A Ucrânia precisa de mais tropas. Profissionais experientes da Colômbia estão ajudando

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soldado colombiano na ucrania - foto AP

As fileiras da Ucrânia estão esgotadas por dois anos de guerra . Enquanto combate a máquina de guerra russa, a Ucrânia acolhe combatentes experientes de um dos conflitos mais antigos do mundo.

Soldados profissionais da Colômbia reforçam as fileiras de voluntários de todo o mundo que responderam ao apelo do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy para que combatentes estrangeiros se juntassem à guerra do seu país com a Rússia.

Um homem de 32 anos da cidade de Medellín tentava salvar um colega ferido em três dias de intensos combates com as forças russas. Drones russos atacaram o grupo e estilhaços de uma granada lançada por um deles perfurou sua mandíbula.

“Achei que fosse morrer”, disse o homem, que atende pelo indicativo Checho. Os combatentes insistiram em ser identificados pelos seus indicativos militares porque temiam pela sua segurança e a das suas famílias.

“Levantamo-nos e decidimos fugir da posição para salvar as nossas vidas”, disse Checho. “Não havia onde se esconder.”

As forças armadas da Colômbia têm lutado contra cartéis de tráfico de drogas e grupos rebeldes há décadas, tornando os seus soldados alguns dos mais experientes do mundo.

Com um exército de 250 mil homens, a Colômbia tem o segundo maior exército da América Latina, depois do Brasil. Mais de 10.000 se aposentam a cada ano. E centenas dirigem-se para combater na Ucrânia, onde muitos ganham quatro vezes mais que os oficiais subalternos experientes ganham na Colômbia, ou até mais.

“A Colômbia tem um grande exército com pessoal altamente treinado, mas o salário não é grande quando o comparamos com outros militares”, disse Andrés Macías, da Universidade Externado de Bogotá, que estuda o trabalho colombiano para empreiteiros militares em todo o mundo.

Soldados colombianos reformados começaram a viajar para o estrangeiro no início da década de 2000 para trabalhar para empreiteiros militares dos EUA que protegem infra-estruturas, incluindo poços de petróleo no Iraque. Membros reformados do exército colombiano também foram contratados como treinadores nos Emirados Árabes Unidos e juntaram-se à batalha do Iémen contra os rebeldes Houthi apoiados pelo Irão.

O papel da Colômbia como campo de recrutamento para a indústria de segurança global também tem os seus aspectos mais obscuros e mercenários: dois colombianos foram mortos e 18 foram presos depois de terem sido acusados ​​de participar no assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse .

No hospital militar que normalmente trata soldados ucranianos feridos, um grupo de cerca de 50 combatentes colombianos passa a maior parte do tempo olhando para as telas dos telefones – ligando para casa, navegando na Internet e ouvindo música entre as refeições e procedimentos médicos, a maioria devido a ferimentos leves.

Num impasse no campo de batalha com a Rússia, a Ucrânia está a expandir o seu sistema, permitindo que pessoas de todo o mundo se juntem ao exército ucraniano, disse Oleksandr Shahuri, oficial do Departamento de Coordenação de Estrangeiros nas Forças Armadas da Ucrânia.

No início de 2022, as autoridades disseram que 20 mil pessoas de 52 países estavam na Ucrânia. Agora, mantendo o sigilo que envolve quaisquer números militares, as autoridades não dizem quantos estão no campo de batalha, mas dizem que o perfil dos combatentes mudou.

As primeiras levas de voluntários vieram principalmente de países pós-soviéticos ou de língua inglesa. Falar russo ou inglês facilitou a integração deles nas forças armadas da Ucrânia, disse Shahuri.

No ano passado, os militares desenvolveram uma infra-estrutura de recrutadores, instrutores e oficiais operacionais subalternos de língua espanhola, acrescentou.

Hector Bernal, ex-médico militar aposentado que dirige um centro de medicina tática nos arredores de Bogotá, diz que nos últimos oito meses treinou mais de 20 colombianos que foram lutar na Ucrânia.

“Eles são como os migrantes latino-americanos que vão para os EUA em busca de um futuro melhor”, disse Bernal. “Não são voluntários que querem defender a bandeira de outro país. Eles são simplesmente motivados pela necessidade econômica.”

Enquanto os generais na Colômbia recebem cerca de 6.000 dólares por mês em salários e bónus, o mesmo que um ministro do governo, os soldados rasos sobrevivem com um rendimento muito mais modesto.

Os cabos na Colômbia recebem um salário básico de cerca de US$ 400 por mês, enquanto os sargentos experientes podem ganhar até US$ 900. O salário mínimo mensal da Colômbia é atualmente de US$ 330.

Na Ucrânia, qualquer membro das forças armadas, independentemente da cidadania, tem direito a um salário mensal de até 3.300 dólares, dependendo da sua posição e tipo de serviço. Eles também têm direito a até US$ 28.660 se ficarem feridos, dependendo da gravidade dos ferimentos. Se forem mortos em combate, suas famílias receberão uma indenização de US$ 400 mil.

Checho diz que os princípios o levaram a viajar para Kiev em setembro passado. Ele estima que só em sua unidade havia cerca de 100 outros combatentes da Colômbia que fizeram a mesma viagem.

“Sei que não somos muitos, mas tentamos dar o máximo que temos para que as coisas aconteçam e para vermos uma mudança o mais rápido possível”, afirmou.

Na Colômbia, a notícia sobre o recrutamento para o exército ucraniano espalha-se principalmente através das redes sociais. Alguns dos voluntários que já lutam na Ucrânia partilham ideias sobre o processo de recrutamento em plataformas como o TikTok ou o WhatsApp.

Mas quando algo dá errado, obter informações sobre seus entes queridos fica difícil para os parentes.

Diego Espitia perdeu contato com seu primo Oscar Triana depois que Triana ingressou no exército ucraniano em agosto de 2023. Seis semanas depois, o soldado aposentado de Bogotá parou de postar atualizações nas redes sociais.

Sem embaixada ucraniana em Bogotá, a família de Triana procurou informações na embaixada ucraniana no Peru e no consulado colombiano na Polónia – o último país por onde Triana passou a caminho da Ucrânia. Nenhum dos dois respondeu.

“Queremos que as autoridades dos dois países nos dêem informações sobre o ocorrido, que respondam aos nossos e-mails. É isso que estamos exigindo agora”, disse Espitia.

A Associated Press localizou um combatente colombiano que usa o indicativo de chamada Oso Polar – Urso Polar – e diz que foi a última pessoa a ver Triana viva em 8 de outubro de 2023. Ele diz que a unidade de Triana foi emboscada por forças russas na região de Kharkiv, após o que seu destino era desconhecido.

A unidade militar ucraniana onde Triana servia confirmou à Associated Press que Triana está oficialmente desaparecido, mas não revelou quaisquer detalhes sobre as circunstâncias em que desapareceu.

Espitia, seu primo, diz não ter certeza do que motivou Triana a lutar na Ucrânia. Mas o homem de 43 anos serviu no exército colombiano durante mais de 20 anos e deixá-lo foi “mentalmente difícil”, disse Espitia.

“Pode ter sido pelo dinheiro, ou porque ele sentiu falta da adrenalina de estar em combate. Mas ele não se abriu muito sobre os motivos de sua ida”, disse Espitia.

Depois de quase três semanas no hospital, Checho regressou à linha da frente da Ucrânia. O mesmo aconteceu com mais de 50 outros combatentes colombianos que foram tratados nas mesmas instalações.

“A situação aqui é difícil”, disse Checho à AP. “Estamos sob constante bombardeio, mas continuaremos lutando.”

FONTE: AP

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BraZil
BraZil
10 meses atrás

Bom dia. A Ucrânia talvez acabe prestando um inestimável serviço a nossa Defesa. Eliminando a maioria dos Sul americanos aptos à atividade militar de nosso entorno…Os que não morrerem, ficam impossibilitados de lutar ou milionários e vão morar nos EEUU ou na Europa…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Aliás, seria interessante descobrir a quantidade de ex-militares, PM’s ou bombeiros BR que foram pra lá…

LUIZ
LUIZ
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Aqui no BR tem policiais proprietários de mansões,motos e carros BMW. Agentes da segurança donos de empresas de segurança,boates,bares e chefes de organizações milicianas.

Bernardo
Bernardo
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

cara…. na Colômbia também tem. no méxico também tem.
não é possível que você ache que o brasil é o único país latino americano que tem corrupção na polícia, ainda mais em relação ao narcotráfico e/ou controle de território.
mas tem cara que prefere literalmente levar um tiro em confronto do que entrar pro crime pra ganhar dinheiro assim. do mesmo jeito que na colombia.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

São centenas. Aqui do Paraná, maior colônia ucraniana fora da Europa, foi muita gente. Muitos mesmo.

Um outro fato curioso sobre os latinos na guerra, é que são cada vez mais comuns nos canais russos do Telegram, fotos de mercenários Cubanos na Ucrânia, lutando pela Rússia.

Os pobre diabos cubanos não podem sequer pisar num aeroporto pensando um mudar de país. Mas pra morrer nas trincheiras da Ucrânia, tem livre acesso.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Oráculo
10 meses atrás

Hum, interessante….

E dos que foram pra lá, quantos ainda mandam mensagem pra família, informando que estão vivos?

Roberto
Roberto
Responder para  Oráculo
10 meses atrás

Pois é, e muitos trabalham em navios de cruzeiro, tendo 80% do seu salário indo para as mão do governo cubano, acontecia a mesma coisa com os médicos que vieram trabalhar no Brasil pelo plano ” mais médico” dos amiguinhos de Havana, o PT. Que lindo e justo que é esse comunismo né?

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO ESTÁ DESVIANDO PARA O PROSELITISMO POLÍTICO. VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bernardo
Bernardo
Responder para  Oráculo
10 meses atrás

centenas é pouca gente, considerando o contingente militar que o brasil tem (e aí tem que considerar os militares que foram pra reserva tb q nao deixam de ser candidatos). e que o salário mínimo aqui é menos de 330 dólares. e que não se ganha muito bem no fundo da tabela (mas dependendo do lugar a colombia ta pior nisso, cabo ganhando 2 mil pra brigar com narcotrafico, melhor fazer concurso de sd da PM aqui)

Mafix
Mafix
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Que pais vizinho do Brasil é inimigo atualmente ???

Nem juntando todos esses paises vizinho do Brasil eles dão conta não entendi seu comentario.

Luiz
Luiz
Responder para  Mafix
10 meses atrás

Falo isso para o pessoal que acha que a Ucrânia tem chance de ganhar:.. cara, é mais ou menos como a guerra do Paraguai, não importa a quantidade de ______ que o exército brasileiro fez, a coragem do exército paraguaio, etc… O peso dos números e o tamanho da economia levará a um só resultado…

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.

Bernardo
Bernardo
Responder para  Luiz
10 meses atrás

se o objetivo da guerra era diminuir ou fazer uma buffer zone com a OTAN, a guerra já foi perdida com a entrada da finlandia (…na fronteira) e da suécia (na retaguarda e também fechando a saída marítima). dois países MUITO, mas MUITO mais ricos e preparados, que tem uma indústria armamentista desenvolvida e que não teriam que pedir esmola pra ninguém (a ucrania é um país em dificuldade, sempre foi, msm antes disso).

dizem na boca miúda que 2025 putin vai ganhar cargo de diretor na OTAN pq conseguiu: incluir dois membros historicamente neutros (um neutro ha uns 200 anos), e aumentar o orçamento de defesa de todos os países membros pro combinado de no mínimo 2%, coisa que NINGUÉM CONSEGUIU, nem o trump ameaçando todo mundo (que é uma estratégia, não vou entrar no mérito se certa ou errada)
quem sabe até ele vire chairman da saab, BAE systems, finncantieri, TKMS e por ai vai. ha decadas que não ganhavam dinheiro assim sem mover uma palha, com fila de espera de anos e ainda mais logo após uma crise econômica.

vai ver esse foi o grande xadrez 4D do putin: no fundo ele ama o ocidente e o plano dele era fazer o ocidente prosperar e ganhar dinheiro, depender menos dos recursos da rússia etc. mas se ele fizesse abertamente pegava mal pra ele

pensando por esse lado, talvez ele seja mesmo esse grande estrategista que o pessoal fala tanto

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Que viagem mds

Talisson
Talisson
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Lembrando que o Houthi já moeu uma certa quantidade de colombianos a serviço dos sauditas. Lembro de uns videos postados em matérias aqui mesmo no site.

Joao
Joao
Responder para  Talisson
10 meses atrás

E quantos hostis os colombianos morram, nesse Super Trunfo?

Joao
Joao
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Que vizinhos nossos são ameaças, pra alterar o risco da Defesa?

Paulo Sollo
Paulo Sollo
10 meses atrás

Desde o inicio da guerra atuar como mercenário na Ucrânia já era 90% de garantia de morte e 10% de garantia de invalidez, dadas as péssimas condições de apoio, carência generalizada de meios e desorganização no comando que foram relatadas por mercenários que decidiram cair fora da roubada.

E apesar das ações terem se tornado menos desorganizadas com o tempo, todos sabem que as condições atuais do exército ucraniano, que se tornou basicamente uma miscelânea de mercenários, já que suas tropas regulares mais experientes foram praticamente dizimadas, é ainda pior.

Esta grana pela qual estes caras arriscam suas vidas tem 90% de chances de ser em vão, porém este é a profissão e estilo de vida deles.

E como se sabe as ações dos empreiteiros militares dos EUA vão muito além de proteger infra-estruturas. Na verdade isto é o que menos fazem. Tem alguns atuando na Ucrânia e relatos de que um destes grupos está atuando em Gaza.
Semana passada a BBC exibiu uma reportagem sobre a atuação do empreiteiro militar dos eua Spear, que foi contratado pelos EAU para executar mais de uma centena de assassinatos de opositores no Yemen.

Nilo
Nilo
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Minha suspeita, artigo glamoroso, Mel para atrair formigas, tenho lido relatos e visto vídeo, o ambiente para estes colombianos é nada bom, com dificuldades de se adaptar e a falta de domínio da língua, são na maioria das vezes ostilizados, atendimentos em hospitais de forma precária, quanto a receber os benefícios quando inutilizados para combate ou mortos, me pergunto, como, já que leio sobre várias dificuldades de declaração de morte de soldado ucraniano fazendo família ucranianas passar necessidades ficando sem direitos a pensão.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Nilo
10 meses atrás

Lembro-me que no inicio da guerra uma das queixas dos mercenários que caíram fora foi de que o governo da Ucrânia lhes prometeu 3 mil dólares de salário e estavam na verdade lhes repassando apenas 300 dólares. Inclusive estes mercenários colombianos são recrutados a décadas por empresas militares privadas dos eua porque além de terem uma boa expertisse aceitam ganhar salários muito baixos.

Joao
Joao
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Parece até uma guerra de verdade….

Bernardo
Bernardo
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Não tem grupo nenhum dos EUA atuando em Gaza com soldados (ou mercenários) e nem existe previsão legal pro IDF usar mercenários. Pare de espalhar desinformação.

Vitor
Vitor
10 meses atrás

Mercenário é um ato inglório única certeza é sua cova nas trincheiras geladas , se for humilde volta casa e coloca sua família em primeiro lugar.

Werner
Werner
Responder para  Vitor
10 meses atrás

Mercenários são prostitutos da guerra e nada mais,querer romantizà-los é hipocrisia.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Vitor
10 meses atrás

Mercenários existem desde o tempo que uma grande tribo invadiu o território de outra menor, e homens de uma terceira tribo foram pagos pra ajudar na defesa.

Não existe guerra nos últimos 30 séculos na qual eles não estiveram atuando.

Mesmo na Segunda Guerra Mundial, que foi um conflito entre nações, eles atuaram. Lembre-se que a SS tinha divisões de estrangeiros contratados em países invadidos pelos Nazistas e que lutavam a favor do “Reich”. Alguns lutaram até contra seu próprio povo.

Depois que políticos americanos e russos, os dois países mais encrenqueiros do mundo, se deram conta que a morte de mercenários não causa comoção interna quanto a morte de soldados de forças regulares, as Companhias de Mercenarios voltaram a ser um grande negócio.

Operando sob o nome fantasioso de “Empresas Privadas de Segurança Militar” eles estão envolvidos em todos os confrontos militares da atualidade.

Os EUA chegaram a ter mais de 15 mil “contratados” no Afeganistão.
O Wagner Group mandou mais de 40 mil mercenários na batalha de Bakhmut, e ao lado dos milhares de ex-presidiários, haviam Servios, Sírios, Azeris, Armenios, etc.

Atualmente tanto russos quanto ucranianos possuem milhares de militares lutando no Front.

É uma profissão que nunca vai deixar de existir.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
10 meses atrás

Bom, pelo menos esses tem treinamento e experiência militar, são maiores de idade, e sabem no que tão se metendo.
Pior mesmo foi a quantidade de jogador de Paintball e jogador de Call of Duty que se alistaram no começo da guerra, e não voltaram pra contar a história….

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Tem muitos bons jogadores de call of duty destruindo Russos e seus blindados com drones

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

Ah sim, eu tenho CERTEZA que qualquer militar ficaria aliviado se dissessem a ele que seu colega de pelotão tem larga experiência…

Em partidas rankeadas de Call of Duty….

Bernardo
Bernardo
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

em que pese que aquele “gunner” do bradley disse que lembrou dos pontos fracos do t-90 russo por causa do ‘war thunder’

eu ri bastante

(mas essa nao era a unica experiencia dele nao)

Talisson
Talisson
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A morte dos jogadores de paintball e airsoft foi culpa da grande mídia que publicou exautivamente que a Russia não aguentaria a guerra. Os caras se empolgaram achando que iriam ver ação e uma guerra fácil, adquirir experiência, que o EB não lhes deu. Aquela galera que sobreviveu em Lviv lá no inicio da guerra e deu depoimentos de cenas pavorosas, garanto que voltaram pra casa.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Talisson
10 meses atrás

Não, a culpa não foi da “grande mídia” que pintou o conflito da Ucrânia como se fosse um passeio no parque, que os russos eram estúpidos igual os orc’s de O Senhor dos Anéis, e que a guerra estaria ganha “até o natal”.
A culpa foi, única e exclusivamente, de quem foi. Simples assim.
Eles eram maior de idade, e deveriam saber no que estavam se metendo, e deveriam saber que guerra não é videogame. Se não sabiam, então foram ingênuos.

Talisson
Talisson
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Não podemos subestimar o poder da propaganda.
Os canais de youtube pró Otan lançaram uma enxurrada de vídeos de tratores civis rebocando blindado enguiçado. Para os incautos aquilo era sinal de um inimigo fraco, trapalhão, fácil de ser sobrepujado. Que seria um cachorro morto igual os iraquianos. Grande exposição de garotas bonitas fantasiadas de soldado enquanto a mulher do Zelenski posava nua, pura propaganda de recrutamento. O mesmo para as várias matérias engrandecendo a legião estrangeira, colocando-os como voluntários e mostrando um Wagner Group como mercenários ex presidiários. Narrativa. Haviam influencers trazendo os Azov como nazistas do bem.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Talisson
10 meses atrás

Propaganda só serve se vier acompanhada de fatos.
A partir do momento em que sua propaganda pinta os russos como uma massa bestializada e de incompetentes, que suas armas são uma porcaria e que eles perdem o equivalente a uma população chinesa de soldadoa todos os dias, mas que em 4 meses de contra-ofensiva, você só conseguiu avançar poucos km’s pra cima dos russos, sua propaganda vai começar a ser questionada, e a entrar em descrédito.

Espero que a propaganda ucraniana/ocidental tenha conseguido atrair legiões de recrutas no começo da guerra, porque de agora em diante, vai ser difícil alguem se meter nessa arapuca….

Werner
Werner
Responder para  Talisson
10 meses atrás

Engraçado que o que mais tem são vídeos de entrevistas de brasileiros que lutaram na Ucrânia onde fizeram e aconteceram e que a Rússia é fraca e acabada;mas não voltaram ,pq será?

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
10 meses atrás

Lutar em nosso T.O é uma coisa.Encarar a artilharia russa é outra.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
10 meses atrás

Vi as fotografias de muitos colombianos mortos nesta guerra.

Bueno
Bueno
10 meses atrás

Isto é interessante , a Colômbia tambem teve o maior exercito paramilitar da América Latina FARC , Para estes Mercenários voltarem as sua pátria e se juntarem as FARCs ou criar um novo exercito paramilitar , não será difícil, é uma tema que deve ser levado a serio pelo alto comando das FA do Brasil , Peru Equador e a própria Colômbia.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Bueno
10 meses atrás

Outra coisa tambem:

A quantidade de armas desse conflito que estão sendo desviadas pro mercado negro.
O que vai aparecer de .50, Kornet, RPG e TOW em grupos paramilitares nos próximos anos, não vai ser brincadeira…

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A enorme maioria deve ir para a África e Oriente Médio

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Filipe Prestes
10 meses atrás

Olha, eu não descartaria a possibilidade de, num futuro próximo, o crime organizado e o “novo cangaço” BR aparecerem com uma Toyota Hillux com um lançador de Kornet na carroceria….

Joao
Joao
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Esse é um gravíssimo problema.

Joao
Joao
Responder para  Bueno
10 meses atrás

As FARC realizaram um ataque de pequeno efetivo contra o Brasil em 91, e tiveram um duro revés.
Mais tarde, em 2001, tentaram um com grande efetivo, e a resposta dura, antecipada pela inteligência, deixou clara a impossibilidade das FARC atuarem aqui.

Bernardo
Bernardo
Responder para  Bueno
10 meses atrás

eles podem fazer isso HOJE, ir pra ucrania é irrelevante. basta estudar as organizações paramilitares colombianas (que sao e foram muitas)

Guacamole
Guacamole
10 meses atrás

Eu sou o único que desconfia daqueles valores em dólares?
Mesmo com a ajuda americana, 400 mil dólares por morte é demais se parar pra ver o quanto de gente que tem morrido no front.
Lembro daquele Sargento Adriano que era ex Comandos e disse que não recebeu nenhuma ajuda de custo. Tá certo que eu acho que aquele cara é um embusteiro, mas mesmo assim, não sei se o pessoal está mesmo sendo pago e se está, se os valores são tão altos assim.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Guacamole
10 meses atrás

Deve ter alguma cláusula “pegadinha”, do tipo:
Sua família recebe 400 mil dólares por sua morte, MAS, só depois que você servir por um tempo mínimo de 1 ano, e se seu corpo puder ser identificado, e sua morte for provocada diretamente em batalha.

Com isso, já diminui em 90% quem tem direito a esse “benefício”….

Joao
Joao
Responder para  Guacamole
10 meses atrás

Ex Sgt Comandos?
Só há Comandos de carreira no EB, no caso de Of e Sgt.
Ele deixou a carreira com estabilidade no Brasil e foi pra lá?
Difícil. Só se foi expulso daqui.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Joao
10 meses atrás

É o sgt Adriano, pdq, depois fez prec e comandos, provavelmente como cb. Deve ter ficado os 07, 08 anos no EB como temporário.
Tem uma matéria aqui no forte com a foto dele.

aloems
aloems
Responder para  Guacamole
10 meses atrás

Exatamente o que me causou estranheza… 400 mil dólares por morte é muito dinheiro considerando o número de baixas nesse conflito

Cada 10 baixas seriam 4 milhões de dólares

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  aloems
10 meses atrás

Exato.
2 mortos já daria quase 1 milhão de dólares.
Se você pegar a quantidade de soldados mortos nesse conflito, quantos bilhões de indenização daria ao todo, já que cada morto daria quase meio milhão de dólares pra suas famílias como indenização?
E esses bilhões, viriam de quem?

Bispo
Bispo
10 meses atrás

Ucranianos do setor médico relatam que ao dia entre 1000 a 1200 soldados precisam de algum suporte médico.

Se há estimativa de 500.000 mortos , imagina a quantidade de feridos , mutilados, incapacitados psicologicamente.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Sim, logo só vai ter Mulheres na Ucrânia, seguindo sua fonte

Vitor
Vitor
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

Fatifaria separa alho de bugalho .

BraZil
BraZil
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

Eu até arrumaria a mala, pra quando isso acontecesse, mas depois dos comentários – péssimos, do Artur du Val, elas ficaram com raiva de Brasileiro…

Bispo
Bispo
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

Continue acreditando na vitória ucraniana, está perto …rs

“The tactical aviation, drones, missile forces and artillery hit enemy personnel and vehicles in 114 area,” the report says.
Overall, the Russian armed forces downed over 12,000 Ukrainian drones since the start of the special military operation.
“A total of 570 planes, 265 helicopters, 12,040 drones, 462 anti-aircraft missile systems, 14,938 tanks and other armored combat vehicles, 1,218 multiple rocket launchers, 7,995 field artillery and mortars, as well as
18,369 units of special military vehicles have been destroyed since the start of the special military operation,” the statement said.
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Military operation in Ukraine

Bernardo
Bernardo
Responder para  Bispo
10 meses atrás

462 AAMS? peraí

qual a fonte? ministério da defesa russo?

pq eles nem receberam quase 500 SAM (500 SAM é MUITA COISA), entao tao contando SAM destruídos varias vezes seguidas.

o que não seria estranho

afinal: o ministério da defesa através da TASS divulgou que destruiu os Patriot duas vezes, antes deles chegarem na Ucrânia.

Outra boa também foi quando eles disseram que destruíram todo o estoque de GLSDB ano passado. Uma arma ainda em desenvolvimento que não tinha saído nem da fábrica.

não lembro se foi aqui, mas num desses portais eu já falei – existe uma palavra em russo intraduzível pra isso:
vranyo
é muito preponderante na cultura russa (particularmente, acho que mais na vida militar e no setor público, mas é presente em todos os setores)
se vc nao sabe o que é, procure saber, estude. pq talvez você esteja sendo ingênuo.
se você ja souber…. então talvez seja interessante saber qual seu interesse nisso.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

Não é algo impossível de acontecer que a população masculina seja drasticamente diminuida numa guerra. Assim foi no Paraguai, no séc. XIX, imagina em pleno séc. XXI e como maneiras muito mais eficazes de aniquilar soldados. Some ainda a quantidade de homens que saíram da Ucrânia e provavelmente não retornarão quando essa guerra acabar.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Um colapso demográfico absurdo na Ucrânia num futuro próximo. Até mulheres eles tão enviando pra o front. Da pena ver mulheres lindas morrendo de forma tão cruel.

Paulo Roberto
Paulo Roberto
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

Dá pena ver seres humanos,homens e mulheres,feios e belos, morrendo por uma guerra estúpida,como todas as outras que aconteceram,acontecem e acontecerão

RPiletti
RPiletti
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Os únicos que ganham com guerras são os fornecedores das armas utilizadas, os que as utilizam só perdem. Em menor e maior graus, russos e ucranianos estão no mesmo barco, torrando o que tem e o que não tem…

Bispo
Bispo
Responder para  Bispo
10 meses atrás
Heinz
Heinz
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Mande sua fonte por favor.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

Guerra ao terror e guerra da ucrânia serve para nos mostrar que aquele país que não se adaptar as escaladas de uma guerra não vai ganhar nada, ganhar território não basta, precisa tirar a vontade do inimigo de lutar.
Se a doutrina militar terrestre te prepara para um tipo de guerra que “já foi” não basta, precisa estar sempre um passo a frente.
Acho que foi aqui no blog que li uma vez um estrategista ucraniano reclamando mais ou menos assim….”essa forma que a Otan está querendo que lutemos não vem funcionando com os Russos, precisamos lutar à nossa propria forma”
Um brasileiro que lutou na ucrania disse muito bem no canal do Fala Glauber, era algo mais ou menos assim.
“…pode ter o treinamento que for…pode mandar militar veterano de BOPE de Copesp, não é igual!”
Treinamento é importante, mas não é decisivo, equipamento é importante, mas também não é decisivo….a resiliência é quem vai ganhar esse combate.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

“a resiliência é quem vai ganhar esse combate.”

A romantização da guerra que cria armadilha.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

Me lembra muito as propagandas românticas da Primeira Guerra Mundial na Inglaterra e França, que visava recrutar até mesmo adolescentes. E muitos de fato foram seduzidos porque não conheciam nada semelhante em grau de mortandade. Descobriram da pior forma, infelizmente.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Filipe Prestes
10 meses atrás

Imagina um cara todo perfumado que nunca viu sangu3 na vida se deparar com corpos dilacerad0s?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

Luiz e Filipe

Não existe “romantismo” quando é o seu país o “invadido” da história, é questão de sobrevivência, “ser seduzido” ocorre estritamente quando o combate é longe de seu país, ser convocado por obrigação é bem diferente de fazer uma guerra expedicionária.
Essa segunda opção (guerra expedicionária) tem outro agravante da pressão publica que ter poder de terminar a guerra (países democráticos)….”tragam nossos filhos de volta!”

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

A romantização da guerra que cria armadilha.”

No caso dos mercenários, estimo que uns 80% realmente querer ter essa experiência de combate e não se alistam pelo dinheiro (esse é o só o bônus)…essa historinha de “causa ucraniana”, é só o pretexto nobre.

Fish
Fish
10 meses atrás

Um ex-comandos do EB foi pra lá e ele disse que não era bem assim os valores e que ele teve mais prejuízo financeiro do lucro. Uns leem essas matérias e acham que vão pra ficar ricos lá, ilusão pura.

fjuliano
fjuliano
10 meses atrás

Em 27 de janeiro do corrente ano, poucos dias atrás, aqui no forte foi postado esse artigo https://www.forte.jor.br/2024/01/27/analise-vinte-e-tres-meses-de-guerra-na-ucrania/ que reportou: “As necessidades das forças ucranianas por recursos humanos e sistemas de armas e munições são crescentes, levando à mobilização geral de vários segmentos da sociedade, dentre as quais mulheres, homens até 65 anos de idade e deficientes físicos e mentais de classificação 2 e 3 conforme legislação recentemente aprovada no parlamento ucraniano (Rada).” Percebam “mobilização geral de vários segmentos da sociedade, dentre as quais mulheres, homens até 65 anos de idade e deficientes físicos e mentais de classificação 2 e 3 conforme legislação recentemente aprovada no parlamento ucraniano”. Moçada pró governo do Zelensky tem que se render aos fatos. Fatos mostram que desde fev/22 homens em idade militar foram proibidos de deixar a Ucrânia. Hoje, quase 2 anos depois, estão recrutando à força todo tipo de cidadãos, idosos e doentes mentais. Isso indica pela lógica a catástrofe em baixas nos que lutaram pelo governo do zé. E agora esse presente artigo do forte “As fileiras da Ucrânia estão esgotadas por dois anos de guerra” ainda querem ter discussão sobre isso? E a propósito, colombianos são famosos por serem, digamos, bem trambiqueiros imaginem o tipo que está indo para lá atrás do salário pago em euro ou dólar. Que desastre…

Bernardo
Bernardo
Responder para  fjuliano
10 meses atrás

vc tá ciente que diminuíram os critérios na Rússia também? eu nem vou postar nada, prefiro que vc mesmo procure. mas nao procura na TASS não. nem no farinazzo.
também procura a diferença de conscrição entre a região de moscou (mais rica da rússia) e outras mais pobres ou regioes de diversidade étnica como por ex, onde existem chechenos, ou mais etnias que são muçulmanas por ex.
dps volta aqui e me fala “do zé”.

Kommander
Kommander
10 meses atrás

“Profissionais experientes da Colômbia estão ajudando” estão até dando nomes bonitinhos para mercenários.

Sergio
Sergio
10 meses atrás

Vivem em ambiente de guerra, embora guerra de baixa intensidade, desde muito.

Um stress daqueles. A Colômbia é um país martirizado.

Estão acostumados ao caos.

Lá na Ucrânia só piora um “pouco” o sufoco.

Ainda assim tem de ter muita vocação pra coisa.

rfeng
rfeng
10 meses atrás

400 mil de indenização por morte duvido muito.

Rafa
Rafa
Responder para  rfeng
10 meses atrás

Quando eles descobrirem que nem para os feridos estão pagando…

Rafael Aires
Rafael Aires
10 meses atrás

Guerrilheiro na Colômbia não manda milhares de bombas na sua cabeça.

Nativo
Nativo
10 meses atrás

E muita empolgação dessa rapaziada.
Porque uma coisa e trocar tiros de pistola ou fuzil com guerrilha de selva , outra são morteiros , obuses e drones caindo pra toso lado.

BrunoFN
BrunoFN
10 meses atrás

E interessante , matéria como essa rodam por todo o mundo ”convocando ” os mais exaltados e mentes fracas (os 2 lados ),o que nao deixa de ser uma espécie de propaganda de recrutamento.. então temos equação interessante de nacionalismo exacerbado x salario nao tao atrativo assim (na minha opinião) x falta de informação x a ilusão de alguma reconhecimento .. seja ganhando passaporte ,.ou ate fazer um ”nome” (ja ja aparece um filme ) entre outras coisas do mundo da ilusão … vao para la e desconhecem a realidade dos mercenários por la capturados.. , a dura realidade dos combates nas trincheiras ou fuga constante de fogo de artilharia ….vao servir apenas como escudos de carne (alguns poucos sortudos vao para instrução),com media de expectativa de vida de pouco mais de 3 meses ,quando bate arrependimento fica em desespero por n poder voltar (aquelas letras miúdas do contrato ) n sei vale apena …para a Ucrania ctz e uma ótima forma de recrutara bons soldados , relativamente preparados e ainda por cima pagando pouco (quando precisa pagar) ..ja ja a aposta aumenta , que vai desde materias afirmando q faltam homens por la ( triste verdade , com mulheres se tornando comum nas linhas de frente .. nem preciso falar o q acontece se foram capturadas ) o q pode atrair uma casta degenerada de combatentes .. ate mesmo o gov Ucraniano oferecendo cidadania e casa ao fim da guerra , ou para quem sobreviver a ela ,, boa sorte

BraZil
BraZil
10 meses atrás

Bom dia. Espero que vários milhares de outros militares experientes de nossos vizinhos, embarquem nessa milionária aventura Ucraniana (nova Cruzada) e não apenas da Colômbia. Quanto aos Brasileiros, tenho a impressão de que não serão tantos a ir e Quanto ao Zelensky, espero que não desanime tão cedo…

Helio
Helio
10 meses atrás

É profissional que chama? Não é mercenario?

Luiz
Luiz
10 meses atrás

Mercenário mudou de nome agora? Tudo bem que já existe uma necessidade da mídia de tentar passar a Ucrânia como o bonzinho da história, apesar dos batalhões nazistas .. agora mudar a especificação da profissão, para que o título da matéria não seja: MERCENÁRIOS COLOMBIANOS LUTAM PELA UCRÂNIA. , ficou estranho..

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Deus Carmo
Deus Carmo
10 meses atrás

Em meu romance Noite em Paris que publico no blogue de mesmo nome se discute a guerra como uma forma de fazer política, portanto, a guerra é continuidade da política, razão porque não se deve condenar os pessoas por lutarem por dinheiro, porque seria uma forma de impedir o exercício da profissão, o que não seria muito democrático. Por outro lado, não há como fiscalizar ou impedir. Nos Estados Unidos esta prática foi sempre usada, pois sua armada é composta de gente de todas as nacionalidades. Nunca existiu guerra sem mercenários, até por questão de sobrevivência deve ser encarada como uma profissão qualquer.