Visita Operacional ao Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica
Brasília (DF) – No último dia 14 de março, o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) recebeu a visita do Comandante de Operações Terrestres, General de Exército André Luis Novaes Miranda, acompanhado do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), General de Exército Achilles Furlan Neto.
Foi realizada uma demonstração das capacidades operacionais do 1º Batalhão de Guerra Eletrônica (1º BGE) e da Companhia de Comando e Controle (Cia C2). Na oportunidade, o Gen Novaes pôde verificar o preparo da tropa, além de travar contato com o material especializado de guerra eletrônica, cibernética e comunicações.
O CCOMGEX concentra suas principais atividades nos procedimentos de logística do material de Comunicações, Eletrônica e de Informática, através do Centro Logístico e na capacitação de comunicações, guerra eletrônica e guerra cibernética, por meio da Escola de Comunicações e do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica. A organização é responsável também pelo emprego operacional, além das atividades de coordenação e planejamento do subsistema de detecção e apoio à decisão do Programa Estratégico do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).
Prestigiaram também a atividade o Chefe de Comando, Controle e Informação do DCT, General de Divisão Eduardo Wolski; o Chefe do Preparo da Força Terrestre, General de Divisão Claúdio Henrique da Silva Plácido; o Chefe de Missões de Paz, Aviação e Inspetor Geral das Polícias Militares, General de Brigada Ricardo Luiz da Cunha Rabêlo; o Chefe do Centro de Doutrina do Exército, General de Brigada Fabiano Lima de Carvalho e o Chefe do Gabinete de Planejamento e Gestão do DCT, General de Brigada Maurício Vieira Gama.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Visitei o site da CCOMGEX, falta informações, sabemos que a Embraer adquiriu a Tempest e que investe na Kryptus. Que equipamentos pra usam?, nível de efetividade?, onde está sendo operado?
Os equipamentos que usam dificilmente saberemos.
Nivel de efetividade vai depender do treinamento e quando for posto a teste em um exercicio com outras nações ou situação real.
Como o texto disse CCOMGEX, só pode ser em Brasilia.
Comunicação social mequetrefe das força armadas
Total. Não se importam com o público externo, depois criticam quando fazem contestações.
Muitos militares ainda têm na cabeça que todo e qualquer equipamento e instalação das forças é “top secret”, ninguém pode ver como é, sendo que há milhares de vídeos iguais na internet, em jogos e simuladores de videogame.
Seria muito mais benéfico às FFAA ser mais comunicativa e transparente ao público externo, algumas críticas e opiniões desapareceriam, talvez criasse algum elo entre as forças e a sociedade civil, jornalistas, etc.
“Seria muito mais benéfico” qual a a vantagrm disso?
Transparência, o público poderia ver um pouco onde os recursos estão sendo gastos, poderiam gerar vídeos e outros itens de mídia informativos à população sobre o funcionamento de muitas coisas.
Ir além de levar um ator de TV em uma unidade do EB e estampar no fantástico: “Fulano andou de tanque”.
soluções de inteligência de comunicação (Communication Intelligence – COMINT) [PNC1] e de fusão de informações (Information Fusion System – IFS) [PNC2] da Saab
https://www.defesanet.com.br/terrestre/entrevista-com-o-coronel-belmonte-o-papel-da-comunicacao-e-guerra-eletronica-no-exercito-brasileiro/
Pelo amor de Deus!!!!!! Os caras não tem conhecimento algum, força despreparada e ficam apresentando notícias dessas, nossas forças armadas estão falidas, militares despreparados que não fazem nada, esse tipo de matéria é ridícula!!!!
Emocionado demais, cuidado nervosismo causa infarto kkk
Contei 7 Generais.
Muitos…impressionante a quantidade de Oficiais Generais no EB. Eu lembro das visitas na unidade, a limpeza tinha que estar perfeita rs.
rs…passei por isso no então Bavex. Era um barro só.
Aqueles generais vaidosos em visita.
Pobre dos recrutas.
Bom eu não sei que esquipamentos usam, mas, podíamos investir mais nisso, pois com drones e celulares no campo de batalha a guerra eletrônica passou ser essecial durante uma campanha militar
Nenhum cidadão conhece a capacidade de GE do EB. Espero que esse Comando esteja preparado para neutralizar drones e munições guiadas por GPS.
“Espero que esse Comando esteja preparado para neutralizar drones e munições guiadas por GPS”
.
Eu tenho certeza que o Senhor não está falando sério…
General de exército Achilles Furlan Neto!
Jesus! Quando eu servi à AVEX ele era CAPITÃO! E recente.
Como estou velho!
Ai ai
Na minha visão essa é a parte mais crítica de um exército, você pode ter todos os MBTs do mundo, 50 mil peças de artilharia, milhões de soldados. Mas se a p0rr4 da comunicação não funcionar e a guerra eletrônica não for minimamente eficiente, você perderá, isso é inevitável. É de suma importância que o EB melhore suas capacidades nessa área, pois é ela que garante que todo o resto funcione, é o calcanhar de aquiles de qualquer exército.
Concordo com vc,
postei um video do ZUZANA 2 sendo vitima de drone kamikaze
Com toda proteção que ele tem esta sofrendo baixa para drones de R$1,99, não é desmérito do equipamento, é uma mudança no campo de batalha que tornou todos vulneráveis aos drones “suicidas” e sem a guerra eletronica o tempo de sobrevencia é curto.
O que deve ser feito para se defender ?
Criar um Batalhão anti drone para operar com os grupos de Artilharia /brigadas mecanizadas ?
Em 6min do video.
https://www.youtube.com/watch?v=_LItnf5FvSM&ab_channel=TribunTimur
Quem quiser sobreviver no campo de batalha moderno deverá ser capaz de jammear drones. De pequenas frações até divisões.
Bom dia Bueno
eu discordo em uma coisa.
Não deveria ser um batalhao anti drone.
Acho q o EB tem que dotar as OM de drones e de meios anti drone. Todas….
Sim , acho que tem que ser completo , ter a doutrina/meios para ataque e doutrinas/meios para a defesa.
Estamos vendo o EB se movimentando neste sentido, creio que a Venezuela tem grupos mercenários (Iranianos e Russos) que já deve esta operando e treinado os militares deles nesta doutrina.
A título de curiosidade, alguns dos “equipamentos” usados pelos russos na guerra eletrônica:
• Krasukha-4, que é capaz de interferir em radars e comunicações a grandes distâncias.
• Borisoglebsk-2, para desabilitar sistemas de drones e minas terrestres controladas por rádio.
• R-330ZH Zhitel: Um sistema de interferência projetado para suprimir comunicações celulares e sistemas de navegação por satélite (GPS).
• R-934UM: Um sistema de guerra eletrônica que pode ser utilizado para bloquear comunicações.
• 1L262E Rtut: Um sistema destinado a proteger veículos e formações militares da artilharia inimiga, interferindo com o funcionamento de munições guiadas por rádio e GPS.
• Silok-01: Um sistema de contramedidas eletrônicas voltado para a detecção e supressão de UAVs (veículos aéreos não tripulados).
• 1RL257 Krasukha-4: Já mencionado, mas vale ressaltar sua capacidade de interferir em radares aéreos e sistemas de vigilância por satélite.
• Leer-2 e Leer-3: Sistemas de guerra eletrônica usados para realizar reconhecimento do espectro eletromagnético e interferência eletrônica.
• RLK-MC-A (ROSC-1) e RB-636AM2 Svet-KU: Sistemas EW para contramedidas e interferência.
• R-934B ‘Sinitsa’: Uma estação de interferência automática, projetada para bloquear comunicações.
• Palantin: Sistema de guerra eletrônica para ampla gama de interferências e supressão de sinais.
De fato, os russos são bem conhecidos por terem uma gama ampla de equipamentos neste sentido. Por isso que os ucranianos fazem um esforço tremendo para encontrar esses equipamentos e destrui-los, quase todos que você citou já receberam um visita do Himars, e tem documentado em vídeo. Ou seja, nesse ramo é necessário que a tecnologia esteja sempre em atualização, porque o adversário será impiedoso na hora de caça-los.
Pelos milhares de drones ucranianos inutilizados, pelos sistemas EW russos ..funcionam e bem.
Detectores de drones Bulat.. funciona no modo passivo – sem emitir nada no ar. Usando uma antena omnidirecional, ele digitaliza o rádio 360 graus a uma distância de até 1,5 km, detectando e identificando os principais modelos de UAV usados na zona SVO, incluindo drones DJI, Autel e FPV. A distância de detecção de drones depende das condições de aplicação do dispositivo, o mais tardar neste momento a terceira versão de “Bulat” – até cerca de 1,5 km em campo aberto, na floresta ou na cidade a distância – 600-800 m.
Já há a versão 4.0.
É vendido livremente na Rússia: https://3mx.ru/products
Uma questão importante:
Já há iniciativas, públicas ou não, para o desenvolvimento urgente de tecnologias de guerra eletrônica para proteção contra os ataques de FPVs? Caso oposto, é um potencial massacre.
Bom dia a todos. Pois é. Além das informações serem vagas, sabemos dos demais problemas que temos no campo da “defesa eletrônica”. Equipamentos em pequena quantidade, demora extrema na implantação de linguagem criptografada, padronização de meios e métodos, defasagem tecnológica etc. E quando vemos o que está sendo feito na Ucrânia, nos assustamos. Pois sabemos que ainda somos crianças nesse campo. E o triste é que deveríamos investir muito nessa tecnologia, pois para nações pouco defendidas como a nossa, ciberdefesa, drones, loitering munitions, decoys e outros meios “alternativos” de defesa, são muito apropriados e efetivos. É o futuro, que já é presente…a página virou pro segundo capítulo e nossos estrategistas ainda estão lendo a orelha do livro..
Pois é, mas para muito militar e entusiasta a solução é priorizar a compra de MBT.
Outro dia um comentarista disse que o tanque nunca morreu porque a evolução da blindagem conseguiu superar a ameaça representada pelas armas anticarro ao longo do tempo. Essa premissa era válida até o surgimento do drone capaz de atacar o teto da torre.
A última esperança para os tanques e outros blindados de alto valor é ser capaz de mitigar a capacidade dos drones. Tal tecnologia ainda não está madura.
Por enquanto, a solução para as forças militares é ficar sempre em movimento,
usar as famosas cobertas e abrigos e pulverizar as frações no campo de batalha para minimizar as perdas.