Avibras faz parceria com Excalibur International

A Avibras assinou este mês memorando de entendimento com a Excalibur International, da República Tcheca com foco em parcerias para o desenvolvimento e a fabricação de equipamentos de Defesa avançados, além de viabilizar a participação das empresas em projetos das Forças Armadas do Brasil como o VB COAP 155mm SR do Exército Brasileiro (EB).

Este projeto prevê a aquisição de viaturas blindadas de combate obuseiro autopropulsado 155mm sobre rodas dentro do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F BId).

Para a Avibras, é muito importante consolidar parcerias com empresas estratégicas para impulsionar o conhecimento tecnológico de vanguarda tanto no Brasil quanto no exterior, agregando valor aos negócios da empresa.

FONTE: Avibras

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Victor
Victor
10 meses atrás

Zuzana 2 é um equipamento muito bonito.

C G
C G
Responder para  Victor
10 meses atrás

E me parece superior, inclusive em preço, tem tudo para dar certo, torço por ele!

NEMO revoltado
NEMO revoltado
Responder para  C G
10 meses atrás

Acredito que em preço o SH15 é imbatível!

Carlos Campos
Carlos Campos
10 meses atrás

EB vai pegar Tcheca

Rodrigo
Rodrigo
10 meses atrás

Se der algum lucro para a falida avibras tá ótimo.

Helio
Helio
Responder para  Rodrigo
10 meses atrás

Ótimo lucro seria investir nos projetos da avibras que deixaram de lado. Por 2010 o Brasil tinha diversos projetos de drones, todos deixados de lado por falta de visão das FAs. Em que pé estaríamos hoje?

João Augusto
João Augusto
Responder para  Helio
10 meses atrás

EDITADO

PauloOsk
PauloOsk
10 meses atrás

Ja temos um vencedor.. rsrs

Mafix
Mafix
Responder para  PauloOsk
10 meses atrás

Sim acho que o EB vai comprar o Cesar mesmo visto que odeia comprar de empresa nacional né?

Paulo Sollo
Paulo Sollo
10 meses atrás

Este obuseiro me parece ser super dimensionado.
Passa a impressão de ser mais robusto que os concorrentes porém já há vídeos dele sendo destruido por drones Kamikaze na Ucrânia.
E parece que não cabe no KC-390.

Acho ele feio praca. Bizarro de frente, um camelo mad max de lado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Quais dos concorrentes cabem no Kc390?

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Esta aí uma boa pergunta.
Pelo que lembre, nas especificações do pedido de propostas efetuados pelo EB não foi apontado este requisito.
E, se foi (e couber desmontado – e olhe lá ainda), já pode dar o contrato pro ATMOS da Elbit. É o único que tem peso para ser transportado pela aeronave.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  MMerlin
10 meses atrás

Foi apontado este requisito.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Mas não é requisito absoluto e sim desejável. Por isto mesmo o Zuzana 2 é um dos finalistas e o SH-15 acho que também não cabe no KC-390 e também é um dos finalistas.

dretor
dretor
Responder para  Luís Henrique
10 meses atrás

KC 390 e da FAB … o obuseiro e do EB, o exercito nao vai limitar um requisito pensando na FAB nem a FAB vai compra um aviao pensando no EB. Aprenda isso e você nao tera mais ilusores sobre qual equipamento e melhor que o outro.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

É um questionamento que consta no Sumário Executivo mas não é um requisito obrigatório (mas é um diferencial) o transporte em aeronaves da FAB. A referência ao KC-390 pode ser encontrada no FAQ 2.

Os informações podem ser encontradas no portal do projeto.

portal-vbcoap155.eb.mil.br/index.php/en/editoria-a

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Pelo que levantei, o único testado e homologado para transporte aéreo é o Caesar na versão 6×6 no C-130 Hercules, que é mesma versão oferecida ao Brasil.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Aparentemente todos.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Se não me engano o Atmos israelense e o Caesar francês.
O SH-15 chinês pesa 25 t e acho que não da, mesmo sendo 8T mais leve que o Zuzana 2.

Fawcett
Fawcett
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Creio que o produto francês será o escolhido, já que ele cabe no KC e foi durante o governo Lula que compramos os scorpenes e quase ficamos com o Rafale. O Zuzana é muito pesado e os produtos israelense e chinês possuem um preço político alto demais para o Lula arcar.

Bueno
Bueno
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Como dizia minha vovó, Beleza não se põe a mesa. (capacidade de operar sim).

Referente ao caber no C-390 penso que isto deve ser relativo ao Modelo/Preço e a quantidade adquirida, se adquirirem uma quantidade adequada para dotar as principais OM que o Usarão , não será necessariamente obstáculo a questão de não ser transportável pelo KC390 a comprar do Zuzana 2 ,

Pontos que eu penso que precisam ser discutidos e que pode favorecer o/a Zuzana 2.

1 – Não sei de valores , mas se o custo beneficio de ter 100 Zuzana 2 distribuído pelas OM for melhor do que ter 36 ATMOS ou CAESAR em uma única OM, Porque não?

2- Desenvolver as condições para produzir parte do veiculo e montar no Brasil , produzir a munição… alem de outros ganhos…

3- Um chassi que possa ser comum ao planejado para o provável ATROS 8X8 ?

4 – O EB já opera o 8X8 Tatra T-815-2 , O chassi é comu ao Zuzana ?

5- O que o EB ganha de vantagem com este negocio ?

Não tenho capacidade de colocar pontos técnico e operacionais, não sou da aérea e não entendo , sou um entusiastas e torcedor de melhorias na operacionalidade de nossas FA.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Bueno
10 meses atrás

Se for avaliar por custo benefício, o SH-15 custa metade do valor dos concorrentes e é tão eficaz quanto.

O destaque do Zuzana é a sua velocidade de prontidão para disparo, um minuto, e uma quantidade maior de projéteis armazenados no veículo.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bueno
10 meses atrás

O Zuzana 2 é o mais moderno dos 4, possui maior capacidade de munição (40), é o mais rápido para entrar em posição e disparar, possui bilndagem superior e é o único totalmente automático no carregamento da munição, sem precisar que a tripulação saia do veículo para municiar, os outros 3 são semiautomáticos.
E o Zuzana 2 também é o mais caro, cerca de U$ 6 mi contra U$ 5 do Atmos e do Caesar e por volta de U$ 2,5 do SH-15 chinês.

Heinz
Heinz
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Há relatos dos ucranianos, dizem que é um excelente blindado e artilharia, inclusive protegendo a tripulação do fogo de contra bateria. Sem contar que o carregamento automático agiliza muito o número de disparos que podem ser feitos em um pequeno intervalo de tempo. Sobre ser destruído, cite algum sistema russo de artilharia que não tenha virado ferro retorcido nessa guerra.

Passos
Passos
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

O importante é fazer o maior estrago possível no inimigo 🤣🤣

Henrique
Henrique
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

” já há vídeos dele sendo destruido por drones Kamikaze “

aham.. EB só pode comprar coisa que não forma destruída, ainda bem que a vc ja deixou o parâmetro pra excluir automaticamente a Rússia da lista ou qualquer outro material que ela imagine que tenha capacidade de entregar

Acho ele feio praca. Bizarro de frente, um camelo mad max de lado.

revista de moda é em outro site…

bruto
bruto
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

sobre isso é logisticas do EB resolver e o KC390 nao foi feito essa finalidade , foi pensado pra atender os meios da FAB

Edimur
Edimur
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Já li sobre isso que são muito fácil de ser achado no campo de batalha moderno, já tem comandantes repensando seu uso

JHF
JHF
10 meses atrás

A filosofia de maior preço por unidade está fazendo sucesso no mundo atual. Aplicar isso ao obuseiro autopropulsado 155mm até parece boa ideia…. Para quem vende. Sem resolver ainda o problema de ser um tijolo que não cabe no KC-390 e que já está demonstrado que queima tanto quanto a maioria dos outros concorrentes, inclusive sendo tão vulnerável a ataque de drones quanto os concorrentes mais espartanos. Suspeito deve ter um bom contrato polpudo de manutenção…. Enfim, o tempo sempre traz alguma coisa nova……

Krest
Krest
Responder para  JHF
9 meses atrás

Mas compensa levar uma única peça dessa de avião ??? Só o custo do combustível, hora de voo, reabastecer e caso precise de escolta já é uma boa grana.

Matheus
Matheus
10 meses atrás

Não adianta nada se não couber no C-390.
Eu ainda aposto que vai ser ou o ATMOS ou o SH-15.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Matheus
10 meses atrás

Mandaram veículos para Roraima usando qual modal mesmo? exatamente um misto de rodoviário e aquaviario. Uma coisa é ter um astros que é focado em uma artilharia de exercito, estamos falando de uma peça de gac de brigada ou de uma divisão, ou seja, é algo tático que não adianta ter essa capacidade de transportar no kc-390 se não temos capacidade de transportar a brigada inteira junto com ele, ele faz parte de um conjunto para funcionar. O Eb sabe disso, por isso é um requisito desejável e não obrigatório, sem falar que o modal aéreo é de longe o mais caro de todos….fica bonito na foto, faz vender….mas não é uma realidade “aceitável”, mesmo nas piores crises.
Só para complementar, obuseiro bom para transportar em KC-390/C130 é obuseiro leve auto rebocado 105mm, permite levar logo uns 4 de uma vez, alguns até se lança da paraquedas…etc….o resto é prancha e só.

Matheus
Matheus
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

Mandaram veiculos a Roraima daquela forma por causa do próprio descaso do estado as ferrovias. Todos aqueles veiculos poderiam ter sido enviados ao Norte em 1 semana se não fosse isso.

Agora se algum dia a m*rda agarrar no norte e precisarem mandar peças de artilharia as pressas? Vão mandar 1 por 1? Vão enfiar em um caminhão e torcer pra linha aguentar 1 mês até chegar lá?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Matheus
10 meses atrás

Matheus, vou te contar como funciona, a logística fica encarregada do transporte de pessoal e material, cada brigada possui um batalhão logístico com uma companhia de transporte que tem essa missão citada (tempos de paz e/ou crise de baixa intensidade), mas em determinadas situações o eb pode requisitar meios civis em prol da defesa da pátria…isso depende muito da escalada do conflito.
Sobre o que comentou, em caso de um conflito regional (no norte como mencionou) sim, a brigada atuante na região precisa estar completa e ter condições de responder fogo e/ou manter o terreno até os reforços chegarem.
Interessante seu comentário, isso é relativamente comum em países grandes, é quase impossível “fechar” a fronteira, mas devemos focar na capacidade de resposta a uma invasão, se levantar toda história Russa/Soviética desde as campanhas napoleonicas, barbarossa, etc….verá similaridade….abraço e um bom fim de semana.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

para complementar, existe também algumas unidades de transporte exclusivas….por exemplo no grupo de artilharia do astros lá em forte santa barbara tem uma unidade de transporte exclusiva para ele, existe também aqui em SP a 2 Companhia de Transporte que poderia fornecer apoio a outras unidades onde for necessário…claro que pode melhorar, como a questão das ferrovias que mencionou, mas fique tranquilo que temos a melhor logística sulamericana e talvez uma das melhores do mundo.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

E o no RJ tem o ECT para apoiar diversas missões de transportes pelo Brasil.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Marcelo Soares
10 meses atrás

Bem lembrado Marcelo, imperdoável esquecer da nobre ECT

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Matheus
10 meses atrás

Então o MBT do EB não poderá ser nem um MMBT como o CV90 porque também não pode ser transportado no KC-390.
Ser aerotransportado pelo KC-390 é um requisito desejável, não obrigatório.

Bruno malgor
Bruno malgor
Responder para  Matheus
10 meses atrás

Gosto do francês o Caesar , simples mas porém moderno, Menas peças móvel do que esse que e praticamente automático mas tem mais peças para dá problema! E o exército sempre preza por algo robusto e funcional, de israelense não vamos mesmo depois do que LULE disse , e chinês aí é que não vai mesmo kskksksksksk então eu acredito no francês

Fábio CDC
Fábio CDC
10 meses atrás

Noto a quantidade de comentários dos Colegas Foristas do tipo:
.
“É vulnerável a ataque de drones…”
.
Até soldados de infantaria são vulneráveis. Tudo é vulnerável ao ataque de drones hoje em dia, tudo. Se você deixar de comprar equipamentos terrestres, navais e aéreos porque são vulneráveis a drones, lascou tudo, compadre!

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

Exato. Qualquer motor de aeronave, portanto a própria aeronave, é vulnerável a pássaros. Um pombo, por exemplo. Nem por isso deixam de adquiri-las.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

Exato Fabio

“É vulnerável a ataque de drones…”, ok mas qual drone?

Acredito que os concorrentes (Caesar/SH-15/Atmos) os operadores ficam muito vulneráveis no momento do tiro (a blindagem é garantida somente no deslocamento), ou seja, aqueles drones leves que lançam granadas, munições de morteiro etc….poderia atacar esses operadores ou o hack de munições e colocar facilmente a peça fora de operação….se você tem uma peça com uma capacidade de sobrevivência maior, obriga seu inimigo a ter/usar meios mais capazes (um drone maior seguindo seu exemplo) que tornaria o trabalho dele mais difícil.

Henrique
Henrique
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

Noto a quantidade de comentários dos Colegas Foristas do tipo:

.

“É vulnerável a ataque de drones…”

não da pra esperar muito do sujeito que defende ditadura russa e depois reclama que o algoritmo dos comentário prendeu um comentário dele no aleatório e isso “SeNÇuRa” na visão dele kkkkkk

Emmanuel
Emmanuel
10 meses atrás

Para àqueles que dizem não caber no KC-390, o Leo1 também não cabe.
Por isso vai de trem, ou caminhão, ou sozinho sobre suas próprias esteiras.

É cada cabelo de ovo que o povo inventa…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Emmanuel
10 meses atrás

Nem o futuro 8×8 vai caber no KC390.
Concordo que da para se fazer tudo por terra, mas ter capacidade de mobilidade aérea seria importante. O problema não é o KC390 ou o peso dos equipamentos do exercito, mas a FAB não ter um cargueiro do porte como o C17. Se olharmos os 7 maiores países do mundo em area territorial, só o Brasil não tem um cargueiro pesado na sua força aérea. Em caso de problemas na fronteira norte, nao da pra deslocar tanques de Santa Maria em questão de horas.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Rodolfo
10 meses atrás

Exatamente.
Que a FAB então pedisse ao governo federal duas aeronaves dessa, mesmo que fosse do deserto.
Já ajudaria horrores.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Emmanuel
10 meses atrás

Nao tem nenhum no Boneyard ainda. Algumas unidades da USAF estão na reserva. Infelizmente a linha de montagem fechou em 2015. Os EUA terao que desenvolver um novo pra entrar em serviço no fim da prox decada.
Hoje a única opção é o chines Y20.

Edimur
Edimur
Responder para  Rodolfo
10 meses atrás

Da sim para ir por terra !!! Problema que talvez quando chegar já seja tarde demais, acho que muitos aqui não tem muita noção do tamanho do Brasil!!! Se o Transporte aéreo não é tão importante para material pesado pq a maior força do planeta gasta tanto com isso ? Uma coisa é não poder ter por falta de recurso,outra é falar que nao precisa !!!

Felipe M.
Felipe M.
10 meses atrás

Nessa concorrência, os dois concorrentes que mais me enchem os olhos me parecem inadequados por um contexto geopolítico. O Atmos e o Caesar. E, sem entrar em mérito de governo A ou B, mas me parece que a relação política de Brasil com Israel e França tem um teor de volatividade, que faz com que possa ser uma relação saudável ou não, a depender de quem estiver temporariamente no poder. Como somos uma democracia e estamos sujeitos a vertentes diferentes assumirem o poder, a cada eleição, essa volatividade, na minha opinião, deveria ser ponderada em programas que usam o pouco de recurso que podemos destinar a eles. Se tivéssemos uma situação orçamentária tranquila, dava pra arriscar. Mas não acho que seja o ideal fazer um grande esforço pra adquirir equipamento militar e estar sujeito a sanções a depender do governo de ocasião.

Dito isso, como já escrevi, creio que esse programa, assim como outros de menor complexidade, são chances de incluir indianos e chineses como nossos fornecedores, caso o preço seja vantajoso e houver uma boa contrapartida tecnológica. No caso desse programa, por exemplo, diante do que estamos presenciando na Ucrânia, é de extrema importância que as munições a serem utilizadas sejam nacionalizadas, mesmo que sob licença de produção, assim como a garantia da manutenção em território nacional. Chineses e Indianos uma hora vão cobrar que o Brasil importe mais deles, especialmente produtos com valor agregado, visto que são grandes importadores do Brasil. Como os russos já fizeram lá atrás, no caso do Pantsir. E seria melhor que isso fosse feito em programas com menos tecnologia embarcada do que naqueles mais complexos e caros.

Quanto ao Suzana, pelo fato de estarem procurando um lugar ao sol dentre os principais obuses, pode ser que possam oferecer condições mais vantajosas também.

Enfim, dentro da shorlist, têm minha torcida.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Felipe M.
10 meses atrás

Eu nao acho que existe muita volatilidade com a França, houve sim uma piora da relação quando Bolsonaro e Macron estavam no poder ai mesmo tempo, antes disso a relaçao parecia bem desde o governo FHC. O Lula apostava que o acordo comercial iria avançar mas a questao agricola na UE é um tema delicado e esse acordo nao tinha muita chance se sair. Existe muita cooperação incluindo submarinos e
os Franceses ajudaram na formação de pessoal que trabalha no programa nuclear brasileiro. E o país esteve proximo de comprar Rafales quando Lula e Sarkozy estavam nos respectivos governos. O problema do Nexter é com a guerra na Ucrânia, a produçao da França deve estar voltada pra abastecer a Ucrânia e repor as peças que o exercito frances doou. Deve levar alguns anos pra receber os primeiros em caso de contrato.

Quanto aos israelenses, apesar de problemas diplomáticos serios entre os dois, não acho que os israelenses deixariam de fazer negócios com as forças armadas brasileiras, mas pouco provável que o governo brasileiro atual dê essa disputa pros israelenses.

Os países que dependem de material russo não estão recebendo por conta do conflito na Ucrânia. A Armenia ficou na mao recentemente e a Índia já considera comprar mais material americano e europeu. Aliás uma das consequências dessa guerra vai ser a perda de mercado de defesa externo pelos russos nao pelo embargo do dolar, mas pela necessidade de abastecer o exercito russo.

Material Chines e Indiano parecem ter bom custo beneficio, mas imagino que nao seriam preferencia do EB. E os chineses estao mais preocupados em manter boas relacoes comerciais e garantir que o país seja um forte exportador de alimentos, a relação nao azedaria se o Brasil nao comprar material belico chines.

Um país pra se aproximar seria a Coreia do Sul, que disponta como uma nova Israel no setor militar. Turquia e Italia também.

Apostaria no Nexter Caesar.

Zorann
Zorann
10 meses atrás

off topic:

Rússia começa a produção em massa de bombas FAB 3000, que contarão com kit de planeio

https://www.youtube.com/watch?v=FYRI9wTou_s

“Em 21 de março, o Ministro da Defesa da Federação Russa, General do Exército Sergei Shoigu, verificou o cumprimento da ordem de defesa do Estado por diversas empresas do complexo militar-industrial localizadas na região de Nizhny Novgorod. Durante a visita da delegação do Ministério da Defesa ao empreendimento da indústria de defesa, mostraram a bomba aérea de três toneladas.”

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Zorann
10 meses atrás

A partir de agora os russos iniciam a fase mais devastadora de seus ataques com uso massivo de armas com alto poder de destruição.
Basicamente bombas pesadas, mísseis e chuva de artilharia ininterrupta, drones infernais destruindo tudo o que os ucranianos levem para o campo de batalha 24hs por dia.

A dois dias os ucranianos disseram que sua primeira linha de defesa recuou para a segunda linha e que terão que recuar para a terceira.
Estão sendo empurrados para trás sem pausas.

NEMO revoltado
NEMO revoltado
Responder para  Zorann
10 meses atrás

Isto me lembra o filme Circulo de Fogo de 2013, há uma cenal no qual os russos descrevem sua filosofia de produção…

Da próxima vez, faça maior!

Pegos
Pegos
10 meses atrás

Pergunta de leigo. Qual a grande diferença desse tipo de obuseiro para os modelos em lagartas como o M109 do EB?
Alcance, agilidade? Os M109 são como a mídia diz “tanques”.

Joao
Joao
Responder para  Pegos
10 meses atrás

Os veículos sobre lagartas tem mais mobilidade tática.
Os veículos sobre rodas não podem se posicionar ou transitar tão livremente quanto os sobre lagartas, pcp em terrenos ruins.
Em contrapartida, os veículos sobre lagartas “destroem” mais o solo, inclusive asfaltados, se não estiverem com as pequenas almofadas de borracha nas lagartas.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Pegos
10 meses atrás

Veículos sobre rodas tem mais velocidade, agilidade, são mais baratos de operar, talvez até de adquirir, consomem menos combustível (mais alcance por abastecimento). Vão se destacar quando é necessário um grande deslocamento (não precisarão de pranchas de transporte) e as atuações das peças acontecem de forma sucessiva em áreas diferentes. Porém necessitam de uma rede de estradas (boas ou ruins) e outras infraestruturas mais elaboradas. Não acompanham os tanques MBT e outros veículos sobre lagartas.

Os M109 e similares acompanham os veículos sobre lagartas, andam em qualquer terreno, são mais úteis em locais ermos, ruralizados. Tem baixa velocidade de deslocamento, precisam de pranchas de transporte para chegar em local distante com mais velocidade. Acredito que seja mais caro de operar, consome mais combustível, tanto pelo tipo de sistema de rodagem quando pelo esforço que o veículo faz para transpor o terreno (estrada limpa x off road).

Vantagens e desvantagens nos dois sistemas, em um país com infraestrutura mais ou menos em dia, eu acredito que uma maior parte dos veículos deveriam ser sobre rodas, e a menor parte sobre esteiras.

Pegos
Pegos
Responder para  DanielJr
10 meses atrás

Opa, obrigado pelas infos.
O ideal seria ter os 2 tipos em operação.

RDX
RDX
10 meses atrás

O veículo da foto é o obuseiro tcheco DITA e não o eslovaco Zuzana 2. Ambos são evoluções do DANA.

Por que o EB deveria escolher o Zuzana 2? porque possui proteção blindada superior, melhor mobilidade (8×8), carregador automático (a guarnição não precisa desembarcar para municiar a peça) e torre blindada giratória. Além disso, o Zuzana 2 utiliza a mesmo chassi Tatra da família Astros e do caminhão 8×8 do EB. A Tatra já vendeu 89 caminhões/chassis para as nossas forças armadas. Somando as 36 peças e os prováveis veículos de suporte (não podemos descartar a aquisição de veículos idênticos aos da família Astros) o número pode ultrapassar 150. A logística agradece.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  RDX
10 meses atrás

Realmente erraram na foto do obuseiro.
A Excalibur é interessante.
Ela fabrica o Dita, mas venceu uma concorrência na República Tcheca oferecendo o Caesar.
E agora está oferecendo o eslovaco Zuzana 2 ao Brasil.
É semelhante a estratégia de venda da Elbit Systems que oferece o Guarani e outros blindados fabricados por terceiros para países, equipando-os com seus sistemas e armas.

abel martinho
abel martinho
10 meses atrás

OPINIÃO & OPINI]ÃO
É muito importante a AVIBRAS participar do projeto para aquisição do novo sistema de artilharia pesada Obuseiro autopropulsavel. Certamente já mostrou que tem larga experiência no setor de defesa, produzindo o sistema ASTROS 2020, além do Míssil Mansub e até motor de Foguetes, etc.
Precisamos agora, incentivar projetos de defesa antimísseis nacional, semelhantes ao Patriot dos EUA e o Dome de Ferro de Israel..

Joezer
Joezer
10 meses atrás

Avante! Não há nada que os brasileiros não superam, mostra sua cara Brasil e porquê veio.

naval762
naval762
10 meses atrás

Gerando emprego, tá muito bom!

Helio
Helio
10 meses atrás

Quanto mais barato melhor. O importante é ter no maior número e maior disponibilidade possível. Nada de frufru

Luís Henrique
Luís Henrique
10 meses atrás

Eu gostei bastante do Zuzana 2.

Ele é provavelmente o mais moderno dos 4 finalistas do EB.

Possui 40 munições, contra 36 do Caesar e 27 do Atmos e do SH-15.

Possui blindagem capaz de suportar 12,7 mm (.50) e estilhaços de artilharia enquanto os outros três possuem apenas proteção contra 7,62mm.

É o único com recarga totalmente automatizada, os outros 3 são semiautomáticos, exigindo um municiador alimentando o braço de recarga, já no Zuzana 2 a recarga ocorre sem necessidade da tripulação deixar o veículo.

É o mais rápido para entrar em posição de tiro e disparar, ação que ocorre em menos de 1 minuto.

Claro que possui desvantagens, por ter a maior proteção blindada e levar mais munições, é também maior e mais pesado, sendo o único 8×8 (os demais são 6×6) e pesando 33 toneladas o que inviabiliza o transporte pelo KC-390.

De qualquer forma o SH-15 também parece que não pode ser transportado pelo KC-390, mesmo sendo mais leve e pesando 25 T.

Neste quesito o Atmos e o Caesar levam vantagem por serem mais leves e poderem ser transportados pelo KC-390. Mas no campo de batalhas possuir 40 munições, ter blindagem superior e carregamento totalmente automático acho que compensa essa pequena desvantagem.

O Zuzana 2 também esta entre os mais caros com custo de cerca de U$ 6 mi, enquanto que Atmos e Caesar devem custar muito próximo, na faixa de U$ 5 mi e apenas o SH-15 que destoa custando cerca de Metade disso, algo próximo de U$ 2,5 mi. O Paquistão pagou U$ 2,1 mi em cada SH-15 mas foi uma compra maior de mais de cerca de 230 unidades.

Eu acho que todos devem cumprir o requisito de que a munição seja produzida no Brasil, com transferência de tecnologia, porém com este MOU a Excalibur está indicando que os obuseiros também seriam montados no Brasil e as manutenções futuras também seriam feitas aqui, na Avibras. Achei excelente.

rommelqe
rommelqe
Responder para  Luís Henrique
10 meses atrás

Concordo, caro Luiz Henrique. Mesmo o SH15 não é compatível com o gabarito de transporte do KC390 (a confirmar. mas parece que deveria desmontar pelo menos o canhão por causa da altura e a distribuição de massas não é compatível com os parametros do avião).
Me parece que o mais importante é a defesa dos tripulantes que não precisam ser expostos a fogo inimigo, o que não é o caso dos seus concorrentes.
Quanto à questão de preço, embora seja importante não é o parametro mais pertinente. O mais barato é não ter nada. O mais caro é não conseguir atender à missão. No caso a cadencia de tiro do Suzana 2 e a quantidade de munições embarcadas supera os concorrentes.

Gabriel BR
Gabriel BR
10 meses atrás

Eu reconheço que é o melhor da disputa… conta com um carregamento automático que gera uma cadência de tiro brutal , possui um nível de proteção a tripulação formidável, a plataforma tatra é excelente , o preço é excelente!

Gabriel
Gabriel
10 meses atrás

Pessoal, o Zuzana é esloveno, não Tcheco…essa empresa (Excalibur) irá promover um produto que não é dela, é isso?

Franz A. Neeracher
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

Você está confundindo Eslovênia e Eslováquia.

Jefferson B
Jefferson B
10 meses atrás

Esse sistema é lindo e muito melhor que os concorrentes.
Espero que o EB compre esse sistema de artilharia.

Gilson
Gilson
10 meses atrás

Esse ZUZANA 2, de feio e bizarro, não tem nada, ele tem é muita tecnologia e me parece que é o único que consegue fazer disparo direto igual a um tanque de guerra, muito interessante esse feito. Se já foi destruído na Ucrânia, eu fico imaginando qual arma ainda que não foi destruída na Ucrânia?

Flick
Flick
Responder para  Gilson
10 meses atrás

Pois é. O Abrams tbm não já foi destruído? Estão em palco de guerra totalmente em condições de serem alvejados, problema nenhum nisso. Faz parte do processo!

Renato
Renato
10 meses atrás

Este o useiro pode Transportadoras montado pelo KC390?

Jefferson B
Jefferson B
Responder para  Renato
10 meses atrás

Não sei, só sei que esse ponto específico, no mundo real da realidade brasileira, não fará diferença.
O Brasil deveria ter esse sistema de artilharia nas 5 regiões do país, com isso não dependeria tanto de “transporte aéreo”.
Não seria “o fim do mundo” ter 18 Zuzana 2 em cada região do Brasil, totalizando 90 unidades autopropulsada.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Renato
10 meses atrás

Não, não cabe nele. Vai pelas BR´s ou de trem para o TO que precisar.

rommelqe
rommelqe
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

E transporte maritimo/fluvial. Transportamos, por exemplo, as turbinas de Teles Pires e Belo Monte (cada rotor com aproximadamente 200t de peso e 10 m de diâmetro) desde Manaus/São Paulo até as usinas usando parte do percurso em rios, (utilizando balsas que podem levar 300t ou seja, por volta de dez Suzanas 2 por vez) em condições bem difíceis mas em apenas algo em torno de 20 dias. Tudo é uma questão técnica/comercial. Mas a prontidão ao combate deve ser o parametro mais importante, imagino. É mais barato e eficazes termos unidades distribuidas em certos ( e poucos) pontos do território.

Tiago
Tiago
10 meses atrás

Eu pensei que os Chineses é que chegariam a ofercer alguma parceria com do tipo com a Avibras , visto que não é impossivel imaginar o  SH-15 montado em um Tatra T 815-7 6×6, iguais as que levam os Astros.

Scudafax
Scudafax
10 meses atrás

Off-Topic:

Nada de comprar equipamento militar de países cujo governo não tem respeito pelo Brasil, como o atual governo radical de Israel (tratou o embaixador brasileiro como uma formiga). Aliás, veja se fariam a mesma coisa com a Rússia…

DanielJr
DanielJr
Responder para  Scudafax
10 meses atrás

Se pararmos de comprar coisas de Isael nossas FFAA vão parar. Temos eletrônicos e armas nos caças (f-5, AMX, A-4, Gripen), bombas guiadas, mísseis ar-ar, casulos de guerra eletrônica e reconhecimento, partes eletrônicas do KC-390.

Ainda temos o spike no EB, o sistema (torre) do canhão do Guarani e deve ter mais coisas ainda que eu me lembro.

ALTAIR IGNEZ
ALTAIR IGNEZ
10 meses atrás

Se tivesse uma aposta, iria no caesar e sh15

Alexandre
Alexandre
10 meses atrás

Seria interessante uma análise da atuação desse tipo de equipamento no conflito da Ucrânia. As condições do T.O tem sido das piores possíveis .

Marcelo Marcon
Marcelo Marcon
10 meses atrás

O problema é o João Brasil dono da Avibrás que tem segundo o que ouvi de terceiros, teimoso e chato. A Avibrás com inúmeras propostas de venda da empresa que se encontra em recuperação judicial e ele só aceita vender por muito mais do que a empresa vale e ainda sim quer ficar na diretoria da empresa.

RDX
RDX
10 meses atrás

A capacidade de ser aerotransportado é muito bonita na teoria mas inviável para a grande maioria dos meios blindados. Não deve nem ser requisito do programa.
Pela lógica dos críticos do Zuzana 2 a compra do Centauro 2 foi uma escolha equivocada porque também não pode ser aerotransportado pelo KC390. Não é verdade.
Os meios aerotransportados do EB são bem conhecidos: são aqueles operados pelas brigadas de infantaria leve, Selva (aeromóvel), paraquedista e operações especiais. Ou seja, os únicos meios blindados homologados são os Guarani e LMV-BR da brigada paraquedista.

Fawcett
Fawcett
10 meses atrás

Nós devemos lembrar que o atual Presidente da República é o Lula e que ele se preocupa muito em preservar sua imagem. Para não queimar o seu filme com a base ideológica do governo ele não comprará o sistema israelense, e para não queimar seu filme com a turma do centrão, que tem muitos conservadores que por questões partidárias apoiam o governo Lula, ele não comprará o chinês. Logo sobram apenas Ceasar e o Zuzana é nesta briga os franceses levam vantagem: foi no governo Lula que compramos os Scorpene e quase voamos de Rafales, sem contar que Macron é socialista e possui mágoas profundas com Bolsonaro. Por estes motivos eu aposto minhas fichas que o obuseiro francês será o escolhido.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Fawcett
10 meses atrás

Na realidade,a escolha está única exclusivamente nas mãos dos militares! Essa idéia de que cabe ao presidente da República escolher o modelo não procede!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Alexandre
10 meses atrás

Pois é. Na escolha do Centauro foi assim. E essa licitação está seguindo mesmo caminho. O Exército escolhe, assina o contrato e ponto final. Sem participação do Ministro da Defesa ou do Presidente.
O que, talvez, possa ocorrer é o EB é sondar o governo para saber se pode escolher o Atmos com medo de eventual interferência posterior do governo.

Marcus Pedrinha Pádua
Marcus Pedrinha Pádua
10 meses atrás

A quantidade de obuseiros sobre rodas a serem comprados é, claramente, insuficiente para qualquer finalidade prática, exceto formação de doutrina de emprego. Em sendo assim, penso que a escolha deveria ser pelo mais barato de comprar e manter, no caso, provavelmente, o SH15. É claro que, futuramente, outra escolha pode ter que ser feita de acordo com a experiência adquirida com o uso desses obuseiros iniciais – nada impede, porém, que seja mantida a inicial, se possível com fabricação nacional, transferência de tecnologia, etc, caso o equipamento se mostre adequado. O Brasil não vai virar “comunista” por comprar 3 dúzias de canhões da RPC (uuuiii!), embora medos ideológicos idiotas desse tipo ainda pareçam fazer parte do currículo da Aman.