Centro Tecnológico do Exército faz demonstrações do Rádio Definido por Software de Defesa
Rio de Janeiro (RJ) e Campinas (SP) – No dia 26 de março, o General de Brigada Paulo Sérgio Reis Filho, Comandante do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, visitou a 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada, em Campinas, onde teve a oportunidade de conhecer o protótipo veicular do Projeto Rádio Definido por Software de Defesa (RDS DEFESA). O projeto foi apresentado pela equipe de engenheiros militares do Centro Tecnológico do Exército.
Na demonstração do RDS DEFESA, foram utilizados dois rádios veiculares: um instalado em uma viatura Guarani e outro em uma sala de monitoramento. Durante o deslocamento do blindado Guarani, foi possível receber o geoposicionamento do veículo e trocar mensagens de texto por meio do software Gerenciador de Campo de Batalha (GCB), desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento de Sistemas do Exército. Além disso, foram realizadas transmissões de vídeo em tempo real com a viatura em deslocamento.
Também no escopo do projeto RDS DEFESA, o Centro Tecnológico do Exército recebeu a visita do Subchefe de Comando e Controle do Ministério da Defesa. General de Brigada Rodolfo Roque Salguero de La Vega Filho, no dia 27 de março. Além da integração com o software GCB e a transmissão simultânea de voz, foi demonstrado o RDS DEFESA em uma rede de interoperabilidade entre as Forças, utilizando o sistema Multi Data Link Processor (MDLP), desenvolvido pelo Centro de Análises de Sistemas Navais. Esse sistema torna possível integrar a comunicação por rádio entre Marinha, o Exército e a Força Aérea.
Essas demonstrações atestam a capacidade de emprego do RDS DEFESA em operações militares modernas. A flexibilidade do protótipo veicular favorece tanto o seu uso em Sistema de Comando e Controle, quanto em redes integradas de comunicação entre as Forças Armadas.
Projeto Rádio Definido por Software de Defesa
RDS DEFESA é um projeto do Ministério da Defesa, desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército, que visa contribuir para a interoperabilidade entre as Forças Armadas brasileiras, por meio do emprego de uma família de rádios multibanda (HF, VHF e UHF), a fim de otimizar o Comando e Controle das Forças e fortalecer a Base Industrial de Defesa.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Cara, é isso que eu fico brabo com as FA brasileiras, principalmente com o exército.
Esse ufanismo brabo de “é feito por brasileiros” quando não é exatamente o motivo de na década de 80 temos os computadores COBRA que já chegavam no Brasil obsoletos.
Os caras compravam as peças lá fora, colocavam uma carapaça aqui e diziam ser compuadores Brasileiros. Sendo que nunca tivemos fábricas de chips ou processadores que decolou.
Esse rádio aí ( e a maioria esmagadora dos projetos relaticos a rádio e radares utilizadas pelo exército) vem da ELBIT de israel. Esse rádio aí é o Radio da familia E-LynX com a única diferença que tiraram a telinha touchscreen e colocaram uma digital mais simples.
Aì pergunto, o Centro Técnológico do Exército fez o que exatamente?
(…) colocaram uma digital mais simples.
Se tivessem pedido pro meu primo técnico em eletrônica, ele tinha feito isso em 3 dias e cobrado 80 reais no PIX.
Boa kkkkkk.
Me lembra aquela falácia do Guarani ser de “propriedade intelectual do EB” e blá blá blá.
Aí quando foram exportar, os Alemães barraram.
O então comandante do EB há época, teve que ir a Alemanha pedir “benção” para a exportar.
Na verdade os centros de P&D das forças armadas não fazem nada, não servem para nada.
Aí precisam justificar os altos salários e bando de gente atoa, com esses embustes.
Me lembrou o desfile de uma certa nação africana.
Um monte de alegorias, desfilando em ruas de terra, para um público iludido.
Acho que eles (africanos) aprenderam com o Brasil!
Propriedade intelectual não envolve outras patentes e projetos de terceiros. Envolve basicamente o design geral do carro, com seus arranjos de subsistemas, os ensaios, testes e a documentação toda.
Se a IVECO pegar os engenheiros que fizeram o Guarani e colocar eles para desenhar um carro com o mesmo desempenho, mas com o desenho diferente, poderá fazê-lo sem problemas. Apenas terá que arcar com todo o projeto, mas o know-how já estará lá, nos funcionários.
Esse é balela amigo.
Quem tem propriedade intelectual, tem capacidade e conhecimento para substituir esse ou aquele item que sofrer restrições.
Diferente do que demonstrou essa situação.
Se ao menos o veículo fosse fabricado por um empresa nacional (realmente nacional), a conversa teria sido diferente.
Vejo o exemplo das indústrias russa na guerra, mesmo com embargos e lutando contra o mundo, literalmente, os russos aterrorizaram o ocidente com a capacidade de sua indústria.
Diferente do Brasil, que o que temos aqui em sua grande maioria, não passa de “espelhos” ou montadoras das multi estrangeiras no país.
Resta saber o que o então comandante do EB há época, ofereceu aos alemães para liberarem a exportação.
É um absurdo, só conseguimos exportar o veículo porque os israelenses (que em teoria, não deveriam ter nada haver com o veículo) fizeram a venda, para beneficiar uma empresa italiana (e eles próprios) com sede no Brazil ZIL ZIL.
E viva o povo iludido com o show de marionetes fardadas !
A diferença é que agora pode ser feito e desenvolvido aqui.
E vendido para quem quiser comprar…
“A diferença é que agora pode ser feito e desenvolvido aqui.
E vendido para quem quiser comprar…”
O projeto Guaraní tem mais de 20 anos, e SÓ AGORA “pode ser feito e desenvolvido aqui”.
Nossa, quanta celeridade, ein? Jesus, que espantoso!!!
Boa sorte em achar novos vompradores, depois desse episódio…
Pelo que entendi o CTE desenvolveu o software e não o hardware.
Estamos em outro patamar… Agora temos rádio…
Parabéns, lembrei de pagar o imposto da minha lojinha. É humilde a conquista do exército, mas é melhor que, em necessidade, gastar com uma “calça de 300 reais”.Saudações a todos.
O EB só pode estar de sacanagem…. comprou pecinhas fora, fez uma capinha legal… Uhu!!! Abemos rádio!
É a gradiente e a Multilaser do século 21. Pegar peças importadas e boa procedência e vender aqui com outro logotipo made in Brasil, um luxo.
Allan Turing ganhou a segunda-guerra mundial calado e ganhou o mérito décadas depois, e assim é a arma de comunicações….mal interpretada mesmo nas suas principais conquistas pelo leigo, infelizmente não fui de comunicações no EB, mas hoje trabalho com tecnologia e sei os desafios que nos afetam como uma nação (quem somos e do que somos capazes de fazer), ou seja, isso acaba definindo bem quem são os grandes players, antes de escreverem besteira precisam diferenciar as coisas, exemplo:
1 ter acesso a tecnologia
2 criar tecnologia
3 ter domínio da tecnologia
Radio definido por software não é novidade todos sabem disso, mas ter acesso ao código fonte e permitir criptografar as comunicações é o faz toda diferença não é o hardware, é o software a menina dos olhos aqui.
Para complementar – gosto dos métodos do exercito em conservar ainda os meios mais tradicionais, os conflitos atuais nos mostram que precisa sempre de um plano B, as vezes até de um plano C…..esses “métodos tradicionais” se estende desde um soldado que aprende a calcular um tiro balístico na prancheta porque nem sempre pode se contar com o computador que faz o calculo, ou até um mensageiro ….tempos atrás debatendo com um amigo de comunicações disse a ele que demoraram 10 anos para pegar Bin Laden, porque mesmo os EUA sendo detentor de toda a tecnologia foi driblado porque simplesmente esse terrorista usava a comunicação por mensageiros que muita vezes levava um pedaço de papel no lombo de um burro, pois se usasse o padrão de comunicações atual, este seria rastreado em alguns dias ou até horas.
Assim deve ser a doutrina, utilizar a ferramenta moderna sim, mas jamais se torna-la refém dela ou seguir padrões estabelecidos pelos principais players detentores dela, precisamos criar nossos métodos, nossa doutrina….parabéns ao envolvidos.
Ótimo Rafael.