SIMDE comenta decisão do Banco do Brasil de retomar linha de crédito para Indústrias de Defesa
Um misto de alívio e expectativa. Foi assim que o Sindicato Nacional de Materiais de Defesa (SIMDE) recebeu a notícia divulgada nesta segunda-feira, 26, pelo Banco do Brasil, de que voltou atrás na decisão de não mais financiar o setor de Defesa do país, o que, na visão do presidente do SIMDE, Carlos Erane de Aguiar, seria “um desastre”: “Enfrentaríamos o risco real de empresas quebrarem ou migrarem para países onde instituições financeiras dão suporte às nossas atividades”.
Segundo Erane, foi decisiva a atuação do SIMDE junto ao vice-presidente e ministro Alckmin e o ministro da Defesa José Múcio. “Acionamos diversas instâncias do governo e stakeholders, FIRJAN, FIESP, CNI e demais entidades do setor produtivo. O Alckmin e o ministro Múcio foram fundamentais para revogar aquela decisão do BB que ia na contramão da Política Nacional da Indústria de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa”, disse o presidente do SIMDE.
Erane explica que, no Brasil, bancos privados não trabalham com a Indústria de Defesa. Por isso, o Banco do Brasil desempenha um papel único, atuando sobretudo como garantidor de contratos internacionais e fazendo empréstimos para garantia de fluxo de caixa. “Atuamos num setor em que, muitas vezes, produzimos para receber daqui a meses. Sem suporte financeiro, não tem como sobreviver”.
Além disso, ele destaca por que o setor é estratégico e não apenas porque gera 2,9 milhões de empregos e representa 5% do PIB nacional. “Todas as nações precisam desenvolver tecnologias próprias para sua autodefesa. Além disso, somos uma indústria cujo efeito multiplicador do investimento é dos maiores que temos na economia. As tecnologias da defesa sempre desaguam em utilização dual, ou seja, que se aproveitam tanto ou mais nas atividades civis. Basta lembrar de onde surgiu a Internet e o GPS”, afirmou.
Ainda sobre a decisão do Banco do Brasil, o presidente do SIMDE disse que aguarda ansiosamente para verificar se o Banco do Brasil efetivamente voltará a conceder empréstimos e outros instrumentos, como adiantamento ao crédito (ACC e ACE).
DIVULGAÇÃO: DS Comunicação
cade aquele cara que fala em todo post que sindicato não serve pra nada? kkk
Provavelmente, está consultando a XP sobre como criticar o BB. RIso.
Existem os bons sindicatos e os sindicatos ruins. Infelizmente no Brasil a maioria consiste dos ruins, parasitas, sanguessugas.
Quais são os bons sindicatos brasileiros? E quais os ruins (pode ser apenas os maiores)
Desculpe mas isto nao deveria ter relacao direta com isto. O problema do Brasil e falta de plano estragetico para industria de Defesa ao longo do tempo com foco em industria prividas, startup e PPPs. Justamente para evitar ser reparticoes publicas e cabide de empregos. Ai entra questao de financiamento. Uma ideia seria ter leis que promovam que os bancos Brasileiros financiem industria de Defesa. Se voce fizer uma pesquisa basica todos os grandes Bancos Americanos financiam empresas de Defesa, sem falar que a maioria tem acesso ao mercado financeiro Americano com acoes em Bolsa. A ideia de sindicato e estatizacao de empresas de defesa nao funciona.
EDITADO:
LEIA AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Ué o mas o livre “mercado” não é a solução? Sem estado não há desenvolvimento
Internet,estado
Celular ,estado
Vacina,estado
GPS, estado
Motor,estado
Carro elétrico,estado
Há eco no coach de porta de you tube aqueles que sua formação vem de musical insiste em dizer em superaft.
Qual estado desenvolvido gerou riquezas com política econômica de superaft ?
Vacina=Estado. Um cara percebeu a ideia da vacina em uma fazenda de vacas leiteiras, nada de Estado aí.
A maioria desses itens nāo foram invenções do Estado, mesmo a que foi(GPS), foi financiada com o dinheiro roubado da populaçāo via impostos.
Estado nāo gera riqueza e nem há absolutamente nada que ele faça que nāo possa ser feito por particulates.
Qual parte de “Estado nāo produz riqueza” você nāo entendeu?
O que descreveu é apenas o Estado fazendo caridade com o dinheiro alheio.
O que move os países desenvolvidos é a iniciativa privada.
E alguém sabe qual o motivo para o BB ter decidido não mais financiar a indústria de defesa brasileira?
Eles tinham decidido tomar uma política pública de não financiar a compra de armas. Englobaram em “armas” a indústria de defesa.
Venda de armas. O crédito é para exportação. Quem financia as importações são os bancos dos países exportadores.
Seguindo ordem do capital financeiro internacional,so que o capital financeiro internacional nao para de financiar a industria militar do seu pais.
Faça o que eu mando mais nao faça o que eu faço.
Quando voce vira colonia voce nao segue mais a ordem do governo mais sim as ordem do capital fincanceiro internacional !!!
Apenas suspeito que isso tenha sido decisão da administração do BB, mas sem ter sido combinado com o Governo.
Qual das decisões, anterior ou última, do BB ouve combinação com governo?
A primeira. De barrar o financiamento.
Parece que houve uma reunião entre a alta gestão do BB e os ministros da Casa Civil, da Defesa e da Industria (vulgo VP Chuchu) para fechar a revisão da decisão.
Por decisão de uma administração autônoma o Conselho de Administração do BB em outubro de 2023 homologou um acordo junto a ONU que proíbe liberação de crédito para tabaco, armas e munições. A decisão vai na contramão ignorando vantagens conjunturais das exportações na balança comercial.
O resto é mimimi
A decisão do BB juntava a instituição aos demais bancos privados que, por razões de governança, não fazem negócios com empresas que produzem artigos destinados a guerras, como armas, equipamentos ou veículos.
As decisões com autonomia administrativa sobre concessão de crédito foram norteadas por políticas de crédito e de responsabilidade social, ambiental e climática, melhores práticas de mercado, a legislação, tratados, resoluções e regras que norteiam o setor financeiro. O mundo financeiro nacional é que normatiza.
Cadê os “Mileis”? Sumiram?
O BB é uma empresa de capital aberto. Quando opera intermediador financeiro tradicional… é complicado de fato a ingerência do Planalto.
Mas o BB opera também como instrumento de política pública. Vários dos créditos que BB concede não tem origem dos correntistas, mas de dinheiro público disponível das políticas públicas do governo federal onde ele atua como agente operador.
“Mas ESSE financiamento ao setor de defesa vem de recursos de onde? Dos correntistas ou do governo?”
Não faço ideia.
Vou falar a grosso modo, uma estudo quando vc puder seria bom.
Quando o governo injeta dinheiro no BB é para algum projeto de financiamento, exemplo no setor agrícola, o BB, é o agente que aprova e controla esses financiamento junto ao agricultor.
Outro, sai recursos advindo de depósitos de pessoas físicas e jurídicas privadas ou públicas do qual o Banco Central autoriza o uso. Acredito que seja esse o caso a indústria belica, são empréstimo pontuais como de qualquer empresa privada, devendo ser principalmente capital de giro, produção ou investimentos em maquinários.
Olá Nilo. De fato, a matéria fala em créditos para exportação e também para fluxo de caixa para as empresas do setor de defesa.
Existe o Programa utiliza recurso do Tesouro Nacional e financia as exportações de empresas mas só para as com faturamento máximo bruto anual de até R$ 1,3 bilhão.
O Banco do Brasil é o agente financeiro exclusivo do Governo Federal no Programa de Financiamento às Exportações – Proex.
O Proex é mais uma ferramenta para financiamento direto dos exportadores brasileiros, com pagamento em parcelas semestrais, aumentando a competitividade da indústria brasileira no exterior.
Os bancos estão querendo parecer limpinhos, aí não financiam esse tipo de negócio mais.
Bom para o Brasil e sua indústria.
Acho que tem haver com a compra que o BR vai fazer da Índia.
Pensei nisso também.
Provavelmente a Embraer tá perto de fechar venda grande na AS ou Índia, e deve ter pressionado o BB pra “ajudar” nisso.
Não sei. A Embraer usa o BNDES, mas ela também pode usar o BB. Tomara que seja isso, mas não tenho expectativa. O contrato de financiamento só sai depois do contrato de venda.
Concordo, mas a Embraer saber que pode contar tanto com o BNDES quanto com o BB na hora de sua venda facilita muito na hora dela ir pra uma mesa negociações.
Concordo com você. As duas linhas de financiamento não são mutuamente excludentes
As exportações da Embraer são financiadas no grosso, se não totalidade pelo BNDES.
De fato, a Embraer usa diferentes linhas de financiamento do BNDES. Por exemplo, a exportação de aviões civis é uma linha, os aviões militares outras, os aviões agrícolas outra e os aviões civis para o mercado interno uma outra linha.
Claro que nada impede um cliente de buscar linhas de financiamento em outras instituições, inclusive privadas.
Meu caro mestre, em comentário até o momento não liberado pelo editores explico melhor ao GFC_RJ, só a existência do Proex, modalidade de financiamento de apoia exportações brasileiras de empresas com faturamento bruto anual até R$ 1.300.000.000 (um bilhão e trezentos milhões de reais). Portanto não acessível a Embraer, portanto é totalidade o financiamento da Embraer pelo BNDES.
Comentário liberado obrigado Srs editores
A Embraer se precisar vai usar BNDS, porque os valores sao muito altos para o BB. Segundo, a Embraer, tem acoes em Bolsa e ADRs, pode capitar dinheiro no mercado diretamente.
Tapa na cara com luva de pelica nos quem defendem que Adam Smith resolve tudo.
Prova cabal da importância de atores estatais em áreas estratégicas.
Merecem pagar sozinhos R$ 10 o litro de gasolina.
Olá Sergio. Adam Smith escreveu seu livro no fim do Sec.XVIII. Marx escreveu o Capital no fim do Sec.XIX e Keynes no início do Sec XX. São praticamente 150 anos, uma guerra mundial e duas depressões separando Smith de Keynnes.
Depois da “Teoria Geral”, teve mais uma guerra mundial, Breton Woods, Guerra Fria, abandono do padrão ouro, crise do petróleo, queda do muro de Berlin, colapso da URSS, ascensão da China e a crise de 2008 e depois ainda teve a prisão do Madoff condenado a 150 anos de prisão.
Até a “Origem das Espécies” veio depois da “Riqueza das Nações”
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Os Múltiplos nomes: SteelWing ou Steel. Depende se estou no PC ou no celular.
Nota da moderação:
e os nomes “megadriver”, “ucro iludido” e “brutamontes”??
Novamente, decida-se por somente um nome!
“Atores estatais em áreas estratégicas”
O único cliente das empresas de defesa é o governo, ora bolas. A menos que a Apple compre um lote de F-35 ou um civil dirija um Leo 2A7, o setor bélico sempre dependerá do governo para existir. Nem faz sentido falar de livre mercado num segmento desses.
De resto, pode chutar os porcos engravatados de Brasília pra bem longe. Já provaram e ratificaram sua incapacidade de gerir qualquer coisa. Os buracos na sua rua e a fila no hospital mais próximo sustentam minha afirmação.