Em encontro com ministro da Defesa, Sindicato reivindica antecipação de contrato e estatização da Avibras

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MD e Sindicato em reunião sobre a Avibras

Nesta quinta-feira, haverá assembleia com os trabalhadores

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região apresentou ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reivindicações que incluem a estatização da Avibras Indústria Aeroespacial e medidas que levariam à regularização salarial dos trabalhadores da fábrica, com sede em Jacareí (SP). Dirigentes do Sindicato e o ministro reuniram-se na tarde desta terça-feira (20), em Brasília.

Apesar de ser a principal fabricante de material bélico pesado do país, a Avibras está em recuperação judicial e acumula dez meses de salários atrasados. Há mais de um ano, os trabalhadores estão em greve. O pedido de recuperação foi homologado pela 2ª vara cível de Jacareí, nessa segunda-feira (19).

No encontro com o ministro, o Sindicato reivindicou que o Governo Federal antecipe o pagamento referente aos contratos para fornecimento de foguetes Skyfire 70mm e de munições para o sistema de foguetes de artilharia Astros. A antecipação seria usada para a regularização dos salários.

Múcio Monteiro se comprometeu a avaliar os pedidos do Sindicato e agendar uma nova reunião.

Antes da reunião com o ministro, os dirigentes sindicais foram recebidos pelo deputado federal Carlos Zarattini (PT) e assessores de deputados do PSOL.

Estatização

O Sindicato também defendeu a estatização da Avibras, como forma de mantê-la em operação e dar continuidade às atividades estratégicas para o país. De suas fábricas, saem armamentos como mísseis, lançadores de foguetes e bombas inteligentes, além de insumos para combustível sólido.

A capacidade tecnológica da empresa está atraindo a atenção de investidores estrangeiros. O presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, ressaltou ao ministro que a entrega da empresa para capital externo pode levar à perda de conhecimento e de tecnologia para outros países.

A importância da empresa está estampada inclusive na revista A Defesa, editada pelo Ministério, edição de dezembro de 2023. No balanço anual de geração de empregos, consta que o sistema Astros gerou mais de 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Assembleia

O Sindicato vai realizar uma assembleia com os trabalhadores da Avibras, nesta quinta-feira (22), às 8h, para discutir sobre as consequências da homologação do plano de recuperação judicial da empresa. A assembleia será no Sindicato dos Químicos de São José dos Campos (Praça Carlos Maldonado Campoy).

“Hoje foi mais um dia de luta em defesa dos trabalhadores da Avibras. Esta é uma luta longa e difícil e que permanecerá enquanto cada um dos funcionários da empresa não receber seus direitos. Vamos continuar pressionando o Governo Federal para que tome as medidas necessárias”, afirma o presidente Weller Gonçalves.

FONTE: www.sindmetalsjc.org.br

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paulo rosa ferreira
paulo rosa ferreira
10 meses atrás

onde entra sindicato ,pode crer acabam com as firmas,eles destroem td oq foi conseguido aos longos dos anos,a gancia é muita

PauloR
PauloR
Responder para  paulo rosa ferreira
10 meses atrás

A Avibrás é uma empresa privada é esta quase falida e pedindo socorro para o estado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  PauloR
10 meses atrás

Olá Paulo. è do interesse da sociedade que nenhuma empresa vá á falência, o que significa elevados custos sociais.

Quando a dificuldade da empresa decorre de operações criminosas dos administradores, estes são processados criminalmente e a empresa pode ser passada para outro controlador. Isso depende do juíz.

Também acontece da empresa passar por problemas de desequilbrio de mercado, o que novamente caracteriza um interesse social em sua recuperação.

Existem casos nos quais a empresa está de tal forma deteriorada que a única opção é a falência.

A legislação brasileira prevê a recuperação judicial. É um direito previsto, não um favor do Estado para seus preferidos.

NEMOrevoltado
NEMOrevoltado
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A lei sempre acaba favorencendo quem tem poder, mesmo que pequeno!

Se tiver que ir a falência, que se vá, outras surgirão, não é correto a sociedade pagar pelos erros alheios, sejam privados ou públicos!

Makarov
Makarov
Responder para  NEMOrevoltado
10 meses atrás

Até parece que um país como os EUA iria deixar uma Lockheed Martin falir porque “outras surgirão” e pelo livre mercado.

Essa fantasia neoliberal de livre mercado só existe na cabeça de alguns.

A indústria de defesa do estado Brasileiro não deveria visar lucros, se vender ok, ótimo, se não vender, ok também, como na China.

Uma empresa estratégica não pode ter sua existência vinculada a vendas não-estatais. Antes disso o estado precisa fazer sua parte.

Matheus
Matheus
Responder para  Makarov
10 meses atrás

_____
_____

COMENTÁRIO APAGADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Makarov
10 meses atrás

Concordo. Mas o complexo militar industrial não funciona por meio de estatais no ocidente, que é o desejo desse sindicato… o papel do estado é como financiador de projetos de defesa (que o país precisa) e como consumidor. Maior exemplo de sucesso no caso brasileiro recente foi o KC390, cujo projeto foi custeado pelo governo federal e que se tornou principal cliente do produto, agora tendo sucesso de venda no exterior.
Estatizar ou não faria pouca diferença no sucesso da Avibrás, o mais importante seria o governo injetar capital pra terminar os projetos como o matador e também fazer as encomendas que seriam necessárias para manter a empresa em pé. Se a Avibrás tivesse recebido uma encomenda de 1000 unidades do matador e 100 novas viaturas Astros há uns anos talvez não estivesse passando pelos problemas atuais.

Wellington jr
Wellington jr
Responder para  Rodolfo
10 meses atrás

Solução perfeita! Alias a indústria de defesa nacional anseia por investimentos da área de defesa a décadas!

Jair
Responder para  Makarov
10 meses atrás

Primeiro o Estado teria q ter dinheiro… O q não é o nosso caso; depois teria q ter um índice de corrupção baixo… tbm não é nosso caso. Enfim, seria um cabide de empregos com um sumidouro infinito d dinheiro… _______
_____

EDITADO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Douglas Targino
Douglas Targino
Responder para  PauloR
10 meses atrás

Sim, mas por conta do próprio estado! Qualquer empresa de defesa só sobrevivi se seu próprio pais o ajudar (pelo menos comprando) e aqui não é assim! Compram de fora algo que nós poderíamos fazer/vender.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Douglas Targino
10 meses atrás

Pelo que se sabe, boa parte da crise atual é devida á administração do atual ceo João Brasil

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Filipe Prestes
10 meses atrás

Talvez sim, mas não existe industria de defesa onde o principal cliente não seja o país onde a empresa se situa. Pode procurar no Ocidente, China, Rússia, não existe empresa que vive apenas de exportação. Até onde eu sei, o matador segue em desenvolvimento com orçamento a conta gotas e a última grande encomenda do Astros 2020 foram 20 veículos em 2014 pelo exercito.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Douglas Targino
10 meses atrás

Parei de ler no “sobrevivi”…

Machado
Machado
Responder para  Douglas Targino
10 meses atrás

Por que será que as forças armadas preferem comprar de fora ao invés de incentivar a defesa nacional? Será que o comprador não está recebendo pra isso? Através de lobbies? Verdade é que as próprias forças armadas deveriam ser mais nacionalistas também e visar o desenvolvimento nacional

francisco
francisco
Responder para  PauloR
10 meses atrás

As forças armadas brasileiras não compram equipamentos fabricados no Brasil, de empresas nacionais, é por isso que a industria de defesa não decola.

Nilo
Nilo
Responder para  paulo rosa ferreira
10 meses atrás

A ganância não é exclusivo de sindicato, vc encontra em várias camadas da sociedade, mas a quem prefira ver um lado. Se tivessem achado a mesma disposição para solucionar a crise da Engesa hoje poderíamos estar produzindo tanques no país.

Akhinos
Akhinos
Responder para  paulo rosa ferreira
10 meses atrás

Os kras estão à 10 meses sem receber, são pais e mães de familia, mas o culpado é o sindicato? Todo dia esse coitadismo de empresário e seus sicofantas na internet brasileira. Não foi uma gestão desastrosa dos ativos da empresa que faliu elas. Foi o sindicato.

Gustavo
Gustavo
Responder para  paulo rosa ferreira
10 meses atrás

Vai lá trabalhar sem o sindicato, daqui uns anos vão estar te chicotiando.
Sindicato ele representa o setor inteiro .tá na moda querer acabar sindicato, falar que as leis trabalhista e atrasada mais quando perde o emprego sai correndo atrás do seguro, quando e empresário sai correndo atrás da recuperação judicial, hipócrisia não morre de fome, morre de gula.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Gustavo
10 meses atrás

Até os EUA tem sindicatos e reconhece a necessidade deles. Ainda que eu ache uma imensa canalhice a atividades antissindicais de alguns empresário de lá.

No fim das contas, a liberdade existem em equilíbrios tensos, como as liberdades divergentes entre:
– quem quer pagar o mínimo e lucrar o máximo e
– quem quer receber o máximo e trabalhar o mínimo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Renato B.
10 meses atrás

Pois é. Os países europeus também possuem sindicatos fortes.

De um lado há a força do capital, que tem enorme pressão sobre o poder legislativo.

Do outro há o trabalho, cuja maior força de pressão é a greve.

Não por coincidência, uma das primeiras ações dos governos fascistas é fechar os sindicatos. Isso explica bastante a implicância de tanta gente com os sindicatos.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
10 meses atrás

1 passo pra frente, 200 pra trás!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rui Chapéu
10 meses atrás

Quando uma empresa está perto de um precipício, 200 passos para trás é a decisão certa. Um passo para frente é o desastre.

Nativo
Nativo
10 meses atrás

Total falta de responsabilidade das classes política e militar, com a segurança nacional.
a única grande empresa de defesa pesada nacional, agonizando desse jeito.

Talvez seja porque a grande maioria dos deputados federais, cerca de mais de 300 são ligados ao agronegócio.

por isso só estão preocupados com a segurança de suas fazendas e dos seus financiadores .

a defesa do estado,SE QUER passa na mente deles. Tenho plena certeza.

Joao
Joao
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Itaipu, sim, um empresa hidroelétrica, recebeu 100 milhões do GF, para publicidade……….
Quanto deve ter gerado de emprego?
Se fosse a Avibras, quanto manteria/geraria de emprego e quanto o EB poderia se adestrar?

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Joao
10 meses atrás

Itaipu recebeu esse dinheiro do GF ou ele saiu da verba de publicidade da empresa?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
10 meses atrás

As verbas publicitárias das empresas públicas, como Itaipu, Banco do Brasil ou Petrobras, são da própria empresa.

Assim como outras empresas, como Itaú, Natura, Caoa (a melhor… do mundo), etc.

Nilo
Nilo
Responder para  Nativo
10 meses atrás

“Total falta de responsabilidade das classes política e militar…”.
Infelizmente irei discordar esses políticos e esses militares não estão sozinhos, por todos os esforços da sociedade em criar uma Embraer, uma Petrobras, em minutos desqualificam-na e vendem a preço de banana e em muito casos desnacionaliza, é o excesso de patriotismo.

Vinicius
Vinicius
10 meses atrás

estatização vai criar uma empresa engessada que servira apenas de cabide de emprego, o correto é comprar da empresa e a empresa também por sua vez tem que diversificar os produtos, não pode depender só de um produto, estatização é atraso parece que nunca saímos dessa mentalidade soviética no Brasil, se a empresa não da lucro é porque não é competitiva e se for esse o caso deixem que outro grupo compre ou mesmo que seja liquidada o que não pode é o contribuinte ser onerado por falta de portifólio/ingerência

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

Caro. Não há como obrigar uma empresa privada a comprar a Avibrás. Os liberais defenderiam que se uma empresa que dá prejuízo deve falir.

Se a empresa é inviável comercialmente, dando prejuízo, nenhuma empresa privada vai comprar…

óbvio

DanielJr
DanielJr
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Camargoer,

Alguém pode comprá-la pelo seu ‘espólio’, não pela carteira de negócios que ela possui. Adquirir baratinho uma empresa dessas (o dinheiro chega aqui em US$, depois converte para real) para adquirir todas as licenças, documentação, mão de obra especializada, etc, isso tem algum valor sim.

Um empresa mediana espanhola, turca ou de outro lugar tem cacife para adquirir a avibras. Depois oferece empregos bons para pessoas escolhidas na europa, ásia, ou outro lugar atraente.

Coloca ou mantém seu próprio produto (MRLS e foguetes) em produção, poderá atualizá-lo com conhecimento adquirido e depois poderá matar o Astros, tirando um concorrente do mercado.

Basta fazer um acordo com o sindicato para quitar as verbas dos funcionários acrescido de um bônus, pagar as dívidas, dar algum dinheiro para a família proprietária e acertar alguma coisa com o governo. Pega o montante necessário de dinheiro, toma empréstimo em dólar/euro a juros mais baixos que aqui, quita tudo em real e pronto.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Houve rumores que os alemães e espanhóis estavam interessados no ano passado. Se injetassem dinheiro para terminar os projetos e para grandes encomendas que não saem do governo federal, seria melhor. Manter a tecnologia nacional mas não conseguir vender pra ninguém nem mesmo pro exercito brasileiro parece pior do que uma empresa estrangeira assumir.

Se estatizar, tenho medo que siga o mesmo da fabricante de semicondutores Ceitec que teve a liquidação cancelada pelo Lula (iniciada pelo Bolsonaro). 500 milhões de reais desde 2003 e não entregou um semicondutor até hoje.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A Embraer dá prejuízo há anos e nem por isso está em recuperação judicial.

Uma empresa tem que ter capacidade de sobreviver sozinha. Não toda hora ficar pedindo dinheiro para o governo.

Liberais não acham que empresas devem falir porque dão prejuízo. Mas devem falir se não conseguirem se manter sozinha.

Desenvolvimentistas defendem que uma empresa que dá prejuízo deve ser estatizada. Assim o prejuízo é repartido com toda a sociedade, que não percebe que está pagando a conta e fica tudo certo. Ou uma solução intermediária, com o governo injetando dinheiro a perder de vista para manter a “empresa e os empregos”.

Enfim, mais uma recuperação judicial. Mais um vez credores (não apenas bancos, mas fornecedores) terão que abrir mão de parte do dinheiro que tem a receber.

Alguém acha que quem tomou calote duas vezes vai querer tomar o terceiro?

Bancos com a desculpa de ESG já não emprestam mais dinheiro para a fabricante de armas.

A tendência é ladeira abaixo se continuar com a mesma administração.

A solução para a Avibrás passa por uma capitalização mediante a entrada de novos acionistas. Poderia ser negociada diretamente com possíveis interessados ou por meio de uma Oferta Pública de Ações na bolsa de valores. Só que isso resultaria em perda de poder da família Verdi, controladora da empresa, algo que eles não querem.

Aí fica esse drama. Pede RJ, governo faz umas comprinhas. Sai da RJ. Se endivida novamente. Pede RJ, governo faz umas comprinhas. Sai da RJ. Ao infinito e além.

Marcos
Marcos
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

Se o Brasil tivesse essa dita mentalidade soviética estaríamos bem em termos de Base Industrial de Defesa. O problema é a mentalidade liberal de buscar lucro no setor de defesa, por isso que as Forças Armadas vão comprar fuzil e metralhadora no exterior, afinal não vale a pena desenvolver um projeto para as FA comprarem meia dúzia em um prazo de 10 anos como é de costume.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Marcos
10 meses atrás

A lei desobriga as forças armadas de adquirir equipamentos pelo menor preço. Claro que a lei de licitação se aplica para outras coisas, como material para escritório, alimentos, serviços de manutenção de prédios, equipamentos para cortar grama, computadores, etc.

O Kc390 foi desenvolvido com recursos do governo, assim como foi o A29.

Então, é preciso atenção neste argumento.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Camargoer, te respondi no Aéreo na matéria do KC-390 sobre os custos de manutenção.

Talisson
Talisson
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

A Ucrânia caiu nessa de vender e fechar empresas estatais de defesa. Se lascaram.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

A empresa já e engessada, porque seu aparente unico cliente é o governo brasileiro, eu não tenho ouvido falar de exportações do sistema Astros e de nenhum outro produto dela.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  FABIO MAX MARSCHNER MAYER
10 meses atrás

Não existe exemplo de industria de defesa que cresceu exportando primeiro. Toda empresa americana, europeia, israelense, coreana sempre teve/tem/terá como seu principal cliente o país onde a empresa se situa. Exportação vem em geral depois conforme a empresa cresce a ganha conhecimento. O problema da Avibrás é que o governo brasileiro tem sido um mal cliente.
A Engessa tentou desenvolver um tanque pra Arábia Saudita que o governo Collor na época não tinha dinheiro pra comprar… a empresa foi pro ralo.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
Responder para  Rodolfo
10 meses atrás

Mas também não exista empresa nenhuma que se mantém tendo apenas um ciente…

Makarov
Makarov
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

Sim, vamos entregar ou deixar falir uma empresa estratégica que recebeu bilhões de investimento estatal do povo, além de estar produzindo armas estratégicas para o país pelo bem do “livre mercado”…… o mundo do pirulito do neoliberal kkkkkkkkk.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Makarov
10 meses atrás

Produz armas estratégicas, mas que o governo federal mal as compra. Livre mercado não existe em industria de defesa, mas industria de defesa não existe sem encomendas do governo federal.

Nilo
Nilo
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

Argumento sem fundamento, cheio de clichê.
A empresa já está engessada, sua receita para recuperação da empresa de compra e diversificar, nenhum empresário o faria sem subsídios do governo, ou seja sem governo suas ideias emprendedoras apresentadas é nada, um vazio, meu caro especialista em economia.

Nilo
Nilo
Responder para  Vinicius
10 meses atrás

Vou te dar exemplos sobre equivoco de simplificação de quando se análisa estatização x privatização.
Argentina no período Carlos Menem, privatização generalizada de toda a economia iniciando 1989 X França até hoje continua sendo um dos pais onde o Estado mais intervem na Europa, está hoje com crescimento economico maior que a da Alemanha.
China, o maior crescimento economico já visto no mundo por anos record atrás de record. Eta chineses, devem estar infelizes.

Guacamole
Guacamole
10 meses atrás

Estatização não.
O que a Avibras precisa é que as FA façam encomendas ao invés de comprarem Cururus e caminhões que foram descartados pelos EUA mandando nosso dinheiro para lá.

Ainda lembro quando pediram para a Friuli criar os AT4 suecos, os caras desenvolveram, e na hora de comprar, o exército foi comprar dos EUA porque “tava mais barato”.

Não tem estatização que sobreviva a tamanho descaso.

Nilo
Nilo
Responder para  Guacamole
10 meses atrás

Se não comprou é que os custos de produção não compensava, mais criou-se conhecimento, capacidade.
A função das forças não é comprar para manter empresa privada aberta, existe no mercado várias empresas do setor bélico que vendem, sobrevivem sem dependencia do governo.
Fica uma proposição de Estatização não mais ter quer compra para manter a empresa mal gestada, é a lógica privatista equivocada.

Guacamole
Guacamole
Responder para  Nilo
10 meses atrás

Diz isso pra IMBEL que é estatal e só sabe fazer pistolas 1911 e FN FAL modificadas para outros calibres e nada mais.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Guacamole
10 meses atrás

Essa IMBEL é outra palhaçada e agora vao dizê que faze FAL é estratégico

Allan Lemos
Allan Lemos
10 meses atrás

Claro que defendem estatizaçāo, nāo basta parasitar os seus “representados”, precisam parasitar o Estado também.

PauloR
PauloR
10 meses atrás

Seguindo a lógica liberal, é melhor deixar falir já que a empresa não consegue se sustentar.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  PauloR
10 meses atrás

Lógica liberal é um oximoro..

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Os países mais desenvolvidos do mundo discordam.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  PauloR
10 meses atrás

Melhor que estatizar…alguém. compra as migalhas depois

Paulo Sollo
Paulo Sollo
10 meses atrás

Como eu postei em outra matéria, foi levantada a hipótese do Governo Federal converter os créditos que tem com a empresa em 15% a 20% das ações da empresa, que teriam o status de golden share. Mode semelhante ao que possui com a Embraer.

A Avibrás precisa de gestores competentes em seu comando. A empresa tem grandes possibilidades de aumentar sua representatividade no mercado tanto com seus produtos atuais quanto desenvolvendo novos produtos. Mas para isso ocorrer é necessária uma gestão competente, inovadora e visionária.

Não se trata apenas de depender de novas encomendas do EB como muitos reclamam. A Avibrás tem que ter a capacidade de buscar parcerias e novos clientes no mercado internacional.

A família dona da empresa precisa ter a capacidade de aceitar o fato de que depois de décadas de má gestão, eles tem que buscar gente competente para administrar a Avibrás, garantindo não só sua sobrevivência mas também seu crescimento.

Creio que o exemplo da Taurus é muito conveniente. Uma empresa que estava combalida e com a reputação arranhada devido a uma péssima gestão que acarretou numa crítica queda de qualidade em seus produtos, não apenas foi reerguida mas também se expandiu e se consolidou mundialmente, inclusive no disputadíssimo mercado dos eua, graças à gestão competentíssima e brilhante de seu CEO.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Tem duas diferenças da Taurus para a Avibras, além da gestão:

1- A reformulação e modernização do seu portfólio quase que por completo.

2- O Brasil todo praticamente é refém dessa empresa, tanto em armas quanto em munição (CBC), e tanto ela como o governo gostam disso, possuem cadeira cativa nas lojas, tanto para uso governamental quanto para particulares. A Avibras precisa competir com os outros fabricantes, com um equipamento mediano, indo para obsoleto (não inútil, mas obsoleto quando comparado a outros em uma concorrência para produtos novos).

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  DanielJr
10 meses atrás

O que o Brasil compra da Taurus é irrelevante.

75,5 % da produção da Taurus é exportada para outros países onde disputa com dezenas de marcas consagradas. A dependência do fraco mercado brasileiro foi um fator crucial para a queda da empresa no passado e determinante para o interesse em expansão internacional.

A Taurus é líder nos eua em revólveres e suas pistolas ultrapassaram a Glock e CZ em vendas por lá, onde a
empresa tem uma fabrica.

O exemplo da Taurus que uso como comparação foca na competência administrativa, excelência em gestão, capacidade de inovação, excelência em qualidade, foco em crescimento e investimentos conduzidos de forma inteligente com meta ousada em expansão no mercado internacional. Tudo o que falta na Avibrás.

O problema da Avibrás é de gestão.
Bota lá um cara como o Salesio Nuhls ou outro com a mesma competência diferenciada. Dá a ele liberdade de ação e transformação acontece.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  DanielJr
10 meses atrás

Se a Taurus e a CBC dependessem do Brasil já teriam falido faz tempo. Estão firmes e fortes porque exportam a maior parte do que produzem aqui e porque também produzem nos EUA (Taurus) e na Europa (CBC).

DanielJr
DanielJr
10 meses atrás

Um dos problemas da Avibras não conseguir se sustentar, na MINHA OPINIÃO, é a falta de um leque de produtos/serviços mais amplo.

O Astros é um belo produto, mas é um produto bem nichado, caro, que não vende sempre. Se não fosse a Ucrânia, até o MRLS dos EUA que esqueci o nome também já estaria em escanteio.

Eles precisam focar em produtos com mais demanda, seja dos próprios produtos, seja de insumos.

Esperar que o EB compre baterias de Astros continuamente só para sustentar a empresa é uma coisa sem lógica. O EB nem dispara foguetes em salvas completas, para economizar. (talvez dispare vez ou outra, mas não é recorrente).

Se o EB equipar os novos blackhawk “de combate” com foguetes guiados, a Avibras venderá ainda menos foguetes normais para eles, o AMX já faz muuuuuito tempo que não usam casulos mais. Talvez os bandeirulha usem um pouquinho.

Viver de foguete de 70mm que está cada vez mais chegando ao final de carreira e de sistemas de artilharia que não tem saída contínua em vendas não mantém a empresa aberta.

Se estatizar a empresa vai ser ainda pior. O governo vai ficar injetando dinheiro em uma empresa que fica semiparada o ano todo.

Para mim, se pudesse escolher, o melhor seria a Embraer defesa e segurança absorver a Avibras para dentro de seu conglomerado, mesmo que isso termine por fechar as instalações industriais atuais, mas que mantenham os produtos disponíveis para fabricação e venda (podendo ser fabricados em outra planta, caso seja mais viável).

A partir daí a Embraer poderá melhorar a oferta de produtos e talvez colocar a capacidade da avibras para fabricar algo de que ela necessite.

Se alguma empresa estrangeira comprar a Avibras, será para tentar fechar a empresa com o tempo, para matar o Astros no mercado. Fabricar esses lançadores já foi uma coisa mais complexa, hoje em dia é uma tarefa mais simples (exceto quando envolve mísseis guiados). Uma empresa qualquer levaria alguns funcionários especializados para o exterior, e vagarosamente transformaria a empresa aqui em fornecedor de peças de reposição e munição, atendendo a pedidos do governo e do sindicato para não deixar fechar. Dali alguns anos o fornecimento de munição passa a ser importado e pronto, fim da história.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  DanielJr
10 meses atrás

Os mrls dos EUA, se não fosse a Ucrânia, estariam de “escanteio”??
Os Himars Norte-Americanos, tem vendas de biliões, com esse sistema, para Polónia, Roménia, Holanda e vários outros, mas também o sistema Pulls Israelita vendeu para Dinamarca, Espanha e Holanda, tem também o sistema Sul-Coreano que vendeu muitos para a Polónia.
Todos esses sistemas, vão dos roquetes de várias dezenas de kilómetros, a mísseis balísticos com várias centenas de kilómetros.
Vários dos maiores exércitos da Europa, ainda vão comprar sistemas Lança-Roquettes, pois os que usam, é o sistema Norte-Americano M-270 MRLS, que irão ser substituídos, pois já tem muitos anos e é um sistema pesado, pois o seu veículo lançador é de lagartas e é uma das raras áreas, onde a Europa não tem um sistema próprio da Europa.
Com um bom produto, muito dinheiro ainda vai ser gasto em aquisições, logo muitas compras e vendas, vão ser feitas.

Makarov
Makarov
Responder para  DanielJr
10 meses atrás

Concordo em parte.

A AVIBRAS poderia ter adquirido os projetos da ENGESA, Urutu, Cascavel, produtos com renome mundial, alem do Ee-18 Sucuri, que poderia estar no lugar do Centauro ll no EB. ….
poderia ser hoje a AVIBRAS fabricando o Guarani…. Mas é uma empresa acomodada que só quer vender Astros…..

NEMOrevoltado
NEMOrevoltado
10 meses atrás

Estatização da Avibrás; e assim morre mais um grande potêncial subutilizado do brasil (com b minusculo mesmo)!

Nilo
Nilo
Responder para  NEMOrevoltado
10 meses atrás

A empresa não morreu tão pouco foi estatizada.

Mig25
Mig25
10 meses atrás

Dada a situação da empresa, e a sua importância estratégica, é melhor estatizá-la mesmo. Ou transformar em economia mista, devido aos créditos e aportes governamentais

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Mig25
10 meses atrás

Estado.nao tem.que se meter em incompetência administrativa…estatizar é burrada só vau piorar…meu imposto para sustentar mais funça não

Rodrigo
Rodrigo
10 meses atrás

Sindicato é só coisa ruim, estatiza é uma besteira sem tamanho, se a empresa é mal gerida, que seja vendida
Mas estatiza é só para criar mais im cabides de emprego será um Correios 2.0

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
10 meses atrás

Posso estar enganado, mas… o unico cliente da Avibras deve ser o governo brasileiro, governo este que, independentemente de quem o preside, não é conhecido por pagar ninguém em dia, muito menos se preocupar com empresa que entra em dificuldades porque não recebe dele…

Carlos Campos
Carlos Campos
10 meses atrás

Deve ser criado um fundo para manter compras regulares das principais empresas da BID e a AVIBRAS precisa encontrar um produto para o mercado civil, e deixar só de depender do ramo militar

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Carlos Campos
10 meses atrás

Bem mais sensato que estatizar.

Makarov
Makarov
10 meses atrás

A defesa do estado não deveria visar lucros, a prioridade deve ser a de suprir o país com os melhores equipamentos e armas possíveis com investimento estatal visando a independência e autonomia do estado.

se algúm outro país se interessar por um equipamento nacional, ótimo, se ninguém se interessar, ok também.

A Norinco da China não vai falir porque fulano não quis seu armamento, o objetivo não é lucrar….. É suprir e fortalecer o estado Chines.

A existência de uma empresa estratégica de defesa não deveria depender de vendas não-estatais, mas antes o estado deve fazer o seu trabalho.

Orivaldo
Orivaldo
10 meses atrás

Já que não compramos armamentos suficientes da empresa, vamos comprar a empresa

Mattos
Mattos
10 meses atrás

Se fizerem greve, vai ficar elas por elas.

Felipe M.
Felipe M.
10 meses atrás

Sem entrar no mérito de ser bom ou ruim para a Avibrás, mas, quais são as opções?
Apesar de ser algo completamente fora do conhecimento de mais de 90% dos brasileiros, refletindo, evidentemente, no conhecimento de nossos representantes sobre a questão, me parece que a Avibrás é sim uma empresa estratégica para o Brasil, não pelo seu desempenho econômico, mas pela sua importância dentro da Base Industrial de Defesa.
E aí, quais são as opções?
1) Estatizar.
2) Receber demanda custeada para tesouro nacional para equilibrar as contas;
3) Receber algum tipo de fomento estatal, mesmo que na forma de empréstimos, para equilibrar as contas.

Vão ter críticas as três opções, especialmente na estatização, mas, ou é isso, ou sobra a opção de venda, mesmo que parcial, para grupo estrangeiro.
Resta saber se a venda de até 49% vai atrair interessados e vai ser suficiente para sair do problema.

Eu não gostaria que o controle acionário da Avibrás passasse para um grupo estrangeiro, como já aconteceu com outras empresas do setor no passado.

Fato é que, não sendo feito algo, a recuperação judicial, pelo visto, vai findar em falência e/ou perda do controle acionário para grupo estrangeiro.

Vejo o pessoal comentando “ah, deveriam diversificar o portfólio”. É verdade. Mas, nesse momento, não é o que vai ou pode acontecer. Então, ou recebe ajuda, ou passa a ser estatal, com os prejuízos decorrentes, ou passará a pertencer a grupo estrangeiro, também com prejuízos decorrentes à BID.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Felipe M.
10 meses atrás

Existem outras opções:

  • Fazer um IPO/OPA na Bolsa de Valores.
  • Procurar um sócio nacional,
Scudafax
Scudafax
10 meses atrás

Prezados, a Avibras estar em recuperação é resultado da falta de visão e planejamento estratégico estatal. Vamos ao exemplo dos EUA: Há o Foreign Investment Act, que revisa e tem o poder de veto em qualquer investimento estrangeiro nos EUA, com base na Segurança Nacional. Não adianta ter dinheiro que empresa de defesa americana não vai ser vendida para estrangeiros. Além disso, temos o negócio das sanções e também da OTAN. Isto é, a OTAN é uma grande e excelente reserva de mercado, muito inteligente por sinal.

Werner
Werner
10 meses atrás

É rezar para o EDGE querer comprar 50% da empresa ou o GF ter o golden share e obrigar a empresa a realizar um choque de gestão e modernização de seus produtos.
Estatizar é tudo que a pelegada quer.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Werner
10 meses atrás

Governo e Modernização são duas coisas muito diferentes.

Jefferson B
Jefferson B
10 meses atrás

Seria excelente se a Embraer comprasse a Avibras.
Não tem como uma empresa viver apenas de 1 produto, a Avibras precisa de um leque de produtos.
Outra coisa, as FA do Brasil não compram em quantidades razoáveis, são compras muito pequenas que não sustentam a empresa.
Erro da empresa e erro do governo brasileiro que não compra produto nacional.
O Brasil precisa de 1 ou 2 grandes empresas de defesa, com robustez e abrangência (uma delas é a embraer), a outra ainda precisa ser criada…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Jefferson B
10 meses atrás

A Embraer so teria interesse se houvesse sinergia com algum plano ou produto interno em desenvolvimento, não parece ser o caso. Pelo contrário, comprar uma empresa endividada que mal vende poderia jogar o balanço trimestral da Embraer no vermelho que só em 2023 voltou a dar lucro.

alexandre
alexandre
10 meses atrás

O governo tem que comprar produtos da Avibras, nao ouvir sindicado…mais Encomendas, sindicato só sabe fazer greve….

fjuliano
fjuliano
10 meses atrás
Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
10 meses atrás

Pedir a antecipação de pagamentos é válido e já deveria ter sido feita, agora estatizar é furada, vai transformar a empresa em um cabidão de empregos.

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
10 meses atrás

Que o GF fique com uma porcentagem com direito a Golden Share e que o BNDES capitalize outras empresas para fazerem parte, por exemplo Embraer e AKAER. Convidem também o tal EDGE.

Jair
10 meses atrás

Pelamordedeus… outro cabide de emprego!!! NÃÕ. Terceiro mundo é triste, não deu lucro estatiza… é melhor ferrar o país do q q aprender a trabalhar.

Jair
10 meses atrás

Sou contra sindicatos… Mas, desde q a associação e contribuições NÃO sejam obrigatórias e o funcionamento devidamente fiscalizado, é um mal aceitável.

Daniel
Daniel
9 meses atrás

Péssima ideia. No Brasil, estatais são sinônimo de prejuízo e cabide de emprego. O que a AVIBRAS precisa é de compras em maior volume e com maior freqüência das forças armadas e de facilidade nas exportações.