França detalha mais aquisições de alto valor em revisão de gastos de 2023 de US$ 21,9 bilhões

45
1920px-French_Caesar_self-propelled_howitzer_in_Iraq.jpg

Para o exército, a agência de aquisições DGA disse que assinou um contrato no valor de cerca de 350 milhões de euros (US$ 378 milhões) com a Nexter para 109 novos canhões montados em caminhões Caesar (Mk II)

PARIS — O governo francês disse esta semana que gastou cerca de US$ 21,9 bilhões (20,3 bilhões de euros) em equipamentos para todas as suas forças armadas em 2023, revelando algumas compras de vários bilhões de euros ao lado de negócios de alto perfil anteriores.

Embora já fosse conhecido, por exemplo, que Paris negociou um acordo de US$ 5,5 bilhões para 42 novos caças Rafale e pouco menos de US$ 1 bilhão para veículos de patrulha de alto mar, o anúncio de quinta-feira também detalhou algumas aquisições que passaram despercebidas, como veículos blindados adicionais, helicópteros para forças especiais e atualizações de fragatas.

Como o Instituto Francês de Relações Internacionais escreveu em julho passado, “A nova Lei do Programa Militar Francês para 2024-2030 compromete resolutamente as forças armadas francesas no caminho da alta intensidade”, que descreve como “um tipo de engajamento que implanta um alto nível de energia cinética dentro de um espaço e duração limitados”.

Para o exército, a agência de aquisições DGA disse que assinou um contrato no valor de cerca de 350 milhões de euros (US$ 378 milhões) com a Nexter, uma empresa da KNDS, para 109 novos canhões montados em caminhões Caesar (Mk II) com primeiras entregas programadas para 2026. A empresa vem desenvolvendo esta versão desde dezembro de 2021.

Em um comunicado separado, a Nexter explicou que as principais melhorias trazidas pelo Mk II no Caesar comprovado em combate estão relacionadas à melhor proteção contra munição de pequeno calibre e explosivos, um motor mais potente e um novo chassi.

Além disso, a Nexter e sua parceira Texelis também ganharam um contrato de 500 milhões de euros (US$ 539 milhões) para fornecer 420 veículos blindados leves multiuso Serval. O Serval é o terceiro veículo blindado, após o Griffon e o Jaguar, desenvolvido no âmbito do programa Scorpion para modernizar os veículos terrestres do exército. Ainda estão por ser encomendados mais 194 veículos para atingir o objetivo de 978 Servals até 2030.

Para a marinha, a DGA concedeu à Naval Group o contrato para modernizar o porta-aviões Charles de Gaulle em 2027, quando está previsto seu terceiro grande parada técnica, que durará cerca de um ano.

Um preço não foi incluído no anúncio, mas o navio será equipado com o novo Sea Fire, um radar totalmente digital de varredura eletrônica ativa e multifuncional com quatro painéis de antena fixos, para seu sistema de combate e anti-míssil.

Ele também receberá o sistema de combate SETIS 3.0 mais recente do Naval Group e o novo sistema de lançamento de mísseis ASTER da MBDA. Estes, disse o ministério da defesa em um comunicado, “permitirão que o porta-aviões mantenha a excelência de suas capacidades de defesa contra futuros mísseis anti-navio e drones.”

Também para a marinha, a DGA anunciou que recebeu em 2 de dezembro as novas instalações a bordo da última fragata da classe La Fayette a ser modernizada, a Aconit, após ter completado com sucesso os testes no mar. O programa de modernização de 400 milhões de euros (US$ 431 milhões) melhorou a estabilidade e resistência estrutural da fragata, forneceu-lhe um sonar anti-submarino, modernizou seu sistema de combate e substituiu o sistema anti-aéreo Crotale por dois sistemas Sadral armados com mísseis terra-ar de muito curto alcance Mistral.

As duas primeiras a serem renovadas, a La Fayette e a Courbet, foram entregues em 2022 e 2021, respectivamente. Segundo o ministério da defesa, este programa de modernização estendeu a vida útil das três fragatas em cinco anos.

Em outro lugar, a MBDA recebeu um contrato no valor de mais de 300 milhões de euros (US$ 323,6 milhões) para 1.300 mísseis superfície-superfície Akeron MP e 329 mísseis terra-ar Mistral. Os últimos destinam-se a reabastecer os estoques do exército e da marinha e estão no âmbito de uma carta de intenções assinada em junho de 2023 por França, Bélgica, Chipre, Estônia e Hungria para aquisição conjunta de sistemas de defesa aérea.

As forças especiais receberão mais oito helicópteros NH90 Caïman Padrão 2 no valor de 305 milhões de euros (US$ 329 milhões). O Padrão 2, atualmente em desenvolvimento, ampliará as capacidades do NH90 em termos de inserção e extração de comandos, apoio de fogo e comunicação tática.

Comparado ao Padrão 1 atualmente em serviço com as forças convencionais, o Padrão 2 possui uma câmera infravermelha adicional com designador a laser, armas não especificadas adicionais e um kit de rádio-comunicação para operações conjuntas e de coalizão. Eles serão entregues entre 2026-29 e substituirão os helicópteros Caracal e Cougar atualmente em serviço.

FONTE: Breaking Defense

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

45 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Camargoer.
Camargoer.
10 meses atrás

Olá colegas. Reparem que a França tem uma agência (DGA) subordinada diretamente ao Ministério da Força Armada (equivalente ao ministeŕio da defesa) que é responsávle por todas as aquisições de equipamentos e serviços.

Faz tempo que eu defendo tal ideia para o Brasil.

JPonte
JPonte
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Está certo !
Parabéns a França por sua determinação a em manter e lutar com meios adequados por sua autonomia e por sua lógica de estado .
Oxalá um dia o Brasil leve a sério a necessidade de sua defesa estar com compras anuais e equipamentos em quantidade abundante , guerra são inevitáveis no tempo a qualquer nação .

paulop
paulop
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Camargo meu caro, seria muito importante o Brasil possuir um sistema parecido. Penso que a Engepron, poderia ser reformulada para gerenciar projetos das 3 forças, mais os projetos do MD. Tenho até o nome: Empresa Gestora de Projetos de Defesa – Engeprode.
Abraço.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  paulop
10 meses atrás

Eu acho que a Emgepron é uma empresa que executa os programas. Acredito que o gerenciamento das compras militares deve ser centralizado em um Departamento do MinDef, ou como no modelo francês, por uma Agẽncia ligada ao MinDef.

Quem assinaria os contratos de compra e coordenaria as compras para obter a máxima eficiências seria a Agẽncia, que poderia contratar a Emgepron para executar serviços, ou contratar a Imbel para produzr armas e munições, ou contratar a Ivecou ou Embraer.

paulop
paulop
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Camargo, na minha visão, não vejo necessidade de criar um novo órgão, mas trabalhar com o que temos. Em uma possível reforma militar, extremamente necessária na minha singela opinião, a Engepron seria responsável rela administração dos contratos(a escolha seria feita pelas FAs ou MD) e caberia à Engeprom representar os adquirentes. Veja que por ser uma empresa pública, há possibilidade de ela ser capitalizada e reservar recursos em fundos de rendimento. Um aporte anual de recursos faria com que, a longo prazo, essa empresa, dentro desse modelo, tivesse mais capacidade de investimentos em Prode.
Resumindo: FAs e MD escolhem os produtos e Engeprode acompanha, com auxílio tecnico dos militares, a produção, paga o produto e entrega pras FAs.
Simples assim.
Abraço

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Concordo integralmente

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Já disse a mesma coisa, e concordo totalmente contigo.

Já passou da hora de fortalecer o MD e de se criar um órgão aos moldes do DGA no Brasil, pra OBRIGAR ( é esse o termo correto mesmo ) as 3 FA’s a terem o máximo de equipamentos de uso comum.
Até pra nomear o Caracal, cada FA inventa uma firula…
Poderia dar teocentos exemplos, mas darei apenas um, o “Matador”.

Ele já deveria ter sido criado, desde o começo, pra ter várias versões, lançada pelos ASTROS, pelo Gripen ( ou outra aeronave de escolha da FAB ) e pelos subs e navios da MB, da mesma maneira que os russos fizeram com o Kalibr.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Exato. Além da eficiência com os gastos, em função da padronização, também tem os ganhos de escala de compras, tem a facilidade de fiscalização dos gastos e maior transparência.

Segundo este caminho, também é preciso colocar tifo o sistema de educação, pesquisa e inteligência unificados, além da manutencao

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

As 3 FA’s utilizam o Caracal.
Por qual motivo não há, até hoje, uma escola unificada pra pilotos das 3 Forças, e um centro integrado de manutenção?

Por qual motivo as 3 FA’s usam fuzis diferentes?

Poderia usar mais trocentos exemplos, mas os dois acima já dão um pequeno panorama…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Pois é…. falamos de todo o suprimentos de munição, nacional e importada, uniformes (mesmo com padrões diferentes, é possível otimizar os fornecedores), manutenção de todas as viaturas, incluindo as não-militares ou militarizadas… tudo isso é o básico, até os processos de licitação para navios ou carros de combate.

Você tem razão sobre a unificação das escolas de formação. Também incluiria a unificação da inteligência militar subordinada diretamente ao gabinete do ministro. Serviços de inteligência não podem ser descentralizados ou autônomos. Imagino que muita gente se lembre do capitão infiltrado nos grupos de estudantes.

Suprimentos para todas as unidades militares, mesmo que os fornecedores sejam locais, é preciso uma base centralizada de controle de gastos. Isso permite fiscalização e controle sobre os preços pagos.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

“Pois é…. falamos de todo o suprimentos de munição, nacional e importada, uniformes (mesmo com padrões diferentes, é possível otimizar os fornecedores), manutenção de todas as viaturas, incluindo as não-militares ou militarizadas… tudo isso é o básico, até os processos de licitação para navios ou carros de combate.”

Sabe o que é curioso?

As FA’s norte-americanas, mesmo com o maior orçamento do mundo, já fazem isso a décadas.
Enquanto as FA’s brasileiras insistem nesse erro….
E, pela demora e pela “disposição” das FA’s BR corrigirem isso, a mudança tera que vir de fora pra dentro, pois se depender das próprias FA’s….

Por isso defendo o fortalecimento do MD sobre as decisões das FA’s, e a criação de um órgão aos moldes do DGA francês.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Não há Força no mundo sem sua inteligência. Pode até ter uma do MD, mas todas as forças tem as suas.
Igual qq lugar….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
10 meses atrás

Caro… o que escrevi é sobre a unificação da inteligẽncia militar em uma única agência diretamente ligada ao MInistro da Defesa, Não é razoável trẽs agências de inteligência militares independentes ligadas aos comandantes das forças.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

discordo, até guarda municipal tem inteligência própria

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Prezados

Isso já existe há 13 anos, chama-se Estado Maior Conjunto

“https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado-Maior_Conjunto_das_For%C3%A7as_Armadas”

Uma das subdivisões de um EM é a inteligência

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

O Nunão (sempre ele) sugeriu voltarmos ao tema da matéria… esta discussão fica para outro dia.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Joao
10 meses atrás

O problema de cada FA ter seu setor de Inteligência é que, embora traga vantagens em cada Força conseguir informações por métodos diferentes, se não trabalharem em conjunto, cada Força pode guardar informações para sí, e não compartilhar com as outras Forças.

O exemplo da IJN e do Exército Imperial Japonês é o melhor exemplo disso.
Na verdade, nem precisa ir muito longe, é só lembrar da Armada e do Exército Argentino escondendo informações da FAA, e vice-versa…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Escondendo informação um do outro e escondendo informação do próprio ministro. Serviço de inteligẽncia precia prestar conta e ser fiscalizado, senão vira um monstro

AVISO DOS EDITORES: VOCÊS JÁ DESVIARAM DEMAIS DO TEMA DA MATÉRIA

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Sim tem que ser fiscalizado, porém unir todos aí sou contra.

RDX
RDX
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A atividade de Inteligência é inseparável do planejamento e, portanto está organizada em níveis tático, operacional e estratégico. Ministro da defesa não toma decisão de nível tático assim como comandante de batalhão não toma decisão de nível estratégico. Defender unificação da Inteligência é desconhecer completamente a função dessa atividade.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  RDX
10 meses atrás

Eu nunca disse que Inteligencia deveria ser sublrdinada diretamente ao MD.
O que eu defendí é algum órgão que garanta que as informações de cada FA sejam compartilhadas entre elas, pra evitar o que aconteceu com o Exército Imperial e o IJN.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

É da pra formar médico e advogado tudo junto e misturado….
É inteligência terrestre, aérea e naval tudo junto e misturado…. Igual Não Tem nos outros países….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
10 meses atrás

Não entendi… vocẽ concorda ou discorda? Quais outros países têm o quê?

Orivaldo
Orivaldo
10 meses atrás

Com a França se armando acorda a Alemanha

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

São Aliados.
São o motor da UE.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Orivaldo
10 meses atrás

A Alemanha só surge no cenário geopolítico europeu no final do Séc XIX, a partir da união da Prússia com diversos pequenos principados. È bastante equivocado imaginar um passado glorioso alemão, ao contrário da França que tem uma linha histórica bastante antiga (e turbulenta).

No período napoleônico, a França foi a grande potẽncia militar europeia. As ideias da revolução francesa se espalharam por toda a Europa, colocando em questão os estados absolutistas e monárquicos que predominavam no continência. É marcante a fuga da corte portuguesa para o Brasil, preservando a monarquia, que foi precursora do império brasileiro.

Ainda que Napoleão tenha subvertido as ideias republicadas, autoproclamando Imperador, ela continuou sendo uma ameaça ao status quo das monarquias europeias, marcando, talvez, o início da disputa entre a França e a Prússia. A partir da unificação da Alemanha, surge uma disputa entre os dois Estados em torno da hegemonia industrial e colonial, que dá origem á I Guerra. A II Guerra no caso da invasão da França é apenas o segundo capítulo da I Guerra. Após a derrota nazista, a Europa estava também arrasada, levando os dois principais países europeus (França e Alemanha) se unirem, inclusive contra a URSS durante a Guerra Fria.

A França reestruturou as suas forças armadas após a II Guerra, inclusive se tornando uma potẽncia nuclear independente, enquanto a Alemanha renovou o seu parque industrial (destruído durante a II Guerra), se tornando um grande exportador de armas.

No atual cenário e no horizonte de curto e médio prazo, não existem indícios de uma corrida armamentista entre a França e a Alemanha, até porque a população alemã mudou muito, abandonando o militarismo herdado da Prússia que levou o país a duas derrotas (1918 e 1945).

Gabriel BR
Gabriel BR
10 meses atrás

Tomara que o Brasil compre o Archer sueco

Talisson
Talisson
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

Eu apostava (diferente de querer) no sistema israelense. Mas depois do ataque de outubro e a invasão de Gaza, acho que não será escolhido. O Caesar era a minha próxima aposta, mas os franceses são o maior impecilho no acordo Mercosul/UE, quem sabe os dois presidentes tentarão usar o Caesar como moeda de troca para esse acordo.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Talisson
10 meses atrás

Os franceses não vão ceder de maneira nenhuma…para mim os suecos são a melhor opção no momento. O Archer está mostrando que vale cada centavo no teatro de guerra ucraniano…cadência de tiro absurda!

RDX
RDX
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

O Archer é o melhor obuseiro AP do mundo. Até o exigente US Army ficou impressionado com tal sistema.
Já que sonhar não custa nada, imaginem a aquisição de um pacote com Archer, RBS-70NG, MSHORAD, Giraffe 1x, AT-4CS, M4 Carl Gustav e CV90.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  RDX
10 meses atrás

E custam 4,6 milhões de dólares a unidade…vale cada centavo! O CV90 tem tanta tecnologia embarcada que parece um avião … melhor IFV do mercado!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  RDX
10 meses atrás

Rdx e Gabriel

Já repararam que a maioria das ultimas grandes aquisições das nossas forças armadas são modificações de projetos existentes? ou seja, se busca uma garantia de projeto maduro, mas que pode receber certas personalizações, seja ela solicitada pelas nossas FA ou até mesmo ofertado pela própria fabricante (somos muito exigentes para compras e as fabricantes sabem disso).
Perceba que até nosso Centauro 2 que inicialmente era um projeto de prateleira está vindo um pouco diferente dos operados pelos italianos.
Independente se o projeto escolhido seja baseado no Archer, Atmos, Caesar ou outros…..meu palpite que nosso EB não vão comprar exatamente o equipamento da prateleira do jeito que estão e isto mudaria subsistemas, características, desempenho além do custo é claro…seria algo tratado inicialmente como um programa improved archer, improved caesar, etc….e depois quando já maduro com um nome de um produto totalmente novo.

Isso serve não só para os OAP SR, mas para os futuros CC e VCI também.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

Discordo! O Centauro II adquirido é exatamente o mesmo que o Italiano. Geralmente que faz esse tipo de exigência é a MB …

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

negativo….nosso centauro não virá com autoloader (teremos um militar a mais na torre “loader”) e a torre remota será adaptada para remax ao invés daquela hitrole da leonardo que os italianos usam….tem mais diferenças em outros subsistemas que imagino estar na casa dos 20% a30%…

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

Quem afirmou isso?

Henrique
Henrique
Responder para  Talisson
10 meses atrás

 “O Caesar era a minha próxima aposta, mas os franceses são o maior impecilho no acordo Mercosul/UE,”

o acordo do Mercosul é impossível pq mesmo que o abra as perna ainda assim a UE vai arrumar alguma trava pra impedir o acordo.

Brasil consegue vender comida quase que de graça pro padrão Europeu, quebraria diversas empresas do agro deles.

melhor que o Brasil deveria fazer e mandar um f***-se pro acordo e negociar diretamente com cada país e se não quiser é problema deles

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Henrique
10 meses atrás

Caro. O Brasil tem um acordo militar consolidado com a França. Não há influência do Mercosul nisso. Inclusive, mesmo desconhecendo o teor o acordo Mercosul-UE, acho que questões militares não são contempladas.

Não há como o Brasil fazer um acordo bilateral com cada país a UE porque todos eles estão associados com ela. Isso só seria possível om a Inglaterra, que deixou a UE, mas seria um acordo pequeno, sem impacto.

Mesmo se fosse possível fazer acordos bilaterais com cada país, os impasses comerciais continuariam existindo. Cada pequeno país da UE representa pouco. O foco maior do acordo continua sendo a França e a Alemanha.

Do lado brasileiro, também não faz sentido implodir o Mercosul. O Brasil é o grande beneficiário do Mercosul. Tem a prioridade nos mercados consumidores da Argentina, Paraguai e Uruguai. Todos eles têm economias complementares á brasileira e o Brasil mantém superávit com todos, principalmente com a Argentina.

Se o acordo com a UE não sair agora, sairá no futuro. Enquanto isso, segue na mesma condição. Melhor acordo nenhum que um acordo ruim,

Bispo
Bispo
10 meses atrás

Não vejo a França como exemplo a ser seguido em planejamento , aquisições militares….etc….a história mostra que são um desastre na área…de Waterloo a Linha Maginot e míseras 06 semanas para os alemães sapatearem no Louvre em 25 de Junho de 1940.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Bispo
10 meses atrás

A doutrina francesa é a segunda mais prestigiada do mundo depois da americana.

Bispo
Bispo
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

Se doutrina ganhasse guerras a luta seria uma retórica 😆

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Caro Bispo

Esses dias estava assistindo um documentário falando da guerra do golfo onde um estrategista americano de cavalaria disse rindo assim:
“O maior erro do Saddan foi tentar uma guerra convencional contra os EUA”….
Em 1965 a doutrina americana era perfeita quando desembarcaram no Vietnã e copiado por todos aliados (inclusive o Brasil), assim como Watterloo, linha maginot são bons exemplos de casos que servem para mostrar que uma doutrina não é uma constante e sim uma variável….é tão variável que em muitas vezes o que dá certo para um não significa que vai dar certo para os demais…não se pode simplesmente fazer uma tradução de manual de campanha, comprar os mesmos meios e aplicar.
O que se pode fazer é se basear em algumas informações experimentar a sua realidade e criar sua própria doutrina e esta precisará ser revisada todo o tempo, pois este inimigo provavelmente vai tentar explorar exatamente as sua fraqueza, se ele não for o igual o Saddan….rs

“toda estratégia é perfeita até você tomar o primeiro soco na cara” mike tyson…rs

Eu entendi sua colocação, só faltou mais detalhes para te entenderem.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bispo
10 meses atrás

Realmente, acontecimentos há mais de 80 anos, devem ser tomados em conta na avaliação de equipamento militar…

Eu não compraria equipamento Italiano depois da derrota escandalosa com as invasões dos bárbaros…

Carlos Campos
Carlos Campos
10 meses atrás

Esse Akeron parece interessante,

NEMOrevoltado
NEMOrevoltado
10 meses atrás

O francês é um ser arrogante e vaidoso; mas tambem é um ser independente que não se rende as ditas parcerias do tio sam!

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO NÃO É SOBRE OPINIÕES PESSOAIS SOBRE ESTE OU AQUELE POVO. AJUDE A DISCUSSÃO A NÃO DESVIAR PARA XENOFOBIA.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

BraZil
BraZil
10 meses atrás

Bom dia. A França tem que se armar mesmo, provavelmente nenhuma outra nação Europeia foi tão invadida e teve suas defesas tão desmoralizadas quanto ela e isso desde a antiguidade, passando por Romanos, Mouros, Ingleses, Alemães etc. Desde a última debacle, tem mostrado muito talento para o fabrico e venda de equipamentos e organização institucional, mas como estaria em caso de invasão? não sabemos. Quanto ao fato de Reino Unido e França e as nações eurupeias de um modo geral, serem aliados é verdade, mas tal fato se deve em parte a reorganização do mundo após a WW2, me refiro á “divisão do bolo”, que ficou muito favorável a todas elas e ao fato de term sido governandas desde então, por governos de coalizão, liberais e com interesses muito comunitários, mas devemos lembrar que a maioria das guerras na história, foram lutadas entre elas e que não faz muito tempo, desde a última e que há vários movimentos nacionalistas, que em alcançando o poder, por várias razões e circunstãncias, poderiam bagunçar esse consórcio firmado desde Breton Woods, Plano Schuman e Masstricht…