Nota da Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia: em defesa da AVIBRAS

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Astros 2020

Astros 2020 da Avibras

Recentemente tornou-se público que a AVIBRAS Indústria Aeroespacial S/A, empresa privada nacional do setor brasileiro de defesa, está em processo de negociação para ser adquirida por grupo estrangeiro. A AVIBRAS foi fundada em 1961, sendo uma empresa reconhecida mundialmente na área de engenharia militar. Destaca-se pela produção do Sistema ASTROS 2020 (nova geração do Sistema ASTROS – produto de maior sucesso e líder de exportação desde os anos 1980), capaz de lançar mísseis de cruzeiro e foguetes guiados. Além disso, é uma empresa que se destaca na produção de diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira com participação relevante no Programa Espacial Brasileiro.

É de conhecimento geral que um setor de defesa nacional autônomo é central para garantir a soberania nacional de qualquer país. A venda da AVIBRAS para grupos estrangeiros está na contramão da construção de uma estratégia de desenvolvimento nacional de longo prazo e das boas práticas de grandes nações que procuram garantir a soberania nacional e a primazia de seus interesses no campo das relações internacionais. Nesse sentido, a desnacionalização da AVIBRAS representa retrocesso para a segurança nacional na medida em que torna o país vulnerável a tomada de decisões de proprietários estrangeiros alheios aos interesses nacionais. Além disso, a desnacionalização representa a entrega da memória tecnológica e da expertise produtiva, fruto de décadas de investimento público via compras realizadas pelas forças armadas brasileiras.

É de conhecimento da sociedade e do mundo que o Brasil pleiteia uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, e que a conjuntura internacional atual está sendo marcada pela escalada de conflitos na Europa Oriental (Guerra Rússia – Ucrânia), no Oriente Médio (Israel e países islâmicos) e na própria América Latina (Venezuela – Guiana). Além disso, o governo federal lançou no mês de janeiro deste ano o Programa Nova Indústria Brasil – NIB, cuja missão número seis (Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais) contempla medidas de incentivo à indústria brasileira de defesa. Logo, a desnacionalização da AVIBRAS vai de encontro às pretensões internacionais do Brasil e à nova política industrial brasileira.

A ação do governo brasileiro em defesa da AVIBRAS representará uma sinalização positiva com efeito em três frentes: 1) Para as entidades ligadas à indústria; 2) Para os países vizinhos e demais potências internacionais, e; 3) Para o povo brasileiro. Para as entidades ligadas à indústria sinaliza que o governo federal está de fato preocupado em colocar em prática a execução das ações do Programa Nova Indústria Brasil e tem interesse verdadeiro em proteger a indústria nacional. Para os países vizinhos e demais potências internacionais mostra que o Brasil está imbuído na busca da autonomia bélica e na defesa dos interesses nacionais através da proteção ao capital humano e ao conhecimento tecnológico militar acumulado. Por fim, para o povo brasileiro, mostrará que o governo federal é forte suficiente para defender os interesses estratégicos do Brasil, e que o território nacional dispõe de mecanismos endógenos de dissuasão proveniente de inimigos potenciais.

Nesse sentido, conclamamos ao Excelentíssimo Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, representante máximo do Estado brasileiro, e aos seus ministros Excelentíssimo Sr. Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho (vice presidente e Ministro de Estado do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior – MDIC), Excelentíssimo Sr. José Múcio Monteiro Filho (Ministro de Estado da Defesa – MD) e ao Excelentíssimo Sr. Aloísio Mercadante Oliva, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES que envidem esforços no sentido de garantir que a AVIBRAS permaneça como empresa nacional, seja sob ação especial na forma de “Golden Share” sob controle federal, ou até mesmo ser completamente estatizada, para que os interesses nacionais sejam preservados.


A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) é sucedânea do Movimento de Economistas pela Democracia, criado em 11 de outubro de 2018, durante a campanha para o segundo turno da eleição presidencial, em meio a ameaças ao Estado Democrático de Direito e à Constituição Federal de 1988.

FONTE: economistaspelademocracia.org.br

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Nilo
Nilo
8 meses atrás

Parabéns a Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia pela Nota, “Golden Share” demonstrou no caso da Embraer ser uma ilusão, não foi vendida a Embraer por desistência da Boeing.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Nilo
8 meses atrás

Em suma, tudo depende do alinhamento ideológico do governo.

—— EDITADO ——

O que querem que o governo faça? Estatizar a empresa? Sou contra a estatização. Principalmente se forem entregar a administração a Generais. É fracasso na certa. O EB não tem interesse em investir em novos produtos e adquiri-los. Eles vão torrar grana agora na sua versão da Emgepron.
A empresa precisa de administradores competentes para diversificar o portfólio e lançá-la no mercado mundial.
Quem no Brasil tem interesse em assumir o pepino?
Se existe gente no Brasil interessada e o proprietário da Avibrás cria empecilhos dando preferência a estrangeiros, então o Governo poderia intervir no sentido de proibir a venda a estrangeiros e forçar o cara a passar a empresa pra frente para gente daqui.

Nilo
Nilo
Responder para  Paulo Sollo
8 meses atrás

A política favorável de uma indústria estratégica até mesmo de defesa demonstra a fragilidade da sociedade brasileira, com todo o discurso de preservação de soberania e promoção de seus interesses.
Diria que os diversos interesses dentro e fora do próprio governo são, na sua luta pela sobrevivência, os determinantes, desde que alce ao alto os índices de aceitação da governabilidade.
Ou seja, eu particularmente via nada antes agora só vejo uma revoada, de novo, de galinha. Neste passo a China nos passou, a Índia, qual o próximo?

Gustavo
Gustavo
Responder para  Paulo Sollo
8 meses atrás

Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
Você tem que saber o que empresa faz pra falar torra dinheiro na empresa, projetos que estão em andamento e versão desenvolvimento avançado isso mostra capacidade da empresa.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  Paulo Sollo
8 meses atrás

Muito mais do interesse do país que o BNDES financiasse mais compras e produtos da Avibras do que financiar os cofres dos irmãos batista.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
8 meses atrás

Embora eu seja crítico da incompetência da diretoria da Avibrás, que foi incapaz de diversificar seus negócios, eu sou totalmente CONTRA vender essa empresa.
É uma empresa que, apesar dos erros, é estratégica pra nossa indústria.
NENHUM país realmente SÉRIO venderia uma empresa estratégica como essa.
Você não vai nos EUA e tenta comprar a Oshkosh, LM ou Raytheon.
Você não vai na Rússia e tenta comprar a Uralavgonzavod.
A França nunca venderia a Dassault.

Ah é, esquecí que o Brasil é país entreguista…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
8 meses atrás

De acordo. Mas difícil se manter em pé como empresa brasileira, estatal ou privada, sem qualquer parceria. Eu seria a favor de estatização pra tirar da mao do atual dono mas repassar toda tecnologia e fabrica pra SIATT em um ano de graça e sem divida. Assim associação com uma empresa como a Edge injete dinheiro pra terminar o MCT300.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rodolfo
8 meses atrás

A questão é justamente essa:
Não estamos falando de parcerias, igual a SIATT e a Embraer fazem. Estamos falando da VENDA dessa empresa.

Eu seria a favor de estatização´´

Bixo, pelo amor de Deus, bate na madeira 3x e esquece essa idéia…estatizar pra quê? Pra encher a diretoria de generais e coronéis, e virar uma Imbel da vida?

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
8 meses atrás

Eu concordo que se a empresa ficar estatizada a longo prazo morre e vive de venda de material desatualizado pro exercito. Estatização seria so uma maneira de evitar a venda externa e tirar da mao do atual presidente, e seria repassada pra uma outra empresa nacional como a SIATT.
A empresa ta quebrada hoje, sem muita gama de produtos, nenhuma empresa em sã consciência iria fazer parceria e investir com o atual presidente lá, so teriam interesse mesmo em comprar.

Henrique
Henrique
Responder para  Rodolfo
8 meses atrás

“Eu seria a favor de estatização pra tirar da mao do atual dono”

sim, tudo que o Brasil precisa agora é mandar esse sinal pra outras empresa, “não coloquem seu dinheiro aqui pq a gente vai roubar a empresa de você”

a solução para o problema dos caras é simples… compra a ***** da bateria deles e pede pra mudar o board dentro do pedido de recuperação judicial (ta previsto na lei se o plano especificar isso ou se só o governo peticionar o pedido e for aprovado pelos credores/juiz)

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Henrique
8 meses atrás

Vc tem razao, abriria um precedente ruim, mas nesse caso é uma empresa que ja teve mais de um recuperao judicial.
A empresa sendo privada no caso e o atual dono tendo mais de 95% de ownership, nao acho que da pra mudar board a nao ser pela venda.

Black White
Black White
Responder para  Henrique
8 meses atrás

Roubar a empresa de vocês = Comprar a empresa falida de vocês, que vocês estão tentando vender a preço de banana para estrangeiros. O governo não precisaria estatizar a Avibras, bastaria financia-la atraves de encomendas de defesa, ou em um caso mais critico entrar como uma PPP e comprar atraves do BNDES parte de seus ativos.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Willber Rodrigues
8 meses atrás

Entreguista do quê?
Do que não tem?
Do que não produz?
Qual é o maior comprador da Avibrás?

Avibrás só pegou o mesmo caminho das grandes empresas de armamentos que quebraram.
Confiaram demais no governo nacional.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Emmanuel
8 meses atrás

Não é confiar demais no governo.
Qualquer negócio na área de defesa só vai para frente se a empresa for para o mercado externo.
Empresa que fica parada, esperando encomenda de um país que tem outras prioridades, dança.
Isso é óbvio!

Henrique
Henrique
8 meses atrás

“envidem esforços no sentido de garantir que a AVIBRAS permaneça como empresa nacional, seja sob ação especial na forma de “Golden Share” sob controle federal, ou até mesmo ser completamente estatizada”

resumo “pode salvar ou destruir a empresa, por favor”

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
8 meses atrás

No Brasil ainda existe propriedade privada, né?
A Avibrás é privada e tem dono. Se ele quiser vender a empresa, o governo, licitamente, só pode fazer uma oferta para comprá-la. Não pode barrar a venda por causa de suposto prejuízo da Defesa Nacional.
Obviamente eu sou contra o Governo comprar a Avibrás. Já basta a Imbel, não precisamos de outra estatal deficitária que só produz produtos ultrapassados e emprega militares reformados.
E parem com isso de comparar Avibrás com outras empresas gigantes estrangeiras. Tamanhos diferentes, faturamentos diferentes, estruturas acionárias diferentes, capacidades tecnológicas diferentes, quantidade de produtos fornecidos às Forças Armadas diferentes, dentre outras coisas.
No mais, não esperava nada diferente de uma associação cujo nome é “pela Democracia”. Sempre que tem isso no nome, pode ter certeza que é
“pelo Estado centralizador e autoritário”. De Democracia não tem nada.

Gustavo
Gustavo
Responder para  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Portfólio da imbel des do seu projeto Gênesis até fuzil já coloca o brasil em outro patamar de soberania, as vezes é melhor pesquisar melhor sobre empresa as munições que ela produz, se falta a capacidade e só investir na modernização do seu Parker, produtos ultrapassados e de doer ouvidos.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Gustavo
8 meses atrás

Fuzil é um FAL “adaptado”.
Pistolas são 1911 “adaptadas”.
Sistemas “Gênesis” é um sistema de cálculo balístico feito em hardwares importados.
Produz também explosivos, munições e rádios.

Sinceramente, o que a Imbel faz que outras empresas nacionais não fazem ou não conseguem fazer?

joao
joao
Responder para  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Munição PRA CARAMBA e os insumos para quem produz munição PRA CARAMBA.

O IA2 também é uma Arma com combinações de peças entre o 5,56 e o 7,62, q é importante pra logística, e pcp pros operadores, que não precisarão “aprender fuzis diferentes”, já q estarão no mesmo GC.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  joao
8 meses atrás

Não é tanta munição assim.
CBC (que eu seu que compra alguns insumos da Imbel) produz muito mais munição.
O faturamento com tudo que a Imbel vende é pequeno se comparado com Taurus ou CBC.
O IA2 não tem nada demais. Há outros fabricados nos dois calibres.
Se o EB encomendasse à Taurus um fuzil que disparasse as duas munições ela projetaria um tranquilamente.

Joao
Joao
Responder para  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Projetaria….
A CBC depende muito da IMBEL, por exemplo.

A IMBEL é mantida, pq produz o que produz e nos garante a manutenção do Fuzil do 1º ao 5º escalão.

A Taurus, talvez, garantiria…
Ou não…
E não produz os insumos e a própria munição q a IMBEL produz.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Joao
8 meses atrás

A Taurus investe naquilo que dá retorno financeiro. Ela fabrica o fuzil T4, que é uma cópia do M4 americano. Vendeu para polícias e exportou. O fuzil 7,62 hoje não é tão requisitado mundo afora, então não faz muito sentido para ela desenvolver um fuzil nesse calibre, pois não será adotado pelo EB e não será exportado em quantidades que justifique o investimento.
Não dá nem para comparar a parte de desenvolvimento de armas da Taurus com a Imbel. A quantidade de novas armas desenvolvidas pela Taurus nos últimos 4 anos é maior do que todas as armas já projetadas na história da Imbel.
Também a quantidade armas produzidas anualmente é muito diferente.
Repito. A Imbel é minúscula perto da Taurus.
Taurus forneceu e fornece pistolas para as Forças Armadas e você acha que ela não garante a manutenção dessas pistolas (PT 92)?
Ela exporta armas para diversos países e você acha que ela não garante a manutenção?
Sobre munições que a CBC não fabrica e a Imbel fabrica. Dependendo da munição o EB deve comprar “meia dúzia” por ano. Nenhuma empresa vai investir para vender só isso. Aliás, esse é o problema da Avibrás. Depender do EB.
A Taurus e a CBC não dependem do EB e por isso são empresas sólidas.

Sensato
Sensato
Responder para  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Só pra complementar. A Taurus tem o T10 em 7,62, com plataforma AR

Gustavo
Gustavo
Responder para  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Imbel possui relevante papel estratégico para o país, dada sua participação na nacionalização(essa é grande diferença) e na obtenção de independência na produção de sistemas e materiais de emprego militar e de segurança.
Ainda passo por ser uma estatal ela consegue lidar com as perdas, coisa que setor privado não consegue.
Rússia mostrou a importância da empresa estatal defesa, buscar maior a produção do que o lucro.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Gustavo
8 meses atrás

Ela recebe uns R$ 200 milhões do governo federal por ano para lidar com perdas.
R$ 200 milhões que poderiam ser utilizados para comprar equipamentos.
Se o governo desse R$ 200 milhões por ano para a Avibrás a troco de nada ela não estaria em crise.
Se desse R$ 200 milhões a troco de nada para a CBC ela fabricaria os explosivos que ele quer.
Se desse R$ 200 milhões para a Taurus ela fabricaria um fuzil intercambiável 5,56 e 7,62.
Frise-se que não estou falando de compras de R$ 200 milhões estou falando de dinheiro dado sem algo em troca. Só para cobrir o rombo anual da Imbel.

Black White
Black White
Responder para  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Sim, em teoria, no mundo dos unicórnios saltitantes é verdade, porem não vivemos nessa realidade paralela, vai lá perguntar para o board da Qualcomm se eles conseguiram vender a empresa, pesquise o que o governo dos EUA fez na tentativa de venda. País sério tem interesses estratégicos e geopoliticos, se mesmo os EUA que é uma potencia cheio de empresas da area as mantem, imagine o Brasil que tem escassez de empresas de tecnologia.

Gustavo
Gustavo
8 meses atrás

A questão avibras é simples, estatizar faz um investimento 2 bilhões, e uma compra longo prazo tanto astros, quanto desenvolvimento do missil cruzeiro.

Heinz
Heinz
Responder para  Gustavo
8 meses atrás

Compra umas 8 baterias completas e distribui no norte, nordeste e sul.

737-800RJ
737-800RJ
8 meses atrás

[OFF]

12 helicópteros (Mi-28 e KA-52) e veículos de uma bateria de S-400 russos foram destruídos hoje num ataque ucraniano utilizando o ATACMS contra a Base Aérea de Dzhankoi.

Há imagens de satélite comprovando a destruição.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
8 meses atrás

EDITADO:
5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
8 meses atrás

Besteiras e baboseiras. Golden Share? A empresa e privada! Queremos ter uma Base industrial de Defesa? basta termos orçamento carimbado e perenidade nas encomendas, so isso. A Sociedade Civil nunca ligou para as FFAA ou Defesa, agora aparece um bando de especialistas.

BraZil
BraZil
8 meses atrás

Bom dia. Espero que não seja vendida, mas vendida, privada (sic) do jeito que é administrada hoje ou estatizada, o resultado será o mesmo – pouca relevância para nossa dissuasão. Nossa BID é o retrato do Brasil: potencial enorme, resultados pífios, com pontuais e louváveis acertos bem aproveitados (leia-se Embraer e AMRJ)…

Bueno
Bueno
8 meses atrás

Da mesma turma de carta a Democracia….
Ja fizeram uma cantinha para o atual mandatário que eles aponham, quem sabe ele se emociona ?
Como estatizar se nem a pasta da defesa recebe investimentos adequados!

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/governo-corta-r-419-milhoes-de-defesa-policia-federal-e-abin-e-gera-insatisfacao.shtml

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Bueno
8 meses atrás

Antes isso do que cortar na educação que é o real problema desse país.

Scudafax
Scudafax
8 meses atrás

Prezados editores, por favor, façam uma matéria sobre o Foreing Investment Act dos EUA, por favor. O site tem o dever jornalístico de informar aos seus leitores sobre este instrumento jurídico americano que inclusive prescinde de “Golden Share”.

Scudafax
Scudafax
8 meses atrás

Lembrando que a OTAN representa um fluxo contínuo de compras de defesa para o Complexo Industrial Militar americano, uma reserva de mercado. Esta reserva tem até cota de investimento mínimo em defesa por país em percentual do PIB dos países. Com isto, a América do Sul poderia muito bem criar sua reserva de mercado, digo, aliança militar, garantindo um mercado contínuo de defesa entre seus membros.

Luiz Carlos
Luiz Carlos
8 meses atrás

Agora todo mundo é em “defesa da empresa”.
Mas quando ela estava na pior, ninguém estava nem aí.
Nem o EB, nem o governo e muito menos essas “associações” que só sabem dar break cofe para generais e oficiais de alta patente, e cobrar sua taxinha mensal (ou anual sei lá).
Acho que a Avibras deveria é ter buscado a Embraer, Akaer etc, buscando um investimento vultuoso e modernização de seus produtos.
O problema da Avibras é que passou tempo de mais vivendo do lucro da venda de apenas um produto, aí se esqueceu de inovar, buscar tecnologias e parcerias.
Viveu vendendo “bananas” e achou que seriam assim pro resto da vida !

ODST
ODST
8 meses atrás

“Economistas pela democracia” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Moises
Moises
Responder para  ODST
8 meses atrás

Tem algo de errado?

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  ODST
8 meses atrás

Sim uma piada ele grupo…

Jorge Knoll
Jorge Knoll
8 meses atrás

Caso da venda do controle acionário da Avibras, se repete o mesmo caso da EMBRAER e BOIENG

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
8 meses atrás

Eu entrei no site do autor do texto e só vi barbaridades, mentiras e uma visão distorcida do mundo real.

O Forte errou feio em postar algo dessa fonte.

Sensato
Sensato
7 meses atrás

Não precisa estatizar, basta o EB fazer um pedido grande, condicionado à obter Golden share na empresa e que seja contratado um CEO profissional para gestão da empresa, passando o João Brasil para um conselho administrativo ou pra aposentadoria mesmo.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Sensato
7 meses atrás

Um dos problemas, pelo que fiquei sabendo, é que o EB na prática já é “credor” da Avibras, com equipamentos já pagos e com entrega atrasada.