A ascensão da China e o declínio da América são menos surpreendentes quando vistos em um amplo contexto histórico

Por JAN KRIKKE

Na segunda metade do século XX, estudiosos e macro-historiadores como Alvin Toffler, Francis Fukuyama e Paul Kennedy desenvolveram as chamadas grandes narrativas para prever tendências futuras. Eles abordaram diferentes aspectos da sociedade, incluindo ideologia, tecnologia, religião e cultura.

Os macro-historiadores usaram esses modelos para prever grandes mudanças históricas em economia, relações de poder e geopolítica. Curiosamente, nenhum deles previu que a China surgiria como uma desafiadora da preeminência global dos EUA.

No final do século XX, as grandes narrativas caíram em desuso. Os pós-modernistas argumentaram que as grandes ou meta-teorias ignoravam as diferenças entre civilizações. Ao não reconhecer diferentes perspectivas culturais, as micro-histórias tendiam a articular uma visão eurocêntrica do mundo.

O surgimento da China como uma potência global é menos surpreendente quando visto em um contexto histórico. Durante grande parte da história registrada, incluindo o período colonial, a China foi a maior economia do mundo, rivalizada apenas pela Índia. Foi apenas no final do século XIX que os EUA assumiram o primeiro lugar.

Em 2030, espera-se que a China recupere o primeiro lugar como a maior economia do mundo. YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=4-2nqd6-ZXg

Mas poucos especialistas poderiam ter previsto a velocidade com que a China se modernizou. O Ocidente levou dois séculos para se industrializar, a China fez isso em menos de 50 anos. No processo, a China se tornou a fábrica do mundo e uma aranha na teia da cadeia de suprimentos global. Desligue a China e grande parte do mundo pararia.

Nos últimos anos, a China fez a transição de um fabricante de baixo custo de produtos domésticos baratos para um produtor avançado de produtos eletrônicos e tecnologia verde. O trabalho barato foi substituído por robôs e IA. Uma nova fábrica da Xiaomi, originalmente uma fabricante de smartphones, produz um novo carro elétrico a cada 76 segundos, ou 40 por hora, sem ser tocado por mãos humanas.

O autor britânico Martin Jacques narrou a modernização da China em seu best-seller internacional “Quando a China Governar o Mundo: O Fim do Mundo Ocidental e o Nascimento de uma Nova Ordem Global”, Jacques previu que o futuro poder econômico da China alteraria drasticamente a paisagem política e cultural global, a primeira mudança desse tipo em 500 anos.

Jacques argumentou que o ressurgimento da China como uma grande potência econômica, política e cultural é uma inevitabilidade histórica, exigindo um ajuste na visão ocidental do mundo. Ele escreve:

“Houve uma suposição no mainstream ocidental de que há apenas uma maneira de ser moderno, ou seja, adotando instituições, valores, costumes e crenças ocidentais, como o estado de direito, o mercado livre e as normas democráticas.

“Isso, pode-se acrescentar, é uma atitude tipicamente mantida por povos e culturas que se consideram mais desenvolvidos e mais ‘civilizados’ do que outros: que o progresso para aqueles que estão mais abaixo na escala de desenvolvimento envolve se tornarem mais parecidos com aqueles que estão mais acima.”

Jacques mencionou Fukuyama, que previu que o mundo pós-Guerra Fria seria baseado em um novo universalismo que incorporaria os princípios ocidentais de mercado livre e democracia.

Fukuyama, em seu artigo de 1992 “O Fim da História”, argumentou que a democracia liberal ocidental havia vencido e que todos os países do mundo, incluindo a China, acabariam por adotar a democracia liberal ocidental.

Escrevendo em 1992, Fukuyama não previu a crise emergente nas democracias ocidentais, a desindustrialização parcial do Ocidente, a crescente concentração de riqueza ou a eleição do anti-liberal Donald Trump e sua agenda “America First”.

Trump lançou uma guerra comercial com a China que foi intensificada por seu sucessor, Joe Biden. Produtos baratos da China foram uma bênção para os consumidores americanos, mas vieram com um custo: a perda de milhões de empregos e a desindustrialização de grandes cidades no coração da América.

O conflito comercial entre o Ocidente e a China é uma repetição em maior escala do conflito comercial com o Japão. Nos anos 80, o Japão dizimou a indústria automobilística e de eletrônicos de consumo ocidental. Quando foi tarde demais, o Ocidente percebeu que o Japão havia comido seu almoço. Agora, os chineses estão prontos para comer seu jantar.

Trabalhadores e Comerciantes

Em 2001, o presidente dos EUA, Bill Clinton, deu luz verde para a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), o órgão liderado pelos americanos que regula o comércio global.

Em troca da adesão, a China concordou em reduzir tarifas sobre produtos não agrícolas e várias medidas para abrir o mercado financeiro chinês, incluindo os setores de seguros de vida e de valores mobiliários.

O governo dos EUA raciocinou que a China se tornaria politicamente mais liberal se sua economia fosse liberalizada. O “Fim da História” de Fukuyama pareceu dar credibilidade a essa teoria. No entanto, a China se liberalizou economicamente, mas não politicamente. O governo chinês queria manter um firewall entre os negócios e o governo.

O futurista americano Larry Taub, autor de “O Imperativo Espiritual”, enquadrava a luta entre a China e o Ocidente em termos de Trabalhador e Comerciante, arquétipos que ele tomou emprestado da filosofia indiana. Trabalhador e Comerciante, juntamente com Estudioso e Protetor, são quatro categorias genéricas que formam a base das sociedades.

RELIGIOSO-ESPIRITUAL GUERREIRO COMERCIANTE TRABALHADOR
Brahman Kshatriya Vaishya Shudra
Deus, Iluminação Combate, Competição Dinheiro, Posse Material Identificação com Trabalho, Habilidade, Emprego, Conhecimento Científico-Tecnológico, Empresa
Pré-história e Início da História: Xamãs, Bruxas, Altos Sacerdotes e Papas Reis, Imperadores, Alta Nobreza e Generais Principais Capitalistas, Comerciantes, Industrialistas, Financiadores e Proprietários de Terras Principais tecnocratas e burocratas em empresas e organizações públicas e privadas, governo, partidos e organizações trabalhistas
O Futuro: Líderes Religiosos e Espirituais O Herói O Homem Feito por Si Mesmo O Homem da Organização/O Sarariman
Rituais Religiosos, Igrejas, Mesquitas, Sinagogas, Templos, etc.; Práticas Espirituais, incluindo Artes Marciais Exércitos, Estratégias e Armas Comércio, Finanças, Bancos, Transporte, Comunicação, Indústria, Ciência-Tecnologia, Empresas dirigidas por Empreendedores Trabalhos Agrícolas, Colarinho Azul e Colarinho Branco, Habilidades, Especialização, Alta Tecnologia, Organizações Burocráticas. A Corporação dirigida por CEO
O Líder Religioso e a Alma Iluminada O Herói O Homem Feito por Si Mesmo O Homem da Organização/O Sarariman
Pré-história e Início da História: Conhecimento Religioso Terra Capital Conhecimento Científico, Técnico e Gerencial
O Futuro: O Kibutz, Moshav, Comunidade O Pequeno Império O Grande Império O Bloco Econômico-Político

Os quatro arquétipos que Taub pegou emprestado da filosofia indiana

Os arquétipos “psico-sociais” indianos surgiram após os humanos passarem de uma vida nômade de caçadores-coletores para formar comunidades e cidades. Cada arquétipo desempenha um papel vital em uma comunidade – ensinar, produzir, negociar e proteger.

Os quatro arquétipos têm perfis psicológicos e visões de mundo diferentes. Trabalhadores, no modelo de Taub todos aqueles que trabalham por salário, valorizam segurança, estabilidade e solidariedade. Eles são seguidores, não líderes. Comerciantes valorizam oportunidade, inovação e liberdade. Gerar riqueza é a principal preocupação.

Na filosofia indiana, os quatro arquétipos estão em uma luta cíclica, tentando superar um ao outro. Os indianos usavam cronogramas astronômicos que duravam milhões de anos, mas Taub argumenta que os quatro arquétipos podem explicar a história real, bem como o presente e o futuro.

No modelo de Taub, o conflito atual entre o Ocidente e a China é uma batalha entre as visões de mundo do Trabalhador e do Comerciante. O perfil psicológico da China se assemelha mais ao do arquétipo do Trabalhador, e o Ocidente, especialmente os EUA, se correlaciona mais com o arquétipo do Comerciante.

Neoliberalismo

Taub argumentou que a batalha entre o Trabalhador e o Comerciante começou no século XIX, em resposta à Revolução Industrial. Os trabalhadores exigiam melhores condições de trabalho dos comerciantes. Comunismo e socialismo surgiram e uniram os trabalhadores para lutar por seus direitos.

Até os anos 1960, os Trabalhadores obtiveram grandes conquistas, incluindo uma jornada de trabalho de cinco dias e uma rede de segurança social, incluindo saúde e pensões. Os sindicatos dos trabalhadores se tornaram instituições poderosas que podiam influenciar a política governamental.

Um contragolpe surgiu nos anos 1970, com o surgimento do neoliberalismo. Essa ideologia híbrida reacionária defendia reformas orientadas para o mercado, como a desregulamentação dos mercados de capitais e a privatização de indústrias estatais. Foi um chamado anacrônico para um retorno parcial às condições de livre mercado que prevaleciam no século XIX.

Com o apoio dos Comerciantes, a agenda neoliberal gradualmente se espalhou para a política. Nos anos 1980, os neoconservadores Ronald Reagan e Margaret Thatcher abraçaram a agenda neoliberal, seguidos nos anos 1990 pelos “esquerdistas” Bill Clinton e Tony Blair. Eles venderam o neoliberalismo a seus apoiadores mal informados como “A Terceira Via”.

O legado do Neoliberalismo

Logo ficou claro que o neoliberalismo não beneficiava os EUA como país. A concentração de riqueza retornou aos níveis do século XIX e milhões de americanos saíram da classe média. Em 1970, os EUA eram a nação credora mais rica do mundo. Hoje é a maior nação devedora, enquanto a China se tornou seu maior credor.

A inversão de papéis entre os EUA e a China sugere que as ideologias ocidentais convencionais não são mais um guia útil para entender as mudanças globais.

As ideologias se desenvolveram em resposta a mudanças sociais e econômicas. O comunismo (como o fascismo) foi uma resposta dos Trabalhadores à era colonial dominada pelos Comerciantes imperialistas. Era o equivalente secular de uma teologia da libertação.

Ironicamente, o comunismo ortodoxo tornou-se insustentável porque marginalizava os Comerciantes. O neoliberalismo está falhando porque marginaliza os Trabalhadores. Como os sábios indianos observaram milênios antes, todos os quatro arquétipos são necessários para uma sociedade plenamente funcional.

Reciprocidade

Com as reformas iniciadas pelo líder chinês Deng Xiaoping nos anos 1970, a China reintegrou os Comerciantes na sociedade, sem permitir que eles sequestrassem o sistema político. Quando o bilionário celebrado Jack Ma, fundador da Alibaba, ficou muito poderoso, o governo o colocou em seu lugar.

Os líderes chineses continuam a prestar homenagem verbal à ideologia comunista, mas o país avançou para uma era pós-ideológica. O pragmatismo retornou como princípio orientador. Como Deng famosamente observou, não importa se um gato é preto ou branco, contanto que ele capture o rato.

Hoje, a China olha para sua própria rica história cultural e social para encontrar um caminho a seguir além da ideologia política.

Isso não quer dizer que a China tenha deixado de ser chinesa. Durante toda a fase revolucionária do comunismo e mesmo durante o vandalismo ideológico da Revolução Cultural, a China permaneceu, no coração, um país confucionista.

O confucionismo é fundamental para a consciência chinesa. É o que diferencia o país da Índia. O confucionismo, por sua vez, foi baseado na noção de Tao e inspirou o desenvolvimento de uma característica chave da sociedade chinesa: a noção de reciprocidade.

Trigramas Nome (Chinês) Nome Atributo Imagem Relação Familiar
Qian O Criativo forte Céu pai
Kun O Receptivo devotado Terra mãe
Zhen O Estimulante movimento trovão, madeira filho mais velho
Kan O Abismal perigo água, nuvens filho do meio
Gen Mantendo-se Parado impasse montanha filho mais novo
Xun O Gentil penetração vento, madeira filha mais velha
Li O Aderente luz-dadora relâmpago, fogo filha do meio
Dui O Alegre prazer lago filha mais nova

Confúcio baseou sua construção social no I Ching, a “bíblia” do sistema yin-yang. O I Ching é baseado nos Oito Trigramas, símbolos yin-yang compostos que denotam oito fenômenos naturais. Na cosmologia chinesa, a interação dos Oito Trigramas moldou o mundo natural.

Confúcio expandiu os atributos dados aos Oito Trigramas adicionando os oito membros de uma família nuclear. Isso ligou a estrutura social da China ao princípio yin-yang da natureza. O Pai é yang, a mãe é yin e os filhos uma combinação de yin e yang.

O sistema yin-yang tem uma dimensão hierárquica, mas no contexto social, essa hierarquia é situacional. Um homem é yang para sua esposa, mas yin para seu chefe, mesmo que o chefe seja mulher. Uma mulher é yin para seu marido, mas yang para seus filhos, tanto meninos quanto meninas. Em um contexto social, quanto mais em um contexto internacional, determinar o que é yin e yang em qualquer situação é uma arte, não uma ciência.

Reciprocidade é o princípio operacional no sistema yin-yang. Implica o abraço mútuo de um propósito compartilhado e valores compartilhados. Ao contrário do altruísmo, que é baseado em relações desiguais, a reciprocidade é baseada em dependências mútuas.

A reciprocidade está embutida no tecido social da China e nas relações interpessoais e desempenha um papel tanto na vida familiar quanto social. Ela mantém a harmonia dentro das famílias, comunidades e vida empresarial e fomenta um senso de solidariedade, cooperação e trabalho em equipe.

A cultura tradicionalmente coletivista da China explica em parte sua modernização rápida. Engenheiros civis chineses foram pioneiros em métodos industriais como pré-fabricação, padronização e modularização. A cidade de Daxing, uma metrópole de 84 quilômetros quadrados construída no século VI, foi concluída em um ano.

Uma nova história

A China se tornou a principal nação industrial do mundo aprendendo com o Ocidente. Como o Japão antes, ela adotou do Ocidente o que considerou valioso e evitou o que não se adequava à sua visão de mundo e valores.

Em apenas uma geração, a China se tornou uma superpotência industrial. Hoje, ela domina globalmente em 75% das tecnologias consideradas essenciais para a Quarta Revolução Industrial.

Os EUA não têm sido assertivos em sua resposta ao desafio chinês. Superar economicamente a China exigiria uma grande reformulação das prioridades governamentais, uma tarefa difícil dada a influência do neoliberalismo e a polarização na política dos EUA.

O estudioso de comunicações culturais Bill Kelly, autor de “Um Novo Mundo em Ascensão”, aponta o dilema enfrentado pelo Ocidente. “O neoliberalismo”, segundo Kelly, “levou à desintegração da comunidade, à alienação do indivíduo e à perda de uma aspiração predominante que a maioria pode abraçar. Isso coloca o Ocidente em uma desvantagem considerável em termos de mobilização social de seu povo atrás da liderança governamental.”

O neoliberalismo é a expressão feia da mentalidade dos Comerciantes e um resquício dos dias coloniais. Sabendo que não pode competir com os gigantes industriais da China, ele tenta prolongar a hegemonia militar e financeira ocidental a todo custo. Ele luta em guerras estrangeiras sob o pretexto de proteger a liberdade e a democracia em casa, uma artimanha destinada a manter os Trabalhadores distraídos.

Em vez de seguir as dicas de Francis Fukuyama, os neoliberais deveriam ter atendido ao aviso do historiador Paul Kennedy. Em seu livro “A Ascensão e Queda das Grandes Potências”, Kennedy explicou que o declínio relativo das grandes potências muitas vezes decorre de um excesso de extensão. Potências em declínio estendem seus compromissos militares além do que seus recursos econômicos podem sustentar.

Os EUA não estão apenas superestendidos, estão altamente endividados, têm uma base industrial estreita e seu maior rival econômico também acontece de ser seu maior credor e um de seus maiores parceiros comerciais. Algo terá que ceder, e quando isso acontecer, os EUA e seus aliados ocidentais precisarão de uma nova história que esteja em sincronia com o século XXI.

FONTE: Asia Times / COLABOROU: Alexandre Silva

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
7 meses atrás

Mas poucos especialistas poderiam ter previsto a velocidade com que a China se modernizou. O Ocidente levou dois séculos para se industrializar, a China fez isso em menos de 50 anos.´´ Não previram, pois na época ninguém tinha previsto que o Ocidente, em especial os EUA, iriam ter o bom-senso´´ de terceirizar toda sua cadeia produtiva pra China. O fato dos chineses terem percebido essa oportunidade e se aproveitado dela, é apenas consequência. O governo dos EUA raciocinou que a China se tornaria politicamente mais liberal se sua economia fosse liberalizada.´´ EUA e sua arrogância em querer impor seu modelo… Read more »

Adriano Silva
Adriano Silva
7 meses atrás

Comprar um BYD… Por 150 mil Reais, só louco.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Adriano Silva
6 meses atrás

louco mesmo é comprar um Kiwd por quase R$ 80 mil. Ou um hb20 por mais de R$ 90 mil. Se, nos próximos 10 anos, as empresa do ramo conseguirem implementar um sistema razoável de abastecimento elétrico nas capitais do país e nas grandes cidades, e a BYD conseguir manter esse preço ou diminuí-lo mais, vão rinchar de ganhar dinheiro. Simplesmente não há nenhum sentido em comprar um hatch pouco mais equipado que um pé duro por cerca de R$ 100 mil, tendo a opção de um elétrico altamente equipado na faixa de preço superior. Não atoa as principais fabricante… Read more »

JHF
JHF
Reply to  Felipe M.
6 meses atrás

O problema sempre vai ser a infra de recarga e quanto vai durar o trem de baterias. Até agora não fecha nem na Europa nem nos States. Até na própria china está dando problema isso. Em algum momento dos próximos 6 anos teremos a resposta se vale realmente a pena.

Sergio
Sergio
Reply to  Adriano Silva
6 meses atrás

Fiat palio – ótimo carro, de acordo com nossa realidade psicossocial- 2009 por 30.000 reais.

Este é um país de loucos e exploradores, my friend.

Até que o BYD está barato.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Adriano Silva
6 meses atrás

Quantas montadoras chinesas já se instalaram e já abandonaram o mercado brasileiro? Quem me garante que a byd não será mais uma… Dão 8 anos de garantia, mas daqui a 8 anos ainda teremos uma css aberta?
Será que a GM, VW e Toyota entre outras montadoras tradicionais não tem condições de fazer um carro elétrico? Enfim, são muitos questionamentos…

Romão
Romão
Reply to  Comte. Nogueira
6 meses atrás

“Quantas montadoras chinesas já se instalaram e já abandonaram o mercado brasileiro?”
.
Ué, mas quando a empresa é americana ou europeia tem direito de visar o lucro acima de tudo, mas quando é chinesa é obrigada a ficar aqui, com prejuízo, para cumprir função social ?
A lei do mercado é bem simples: eles ofertam o produto se a economia local não demandar, eles metem o pé.

Saíram porque o público brasileiro prefere pagar 90 mil num Kwid… Fazer o quê ?

O certo mesmo seria que o Brasil tivesse sua própria montadora mas falta-nos vergonha.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Romão
6 meses atrás

Preferem pagar 90k num Kwid porque confiam mais nas americanas ou nas européias. Já que é para desembolsar uma grana razoável, que seja numa companhia tradicional.
A Renault, por ex., não tem as condicionantes que a byd exige para que a garantia seja efetiva… entre outros detalhes. Vai quem quer.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
7 meses atrás

Excelente matéria. Este é o ponto. O mundo está em transição para uma nova fase que é algo muito além da troca de uma potência hegemonica por outra. O modus operandi que reinou durante os últimos séculos através dos conizadores europeus e que teve uma continuidade através dos eua cumpriu seu papel na história da humanidade e chega a seu fim. Ninguém pode deter isto e as antigas potências não tem a capacidade de mudarem tão radicalmente suas formas de pensar e agir. Faz parte de um ciclo de mudanças que está além da compreensão da maioria e dentro das… Read more »

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Reply to  Paulo Sollo
7 meses atrás

Quis dizer, “surfar na crista da onda, e NÃO ser atropelado e afogado por ela.

Wagner
Wagner
7 meses atrás

O liberalismo da violência vai perdendo espaço no mundo e na história. Quanto a China ela não deu espaço ao lobby, ao monopolismo privado, como está bem escrito na Jack Ma se achou que poderia confrontar o estado querendo impor seu monopólio no crédito Chinês cortaram logo as asas dele. Quanto a malha ferroviária de alta velocidade ela é deficitária em 800 BI mas o governo chinês não construiu ela para ser lucrativa e sim servir a sociedade com transporte de qualidade já que a aviação doméstica era incapaz de servir bons serviços. Sempre vem o discurso da Ever grande… Read more »

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Wagner
7 meses atrás

malha de trem de alta velocidade foi um erro, um trem normal seria mais que o suficiente, esse caso cheira a corrupção, esse dinheiro daria para sanear o sistema de crédito de moradias para evitar a quebradeira das empresas do setor, além de continuar êxodo rural nas regiões mais pobres, quanto ao Ma, ele teve o que mereceu mesmo, quanto a tua fala sobre o fim da liberalismo da violência, não sei o que é isso, pq quando o Deng assumiu o partido e criou as Zonas Francas a china tinha política de crescimento e lucro acima do bem estar… Read more »

Wagner
Wagner
Reply to  Carlos Campos
7 meses atrás

O liberalismo foi criado com sangue e violência.Lordes na Inglaterra, bárbaros na África.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Wagner
6 meses atrás

isso não é Liberalismo, é imperialismo

Wagner
Wagner
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

O imperialismo foi a ferramenta usada pelos liberais da epoca, como a Inglaterra vendia suas manufaturas têxtil excedentes? Com ” discurso do livre mercado”? Não,era no porrete

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Wagner
6 meses atrás

usada pelos liberais nada, usado pelo governo Inglês.

Faver
Faver
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

São faces ou correntes do que chamamos capitalismo, como o mercantilismo, a globalização, ou sua versão utópica o laissez-faire. O imperialismo tem forte envolvimento governamental e do mercado. O liberalismo tem forte presença do mercado e pouca do governo.
Os EUA são liberais, mas em política externa são imperialistas?

Last edited 6 meses atrás by Faver
Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Faver
6 meses atrás

São faces ou correntes do que chamamos capitalismo, eu discordo, Liberalismo e Imperialismo são opostos totais

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Reply to  Wagner
6 meses atrás

o mundo sempre foi violento e não vai deixar de ser.

Comenteiro
Comenteiro
Reply to  Vitor Botafogo
6 meses atrás

Infelizmente. Os recursos não são infinitos e isso sempre vai gerar briga

LuxEtVeritas
LuxEtVeritas
7 meses atrás

Parabéns por compartilhar o relevante artigo científico, que traz Luz e Verdade para o complexo tempo que vivemos.

Gabriel BR
Gabriel BR
7 meses atrás

A China é o presente e o futuro.

N ZAGO
N ZAGO
7 meses atrás

A surpreendente ascensão da China, driblando a rede neoliberal , reformando seus métodos de produção deu um grande resultado. Esses resultados foram alcancados com sacrificio do seu povo, mas também com muito planejamento e esforços sérios e focados em resultados, revertidos em beneficios para o seu povo. Aqui no Brasil, os liberais afirmavam que bastava abrir a economia , privatizar tudo e manter a tríade economica -juros, inflação e independência do banco central que tudo se resolveria por si só. Não deu …

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  N ZAGO
7 meses atrás

A surpreendente ascensão da China, driblando a rede neoliberal””” explica isso, pq foi os liberais que criaram a china de hj.

N ZAGO
N ZAGO
Reply to  Carlos Campos
7 meses atrás

Na verdade partiu de Mao Tsé Tung “não importa a cor do gato contanto que ele cace o rato” , na visão dele a China tinha de se modernizar e atrair investimentos e tecnologia, usaram o seu imenso mercado para isso, por outro lado , os EU queriam usar China em oposição à União Soviética, e esperavam que esta adotace seus ideais liberais. A China abriu a economia de maneira controlada , acimilou tecnologia e manteve o controle do partido comunista.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  N ZAGO
7 meses atrás

Amigo tá errado isso, quem fez isso foi o Deng Xiaoping, “não importa a cor do gato contanto que ele cace o rato”, esse frase é do Deng, ele falou no contexto de que eles iam ter uma economia de LIVRE MERCADO, aceitar o investimento externo, e esquecer em parte os dogmas Comunistas,o mercado interno deles era uma piada naquela época, eles faziam as coisas para exportar não pra consumo interno, só recentemente eles passaram ter um consumo interno da produção em níveis relevantes, pediram investimentos dos EUA e o Kissinger julgou uma boa ação que iria ao longo do… Read more »

N ZAGO
N ZAGO
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

É isso ! erro feio de nome. Valeu ! É um assunto longo e complexo entender essa potência! Vamos estudá-la. Compreender esse gigante Chinês e seu povo. É uma transformação civilizacional que terá implicações no mundo inteiro. A defesa e a tecnologia militar , balanço de poderes e forças mundiais . É um processo novo em termos históricos, vamos ver como esse processo vai se desenrolar e suas implicações no Brasil.

Comenteiro
Comenteiro
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

Então foi o caso do aprendiz que deu um drible no mestre.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Comenteiro
6 meses atrás

no caso o mestre tava gordo e acomodado e o aprendiz deu o drible

Nativo
Nativo
7 meses atrás

A China ou índia se tornando as maiores economias do mundo e em nada ou muito pouco vai mudar a cultura do ocidente.
Vão acabar com nossa religião? nossos hábitos? nossos valores?
Igual o petróleo pouco mudou a cultura árabe. é o achismo muito feio para os acadêmicos.
Economia e cultura não se misturam tão facilmente.
E este artigo o fim da História foi uma das idéias MAIS IDIOTAS de todos os tempos.
Por reduzir aspectos culturais a força da economia.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Nativo
7 meses atrás

questão de tempo para India passar o Japão e Alemanha, pouco tempo. pode passar até a China

Faver
Faver
Reply to  Nativo
6 meses atrás

Eu tenho dúvidas sobre isto. Há pouco tempo nunca tinha assistido um filme chines antes. Agora meus filhos assistem desenho animado feito lá, sei de adolescentes que vêem vídeos chineses no youtube e há vários filmes no netflix. Agregar fatores culturais em uma sociedade não é muito difícil quando estes vem com fatores comerciais (celulares, carros, entre outros)…

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Reply to  Faver
6 meses atrás

é a forma que encontraram de implementar a cultura deles como “soft power”. Tik Tok…

Nemo
Nemo
7 meses atrás

Muito interessante!

JS666
JS666
7 meses atrás

Eu particularmente não sou tão otimista com a China… Ela se tornará uma superpotência de fato (se já não o é) e rivalizará com os EUA.

Porém, na próxima década ela enfrentará uma série de crises: demográfica, previdenciária, ambiental, fiscal, possivelmente alimentícia e etc… Ela só conseguirá superar os EUA se conseguir passar por tais crises e seus eventuais desdobramentos, o que ainda é incerto.

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Reply to  JS666
6 meses atrás

Concordo… ainda tem muito caminho pela frente. Senta em uma mesa pra negociar com um chinês que qualquer um entende.

Carlos Campos
Carlos Campos
7 meses atrás

A situação pra mim já tá ficando feio pro lado chinês, o que o Deng fez, Xi está desfazendo, além de não conseguirem solucionar a crise imobiliaria por exemplo, ver a china crescendo a mais de 10 por cento como foi no passado é quase impossível agora,

Naamã dos Santos Silva
Naamã dos Santos Silva
7 meses atrás

Quanta baboseira.Essa sopa de letras obscurantista destoa completamente da realidade.O fato é que a China gastou o capital como toda economia socialista e agora está indo pelo ralo.

É só olhar para o povo.A população caiu 850.000 pessoas em 2022 e 2.080.000 em 2023,segundo o próprio governo chinês.A queda real deve ter sido bem maior.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Naamã dos Santos Silva
7 meses atrás

olha não acho que seja besteira, mas 2030 já fico na duvida, e se até não estiver perto de passar, não passa mais, a medida que a industria 4.0 torna viável uma reindustrialização dos EUA maior mercado dos Chineses no exterior, se tornaria quase impossível eles passarem.

Nativo
Nativo
Reply to  Naamã dos Santos Silva
6 meses atrás

Então ela caiu de mais dos 1,5 bilhão pra menos de mais de 1,5 bilhão kkkkkkkk.
Não deu pra resistir.

Faver
Faver
Reply to  Nativo
6 meses atrás

sim, se 200 milhões decidirem ter um filho a mais, já é são um Brasil a mais.

Almir J
Almir J
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

lucena
lucena
7 meses atrás

O eixo econômico/financeiro mundial está pendendo para o Oriente… acreditem … isso é normal … ora esse eixo vai para o Oriente …. ora vai para o Ocidente… basta verificar isso na história da humanidade, pelos impérios que comandavam o mundo nas épocas passadas.
.
Lutar contra isso … é a mesma coisa ir contra a lei natural… não adianta espernear ou chorar … é aceitar a regra universal que dói menos.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  lucena
7 meses atrás

A História do mundo é asiacentrica , o ocidente foi uma pequena anomalia na história do mundo.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  lucena
7 meses atrás

Nas próximas décadas, a expectativa é que países como Indonésia e Vietnã, além dos “grandes” ( China, Japão e Índia ) ultrapassem toda a Europa.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  lucena
7 meses atrás

Acredito nisso, mas sim pq na Asia temos India, China, Vietnã, Malásia, Indonesia, Tailandia que são países que vão crescer muito enquanto no ocidente só os EUA vão se manter como uma grande economia, os Europeus individualmente serão eclipsados pelos emergentes de agora.

Guacamole
Guacamole
7 meses atrás

O perfil psicológico da China se assemelha mais ao do arquétipo do Trabalhador, e o Ocidente, especialmente os EUA, se correlaciona mais com o arquétipo do Comerciante.

Rapaz, se fosse pela minha leitura, eu diria que os EUA são “O Gurreiro”, a China “O Comerciante”, os países muçulmanos “O Religioso” e o Brasil e demais países da américa latina que se contentam com pouco e nunca almejam nada mais “O trabalhador”.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Guacamole
7 meses atrás

boa análise

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
7 meses atrás

Acho que um erro da maioria das pessoas é que elas pensam de forma simplista, o fato de a ascenção da China fará que os EUA deixarão de ser um país protagonista.

Pelo contrário.
Farão com que o ímpeto em recuperar a liderança aumente ainda mais a competitividade pelos Mercados.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Rogério Loureiro Dhierio
6 meses atrás

vejo um mundo perto do que ele nos anos 1600, onde o UK ascendeu para potência, Holando tava voando, Espanha e Portugal eram protagonistas Globais, China era o país mais rico do mundo, muito galo em um terreiro

naval762
naval762
7 meses atrás

Mas e aí? Como o Xi Jinping vai lidar com os milhões de desempregados e subempregados que se acumulam nas ruas, pessoas com mestrado e doutorado trabalhando em entregas de comida, por exemplo, jovens abraçando o movimento tang ping; diversos casos de fraudes e falsificações de tudo que se pode imaginar: desde comida até barras de ouro e jóias; carros elétricos que pegam fogo do nada e por aí vai? O que a República Popular Cinematográfica da China vai lidar com isso? É essa a economia que cresce a todo vapor e disputa com os americanos a liderança mundial? Fala… Read more »

Last edited 7 meses atrás by naval762
Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Reply to  naval762
6 meses atrás

pura propaganda mesmo.

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  naval762
6 meses atrás

Pois é, você falou a verdade, mas o povo não quer acreditar em fatos, pois sonhar é mais bonito. Pessoalmente acredito que o empobrecimento da população chinesa é intencional pois pobre é mais fácil de ser manipulado pelo partido chinês (os chineses que tem posses estão abandonando o país em massa). Como todo estado comunista que existiu no passado o estado será rico mas seus cidadãos não e aí, como uma economia comunista estagnada e sem iniciativas poderá competir em pé de igualdade contra a economia cheia de iniciativas como a liberal? Sonhando ????? kkkkk

Comenteiro
Comenteiro
Reply to  naval762
6 meses atrás

Talvez da mesma forma que o ocidente. Lá no ocidente político, bem como no geográfico, tem todos esses problemas, até carros elétricos que matam.

Diogo de Araujo
Diogo de Araujo
6 meses atrás

É impressionante, o tal do capitalismo chinês né? Impossível parar a China, o mundo já é bipolar só que o ocidente sempre atrasado ainda não se deu conta. Agora, há espaço pra duas superpotências? Veremos.

Sequim
Sequim
6 meses atrás

O neoliberalismo”, segundo Kelly, “levou à desintegração da comunidade, à alienação do indivíduo e à perda de uma aspiração predominante que a maioria pode abraçar. Isso coloca o Ocidente em uma desvantagem considerável em termos de mobilização social de seu povo atrás da liderança governamental.” De tudo o que foi dito, esse trecho resume bem a situação: o neoliberalismo mequetrefe ganancioso, individualista e burro é o grande causador do declínio ocidental. Parabéns aos neoliberais.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Sequim
6 meses atrás

muito legal conhecer o Kelly, nunca vi tanta besteira em poucas frases.

Sequim
Sequim
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

Conteste com fatos. Dizer que é besteira sem demonstrar onde está o erro da análise não adianta nada.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Sequim
6 meses atrás

“levou à desintegração da comunidade, à alienação do indivíduo e à perda de uma aspiração predominante que a maioria pode abraçar””””” como que o Liberalismo pode desintegrar a comunidade se o foco dele nem é esse, é a simples permissão do índividuo viver como quer, trabalhar como quer, e para enriquecer em mundo livre vc precisa atender as necessidades do seu próximo, logo isso gera uma comunidade mais unida, que não se intromete na vida do outro e faz o individuo buscar o melhor para comunidade, o Kelly é tão odioso em relação ao liberalismo, pois é comunista, aí ele… Read more »

Wagner
Wagner
6 meses atrás

A China é um império que retorna novamente a hegemonia comercial, único caso da história.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Wagner
6 meses atrás

se a China que foi rica, humilhada depois, voltou a ser potência novamente, a Argentina um dia pode voltar a ser Rica. kkk

Wagner
Wagner
Reply to  Carlos Campos
6 meses atrás

Argentina nunca foi nada perante a história mundial, foi e é uma colônia consumidora até os dias hoje.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Wagner
6 meses atrás

É o primeiro de alguns outros como : Turquia , Irã , Índia , Rússia , Tailândia , Indonésia , México .

Wagner
Wagner
Reply to  Gabriel BR
6 meses atrás

Mas esses junto com a Inglaterra são e serão conhecidos somente pelos livros, não tem chances de acessão novamente.

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
6 meses atrás

Depois dessa propaganda e do texto dos “economistas pela democracia” na mesma semana, já não sei mais se leio o Forte.

A enxurrada de comentários sazonais de comentários pro china e russia, anti israel e anti liberalismo são assustadoras, dignas de uma manobra de narrativa.

Comenteiro
Comenteiro
Reply to  Vitor Botafogo
6 meses atrás

Sempre é possível ler o blog sem passar pelos comentários. A não que a pessoa seja como o Oscar Wilde que conseguia resistir a tudo, menos à tentação.

Andromeda1016
Andromeda1016
6 meses atrás

Os gringos criaram a China industrial de hoje na esperança de lucrar com isso, logo a China moderna é uma criação dos gringos. Não consigo imaginar um país comunista sendo próspero a médio e longo prazo e a história prova isso. A China de fato cresceu muito mas tem tantos problemas quanto qualquer outra sociedade e para o partido comunista chinês permanecer no poder (objetivo supremo dos políticos chineses) não terá outra opção senão manter seus cidadão na miséria como já está tentando fazer neste momento. Esse foi o caminho enfrentado pela União Soviética e todas os demais países comunistas… Read more »

Franz A. Neeracher
Reply to  Andromeda1016
6 meses atrás

Creio que é contrário.

É do interesse do governo chinês, que o povo saia da miséria para assim evitar descontentamento e revoltas contra o regime.

E realmente, milhões de chineses saíram da pobreza…..claro que o país enfrenta tb muitos problemas como todo país.

O governo chinês praticamente fez um pacto com o povo; bem estar social e aumento da riqueza em troca de aceitar uma ditadura.

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  Franz A. Neeracher
6 meses atrás

O comunismo é um sistema político de exceção que só se justifica em situações de extrema necessidade, razão pelo qual somente em crises extremas ela é adotada. Quando a sociedade alcança a prosperidade a necessidade de um sistema político comunista desaparece pois ninguém quer o estado lhe dizendo como deve viver a sua vida e interferir con a administração de seu patrimônio, razão pelo qual os chineses com posse estão deixando o país em massa e só sobra os pobres mesmo. O milagre econômico chinês acabou e como o povo sempre quer mais, mas o governo comunista não pode entregar… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Franz A. Neeracher
6 meses atrás

Olá Franz. Elevar o padrão de bem estar da população é a essência do Estado moderno, seja capitalista ou socialista. Geralmente, regime autoritários usam de violência para sufocar as demandar da população. Todos sabemos que o regime chinês não é uma democracia liberal, mas acho que falta uma discussão mais profunda do seu significado e do modelo de partido único. Após a queda do Muro de Berlin e do colapso da URSS, o governo chinês sufocou (violentamente) os protestos na Praça da Paz Celestial (ironia) para preservar o regime. Aquele momento representou um ponto de virada na China. É uma… Read more »

Mac
Mac
6 meses atrás

Será que me enganei ou o Brasil não consta na relação das 20 maiores economias em 2030 ? Vamos ficar atrás da Indonésia, Bangladesh, Paquistão e Nigéria ?

Romão
Romão
Reply to  Mac
6 meses atrás

Sim. Não há criação relevante de empregos há anos;Milhares de engenheiros dirigindo Uber, porque uma certa força tarefa judicial acabou com a Odebrecht – desorganizando uma imensa cadeia de serviços e produtos ligada à ela – e agora precisamos de construtoras espanholas para construir um mísero aeroporto ou uma estrada de pista dupla;A população está envelhecendo antes de enriquecer;Inexistência de projeto nacional, ou seja, tudo que um governo faz o seguinte desfaz porque diz que é “paulofreireano” ou “fascistóide”.Não há nada de bom no futuro daqui. Vamos acabar vestindo a carapuça de um “El Salvador” em proporção continental e eleger… Read more »

Last edited 6 meses atrás by Romão
alexandre
alexandre
6 meses atrás

depois de 5 anos vc joga o carro fora e compra outro ?carro pra brasileiro é patrimonio,nao é bem de consumo igual celular, se tiver que comprar um hibrido, melhor um toyota que um byde…

Dr. Mundico
Dr. Mundico
6 meses atrás

Ao que parece, a China continua investindo numa economia centrada em exploração de minerais nobres mundo afora. É conhecida a sua capacidade em produzir baterias para carros elétricos, mas isso sempre trará uma dependência, para o bem ou para o mal. Sair dos combustíveis fósseis para a chamada energia limpa ou “verde”, vai custar bilhões e bilhões de dólares que a economia chinesa ainda não consegue “gerar”, apesar dos avanços tecnológicos. Enfim, não se trata apenas de um lado estar bem e o outro estar mal, ou vice-versa. Felizmente as contas nunca vão fechar e tensões sempre existirão. Assim como… Read more »

Last edited 6 meses atrás by Dr. Mundico
Natan de Oliveira
Natan de Oliveira
6 meses atrás

“Houve uma suposição no mainstream ocidental de que há apenas uma maneira de ser moderno, ou seja, adotando instituições, valores, costumes e crenças ocidentais, como o estado de direito, o mercado livre e as normas democráticas.

“Isso, pode-se acrescentar, é uma atitude tipicamente mantida por povos e culturas que se consideram mais desenvolvidos e mais ‘civilizados’ do que outros: que o progresso para aqueles que estão mais abaixo na escala de desenvolvimento envolve se tornarem mais parecidos com aqueles que estão mais acima.”

O maior erro de nós ocidentais é achar que somos o centro do universo.

Scudafax
Scudafax
6 meses atrás

Nada surpreendente para quem conhece o sistema de educação chinês: estudam de segunda à sábado, primeiro lugar no PISA, primeiro lugar nas Olimpíadas de Matemática, trabalham duro e trabalham pesado.