América está em declínio | Opinião
Por William Cooper*
Uma nova pesquisa da Gallup mostrou que apenas 33 por cento dos americanos estão satisfeitos com a posição da nação no mundo hoje. Isso representa uma queda em relação aos 65 por cento em 2000. Com Donald Trump e Joe Biden—dois candidatos presidenciais historicamente idosos e profundamente impopulares—se enfrentando novamente pelo principal cargo da América, não é difícil entender esses sentimentos. A América está em declínio no século 21 em várias medidas, desde inúmeros fracassos em políticas públicas até uma política cada vez mais disfuncional, passando por uma epidemia de problemas de saúde mental entre os jovens.
Essa situação levanta duas questões essenciais: O declínio da América é apenas mais um declive em um longo arco de progresso não linear, mas essencialmente ascendente? Ou é, na verdade, a primeira fase de um declínio nacional acentuado e irreversível?
A resposta está com o povo americano. Como todas as nações, a América é, acima de tudo, os corações e mentes de seu povo. E a tendência está se movendo fortemente na direção errada: as coisas estão piorando, não melhorando. O tribalismo está se intensificando. As plataformas de mídia social estão ficando mais inteligentes em manipular a cognição humana. Os defeitos do sistema político estão piorando. E os fracassos das políticas públicas da América estão se aprofundando.
As soluções são fáceis de prescrever. Devemos melhorar a educação cívica nas escolas, aumentar a conscientização sobre vieses cognitivos em toda a sociedade, passar mais tempo com pessoas de outras tribos políticas, reduzir e regular o uso de mídia social, reformular a estrutura política para fomentar mais partidos políticos e representação igualitária, reforçar a liberdade de expressão, proteger fervorosamente a integridade eleitoral e apoiar um novo campeão republicano diferente de Donald Trump.
No entanto, na prática, esses objetivos têm sido impossíveis de alcançar.
Duas tendências globais amplas e sobrepostas só tornarão mais difícil reverter a queda livre à medida que o século 21 avança. Primeiro, a tecnologia está se tornando mais sofisticada—em um ritmo vertiginoso. Os aspectos positivos são enormes. A internet democratiza a educação. Inovações de streaming como a Netflix enriquecem o entretenimento. Novos produtos como carros autônomos revolucionam o transporte. Pesquisas altamente sofisticadas melhoram dramaticamente a medicina. Tecnologias pioneiras ampliam substancialmente a distribuição de necessidades como alimentos e roupas.
Mas os aspectos negativos são perturbadores. Inovações online como deepfakes agravam os danos da internet. A fraca segurança cibernética compromete a segurança de dados pessoais e o controle de sistemas informatizados. Aplicativos populares como o TikTok, de propriedade chinesa, dão a governos rivais controle sobre informações privadas dos americanos. A inteligência artificial (IA) coloca a humanidade em risco de maneiras nem claras nem certas. Inovações industriais como a fraturamento hidráulico (fracking) saqueiam o meio ambiente. Invenções de campo de batalha como drones mudam a face da guerra.
Segundo, os assuntos internacionais estão ficando mais complicados. Levou dois séculos para a América alcançar a hegemonia global — e apenas duas décadas para perdê-la.
Como escreveu o ex-diretor da CIA e Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, em um ensaio de setembro de 2023 na revista Foreign Affairs, O Superpoder Disfuncional, as ameaças geopolíticas à América estão se multiplicando: “Os Estados Unidos se encontram em uma posição singularmente traiçoeira: enfrentando adversários agressivos com propensão a erros de cálculo, porém incapazes de reunir a unidade e a força necessárias para dissuadi-los.”
Segundo Gates, “Os Estados Unidos agora enfrentam ameaças à sua segurança mais graves do que em décadas, talvez nunca antes. Nunca antes enfrentou simultaneamente quatro antagonistas aliados—Rússia, China, Coreia do Norte e Irã—cujo arsenal nuclear coletivo poderia, em poucos anos, ser quase o dobro do tamanho do seu próprio. Desde a Guerra da Coreia, os Estados Unidos não tinham que lidar com rivais militares poderosos tanto na Europa quanto na Ásia.”
Mas não são apenas os maiores rivais da América que importam. Em poucas décadas, é provável que até mesmo países pequenos tenham capacidades militares que, em alguns aspectos, superem as dos superpoderes de hoje. Dada a dominância e coesão do exército americano, outra guerra civil é altamente improvável. O pior cenário decorrente da disfunção da América não é a má gestão doméstica; é o erro de cálculo da política externa.
Essas dinâmicas estabelecem uma verdade impactante que paira sobre a humanidade: a democracia preeminente do mundo e a nação mais poderosa estão em declínio justamente quando os desafios enfrentados pelo mundo estão aumentando e sua necessidade de liderança racional nunca foi tão urgente.
Em algum lugar sob a superfície cada vez mais espessa do caos tribal e fervor político, no entanto, ainda existe um impulso nacional essencial para enfrentar e superar grandes desafios. A questão é quão forte esse impulso permanece.
O cientista político francês Alexis de Tocqueville visitou a América em 1831 e 1832. Um observador atento do comportamento humano, de Tocqueville viajou pelo país tomando notas copiosas sobre o que viu. Seu livro, A Democracia na América, é um texto clássico em ciência política. E ele tem sido reverenciado por capturar a verdadeira essência da América como poucos antes ou depois dele.
Talvez a percepção mais profunda de de Tocqueville tenha sido que a “grandeza da América não reside em ser mais esclarecida do que qualquer outra nação, mas sim em sua capacidade de reparar seus defeitos.” A América do século XXI está colocando essa tese em um teste ardente. Nossa nação está em declínio—e o mundo descobrirá, em breve, se a percepção de Tocqueville ainda é verdadeira.
*William Cooper é o autor de How America Works … And Why It Doesn’t.
FONTE: newsweek.com
Há de se considerar a dificuldade de manter a coesão da opinião pública em um país com o nível de intervencionismo externo que os EUA tem. A população começa a se questionar, observando na sua frente a perda de poder de compra e a precarização das condições de vida e acessibilidade aos bens(principalmente pela inflação crítica em imóveis e automóveis).
A América atual tem de justificar pra seus nacionais o pq enviar bilhões de dólares para nações estrangeiras, em um cenário de tantos desafios domésticos.
A população começa a se questionar, observando na sua frente a perda de poder de compra e a precarização das condições de vida e acessibilidade aos bens(principalmente pela inflação crítica em imóveis e automóveis).´´
Meio OFF-TOPIC, mas a algum tempo atrás, lí uma matéria em que, pra mostrarem a erosão do poder de compra do americano médio, usaram como exemplo o desenho Os Simpsons.
Quando esse desenho foi criado, nos anos 80, ele era uma sátira da classe média norte-americana. O Homer, um cara sem ensino superior, que mal terminou o ensino médio, mesmo assim tinha um emprego com um salário que pagava o financiamento da casa própria, pagava o seguro-saúde de 3 filhos, tinha 2 carros, mantinha sua esposa apenas como dona de casa, e viajava com sua família todo ano nas férias.
Hoje, esse tipo de coisa é simplesmente impossível pra realidade norte-americana. O que era uma sátira, hoje virou um sonho inalcançável pra classe-media de lá, que está desaparecendo a passos largos.
A única maneira de você ter uma
vida de Homer Simpson´´ hoje em dia é se você for CEO, ou tiver um cargo equivalente.
sim, nos 60, 70, 80 e até 90 a classe média americana vivia muito bem, os EUA eram o melhor lugar do mundo para viver, só precisava querer trabalhar para ter uma boa vida. até no filme esqueceram de mim, analisaram a cena, e hj para fazer uma compra igual gastasse quase o dobro
Na verdade, é só lembrar também do seriado `A Grande Família:
Lineu era um funcionário público de nível médio, e que, nos anos 2000, sustentava sozinho uma casa própria e uma família com 2 filhos, esposa dona de casa, aonde só ele trabalhava, tinha carro e casa própria, num bairro de classe-média.
Hoje, o cargo dele, de fiscal sanitário, tem um salário atualmente de, em média, R$ 2.782,00.
Desafio qualquer um a sustentar sozinho uma casa e uma família apenas com esse salário.
Na verdade, desafio qualquer hoje a TER uma casa própria com esse salário…
O que era sátira, hoje virou sonho.
Eu vivi essa época nos EUA, final dos anos 90,morei e estudei por 1 ano. A família que me acolheu era composta de: 1 vendedor de peças de caminhão com apenas o ensino médio, 1 vendedora de cosméticos de uma grande loja de departamento com apenas o ensino médio. 1 filha pequena. Eles tinham uma vida de classe média, viviam em uma casa grande, de 2 andares, num ótimo bairro, perto do litoral. Tinham carro bom. Viviam muito bem. Hoje, perderam esse padrão de vida faz um tempo. Não tá fácil manter um padrão de classe média por lá, o American Dream está cada vez assim mesmo, apenas um sonho…
E o Lineu ainda tinha o parasita do Agostinho
kkkk e nas primeiras temporadas, ainda tinha o sogro, o pai da Dona Nenê.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Exatamente. É fácil fazer qualquer coisa quando o nível de popularidade e aceitação da população está alto. A qualidade de vida da população tem muito a ver com o nível de preocupação que dão para as atitudes do governo; uma população com alto poder de compra e muito satisfeita dificilmente se importará com pormenores de uma intervenção externa.
Um grande exemplo disso é a missão brasileira no Haiti, na década passada; eu duvido quem teria peito pra mandar tropas pra um país aleatório com a situação econômica nos dias de hoje no Brasil. No dia seguinte estaria estampado no jornal nacional o custo da aventura em bilhões, com uma matéria logo em seguida falando sobre a precarização de algum serviço público.
Exato.
E, voltando ao exemplo deles, o americano médio vê seu poder de comprar ser corroído, vê a classe média e o
american dream´´ indo pelo ralo, suas ruas tomadas pelo fentanyl ( quem assiste documentários sobre isso sabe o quanto a situação disso tá sem controle por lá ), ao mesmo tempo em que vê seu país queimando 2 trilhões de dólares naquela guerra inútil do Afeganistão ( se você perguntar pra um americano médio o que eles foram fazer lá, nem eles saberão dizer ) pra, após 20 anos de guerra, terem saído daquela maneira atabalhoada.
É meio difícil se sentir esperanças num cenário desses.
Acho que essa é a tendência pros próximos anos: os EUA se afastando dessa idéia de
polícia do mundo´´, e focando mais em questões internas, pois seu povo cobra isso, e votará em políticos que prometerem isso. Trump é um exemplo disso.
Não seria a 1º vez que isso acontece. Eles fizeram isso até o ataque a Pearl Harbour, no período entre guerras, e fizeram isso até finalmente entrarem na Primeira Guerra.
se o que gastaram no Irã e Afeganistão fosse colocado em um fundo para custear saúde pública hj teriam cerca de 200bi todos os anos para ajudar as famílias pobres, além de que estão gastando muito na Ucrania e não querem aumentar a segurança na fronteira onde entra drogas como o fentanyl
Famílias pobres, geralmente de imigrantes latinos, que só dão despesas. Vivem as custas das outras pessoas que trabalham para engrandecer o pais.
Imigrantes latinos que fazem os trabalhos de baixo valor agregado que o americano médio não quer fazer. Ninguém imigra pros EUA na intenção de não trabalhar, todo imigrante quer arrumar um trabalho e consumir produtos que lá são ofertados.
Essa ideia de que um imigrante vai roubar o trabalho de um americano é balela; e aliás, mesmo que roubasse, oferta e demanda né amigo? não é isso que o liberalismo presume?
Aqui aonde moro teve uma enxurrada de haitianos e venezuelanos que chegaram aqui… Dispostos a trabalhar em qualquer lugar e qualquer serviço. Na entrevista de emprego, tinha vários deles formados em engenharia, médicos e professores. cursos técnicos, falando 2 ou 3 idiomas… Ou seja, pessoas portadoras de excelente formação, disputando uma vaga com um semi analfabeto ou analfabeto funcional.
É onde eu acho que tem haver um programa governamental de avaliação e aproveitamento desses profissionais. E lhes dar uma condição digna.
Samuel acredito que o Francisco se referiu a situação que foi gerada pelo aumento absurdo do assistencialismo nos governos democratas, ao melhor estilo bolsa família, infelizmente é fato comprovado que os latinos saem de seus países por conta do desastre econômico/social causados pelos governos em suas nações de origem, contudo, ao chegarem em países como os EUA muitos ainda insistem em ter vidas/hábitos semelhantes ao que tinham antes de emigrar, semelhança que não encontravam a 20 anos atrás, porém aparentemente os democratas principalmente a nível estadual nos EUA resolveram copiar essa prática do assistencialismo barato praticado por governos latinos, e claro já sabemos bem qual é o resultado onde uma parte da população trabalha e produz enquanto a outra parte não quer trabalhar e nem produzir mas quer viver as custas de quem produz, e não é por falta de oportunidades não, o assistencialismo barato gera essa “má vontade” de muitos em trabalhar, basta lembrar da pandemia período em que o governo americano distribuiu dinheiro faltou mão de obra.
Exato,é só procurar e verá que os lugares mais perigosos e degradados dos EUA são governados pelos democratas,coincidência?
Se teve assistencialismo lá por que tem tanta gente morando na rua e não tem lanche para crianças em idade escolar? Coisa que devia ser fácil para um dos países mais ricos do mundo atender.
Renato não querer enxergar como o ser humano é tem sido um dos grandes o problemas do mundo hoje, as pessoas claramente se recusam a ver as coisas como elas são e tentam romantizar tudo, uma parte da sociedade quer de todas as formas vitimizar entre outros esse grupo que você citou (moradores de rua) a todo custo, e 99,9999% não são vitimas mesmo, vou dar dois exemplos de conhecidos, um era médico e outro dentista, famílias com situação financeira boa, agora adivinhe qual foi a escolha deles, exatamente optaram por ser cracudos e morarem na rua mesmo as famílias fazendo de tudo para que saíssem dessa vida, vai na cracolândia em qualquer cidade em qualquer país e levante quem são cada uma dessas pessoas, ofereça qualquer coisa que não seja drogas para você ver, ofereça um emprego para essas pessoas para você ver, é óbvio que um ou outro infelizmente esteja em uma situação ruim mesmo, mas a imensa maioria está lá porque quer sim, fora os exemplos que citei já ouvi dezenas de relatos de pessoas que famílias, amigos e outros já tentaram de tudo para tirar dessa vida, desculpe mas vítima é todo mundo que tem que tolerar as ações dessas pessoas que fizeram essas escolhas, e sim o assistencialismo do estado só fomenta esse tipo de situação já que o estado vai prover o que essas pessoas precisam e sem nada em troca.
Eis o mistério da Física Quântica: O Imigrantes de Schrödinger. Em um espantoso estado de superposição subatômica, ele rouba o emprego e vive sem trabalhar
Não é só a América que está em declínio, e sim o ocidente de forma geral, por conta da entrada da China no jogo, o mundo não fica dependente apenas do ocidente pra negociar, comprar, vender.
Além da geração de jovens extremamente burra e mimada que estamos formando por essas bandas de cá, a tal da BlackRock com sua agenda Woke aliada ao Fórum Econômico Mundial, teem o controle do ocidente nas mãos, tudo que é falado, pensando, feito, não é por acaso, é tudo planejado. Teorias da conspiração deixaram de ser teorias da conspiração e viraram realidade.
Independente de exageros que todo mundo comete, mas do que foi falado naquele debate do Olavo com Dugin mais de 10 anos atrás, tudo está se confirmando. A leitura de que os 3 grandes polos ‘ideológicos’ com composições as mais variadas e que mesmo por vias diferentes tinham o mesmo objetivo (ruir a partir de dentro valores e por fim a ordem ocidental) foi um golaço do ‘véio.’
Muito fácil culpar as novas gerações. Achar um bode expiatório é mais confortável do que reconhecer as verdadeiras causas desse declínio relativo americano: hiperfinanceirização da economia, onde dividendos e lucros de curto prazo ficaram mais importantes que produção, trabalho e renda bem distribuída. A Boeing é o exemplo clássico ; neoliberalismo incontido e incontrolável, que levou a ganância e a busca por lucros irresponsáveis ficarem acima de todos os outros valores. A crise de 2008 tem por base isso; A noção de nação, de comunidade erodida por redes sociais sem qualquer regulamentação, onde qualquer um produz e divulga suas versões de fatos, muitas vezes mentirosas e fanatizadas; mercado sem qualquer regulamentação, produzindo aumento de rendimentos do capital às custas dos direitos dos trabalhadores e da produtividade da economia real.
Concordo contigo, e olha que eu acho que essa geração dos anos 2000 tem muito fresco, mas dizer que a culpa desse
Declínio norte-americano´´ é culpa dessa geração, é simplesmente terceirizar a culpa e fechar os olhos, deixando que a situação se agrave e empurrando isso com a barriga.
Nenhuma nação fica
em declínio´´ de uma geração pra outra, isso é simplificação grosseira. Foram décadas e décadas de erros daquele país, pra finalmente esses erros estourarem justamente nessa geração atual.
Acho que os primeiros passos para a decadência foram dados na década de 70 e 80, foi por volta dessa época que a economia americana deixou de ser uma economia de produção pra se tornar uma economia de especulação etc. Depois em 2014-2016 foi o agravamento brutal do processo, que foi a subida do Xi ao poder na China, e foi quando a Rússia começou a colocar seus planos estratégicos em vigor, anexando a Criméia e estabilizando o governo do Assad na Síria, por exemplo, em 2022 foi o terceiro baque.
Sequim, sua análise aponta fatores muito importantes! Amplio aqui a questão do neoliberalismo que colocou. Durante muitos anos os EUA transferiram suas linhas de produção pra outros países, buscando mão de obra superbarata e menos exigências ambientais e etc. Porém, mais recentemente as taxas anuais de desemprego vieram caindo, porém a renda média tá baixa.
Sêneca já falava isso há tempos atrás. Será que algum cidadão romano culpoubo Cristianismo por dia derrocada?
Pela quantidade de cristãos que foram crucificados ou mandados pro Coliseu como
atração principal´´ na época…
É do ser-humano terceirizar a culpa, e das gerações antigas botarem a culpa de tudo que há de errado no mundo nas gerações novas, e essa mesma geração um dia fará o mesmo quando eles se tornarem a geração antiga.
É mais fácil falar que a culpa de tudo que há de errado no mundo é da geração dos anos 2000 que usa cabelo colorido, do que admitir que a culpa foram décadas e décadas de políticas públicas erradas, gerações e gerações de políticos e presidentes fazendo burrada, alta concentração de renda, gastos desenfreados com guerras inúteis como Vietnã e Afeganistão, sucateamento da rede pública de ensino e políticas públicas antidrogas erradas.
Mas a culpa é do Joãozinho, que nasceu nos anos 2000, e em 24 anos conseguiu derrubar o
império americano…´´
Tem uma vasta literatura romana e moderna culpando o cristianismo pela queda de Roma, acho que Gibbon e Nietszche são os principais da era moderna que apontam isso.
Com Donald Trump e Joe Biden—dois candidatos presidenciais historicamente idosos e profundamente impopulares—se enfrentando novamente pelo principal cargo da América, não é difícil entender esses sentimentos.´´
Realmente. Pra quem já teve Washington, Lincoln, Roosevelt, Eisenhower e Kennedy, ter que escolher entre Trump e Biden é….complicado, pra dizer o mínimo…
Se bem que sou brasileiro, que moral eu tenho pra falar sobre isso?
(…) reduzir e regular o uso de mídia social (…)´´
Opa, peraí, isso não é coisa de chinês?
Aplicativos populares como o TikTok, de propriedade chinesa, dão a governos rivais controle sobre informações privadas dos americanos.´´
Mas quando era o Facebook e Google, duas empresas norte-americanas, fazendo exatamente o mesmo no resto do mundo, tava de boa, né?
“Os Estados Unidos se encontram em uma posição singularmente traiçoeira: enfrentando adversários agressivos com propensão a erros de cálculo, porém incapazes de reunir a unidade e a força necessárias para dissuadi-los.”´´
Curiosamente, esses mesmos adversários foram, direta ou indiretamente, criados pelas próprias decisões erradas dos EUA em saírem intervindo militarmente no resto do mundo.
Perguntem ao ISIS.
O pior cenário decorrente da disfunção da América não é a má gestão doméstica; é o erro de cálculo da política externa.´´
Só reforça o que eu disse acima.
(…) a nação mais poderosa estão em declínio justamente quando os desafios enfrentados pelo mundo estão aumentando e sua necessidade de liderança racional nunca foi tão urgente.´´
Novos tempos e novos desafios exigem novas abordagens, mas os EUA ainda acham que ainda estamos nos anos 60.
Agora, sobre essa conversa de que
os EUA são um império em declínio´´, pro bem ou pro mal, os EUA ainda serão um player principal no planeta pelas próximas décadas, com ou sem declínio. Então não, os EUA não vão virar um Zimbábwe nos próximos 5 anos.
A hegemonia norte americana está fracassando pelos mesmos motivos que o comunismo caiu em 1991. Existem falhas estruturais gravíssimas nas teorias iluministas do liberalismo e socialismo.
Ambas partem de pressupostos que a realidade empírica demonstrou serem falsas. A ideia do comunismo de criar um novo ser humano não é em nada diferente da ideia do liberalismo de que sociedades podem ser “aperfeiçoadas”.
Como disse John Gray, talvez o maior pensador da atualidade, a anomalia na história humana foi o século 20 em que duas ideologias iluministas lutaram pela hegemonia mundial. Isso nunca aconteceu na história da nossa espécie, dominada historicamente por disputas por recursos, guerras religiosas, nacionalismo e conflitos étnicos.
Com a queda do comunismo a história voltou apenas a ser “business as usual” e agora vemos o mesmo recorte de conflitos que definiram a história humana, com o retorno de grandes impérios lutando por seu quinhão de influência.
Os EUA nada mais são que um Império dentro dessa nova arquitetura, o mais poderoso de todos, mas apenas mais um e não mais o único. Basta ver que essa balela de mundo multipolar, nada mais é que um eufemismo para impérios e suas zonas de influência.
A questão é que o liberalismo tem falhas que o impedem de enxergar a realidade como ela é. Falhas essas que são muito parecidas com as do pensamento marxista. Todo liberal e marxista são antes de mais nada apóstolos da racionalidade humana. Eles acreditam que é possível realizar engenharia social em sociedades e mentes. As guerras do Afeganistão e Iraque são um exemplo disso.
Esse discurso corrente de que os EUA invadiram esses países por recursos é uma balela. Os EUA não ganharam nada com essas guerras e só aumentaram imensamente sua dívida. Mas a cegueira da ideologia liberal e seus maiores arautos os neocons produziram a sandice de que era possível transformar um povo tribal como o afegão em cidadãos de NY.
Povos tribais são por sua própria natureza profundamente antiliberais. Primeiro que tais povos não entendem o que é o conceito de instituições, segundo que são sociedades tradicionalistas e estratificadas, logo a noção de liberdade, igualdade e democracia são basicamente ideias alienígenas para eles.
O liberalismo jamais vai chegar à países que tem uma percepção religiosa diferente do cristianismo. Pois todas as ideias iluministas são meramente desdobramentos do cristianismo em sua fase madura. Não atoa o cristianismo é a primeira religião humana de natureza universalista, assim como o liberalismo e comunismo possuem a mesma vocação.
Por isso o Ocidente sempre convergirá para democracias e países não cristãos terão problemas com ideias democráticas. Claro você pode dizer que o Japão e Coreia do Sul são democracias, mas o conceito deles de democracia é no mínimo bastante diferente do ocidental, basta ver as liberdades individuais nessas sociedades e o que é tolerável no discurso público deles e o que é no nosso. Isso sem falar nas óbvias noções feudais dessas sociedades com ideias de servidão que os distanciam completamente do individualismo liberal.
O ponto é que o mundo nunca vai ser uma aldeia global liberal. Os EUA só irão se recuperar de sua situação de confusão atual se entenderem de uma vez por todas as especificidades das sociedades orientais, muçulmanas e africanas. E aceitar uma acomodação com a China e focar em construir a sociedade ocidental.
O dilema que vivemos hoje não é uma crise de natureza material dos EUA, eles são ainda para todos os efeitos imensamente poderosos. Os EUA vive uma profunda crise ideológica. Eles deliraram serem portadores de uma verdade que iria libertar a humanidade e não se conformaram com a realidade de que são um experimento social que pertencem a um determinado tipo de cultura mas não à todo mundo. Todo Império acha que está numa jornada espiritual de emancipação da humanidade, geralmente eles caem por levarem esse tipo de ideologia à um limite de sobre extensão de seus poderes.
Por isso esse projeto de barrar a China evidentemente irá fracassar no longo prazo. E a razão é simples, o agente com ideias e cultura diferentes na Ásia são justamente os EUA. A democracia e os valores ocidentais são mera perfumaria para aquelas sociedades que conviveram naquela região por 5 mil anos. Isso não significa que a China irá dominá-los como muitos pensam, mas que eles simplesmente vão decidir que são capazes de mediar suas próprias questões sem a interferência de um poder estrangeiro que na vdd sempre causou um grande mal estar ao orgulho das pessoas daquela região.
No caso de nós brasileiros, nos cabe finalmente fazermos as pazes com nossa tradição cristã e iluminista, normalizar o processo democrático em nosso país que sempre tentou ser uma democracia ( mas que foi sabotada por elites arcaícas) e entendermos que fazemos parte dessa noção de Ocidente expandido, mas que somos uma coisa particular, uma experiência ainda mais radical de universalidade, pois somos a única grande civilização em condições de realmente superar questões raciais, étnicas e religiosas.
Excelente análise. Fazia tempo que não via alguém tratar com tanta clareza sobre a cruzada ideológica movida pelas elites liberais ocidentais e as limitações disso.
Concordo com os seus conceitos embora discorde a respeito da fragilidade da democracia americana, que foi solapada deliberadamente a partir dos anos 70/80 pela elite financeira.
Com a ascensão do neoliberalismo, criou-se o consenso (embora difuso) do Globalismo, essa vigarice pós-moderna que ainda deslumbra os incautos e leva nações e povos ao caos.
Quanto ao Brasil, percebo que infelizmente vamos mais e mais nos envolvendo no “separatismo” identitário e racial, replicando um vocabulário que nunca foi nosso e que cada vez mais nos diferencia e separa.
Análise fora de série.Tem uma livro chamado: “A China Venceu” do ex-diplomata de Cingapura Kishore Mabubhani, muitos pontos que você apresentou são explorados por ele no livro, recomendo muito caso não tenha lido, é excelente.
cara eu leria um livro seu, se você se propusesse a escrever um. Um pequeno adendo, as sociedades latinas são um animal diferente; uma mescla dos ideais progressistas europeus, e do seu estado de bem estar social com os conceitos de liberdade e consumo dos americanos.
o papel da américa latina deveria ser o de cooperação mútua, tal qual os africanos começaram a fazer com sua liga.
Foi o melhor comentário que li em anos neste fórum.
Akhinos as pessoas estão vivendo em um mundo de faz de contas, se recusam a enxergar como sempre foi e como sempre agiu o ser humano, preferiram se curvar a imposição do “politicamente correto” feita por um determinado grupo, esse bando de lunático acha que pode desprezar/reescrever a história, a cultura, os hábitos, as características de cada povo usando de suas narrativas , mas é pior, pois além de desprezar toda a história ainda querem impor sua visão deturpada de mundo, é óbvio que não tem como dar certo.
Bom, são teorias, e o futuro nos dirá o que acontecerá de fato (e quando). Toda grande nação, império, reino etc uma hora cai, é normal.
Agora, muitos aqui acham que irão testemunhar a queda dos EUA. Não irão, talvez seus netos irão.
Outros também acham que depois de manhã os EUA estarão de joelhos para a China. Esses tem um senso de realidade tão apurado quanto um surdo tem sobre música.
“Agora, muitos aqui acham que irão testemunhar a queda dos EUA. Não irão, talvez seus netos irão.”
E talvez nem percebam isso, já que nem todo império desmorona de maneira cataclísmica. Se, por exemplo, alguém pudesse se transportar para o passado subsequente a época da deposição do último imperador romano ocidental e perguntasse para algum cidadão da época o que ele achava do fim do Império, provavelmente ele daria risada e diria que ainda vivia no império. Talvez nossos descendentes vão ter uma reação parecida no futuro se alguém os questionar sobre o eventual fim dos EUA.
A verdade é que nosso imaginário tende a ver a história como uma sequência de eventos bem definidos, mas na prática as coisas tendem a acontecer de maneira bem menos “emocionante”.
Vide o 15 de novembro de 1889.
O comentarista antes de você, não era atento as aulas de História.
Nós assistimos a decadência do Reino Unido, e estamos assistindo mais ainda agora. Eles são o maior exemplo de como um império morre.
Não esqueça que o Beethoven ficou surdo. E compunha grandes musicas.
Lia há pouco “Como salvar a democracia”, dos mesmos autores de “Como as democracias morrem”. Ambos são excelentes.
A primeira lição é bastante simples. A solução para o problema da democracia é mais democracia.
Muitos dos problemas nos EUA são resultado de uma disfuncionalidade democrática. A eleição de Trump é a “prova do pudim”. O fato do sistema político dos EUA ter dado acesso à eleição de Trump (e agora á sua reeleição) é a parte visível da desfuncionalidade democrática nos EUA hoje.
Há 200 anos, em um contexto de monarquias absolutistas e comunicações precárias, o sistema eleitoral adotado naquela primeira experiência democrática moderna até fazia sentido. Hoje não faz mais e isso tem erodido a própria essência democrática.
Acredito que eleições presidenciais diretas teriam minimizado a eleição de alguém como Trump em condições de normalidade democrática. O sistema de voto distrital é outro fator de deslegitimação democrática. A manipulação dos distritos para criar maiorias locais se tornou um obstáculo para o aprofundamento democrático (no Brasil há uma ansiosa espera pela oportunidade de implementar esta bizarrice). Outro ponto é o sistema de financiamento eleitoral nos EUA extremamente corrupto.
O bipartidarismo “aparente” nos EUA (porque nem sei como classificar aquilo) é consequência dos desprestígio do voto direto e das distorções do sistema de distritos, da ausência de uma uniformidade das regras eleitorais e da corrupção endêmica do sistema de financiamento nos EUA.
Os EUA demandam uma reforma eleitoral e política. A democracia lá tem características do pré-guerra. Estão defasados em praticamente um século.
Essa narrativa de “orange man bad” nāo cola mais nāo, colega.
Com Trump aumentando a vantagem em todos o swing states, apesar do lawfare organizado contra ele, o povo americano já percebeu qual a “democracia” que os democratas defendem, aquela que permite uma invasāo de milhões de ilegais para depois comprarem seus votos via assistencialismo.
Então….
Trump já teve um mandato para mostrar seus atributos democráticos ou antidemocráticos.
A invasão do Capitólio foi apenas o mais escandaloso.
Os problemas do sistema eleitoral nos EUA ficaram evidentes na eleição de BushJr.
Gosto muito do livro “A marcha da insensatez”. Deve estar disponível em muito sebo ou nas bibliotecas públicas.
Cite alguns exemplos de atos do Trump que supostamente vāo contra a democracia.
A narrativa do Capitólio nāo passou disso, narrativa.
O próprio Trump pediu que o povo marchasse pacificamente.
Seu problema é achar que um lado tem o monopólio da virtude.
Narrativa? Morreram pessoas, inclusive policiais. Foram claramente estimuladas pelo homem Laranja, ao contestar a legitimidade das eleições. Aqui foi do mesmo jeito. Por um milagre, ninguém morreu na destruição da praça dos 3 poderes…
O Trump, depois de dizer que vai sancionar países que não comercializarem em dólar, demonstrou que está a serviço da dominação absoluta dos EUA contra os demais países. O intervencionismo americano é uma das causas do seu declínio.
Sim, e? Fale ai qual a potência que nāo quis ser absoluta.
A Inglaterra quis dividir poder com a França? Roma quis dividir poder com Cartago?
Se nāo for para zelar pelo status quo em que os EUA sāo a potência global dominante, entāo que nāo tente virar presidente.
Sobre a democracia, ela não está em perigo nos EUA, aquele povo maluco nunca ia acabar com a democracia, acontece que a Elite americana quer uma Demogracinha, onde eles fazem o que querem e não aceitam oposição, esse não é ponto que está levando o país para baixo, e sim a financeirização da economia, além dos gastos enormes do governo que geraram uma inflação enorme nos últimos anos e se acentuou com a pendemia o poder de compra de compra do pobre americano caiu muito nesses anos.
O Mundo está em declínio. O Mundo atingiu o seu ápice e estamos indo ladeira abaixo.
Os mesmos problemas que os EUA enfrentam, os chineses também enfrentam. A diferença é que no segundo a coisa é varrida para debaixo do tapete: jovens que não querem trabalhar, desemprego, crise imobiliária, bancária e industrial.
A diferença é que na China a economia está sob o controle do poder político, isto é, há um sistema de regulação econômica que impede que a economia funcione sem freios, o que dificulta bastante a contaminação sistêmica causada por um sistema econômico desregulado e desregrado, vale dizer, desgovernado, tal qual acontece hoje nos EUA. O caso da gigante chinesa da construção civil Evergrande é um exemplo disso, pois apesar de ter falido e transformado centenas de bilhões de dólares em pó, não contaminou seriamente a economia da China.
O declínio dos EUA socialmente e economicamente começa com Reagan desregulando zerando impostos para ricos. Isso trouxe uma brutal concentração de renda, o capital especulativo passou a emitir títulos como nunca,acabaram com a indústria nacional para ganhar dinheiro fácil sem produção ( o estado perdeu o controle da moeda) a renda média do estadunidense entrou em declínio e chegou ao ponto de demagogos como Trump ser Presidente do país e oferecendo o abismo para o trabalhador comum. EUA em sua pujança econômica candidato como Trump seria motivo de piada.
EUA inaugura uma era de que impérios tem “perna curtas”.
Bom dia. Eu diria que começou na administração Nixon, onde o sistema (conchavo) pós segunda guerra mundial, começou a solapar, mas o processo ao invés de ser revertido, só se aprofundou nos governos seguintes e na de Reagan, houve um freio de arrumação, os EEUU se reinventaram naquele momento e deu certo por um bom tempo…
Trump é quem salvará a democracia americana do projeto de transformar os EUA em uma naçāo de terceiro mundo.
Ah, sim! O mesmo que está pensando em aplicar sanções contra os países que ousarem não utilizar o dólar para transacionar entre si. Quem pode salvar os EUA é alguém como Bernie Sanders ou Jill Stein.
Bernie não consegue nem ser levado a sério lá esse Jill aí ninguem sabe quem é.
Trump contribuí ativamente para a perda de relevância dos EUA. Entenda que a economia americana não é mais industrial, ela se baseia na utilização do dólar como principal moeda global, é isso que permite os EUA imprimirem dólares a vontade sem terem problemas com inflação, a última coisa que um presidente americano deve fazer é iniciar processos de desdolarização, que foi justamente o que o Trump fez nos 4 anos de mandato dele, jogando sansões em vários países, inclusive ameaçando países aliados do G7 com isso, e fazendo uma guerra comercial burra com a China.
As sanções e os congelamentos de ativos não começaram com Trump, continuam com Biden e continuarão com o próximo presidente.
Você está certo, mas o Trump agravou a situação, deixou pública a posição dos EUA com relação á China sem ter nenhum plano de como realmente conter a mesma. Ameaçou países como França, Alemanha, Itália, etc com sanções caso continuassem a fazer comércio com o Irã, o que obrigou esses países a criarem um sistema próprio de comércio exterior com o Irã que usava euro ao invés de dólar (processo de desdolarização) etc, tem outros exemplos de como o Trump agravou a situação que já era péssima, e vai continuar péssima porque assim como a URSS, os EUA se tornaram uma burocracia calcificada.
Trump não iniciou o processo de desdolarização, e lutou pela reindustrialização com planos de redução de impostos sobre as empresas, tentou parar de ser a vaca leiteira dos “aliados europeus”. quais países o Trump sancionou? que de fato podem ser chamada de sanções, o maior deles foi a China, e nem doeu
Ele não iniciou o processo em si, isso é anterior a ele, diria que é um processo que começou timidamente já nos anos 80 como mencionei em outro comentário, mas ele agravou a situação, citei alguns exemplos de como ele fez isso no comentário acima.
As políticas de sanções e de guerra comercial má planejada do governo do Trump foram muitas, e isso qualquer analista sério de Relações Internacionais irá te dizer, inclusive americanos. Trump iniciou guerras comerciais sem planejamento, afetando bem diretamente a própria UE, isso fez com que o dólar e os EUA perdessem a confiança não só de países não tão próximos, como tbm dos maiores aliados, por isso hoje em dia gente como o Macron dizem que a UE deve se colocar como competidor dos EUA e diminuir a dependência do mesmo, diria inclusive que países como França e Alemanha tem mais interesse em ser aliado comercial da China do que dos EUA hoje em dia, cada vez mais países trocam o uso do dólar em determinadas transações para moedas locais, e muito disso é culpa do Trump, especialmente os problemas com a UE.
Elon mosquito vai salvar os Estados Unidos da América como vai salvar Brasil de quebrada.
Tinha que falar essa piada, ouvi ela do meu vizinho rachei kkkkk.
Esperar a desculpa do pessoal que acha que a decadência americana é uma fábula.
Vejamos agora como os americanos farão para resolver todos esses problemas, ou se os EUA se tornaram igual a URSS, tão burocrático e com a estrutura tão calcificada que se torna impossível uma mudança.
Lembrei de uma pesquisa que vi recentemente.
Crianças de 8 à 12 anos, o que você quer ser quando crescer?
EUA: vlogger / youtuber
Reino Unido: vlogger / youtuber
China: Astronauta
Brasil:
– Jogador de futebol
– Youtubber / Influenciador digital
– Testador de video game
– “Artista”
– Advogado
Jogador de futebol desde que me conheço por gente todo mundo quer ser no Brasil até os 15 anos kkk
Advogado apesar de tudo pelo menos é uma carreira de verdade kk
“Advogado apesar de tudo pelo menos é uma carreira de verdade kk”
Exceto para aqueles que só querem o “canudo” para concorrer a algum cargo público…
É e com o patrocínio cada vez mais frequente, do crime organizado para a carreira jurídica, fica ainda mais atrativo. Tem uma escola de direito em cada esquina e mecenas muito “desinteressados” querendo pagar…
Na verdade, o mundo e a humanidade estão em declínio.
Entre a superpopulação, ignorância generalizada, desinformação, religiões, nacionalismo, ideologias, e radicalismos exacerbados, “cultura woke”, e grande parcela da população achando que tem todos os direitos e nenhuma obrigação, não é difícil prever a falência da humanidade.
O declínio é global em todos os sentidos.
Países nada mais são que o reflexo do seu povo, espelhado nos seus governantes e líderes, e enquanto seguirem a filosofia do “farinha pouca meu pirão primeiro”, ou a “lei do Gerson”, ignorando valores fundamentais, não é difícil prever a falência da humanidade…
Não importa quem esteja “liderando” o mundo, enquanto vivermos esse eterno conflito, nós perdemos, e ficamos cada vez mais próximos da distopia da “Maleta Preta”.
Como disse Júlio Verne ao sugerir seu epitáfio, “Eu os avisei, seus tolos…”.
Talvez esteja mesmo na hora de passarmos a tocha para alguma IA mais esclarecida que a nossa “inteligência” natural.
A Criação agradeceria…
Creio que não seja global, países como China, Rússia, Índia, Irã, Turquia, e de certa forma até a Coréia do Sul estão num processo de rejuvenescimento nacional, parece que o declínio se concentra especialmente na UE, EUA e Japão.
Olá Iran
De certa forma, China, Rússia, Irã, e Turquia são ditaduras, e Índia e Coréia do Sul, apesar de não serem, tem governos “fortes”, que impõem suas regras, idéias, e diretrizes sobre a população.
Ainda de certa forma, ditaduras são a melhor forma de controlar e dirigir um povo, forçando medidas que se bem dosadas podem levar a um “vôo de galinha”, que não vai durar muito tempo…
Uma hora a casa cai, como já aconteceu com o “império” russo.
A verdade é que todos focamos em questões paliativas, combatendo sintomas e defendendo interesses individuais (multiplicados pela população, ou por uma parcela dela), e ignorando o verdadeiro câncer, que é a degradação da humanidade.
Os Estados Unidos . Uma nação poderosa e vibrante. Todos sabemos disso. O problema é a sua politica externa.
” O pior canário decorrente da disfunção da América. Não é má gestão interna. É o erro de calculo da politica externa.”.
Os Estados Unidos não conversam. Empurram goela abaixo dos outros as suas politicas e seus interesses. E pela primeira vez na sua história. Tem tantos inimigos fortes, organizados e determinados.
Olá Palhares. Os EUA estão como graves problemas internos também. Há bastante tempo vem ocorrendo um processo de concentração de renda e precarização da classe média. O sistema político dos EUA se tornou disfuncional e se tornou incapaz de alçar as demandas sociais da população.
Ainda que durante a Guerra Fria fazia sentido os gastos militares gigantescos, porque a classe média ainda tinha uma percepção de melhoria, hoje os sistemas sociais de educação e saúde pública nos EUA estão sucateados e subfinanciados, ao mesmo temp que os EUA continuaram a financiar sucessivas guerras cuja justificativa ficaram distantes da compreensão da população.
Os EUA utilizaram a estratégia de aumentar os gastos militares para estrangular a já frágil economia da URSS que seguiria os mesmos passos de aumentar o gastos na área, agora a China faz o mesmo jogo com os EUA, interessante a dinâmica.
A diferença que se verifica, é que a antiga URSS não era detentora da maior parte dos títulos da dívida pública americana.
Qual seria a consequência se a China resolvesse liquidar esses títulos? Talvez o mundo descobriria que as emissões de dólares pelos EUA não teriam lastro suficiente.
Se fôssemos traçar um paralelo, a indústria militar lá se assemelha às empreiteiras daqui.
acho que seria uma ortogonal… lá, as empresas militares estão preservadas.. aqui, as empreiteiras foram destruídas.
Off-topic: ATMOS acaba de ser anunciado pelo Exército como vencedor da concorrência VBCOAP 155mm SR!!!
acabei de ver, espero que a politicagem do Executivo nao atrapalhe
Sorte que não tinha um concorrente “Palestino”, tipo technical; um foguete montado em hjilux, se não…
Confesso que não gostei da escolha, tenho medo que a situação no Oriente Médio atrapalhe a produção e entrega, Israel já ficou devendo pro Marrocos a compra dos antigos Merkava Mk3.
É o capitalismo cobrando seu preço. Enquanto eram as outras nações que pagavam a conta da riqueza dos EUA era tudo bem. Agora essa conta bateu à porta deles…Como aqui, onde 5% da população detém 98% da riqueza. Não tem como dar certo e se sustentar no tempo como nação. Isso empurra o resto da população para a pobreza, a falta de oportunidades…Aí a criminalidade se instaura. É uma situação complexa de fato. Mas é mister revermos nossas prioridades como nação. Esses 5% pagam bem menos imposto proporcionalmente do que um trabalhador assalariado, pois conseguem deduzir de tudo quanto é lado. Porque a dificuldade em taxar as grandes fortunas aqui? Essas castas privilegiadas não aceitam abrir mão desses privilégios. E, sendo uma casta privilegiada, tem os políticos no bolso.
Só não podemos esquecer que político não é nenhum ser divino, não é nenhum ser criado em laboratório, etc…, político é apenas um cidadão que foi eleito para um cargo público, e esse é o grande problema pois suas atitudes refletem como age, como pensa a maioria do povo.
Acredito que deve existir uns consideráveis americanos ( os comuns ) … que já não vê vantagem de ser ” O Atlas” ( aquele deus grego que leva o mundo nas costas ) .
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Para o cidadão americano comum … o que importa …. é como está o seu pais dentro de casa … e ultimamente … dentro dos EUA …. “o sonho americano” … não só está difícil com em algumas situações … está virando um “pesadelo americano”.
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O pais esta sendo invadido por imigrantes … sufocando toda sua estrutura financeira/social …. para mim …. há um processo em andamento nos EUA e na Europa de uma internacionalização desses territórios… onde o conceito de Pátria e nação estão sendo extirpado da mente dos seus habitantes nativos …. gradativamente .
não dá pra ler mais do q um par de parágrafos. autor da “opinião” faz parte da corrente política q se esforça para acabar com os estados unidos, sempre cheio de chavões ridículos que na prática implementam o contrário do q declaram. pode ser só mais um idiota útil, não vale a pena gastar um minuto q poderia estar fazendo algo mais importante como bocejar do q terminar de ler a lengalenga.