Professores lançam carta de prioridades para as Forças Armadas do Brasil
Por Manuel Domingos Neto, Adriana Marques, Piero Leirner, Suzeley Kalil Mathias e Ana Penido Oliveira
Senhor Comandante, agravam-se as tensões guerreiras e o Estado brasileiro está despreparado para sustentar seus interesses.
O povo está desunido e nosso entorno estratégico desarticulado. As fileiras estão fragilizadas em decorrência de suas estruturas obsoletas, da dependência do estrangeiro em armas e equipamentos e do envolvimento corporativo em atividades políticas.
Enquanto isso, a revisão dos documentos orientadores da Política de Defesa Nacional foi entregue ao Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, como se esta tarefa não fosse política.
As investigações policiais acerca do envolvimento de integrantes das corporações militares em atividades ilícitas não podem obscurecer os problemas da Defesa, inclusive porque os desvios de função do militar decorrem em boa medida da prevalência do castro nas definições desta política pública.
A formulação da Defesa do Brasil deve ser de responsabilidade do poder político, do contrário poderá ser reduzida ao reflexo de interesses corporativos não convergentes com os da sociedade. Cumpre ao militar subordinar-se ao civil representado pelo poder político.
Permita-nos sugerir que as diretrizes da Defesa Nacional observem as seguintes prioridades:
- A coesão da sociedade que, desunida, não logrará se defender. A redução das iniquidades é o fundamento da coesão social. Essa coesão se baseia na crença de que a política equaciona as divergências, não a guerra.
- A supressão do conceito de “inimigo interno” nas formulações doutrinárias da Defesa Nacional. Em política, há adversários, não inimigos.
- A busca da integração dos povos sul-americanos, como manda nossa Constituição, em vista de formar barreira protetiva estratégica. A política externa deve se adequar a esse objetivo. A Carta determina que sejamos prioritariamente pacíficos. Nestes termos, o chamado “poder militar” deve ser operado como instrumento secundário.
- A busca de efetiva autonomia na produção de armas, equipamentos e produtos essenciais à sociedade. Essa busca deve ter em vista a capacidade de dissuasão, jamais a ações provocativas.
A reforma dos instrumentos de força do Estado de maneira que o militar se volte exclusivamente contra eventuais agressores estrangeiros. Esses instrumentos devem articular suas percepções de mundo, seus conhecimentos e capacidades técnicas. - A capacitação de pessoal civil para o Ministério da Defesa sob a responsabilidade de profissionais civis, com integrantes das Forças Armadas atuando de forma subordinada.
Em vista de uma necessária reforma militar, adiantamos as seguintes proposições:
- Redução efetiva das despesas com pessoal por meio do redimensionamento de efetivos e enxugamento do quadro de oficiais generais de acordo com as diretrizes de uma nova política estratégica;
- Desativação de unidades militares sem relevância para a Defesa Nacional, cujos exemplos mais notórios são os “Tiro de Guerra”;
- Ampliação robusta dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação mobilizando para efeito a capacidade nacional, com destaque para a comunidade científica e a indústria especializada;
- Priorização da capacidade aeronaval autônoma relativamente à capacidade terrestre;
- Afastamento das corporações militares de tarefas relativas à Segurança Pública e reforma ou criação de organizações especializadas neste domínio;
- Capacitação da Defesa Civil de forma a que as corporações militares se concentrem em sua missão precípua;
- Supressão dos cargos de comando passíveis de ser exercidos pelos chefes de estados-maiores;
- Capacitação dos estados-maiores conjuntos de modo a beneficiar a interoperabilidade das Forças Armadas.
Senhor Comandante, é indispensável o envolvimento da sociedade na Política de Defesa Nacional, que deve estabelecer diretrizes para uma reforma militar. Consideramos impostergável a convocação de uma Conferência Nacional de Defesa.
Manuel Domingos Neto, professor da UFF
Adriana Marques, professora da UFRJ
Piero Leirner, professor da UFSCAR
Suzeley Kalil Mathias, professora da UNESP
Ana Penido de Oliveira, pesquisadora do Instituto Tricontinental
FONTE: Jornal Floripa
Sem qualquer coincidência, o documento menciona pontos que venho defendendo há anos.
Assim, também quero assinar a carta.
Camargo (UFSCar).
Sim. É o básico! Nem isso a classe política do Brasil entende.
Nem a classe política entende ou não quer entender e nem a classe que deveria, a priori, compreênde-la totalmente – a classe militar.
Olá Jack, acredito que desde a independência (ou antes dela) existe um projeto de país excludente, injusto, racista, anti-democrático, elitista e baseado na concretação de renda, conduzido por uma elite desqualificada.
A luta para mudar é uma tarefa de gerações, sem qualquer certeza de sucesso.
O karma de séculos de seres humanos enjaulados em senzalas, alimentando e produzindo – sem ganhar nada! – ainda nos perseguirá por outros muitos séculos.
É isso que ninguém compreende.
É um castigo espiritual!
E sem a certeza de que dará certo.
Prezado,
Exatamente esse tipo de pensamento retrógrado, raso e da mais baixa narrativa que nos atrasa e afunda a nossa população num abismo sem fim.
Na hora que conseguirmos substituir formadores de opinião que pensam como o senhor, por formadores de opinião que incentivem a religiosidade, o trabalho, o estudo, a meritocracia, a prosperidade e a união, aí sim teremos um povo Forte e uma Nação próspera, unida naturalmente e com o propósito de gerar riquezas para a Nação.
Chega a ser ridículo falar em racismo e tantos ismos, num país como o nosso com tanta miscigenação de raças, onde todos podem falar, escrever, crer, praticar sua religiosidade, concordar e discordar livremente com tamanha diversidade e produzir pensamentos livremente sem sermos oprimidos, (pelo menos até 2022 foi assim, agora há controvérsias).
São esses pensamentos do coitadinho, tão bem vendido por vocês que faz com que hoje jovens prefiram vender balas nas esquinas e viver de de algum tipo de “auxilio social”, receber alguma cota qualquer, do que se esforçar em estudar e trabalhar para crescer e de fato dar um fim na sua pobreza.
Esses “pensadores” criam legiões alienados sem senso crítico ficam acreditando no canto
(encanto) da sereia esperando uma indenização por uma falsa “injustiça social”, enquanto sim, uma elite e seus amigos ideológicos, vivem como numa corte enquanto os plebeus, nós outros, pagamos as suas contas, tudo em nome dessa ideologia barata que faz com que a base do nosso povo se sinta inferiorizado, injustiçado e fique eternamente buscando uma indenização por um passado que não viveram, se drogando e se sexualizando com a maior banalidade em nome de uma falsa liberdade e igualdade, o fim disso um peso social e uma Nação com um povo fraco e despreparado só aumentando as sua misérias.
Agora vem os mesmos pensadores especialista em Arte da Guerra, propor e plantar a sementinha de diminuirmos e enfraquecer nossas FAAs.
Parabéns, professores!!! .
Me lembrei de uma aula na Faculdade de História quando o professor começou o semestre dizendo que todos deveriam ser livres para pensar e expor seus pontos de vista. Na teoria foi pro 10.
Na prática me mandou sair da sala quando fiz o contraponto sobre uma análise da América Latina em que não deveriam ser debatidos assuntos de Cuba, Venezuela e Argentina por falta de tempo de discussão…rsrsr
Isso é lá com ele. Seria ótimo reservar uma ou duas aulas para debater Cuba, Venezuel, Argentina e até o Haiti, que está passando por uma crise… quem sabe fora do horário da aula, todo mundo tomando suco, sorvete e açai…
já fiz isso com assuntos que estava fora da ementa… vai quem quer… todo fala, ouve ou ri. Só não pode bater na mesa, nem ofender nem gritar
Como ensino química, só dá para debater outras coisas fora da aula
Por outro lado, converso tudo com meus orientados de mestrado e doutorado
Pensava que devido seu conhecimento vc era cientista nuclear. Química é interessante também.
Minha área são os biomateriais e nanocompósitos.
Um dos meios de alterar as propriedades dos biomateriais polímeros é por meio da exposição á radiação gerada por cobalto-60. Isso induz um tipo de reticulação que garante maior resistência mecânica, permitindo aplicações que vão destes a liberação controlada de medicamentos, próteses e suportes para regeneração de tecidos induzida por nanopartículas.
Então, de vez em quando, a pesquisa entra em um beco sem saída… dai tem que ir atrás de quem sabe mais e virar estudante de novo…
Interessante…Então se houvesse uma atadura com algum composto químico x ou y que liberasse durante alguns dias fraca radiação sobre ferimentos, seria muito bom para recuperação acelerada dos pacientes.
Não. A radiação é como uma luz. Vocẽ ilumina o material, mas depois que desliga o interruptor, o material não se torna uma fonte de luz.
No caso da radiação ionizante, é uma luz de energia tão grande que algumas ligações química são rompidas. Algumas delas voltam ao original, outras são novas. No caso dos polímeros, eles ficam mais resistentes em vários aspectos.
Para um curativos, este tratamento com radiação serve tanto para mudar seu comportamento químico quanto mecânico, além de esterilizá-lo.
Para que um material se torne radioativos, será preciso adicionar isótopos radioativos. Ao aproximar este material radioativo de uma pessoa, isso pode causar câncer ou algo mais grave. Se for uma ferida, há o risco deste elementos radioativos entrarem na corrente sanguínea e causar danos em outros órgãos, inclusive no cérebro.
Só observar o urbanismo porco de nossas cidades.
Passamos vergonha até na comparação com Chile e Uruguai.
– Oficiais Generais somam 5% do efetivo formado na AMAN…. Seria uma nova política importantíssima…… reduzir pra 4,5%….
– países como a Ucrânia e Rússia estão lá correndo atrás de mobilizáveis que nunca tiveram noção do q é um quartel… os TG são importantíssimos na mobilização de pessoal, q trabalhará nas suas próprias formações profissionais, na Zona Administrativa do PO, por exemplo. Mas desconhecedores da doutrina apontam a necessidade, sem a menor noção do que pra que serve.
– Forças Armadas não atuam em Segurança Pública. Só apoiam com suas capacidades. Principalmente hj, no cenário de Guerra híbrida, onde o crime organizado é fundamental para ações da nação agressora.
Importante salientar, que nossas polícias Civis e Militares, já tem “dentro delas” o que seria uma Gendarmeria ou Guarda Nacional, com suas unidades tipo BOPE, CORE, ROTA etc.
– difícil interpretar ela priorização aeronaval… se for priorizar Forca Aerea e Marinha, em detrimento do Exército, está bastante ignorado, que a concentração estratégica para atacar o Brasil vem antes da guerra, e poderá vir do Pacífico, o fluxo logistico, durante o conflito, perdendo a lógica dessa priorização, mantendo todas importantes.
– a Defesa Civil, por meio principalmente dos CBM, já são bastante demandadas. As capacidades das FFAA com seus meios e preparo são utilíssimas para apoio à Defesa Civil, como em qq país do mundo. Difícil imaginar mais gasto com isso, tendo tanto em prontidão capa de apoiar.
– dificílimo de enter sobre os Chefes de Estado- Maior. Se o ChEM passar a ser o comandante, terá de ser criada a função de Subcomandante, pra ser o ChEM, como ocorre nas unidades onde não há ChEM, mas SCmt, q doutrinariamente também é o ChEM da Unidade.
– a supressão do termo inimigo interno é ótima…. Se um nacional se aliar ao estrangeiro contra o Brasil, ele é o que??????
O que é um inimigo interno? Se for um golpista ou um terrorista, isso é papel da justiça investigar, julgar e punir. Talvez seja preciso aprofundar no conceito de inimigo interno e fronteiras ideológicas que serve de base para a Doutrina de Segurança Interna. Há uma boa literatura sobre este assunto.
É fácil constatar que ninguém que cumpra TG tem qualquer habilidade para combate. Se é preciso preparar mais reservistas, isso deve ser feita por meio do serviço militar. O problema é que isso custa caro e implicaria aumento do efetivo, que já consome 85% dos recursos orçamentários.
Talvez reduzir o número de generais para 4% seja suficiente, talvez precise reduzir para 1%. Pode-se manter 5% e reduzir o número de cadetes que ingressam na Aman. Sei lá.
Segurança pública é coisa de polícia e que, no atual modelo, fracassou. Seria apropriado uma outra discussão sobre o fracasso da política de segurança pública no Brasil. Insistir neste modelo é concordar com o atual estado de colapso da segurança pública.
Em qualquer país do mundo, inclusive nos EUA, os militares são acionados para atuar em momentos de calamidade pública, assim como voluntários e todas as pessoas por meio de doações de alimentos, roupas, alimentos, medicamentos, dinheiro, Até as empresas privadas são chamadas para ajudar.
etc, etc, etc
O problema é que a caserna intitula “inimigo interno” todo aquele que defende posicionamentos políticos divergentes aos da própria caserna.
Excelentes sugestões. Tem que aplaudir de pé.
hum… concordo com o Sr. Luís… só não entendi o motivo dessas negativações :-/
Mudar é difícil. Segundo Maquiavel, aqueles que serão prejudicados pela mudança se colocam contra e os que serão beneficiados ainda não tem certeza disso.
zzzzzzzzzzzzzzzzzz
teses petistas
Comentário sem pé, nem cabeça! Tudo é ruim, se tem participação da sociedade, é ruim, se não tem, é ruim!
Como dizia a minha falecida Avó “Vá lamber sabão”!
Ficar como está também é ruim
Proponha suas teses antipetistas… se forem melhores, será ótimo. Passaremos a defendê-las.
O senhor é um petista?
Sou humanista, democrata e de esquerda.
Prefiro ter liberdade de votar em quem considerar melhor, considerando estes três valores, qualquer que seja o partido.
Alguém aqui não é democrata?
Para a esquerda, somente eles são democratas.
Olá Rinaldo. Espero que todos sejam. O Marcos perguntou meu posicionamento político especificamente.
Respondi por mim.
Insistindo, voto em que considero que melhor represente aqueles trẽs valores que sustentam a minha visão do mundo, independente do partido mas preservando meu direito ao voto secreto.
Varguista, Lacerdista, Janguista ou Geiselista (para citar os mortos), ou UDNista, Arenista, PDSista (para citar os partidos extintos) significa mais fidelidade partidária que coerência ideológica.
Se não for muito audacioso de minha parte, poderia me posicionar sobre sua visão acerca dos valores conservadores judaico-cristãos e sobre as visões macro economicas do livre mercado, estado de direito, liberdades individuais, nacionalismo e patriotismo? E se por acaso o for antagonico, como esse antagonismo se expressa quanto à oposição aos principios do humanismo e da democracia?
Caro Marcos. Um democracia requer o respeito ás liberdades individuais, inclusive sobre a liberdade de religião ou até de não-religião. O fato de ser neto de um pastor permitiu tem uma visão bastante crítica sobre as religiões, mas também sobre o cristianismo.
O capitalismo é um sistema contraditório, no qual existem ciclos de expansão e recessão. O único agente econômico capaz de aplicar politicas anticíclicas é o Estado. O capitalismo passou por duas depressões, uma no fim do Sex.XIX e outra praticamente meio século depois, ambas decorrentes das desregulamentação e da crença que a economia seria capaz de autorregulação. Muita gente morreu e sofreu por esta visão ideológica
Após a II Guerra, em 2008 foi o momento no qual o capitalismo esteve mais pŕoximo de uma terceira depressão, a qual foi evitada pela ação coordenada de praticamente todos os países, com certeza todos do G20
O nacionalismo foi responsável pelas duas guerras mundiais.
Há uma enorme confusão (deliberada ou por ingenuidade) ao colocar a democracia como sinônimo de capitalismo. Ao longo da história, existiram mais ditaduras capitalistas que democracias.
A dicotomia de sistemas de produção é capitalismo x comunismo. A dicotomia política é democracia x ditadura.
Prefiro uma democracia e para isso é preciso um sistema de produção humanista.
Agora, o tema da matéria não tem nada a ver com minha posição ideológica ou minha visão sobre religiões. Curiosamente, meus cometários nunca questionam o que cada um pensa. No máximo, coloco o que eu penso.
Estranho essa fixação ao ponto de ser sempre atacado, ofendido, ameaçado ou desrespeitado. ao ponto de ser obrigado a ignorar 4 pessoas.
Caro Camargoer, muito obrigado por sua disponibilidade em expor suas visões e opções.
Entendo perfeitamente suas frustações com alguns colegas. Também são as minhas.
Apesar de acreditarmos em coisas diferentes, entendermos as realidades politicas e as opções de pontos de vista que podem ser considerados antagônicos, devo reconhecer suas qualidades, sua educação e cuidados que fazem a honra que te precede.
É sempre um privilégio.
Olá Marcos. O privilégio de um debate franco e construtivo é mútuo. Obrigado pela oportunidade.
Agora, temos que tomar cuidado com os editores. Eles têm razão ao policiar os comentários antes de virar confusão.
O capitalismo e o unico sistema socio economico bem sucedido.
Os conservadores/reacionários brasileiros parecem não entender que “os valores conservadores judaico-cristãos” e o liberalismo político são antagônicos. Não à toa, um dos maiores opositores do liberalismo nos séculos XVIII e XIX foi a igreja católica.
É preciso lembrar que o braço econômico do liberalismo clássico se instalou no mundo ocidental sobre um novo paradigma de ética e moralidade. A emancipação do indivíduo como unidade básica da sociedade soterrou a velha ordem baseada na família e na igreja. O mundo ocidental hoje vive no pós-guerra entre Gemeinschaft e Gesellschaft, com a última tendo vencido.
Na batalha entre racionalismo e misticismo, religião e secularismo, família e indivíduo, o tradicionalismo foi derrotado. Não existe liberalismo econômico sem o liberalismo político e não existe liberalismo político sem a destruição da “sociedade judaico-cristã”. Liberdade de crença, de associação e de expressão não são valores cristãos. A democracia e o laicismo de Estado, também não. Daí a crítica de Olavo de Carvalho (por quem tenho asco) ao liberalismo.
Porém, o fato é que justamente essa nova ordem social que nos trouxe o período de maior crescimento econômico, social e de saúde da história da humanidade.
Eu já li não um ou dois, mas dezenas de comentarios aqui que fariam qualquer warlord africano sentir orgulho de tamanho autoritarismo. As vezes não percebemos algo na nossa kra pq este algo está dentro de nosso espectro de concordância.
Era uma vez, um grande país…
Que no papel, no discurso e na teoria, supostamente teria uma das maiores democracias do mundo! Pujante e com grande valor de voto e indiscutível vontade da maioria.
Mas só não contava com o aparecimento de 2 componentes:
Um careca e uma caneta, rs
Caro. Recomendo o livro “Como salvar a democracia” no qual os autores explicam com detalhes como a democracia nos EUA, entre outras coisas, tem um modelo eleitoral inferior ao brasileiro.
Talvez ajuda e entender as qualidades, defeitos e contradições da democracia brasileiro e como os sucessivos golpes retardaram e prejudicaram o processo de aperfeiçoamento democrático.
Defende ladrões, corruptos, ditadores e terroristas?
Caso consiga explicar o quê sua pergunta tem a ver com a matéria, posso considerar uma resposta.
Como ensina o Nunão “Muito ajuda quem não atrapalha”
A folha de antecedenes criminais não importa?
O que isso tem a ver com a matéria?
Segundo a CF88, qualquer pessoa que tenha sido condenada e cumprido a sua pena, retoma seus direitos civis, inclusive o de votar e se eleito.
Como o voto é secreto, cada eleitor que faça o seu julgamento.
Se uma pessoa cumpriu a uma pena, que está filiada a um partido, que se torne candidato e que seja eleita, é parte da democracia.
Se a CF88 cassasse os direitos políticos de modo vitalício após uma condenação, então nem eu nem ninguém teria que ter esta discussão sem qualquer relação com a matéria.
Ouch!
Desde quando a esquerda foi democratica?
Concordo em gênero, número e grau.
Parabéns pelo comentário. Este pensamento tipo maniqueista que permanece nas mentes de muitos brasileiros causa cegueira e desligamento da realidade.
Concordo.
“Concordo”, mas sou bolsonarista.
Concordo plenamente.
ele é sim
Concordo, mas por mais alguns anos, quem governará o Brasil e o destino de nossas forças armadas será alguém ligado a uma destas duas linhas de pensamento.
E o que seria melhor e mais racional para a defesa do Brasil que não foi posto nessa missiva e que, aliás, possui a qualidade de sintetizar muitos tópicos que entendemos urgentes e já foram tema de debates no fórum ao longo dos anos?
Um aumento de soldo para as filhas solteiras dos militares, por exemplo?
Ou quem sabe aumento na ajuda de custo para custear as “viagens de cunho estratégico ao exterior”?
Talvez uma bonificação sobre as aposentadorias e pensões integrais que os militares já recebem?
Ou um aumento de efetivo?
Remédio Viagra, vinhos, festas, recepções, comissões… então que isso tudo seja a defesa nacional.
Reduzir o tamanho dos gastos (que são estatais), funcionários, unidades e propor profissionalização não parece tese comunista ou petista.
Sim e não, muitos bolsonaristas estão querendo manchar instituições forcas armadas, como tambem tem pessoas da esquerda que viaja que o brasil e uma Suíça nao precisa de armas ofensivas e um metalidade atrasada da esquerda nao todos sao assim mais os que sao tem mais voz que dificulta nosso desenvolvimento. eu também discordo grande parte das sugestões, mais concordo com alguns pontos.
Claro ,possivelmente,são todos professores militantes.
Torcendo para ter algo similar com a educação,principalmente das universidades públicas,da política e de forma urgente do judiciário e MP.
No mais uma cartinha mequetrefe dos “inomados”professores.
Bom dia. Concordo somente em parte com o colega Rodes, pois também defendo algumas dessas medidas apresentadas, mas acho algumas curiosas e outras perigosas ou demagógicas ou oportunistas. E, posso estar errado, mas desconfio muito de qualquer tentativa de regular ação das FFAA, que tenha iniciativa nos seios da educação e da saúde (se fosse o caso), pois sabemos que são dois campos altamente ideologizados de nossa sociedade e infelizmente, não é ideologia pró defesa nacional é pró defesa de outros interesses, em sua maior parte. outro ponto: a participação construtiva, positiva de setores civis de uma sociedade com sugestões sobre defesa nacional é salutar para qualquer nação, aliás sentimos falta disso no Brasil, o problema são sempre as intenções, que devem ser bem analisadas. A questão está lançada no fórum, então vamos opinar sem radicalismos e com educação. O tema é importante.
Prezado Br, primeiramente, creio que todos são docentes da área de relações internacionais então possuem algum lastro para tal. Lançadas essas ideias outros grupos acadêmicos ou não, poderiam alimentar o debate. É fato que os comandante não são obrigados a responder abertamente ao que propuseram. Enfim, precisam ser tomadas e décadas passaram sem algo consistente – medidas e projetos houveram mas poucas vezes com foco e perenidade – e que abranja o civismo, o desenvolvimento acadêmico-científico-tecnológico, a indústria nacional e o setor financeiro.
Olá BR. Os pesquisadores que assinam o documento são todos da área de defesa e assuntos estratégicos. Conheço pessoalmente o Prof Leirner, com quem converso eventualmente.
São pesquisadores que há anos estudam as questões militares no Brasil e no mundo. Todos eles têm diálogo com o alto comando das forças armadas há anos.
Só o Leirner publicou 6 livros sobre assuntos relacionados com defesa, orientou 12 mestrados e 3 doutorados.
Os outros 5 pesquisadores estão no mesmo nível.
Eu coloquei 4 pontos da proposta que são, no mínimo, questionáveis. Os pontos que citei parecem mais revanchismo do que qualquer outra coisa.
Já a questão de que esse ou aquele publicou livros, tem doutorado, etc, não é garantia de que suas ideias sejam verdades absolutas ou livres de ideologias das mais diversas vertentes,
“Eu coloquei 4 pontos da proposta que são, no mínimo, questionáveis.”
Qualquer ponto é questionável, entendi como um ponto de partida e não como diretriz.
“Já a questão de que esse ou aquele publicou livros, tem doutorado, etc, não é garantia de que suas ideias sejam verdades absolutas ou livres de ideologias das mais diversas vertentes,“.
Vale para qualquer um, civil ou militar. As teses e dissertações, artigos e livros ilustram o pensamento do indivíduo no escopo de sua pesquisa. As pesquisas mudam e seus recortes [ou escopo] também. O fato de terem uma formação acadêmica sólida lhes dá condição de opinar com mais consistência do que eu, tu, nós e vós.
Olá André.
Para desqualificar um livro ou uma tese, tem que ler e entender.
Esse seria o caminho certo camargoer. Infelizmente hoje basta , repetir ó que ouve.
Olá, meu caro.
“Qualquer ponto é questionável, entendi como um ponto de partida e não como diretriz.”
Pois então, os pontos que eu coloquei são aqueles que EU discordo…e que EU questiono. De resto pode-se questionar qualquer coisa, inclusive a esfericidade da terra, conforme alguns “gênios”.
“Vale para qualquer um, civil ou militar.”
Com certeza, tanto que eu não fiz distinção entre civil ou militar. O que eu questiono é a prerrogativa, que querem fazer crer como implícita, de que ter escrito livros torna alguém autoridade em qualquer assunto. A academia, via de regra, pega para si , de forma nada humilde, a prerrogativa do saber e do conhecimento, tentando fazer parecer que estes só existem sob sua batuta e dentro de seus muros.
Parabéns pelo uso do pronome, vale um TCC mas não uma tese.
De qualquer forma entendo seu comentário. Muitos acadêmicos passam de um certo limite e que beira a arrogância. Sou servidor em uma universidade pública e já senti distinção.
Mas há exceções.
Com certeza.
Baseado em quê dizes que eles sao mais qualificados por terem mestrado e doutorado?
Foram militares?
Participaram de combates?
Vivenciaram a caverna?
É uma coisa que chama muita a atenção é essa preocupação da dita esquerda intelectual com defesa e FAs,qual o interesse real,nacionalismo e patriotismo é que não são.
Nós vimos como é o pensamento e atuação ao longo dos governos de esquerda,cai nessa cartinha quem quer.
Caro. A experiência de vida importa bastante, contudo um doutorado importa muito.
Comparando com uma corrida, Uma pessoa com graduação começa a corrida na linha de partida correndo devagar.. Uma com mestrado começa 25 metros na frente correndo um pouco mais rápido. Uma com doutorando começa 100 metros na frente correndo com mais velocidade do que aqueles que estão atrás.
Se cada um ficar parado ou preferir andar, em algum momento será ultrapassada por quem esta atrás. Se cada um manter a sua velocidade característica, quem tem doutorado chega com folga em primeiro, cruzando a linha de chegada antes e com toda a experiência adquiria durante a corrida.
E você, prestou serviço militar, viveu a “caserna” (Hallo Lili Marlene!), participou de combates?
Escreveu, leu, estudou?
Ou tá só no “EU acho”?
Rapaz, alguns dos melhores trabalhos que vi feitos em relação à Defesa, foram feitos pelo pessoal da UFRJ. Eles tem (ou tinham, não sei se ainda existe) um curso de graduação em Defesa. Faziam um bom trabalho. Bem provável que algum deles também dê aulas em institutos militares, como escolas de comando e estado maior. Muitos, senão a maioria dos professores dessas escolas são civis.
É necessário notar que temos instituições de Ensino Superior que trabalham muito o tema, mas que normalmente são ignorados pela caserna, MD. Pelo menos eram. O segredo para o sucesso de uma política de Defesa Nacional é um triângulo cujas pontas são formadas pelas FFAA, Indústria e Academia. Como são três elementos, não dá para fazer um ciclo vicioso, mas essas áreas se complementam e precisam necessáriamente conversarem entre si.
Existir visões divergentes é comum. O que não precisa falta é debate. Podemos pegar essas sugestões, analisar ponto à ponto e oferecer melhorias, modificações, mais pontos, etc. Aí caberia aos tomadores de decisões dentro das FFAA/MD/Governo, implementar o que acham que poderia gerar os melhores resultados, e por aí vai.
É uma carta bem positiva. Até porque imaginamos que esses professores estavam já bem por dentro dos trâmites da PND enquanto ela estava sendo pensada. Mas tenho certeza que havia um número maior de envolvidos.
Olá Leandro. A UFRJ continua tendo o curso de graduação chamado “Defesa e Gestão Estratégica Internacional” oferecido pelo Instituto de Relações Internacionais e Defesa.
Muitos oficiais, principalmente da MB, fazem mestrado ou doutorado na UFF.
Além disso, o Prof Piero Leirner orienta no Programa de Pós-graduação em Antrolologia Social da UFSCar,
Por motivos que não vem ao caso no momento, eu tenho graves problemas com a UFF. E eu chego lá no INEST em meia hora se for andando.
Mas tem sim muita gente boa na academia espalhados pelo Brasil. Gente comprometida com o tema. E produzem muita coisa. O problema é que não sei o quanto que é produzido chega à ser absorvido pelo MD e pelas FFAA’s em si. Essa maior inclusão de militares nas academias só tem à render bons frutos tanto para os militares quanto para as academias.
De lá podem sair coisas boas e ruins. Por isso que os debates tem que se manter vivos e é sempre necessário subsidiar uma maior integração entre esses atores (militares, academia, indústria) para que os trabalhos tenham sempre cada vez mais relevância.
A academia não é o maior problema, isso é culpa do ego de muitos.
Pois é André. Há uma piada que o maior problema da universidade é o “colega de departamento”.
Atuei tanto na iniciativa privada quando, agora, na academia. Os “ególotras” e egocêntricos parecem se distribuir de modo uniforme nos dois setores.
A mesma distribuição uniforme parasse ocorrer em relação ao caráter e psicopatia.
Uma coisa é certa… a universidade é mais tolerante com aqueles com alguma dificuldade social do que outros setores, desde que a pessoa tenha, ao menos, um doutorado.
O Brasil tem formado cerca de 20 mil doutores por ano. Ainda que pareça um número alto, somente 0,2% da população brasileira tem doutorado, sendo que 2/3 deles atuam na iniciativa privada.
Ainda temos! E é ótimo! E, de fato, temos oficiais das FFAA que participam e são ótimos.
Qualquer discussão em defesa do Brasil tem o meu humilde apoio!
Parabéns!
Tem jabuti nessa “proposição”.
Muito oportunismo semântico.
Muito
Sim, mestre Carvalho…tem de fato
o mais importante é o primeiro ponto.
O sentimento de b.agunça, de terra de ninguém, de terra onde o cri.me compensa, são os principais sentimentos do brasileiro.
Mas o crime é originário basicamente de onde? O atual modelo de sistema econômico não é fomentador da criminalidade?
Não, o crime não compensa. Assim como não compensa viver em uma sociedade em que há séculos a população pobre labuta para sustentar algumas castas para em troca ganhar a miséria e o abandono. Elites corporativas civis e militares.
Tão ou mais criminosa quanto o assaltante da esquina é a elite nacional capitalista que vive do rentismo financeiro e da exploração social. Isso só para ficar em um exemplo.
Uau!!
Não estou falando especificamente do assunto que comentou. Crime existe em todas as classes sociais: dos p.oliticos, j.uizes, e m.ilionários, passando pela classe média e pela população menos favorecida
Mas seu comentário soma-se ao meu: se a sociedade, ou partes dela, não se sentem valorizadas no país, não tem o forte sentimento de pertencimento, como esperar que estas pessoas se importem em defende-lo?
Crime independe de modelo econômico. Um modelo não fomenta mais o crime que o outro. Mesmo na URSS onde teoricamente ‘não existiam classes sociais’ (o que não é verdade), havia pleno emprego, livros e atividades culturais eram ridiculamente baratas, havia crime. E quebraram, ainda por cima.
O problema é: Enquanto não houver um modelo econômico melhor, realista e que não espere uma utopia humana, vou ficar com o capitalismo mesmo. É injusto? De certa forma é. Mas a vida é injusta. Fazer o quê…
Brasileiro não consegue nem obedecer sinal de trânsito, não entende que parar carro em cima da calçada prejudica o pedestre, escutar música alta de madrugada incomoda o vizinho e jogar lixo na rua é ruim para todos, vai realmente dar a mínima para ‘qual modelo econômico’ eles vão ter que seguir e se enquadrar? Isso para a maioria é grego.
Não importa implantar o modelo que for. Se um país tem cultura de ‘ser espertinho’ e ‘se dar bem,’ desdenhando das leis e regras, seja lá o que for, não vai funcionar. Pode ser o modelo econômico super ultra puxa incrívelpower que não vai funcionar.
Stálin dizia que não existia crime no paraíso
A lei de Gerson está enraizado no s.istema político salvo alguns pensadores da sociedade que combate essa mantra que corrói os valores de uma nação.
Excelente carta, apoio totalmente. Só incluiria a sugestão, de forma mais especifica, apa a constituição de uma “Diretoria de Desenvolvimento e Aquisição de Armamentos” que agiria de acordo com as necessidades das três forças, porem independente desta, dentro do Ministério da Defesa, pois estaria incluída de certa forma nas recomendações para “A capacitação de pessoal civil para o Ministério da Defesa sob a responsabilidade de profissionais civis, com integrantes das Forças Armadas atuando de forma subordinada” bem como “A busca de efetiva autonomia na produção de armas, equipamentos e produtos essenciais à sociedade”.
Olá RS. Excelente ideia. Nesta reforma da estrutura militar, também defendo a unificação dos sistemas de educação, pesquisa, saúde e inteligência em um único órgão ligado diretamente ao ministério da defesa. Os comandos militares devem ser responsáveis apenas pelas atividades fins da defesa.
Este tipo de estrutura pulverizada é herança da divisão das forças em diferentes ministérios, algo superado pela criação do MInDef.
APOIADO!
Aproveitando o embalo da reportagem e a foto acima
o editor, do blog, não teve conhecimento do acidente do helicóptero panthera, do EB. Que por sinal acho que: foi perca total da aeronave e graças adeus, sairam todos com vida?
Eu iria escrever o mesmo. O HM-1A EB 2023, acidentado em 04/03/24, parece ter tido perda total, inclusive com rompimento total entre o corpo da fuselagem e o cone de cauda. Os 5 tripulantes saíram com vida. E só um reparo: é perda, não perca.
Sim, deu a famosa perda total.
Olá Gilson. Nesse caso é “perda” e sei que foi erro de digitação. Abraços
Os editores não mencionaram esse acidente, foram os últimos a publicarem algo sobre a VBCOAP, ainda não falaram nada sobre a data de lançamento da Tamandaré em 29/06, entre outros “furos” perdidos…
Agora artigos como esse, com claro viés político, ou sobre o nosso novo PA, que nenhum outro lugar se dignou em publicar, dão a tônica do que é a trilogia hoje.
Triste, muito triste.
“ A capacitação de pessoal civil para o Ministério da Defesa sob a responsabilidade de profissionais civis, com integrantes das Forças Armadas atuando de forma subordinada.”
– Qual o motivo para essa fixação em “civis mandam nos militares”?? Pouco interessa quem chefia quem, interessa quem sabe o que precisa, e como precisa, ser feito.
“Priorização da capacidade aeronaval autônoma relativamente à capacidade terrestre;”
– Sério? Numa Marinha que não consegue ter nem navios querem aeronaves??
“ Afastamento das corporações militares de tarefas relativas à Segurança Pública e reforma ou criação de organizações especializadas neste domínio;”
– Por que? Qual o motivo para isso?
“ Supressão dos cargos de comando passíveis de ser exercidos pelos chefes de estados-maiores;”
– Por que? Qual o motivo para isso?
Instituto Tricontinental..
A Turma que assina o Manifesto tem artigos no Instituto da esquerda Tricontinental.
A Maioria lenhando as FA
https://thetricontinental.org/pt-pt/sobre/#history
“A Conferência Tricontinental reuniu uma série de movimentos revolucionários de toda a África, Ásia e América Latina. Trouxeram consigo a orientação da libertação nacional, do não-alinhamento e do socialismo. É essa tradição – o marxismo de libertação nacional – que ancora o trabalho do nosso instituto”
E dizem que não tem viés… Não dá pra aceitar nada que tenha viés.
Exato.
Pois é,são todos professores não militantes com vasto conhecimento em defesa e armamentos por terem mestrado e doutorado.
O golpe tá aí(na cartinha) ,cai quem quer.
Parcimônia ao criticar as pessoas com pós-graduação. O Cel. Nery também defendeu um mestrado em 2006: “Seleção de alvos na Força Aérea Brasileira”, cujo orientador obteve doutorado em Berkeley.
Pois é, mas os caras são doutores, logo se questionarmos, somos tacanhas e retrógrados. No final, isso é bem conhecido. Não que não tenham pontos interessantes na proposta, tem vários. Mas, em outros, transparece certo ranço e revanchismo.
E essa parte?
“… o marxismo de libertação nacional …”
Que piada…os caras parecem viver em uma realidade paralela.
Penso diferente e vou dar minha opinião
“Priorização da capacidade aeronaval autônoma relativamente à capacidade terrestre;”
Que mal faz pensar em ter drones? Que são o futuro dos conflitos?
“ Afastamento das corporações militares de tarefas relativas à Segurança Pública e reforma ou criação de organizações especializadas neste domínio;”
Eu penso que faria os militares darem foco a sua prioridade que é defesa, treinamento, manutenção e estudo de situações militares. Para que ficar em desvio de função?
“Qual o motivo para essa fixação em “civis mandam nos militares”? Pouco interessa quem chefia quem, interessa quem sabe o que precisa, e como precisa, ser feito.”
Realmente pouco interessa, mas de certa maneira evita que militares fiquem tentando brigar por cargos dentro da estrutura de mistérios da mesma forma que políticos. Quer ser político? Saia das FAs.
“Que mal faz pensar em ter drones? Que são o futuro dos conflitos?”
Se forem drones, baratos e capazes de cumprir a função de maneira eficaz, sem problema. Não pode é querer caças em detrimento de navios.
“Eu penso que faria os militares darem foco a sua prioridade que é defesa, treinamento, manutenção e estudo de situações militares. Para que ficar em desvio de função?”
Nessa questão da segurança pública, entra a GLO, missão também dos militares. E quando/se houverem distúrbios de grande magnitude, como s militares afastados da segurança pública como se conterá? Óbvio que militares têm que ter funções muito pontuais e de extrema gravidade. Não se quer militares fazendo trabalho de polícia.
“Realmente pouco interessa, mas de certa maneira evita que militares fiquem tentando brigar por cargos dentro da estrutura de mistérios da mesma forma que políticos. Quer ser político? Saia das FAs.”
Criem-se cargos técnicos, por merecimento e conhecimento. Deixe-se a questão política para o ministro e seus assessores.
Não é tara, em todas as democracias os militares ficam sob controle Civil.
Releia o que eu escrevi. Eu não disse que os militares não podem ficar sob controle civil. Eu discordo da obrigatoriedade disso. Dentro de qualquer ministério, incluindo a Defesa, existe a parte política e a técnica, cada uma com suas funções e prerrogativas. Misturar ambas não dá certo.
Esse seu comentário só reflete o quanto no Brasil se valoriza pouco ou nada educação e principalmente ciência. Existe esse delirio na cabeça do brasileiro, de que se alguém trabalha na ponta de algo, por exemplo um médico, mecânico, militar, jogador de futebol, logo ele entende mais que qualquer um sobre o assunto, e logo essa pessoa é qualificadíssima para falar se vacina funciona ou não, essa pessoa é qualificadíssima para ser ministro da defesa, ele com certeza pode ser o melhor técnico de futebol do mundo ( afinal ele jogou bola pra kct), ele pode construir um carro melhor que a Tesla ( afinal ele desmonta e monta carro o dia inteiro), você entende a falácia pueril do seu argumento?
Eu já cansei de ver aqui militares orgulhosos falando que fulano não conhece a vida do quartel, não sabe como é ser militar, nunca atirou com um fuzil, logo ele não está qualificado para falar sobre temas militares, ele não está qualificado para comandar militares, ele não está qualificado para sequer olhar para os sagrados militares.
Esse papo de que civil não deve se envolver com o tema e comandar pastas ligadas ao setor de defesa, pq os militares “manjam” mais, é o auge do anti-intelectualismo que reina nas academias militares brasileiras. Mas eu vou ser mto honesto aqui com alguns desses militares orgulhosos. Sabe o que é necessário para você ser militar em qlq país do mundo? Ter um QI acima de 80 e não ter nenhuma deformidade física.
Sabe o que é necessário para você ter um Doutorado em qlq área, segundo estudos abrangentes sobre o tema? Um QI de pelo menos 120. Qual organização seleciona as pessoas mais preparadas intelectualmente? Eu aposto aqui com qlq um desses militares sabichões, que você não vai achar melhor capital humano em quartéis ou academias militares do que tu vai achar em uma Universidade pública brasileira. Eu sei que isso fere o orgulho de vocês, mas só o fato de vocês acharem que os civis não são capazes de em poucos anos formarem quadros técnicos altamente capacitados para comandar pastas da área me inspira risos. Os civis possuem o melhor capital humano, isso não é um achismo é um fato. E não estamos em Esparta, quem ganha guerra hoje é cérebro e ciência.
A verdade é que a maioria das pessoas não conhece minimamente a capacidade técnica das universidades brasileiras, simplesmente porque nunca frequentou uma, ou porque provavelmente está envenenado por propaganda que fica dizendo que as universidades só tem maconheiros. Eu conheço essa ladainha anti intelectual que rola no Brasil, é sempre os argumentos “ain mas o Brasil não tem nada que se compara a Harvard”. Ok, a gente não tem, embora exista centros de excelência no Brasil que são inclusives melhores que Harvard, como o IMPA. O problema desse tipo de pensamento é que as pessoas só comparam maçãs com bananas.
O Brasil é um país emergente de renda média. Comparem o Brasil com o conjunto de países emergentes e vocês verão rapidinho que temos universidades que se destacam pra kct, inclusive muito acima do que é esperado de um país em nossas condições econômicas, com a USP por exemplo sendo a 15 do mundo em produção científica. E com universidades no país que superam a maioria dos países europeus, inclusive grandes países como a Espanha.
Então sim, se eu tiver que colocar minhas fichas com certeza eu coloco nos civis. Os militares brasileiros são ótimos para o que eles são qualificados. Mas eu estudo o tema à anos como economista, e os militares brasileiros são péssimos para dizer o mínimo em organizar a indústria militar brasileira. O nível de esbórnia nas forças chega ao ponto de não se conseguir criar escala pq as forças não compartilham equipamentos, com cada uma escolhendo o que lhe apetece no momento. É esse o nível de racionalidade econômica que impera hoje nas forças armadas brasileiras.
E ai me aparece sujeitos falando que esses indíviduos não devem estar sob controle dos civis, pq eles aprenderam a dar tiros com um fuzil, logo eles são os mais preparados do mundo para tomar todas as decisões. Ora, me faça o favor!
“falácia pueril” … parei de ler aqui. Na hora que tu tiveres mais argumentos, talvez eu gaste meu tempo argumentando contigo. Aliás, melhora tua interpretação de texto…tá precisando.
Conheci um oficial que prestava serviço em uma unidade no interior do país. Ele foi fazer uma faculdade em instituição privada e foi perseguido na escala por comandante que não achava bom ele ou outros continuarem a se aprimorar. isto continuou com outros 2 comandantes posteriores da mesma unidade. A destacar que depois de formado o conhecimento da área nova agregada contribuiu muito para o serviço da unidade em que ele estava vinculada. Isto não é um caso isolado, conheço outros casos em que os militares passaram muito trabalho com esta situação. Parece revanchismo de quem não quer agregar conhecimentos diferentes a vida militar.
Com todo o respeito, não captei nada de estratégico nestas proposições, exceto algumas enviesadas, na qual é preceito que a estratégia seja desdobrada de dentro…e algumas proposições são de fora do escopo, por exemplo, naquilo que se avente de orig8nacao civil…o escopo é é tem… de ser dentro da organização…daí já se percebe viés…
Não fala de serviço voluntário ou obrigatório
Não fala de ênfase doutrinárias
Não fala de ênfase de material
Não fala de política industrial de defesa
“A busca de efetiva autonomia na produção de armas, equipamentos e produtos essenciais à sociedade. Essa busca deve ter em vista a capacidade de dissuasão, jamais a ações provocativas.”
Capacitação dos estados-maiores conjuntos de modo a beneficiar a interoperabilidade das Forças Armadas.”
“Ampliação robusta dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação mobilizando para efeito a capacidade nacional, com destaque para a comunidade científica e a indústria especializada;
“Priorização da capacidade aeronaval autônoma relativamente à capacidade terrestre;”
“supressão do conceito de “inimigo interno” nas formulações doutrinárias da Defesa Nacional. Em política, há adversários, não inimigos.”
Sobre o serviço militar obrigatório, talvez os pesquisadores concordem com a posição do alto comando das forças armadas que ele seja necessário.
o que isto quer dizer? qual a fundamentação?
O que significa autonomia de produção de armas com dissuasão ou provocação?
O que significa ampliação robusta em ciencia e inovação, com destaque a comunidade cientifica e a industria especializada? Investimento em ciencia é da rubrica do MD? De novo, reator nuclear é problema da MB e não do ministerio de Ciencia e Tecnologia ou Minas e energia?
O que é priorização da capacidade aeronaval autonoma relativamente a capacidade terrestre?
Supressão do conceito inimigo interno??? onde isto existiu nos ultimos 40 anos? Alguma ação sem ordenamento legal civil estabelecido?
Frases…sem composição alguma….
Quer uma orientação?
“Enfase ao emprego de material nacional, no requisito de conteúdo 20% ou percentual estabelecido em plano especial de desdobraento orçamentario aprovado no comitê de defesa, dos próximos 5 anos….escalonaveis ou revistos a cada trienio”…(isto é um exemplo).
Exato, caro Carvalho.
Então.. eu não escrevi o documento. Seria pertinente vocẽ escrever para um dos autores e perguntar para ele ou ela.
Se fosse um texto meu, eu responderia suas dúvidas.
Basta colocar o nome dos autores na internet que vocẽ terá acesso aos endereços de email.
Quando eu encontrar o Leirner para um café, poderei conversar com ele sobre este documento. Só não prometo quando.
Engraçado que mesmo com os questionamentos colocados pelo Carvalho2008 os quais você não soube responder, e obviamente não soube porque não conhece o real conteúdo da proposta, contudo, apesar do desconhecimento ainda assim apoia “cegamente” o dito documento, entendi.
Então… talvez a fundamentação usada pelo autor seja diferente da minha. Não posso falar por ele.
Por outro lado, quem acompanha meus comentários sabe que defendo
A extinção do TG
A aquisição de equipamento nacional ou nacionalizado
Revisão do estatuto previdenciário
Repactuação dos gastos, elevando o orçamento da FAB e da MB e redução do EB
Redução do contingente
Abandono da doutrina de pulverização de tropas do EB e adoção de unidades flexíveis e de elevada mobilidade
Manter apenas ensino superior no MinDef
Unificar os serviços de inteligencia, educação, pesquisa e saúde diretamente no MinDef
Criar uma agẽncia unificada de compras
Emprego de meios remotos de patrulha e vigilância
Eliminação da Doutrina de Segurança Nacional do CV das forças armadas
Deixar a segurança pública como atribuição das polícias estaduais e da policia federal
Integrar os trẽs comandos em apenas um
Redução do número de oficiais
Excluir o conceito de inimigo interno e fronteiras ideológicas da doutrina militar
Isolar as forças armadas de influência política partidária
Transferir a responsabiliade da vigilância de fronteira e controle de armas para um órgão civil ligado ao Ministério da Justiça,
Introduzir os direitos humanos como diretiva das forças armadas
Não sei se os autores usam os mesmos fundamentos teórico que eu para defender as ideias coincidentes.
Se quiser saber minha perspectiva, sempre estive aberto ao diálogo, desde que ser respeitoso e educado. Se for para me atacar, vá buscar outra escada.
se quiser me ignorar, vai me fazer um favor.
É claro que ignorar lhe agrada, afinal quando se mostra a real intenção em certas atitudes isso causa desconforto, as pessoas não gostam de ser confrontadas quando os argumentos não são sólidos, não se trata de ataque, mas sim de expor as intenções positivas e negativas das propostas, afinal a matéria tem justamente esse objetivo.
Não é uma crítica a vc Mestre Camargoer…é sobre o texto…
Além de dúbio, pode ser qualquer coisa, inclusive de viés….está mais para discurso do que metas…
Plano = Metas
Metas…quais nossa Metas objetivas
Olá Amigo.
Peço desculpas se respondi de modo afoito, dando a impressão errada.
Vocẽ tem razão sobre os pontos levantados, o texto é uma “carta de prioridades”, algo que suponho requer algo conciso.
Como disse, conheço um dos autores. Imagino que ele teria prazer em responder aos pontos levantado por você. Imagino que os demais autores também.
Imagino que seria uma excelente matéria para o “Forte” uma entrevista (mesmo que por email) com um dos autores para esclarecer estes pontos levantados por vocẽ.
Por outro lado, imagino que tenha percebido que as hienas andaram agitadas em seus ataques nesta matéria.
Perfeito.
Redução efetiva das despesas com pessoal por meio do redimensionamento de efetivos e enxugamento do quadro de oficiais generais de acordo com as diretrizes de uma nova política estratégica;
Desativação de unidades militares sem relevância para a Defesa Nacional, cujos exemplos mais notórios são os “Tiro de Guerra”;
Se alguém for contra isso e pq é contra o Brasil e só pensa no interesses proprios
O pessoal só entra nos itens nós x eles. Parece que não leram a parte que você citou.
“A coesão da sociedade que, desunida, não logrará se defender. A redução das iniquidades é o fundamento da coesão social. Essa coesão se baseia na crença de que a política equaciona as divergências, não a guerra.”
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Pois é. Mas aí, entra este Cavalo de Tróia:
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“A supressão do conceito de “inimigo interno” nas formulações doutrinárias da Defesa Nacional. Em política, há adversários, não inimigos.”
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Inimigo interno é um ponto relevante para segurança nacional, indo desde as questões que envolvem a integridade territorial até a própria coesão nacional, que foi defendida. O inimigo interno é também um agente político! Isso é básico.
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“A busca da integração dos povos sul-americanos, como manda nossa Constituição, em vista de formar barreira protetiva estratégica. A política externa deve se adequar a esse objetivo. A Carta determina que sejamos prioritariamente pacíficos. Nestes termos, o chamado “poder militar” deve ser operado como instrumento secundário.”
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PND e END já trazem orientação neste sentido. Escreveram mais do mesmo…
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“A busca de efetiva autonomia na produção de armas, equipamentos e produtos essenciais à sociedade. Essa busca deve ter em vista a capacidade de dissuasão, jamais a ações provocativas.”
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PND e END já trazem orientação neste sentido. Escreveram mais do mesmo…
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“A reforma dos instrumentos de força do Estado de maneira que o militar se volte exclusivamente contra eventuais agressores estrangeiros. Esses instrumentos devem articular suas percepções de mundo, seus conhecimentos e capacidades técnicas.”
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Quem escreveu isto, não entendeu conceitos básicos da guerra irregular, operações psicológicas ou mesmo o espectro das ações em ambiente virtual. O Exército deve estar preparado e contar com pessoal capacitado a combater e comprometer as ações de um inimigo agindo no ambiente interno, pois este é o mais provável dos cenários que a força terá de enfrentar.
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Foi o combate ao inimigo interno, que garantiu o Brasil que temos hoje.
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“A capacitação de pessoal civil para o Ministério da Defesa sob a responsabilidade de profissionais civis, com integrantes das Forças Armadas atuando de forma subordinada.”
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Dentro deste revanchismo tosco, cabe rir. Tratam esta questão, como se fosse um grade problema, rsrsrs…
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Um dos graves problemas do MD no tocante ao seu quadro de pessoal, é o fato de que muita gente está lá dentro objetivando ganho próprio, visando angariar influência política, para depois ir encher os bolsos trabalhando na promoção de equipamentos estrangeiros. Deixando de citar os casos óbvios, das árabias, pergunto: e ai? O que fazer?
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“Redução efetiva das despesas com pessoal por meio do redimensionamento de efetivos e enxugamento do quadro de oficiais generais de acordo com as diretrizes de uma nova política estratégica;”
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Choveu no molhado, visando apoio de leigo.
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“Desativação de unidades militares sem relevância para a Defesa Nacional, cujos exemplos mais notórios são os “Tiro de Guerra”;”
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Citaram os Tiros de Guerra, por incapacidade de falar de outras unidades? Tiro de Guerra é muito mais uma questão política, dos municípios envolvidos, do que de EB…
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“Ampliação robusta dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação mobilizando para efeito a capacidade nacional, com destaque para a comunidade científica e a indústria especializada;”
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PND e END já trazem orientação neste sentido. Escreveram mais do mesmo…
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“Priorização da capacidade aeronaval autônoma relativamente à capacidade terrestre;”
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Olha a modinha do drone aí. Só faltou citar inteligência artificial, para vender melhor a coisa, rsrsrsr…
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E Guerra Eletrônica e Defesa Cibernética, que são “monstros” muito maiores no campo de batalha moderno e é um barco que ainda não partiu, não devem ser priorizados? Top…
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“Afastamento das corporações militares de tarefas relativas à Segurança Pública e reforma ou criação de organizações especializadas neste domínio;”
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O mundo político de nossa esquerda não quer militar fazendo GLO, pelo simples fato de que não querem dar notoriedade as ações de novos comandantes, por receio de que estes se lançem posteriormente a política quando na reserva, gerando assim, concorrência. E é alinhado a isto, que a proposição foi escrita… E só.
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No mais: criar ou reformar organizações? Que façam isto dentro do Ministério da Justiça, que é o local devido. Muito pode ser melhorado, dentro do que já existe lá.
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“Capacitação da Defesa Civil de forma a que as corporações militares se concentrem em sua missão precípua;”
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Este é o ponto mais tosco de todas as propostas. Aqui bateu a tremedeira…
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Missões de ajuda humanitária, são missões que nossas forças podem e devem estar preparadas para exercer, tanto no Brasil, quanto no exterior, promovendo assim, o aprofundamento de nossas relações internacionais. Pelo amor de Deus! Nós estamos diante de um cenário de mudança climática!
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Helicópteros e meios de engenharia de combate, meios de logística, hospitais de campanha, cozinhas, sistemas de geração de energia e água, estruturas SAR… São sistemas duais, que custaram caro ao nosso povo e que devem ser usados quando necessário!
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Todo este interesse tosco em promover o “militares se concentrem em sua missão precípua”, não passa de POLÍTICA!!!
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“Supressão dos cargos de comando passíveis de ser exercidos pelos chefes de estados-maiores;”
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Mais opinião política.
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“Capacitação dos estados-maiores conjuntos de modo a beneficiar a interoperabilidade das Forças Armadas.”
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Isso já existe, se chama EMCFA.
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O problema da interoperabilidade, se chama Ministério da Defesa.
Parabéns.
Comentário lúcido, com argumentos.
Prova de que pessoas inteligentes não precisam se identificar como doutor/autoridade ou destro/canhoto para argumentar.
Exato!
Isso mesmo, fiquei com preguiça de comentar, mas seu comentário ficou melhor do que eu faria, tirando a parte do mais do mesmo, a parte política pesou nas ideias desse pessoal, por isso não ficou bom, e um agente político a cargo de interesses pessoais e internacionais é pior que um bombardeio e uma invasão, uma Marina da Silva presidente seria destruir o Norte do País por exemplo, para o Brasil é claro
Historicamente o emprego do conceito de inimigo interno pelas FAs sempre foi alicerçado em bases político ideológicas.
Mudar o termo porém conservando o conceito primário, o objetivo correto, seria portanto algo benéfico.
Sobre suas outras críticas, não vou me alongar porque são muitas mas aponto para algo que se repetiu em seu discurso.
Várias vezes você disse que basicamente eles disseram mais do mesmo em relação a vários pontos abordados. “isto já existe”, “já está descrito”, etc.
E a questão que levanto é a seguinte:
Estas coisas que já existem no papel estão sendo postas em prática? Que já existem como estruturas físicas e humanas estão cumprir seus papéis, e com eficiência eficácia?
Não, elas não estão sendo nem nunca foram postas em prática, ou se foram, não cumpriram com os objetivos.
Então para você é dispensável, é irrelevante, é digno de critica e desprezo que se insista em cobrar que se ponha em prática algo que não está sendo cumprido?
O fato de várias destas coisas que eles apresentam como sugestões já existirem no papel ou estruturalmente e não estarem sendo efetivas ou efetivadas é motivo básico para que sejam cobradas quantas vezes forem necessárias.
Entenda que o objetivo dessas sugestões não é inventar a roda. Se a roda já existe mas não é usada, o objetivo das sugestões é o de cobrar o seu uso.
Sem querer ofender mas suas contestações em sua maioria estão mais para um de extravasamento de birra do que para apontamentos relevantes.
Inimigo interno, é inimigo.
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Os aturores fizeram um amontoado de propostas políticas, dentro do que abrange o seu interesse político aqui no Brasil. Para um alinhado como você, cabe vibrar e defender com unhas e dentes.
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Para tentar dar uma amenizada no tom político e angariar apoio dos mais leigos, os autores lançam mão de propostas que podem ser simplificadas como “jargões manjados”.
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Citam quadro de pessoal e drones… Ótimo. O leigo vai aplaudir de pé e pedir bis, pois são pontos sedimentos nas discussões por anos.
É bonito falar de indústria e independência tecnológica. Está na PND e END… Você questiona os resultados do que foi direcionado pela PND e END. Bem-vindo ao clube! E os autores, como abordaram estas questões, ao propor de forma genérica basicamente o que está lá como direcionamento? Não abordaram… Não é o interesse, dentro destas proposições. O interesse, é o apoio do leigo.
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Existem discussões reais sobre problemas reais, que devem ser feitas. Cabe seriedade. Aos que se aproveitam deste momento para favorecer sua corrente política e que estão embebidos no revanchismo, cabe mais do que crítica ou birra… Cabe o desprezo, pois vão desvirtuar a discussão para um caminho improdutivo.
Bardini perfeita as suas colocações, cabe uma analogia em relação aos pontos jogados para a torcida que você mencionou com a história do “boi de piranha”, nada além de criar uma distração para ganhar a simpatia dos leigos, enquanto os reais objetivos do documento são abordados de forma muito controversa, com proposições que estão cheias de questionamentos pela falta de clareza e objetividade para não usar outro termo, lembra muito dos projetos políticos com aqueles “JABUTIS”.
Você demonstra que é um alinhado ao acusar os autores de revanchismo porque eles querem militares subordinados aos civis no MD. Uma tempestade em copo d’agua.
“Revanchismo”, termo que é utilizado de forma reacionária para demonizar a cobrança por punição de militares envolvidos em crimes no passado por pessoas que defendem que a lei seja cumprida e impiedosa para com criminosos civis.
Sobre abordagem genérica e direcionamento. Meus Deus! Você queria que eles escrevessem todo um plano de ação estratégica abrangendo finanças, alocação de recursos materiais, planos de ação diversos.
São Sugestões, apenas sugestões. A partir daí escolhe-se o que vale a pena ser aprofundado.
Críticas absolutamente descabidas e desproporcionais em relação ao objetivo desta ação que é Superficial. Apenas Sugestões.
A constituição prevê a indissolubilidade territorial….um movimento separatista, torna-se inimigo interno….por exemplo….
Liberem minha réplica, please…
Bardini, Quanta raiva típica de um engajado. Que exagero. Dizer que é um amontoado de propostas políticas, e políticas do interesse deles, é uma postura política da sua parte
Revanchismo é um termo usado por defensores reacionários de uma justiça implacável mas parcial para demonizar a cobrança feita por aqueles que sofreram ou tiveram parentes vítimas de crimes levados a cabo pelo antigo regime.
Você quer que eles apresentem um elaborado projeto estratégico puramente técnico operacional com pormenores sobre áreas diversas? Tarefa que os militares devem fazer a partir das sugestões?
A minha primeira sugestão é simples e direta e certamente você achará “Revanchismo”.
Entrega a p#rra da administração financeira das FAs para civis competentes nas áreas de finanças. Os militares brasileiros são péssimos em finanças.
Tem que aceitar o fato de que a sociedade civil também pode estar engajada nas questões militares inclusive a ponto de administrar algumas coisas.
Tem que entregar a quem tem competência.
Perfeito!!!!👏👏👏👏
Boas observações, mestre Bardini
….
É realmente um texto triste, vazio, enviesado….não tem Metas de diretrizes….
Preocupado com GLO….pelo amor de Deus, quem convoca é o civil….o militar só vai porque é chamado….Isto não tem nada a ver com END ou qualquer outra coisa….o militar é convocado, o militar atende….
Sugestões excelentes e inquestionáveis em relação a necessidade de se levar a cabo tudo isto.
Para além de questões de orçamento, a questão mais crítica, o maior empecilho é em relação aos comandantes das Forças Armadas decidirem por empreender as tão absolutamente necessárias e fundamentais reformas a níveis de estruturas operacionais e principalmente o redimensionamento de efetivos e enxugamento do absurdamente numeroso quadro de oficiais generais.
Isto vai desencadear um guerra dentro das Forças mas tem que ser feito.
A questão é se existem lideres nas FAs com o interesse e a coragem para tal.
Questionável é. Tem que ser. Caso contrário as melhorias não ocorrem debates tão necessários para a área.
Verdade é que o pensamento estratégico e doutrinário das FAs está parado nos anos 1960. Estão preocupadas com a “ameaça comunista ” , seja lá o que isso for.Some-se a isso uma indevida atuação política. Essa mentalidade anacrônica acaba se espelhando , via política, para parte da sociedade. Temos como resultado FAs partidarizadas e de baixa efetividade militar.
Há 10.000 membros da marinha lotados em Brasília…o lago(artificial) Paranoá deve ter uma importância estratégica desconhecida..rs
Há muito mais política que profissionalismo nas 03 armas.
Olá Bispo. Há alguns anos, fiz uma estimativa de qual seria o efetivo da MB para cumprir todas a missões e atividades que ela vem desenvolvendo nos últimos anos, inclusive uma divisão de fuzileiros, ações de saúde, educação, pesquisa e manutenção dos navios. Seriam 50 mil. Hoje são mais de 70.
No caso da FAB, são cerca de 70 mil. mas cerca de 25 mil servem no DECEA no controle do tráfego aéreo e na defesa do espaço aéreo, o que significa um efetivo para as ações da FAB de cerca de 50 mil. Não sei se é alto ou baixo
O maior problema é o EB. São cerca de 230 mil, sendo 80 mil jovens cumprindo serviço militar, o que resulta em um efetivo profissional de quase 150 mil, dispersos em unidades em todo o país, muitos com problemas de custeio e dificuldades com equipamentos perto da obsolescência, dificuldade de transporte e logística e para treinamento.
Outro aspecto é que as forças armadas gastam mais com pessoal inativo que com o pessoal ativo. Não faz sentido isso.
Escreva um documento fundamentado sobre essa estimativa e encaminhe ao MD. Agora é a hora…
Olá Rinaldo. Sabe que tenho pensado seriamente sobre isso. Estou terminado um relatório de uma patente (dá muito trabalho,… credo) que, felizmente, está quase pronto (praticamente um mês nisso, aproveitei as férias).
Terminando isso, acho que vou fazer um documento.
O ponto curioso é que vários pontos que defendo estão presentes neste documento, talvez até pela minha proximidade com o Prof Leirner., por exemplo o subfinanciamento da FAB e da MB, que são as primeiras linhas de defesa do país, a prioridade para a aquisição de materiais nacionais ou nacionalizados.
Há anos comento aqui sobre a necessidade de revisar o estatuto previdenciário dos militares (adotando as mesmas regras aplicadas para os servidores civis do executivo), revisão da estrutura organizacional, unificando funções (como a educação, saúde, pesquisa, inteligência, compras) em unidades subordinadas diretamente ao ministro da defesa, mudança doutrinária do EB, trocando a estratégica de dispersão (que fazia sentido até meados do Sec.XX, mas inadequada no Sec.XXI) por uma estrutura enxuta, de elevadas mobilidades e flexibilidade, tecnologicamente equipada, ampliação do uso de sistemas remotos de vigilência (inclusive naval) baseada em imagens, drones, fontes abertas (como os transponder dos navios e aviões), processadas por inteligência artificial, entre outras.
O tamanho do efetivo é consequência destas ações. Não há como reduzir o tamanho do efetivo sem desenhar uma novo modelo estrutural
Já comentei aqui que defendo que as forças armadas possuam apenas as escolhas de nível superior. Após a introdução do ensino público em todas as cidades do Brasil e da possibildaide de abatimento dos gastos de educação do IRPF, não faz mais sentido o MinDef manter escolhas de ensino básico, ainda que eu seja favorável que as forças armadas mantenham em suas unidades um apoio para as mães, com unidades de ensino infantil. Isso é fundamental e faz todo sentido
Perceba que algumas coisas estão fora de uma Estratégia de Defesa, sendo apenas uma reforma estrutural.
Também defendo a extinção do TGś, isso há mais de 10 anos.
A questão do serviço militar obrigatório é uma boa discussão, Acho que tenho a mesma posição do alto comando em sua manutenção, mas é preciso reformas a sua estrutura, desburocratiza e informatiza-lo. Juntas militares em tantas cidades só fazia sentido numa era pré-digital.
A inscrulão e pré-seleção pode ser digital e os exames médicos podem usar a rede do SUS, que esta presente em todo o país.
A única coisa que acho dispensável de discussão é a camuflagem dos uniformes e dos aviẽos da FAB, mas seria bom unificar os códigos dos equipamentos.
Exato!
Com base no que você fez essas estimativas de pessoal? Como tu chegou nesses números? Teve acesso aos números do comando de pessoal das Forças Armadas? Sabe das necessidades de pessoal dos esquadrões, das bases, das companhias, batalhões, regimentos, etc? Qual o mínimo necessário de soldados, cabos, sargentos, suboficiais, oficiais subalternos, oficiais superiores, etc, em cada uma dessas Unidades? Teve acesso a isso tudo e elaborou tuas estimativas sobre essas bases?
bingo.
“A formulação da Defesa do Brasil deve ser de responsabilidade do poder político, do contrário poderá ser reduzida ao reflexo de interesses corporativos não convergentes com os da sociedade”
Esse ponto é importante. Tem marinha por aí atrás de quimera que só é explicada por interesses corporativos. Tem força aérea por aí com bases aéreas funcionando vazias só explicadas por interesses corporativos. E tem exército por aí fazendo gastos com verdadeiras furrecas que só podem ser explicados por interesses corporativos.
As vezes penso que se não vier uma força externa para promover mudanças, isso se perpetuará, dada a inércia da burocracia. Não é a toa que estamos há cinquenta anos atrás de um submarino nuclear.
A formulação da Defesa do Brasil é advinda do que é discutido e colocado na PND e END. Isto é elaborado pelo mundo da política, em contato com acessoria das três forças. Logo, o que é proposto não faz sentido, pois já ocorre!
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Acontece que hoje, da forma como a coisa está estruturada, são as três forças, de forma desunida, que eleboram os planejamentos entorno dos materiais e equipamentos necessários a atender o que foi posto nestes documentos públicos (PND e END), que direcionam nossas ações em termos de defesa nacional. E isto está dentro das “regras do jogo”.
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E como PND e END são abrangentes e genéricos, qualquer coisa que as forças decidam ter, pode ser justificada, por melhor ou pior que seja. Desta forma, mesmo que um programa dito estratégico esteja comprometendo as capacidades defensivas do Brasil por décadas, ele é justificável.
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Dentro disto, seria necessário elaborar melhor estes documentos, para que as forças tenham um melhor direcionamento. Ou… resolver um problema que é muito maior, mais ambrange e que pode ser extremamente benéfico: Ministério da Defesa. Hoje, esta instituição beira a inutilidade, servindo basicamente de ligação para com os interesses políticos do governo da vez e os militares.
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Quem poderia liderar os planejamentos e as aquisições, para que as forças passem a cumprir o que se pretende com a END, é o MD e não as três forças de forma singular. Se o MD concentrar o papel de formular quais e quantos equipamentos de grande expressão financeira são necessários para cumprir o que se estabelece na END, passa a existir automaticamente uma integração entre as três forças, não só em termos de material, mas em termos de política indústrial e de quadros de pessoal.
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O MD deveria coordenar as dicussões a respeito de quantos caças, submarinos ou blidados deveríamos ter, de acordo com as necessidades apontadas na END e fundamentando-se nas previssões orçamentárias da pasta, olhando para a média histórica de orçamentos dos últimos anos, que é bastante constante.
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Caímos então, no exemplo do DGA francês, que virou moda.
Redução efetiva das despesas com pessoal por meio do redimensionamento de efetivos e enxugamento do quadro de oficiais generais de acordo com as diretrizes de uma nova política estratégica.
Rapaz… Vai dar rolo isso aí…
Esse trecho é “jogar para torcida”. Eu gostaria de saber uma proposta prática a factível para a execução da mesma no curto prazo. Do contrário, escrever o que eles escreveram é falar o óbvio.
O jeito simples é: extingue algumas OMs e os respectivos cargos. Manda os ocupantes para reserva. Reduz o número de vagas nas escolas de formação de Oficiais para se adequar à nova quantidade de OMs.
Algumas OMs podem ser reduzidas de tamanho ou fundidas com outras, novamente resultando em redução do quadro de Oficiais.
Para saber quais OMs fechar precisa ter um retrato melhor delas, coisa que não tenho.
Mas fechar uma das duas bases da FAB no RS me parece bastante racional.
Concordo que muitos cargos e OM’s devem ser extintos. Mas, isso vai ter resultado no longo prazo. Diminuindo as vagas e cargos, se tem resultados lá na frente…muitos anos à frente, quando as aposentadorias e pensões desse militares deixarem de ser pagas. Mas, isso não é justificativa para não fazer as mudanças. Elas só irão demorar a mostrar resultados. Quanto aos cargos e OM’s a serem extintos, concordo que precisa de um estudo profundo e detalhado, feito pelo MD e pelas Forças, levando em consideração as necessidades atuais e futuras. Mas, volto a dizer que é algo que demora a mostrar resultados. Não tem como ter imediatismo.
Na verdade tem um pequeno impacto imediato. Quem vai pra reserva não é promovido. Menos pessoas serão incorporadas. E há o corte de gastos com a OM (água, energia, alimentação, combustível, manutenção, etc).
O impacto pode não ser grande, mas o começo é imediato.
Multiplicado por dezenas de OMs a economia deve ser considerável.
PS: isso poderia ter sido feito há 20 anos. Há 10 anos. Há um ano. Esse ano. Quando mais demorar pra começar, mas demorará para aparecer os resultados.
Achei que ia ser ruim, mas não é ruim, nem bom
E eu achei que podia ser bom, mas não foi bom. Nem ruim. Foi nada.
legal kkkkkkkkkkk
Esse aqui é o mais relevante, qual a utilidade dos TGs hoje?? o E.B acha importante treinar jovens de 17 – 18 anos, sem aplicar testes de Q.I e até os de aptidão são bem meia boca. Para que? é gasto de dinheiro a toa
Fora a parte da supressão de inimigos internos, do resto concordo.
Discordo em vários pontos, Brasil e um pais estritamente violento onde facções tem mais poder de fogo que exército da Bolívia , segundo o efetivo do exército e pequeno comparado à Coreia do sul, Brasil ele precisa e parar de comprar de artilharia a caminhão do exterior e comecar projeto de aquisição nacional de longo prazo, e começar fazer planos para sua previdência para que não atrapalhe o setor ativo, o modo seria previdência privada para militares e o fim da pensão vitalício tanto no passado quanto presente e futuro, e por último aumento do orçamento militar pra 3%.
Vou dar meus dois centavos e provavelmente desagradar todo mundo.
As Forças Armadas precisam, de uma vez por todas, entender que não são um Poder Moderador no Brasil (não existe Poder Moderador na Constituição de 1988) e que não devem sequer cogitar participar de golpes de Estado. Infelizmente, vemos no alto escalão da Forças Armadas pessoas que ainda tem essa mentalidade. Outrossim, precisam parar de se orgulhar do golpe de de Estado de 1964. Enquanto não tiverem consciência de que agiram errado e que instituíram uma ditadura que durou mais de 20 anos vão sempre cogitar fazer isso novamente. Forças Armadas com essa mentalidade é coisa de país paupérrimo que não tem noção de Estado de Direito e de Democracia. Atualmente, só há paralelo em países africanos e do sudeste asiático.
Por outro lado, uma reforma feita no Governo do PT tem tudo para transformar as Forças Armadas numa milícia do governo. Pelas sugestões desses professores vemos que eles pretendem que as Forças Armadas tenham mentalidade esquerdista, de exército popular ou revolucionário. Ou seja, pior do que é agora.
Deixar a reforma para os militares é correr o risco deles dobrarem o número de generais, de coronéis e capitães e triplicar o valor dos soldos, voltar a reforma com posto acima, a pensão para filhas solteiras para todos e tantas outras iniquidades. Para quem não sabe, na surdina, desde 2019, mais de uma centena de generais passaram a receber a remuneração de marechais.
Por isso não tenho nenhuma esperança de mudança nos próximos anos. Vamos ter algumas compras pontuais de equipamento moderno, o desenvolvimento de um ou outro produto nacional e só. No cerne, vamos continuar como estamos. Com Forças inchadas e mal equipadas, o que é fácil constatar sem fazer um grande estudo, bastando comparar com países mais desenvolvidos, que gastam valores similares, tem menos militares e são muito melhor equipados.
Quando eu vejo esses UF…(alguma coisa), eu já fico com um pé atrás.
Agora, alguns pontos aí até faz sentido, outros são apenas delírios.
Quanto a coesão nacional, primeiro, que se tratando de universidades federais, já sabemos sobre que lado eles querem que seja essa coesão. Se for do outro lado, eles não querem kkkkk
Segundo, DÚVIDO juntar esquerda e direita nesse país novamente, pelo menso pelos próximos 80 anos. Com certeza, ambos os lados preferem se juntar à forças externas para combater o lado oposto, que abrir mão de suas ideologias e utopias de vida.
Perfeito. Tocou tb em um ponto chave…povo esta desunido..mas a culpa recai sobre político e classe jurídica…sinceramente…vale a pena defender um pais em que o crime compensa..
E faltou o reaparelhamento das forças com equipamentos modernos e em quantidade.
O atual Livro Branco já é um bom documento.
Ali estão definidos dois pontos essenciais da nossa atual estratégia de defesa.
1) nossa principal ameaça vem da instabilidade de nossos vizinhos da AL. Não por acaso investimos em Forças Mecanizadas na região do MT.
2) Temos ameaças internas muito fortes.
Excelente iniciativa. Contudo, tenho alguns comentários:
– Ausência de definição de tecnologias críticas cruciais;
– Ausência do conceito de resiliência contra ataques nucleares;
– Ausência de menções explícitas para a capacidade de lançamento de satélites de maneira urgente;
Etc.
Apesar de uma sutil tropeçada no início do documento as medidas a serem tomadas – e que nunca serão, desgraçadamente- estão corretas!
O país das cartas de intenções e da falta de ações.
Fuuuuuuuuu
É fácil querer redução de despesa dos outros grupos, agora pergunta se iriam querer redução do pessoal deles? Iriam fazer escândalo. Tem gente dentro dessas universidades públicas com super salários de país nórdico e pouco fazem, o resultado dessas universidades para o país é pífio.
até os todis kkkkkk
“Inimigo Interno” é herança doutrinária dos tempos de \Ditadura e fruto de um delírio anticomunista atual que está desatualizado e cria uma formação de gente que quase se aliou ao golpe de um certo ex milico expulso e chamado de “mau militar” nas palavras do próprio GEISEL!!!!
Exato. A figura do “inimigo interno” e das “fronteiras ideológicas” é um das bases da “Doutrina de Segurança Interna” adotada durante a Guerra Fria, que se tornou anacrônica após o colapso da ex-URSS.
Embora o artigo não esteja de todo errado, ele mira enfraquecer o poder do exército e, consequentemente, enfraquecer a direita brasileira. É mais um folhetim esquerdista muito conveniente para a atual direção de nosso exército.
Se isso não é uma pauta de esquerda…. não sei o que é? Concordo com alguns tópicos, mas a maioria é bla bla bla!!!
Você não sabe.
Top, Camargoer!
Que texto bom para deixar as nossas FFAA de joelho
Militares têm que serem mais técnicos e profissionais e menos ideológicos.