Saab recebe pedido de Carl-Gustaf da Agência de Apoio e Aquisição da OTAN
A Saab recebeu um pedido para o sistema de armas portáteis e multifuncionais Carl-Gustaf® da Agência de Apoio e Aquisição da OTAN (NATO Support and Procurement Agency – NSPA). O valor do pedido é de aproximadamente 60 milhões de euros (700 milhões de coroas suecas) e o período do contrato é de 2024 à 2027
O pedido é feito em nome de quatro nações membros da OTAN dentro de um acordo entre a Saab e a NSPA referente ao Carl-Gustaf, incluindo munição e equipamentos.
“Estamos honrados com o fato de a NSPA ter escolhido mais uma vez nosso confiável e eficaz sistema Carl-Gustaf”, diz Görgen Johansson, chefe da área de negócios Dynamics da Saab.
Comprovado na obtenção de resultados no campo de batalha, o Carl-Gustaf proporciona a eficácia de que os soldados precisam. A ampla variedade de tipos de munição para o Carl-Gustaf o torna flexível e capaz de lidar com qualquer situação, seja para destruir um veículo ou estrutura blindada ou para iluminar o campo de batalha durante operações noturnas.
O sistema Carl-Gustaf é fornecido para mais de 40 países em todo o mundo.
Saiba mais: www.saab.com/products/carl-gustaf-m4.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão de longo prazo: ajudar os países a manterem suas pessoas e sociedades em segurança. Com o apoio de seus 22.000 funcionários, a Saab vai além dos limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro e sustentável. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados, sejam eles aéreos, de armamentos, comando e controle, sensores e subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia e possui operações importantes em todo o mundo. Os produtos e serviços da empresa fazem parte da capacidade de defesa de muitas nações.
A Saab mantém uma parceria de longo prazo com o Brasil e fornece diversas soluções avançadas para o país, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen Brasileiro, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.
DIVULGAÇÃO: Saab / AND, ALL
Na prática, esta arma tem sido o “RPG-7” do Mundo Ocidental.
Cada pelotão de infantaria do E.B era pra está dotado de um equipamento deste. E cada GC com 2 Alac. Importantíssimo para supressão de fogo, não tem como tomar uma posição inimiga sem supressão.
Caro Heinz, concordo com a padronização parcialmente, mas acredito que tem certos cenários precisam ser estudado o uso, por exemplo:….em algumas brigadas de selva onde o uso de ATGM são restritos o Carl Gustav conseguiria cumprir a missão como arma de pelotão anticarro.
Tenho em mente que precisamos de revisão de doutrina, pois temos um país com características continentais, o que é bom para uma brigada do sul pode não ser adequado para uma brigada do norte por exemplo…precisa ouvir o militar que cumpre aquela missão “esse equipamento é adequado para você cumprir a missão?”, penso que a maioria das brigadas com características “especiais” necessitam de equipamentos adequados ao seu ambiente de operação, mas isso ficaria muito caro.
No papel os canhões sem-recuo Carl Gustav ficam na Seção Anticarro do Pelotão de Apoio da Companhia de Fuzileiros:
Na prática em muitos batalhões de infantaria as poucas peças (às vezes 3 ou 4 ao invés das 9 previstas por unidade) são reunidas no Pelotão Anticarro pela ausência de mísseis anticarro. Isso é comum nos batalhões de infantaria de selva.
Conforme necessidade essa peças podem ser colocadas diretamente sob controle do comando dos pelotões. Ao meu ver deveria haver um desmembramento da Seção Anticarro e as peças deveriam ser movidas para o Grupo de Apoio do Pelotão de Fuzileiros. Assim:
Acho que o único motivo de não fazerem isso (penso eu), seja porque na maioria das vezes o Grupo de Comando + Grupo de Apoio + Comandante de do Pelotão compartilham a mesma viatura (guarani), ou seja, não caberia esses membros extra, teria que ter uma viatura a mais, mas sua ideia é interessante
Isso vale pro Pelotão de Fuzileiros Mecanizado. Dotar a fração com Carl Gustav é viável pro Pelotão de Fuzileiros Paraquedista e Motorizado que possuem um peça de morteiro 60 mm no Grupo de Apoio que na minha opinião deveria ser substituída pelo CSR 84 mm.
No caso do Pelotão de Fuzileiros Leve e de Selva não há Grupo de Apoio (ao meu ver deveria existir).