‘Muito mais alto do que esperávamos’: A produção de armas russa preocupa os planejadores de guerra da Europa

104

Moscou aumentou maciçamente sua indústria, dando-lhe vantagens na Ucrânia e levando a uma redistribuição de riqueza

Por Andrew Roth

Enquanto a Ucrânia se desdobrava para obter munições, armas e equipamentos para sua defesa, a Rússia supervisionou um enorme aumento da produção industrial nos últimos dois anos que superou o que muitos planejadores de defesa ocidentais esperavam quando Vladimir Putin lançou sua invasão.

O gasto total com defesa subiu para estimados 7,5% do PIB da Rússia, as cadeias de suprimentos foram redesenhadas para garantir muitos insumos chave e evitar sanções, e fábricas produzindo munições, veículos e equipamentos estão funcionando dia e noite, frequentemente em turnos obrigatórios de 12 horas com horas extras dobradas, a fim de sustentar a máquina de guerra russa pelo futuro previsível.

A transformação colocou a defesa no centro da economia russa. Putin afirmou em fevereiro que 520.000 novos empregos foram criados no complexo militar-industrial, que agora emprega estimados 3,5 milhões de russos, ou 2,5% da população. Maquinistas e soldadores em fábricas russas produzindo equipamentos de guerra agora estão ganhando mais dinheiro do que muitos gerentes de colarinho branco e advogados, de acordo com uma análise do Moscow Times sobre dados trabalhistas russos em novembro.

Putin, na quinta-feira, visitou a Uralvagonzavod, a maior produtora do país de tanques de batalha principais, onde trabalhadores se gabaram de ter sido uma das primeiras a estabelecer produção ininterrupta. O líder russo prometeu financiamento para ajudar a treinar 1.500 funcionários qualificados adicionais para a fábrica.

À medida que a guerra da Rússia na Ucrânia entra em seu terceiro ano, o massivo investimento russo no militar, projetado este ano para ser o maior como parte do PIB desde a União Soviética, preocupou os planejadores de guerra europeus, que disseram que a OTAN subestimou a capacidade da Rússia de sustentar uma guerra de longo prazo.

“Ainda não vimos qual é o ponto de ruptura da Rússia”, disse Mark Riisik, um diretor adjunto no departamento de planejamento de políticas do ministério da defesa da Estônia. “Basicamente, um terço do orçamento nacional deles está indo para produção militar e para a guerra na Ucrânia… Mas não sabemos quando isso realmente impactará na sociedade. Então, é um pouco desafiador dizer quando isso vai parar.”

Um indicador chave na guerra de artilharia tem sido a fabricação doméstica de projéteis, que os especialistas colocam em 2,5 milhões a 5 milhões de unidades por ano. Riisik chamou as tendências de preocupantes, observando que a produção poderia ultrapassar 4 milhões de unidades no próximo ano ou dois. A importação de mais de um milhão de projéteis já da Coreia do Norte, e um estoque estratégico de projéteis aos milhões, dá à Rússia uma almofada adicional.

Enquanto esse número pode não dar à Rússia a capacidade necessária para fazer ganhos territoriais significativos em 2024 ou 2025, isso, no entanto, coloca a Ucrânia em uma desvantagem significativa nas linhas de frente, onde a Rússia tem pelo menos uma superioridade de três para um em fogo de artilharia, e muitas vezes até mais.

“É muito mais alto do que esperávamos, realmente”, disse Riisik sobre os números da produção russa.

 

‘Economia Kalashnikov’

Muito disso estava embutido no complexo militar-industrial da Rússia, um gigante que abrange quase 6.000 empresas, muitas das quais raramente davam lucro antes da guerra. Mas o que faltava em eficiência, compensava em capacidade de reserva e flexibilidade quando o governo russo de repente aumentou a produção de defesa em 2022.

Richard Connolly, especialista na economia e na militar russa no Royal United Services Institute em Londres, chamou isso de “economia Kalashnikov”, que ele disse ser “bastante rudimentar, mas durável, construída para uso em larga escala e para uso em conflitos”.

Ele disse: “Os russos têm pago por isso há anos. Eles têm subsidiado a indústria de defesa, e muitos teriam dito que estavam desperdiçando dinheiro para o evento de que um dia precisassem ser capazes de escalar isso. Então, era economicamente ineficiente até 2022, e de repente parece um planejamento muito astuto.”

Isso difere significativamente dos fabricantes de armas ocidentais, especialmente europeus, que geralmente operam operações enxutas que trabalham através das fronteiras e são projetadas para maximizar o lucro para os acionistas.

A Rússia muitas vezes pode operar sua indústria militar por decreto, reatribuindo pessoal, aumentando orçamentos e fazendo grandes pedidos de forma ad hoc. A Rússia terá dificuldades em obter componentes para armas mais complexas, como mísseis, especialmente se as sanções forem aplicadas mais rigorosamente. Mas por enquanto, conseguiu continuar a fornecer mísseis balísticos Iskander e mísseis de cruzeiro Kh-101 também.

No início de 2023, o governo russo transferiu mais de uma dúzia de plantas, incluindo várias fábricas de pólvora, para o conglomerado estatal Rostec, a fim de modernizar e racionalizar a produção de projéteis de artilharia e outros elementos chave no esforço de guerra, como veículos militares.

A fábrica de pólvora de Kazan, uma das maiores do país, contratou mais de 500 trabalhadores em uma onda de contratações em dezembro que aumentou os salários mensais médios na fábrica em mais de três vezes, de 25.000 rublos (£217) para 90.000 rublos (£782), de acordo com Alexander Livshits, o diretor da fábrica. Anúncios de emprego oferecem turnos noturnos da meia-noite às 8h e proteção contra o serviço militar para aqueles que tentam evitar as linhas de frente.

Muitos dos contratados tiveram que ser atraídos de regiões vizinhas, evidência da grave escassez de mão de obra qualificada em toda a Rússia. Em uma reviravolta, a principal concorrência por trabalhadores nas fábricas pode vir do militar, que promete um salário de mais de 200.000 rublos (£1.730) por mês para aqueles que se alistam para lutar na guerra.

Em regiões por toda a Rússia, esse tipo de dinheiro pode ser transformador. “A guerra levou a uma redistribuição de riqueza sem precedentes, com as classes mais pobres lucrando com os gastos governamentais no complexo militar-industrial,” disse Denis Volkov, diretor do Centro Levada, uma firma de pesquisa sociológica e de opinião em Moscou. “Trabalhadores de fábricas militares e famílias de soldados lutando na Ucrânia de repente têm muito mais dinheiro para gastar. Sua renda aumentou dramaticamente.”

A pesquisa do Levada mostrou que 5-6% daqueles que “anteriormente não tinham dinheiro suficiente para comprar bens de consumo como uma geladeira agora se moveram para cima em direção às classes médias”.

A Rússia pagará por isso aumentando os gastos com defesa para quase 11 trilhões de rublos (£95.7bn) no próximo ano, um aumento de 70%, o que superaria os gastos sociais pela primeira vez desde a União Soviética. Putin está tentando financiar a guerra, manter os gastos sociais e evitar a inflação descontrolada ao mesmo tempo, em um “trilema impossível”, como chama Alexandra Prokopenko, estudiosa da Fundação Carnegie.

Por enquanto, os altos preços do petróleo estão ajudando a amortecer o golpe. Mas a guerra está destinada a transformar a economia russa de dentro para fora.

“No passado, por todo aquele período pós-soviético, eu diria que o petróleo era o setor líder da economia russa,” disse Connolly. “Agora eu digo que é a defesa, e o petróleo que vai pagar por isso. E isso traz problemas a longo prazo.”

Produção ininterrupta

Uma nova análise pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) estima que a Rússia perdeu 3.000 veículos de combate blindados no último ano e perto de 8.800 desde o início da guerra.

Incapaz de produzir perto desse número de veículos, a Rússia tem principalmente reformado hardware antigo que Connolly disse que muitos outros estados teriam descartado há muito tempo.

Fábricas russas afirmaram ter entregado 1.500 tanques de batalha principais este ano, dos quais 1.180 a 1.280 foram reativados do armazenamento, segundo o IISS. Esses números, junto com veículos blindados de transporte de pessoal e veículos de combate de infantaria reativados, significavam que a Rússia poderia “sustentar seu assalto à Ucrânia nas taxas de atrito atuais por mais dois a três anos, e talvez até mais”, disse o grupo.

No terreno, as fábricas russas construíram novas linhas de produção e realizaram ondas de contratações, às vezes recorrendo a trabalho forçado para aumentar a produção.

Kurganmashzavod, que produz os veículos de combate de infantaria BMP-2 e BMP-3, trouxe mão de obra estudantil e de condenados para ajudar a fábrica a cumprir seus prazos. Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e agora vice-presidente do conselho de segurança, visitou a fábrica em 2022 e alertou em uma fábrica de tanques sobre o potencial de acusações criminais por contratos estatais não cumpridos.

Trabalhadores disseram à mídia local que foram transferidos para semanas de seis dias e turnos de 12 horas devido à chamada operação especial da Rússia na Ucrânia.

Um líder sindical disse que os novos turnos estavam sendo aplicados sob uma ordem especial emitida por Putin em agosto passado que poderia exigir que os trabalhadores trabalhassem tempo adicional “sem seu consentimento”, desde que não excedessem quatro horas adicionais por dia.

“Hoje na Rússia praticamente todas as empresas militares-industriais com pedidos estatais adicionais estão trabalhando de acordo com este cronograma,” disse Andrei Chekmenyov, chefe do Sindicato Russo dos Trabalhadores Industriais ao jornal Novye Izvestia. “Na verdade, é proibido recusar turnos adicionais. Você concorda [ou] é demitido, e não há terceira opção.”

FONTE: The Guardian

Subscribe
Notify of
guest

104 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Guacamole
Guacamole
7 meses atrás

Sabe o que me impressiona. É que se me perguntar se o Brasil tem uma industria de defesa voltada para os acionistas ou de “economia kalashnikov”, eu diria que não é nem uma nem outra. Fora a Embraer, não existe nenhuma compania de defesa que tenha ações na Bolsa para ter shareholders. E as FA nunca fazem pedidos preferindo comprar de fora então nunca se transforma em “economia kalashnikov” tamém. Ainda não esqueci aquela história de pedirem para a Friuli desenvolver os rojões AT4 e edepois de a Friulo conseguir fazer, eles foram comprar os mesmos AT4 dos EUA porque… Read more »

José Luiz
José Luiz
Reply to  Guacamole
7 meses atrás

Caro amigo, acrescento algumas coisas ao seu texto a Embraer é uma empresa globalizada, os componentes de suas aeronaves são quase todos oriundos do exterior. Outras indústrias bélicas hj são de propriedade ou parte de capital estrangeiro. Algumas trabalham para o exterior. A Imbel única estatal, nacional mesmo está sucateada e abandonada. Essas informações são públicas e uma pesquisa na Internet sobre notícias publicadas de cada jma delas te dará o quadro de quanto são sem confiabilidade caso o Brasil sofra um embargo. Isso é a realidade sem ufanismo tupiniquim ou complexo de vira latas. Apenas os fatos.

Guacamole
Guacamole
Reply to  José Luiz
7 meses atrás

Você deveria virar político.
Essa resposta não responde nada do que falei e aborda o texto apenas tangencialmente sem acrescentar nada.
Está de parabéns.

José Luiz
José Luiz
Reply to  Guacamole
7 meses atrás

Qual a resposta que você quer? Que não há nenhuma semelhança com a nossa indústria e a russa, que não é possível por múltiplas razões ter uma indústria semelhante.

BISPO
BISPO
Reply to  Guacamole
7 meses atrás

A realidade do Brasil é outra , não há em nossas fronteiras , países hostis , beligerantes, os que nos rodeiam não representam perigo…razão alguma para subsidar fabricas em estado de ociosidade.

Mais preocupante seria uma OTAN-transoceânica, querendo nos impor suas vontades, que nossos vizinhos….mais..Putin está ¨amansando¨, os europeus …rs

Last edited 7 meses atrás by BISPO
BIGLIAZZI
BIGLIAZZI
Reply to  BISPO
7 meses atrás

Desista… ninguem consegue entender isso.

Bispo
Bispo
Reply to  BIGLIAZZI
7 meses atrás

Temos que insistir… entre a lanterna de Diógenes e a caverna de Platão, a humanidade continua até o ultimo ser… mesmo que burrinho, rs

Daniel
Daniel
Reply to  BISPO
7 meses atrás

Brasil tem si pais vecinho ostil uruguai kkkkk

Jefferson B
Jefferson B
7 meses atrás

Você consegue um emprego e seu filho morre na guerra.
Se for para o PIB crescer dessa forma prefiro ser um alemão com a economia em recessão.
Sem falar o óbvio: matar e roubar terras de outro povo (ucraniano).
Homens de verdade não fazem isso!

Quirino
Quirino
Reply to  Jefferson B
7 meses atrás

“matar e roubar terras de outro povo (ucraniano).
Homens de verdade não fazem isso!”
Se isso for verdade então não existiu homens no mundo porque cada maldito país que existe sobre a terra foi construído através da conquista da terra de alguém em algum momento no tempo, isso inclui o próprio Brasil, devemos nosso gigantesco território a espada e a pólvora de nossos antepassados.

Last edited 7 meses atrás by Quirino
leonidas
leonidas
Reply to  Quirino
7 meses atrás

A galera viaja na maionese humanista que ignora como funciona a vida real e a real politik e prefere lacrar com frases de efeito, uma pena mas explica bem a razão pela qual esta guerra aconteceu.
Homens (ou mulheres) exercendo função de mando se dando ao luxo de pensar de maneira tão poética.
Como já foi dito uma vez, nada pode condenar mais gente a morte em guerras do que um pacifista no poder… rs

Quirino
Quirino
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Pois é, esse “moralismo geopolítico” que o brasileiro tem é no mínimo ridículo.
A esmagadora maioria dos brasileiros não tem uma visão realista do mundo geopolítico, vivem em um mundo de faz de conta, em um mundo idealizado.
Quem diria que nosso país que no século 19 tinha uma visão geopolítica tão aguçada ia acabar como nós, meros anões diplomáticos.

Last edited 7 meses atrás by Quirino
fjuliano
fjuliano
Reply to  Quirino
7 meses atrás

Cara nem perca tempo. Esse pessoal que vem com essas narrativas prontas e pra lá de toscas e frágeis, agem como fanáticos religiosos. Não adianta expor os fatos objetivos que eles vão negar. 1+1 para eles depende do que o(s) “pastor(es)” disser.

Coringa Makalaba
Coringa Makalaba
Reply to  Quirino
7 meses atrás

Ups.

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  Jefferson B
7 meses atrás

Levando a sua lógica ao pé da letra, ela se aplica aos EUA, e demais membros da OTAN no Iraque e a Israel no caso da Faixa de gaza e Cisjordânia que a Comunidade internacional reconhecem como sendo dos palestinos e as colinas do Golan que sempre foram da Síria, nunca pertenceram a Israel nem nos tempos bíblicos e Israel tomou na mão grande.

Binho
Binho
Reply to  CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
7 meses atrás

Como falei acima, o Macron tempos atrás falou em “Amazônia Internacional” ou administrada por potências do Ocidente, EUA, Alemanha, Reino Unido e França Como o Bush falou em “Nação Yanomani” Mas estão de olho no Ouro, Prata, Cobre, Bauxita, Estanho, Petróleo, Minério……toda riqueza daquela região Como sempre exploraram as Américas, Africa……. Tentaram o mesmo na Russia, outro país com vasta riqueza em tudo, só que na Russia o buraco é mais em baixo Como no passado exploraram da China, como por exemplo na guerra dos Boxers aonde a China lutou sozinha contra 8 nações, que só exploraram e roubavam seus… Read more »

Vitor
Vitor
Reply to  Jefferson B
7 meses atrás

Mundo romântico da geopolítica é para os súditos que acreditam na ONU e CS.

Cassini
Cassini
Reply to  Jefferson B
7 meses atrás

Vale também para o teu amado Estados Unidos? O país que mais invadiu e interferiu noutras nações nos últimos 150?

Vale também para a tua amada Europa Ocidental, cuja maioria dos povos escravizou, espoliou e massacrou outros povos ao redor do mundo nos últimos 500 anos!?

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Jefferson B
Jefferson B
Reply to  Cassini
7 meses atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Last edited 7 meses atrás by Jefferson B
Natan
Natan
7 meses atrás

Economia voltada para a Guerra assim como em 1940.

A médio prazo não haverá mais esperanças para a Ucrânia.

A longo prazo a Rússia estará voltada contra a Europa.

A depender do Resultado das eleições americanas, teremos o uma mudança geopolítica drástica, a era de paz mundial acabou

Zorann
Zorann
Reply to  Natan
7 meses atrás

A R.ússia não vai se v.oltar contra a E.uropa. Isto é uma v.iagem dos go.vernantes e.uropeus, naquelas de conseguir apoio p.opular para continuar a.judando financeiramente a U.crânia.

Em breve esta gu.erra vai acabar e a E.uropa ficará muito f.eliz em comprar g.ás natural e p.etróleo barato novamente.

Ninguém leva esta c.onversa da R.ússia avança.r sobre a E.uropa a sério.

Coringa Makalaba
Coringa Makalaba
Reply to  Zorann
7 meses atrás

Isto sem dúvida

Zorann
Zorann
Reply to  Natan
7 meses atrás

O P.entágono já “s.ugeriu” anteontem que a U.crânia a.bandone diversas po.sições e r.ecue para locais d.efensáveis.

Isto é sinal que em muitos pontos, as li.nhas devem estar perto de rom.pimento.

Existe uma l.ei recente na U.crânia, onde as tro.pas só podem re.cuar com ord.em dire.ta da presi.dência. Ofic.iais e suas tro.pas estão se rende.ndo, por não te.rem ar.mas, alime.nto, mun.ição e não pod.erem rec.uar.

Vamos ver se o Ze.lensky vai ord.enar este rec.uo ou vai esperar as lin.has se rompe.rem.

wilhelm
wilhelm
Reply to  Natan
7 meses atrás

Não acabou a “era de paz mundial”, pois ela nunca existiu. O que está acabando é o monopólio geopolítico dos Estados Unidos.

Zorann
Zorann
7 meses atrás

Li uma matéria a uns dois anos, sobre as fabricas r.ussas de a.rmamentos. Fábricas são mantidas e modernizadas, muitas vezes com a linha de montagem parada, apenas para manter a capacidade instalada à disposição em caso de necessidade. Nem tinha levado isto muito a sério. Recentemente saíram várias reportagens a respeito desta capacidade rápida de até aumentar por 10 a produção de determinados a.rmamentos e m.unições, confirmando oque eu tinha lido. A U.crânia precisa ser d.errotada para que o equilíbrio seja mantido. A O.tan não pode continuar a.vançando indefinidamente para l.este. P.arabéns novamente à R.ússia! E ontem mais 2 v.ilarejos… Read more »

Wilson França
Wilson França
Reply to  Zorann
7 meses atrás

Tem mesmo q ficar escrevendo com ponto no meio das palavras?

Wagner
Wagner
7 meses atrás

A Rússia desde a revolução de 17 se preparou para isso. Economia de guerra. A URSS não investia em renovação tecnológica em bens de consumo, mas na área bélica não poupava recursos.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Wagner
7 meses atrás

Wagner. Não. No momento da revolução de 17, a Russia Czarista era um país absolutista, com uma maioria camponesa e praticamente analfabeta. A queda do império resultou em uma guerra civil violenta que contou, inclusive, com o envio de tropas dos EUA e da Inglaterra para lutar com o exército branco. A vitória do exército vermelho resultou na fundação da URSS. A guerra fria levou a URSS a empenhar uma enorme quantidade de recursos na industria de defesa, que gerou desabastecimento e afetava o bem estar da população, ainda que o Estado soviético foi capaz de oferecer saúde e educação… Read more »

Makarov
Makarov
7 meses atrás

As sanções quebraram a Rússia 🤡

Mirade1969
Mirade1969
Reply to  Makarov
7 meses atrás

Eu estou ainda esperando a munição que diziam que ia acabar em um mês….

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Makarov
7 meses atrás

Miraram as pernas da Rússia acertaram da UE

Underground
Underground
7 meses atrás

Russia tem produção sem precedentes, mas continua mandando T54 para a guerra, comprando material bélico do Irã e Coreia do Norte, e tendo de mandar presidiários e minorias étnicas para combater na Ucrânia.

Quirino
Quirino
Reply to  Underground
7 meses atrás

“mas continua mandando T54 para a guerra”
Você tem razão, isso deixa a situação dos Abrams, Leopards e Challenger mais feia ainda, quer dizer, esses tanques não conseguem dar conta de um exercito que só usa armas obsoletas como os T-54, que feio, parece que a propaganda sobre os armamentos ocidentais esta morta e enterrada hahahahahaha…

Last edited 7 meses atrás by Quirino
Underground
Underground
Reply to  Quirino
7 meses atrás

Números de blindados enviados para Ucrânia
Leopard: 71 enviados (perdidos ou danificados: 30)
Challenger:14 enviados (perdido: 1)
Abrams: 31 enviados (perdido: 1)

Segundo o site Oryx, que só utiliza evidencias visuais, até setembro de 2023 a Rússia já havia perdido 1196 tanques.

Realmente é uma vergonha!

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Reply to  Underground
7 meses atrás

Só de Abrams foram 4 confirmados visualmente como destruidos. 30 Leopard só ano passado. Esse ano pelo menos mais 4 com imagens.

As evidências visuais do site Oryx são bem seletivas…
desde o início da guerra são uma, das mídias que mais contribuíram para gerar estatísticas fakes.

Os dados deste site valem tanto quanto aquilo que o gato enterra…

Neural
Neural
Reply to  Underground
7 meses atrás

Abrams já está em 4 a contagem, tem vídeos de todos

Mirade1969
Mirade1969
Reply to  Underground
7 meses atrás

Abrams foram perdidos 6 unidades e alguns de engenharia, Challenger foram mais de 2 é obvio que as perdas maiores foram dos tanques do período soviético pois tem maior numero de exemplares. os Leopards perdeu 50% dos que foram entregues.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Mirade1969
7 meses atrás

Só não foram perdidos mais, pq não se apresentam na linha de frente. Ficam na “reserva”, dentro de um barracão camuflado.

fjuliano
fjuliano
Reply to  Underground
7 meses atrás

Seus próprios dados iniciais dão a dica: se tivessem mais gâimitiândiers com os ucranianos no front seriam mais gâimitiandiers destruídos. Tem noçao do tamanho do front? São milhares de quilômetros e lá vem vc querer comparar dezenas de tanques ocidentais, que quando lançados no front são prontamente destruídos, com os milhares de tanques russos que evidentemente se fazem presentes muito mais do que os ocidentais e logo sofrem mais é claro. Eu sei q a realidade tem quebrado as ilusões de vcs com muito ardor, mas menos né meu jovem.

Mirade1969
Mirade1969
Reply to  Quirino
7 meses atrás

Eu sempre duvidei da propaganda alardeada mas os fatos estão mostrando a verdade, não quer dizer que são ruins mas que foram superestimadas;

Quirino
Quirino
Reply to  Mirade1969
7 meses atrás

Exato!

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Reply to  Underground
7 meses atrás

E mesmo assim está ganhando a guerra.

Orivaldo
Orivaldo
Reply to  Antonio Palhares
7 meses atrás

Operação especial de 3 dias. Corrija seu comentário

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS
Reply to  Underground
7 meses atrás

Um fuzil AK-47 e considerado de projeto rudimentar, ultrapassado más mata igual aos mais modernos fuzis do mundo e até são mais confiáveis.

Realista
Realista
Reply to  Underground
7 meses atrás

Pior é os 32 países super desenvolvidos não conseguem competir com Rùssia, Irã e Coreia do norte ? KKKKKKKKKK

Mirade1969
Mirade1969
Reply to  Underground
7 meses atrás

Ela está em guerra vc esqueceu disso? as compras são também para reservas estratégicas.

Caerthal
Caerthal
Reply to  Underground
7 meses atrás

O Vietna ganhou a guerra com tecnologia modesta.

Orivaldo
Orivaldo
7 meses atrás

E mesmo assim não conseguem ganhar a operação especial

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Reply to  Orivaldo
7 meses atrás

EDITADO

BraZil
BraZil
Reply to  Orivaldo
7 meses atrás

Orivaldo vc é a diversão deste Fórum…muito engraçados seus comentários…

leonidas
leonidas
7 meses atrás

Isso só nos faz relembrar as manchetes dos ditos especialistas dizendo que Moscou teriam dias ou meses para ver um colapso na sua produção logística. A tragédia disso é saber que eles convenceram não meros debatedores de internet mas gente que tinha o poder sobre nações. Criou uma histeria que levou nações antes neutras a embarcar nessa aventura alterando absurdamente o equilíbrio geoestratégico!!! A Ucrânia viu toda sua sociedade civil ser estraçalhada, seus jovens e homens morrerem aos milhares em troca de uma narrativa criminosa da Otan. E tudo isso que ainda acontece para no fim ter que aceitar a… Read more »

fjuliano
fjuliano
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Perfeito seu comentário. Acrescento que a intervenção americana para tornar a carcaça da Ucrânia em mais uma plataforma militar a cercar a Rússia, sempre esteve na cara de todos desde o Maidan de 2013/14. Vários políticos americanos, e a bruxa secretária de estado (Victoria Nuland) lá , in loco, maquinando a situação e já confabulando os próximos passos na conquista de mais esse puppet importantíssimo na Europa:  https://images.app.goo.gl/NnA1T2xFmSMXkEsh8 ;  https://images.app.goo.gl/ppuCteVSXyZjTedbA ;  https://images.app.goo.gl/oD7txzp9RZHC6cff8 ;  https://images.app.goo.gl/1YHH1LLTi9bZRxbv9 ; Importante salientar que um senador americano, Lindsey Graham, este reunido com o governo do boneco https://www.reuters.com/world/us/us-senator-graham-says-ukraine-aid-depends-conditions-domestic-issues-2024-03-18/ basicamente ordenando que eles raspem o tacho do tacho do tacho se quiserem… Read more »

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  fjuliano
7 meses atrás

Essa rusga tem início quando começou a insistência dos EUA de construir um escudo anti mísseis na Europa, principalmente na Polônia.

Felipe
Felipe
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Exato. Lembro aqui dos “especialistas”, dizendo que o PIB da Rússia é menor que do Brasil e que em uma guerra prolongada não daria conta nem de um Itália da vida por exemplo (que ten PIB) maior… Esses realmente não sabem nada da Rússia ou que fora a URSS, nem o que é produzir seu próprio armamento e munições.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Felipe
7 meses atrás

Pois é. Infelizmente, a maioria ainda acha que a imprensa professional ainda tem credibilidade.

Caerthal
Caerthal
Reply to  Allan Lemos
7 meses atrás

A única postura possível hoje em dia é de total ceticismo.

BraZil
BraZil
Reply to  Felipe
7 meses atrás

Isso me lembra a história de que “não importa o tamanho do PIB” e sim o que se sabe fazer com ele…

ln(0)
ln(0)
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Por favor me explique, por que a Ucrânia deveria se subjugar a vontade da Rússia? Não seria natural reagir para manter uma independência, mesmo que precária, no mesmo molde da Finlândia durante a guerra fria?
E se expandirmos esse pensamento para a situação do Brasil, então deveríamos aceitar nosso status geopolítico de estado periférico e abandonar nossas intenções (mesmo que pequenas) de independência na produção de armamentos e de com quem e como nos relacionamos com o mundo?

Caerthal
Caerthal
Reply to  ln(0)
7 meses atrás

Talvez porque tenha provocado o adversário errado? Não seria a 1a vez na História.

ln(0)
ln(0)
Reply to  Caerthal
7 meses atrás

.

Last edited 7 meses atrás by ln(0)
ln(0)
ln(0)
Reply to  Caerthal
7 meses atrás

Concordo que não seria a primeira vez, mas eu, particularmente, não consigo ver outro motivo além da Ucrânia querer se juntar a EU. Na questão de entrar na otan, após a invasão, a Ucrânia abriria mão com a condição da Rússia sair do seu território.
Então qual seria as outras provocações que ainda justifique a invasão Russa?

Caerthal
Caerthal
Reply to  ln(0)
7 meses atrás

Temos um problemao aí. Como garantir que a Ucrânia não volte atrás e queira se juntar a UE e OTAM? Como evitar que a população ucraniana do leste que fala russo não seja perseguida ou discriminada? Como evitar que sejam postas armas ofensivas perto da fronteira russa.

Simplesmente não há confiança. Quanto mais o conflito se prolongar maios arrasada e despovoada estará a Ucrânia.

leonidas
leonidas
Reply to  ln(0)
7 meses atrás

Não confunda o Status Quo geopolítico de países como Taiwan, Cuba ou Ucrânia com países cujo Status Quo geopolítico não deriva de um contencioso entre potências e suas respectivas zonas criticas também conhecidas como “tampões” ou seja que lhes dá margem de tempo para agir em caso de alguma agressão, como é a situação de nações de povos acomodados que optam por livre e espontânea vontade em serem submetidos caso do Brasil e da AL como um todo. . Sobre a Ucrânia eu entendo que ela não tinha opção a não ser se declarar oficialmente (e por escrito) em tratado… Read more »

Last edited 7 meses atrás by leonidas
ln(0)
ln(0)
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Entendi, então só por curiosidade em saber sua opnião, no caso se a Ucrânia não tivesse mostrado interesse em se juntar a OTAN, somente a UE, ainda assim vc acharia essa agressão russa justificável (por falta de uma palavra melhor)?
Por que em minha opnião, tentando se colocar como um ucraniano, é uma situação meio que sem saída, pois se não lutar a outra opção é voltar a ser, praticamente, uma provícia russa.
Aliás, obrigado por sua explicação, achei bem esclarecedora.

leonidas
leonidas
Reply to  ln(0)
7 meses atrás

O ponto crucial é a Otan, Kiev poderia ter solicitado sua adesão a UE (óbvio que os russos não gostariam, fato) mas uma vez oficializando sua neutralidade não haveria razão para que Moscou concebesse o uso da força. Eu creio que a Rússia jamais teria invadido a Ucrânia se ela optasse pela neutralidade. O que aconteceu é que os Russos fizeram as contas, por exemplo: – O Tratado do uso das bases na Criméia (território Russo que jamais foi ucraniano) tem validade temporal, e uma vez findada estando a Ucrânia na Otan ela certamente não renovaria privando a Rússia do… Read more »

ln(0)
ln(0)
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Muito obrigado pela resposta. Você me trouxe um ponto de vista que não tinha pensado. E agora preciso refletir sobre.

José de Souza
José de Souza
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Excelente comentário, situação multifacetada. Nada é simples ou bidimensional, com soluções de mesa de botequim, como muitos aqui pensam.

José de Souza
José de Souza
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Perfeito.

J-20
J-20
Reply to  leonidas
7 meses atrás

Isso tudo é consequência do euromaidan. A história nunca dá pontos sem nó

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
7 meses atrás

Eu invejo a capacidade da indústria pesada russa.

Imaginem o Brasil com a mesma capacidade?

Quirino
Quirino
Reply to  Dagor Dagorath
7 meses atrás

Infelizmente é só isso que podemos fazer, imaginar.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Dagor Dagorath
7 meses atrás

Para que, exatamente?

Paulo Sollo
Paulo Sollo
7 meses atrás

Estes são os “Phodastics estrategistas” da otan. Conseguiram fortalecer a Rússia econômica e militarnemte. Mas para os negacionistas, Putin é que é um anão enxadrista 3D medíocre.
Imaginem se o cara fosse bom…

Perguntem aos russos sobre os ganhos que estão tendo nesta guerra e eles dirão, “Muito mais altos do que esperávamos”…

Quanta lambança! 🤣

Last edited 7 meses atrás by Paulo Sollo
Orivaldo
Orivaldo
Reply to  Paulo Sollo
7 meses atrás

2 anos de operação especial, já tem data para acabar? Certeza que o Enxadrista já planejou tudo

Felipe
Felipe
Reply to  Orivaldo
7 meses atrás

Comente sobre a contra-ofensiva ucraniana então, já que é especialista, que ia chegar ao Mar de Azov em menos de 1 mês….

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Reply to  Orivaldo
7 meses atrás

Vira o disco…
Não tem mais nada de criativo para postar?

Mas, não, não tem data para acabar porque os russos estão vendo que vão ganhar muito mais, então senta no meio fio e chora porque o choro é livre….

Orivaldo
Orivaldo
Reply to  Paulo Sollo
7 meses atrás

Vão ganhar muitos corpos para enterrar

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Orivaldo
7 meses atrás

Quem disse que ele tem pressa? Vai acabar quando tiver que acabar.

Arariboia
Arariboia
7 meses atrás

Isso tudo vindo da Mídia e “especialistas e inteligência” do Ocidente. Aqueles mesmos que falaram que a Russia não teria dinheiro, armamento e economia em poucos meses. Que já estava acabando os Drones, munição, misseis e que eram velhos e todas besteiras possíveis.
Mesmo assim eles sempre vão tentar vender os Russos, como burros e com gargalos. Não que não tenham. Todos tem. Mas bem menos que eles forção

Carlos 07
Carlos 07
Reply to  Arariboia
7 meses atrás

Exatamente! É perceptível que em alguns trechos do texto, eles rebaixam os russos com palavras simplórias, como “rudimentar” e “trabalho forçado”.

Caerthal
Caerthal
Reply to  Arariboia
7 meses atrás

Não dá para acreditar no que é publicado na mídia. Nem a “informação” e muito menos as análises.

Harpia
Harpia
7 meses atrás

“a OTAN subestimou a capacidade da Rússia de sustentar uma guerra de longo prazo.”
Esqueceram de considerar a demonstração da máquina de produção militar russa na Segunda Guerra.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Harpia
7 meses atrás

Caro, Hoje, a Rússia tem uma enorme capacidade de financiar o déficit público decorrente da guerra com os recursos da exportação de combustíveis fósseis. A Russia tem uma capacidade industrial instalada tecnicamente competente. A sua industria de defesa tem mantido uma produção constante tanto para consumo interno quanto para exportação. A Rússia tem condições de formar pessoal técnico de alto nível. Nada disso tem a ver com a II Guerra. Como escrevi há mais de um ano, a primeira fase da guerra era uma estratégia baseada na doutrina do choque. O objetivo da Rússia era desorganizar a capacidade de defesa… Read more »

BIGLIAZZI
BIGLIAZZI
7 meses atrás

Ai vem um drone de U$500 e poe tudo a voar. Esses russos sao tao pateticos que continuam a produzir modelos que já se provaram absolutamente fracassados… segue o jogo

BIGLIAZZI
BIGLIAZZI
Reply to  BIGLIAZZI
7 meses atrás

Tem uma variável que o pessoal não esta considerando na equação. A absoluta e inquestionável superioridade aérea das Forcas Norte Americanas.

Last edited 7 meses atrás by BIGLIAZZI
Vitor
Vitor
Reply to  BIGLIAZZI
7 meses atrás

Saudade do Vietnã

Utama
Utama
Reply to  BIGLIAZZI
7 meses atrás

No caso do Trump ganhar nem OTAN vai existir mais, esquece EUA na Ucrânia. Agora é com os europeus. Primeiro os estrangeiros da França. Se Macron tiver o papo bom, quem sabe uns alemães vão lá dar as caras.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Utama
7 meses atrás

Lacron kkkkk

Luís Henrique
Luís Henrique
7 meses atrás

A ficha está caindo.
Os chefes da Otan já estão enxergando que a vitória russa está perto.
Os EUA não querem mais ajudar, estão construindo a narrativa, vão colocar a culpa no Zelenski ou em algum general, vão colocar a culpa na falta de ajuda americana.
A Ucrânia tem que negociar a paz e terá que perder uns 20% do seu território.
Ou poderão acabar perdendo tudo.

Vitor
Vitor
Reply to  Luís Henrique
7 meses atrás

A derrota está celada !

José de Souza
José de Souza
Reply to  Vitor
7 meses atrás

Vai à cavalo?

Coringa Makalaba
Coringa Makalaba
Reply to  Luís Henrique
7 meses atrás

Você só tem de observar a forma como os defensores da OTAN aqui do burgo, sumiram.
É o maior sinal da derrota da OTAN.
Agora, após este ataque terrorista, a Ucrânia virará Tchetchênia

J-20
J-20
Reply to  Coringa Makalaba
7 meses atrás

EUA nunca compra guerras para vencer, pois independente de ter vitória ou derrota, vão vender armas do mesmo jeito e lucrar bilhões com isso.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Luís Henrique
7 meses atrás

Falando em colocar a culpa em algum general, depois da troca no comando promovida pelo presidente, parece que a situação da Ucrânia se deteriorou com maior velocidade…

Cláudio Pistori Júnior
Cláudio Pistori Júnior
7 meses atrás

Quem não tem Base Industrial de Defesa SEMPRE VAI PERDER GUERRAS. Não tem como ser abastecido por fornecedores estrangeiros,vide o Vietnã do Sul, Ucrânia….

Caerthal
Caerthal
Reply to  Cláudio Pistori Júnior
7 meses atrás

Em una guerra prolongada uma base industrial local ou próxima é indispensável.

J-20
J-20
Reply to  Cláudio Pistori Júnior
7 meses atrás

Mas aí que tá, Ucrânia herdou várias infraestruturas para produção de armas, como as plantas responsáveis pela produção do T-80. O problema dela é não ter acesso fácil a matérias primas.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Cláudio Pistori Júnior
7 meses atrás

O Vietnã do Norte também não tinha, mas os patrocinadores foram fiéis.

Zé Rato
Zé Rato
7 meses atrás

Um bom operário maquinista, soldador ou metalúrgico tem um outro bom estímulo não-monetário para ser mais produtivo e trabalhar mais horas, é que assim reduz bastante as suas probabilidades de ser mobilizado e enviado para a frente de combate.

Caerthal
Caerthal
7 meses atrás

Estão voltando ao tempo da economia de guerra herdada da URSS. Países de grande território, alta produção de petróleo, alimentos e minerais certamente estão mais preparados para uma guerra prolongada. Putim parece não ter pressa. No Ocidente ninguém fala a palavra paz.

Edimur
Edimur
7 meses atrás

Vendo nos comentários que o Brasil não tem ameaças vizinha, eu me penso oque será de nós se explodir uma terceira guerra mundial, espero não estar mais aqui, só me preocupo com minha pequena filha. Um país que tem tamanho de um continente não ter nem defesa aeria que se preste vc vai esperar oque?

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Reply to  Edimur
7 meses atrás

Se somarmos o número de mortes no trânsito e por armas de fogo, concluiremos que não precisamos de inimigos externos…

Manus Ferrum
Manus Ferrum
7 meses atrás

O poderio da Rússia se consolidando e amadurecendo.

rfeng
rfeng
7 meses atrás

Demorou eles estavam indo bem ate chegar na parte dos 3000 tanques destruídos e 8000 veículos e tal, números logicamente vindos do serviços ucranianos e os centros de estudo de Londres. Extremamente precisos.