Menos da metade dos jovens adultos americanos veem o exército dos EUA positivamente, revela nova pesquisa

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US Army Brigade Combat team
  • Americanos entre 18 e 29 anos expressaram mais visões negativas do que positivas sobre o exército, mostram dados da Pew.
  • Americanos mais velhos têm maior probabilidade de apoiar o exército.
  • Os novos dados da pesquisa surgem enquanto o exército dos EUA continua lutando para atingir suas metas de recrutamento.

Os resultados de uma nova pesquisa mostram que mais da metade dos jovens adultos da América, 53%, têm uma opinião negativa do exército dos EUA, um problema potencial enquanto as forças armadas lidam com desafios de recrutamento.

O Pew Research Center relatou na quinta-feira que, no geral, 60% dos americanos têm visões positivas do exército dos EUA, no entanto, apenas 43% dos adultos nos EUA entre 18 e 29 anos expressaram visões positivas.

A Pew determinou que americanos mais velhos têm maior probabilidade de ter uma opinião favorável sobre o exército. Adultos com 65 anos ou mais expressaram a visão mais positiva do exército dos EUA, com 71%, e sete em cada dez adultos com 50 anos ou mais dizem que o exército “está tendo um impacto positivo”.

Os dados da Pew que oferecem uma visão sobre a prevalência de visões negativas do exército entre jovens adultos americanos surgem enquanto o exército dos EUA lida com uma crise de recrutamento em andamento.

Novas alistamentos estavam abaixo para o Exército no ano passado, por exemplo. Apenas 55.000 soldados de serviço ativo foram alistados no ano passado em comparação com a meta de 65.000 pessoas, de acordo com o Military.com.

O Exército, a Força Aérea e a Marinha tiveram dificuldades em atingir suas metas de recrutamento. A Força Aérea atingiu suas metas em 2022 por pouco, e em 2023 ficou aquém por alguns milhares. E a Marinha não atingiu sua meta por mais de 7.000 novos alistamentos de serviço ativo no ano passado.

O exército dos EUA esperava que novos slogans, políticas mais flexíveis e incentivos financeiros convencessem as pessoas a se alistarem, mas o Exército ainda não atingiu a marca por cerca de 10.000 novos recrutas. O número é menor que o do ano anterior, mas ainda é um problema.

“A forma como nós, americanos, abordamos o engajamento cívico realmente mudou nos últimos 50 anos”, disse a diretora do Programa Militar, Veteranos e Sociedade no Centro para uma Nova Segurança Americana, Katherine Kuzminski, ao Military.com em outubro de 2023. “Contar com suposições antigas sobre, sabe, a participação cívica mais ampla e especificamente sobre o serviço militar, pode ser um desafio geracional.”

FONTE: Business Insider

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RDX
RDX
10 meses atrás

Reflexo da cultura woke.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RDX
10 meses atrás

Faltou sabermos quais foram as perguntas feitas na pesquisa. Por exemplo, se o entrevistado concorda que o serviço militar aumentará as chances de emprego depois, ou se o entrevistado concorda com as operações militares no exterior no afeganistão ou iraque, Uma outra pergunta seria se o entrevistado acredita que os ganhos no serviço militar seriam maiores do que aqueles que ele receberia em um emprego civil, ou se o entrevistado conhece alguém que se feriu ou foi morto ou se sua família teve alguém ferido ou morto em uma guerras.

Há uma série de perguntas interessantes, que vão desde a questão econômica, passando pela percepção dos benefícios futuros, contexto social e familiar e por fim sobre a convergência moral ou ética entre a atuação das forças armadas e as próprias convicções políticas, religiosas ou ideológicas.

Sem saber quais foram as perguntas aplicadas no questionário da pesquisa, é impossível inferir qualquer coisa. Vira um número vazio.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Professor. Fostes muito feliz nas suas assertivas. Isso mesmo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Antonio Palhares
10 meses atrás

Obrigado

H.Saito
H.Saito
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Aparentemente a única pergunta foi:

“Que nota você dá para as instituições americanas?”

https://www.pewresearch.org/politics/2024/02/01/from-businesses-and-banks-to-colleges-and-churches-americans-views-of-u-s-institutions/

RPiletti
RPiletti
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Estatística é um caminho com uma intersecção logo adiante.
Pesquisa de “humanas” segue o mesmo principio, a possibilidade de manobra é grande…

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  RPiletti
10 meses atrás

Pesquisas de exatas e biológicas também têm grande possibilidade de manobra se forem mal feitas. Isso não é prerrogativa de humanas.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RPiletti
10 meses atrás

Toda pesquisa mal feita vai dar resultado ruim. Por isso, pesquisas possuem protocolos rígidos que foram sucessivamente testados e aprimorados.

Eu recomendo o livro do Alberto Almeita “Como São Feitas as Pesquisas Eleitorais e de Opinião”. Sobre estatística, recomendo “O andar do bêbado”.

Ciclope
Ciclope
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Falam em cultura Woke, mas os próprios americanos thrumpistas provávelmente não estão afim de se alistar e ir lutar fora do país uma vez que eles são a favor da retirada das tropas do estrangeiro como o próprio Thrump mesmo apregoa!

RSmith
RSmith
Responder para  Ciclope
10 meses atrás

faz todo sentido ser a favor da retirada de tropas “estrangeiras”… eu sou a favor!

Julio
Julio
Responder para  Ciclope
10 meses atrás

Esses, certamente já passaram da idade do alistamento. Estou errado.

RSmith
RSmith
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Pois é.. o entrevistador pode, através da seleção das perguntas e um conhecimento prévio do entrevistado, direcionar o resultado da pesquisa!

Alexandre
Alexandre
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A pergunta crucial é: você acredita em seu governo e está disposto a empenhar sua vida em nome de seu governo?

Renato
Renato
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Na realidade a pesquisa foi sobre diversas “instituições” americanas e a pergunta foi:
“Are each of the following having a positive or negative effect on the way things are going in the country these days?”
“Cada um dos seguintes estão tendo um efeito positivo ou negativo na forma como as coisas estão indo no pais atualmente?”
e “military” esta elencado entre outros como; pequenos negócios; grandes corporações; Bancos; universidades; igrejas; sindicatos
e outros.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Renato
10 meses atrás

Entendi.. obrigado. Nestes termos, 53% é praticamente “tanto faz”. Uma entrevista de 2000 pessoas tem uma margem de erro (rigorosamente, não dá para calcular uma margem de erro neste tipo de pesquisa, mas se os entrevistados fossem escolhidos aleatoriamente, seria +/- 2%), esse número poder praticamente 50%.

Muita espuma para pouco sabão.

Julio
Julio
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A intenção é fazer cabeça!!

Nativo
Nativo
Responder para  RDX
10 meses atrás

Pode até ser.
Quando eles percebem que só os ricos se beneficiam com as guerras, e os pobres servem como bichas de canhão.

Wagner
Wagner
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Ou virar morador de rua

LUIZ
LUIZ
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Os milhares de vídeos da guerra da Ucrânia com soldados mutilados desanima qualquer 1 que queira se aventurar a Rambo nos terrenos lamacentos e minados da Ucrânia ou em outro teatro de guerra. Foi-se o tempo dos heróis fardados. Ninguém quer deixar sua bela esposa em casa esperando a volta do seu amor vivo e inteiro. E se voltar ela já estará com outro.

Matheus
Matheus
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Fora aqueles que voltam com sequelas físicas permanentes ou com problemas mentais e são deixados à própria sorte… Muitos até se suicidam depois de algum tempo, outros se tornam violentos, até com a própria família, e acabam na prisão.

BraZil
BraZil
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Por falar em “bichas de canhão”, está chegando o período em que veremos muitas pelas ruas…Carnaval…rs rs (Sei que quis dizer buchas, mas ficou engraçado).

AVISO DOS EDITORES: FOQUEM NO TEMA DA MATÉRIA PARA NÃO INICIAR UMA FILA DE COMENTÁRIOS INFRINGINDO AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

RSmith
RSmith
Responder para  Nativo
10 meses atrás

…é assim desde sempre… e provavelmente vai continuar sendo assim ate o fim dos tempos….

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
10 meses atrás

Ok, mas….qual o motivo?

É muito fácil vir falar que a “geracão Tik-Tok” só quer moleza, mas….
Além das FA’s, de modo geral, pagarem menos que a iniciativa privada, lá, ao contrário daqui, você se alista e tem a possibilidade REAL de ir lutar num sh*t-hole qualquer, e perder um braço ou uma perna, além de danos psicológicos.
Será que os veteranos inválidos de lá tem realmente suporte do governo e das FA’s? Ou recebem uma medalinha e uma mixaria como pensão, que não dá nem pra comprar Dipirona?
Quais compensações as FA’s dão pra quem se alista, comparado a iniciativa privada?

Vale aí os questionamentos…

RDX
RDX
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

“…Linda Bilmes, professora da Universidade de Harvard e pesquisadora de orçamento e administração pública. Bilmes calcula gasto de cerca de US$ 2 trilhões com o tratamento e acompanhamento de soldados das guerras travadas depois de 2001.”

https://www.poder360.com.br/internacional/guerra-ao-terror-custou-us-8-tri-para-os-eua-em-20-anos/

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  RDX
10 meses atrás

Eu lembro de uma matéria ( vou procurar depois ) que eu lí, com um estudo nos EUA mostrando que a uma grande parte dos presos por violência doméstica e agressão, e uma parte significativa de moradores de rua usuários de drogas eram veteranos.
Daí você lembra da quantidade de veteranos que serviram no Vietnã, e voltaram de lá viciados em morfina.

Já fica aí um questionamento de como fica o acompanhamento dos veteranos com problemas psicológicos…
Então, se a sociedade não cuida direito de seus veteranos, por qual motivo as novas gerações vão querer servir?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Olá Wilber. Este é um dado bem interessante. Outro aspecto que deve ser curioso é verificar qual a porcentagem de policias que tiveram formação militar e experiência de combate e cruzar isso com as ocorrências de violência policial.

Até o mundo mineral sabe dos problemas relacionados com a violẽncia policial nos EUA (e em quase todos os lugares do mundo).

Heinz
Heinz
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

O que já acontece no EUA, é o que está por vim na Rùssia, só que de forma muito mais brutal e numerosa, se for comprar com as investidas americanas no Iraque e Afeganistão.

Quirino
Quirino
Responder para  Heinz
10 meses atrás

A diferença é que a Rússia, independente da imagem das forças armadas, não tem e dificilmente terá problema com alistamento pq lá se usa, assim como aqui no Brasil, serviço militar obrigatório.
No Estados Unidos não existe serviço militar obrigatório, então as forças armadas depende (e muito) da boa imagem das forças armadas para conseguir recrutas, a crise de falta de soldados no reino unido exemplifica isso na perfeição.
Uma das coisas que ajudaram a piorar e muito a imagem das forças armadas americana e consequentemente o problema do recrutamento foi a cultura woke se espalhando nas forças armadas americanas.
Pesquisas recentes mostram que a grande maioria das pessoas que querem se alistar são de direita, logo, são contra a cultura woke, quando Biden tentou impor a cultura woke nas forças americanas o que eles fizeram na pratica foi afastar a principal fonte de alistamento militar, ou seja, a direita americana.

Heinz
Heinz
Responder para  Quirino
10 meses atrás

De fato, a cultura Woke é um fracasso total. Agora eis o paradoxo, muitos aqui no blog defendem o fim do serviço militar obrigatório, mas não se atem ao lado ruim do fim do mesmo, é uma faca de dois gumes, por um lado é excelente ter tropas profissionais, por outro pode enfrentar a escassez de pessoal. É um assunto a ser analisado cuidadosamente.

Quirino
Quirino
Responder para  Heinz
10 meses atrás

Concordo, ainda mais no Brasil que o nível de patriotismo ridicularmente baixo.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Quirino
10 meses atrás

Pode ser uma vocação mas também é um emprego, as pessoas tomam as decisões que acharem corretas se os benefícios compensarem os custos.

Joao
Joao
Responder para  Heinz
10 meses atrás

O serviço militar obrigatório não estingue a possibilidade de tropas profissionais.
Só a forma de entrada é q é diferente e ambas tem suas vantagens e desvantagens.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Quirino
10 meses atrás

Na Rússia é dividido: os russos com dinheiro vão para a Europa Ocidental os com algum dinheiro para a Bielorússia e os que tem pouco para ex-repúblicas soviéticas como Azerbaijão, Ubzequistão e cia.

BraZil
BraZil
Responder para  Heinz
10 meses atrás

Bom dia Heinz. Acho que esse é mais o seu desejo do que a sua análise lógica. Dificilmente a Rússia enfrentará esses problemas nessa magnitude, primeiro por que o alistamento lá é obrigatório, nos EEUU é voluntário, vc vai se quiser e não sofre sanções por não ir. segundo a cultura norte americana, nos últimos 30/40 anos, passou por transformações inimagináveis a 50 anos atrás. valores que eles tinham como imutáveis, literalmente bíblicos ou instituídos por uma ordem divinatória, passaram a ser contestados e em seguida combatidos, por parte da sociedade e ironicamente, pela parte que se beneficiou mais com as várias guerras e o belicismo americano, o que com o tempo, influencia os jovens. E essa é uma tendência nos governos democráticos. No Brasil, se o alistamento fosse voluntário, em moldes parecidos como nos EEUU , não tenho dúvida de que nossas FFAA murchariam ao ponto de virarem meras milícias, sem falar no agravamento do problema da tal da representatividade social, mas fato é que a Rússia deve ser uma das poucas nações do mundo, que hj ainda poderia mobilizar contingentes próximos aquelas fábulas da época da segunda guerra mundial. (Milhões de circunscritos), quanto a qualidade do treinamento e quantidade do equipamento individual, essa é outra questão…

Heinz
Heinz
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Acredito que o senhor não compreendeu meu comentário, eu estava respondendo ao Wilber sobre a questão dos veteranos de guerra, em que há inúmeros problemas sociais atribuídos ao grande número deles, uso de drogas, violência doméstica, problemas psicológicos e etc.

Mercante
Mercante
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Devido a desigualdade social, dificilmente o número de recrutas seria baixo no BR, caso a alistamento fosse voluntário.
Já vi moleque chorando por ter conseguido ser chamado ou não.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Mercante
10 meses atrás

Não sei… são 90 mil jovens que prestam serviço militar por ano. È apenas uma fração dos jovens que completam 18 anos. Na prática, o serviço militar no Brasil é voluntário.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Então, o grande problema é que a geração de veteranos do Vietnã foi muito mal tratada pela sociedade, fruto do movimento contracultura da época, antiguerra, etc. Isso tudo em sua esmagadora maioria, pós-1968. Até a ofensiva TET, a opinião pública americana estava bem à favor da guerra. Militarmente para os Norte-Vietnamitas, e principalmente para os Vietcongs, a Ofensiva TET foi um fracasso, mas políticamente foi um sucesso estrondoso que jamais chegou à passar pela cabeça do Politburo do Norte. O motivo foram as cameras de TV, as filmagens de execuções de Vietcongs por policiais Sul-Vietnamitas, etc.

Por mais que pareça difícil para um Brasileiro comum entender, lá nos EUA existe o conceito de ‘Guerras Justas,’ e como enxergam isso é parte da controvérsia em qualquer conflito que os EUA se metem, legal ou ilegalmente. À partir do TET, houve a percepção por boa parte da população de que a Guerra era ‘injusta’ ou que pelo menos estavam apoiando um aliado que não merecia apoio.

Esse movimento gerou essa visão negativa do veterano do Vietnã, o que era muito prevalente em fins da década de 1970 e inclusive parte dos anos ’80, quando essa visão começou à mudar, apesar dos esforços do Sr. Oliver Stone. “Platoon” por exemplo, não é referência, muito menos “Appocalipse Now!” apesar das belas cenas e de enredos envolventes. Mas a maioria dos veteranos do Vietnã é como qualquer outro veterano de guerra. Tem seus demönios, tem seus traumas, e muitos simplesmente encontraram formas de lidar com isso, assim como veteranos de outras guerras em que os EUA se meteu.

Via de regra, os veteranos, sejam de qualquer conflito, são extremamente respeitados, recebem descontos de toda sorte, sendo que muitos inclusive tentam não usar esses descontos à menos que seja ulteriormente necessário, e por aí vai. No final das contas são pessoas como todas as outras, alguns são gente boa, outros são chatos, outros são absolutamente a escória, como qualquer grupo de seres humanos.

O que temos que avaliar é que eles ainda tem muitos veteranos, com experiência de combate, que caso uma ‘guerra justa’ apareça, a maioria vai se voluntariar de novo, e os que ainda nunca nem pensaram em entrar para as FFAA, também vai fazer isso. Enquanto esses conflitinhos esquisitos e controversos continuarem ocorrendo, a oscilação é bem normal, na minha opinião.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Leandro Costa
10 meses atrás

Só que esse conceito de “guerra justificada” tem limite.
Se amanhã ocorrer uma nova Iwo Jima, Okinawa, ou outra batalha aonde os norte-americanos tenham um alto n° de baixas, será que a sociedade deles aceitaria isso?
Lembre-se da Operação Serpente Gótica em Mogadíscio, quando surgiu, na CNN, as primeiras fotos dos pilotos como prisioneiros, dos Black Hawnks espatifados no chão e do n° de norte-americanos mortos, Bill Clinton não pensou 2X em mandar seus militares saírem de lá, porque a população norte-americana ficou furiosa.

RSmith
RSmith
Responder para  RDX
10 meses atrás

… e a divida americana só cresce

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Exato. Eu até comentei isso com o RDX. Uma boa pergunta para saber sobre a disposição pelo engajamento é saber se o entrevistado ou a entrevistada conhece alguém que se feriu ou foi morto em combate. Esta seria uma boa questão.

Outro ponto é saber se o engajamento militar estaria no espectro moral e ético do entrevistado, o que inclui questões ideológicas, religiosas ou até étnicas e sociais. Outro ponto que seria interessante verificar é a escolaridadel do entrevistado ou entrevistada. Pode haver uma correlação neste aspecto.

Então, sem saber as perguntas do questionários, qualquer tentativa de entender os dados é apenas chute.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Sim. Náo há nenhum dado sobre faixa etária dos entrevistados ( “jovem” é um termo meio amplo, não? ), nível de instrução, renda, se eles tem ou não militares na família e, peincipalmente, por quais motivos eles não tem interesse na carreira militar.
Estamos dando chutes, porque a base da “pesquisa” é no chutômetro.

Mas arrisco dizer, baseado em p….. nenhuma, que um dos principais motivos pra isso é econômico.
Se, em seu país, você está acostumado a empregos que pagam relativamente bem mais do que no serviço militar, e você está acostumado a um padrão de vida melhor ( caso de países como Japão, EUA e Inglaterra, por exemplo ), por qual motivo você serviria?
Patriotismo? Ora, me poupe, patriotismo não bota comida na mesa de ninguem, é só ver a quantidade de ex-pilotos de Forças Aéreas pelo mundo que vão pra aviação civil sem pensar 2X.
E pra completar, como eu disse acima, você se alista nos EUA e tem a possibilidade REAL de ir trocar tiros no OM, ou em outro canto qualquer do mundo.
É meio difícil você conseguir convencer alguém a vestir uma farda nessas condições…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A matéria menciona que o grupo de “jovens” está na faixa de 18 a 29 anos. Só isso.

Não dá para inferir nada da pesquisa, nem se o desinteresse é econômico ou qualquer que seja.

A ideia do patriotismo estaria relacionado ao que eu chamei de “Guerra cívica”. Quando os japoneses atacaram Pearl Habour, havia um razão cívica para se voluntariar. O mesmo no ataque de 11/set.

O Vientã não tinha nenhum razão cívica… era um argumento difuso de lutar contra o comunismo… no meio da selva, sem conquista de território.. até a Guerra Civil dos EUA fazia mais sentido que o Vientã.

H.Saito
H.Saito
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Quanto mais socialista, menor o apoio, motivo é a manipulação social do jovem, para enfraquecer a capacidade de defesa dos EUA.
O movimento Woke ajuda a espantar conservadores do alistamento.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  H.Saito
10 meses atrás

Ah sim, é a “cultura woke” ( que p…. é essa? ) que faz com que as pessoas não queiram trocar tiros num deserto do outro lado do mundo por um motivo que nem eles mesmos sabem, e voltar sem um braço, uma perna, ou com stress pós-traumático, e ganhando uma mixaria de pensão por invalidez…ah sim, maldita “cultura wokie…”

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Olá Wilber. Acho que “Woke” é nome de restaurante de comida asiática.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Eu acho que é uma panela, wok

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Renato B.
10 meses atrás

Riso. acho que estou com fome.. riso

H.Saito
H.Saito
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Você parece não ter entendido ainda o que é o movimento Woke.
Nos EUA até esses socialistas frescos brincam de heróis.
Alguns chegam ao cúmulo de achar que guerra é igual a jogos de vidro game, com arminhas coloridas, personalizadas e munição infinita, e que se morrerem, basta reiniciar o jogo.
E o movimento Woke não ocorre de dentro dos quarteis, mas de fora, inclusive com perseguição política a soldados conservadores.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  H.Saito
10 meses atrás

Olha, sendo sincero, eu tenho seríssimas dúvidas se a galera que foi se voluntariar pra lutar na Ucrânia, achando que guerra era igual a Call of Duty ou filme holywodiano, era a mesma galera “wookie” que você tanto fala….

Mig25
Mig25
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Essa conversa desses direitistas de woke, red pill, teorias malucas que eles inventam nos seus círculos fechados, grupos de ZAP e telegram, e acham que definem o mundo…rs
Woke eu não sei, mas Poke eu gosto, principalmente de salmão.

Sergio
Sergio
10 meses atrás

Sempre foi assim. Lá e em qualquer outra nação.

Militares e policiais não são bem vistos pois “ameaçam ” o lado escuro de cada um.

Aquele que gostamos de esconder.

O medo da repressão, ou da prisão causa esse efeito.

Curiosamente que o judiciário, que dêtem, de fato ,poder de repressão, ninguém teme.

Essas profissões não são pra homem fraco. Justamente pela incompreensão da sociedade.

Eu tenho um conhecido, PM/SP, hoje já na reserva, que a mãe recusava-se a lavar e passar a farda dele. Dizia sentir nojo.

Ele desabafava às lágrimas. ” Ela preferia que eu fosse bandido?” Uma senhorinha religiosa…
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COMENTÁRIO EDITADO. NÃO USE O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS PARA PROSELITISMO POLÍTICO E IDEOLÓGICO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Sergio
10 meses atrás

Existem tambem os violentos. Os que não são legalistas. Pela média. A PMSP. É uma boa policia.

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Sergio
10 meses atrás

“Militares e policiais não são bem vistos pois “ameaçam ” o lado escuro de cada um”.
Visão apaixonada e típica de quem nunca viveu nenhuma das duas profissões.
Vivi 17 anos na primeira e estou a 4 na segunda.
Polícia – especialmente a militar- no Brasil é mal vista por N fatores, mas a ausência de profissionalismo de uma boa parte do efetivo creio ser o principal. Ao invés de o indivíduo fazer seu trabalho e ir para casa dormir, entra na “vibe”, e isso inclui sensação de poder desmedido, violência desnecessária, uso desproporcional da força- inclusive letal – como demonstração de autoridade e a cultura da falta de hombridade em não honrar o comportamento delitivo quando em serviço, dando aquela “arredondada na bronca” como regra, plantando prova e mentindo descarado.
O que acontece, é que esse rol de delitos, crimes, transgressões disciplinares o polícia leva consigo pra vida pessoal. Vira um torto sem moral. Quando a vibe passa, a consciência cobra a conta e ai o bixo pega.
A diferença entre militar e PM mora aí. Um militar de carreira das FFAA fazer m….. e não honrar o que fez é o fim da várzea. Vira chinelo, fraco e acaba a carreira.

Gabriel BR
Gabriel BR
10 meses atrás

Entre os teóricos sempre houve a desconfiança de que a existência de forças militares permanentes seriam um grande problema para as democracias, pois inevitavelmente representariam uma ameaça ao controle civil do país. A principio os pais fundadores da América também desconfiavam , mas acabaram cedendo. Eu particularmente penso em forças armadas enxutas acrescidas de milícias voluntarias cidadãs , ou seja , o modelo Suíço!

Joao
Joao
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

Para milícias cidadãs, há necessidade de um povo cidadão.
Aqui há venda de voto, voto de cabresto, aqui o povo não limpa a rua, pq é público, esquecendo q o público é dele e não de ninguém.
Aqui o povo sonega 50% do que era pra ser arrecadado, pq o “Gov rouba”…. Se não sonegassem, o dobro era roubado e o dobro chegava onde teria de chegar…
Ou seja, nao há um povo realmente cidadão no Brasil, ao ponto de termos um defesa que não seja pela convocação.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
10 meses atrás

Caro João. O sistema eleitoral dos EUA é bem mais distorcido e corrupto que o sistema brasileiro. Por exemplo, o sistema eleitoral é distrital. Vence que ganha a maioria simples no distrito. O problema é que o desenho do distrito é uma prerrogativa do poder local, que desenha o distrito segundo a sua conveniência, criando maiorias pela localização geográfica ou dividindo bairros ao meio para inviabilizar a vitória da oposição.

O financiamento privado por empresas é outro problema. Não há limite para doações de pessoa jurídica, o que causa uma distorção pelo abuso do poder econômico. Além disso, os deputados e senadores são indicados para ocupar as comissões em função dos recursos arrecadados para o partido.

Também (ainda) existe um problema relacionado ao registro dos eleitores. Como o voto é facultativo, é preciso que os eleitores se alistem antes das eleições. O responsável pela organização das seções de votação é o poder local, de tal modo que o acesso é facilitado nas regiões de interesse onde há maioria da situação e prejudicado nas regiões de maioria da oposição. Isso significa gerar filas de espera em regiões nos quais não há interesse da autoridade local que ocorra votação.

Como o voto é em papel e o sistema de contagem é manual, existe uma enorme pressão sobre as pessoas que fazem a contagem, inclusive com invasões das salas de apuração.

e tem mais… se permitirem eu conto.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Mais uma vez. Muito obrigado. E tinha gente aqui querendo isso.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Antonio Palhares
10 meses atrás

Olá Palhares. O sistema eleitoral dos EUA é um dos pontos críticos da democracia dos EUA. Ele praticamente funciona como um cordão sanitário contra as aspirações mais populares.

Isso pode ser observado na disputa presidencial, na qual são quase sempre dois candidatos indistinguíveis nas questões mais fundamentais. Mas daí entraríamos na discussão do conceito de neoliberalismo progressista… dai o Nunão (sempre ele) vai brigar comigo.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Rsrsrs é melhor ler isso do que ser cego.

Ranking de percepçāo de corrupçāo.

EUA – 24°

Brasil – 104°

Os americanos estāo errados, quem está certo somos nós rsrsrs.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Allan Lemos
10 meses atrás

Allan. Sem entrar na discussão sobre como é feita a pesquisa da Transparência Internacional, sobre quem é entrevistado, quais são as questões colocadas, então é preciso um pouco de atenção ao usar os resultados do ranking de “percepção de corrupção”, que inclui vários aspectos de uma sociedade, com o dado específico do sistema eleitoral.

Por décadas, desde o fim da Guerra Civil e a luta pelos direitos civis, o sistema eleitoral dos EUA atuou para restringir o voto da população negra (leis Jim Crow).

Infelizmente, dado que as decisões políticas lá afetam todo o mundo, o sistema eleitoral dos EUA é pior que o sistema brasileiro.

Por exemplo, no ranking da FreedonHouse que avalia a percepção de liberdade, os EUA tem uma avaliação bem pior que a dos países europeus, por exemplo.

No Brasil, parece necessário discutirmos a questão dos partidos. Quais partidos são realmente representativos? Mas isso é outra discussão.

Felizmente, para o Brasil, nosso sistema eleitoral é superior ao dos EUA.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Com certeza…. É um modelo copiado em todo mundo… as democracias todas nos copiam… inclusive aqui, governador, deputado estadual e federal de um partido é eleito e na mesma urna, o presidente da oposição também…. Lobo e Cordeiro são eleitos pelo mesmo eleitor….

Joao
Joao
Responder para  Allan Lemos
10 meses atrás

Kkkkkkkkkk

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Eu realmente não entendi, seu comentário ao meu, pois não falei nada sobre eleição nos EUA. Mas, já q comentou, nunca ouvi sobre “ pressões em quem conta”.

Sobre o Brasil, vi, pessoalmente, muito sobre compra e venda e cabresto, infelizmente.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Joao
10 meses atrás

O duro é que esse dobro não chegaria, seria roubado o triplo ou quádruplo.

Joao
Joao
Responder para  Diego Tarses Cardoso
10 meses atrás

Bem possível. Mas o povo q sonega também tem culpa. É tão culpado quanto.

Matheus
Matheus
10 meses atrás

Depois do Iraque e Afeganistão, quem vai acreditar que Washington “quer levar a democracia” pra outros países?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Matheus
10 meses atrás

Nos EUA eu não sei, mas aqui no Brasil, te garanto que muita gente acredita na narrativa americana. Tem um pessoal que defende a invasão do Iraque em 2003 até hoje!
No início da guerra na Ucrânia, eu vi um vídeo de um veterano americano chorando dentro do carro, ele reclamava que estava praticamente abandonado pelo estado, enquanto os EUA mandaram cada vez mais recursos para a Ucrânia. O jovem que vê um vídeo desse, não vai se importar muito com o seu exército, morrer do outro lado do mundo, lá onde o Judas perdeu as botas, em uma guerra que não é sua, não parece algo muito tentador.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Um verdadeiro patriota, serve onde o seu país pede, não onde lhe dá mais jeito, se não pensar assim, mais vale mesmo, nunca se alistar.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Rui Mendes
10 meses atrás

Pois é, mas pelo visto, o jovem americano não está muito a fim de morrer do outro lado do mundo, contra uns sujeitos que gritam Allahu Akbar. Esse lance de “verdadeiro patriota” é só uma narrativa, que está no mesmo nível desses coach de TikTok.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

È a livre iniciativa do empreendedor. Trabalhar como motorista de aplicativo é mais seguro e lucrativo, além de poder trabalhar no pŕoprio horário.

Mig25
Mig25
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

O jovem americano vai ser mandado pra lutar, matar e morrer do outro lado do mundo, sem nem saber direito o motivo, enquanto isso o filho do Biden tá gravando vídeo fumando crack e dando cavalo de pau num Porsche…tem que ser muito “patriota” mesmo pra apoiar um negócio desses kkkkk

Renato B.
Renato B.
Responder para  Mig25
10 meses atrás

Sem contar o filho do Nethanyahu que estava em Miami enquanto israelenses com menos contatos trocam tiros com o Hamas e o Hezbollah.

Mig25
Mig25
Responder para  Rui Mendes
10 meses atrás

“Seu país pede”? Seu país seria o presidente, o congresso, os políticos, a cúpula militar, a mídia? Vai lá então, lutar onde o “seu país pede”…rs
Sabe de nada inocente.

Mig25
Mig25
Responder para  Mig25
10 meses atrás

O dia que os “líderes” das nações mandarem seus filhos, sobrinhos e netos pro front, aí sim a população e o cidadão comum terão motivos pra lutar.

Emmanuel
Emmanuel
10 meses atrás

Estados Unidos da América, também conhecido como Wokeland.

AVISO DOS EDITORES: EVITE DESVIAR A DISCUSSÃO PARA UM CAMINHO QUE VAI LEVAR A DISCURSOS XENÓFOBOS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bosco
Bosco
10 meses atrás

Esse dado isoladamente não diz absolutamente nada sobre nada.
Só teria alguma relevância se fosse comparado com dados de anos ou décadas anteriores, países diferentes, etc.
E o Brasil?
E a Suécia?
E na Rússia?
China?

Sergio
Sergio
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Similar em outros países. É cultural.

KKce
KKce
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Se fizer uma pesquisa dessa entre os jovens brasileiros deve dar um resultado ainda pior.

Sergio
Sergio
Responder para  KKce
10 meses atrás

E como. O que já ouvi de rapazes sobre O serviço militar é de causar tristeza.

wilhelm
wilhelm
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Como não diz nada? A notícia trata sobre os EUA e os dados informados nela dizem que mais da metade da população tem uma visão negativa sobre as forças armadas. Isso é uma informação absoluta e não é subjetiva. Se o país X ou Y tem um número diferente, isso no máximo vai servir pra fazer uma análise comparativa ao redor do globo, mas os números americanos continuam lá.

Bosco
Bosco
Responder para  wilhelm
10 meses atrás

Meu forte não é sociologia mais eu achava que não passaria de 10% a quantidade de pessoas do gênero masculino que tinha qualquer apreço pelas forças armadas de qualquer país e pensasse em servi-la . Foi quase 50%.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Não pensam em servir 50 por cento, nada disso, diz que 50 por cento, tem visão negativa.

Ravengar
Ravengar
10 meses atrás

Isso é a consequência de uma maior autoconsciência de parte do povo Norte americano em relação a guerra,quando muita gente percebeu que as forças armadas são apenas ” Capitão do mato” das grandes corporações, enquanto milhares de militares voltaram em caixões,recebendo uma simples medalha,os lobos de wall street estavam ficando cada vez mais bilionários…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ravengar
10 meses atrás

Então, parece que uma parte do problema está na própria noção de “Guerra Justa” ou “Guerra Cívica”.

Parece que fazia sentido quando os EUA foram atacados pelos japoneses durante a II Guerra que havia um dever a cumprir, justificando todos os sacrifícios e riscos.

A Guerra da Coreia ficou no limbo porque ela foi praticamente um apẽndice de II Guerra, ao contrário da Guerra do Vietnã, que gerou um movimento de desobediência cívica quanto a uma guerra injusta. Praticamente todas as guerras dos EUA desde então podem, no mínimo, ser questionadas em relação ao seu teor cívico.

teria sido interessante ver o questionário aplicado nesta pesquisa para entender se conseguiram correlacionar esta questão à maior ou menor intenção de engajamento.

ElBryan
ElBryan
10 meses atrás

Eles “facilitaram” muitas coisas para aumentar o número de alistamento, estão até aceitando quem não tomou a vacina contra covid-19. Pelo jeito vão ter que fazer mais filmes como meio de propaganda.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  ElBryan
10 meses atrás

Quais as consequências para o exército americano de ter alguém que não tomou a vacina para covid-19 ? Por enquanto não houve nenhuma.

Mig25
Mig25
Responder para  Diego Tarses Cardoso
10 meses atrás

Muito obrigado pela informação Mr. Army Chief of Health. Feliz em saber que não houve consequências no exército americano por alistar não vacinados.
Você poderia compartilhar conosco esse document?

Jefferson B
Jefferson B
10 meses atrás

Só gosta de exército americano os acionistas de empresas de armas. Gasta 10 milhões de dólares para fazer um caça e vende por 80 milhões.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
10 meses atrás

Nasce uma nação. Pra ter forças armadas equipadas e eficazes precisa que a economia nacional seja florescente e saudável. Mas economia florescente e saudável se corrompe ao sabor das tiranias particulares nascidas na bonança e segurança. Uma economia nacional decadente e doentia leva a forças armadas desequipadas e ineficazes. Morre a nação. Pausa. Da Capo, em outra chave. Mas esse tema musical tem variações: nos EUA, forças armadas submissas a autoridade civil, com armas voltadas pra fora; aqui, nem tanto, a julgar pela opinião desfavorável sobre a sociedade civil, tida como imatura e intelectualmente deficiente, necessitando de periódicas e traumáticas tutelas políticas de uma força com baionetas voltadas pra dentro. Imagine como seria se fosse diferente: se nos EUA fosse como aqui, se aqui fosse como lá. What If é wishful thinking piorado. Resta saber como será quando as armas americanas, sem opção razoável e factível, se voltarem definitivamente pra dentro…

Sergio
Sergio
Responder para  Alex Barreto Cypriano
10 meses atrás

Esse é o maior medo dos fiadores da democracia estadonidense.

Não é a primeira vez em que o risco existe.

Aconteceu na guerra civil, na anarquia pos Grande guerra – gripe espanhola e depois grande depressão com direito a uma das maiores ondas de terrorismo urbano da história.

Resistiram a quebra da normalidade democrática.

Mas um dia a casa cai.

H.Saito
H.Saito
Responder para  Alex Barreto Cypriano
10 meses atrás

É por isso que os socialistas do partido democrata insistem no desarmamento populacional, apoio a imigracao ilegal e tráfico de drogas, para transformar os EUA em uma copia do Brasil.

Charle
Responder para  H.Saito
10 meses atrás

Você leu o que escreveu?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  H.Saito
10 meses atrás

Caro. Os EUA já tiveram a oportunidade de copiar o Brasil antes da Guerra Civil. Se o Sul tivesse ganhado, os EUA seriam um grande Brasil.

Fique tranquilo. Eles ainda vão conseguir. Eles conseguem tudo.

Mig25
Mig25
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Perfeito professor. O norte Yankee impediu que o sul escravocrata transformasse os EUA no Brasil.
Aliás, um monte de confederado escravocrata desceu o atlântico pós guerra civil, e se estabeleceram aqui no paraíso do escravagismo, muito bem recebidos, por sinal…

Mig25
Mig25
Responder para  H.Saito
10 meses atrás

Você não se cansa de falar bobagem e fazer proselitismo político aqui não? Nada do que você escreveu faz sentido ou tem base na realidade…chamar o partido Democrata americano de socialista, já pode jogar todo o resto fora.

Macgaren
Macgaren
Responder para  Alex Barreto Cypriano
10 meses atrás

Por um momento pensei que vc falava do brasil

Antonio Palhares
Antonio Palhares
10 meses atrás

A internet propicia uma quantidade grande informações. Quando o cara percebe que vai arriscar a vida, e ser usado como instrumento de defesa de politicas mentirosas e por vezes criminosas. Ele não quer mais fazer parte disso.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Antonio Palhares
10 meses atrás

E os milhares de vídeos circulando na internet dos ucranian0s mort0s e mutilad0s? Os jovens norte americanos não acham tudo aquilo romântico e nem patriótico.

Heinz
Heinz
Responder para  LUIZ
10 meses atrás

romântico não é, mas sim, é patriótico. Obviamente que o adolescente médio americano viciado em drogas, tiktok, comer fast food e discutir pronome neutro não vai se interessar por isso e nem saber o significado.
Recentemente vi um veterano da segunda guerra, falando em um vídeo, foi por isso que nossos meninos morreram em Omaha e Iwo Jima? Fazendo um paralelo do adoecimento da sociedade com coisas fúteis.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Heinz
10 meses atrás

“Obviamente que o adolescente médio americano viciado em drogas, tiktok, comer fast food e discutir pronome neutro”

Heiz, melhor evitar generalizações a não ser que você tenha dados robustos sobre isso. Os EUA têm entre 40 e 50 milhões de adolescentes vivendo nas mais diferentes realidades, vivendo tanto em ambientes ultraconservadores quanto liberais. Não creio que se sustente a afirmativa de que a média seja viciada em drogas, fast food, tik tok e militantes de questões de gênero.

Heinz
Heinz
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
10 meses atrás

Olá Nunão, acredito que ao menos uns 85% se encaixam em algum destes perfis que citei, é quase senso comum.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Heinz
10 meses atrás

Heinz,
Senso comum não é pesquisa.
Você vai encontrar pesquisas dizendo, por exemplo, que 50% dos adolescentes americanos estão acima do peso, ou que o consumo de drogas ilícitas caiu para patamares próximos a 13%, com exceção da maconha entre adolescentes mais velhos (chegando a mais de 30%) e de crescimento no uso de opióides.
Mas nada disso chega a “85%” do “senso comum”.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
10 meses atrás

Em média, cada ser humano possui uma mama, um ovário e um testículo.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Na média cheia, cada ser humano teria monocelha.

Mig25
Mig25
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
10 meses atrás

Obviamente que ele não tem. Tá tirando da cabeça dele rs
Fonte: Arial 12

Thipam
Thipam
10 meses atrás

Serviço militar obrigatório é uma incoerência um ano sem mulher batendo continência!! Escravidão em uma democracia ??? ( os antigos lembrarão)

Faver
Faver
10 meses atrás

É uma opinião e posso estar errado. Isto sempre aconteceu com grandes potências, Roma, Inglaterra… Na Roma antiga parte considerável do exército era originário de locais onde Roma tinha invadido. Os romanos mesmo não queriam estar nas falanges, salvo se se o indivíduo não tivesse recursos (fossem pobres) ou procurasse subir na escala social e ter poder. Com a Inglaterra foi o mesmo, a lembrar dos guerreiros indianos do império. Isto está ocorrendo nos Estados Unidos. Se não chamar imigrantes para o exército deles vai faltar gente. Isto já ocorre há algum tempo e está aumentando agora. Os americanos não querem ganhar menos ou serem engajados para lutar em algum lugar esquecido do mundo. Como gerenciar isto? É só olhar para as potências passadas e planejar o futuro.
Quanto ao Brasil, muita gente serve por causa do soldo. Se não fosse isto e o alistamento obrigatório ia ser muito menor o número de indivíduos interessados.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Faver
10 meses atrás

Acho que a era um pouco diferente disso em Roma. A cidadania romana era dada a toros os que morassem no Império, Então, os povos conquistados se tornavam todos romanos. Considerando que Roma existiu em um período pré-industrial, a grande fonte de riqueza era a terra. Assim, o emprego como soldado era uma boa alternativa para quem não era proprietário. As guerras de conquista garantiam fluxo de riquezas e mão de obra escrava, parte fundamental da economia romana

Roma dependia da contínua expansão. Não havia suficiente população em Roma para sustentar as legiões romanas.

Sem saber como foi feita a pesquisa, é difícil entender o seu resultado.

Creio que um dos problemas é a legitimidade das guerras nas quais os EUA vẽm se envolvendo desde o Vienã.

Sei que Hollywood é entretenimento, mas é curioso ver como o cinema, ainda hoje, trata a II Guerra como uma ação heróica e legítima, mesmo nos filmes novos (Soldado Ryan, Além da Linha vermelha…) enquanto a guerra do Vietnã, Iraque e Afeganistão são gueras cuja legitimidade é geralmente questionada (Guerra ao terror, Soldado anonimo, Rambo, Platoon, Apocalipse Now, Nascido em 4 de julho…)

Parece ser uma boas pista.

Ciclope
Ciclope
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Não amigo, os povos co quitados eram escravizados. Porém, algumas tribos, aldeias ou reinos que se aliava aos romanos nessas guerras de invasão, eram poupados da escravidão e recebiam a cidadania romana, mas não uma cidadania plena pois eles não podiam se candidatar ao senado Romano, foram durante séculos parte das forças auxiliares da legião e pagavam imposto ao Império.
Lembre-se o império Romano cresceu na base da invasão de países para tomar recursos que precisavam e não tinham acesso por meio da negociação, e naquela época, recursos eram, comida, matéria prima e escravos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ciclope
10 meses atrás

Cada caso era um caso. Quando ocorria uma guerra, algumas vezes os povos conquistados eram feitos escravos. Em outras, eram todos assassinados pelos soldados romanos. Em outras, era feito um acordo, e as pessoas passavam a ser romanos. Tudo dependia de como a paz era negociada entre o comandante romano e o líder da região.

Por outro lado, você tem razão que a base econômica do Império Romano era a agricultuira, o trabalho escravo, o comércio, os impostós das áreas conquistadas e os resultados das pilhagens das guerras.

Por isso, era preciso uma expanção continuada. Quando o Império atingiu o limite físico, no qual as comunicações e centralizaçao de Roma se tornou precária, o império ruiu.

Valdec
Valdec
10 meses atrás

Ao contrário do nosso país né verdade, pois aqui o serviço militar e a carreira militar é vista como uma fuga da miséria,da pobreza

Renato B.
Renato B.
Responder para  Valdec
10 meses atrás

Lá também tem isso, tanto que serviço militar é uma forma de se ganhar crédito para a faculdade e green card. Não é patriotismo, é calculo de custo x benefício.

USS Independece
USS Independece
10 meses atrás

Aqueles que criticam as FFAA americanas serão os primeiros a pedir “socorro” em uma hora de necessidade.

Mattos
Mattos
10 meses atrás

Desastrada politca externa americana provoca essa situação. Medo de ir para uma guerra do outro lado do mundo de repente.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
10 meses atrás

Não li todos os comentários mas parece que escapou a todos nós a dimensão de guerra cibernética desse assunto. Todos conhecemos os domínios da guerra: terra, mar, ar e orbital. Todos sabemos quão importante é o espectro eletromagnético, principalmente no que refere a inteligência, vigilância e reconhecimento, somados ao controle, comunicações, computadores, etc. Mas esse domínio da guerra cibernética engloba todos os domínios e de tal maneira que uma guerra já esteja perdida antes do primeiro disparo ou que já exista uma guerra discreta e midiática em que um dos lados impõe ao outro pensamentos considerados adequados pela mobilização de massa permitida com a ubiquidade de mídias sociais. Não se trata mais de mera propaganda do tempo da tv, rádio e jornal, onde parcelas consideráveis podiam evadir e resistir a manipulações. Ora, cibernética vem do grego e significava a arte/técnica de pilotar embarcação. Nos anos sessenta do XX, se tornou ciência relativa ao funcionamento de cérebros artificiais e sua interface com os seres humanos individualmente ou em grupo. Lembremos de Norbert Wiener. Com o progresso tornando a comunicação digital um fenômeno pervasivo fatalmente a cibernética, no seu aspecto de instrumentalizar o homem pelo homem, entraria no alargado rol de preocupações militares. O que certamente não passou despercebido a autores variados que perceberam uma crescente militarização do cotidiano no último século; uma interpenetração perturbadora. Com a licença do site do guerreiro terrestre brasileiro, este artigo de do site de guerreiro naval estadunidense aponta pra esse nó, o da guerra cibernética/ informacional e de como a USNavy deveria (ou precisa, se ainda houver tempo) se preparar pra combatê -la. Aqui:
https://www.usni.org/magazines/proceedings/2024/february/navy-not-ready-information-war-2026
Assim, o problema do baixo alistamento, independente de qualquer origem endógena, pode estar sendo majorado por uma nem tão discreta operação cibernética exógena…