Ares entrega simulador da torre UT30BR ao Exército Brasileiro
Tecnologia nacional impulsionará o treinamento militar
A Ares realizou a entrega de um simulador da Torre Remotamente Controlada – UT30BR. O equipamento, desenvolvido pela empresa, sob gestão e apoio da Diretoria de Fabricação, representa um avanço no treinamento dos operadores do Exército Brasileiro.
O simulador da UT30BR, será instalado no Centro de Instrução de Blindados em Santa Maria (RS), onde desempenhará um papel fundamental na formação e treinamento dos militares.
Este simulador é um sistema desenvolvido para a sala de aula e composto por uma estação do instrutor que possui 3 monitores que oferecem controle total do treinamento, em tempo real. Os alunos (comandante e atirador) ficam dentro de uma estrutura que reproduz o compartimento de combate de um Guarani 6×6, oferecendo uma experiência imersiva aos alunos.
De acordo com o Gerente de Engenharia de Software e responsável pela linha de negócios de simuladores da Ares, Gutemberg França Júnior, o equipamento permite a prática de todas as operações. “Os treinamentos são incrementais e altamente flexíveis, permitindo que o instrutor crie cenários de combate em 3D com diferentes inimigos, condições ambientais e tipos de terreno, incluindo áreas urbanas e rurais. Além disso, o simulador oferece a capacidade de realizar combates noturnos, utilizando câmeras termais e diurnas para uma preparação abrangente em todas as condições. É uma experiência imersiva e realista”.
Tecnologia de ponta no Brasil
A concepção e desenvolvimento da família de simuladores foi uma iniciativa da Ares. O processo envolveu a identificação da necessidade de um treinamento mais eficaz, o que levou ao desenvolvimento da primeira ferramenta, o STARMAX (simulador do SARC REMAX) e, posteriormente, em parceria com a Diretoria de Fabricação, do simulador da Torre UT30BR. A equipe trabalhou no levantamento na elaboração dos requisitos e na implementação, abrangendo diversos componentes de software, desde a interface gráfica até a simulação de câmeras e terrenos.
O desenvolvimento dessa tecnologia exigiu vários anos de trabalho dedicado, com testes minuciosos em todos os seus componentes e funcionalidades. O processo de implementação, teste, validação e integração foi conduzido de forma meticulosa, assegurando a sua qualidade e eficácia.
De acordo com o Gerente de Engenharia de Software, os simuladores estão no plano estratégico do EB e oferecem uma redução de custo para a instituição. “Há disponibilidade do material 24 horas por dia, não há necessidade de gasto com munição ou até mesmo deslocamentos para levar o equipamento real para o campo de tiro, além da possibilidade de oferecer um treinamento de alto desempenho aos operadores”.
Além dos modelos oferecidos no Brasil, a ARES apresentou seus simuladores na Argentina e exportou para a Indonésia, em 2023, um simulador similar ao que está sendo disponibilizado para o Exército Brasileiro.
Novas possibilidades
A experiência acumulada e o conhecimento adquirido com o desenvolvimento e implementação bem-sucedidos dos simuladores oferecem amplas perspectivas para o Exército Brasileiro. A tecnologia nacional empregada no desenvolvimento não apenas fortalece o treinamento dos operadores, mas também abre portas para a criação de novas ferramentas e simuladores para a Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (VBC OAP 155 mm SR) e para o Programa Estratégico Forças Blindadas (Prg EE F Bld), tais como a Viatura Blindada de Combate de Cavalaria (VBC Cav 8×8), a Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz), Viatura Blindada de Combate Carro de Combate (VBC CC) além da Nacionalização do Leopard 1a5.
DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação
O guarani na versão Ut30 mantem todos assentos para levar 1 GC? (ainda não tive a oportunidade de vê-lo), pelo que li parece que essa torre tem 2 cofres de munição 30mm (150+30) e sinceramente não saberia dizer se é suficiente….mesmo a torre não sendo invasiva acredito que se for levar munição extra 30mm internamente, ocuparia um espaço considerável.
“O guarani na versão Ut30 mantem todos assentos para levar 1 GC? “
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Sim.
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“pelo que li parece que essa torre tem 2 cofres de munição 30mm (150+30)”
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São 150 + 50, se não me falha a memória.
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“e sinceramente não saberia dizer se é suficiente”
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Ai depende do emprego…
Mas o número é razoável.
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“…mesmo a torre não sendo invasiva acredito que se for levar munição extra 30mm internamente, ocuparia um espaço considerável.”
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Ocuparia. Internamente, só as munições para a metralhadora 7,62 instalada na torre.
Pra ficar ainda melhor, só faltou algum ATGM integrado nessa torre.
Pois é.
Um Guarani com UT30BR e ATGM integrado seria de muito mais valia do que o Cascavel NG.
Ainda sonho com o dia em que saia a notícia de que o EB, num raro momento de lucidez e bom-senso, se dê conta no absurdo que é gastar dinheiro do contribuinte nessa aberração que se chama
Cascavel NG´´, e cancele tudo isso.
Eu sou iludido, eu sei disso…
Meio fora do contexto, qual seria a bomba no arsenal do Brasil mais potente ?
Temos algo similar a FAB 3000 russa com 1.4 Toneladas de carga explosiva.
Na teoria é a TROCANO, so que eu acho que ela nem existe na pratica. Tem as MK de 900Kg
Pesquisei, se real , seria a 3ª a mais potente no mundo , face a suas características.
Deveríamos ter a Trocano.
Bomba termobárica semelhante a Dase cuter norte americana.
Um incremento de sistema de navegação triplo GPS, GALILEO, GLOSNASS tentaria essa bomba mortífera como a MOAB ou versão russa (que não lembro o nome).
Busque no Google “projeto TROCANO FAB”
Já foi avaliada… e dentro da doutrina das nossas forças armadas ela não se mostrou eficaz..
“Já foi avaliada… e dentro da doutrina das nossas forças armadas ela não se mostrou eficaz.”
Gostaria de entender como uma bomba capaz de destruir quarteirões, não é eficaz como arma de dissuasão?
Qual a doutrina de nossas FAAs?
Derrotar o inimigo com oficiais de alta patente hiper bem pagos ? Ou com péssimo gasto financeiro e noção nenhuma de estratégia e combate ?
“Em solicitação encaminhada ao Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo Federal, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) informou que desenvolveu um armamento cujo nome era Trocano, e que se tratava de uma bomba a ser empregada pelo vetor aéreo.
Como armamento, a Trocano teria como característica produzir um grande efeito de sopro e seria indicada para o emprego em construções constituídas por estruturas de alvenaria e concreto convencionais.”
Ou seja, exatamente ideal para desmotivar qualquer invasor.
Reafirmando a pergunta” onde uma bomba de alto poder destrutivo e desmotivador, não é uma arma eficaz ?”
Deve ser porque é cara e irá consumir as verbas que são gastas em alimentos especiais, salários, regalias etc.
Trocano é uma coisa que devia estar mais morta que o Osório mas que tem bastante viúva que nem o outro aí.
“Viatura Blindada de Combate de Cavalaria (VBC Cav 8×8)“
Pergunta de leigo: Ainda há previsão de uma VTR 8×8 para o EB?
Mas esse não seria o Centauro II, escolhido pelo EB?
É verdade, obrigado pela lembrança.
Viatura 8×8 para o EB é o Centauro II, com processo de aquisição em andamento.
Pergunta de leigo: o Guarani com essa torre fica muito alto, parece ter até uns 3 metros. Isso não é um problema não?
Certamente ultrapassa 3 metros com a torreta, já que sem ela o Guarani já tem 2,34m de altura.
Sobre ser alto demais, isso é relativo, precisa ser comparado a outros blindados. Um Boxer sem canhão de 30mm tem altura semelhante ao Guarani. Com canhão de 30mm, chega a quase 3,2m.
Obrigado pela resposta!
A questão não é a altura em si, apesar de isto o tornar um alvo mais fácil, e sim a desproporcionalidade. Parece que na primeira curvinha ele tomba
Isso depende do centro de gravidade.
Sensores no topo da torre são mais leves do que a munição em sua base, por exemplo.
A viatura foi testada com a torre, houve correções solicitadas (tema que teve repercussão anos atrás) até ser enfim aprovada.
Pergunta:
A TORC-30 mm ainda tem possibilidades no EB?
Não seria uma opção viável, já que é mais baixa que a Israelenses UT-30 mm (sim, essa torre é uma torre israelenses montada no Brasil, por uma empresa com 50% de capital israelense).
Não foi um “tiro no pé” o EB ter desistido da TORC-30 em detrimento da UT-30 ?
Aumentando ainda mais a dependência de Israel?
A TORC-30 também foi desenvolvida pela Ares. Sem a Ares o EB não produziria a TORC-30. Então não mudaria nada em termos de dependência. No mais, se Israel não quiser vender é só comprar a torre de outro país. Por fim, trata-se de equipamento que o EB comprou poucas unidades. Não é algo prioritário e não faz sentido investir em outra torre se for para comprar só uma dúzia. Aliás, esse foi mais um exemplo de dinheiro mal gasto. Gastaram para desenvolver e depois não compraram. A TORC-30 não deveria ter sido sequer desenvolvida. Com o dinheiro dava pra ter… Read more »
A TORC-30 mm é uma torre nacional, desenvolvida no CTEX com canhão Sul Africano (se não me engano).
Após a conclusão do projeto, foi repassada a Ares engenharia ( vai saber lá porquê, nossos militares ainda fazem isso, de deixar uma empresa tão estratégica como a Ares ir para em mãos estrangeiras ?).
É impressionante essa fixação tosca com a altura da UT30BR. . A UT30BR é uma estação remota de armamento. É como uma REMAX bombadona… . Não é tripulada. Não penetra o casco do blindado, matando um enorme e importante espaço interno. Sua altura proporciona um grande ângulo de depressão, que facilita a operação em regiões de declive acentuado ou sob proteção de espaldão. O centro de gravidade da torre fica próximo ao teto do veículo, por conta do cofre de munições e sua blindagem não se alterar. A torre pode ser rebatida para transporte e locomoção. Deixa eu ver o… Read more »
“A UT30BR é uma estação remota de armamento. É como uma REMAX bombadona…”
REMAX outro produto israeli.
Ares realmente é grande empresa, por isso mesmo os israelis compraram ela por pedrinhas brilhantes e espelhos !