Com medo do abandono de Trump, países bálticos reforçam defesas
Os membros da OTAN, Lituânia, Letônia e Estônia acreditam que a agressão russa não parará na Ucrânia e estão aumentando seus gastos militares de acordo
Por Natasha Lindstaedt
Com Donald Trump liderando em muitas das pesquisas para a próxima eleição presidencial dos EUA, seus comentários sobre segurança global e política externa devem ser levados a sério.
Em fevereiro, Trump fez um comentário displicente de que encorajaria a Rússia a fazer o que quisesse com os estados da OTAN que falhassem em pagar suas contas. Em uma entrevista de acompanhamento na GB News esta semana, ele advertiu os aliados a “não tirarem vantagem” dos EUA.
Isso está causando mais preocupação nos países dos Estados Bálticos – Lituânia, Letônia e Estônia.
Trump não apenas diz, às vezes, que quer parar toda a ajuda militar dos EUA para a Ucrânia, mas quer minar o Artigo 5 do tratado da OTAN – o princípio da defesa coletiva – algo que se tornou cada vez mais importante na esteira da agressão da Rússia.
Fontes militares britânicas estão preocupadas que os comentários de Trump fortalecerão a determinação de Putin sobre a Ucrânia, e poderiam resultar em sua avanço sobre ainda mais território.
Mesmo antes de Trump emergir na cena política dos EUA, os países bálticos já estavam especialmente preocupados com as crescentes ambições da Rússia. Afinal, eles foram invadidos e ocupados pela Rússia antes, em 1940, e então forçados a fazer parte da União Soviética. Há muitas pessoas que ainda se lembram da vida na União Soviética.
Desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, os Estados bálticos têm sido as vozes mais altas soando o alarme sobre a ameaça existencial representada pela Rússia. Todos os três países aumentaram seus gastos militares para mais de 2% do seu PIB, e recentemente concordaram em aumentá-lo para 3%.
Construindo defesas compartilhadas
Diante das crescentes preocupações de segurança, os ministros da defesa da Letônia, Lituânia e Estônia também concordaram em janeiro em estabelecer uma zona de defesa báltica comum em suas fronteiras com a Rússia e Belarus. Isso consistiria na construção de estruturas defensivas físicas, como bunkers.
A Estônia começará a construção de 600 bunkers no início de 2025. As nações também cooperarão no desenvolvimento de artilharia de mísseis, e garantirão que seus equipamentos, munições e efetivos sejam atualizados.
A Estônia também dobrou o tamanho de sua força de defesa territorial para 20.000 pessoas, enquanto a Letônia reintroduziu o serviço militar obrigatório em 2023 após se tornar o único estado báltico a parar o serviço militar obrigatório em 2006.
A Letônia também planeja dobrar o tamanho de suas forças armadas para 61.000 até o ano de 2032. Enquanto isso, a Lituânia fez um acordo com a Alemanha para permitir uma brigada permanente de 4.800 tropas alemãs prontas para combate na fronteira russa até 2027.
O compromisso de Putin com os falantes de russo
Mas, dado que a Rússia faz fronteira com 14 países, por que os estados bálticos estão especialmente preocupados com sua segurança? Além de estarem geograficamente próximos, números notáveis de etnia russa vivem nos países bálticos (5% na Lituânia; 25% na Estônia e 36% na Letônia. Na cidade de Narva, no leste da Estônia, 95,7% da população são falantes nativos do russo e 87,7% são russos étnicos.
Isso importa, pois Putin argumentou que ter números substanciais de russos étnicos vivendo fora da Rússia, devido à dissolução “catastrófica” da União Soviética, representa um “desastre humanitário de proporções épicas”, pois deixou os russos cortados de “sua pátria”. Putin jurou proteger ativamente todos os “russos” vivendo no exterior.
Em particular, Putin disse estar preocupado com o tratamento dos russos étnicos nos Bálticos, observando que a deportação de russos étnicos (mais notavelmente na Letônia, onde houve mudanças recentes em suas leis de imigração), representa uma ameaça à segurança nacional russa.
O Kremlin também protestou contra a demolição de monumentos soviéticos nos Bálticos, colocando a Primeira-Ministra da Estônia, Kaja Kallas, em sua lista de procurados por fazê-lo.
Mas essas afirmações de querer proteger os russos no exterior são realmente apenas um pretexto para justificar a escalada com os Bálticos, o que testará a aliança da OTAN e desestabilizará a organização. Então, não é apenas importante que haja russos étnicos vivendo nos países. Há razões estratégicas também que os tornam um alvo fácil.
Mesmo com os países bálticos fortalecendo seus números de tropas, a Rússia atualmente tem 1,32 milhão de militares ativos e dois milhões de reservistas ativos. Combinados, isso é maior que toda a população da Lituânia de 2,8 milhões de pessoas, e muito maior que as populações da Estônia e Letônia, 1,3 milhão e 1,8 milhão de pessoas, respectivamente.
Para a Lituânia, que faz fronteira com Belarus e o mini-estado controlado pela Rússia, Kaliningrado, há preocupações de que poderia ser tomada primeiro pelas forças russas, o que então isolaria fisicamente a Lituânia do resto dos Bálticos.
A região de Kaliningrado tornou-se cada vez mais militarizada nos últimos anos, com a instalação de mísseis balísticos Iskander e sistemas S-400. Com Trump sugerindo que enfraqueceria o compromisso dos EUA com a OTAN se eleito, não haverá muito de uma dissuasão para impedir Putin de aproveitar oportunidades.
A força de resposta atual da OTAN consiste em aproximadamente 40.000 tropas, com planos de atualização para 300.000 tropas. Mas as unidades de reação rápida, apesar de seu nome, ainda podem ser muito lentas para proteger os Bálticos das forças russas porque mover grandes unidades, veículos e munições através das fronteiras é burocrático e leva tempo.
Seria importante ter excelente inteligência e mover-se rapidamente, algo que será mais difícil com os EUA potencialmente optando por não cumprir seus compromissos.
Embora a Rússia tenha investido muitos de seus recursos para vencer a guerra na Ucrânia, Putin ainda visa expandir a soberania russa através dos estados pós-soviéticos e desmantelar efetivamente a OTAN, algo com o qual Trump não tem problemas.
À medida que a Rússia vem intensificando sua máquina de guerra, os estados Bálticos acreditam firmemente que a agressão russa não parará na Ucrânia, e que eles podem ser os próximos.
Natasha Lindstaedt é professora no Departamento de Governo na Universidade de Essex.
Este artigo foi republicado de The Conversation sob uma licença Creative Commons. Leia o artigo original.
Segurança nunca é demais! Entendo a preocupação dos países bálticos, aliás, estão fazendo agora o que já deviam ter feito a muito tempo, pois queriam deixar a segurança deles nas mãos dos EUA. rsrsrs
No mais, esse tipo de euforia só causa medo e sensação de pânico nas pessoas, parece que a Rússia vai invadir esses países de uma hora pra outra, pura especulação! Estão atolados até o osso na Ucrânia e vão demorar um pouco pra repor as perdas todas por lá. O que eu vejo é o pessoal criando climinha pra expansão do conflito.
Tenho a impressão que construir buinkers é um bom negócio para as empreiteiras mas inócuo para a defesa do país.
Depende de quem ocupar o Bunker.
Se for essa Bda alemã?
Outros países da OTAN também tem tropa lá.
Perguntei pra um colega de curso, então major dos USArmy, e ele foi bem claro. Atacar um cidadão americano, principalmente um soldado, é atacar os EUA.
Se estes … tivessem um mínimo de racionalidade, buscariam estabelecer relações amistosas com a Rússia ao invés de adotar esta postura belicosa.
Não apenas os eua vão abandonar a Otan mas as velhas potência europeias decadentes irão abandonar estes países se o caldo entornar. A função deles para a Otan é a de amortecedores, buchas de canhão.
E a Otan se mostrou tão incompetente em suas táticas contra a Rússia que só loucos podem confiar em sua capacidade de proteção.
EDITADO
Você tem razão, o correto é ficarem a mercê do bom humor de uma nação que já ocupou esses territórios e infringiu a estes povos o terror por décadas, aliás você sabia que até hoje a parte oriental da Alemanha não conseguiu se igualar a ocidental, curioso não é mesmo, por quê será?
Não há como ter relações amistosas com um país que os ocupou de forma brutal de 1945 a 1990 além de os ter explorado nesse período.
De igual forma cumprir acordos tratados e outros ajustes não é um hábito russo atual vide os tratados reconhecendo a independência e soberania da Ucrânia que foram solenemente rasgados.
Por fim, mesmo um néscio geopolítico como Trump não pode ignorar o fôlego renovado da OTAN, que adquiriu dois membros de peso e vê os países gastando cada vez mais.
Você deve saber muito bem que Trump não tem nenhum interesse em confrontar a Rússia. O negócio dele é com a China.
Trump simpatiza bastante com Putin. Eu diria que há até uma admiração. Ele mesmo declarou isto quando era presidente.
Portanto essa coisa de mais integrantes e mais gastos não vai mudar a postura ideológica de Trump.
O negócio de Trump é mesmo a Rússia porque Putin prometeu-lhe muitos dólares, rios de dólares e daí nos EUA se diga; ” Trump first” já que o ego de Trump é tão grande que nada existe em primeiro, “Russia second” porque os rios dólares apagam qualquer outro interesse, e “USA third”, porque nos últimos quatro anos os valores foram subvertidos kkkk
Tanto faz se for Trump ou Biden…
Nenhum deles manda ou tem poder.
Um está senil e o outro é louco.
Ambos, serão derrotados pelo regime
So avisando eua não é ditadura, congresso precisa aprovar qualquer ato que enfraqueça otan. Na Rússia sim é ditadura e o pigmeu faz o quer.
Melhor desenhado impossível
Está falando do Pinochet?
Pinochet não tinha nenhuma pretensão expansionista, na verdade quase foi vítima de uma por parte da ditadura genocida argentina.
E agora?
Ah ah ah.
Quem o ajudou no golpe, assassinando um presidente eleito?
Você não tem hipótese, por mais vassalagem que preste
Estamos falando das condutas dele no exercício no poder e não de como chegou neste….
No mais vassalagem mesmo é tentar justificar a guerra imperialista do Putinstão contra o povo ucraniano
Olá Paulo. È a grande lição de Keynnes sobre o tratado de Versalhes no livro “As consequências econômicas da paz”.
O fracasso da estratégia do governo Biden de tentar destruir economicamente e após isto desmantelar geograficamente a Rússia, trouxe lições amargas.
Os congressistas republicanos dos eua já bateram o martelo pelo fim disto e Trump vai consolidar a mudança de foco.
A UE continua com sua postura contra a Rússia semelhante a que tiveram contra a Alemanha após a 1ª Guerra. Enquanto os eua já mudaram sua postura, falando da necessidade da Ucrânia aceitar um acordo com perdas, a UE se mantém intransigente, impulsionados por um desejo de punir a Rússia.
Estão adubando e regando as sementes da 3ªGuerra.
Relação amistosa? A Ucrânia nunca atacou a Rússia e hoje a Rússia invadiu e anexou eles. Zelensky ou o presidente anterior não deu 1 tiro em direção à Rússia.
A Rússia covarde que invadiu é anexou outro país, matando milhões de pessoas e destruindo cidades e sonho.
Você inverter a realidade dos acontecimentos e apoiar aqui no site esse regime criminoso é algo ridículo.
A Rússia não tem o direto de invadir ninguém, não tem direito de pintar regras sobre outros povos…
Isso é um assunto interno ucraniano que não autoriza de forma alguma uma invasão russa. Se Putin estava incomodado que evacuasse os russos étnicos tal como fez Portugal com seus colonos depois da Revolução dos Cravos.
Ainda acreditas no Papai Noel. A mãe e a avó de Kaja Kallas foram parar à Sibéria. Eles sabem bem com quem não negociar nada
Só sai …
Uma máquina que não consegue em dois anos conquistar o Donbass todo.
O Saloio do Trump, foi e é o que de melhor aconteceu para a unidade Europeia.
Cresci com uma família da Letônia.
Namorei com uma menina linda….
Eles tem ódio visceral da Russia….
Não apenas eles como praticamente todo o leste europeu, lembrança amarga do país que os ocupou entre 1945 e 1990, os explorou, oprimiu e reprimiu.
Os EUA não vão abandonar a OTAN. É puro discurso. Eles sabem do seu papel, mas estão dando um alerta que a Europa precisa contribuir mais firmemente visto que possuem as condições para tal.
Bem colocado!
A vitória da Rússia e China é estratégica.
Os EUA foram derrotados na Europa. A cereja no topo do bolo é Trump.
Usar a narrativa dos Estados Bálticos, democracias voláteis que podem mudar de pendor nos próximos tempos, como se viu na Eslováquia é desespero.
EUA que comece a preparar a batalha no Pacífico.
Não há vitória estratégica alguma da Rússia muito pelo contrário! E o ingresso de Suécia e Finlândia na OTAN, o aumento dos gastos europeus com defesa e o papel dos EUA agora como maior fornecedor de energia do velho continente deixa exatamente claro que não foram derrotados.
Sinto muito
Se você soubesse como se entra para a OTAN, não diria isso.
Suécia e Finlândia entraram porque já respeitavam a maioria dos critérios da OTAN, participando inclusive em conflitos, aliás, um ataque a estes países, antes da entrada na OTAN, levaria a uma reação da coligação atlântica.
Você e muitos apenas propagandeam isto, porque não têm vitórias para vender
Pelo visto você não sabe como se dá o ingresso na OTAN, e o fato de Suécia e Finlândia cooperatem há tempos com a aliança além de realizar exercícios militares é irrelevante
O relevante é que são dois países com indústrias de defesa fortes e no caso da Finlândia aumentou em muito a fronteira terrestre com a Rússia, e nem vou falar que o Báltico virtualmente se transformou no “NATO Lake” colocando o porto de São Petersburgo e o enclave de Kalinigrado em uma situação difícil.
E agora?
E quando foi que estás indústrias não estiveram ao serviço da NATO?
Você tá dizendo que quem já joga na sua equipa e até tem histórico de golos e assistências é uma nova contratação.
O motivo para você dizer isso é porque ele estava emprestado, mas agora assinou pelo clube.
Isto é comum em quem não tem nada a mostrar.
Vosso caso.
De qualquer forma, hoje a Rússia não controla mais o báltico e o mar negro, então ela perde!
Qual é o racional para a perda de controle do Mar Negro e do Mar Báltico se geograficamente a Rússia continua onde está?
Há bloqueio?
Manda a NATO bloquear e você depois vai ter de culpar o ISIS pela reação
E quem controla o Mar Báltico, se geograficamente a Rússia continua por lá?
Isto são teorias desenvolvidas para darem vitórias fictícias a OTAN
Não há teoria alguma e sim uma vitória estratégica real: o Báltico é controlado pela OTAN, e a presença da Rússia ali é irrelevante
O fato de anteriormente esses dois países colaborarem com a aliança é absolutamente irrelevante, o que importa é que a OTAN ganhou dois novos membros que possuem forças armadas muito profissionais e indústria de defesa forte
De igual forma a fronteira da OTAN com a Rússia mais que duplicou e tanto São Petersburgo quanto o enclave de Kalinigrado encontram-se em situação difícil pois o Báltico se converteu em uma espécie de “NATO Lake”
E agora?
Nada mais falso.
Os acordos de proteção entre OTAN e Suécia mais Finlândia, antes da entrada na organização, já eram claros neste campo.
Apenas em caso de guerra e da Rússia contra a NATO, haverá estratégias de bloqueio das duas partes.
Por acaso a NATO está em guerra contra a Rússia?
Por acaso a NATO deixou de ser uma instituição defensiva?
Do que vejo, a NATO está sendo derrotada na Ucrânia, após ter iniciado uma guerra por procuração onde já desistiu de incluir Kiev na OTAN e na UE.
Que vi.agem. Tem gente que adora criar pân.ico.
Por isso que a Rússia é uma potência bélica, do lado tem a Organização Terrorista do Atlântico Norte (OTAN).
Rússia hoje é aquele cara falido que vive do que sobrou do avô ou pai milionário rsss
Aprenda história.
Pai milionário e Rússia, não combina
Pai milionário: URSS, que prosperou em virtude da espoliação primeiro de suas repúblicas como a Ucrânia (vide o Holodomor) e depois dos países do leste europeu que ocupou a partir de 1945
Rússia: herdeiro falido que vive das glórias passadas do morto
A URSS só acabou milionária na escola em que você estudou
É, realmente você precisa estudar MUITO a História.
hora de suspender a vodka camarada!
Os europeus relaxaram no que diz respeito a segurança durante mais de duas décadas, agora a conta chegou.
O preço para quem negligência sua própria segurança é perder sua soberania, a coisa não vai parar na Ucrânia,muita gente la vai sofre por conta das decisões tomadas por gente como a Sra Angela Merkel anos atrás….
Bem colocado! Merkel depauperou as forças armadas alemãs até deixá-las completamente sucateadas além de ter colocado a economia do país dependente do gás russo.
Mas o enterro da Europa saiu e continua saindo daqueles que se reúnem em Bruxelas, impondo políticas desastrosas como as ambientais entre outras, além de narrativas desagregadoras para a sociedade como as pautas raciais/feministas/etc., o que está acontecendo na Europa nada mais é do que o resultado de nações entregarem seu controle aos “ilegítimos” de Bruxelas.
Esses países tem que parar de ir na onda de alguns países! Fica ali, neutro, que quase certeza que o outro lado fica na sua…
Isso funcionou muito bem para eles em 1940… Neutralidade sendo vizinhos da Rússia é um erro que jamais repetirão.
A Ucrânia não deu 1 tiro em direção à Rússia e vou invadir e anexada, milhões de mortos, sonhos destruídos.
Isso é o resultado de ficar quieto diante de Estados nazistas (Rússia).
Pela dimensào e população alguns países são indefensáveis…. se não tiverem Nuc.
Melhor defesa…. ter armas nucleares, a Ucrânia(que não é pequena) concorda…rs
Isso não é piada mas recordo que a Ucrânia foi obrigada a entregar todas as ogivas nucleares à Rússia porque necessitava de dinheiro e as potências só bancariam se entregasse as ogivas è Rússia, Tratado chama-se Memorando de Budapeste e assinaram esse tratado Bill Clinton, presidente dos EUA, John Major, PM do Reino Unido, Boris Yeltsin, da Rússia e o presidente ucraniano Kravchuk, e a França e China tambem deram o seu aval ao Tratado, e no tratado a Rússia reconhecia a soberania e territórios ucranianos, os EUA e UK entravam com o dinheiro que a Ucrânia necessitava e todos davam garantias de defesa da Ucrânia. O tratado durou 20 anos. porque foi assinado em 1994 e os homens de verde ocuparam a Crimeia em 2014.
Ao contrário do que hoje se mente, daí terem bloqueado a RT, foi a Rússia quem mais forçou a independência da Ucrânia, Polónia e outros, tal e qual das nações da Ásia central, onde se destaca o Cazaquistão.
Principalmente, Boris Ieltsin.
Militarmente somando os três não dá meio. O melhor é continuar confiando na OTAN e usar o dinheiro para melhorar a vida da população.
A entrada de Finlândia e Suécia na Otan faz toda diferença para esses países.
Qual?
Se já lá estavam, cumprindo protocolos e participando em conflitos?
E alguma vez deixaram de a usar?
Você precisa de texto para mostrar narrativas sem a palavra derrota.
O Ocidente traiu Ieltsin e sabe-o.
Agora aguentem o Putin.
Sabe quem vai para as agressões russa? Um louco na Europa que tenha de peitar essa palhaçada do Putin. Somente um outro doido para um doido.
A Rússia é fraca, não é esse bicho que muitos acham.
Repete mais vezes para ver se se torna verdade.
A Rússia fraca está a cilindrar a OTAN na Ucrânia.
Só não vê quem não quer ver.
“Os membros da OTAN, Lituânia, Letônia e Estônia acreditam que a agressão russa não parará na Ucrânia e estão aumentando seus gastos militares de acordo”.
Estão tendo vergonha na cara, coisa que não tinham e agora estão mostrando que trump estava certo…
70% do investimento na otan vem dos eua, diferença que deveria ser diminuída, talvez 60-40 já seria um percentual aceitável.
Os Estados Bálticos possuem hoje dois inimigos: Putin no leste e Trump no oeste.
Nem um, nem outro.
Produções fictícias.
As nações da OTAN perderam historicamente território para a Rússia, após terem optado por derivado nazis ao longo da história.
Foram derrotados. Nada mais.
Até então, entre Vladivostok e Lisboa, há paz e trocas comerciais.
Qualquer um que discorde do atual regime russo é automaticamente rotulado por este de nazista.
Qualquer semelhança com o verdadeiro nazismo não é mera coincidência, e nem vou comentar a menção ao tal “eurasianismo” de Dugin, o rasputin frustrado.
Bom dia, Epstein. A situação é bem mais complicada. Boa parte da galera que comenta aqui escolheu um lado e segue vendo tudo num maniqueísmo de briga de torcida (igualzinho com fazem no cenário político interno). Isso atrapalha muito um bom debate!
Grupos de extrema direita cresceram por toda Europa (de Lisboa à Moscou) nos últimos 10-15 anos, ironicamente em países que sofreram com esses regimes nos anos 30/40. Isso chama muito minha atenção especialmente no caso do leste europeu. Então temos extremistas, no caso da Guerra da Ucrânia, dos dois lados! A xenofobia é a tônica da política desses partidos, com outras nuances como lgbtfobia e islamofobia, mas também o “clássico” antissemitismo. Só que isso nao pega bem na fita, então “eu acuso o outro de ser assim”, mesmo sendo eu a praticar (e todos os lados estão com as mãos sujas!).
O caso de Duguin é interessante por isso mesmo! Como um ideólogo de extrema direita cresce em influência dentro de um país que sofreu e lutou tanto contra os nazistas? Pra mim, relaciona-se com os mesmos mecanismos usados no Brasil, nos EUA e etc (claro, há variáveis desse fenômeno): a política dos afetos! Eles criam empatia com as pessoas através do medo e do orgulho e as fazem se sentir pertencentes a algo maior. Problemas concretos como desemprego, baixo desempenho econômico, falta de políticas públicas, incompetência com a criminalidade, etc geram muita frustração, especialmente com os partidos tyradicionais. Isso foi direcionado para preconceitos antigos e novos (como a xenofobia) e se misturou com nacionalismo e um ultraliberalismo que vende a ideia de liberdades individuais ao extremos, tudo com boas estratégias de marketing. Nasce então movimentos ultranacionalistas que apoiam governos centralizadores que passam a ideia de ação e de renovação. São engenheiros do caos! Se apresentam como salvadores, com soluções fáceis (que não vão solucionar nada!) e apelam pro medo, pra frustração, para os preconceitos e o desejo que as pessoas tem de voltar a um tempo onde tudo era bom, mesmo q esse tempo nunca tenha existido de fato, mas apenas no sonho idílico de um passado!
Ai tudo isso se mistura com a geopolítica da Otan x Rússia; com as disputas entre árabes x israelenses; China x EUA; e torna tudo mais complexo!
Discorde do regime americano e verá.
Não confunda discordar do regime com ser mais um animador que faz confusão, julgando que é oposição…
Você não é nazista, mas apoia um regime em Kiev que apoia nazistas, comprovadamente.
Está falando do regime que prendeu Assange?
Assange não é jornalista e sim um Hacker que praticou atos de espionagem muito provavelmente a mando de uma potência hostil aos EUA.
Isso (espionagem) é crime nos EUA, na Russia, na China e até mesmo em Zamunda, a diferença é que ao menos nos EUA e em Zamunda ele terá ou teria um julgamento minimamente justo.
Conspirou para obter informação classificada de um país, o nome disso é espionagem
Sempre que vocês são apanhados, inventam…
Assange até pode ser hacker, mas exibiu vários crimes cometidos pelo vosso amor cultural que para vossa infelicidade, também vos despreza
Fez isso praticando crime de espionagem, logo deve ser julgado e punido. É assim que funciona…..
O crime de espionagem foi expor os crimes do vosso império cultural.
Aliás, quem destruiu o Nordstream 2 para impor o LNg a Europa?
Conversa para boi dormir e acordar no rodízio.
A Rússia partilha a fronteira com estes Estados pequeninos e do tamanho de aldeias minúsculas.
Não há como criar meios de defesa perante tamanha proximidade e mísseis tão rápidos, salvo desenvolvendo uma arquitetura de segurança comum.
Deixem de colocar nações fantoches na frente para defenderem o culturalismo americano
Depois do tal “globalismo” agora temos o “culturalismo americano” rssss
O Brasil (e você) é exemplo disso.
Por culturalismo americano, escondem o fato de os americanos já terem ameaçado e prejudicado está nação, algo que a Rússia e China nunca fizeram.
Fazem-nos porque aspiram ser americanos, tornando-se em americanos wanna be, americanos culturais.
Já a China, imitou a política de negócios americana, a industrial idem, mas nunca desistiu de ser um povo naturalmente chinês.
Já respondi, mas vamos ver se o comentário é liberado.
Não foi liberado, mas vou tentar novamente.
A defesa dos interesses americanos contra os seus próprios interesses enquanto brasileiro é culturalismo americano.
Exemplo: os EUA já ameaçaram e já ingeriram diretamente na política brasileira. China e Rússia, não.
Tanto faz se for um ou outro, salvo o facto de um ser sanguinário e estar debilitado e outro ser belicista e ser incauto.
Ta na hora de eles se Armarem mesmo e construirem FA´s. Muito facil não gastar e contar com suporte de terceiros que bancam sua segurança. Por mais que paguem, o mínimo é que contribuam fortemente também.
A Europa se iludiu por muitos anos de que não haveria mais guerra dentro do continente e esqueceu a geopolitica e o mundo real.
Diga isso para o Mexico que perdeu o que hoje são 11 estados para os EUA
Europa de extrema esquerda,progressista e woke.
E a culpa é do Trump,a Europa que pague o preço da lacração.
Quando alguns países mais atingirem a independência tecnologia para usar seus recursos quero ver aonde empresas relacionadas aos países europeus vão tirar suas patentes , empresas e recursos de outras nações para lucrar tanto com a exploração alheia , está guerra mostrou a ineficiência em alguns âmbitos que eram esperados e pensando como um golpe forte em diversas áreas , eu vejo tudo isso como uma bela oportunidade de várias nações atingirem seu grau básico de independência tecnologia o maior exemplo disso atualmente e a china que está a poucos estágios de dominar por completo a tecnologia lintografrica , está a última área a ser dominada a dos semicondutores , infelizmente o Brasil não investe nestes estudos e nem em pessoal capacitado , não temos atualmente nenhuma empresa que fábrica ou desenhou Microprocessadores próprios sequer transistores e muito menos fábricas capazes de fabricar nanotecnologia nacional , num âmbito de mundo cada vez mais agitado sem uma previsão certa da geopolítica global estas necessidades devem ser atendidas imediatamente, a logística deve ser ampliada com malha ferroviária , construção de locais seguros , armazenamento e construção de munição de vadiagem em larga escala , construção de diversos Drones e o armazenamento em larga escala , construção de semicondutores nacionais e também em armazenamento para futuras instabilidades na cadeia de produção seja Taiwan , China , Coreia do Sul , Japão e etc e ter meios legais de proteger a indústria e ter capacidade de reposição em qualquer área e produção própria são de interesses de qualquer nação atenta ao cenário internacional .
Estás devem ser políticas nacionais em prol de nossa nação e ter amplo consenso político independente dos partidos e ideologia o futuro de nossas nação tem que se pensando com calma e planejamento as questões maiores como o clima e meio ambiente devem ser prioridades e não commodites e meia dúzia de famílias que lucram com a exploração de recursos e mão de obra precária para lucro próprio que não gera uma cadeia de investimentos mais sofisticados .