas escolas e universidades.

Ramon
Ramon
Reply to  Nilo
6 meses atrás

Vai além de só investir em educação. O Brasil é uma fábrica de cérebros, mas eles vão tudo para o exterior porque aqui não tem trabalho para eles, e quando tem, não paga o suficiente. Ou seja, precisaríamos desenvolver um plano nacional de desenvolvimento industrial e tecnológico, com parcerias entre universidades e setores privados de segmentos estratégicos, com ajuda do Estado.

Last edited 6 meses atrás by Ramon
Senhor Maskarado
Senhor Maskarado
Reply to  Ramon
6 meses atrás

Sim “Fuga Dos Cérebros ‘ infelizmente o nosso próprio povo não reconhece nosso acadêmicos e perguntar para qualquer pessoa postando 5 cientistas brasileiros a maioria não vai saber dizer nem 3 nomes provavelmente.

augusto
augusto
Reply to  RSmith
6 meses atrás

Pois é a diferença é que a Coreia do Sul investiu em massa na educação depois da guerra, a China nem preciso dizer…

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  RSmith
6 meses atrás

os Japoneses pegaram um arcabuz português e copiaram eles e depois do Japão produzia diversas armas de fogo, sendo um dos países mais armados do mundo

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  RSmith
6 meses atrás

O ocidente criar mecanismos para de defender dessa estratégia? Está doido, o ocidente ganhou e ganha e muito dinheiro com isso, afinal as empresas americanas e européias só tem redução de custos de produção quando usam mão de obra barata, do contrário eles se ferram.

fjuliano
fjuliano
6 meses atrás

Chega a ser engraçado e patético como os EUA tem esperneado e rolado para conter a China e, ao mesmo tempo, tentando negar que esteja indo contra seus preceitos fundamentais. A realidade tem destruído sem dó alguma tantas ilusões.

NBS
NBS
6 meses atrás

É a vitória do pensamento estratégico do Estado. O país buscou seu desenvolvimento, enviando funcionários para vários países com a missão de aprender como operavam. Eles até estiveram por aqui. Nossa resistência ao planejamento estratégico para o país, em aderir a um ‘plano’, e permitir que o planejamento estatal se limite ao governo de seus mandatos, é, sem dúvida, um dos fatores que contribuem para nosso atraso.

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  NBS
6 meses atrás

Acho que tudo, nao so falta de planejamento: educação basica de pessima qualidade, corrupção sistemica (nao so da classe politica), falta de liderança intelectual no país, cada um preocupado consigo mesmo e nao com a sua cidade/estado/país, carga tributaria elevada e leis trabalhistas arcaicas. E claro, nao da pra esquecer a famosa inveja que desqualifica os casos de sucesso. Fica difícil alcançar qualquer objetivo dentro desse sistema economico cultural.

Manus Ferrum
Manus Ferrum
Reply to  Rodolfo
6 meses atrás

Some a isso uma base economica ainda primária e classes dominantes absolutamente antinacionais e tacanhas.

Caerthal
Caerthal
Reply to  NBS
6 meses atrás

Essa fórmula funcionou bem no Japão…até deixar de funcionar.

Nativo
Nativo
Reply to  Caerthal
6 meses atrás

E mesmo assim ele ainda tem uma renda média quase dez vezes maior que a nossa.

BraZil
BraZil
6 meses atrás

Bom dia. No futebol termo: “lei do ex”; pelo andar da carruagem, vai se cunhar o termo: “Lei da sansão”, olha elas aí de novo, funcionando inversamente. Não esqueçamos que a história ensina e os ensinamentos vem de longe. Só pra ficar no século XX: Alemanha pós I GM, usou as restrições para criar a maior máquina militar da história até então; África do Sul pós Apartheid, desenvolveu excelentes máquinas de guerra, Irã, Coréia do Norte etc. Mas a coligação de impérios decadentes, não aprende a lição…

Cesar
Cesar
6 meses atrás

A ascenção Chinês é sim presedentes, faça o que fizer os EEUU. E “olho” a tecnologia Chinês está em mãos genuinamente chineses, e um mercado interno colossal, coisa que América não têm, a riqueza americana está grão parte está em Mãos de emigrantes, exemplo claro o dono da plataforma X.

Wagner
Wagner
6 meses atrás

A China vem se preparando desde 1950, se preparou para guerra comercial com os EUA, controlou e controla sua elite econômica só dão um passo rumo ao capital especulativo com autorização de Pequim.

Caerthal
Caerthal
Reply to  Wagner
6 meses atrás

Desde 1950? No final da década de 70 o PIB chinês se equivalia ao brasileiro.

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  Caerthal
6 meses atrás

O PIB Chines era bem mais baixo que o brasileiro, so passou o nosso no fim dos anos 90 durante o governo do Jiang Zemin, isso cerca de duas decadas depois que Deng iniciou reforma economica baseada no sucesso de Singapura. Nos anos 70 a economia chinesa estava muito mal depois do periodo do Mao no poder.

BraZil
BraZil
Reply to  Caerthal
6 meses atrás

Boa tarde. Caerthal o Wagner tem razão. A China se prepara sim a décadas, para assumir a posição de proeminência que já tem hoje e querem ainda mais. Leia um pouco sobre a história da China e o quanto a guerra do ópio afetou o pragmatismo Chinês. E quanto a paridade dos PiB´s, não serve de parâmetro para nos comparar com eles, pois com PIB menor que o nosso, (se bem que creio que eles sempre maquiaram esses índices), eles já tinham programa espacial, programa antártico, programa nuclear com Bomba e intervenção na guerra do Vietnam.e tudo isso, antes de… Read more »

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Wagner
6 meses atrás

em 1950 o Mao achava que o Comunismo dava certo, era um país pobre e atrasado, mais pobre que alguns africanos, o jogo virou com o Xiaoping

Eromaster
Eromaster
6 meses atrás

Quando uma nação tem soberania como a China,não se intimida com qualquer tipo de pressão do ocidente.

BraZil
BraZil
Reply to  Eromaster
6 meses atrás

Exatamente com a Rússia.

Bosco
Bosco
6 meses atrás

Eita neura que o pessoal tem com os EUA.
Se os EUA solta um pum é calamidade global.
Haja falta de notícia.
Rsss

Wagner
Wagner
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Japão em 1980 era a China de hoje, como o Japão não tinha e não tem capacidade militar para garantir sua soberania os EUA impuseram uma humilhação com acordo de Plaza 1985, forçando o Japão a apreciar sua moeda, assim matando a indústria japonesa que ficou incapaz de competir,levando o Japão a estagnação econômica. Tentaram barrar a China mas não conseguiu, a tecnologia de produção chinesa é tão sofisticada que ela hoje não depende de câmbio flutuante, compete em qualquer situação.

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  Wagner
6 meses atrás

Existe uma diferença também na população dos dois países que dificulta também conter o avanço Chines… 1.4 bi de pessoas. PIB no fim é população economica ativa vezes produtividade. Em PPP os chineses sao numero 1 já. PIB bruto é questao de tempo. Ainda sim, penso que as empresas americanas vao continuar a dominar o setor de tecnologia.

Yuri
Yuri
Reply to  Wagner
6 meses atrás

Quem me dera ser “humilhado” pelos EUA e continuar sendo uma das maiores economias do mundo.

Last edited 6 meses atrás by Yuri
fewoz
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Não é neura, é o simples reconhecimento da hipocrisia americana. Gritam aos quatro cantos sobre “liberdade” e “livre mercado”, mas não perdem nenhuma oportunidade de travar o desenvolvimento e se intrometer em diversos países (Sobretudo daqueles que buscam real soberania). Não é preciso ser a favor ou contra EUA ou China para constatar isso, basta analisar os fatos. Sem paixão.

lucena
lucena
6 meses atrás

Vocês observaram uma coisa…. nesses últimos anos … todo país que fizeram aquilo que o tio Sam mandou tiveram prejuízo …. Ucrânia, Alemanha… aliás … uma boa parte da Europa ocidental …. Coreia do Sul, Filipinas , Japão e Taiwan … principalmente está última … serão a bola da vez.
.
Essa história de seguir os conselhos do tio Sam … não é uma boa … é um receituário certo de conselho a seguir para quem quer ir de corpo e alma a um precipício infernal … basta verificar com esta a coitada da Ucrânia hoje .

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  lucena
6 meses atrás

Japão tá comprando gas da Rússia, mas ninguém fala nada deixa quieto

Sergio Machado
Sergio Machado
6 meses atrás

“ A estratégia dos EUA de pressionar a indústria de semicondutores da China parece estar dando errado, acelerando inadvertidamente a auto-suficiência e a competitividade da China”.
Adam Smith para os outros.
Quando o Estado tem a mão forte na economia, consegue se proteger do cinismo hipócrita dos países ditos livre-mercado. E faz dessas restrições motores para o desenvolvimento.
Fica a dica para as cabeças colonizadas.

fewoz
Reply to  Sergio Machado
6 meses atrás

Muito difícil fazer ou pensar isso no “fazendão”. No Brasil, a elite burra idolatra os EUA de todas as formas. Chega a ser patético. A começar pela mídia. Há muitas coisas admiráveis nos EUA (Os próprios chineses sempre foram/são admiradores daquele país), mas há uma diferença enorme entre admirar e copiar o que é bom, para simplesmente copiar absolutamente tudo, inclusive estilo de vida, ignorando nossa história, cultura e posição/situação.

Carlos Campos
Carlos Campos
6 meses atrás

Miraram as pernas da China acertaram as da Coreia do Sul, Miraram as pernas da Rússia e acertaram as da Alemanha

Ricardo Araujo
Ricardo Araujo
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

Será que a Alemanha também não era alvo desde o princípio? Afinal, motor do desenvolvimento europeu, ela forte significaria uma União Européia mais forte, o que nunca foi do interesse dos EUA, principalmente depois que a Grã-Bretanha daquela se dissociou.

Machado
Machado
Reply to  Ricardo Araujo
6 meses atrás

Eu acredito que vc tem razão. Já ouvi uns especialistas em economia e geopolítica comentarem isso. Que o alvo na verdade era a Alemanha. Tirar a Alemanha do páreo. Parece que conseguiram. Na verdade a Alemanha é um país ocupado. Igual ao Japão não tem soberania completa. Alguns alemães já se deram conta disso e estão seu mudando para a Rússia.

fewoz
Reply to  Machado
6 meses atrás

Teoria interessante. Agora, a UE nunca será uma federação, pois há diversas divisões, sejam elas culturais, linguísticas ou econômicas. E a Alemanha jamais iria crescer muito, de qualquer forma. Como todos os países europeus, vê a sua população nativa diminuindo, confiando muito nos imigrantes para manter parte de sua economia girando, especialmente a médio/longo prazo. Agora, sobre ser um país ocupado, concordo plenamente.

Andromeda1016
Andromeda1016
6 meses atrás

O domínio das marcas chinesas sobre as sul coreanas dentro do mercado interno deles tem base na xenofobia deles, e essa tendência está se alastrando para outros tipos de produtos como os carros agora. Por causa disso a Samsung (e a maioria das empresas coreanas) deixou o mercado chinês já faz quase uma década, razão pelo qual não se vê mais produtos coreanos por lá. Volkswagem, Tesla e Apple serão as próximas marcas a deixar a China pelos mesmos motivos.

Geraldo Gomes
Geraldo Gomes
6 meses atrás

Os EUA deram um tiro no pé, inclusive prejudicando aliados e parceiros. Os EUA acordaram o dragão.

Ricardo Araujo
Ricardo Araujo
6 meses atrás

A China tem três coisas em abundância:
– Mão de obra altamente qualificada;
– Dinheiro quase infinito;
– Pessoas que pensam no país.
Vai encarar? Se prepare muito então.

fewoz
Reply to  Ricardo Araujo
6 meses atrás

Resumiu absurdamente bem. O mais engraçado é ver as últimas notícias sobre os americanos reclamando que a indústria chinesa está dominando tudo (excesso de produção, algo assim). Veja bem, no fundo, estão dizendo: “Vocês são eficientes demais! Parem com isso!”.

Scudafax
Scudafax
6 meses atrás

Prezados, os feitos chineses de hoje são resultado de investimento nacional maciço em educação. Ser Professor na China é uma posição de prestígio e muito disputada. Resultado visível para todos que conhecem o sistema educacional chinês ou estudaram com chineses. O estudo é pesado, o resultado vem sendo colhido. Aqui, deveríamos investir em educação pública, modelo oriental: estudo até sábado, todo dia, até 22h00. Quem está atrasado tem que estudar mais e não menos.

fewoz
Reply to  Scudafax
6 meses atrás

Concordo, mas até que ponto isso tem a ver apenas com educação? A cultura de trabalho chinesa é absurdamente eficiente, e vejo poucos falando nisso. O Brasil investiu muito em educação superior nos últimos 20 anos, mas não avançamos grande coisa… Me pergunto até que ponto outros problemas (Como segurança pública e má infraestrutura) afetam o desenvolvimento brasileiro.

Luciano Prado
Luciano Prado
6 meses atrás

A terra do livre mercado, utilizando todas as táticas estatais possíveis, para barrar o crescimento de outra nação.