MGM-140 ATACMS

MGM-140 ATACMS

Os russos se adaptaram a todas as armas ocidentais. Não reconhecer a situação atual é brincar com o destino de uma nação

Por Mark Episkopos*

O fracasso evidente da contraofensiva da Ucrânia em 2023, que Kiev anunciou como o golpe um-dois que poderia tirar a Rússia da guerra, levou os defensores de objetivos de guerra maximalistas na Ucrânia a revisar seu cronograma para a vitória.

As Forças Armadas da Ucrânia (AFU), segundo esse consenso emergente, podem resistir aos ataques russos em andamento e reabastecer sua capacidade para novas ofensivas em 2025 com apoio ocidental contínuo. Chave para esses planos é uma avaliação dupla das capacidades de ataque de ambos os lados.

Esse ponto de vista argumenta que a Ucrânia, se fornecida com mísseis de médio e longo alcance suficientes e transformadores, pode degradar com sucesso a logística russa e os nós de comando e controle (C2) e tornar grandes extensões de territórios ocupados – incluindo a Crimeia – insustentáveis para as forças russas. Essas perspectivas são complementadas e frequentemente acompanhadas pela observação paralela de que as forças russas estão criticamente baixas em munições-chave e, portanto, carecem da capacidade de aplicar pressão sustentada de longo prazo na infraestrutura ucraniana.

Ambas as abordagens, que convidam os formuladores de políticas ocidentais a dobrar os objetivos de guerra maximalistas da Ucrânia na esperança de que algo que se aproxime de uma vitória total ainda possa ser garantido com financiamento e persistência suficientes, são profundamente falhas e arriscam colocar Kiev e seus parceiros ocidentais em uma posição militar ainda mais precária no próximo ano.

A AFU recebeu cerca de 20 mísseis balísticos lançados do solo M39 Block I Army Tactical Missile System, ou ATACMS, dos Estados Unidos no final de 2023. Esses mísseis de variante mais antiga, que possuem um alcance de 170 quilômetros, foram supostamente usados pela AFU para atacar aeródromos controlados pelos russos no sul e leste da Ucrânia.

Em uma carta de novembro de 2023, um grupo de legisladores pediu à administração Biden para transferir mais ATACMS, incluindo variantes de longo alcance mais avançadas, para a Ucrânia com o objetivo de sustentar a “necessidade de capacidade de ataque profundo” da AFU. O ex-general dos EUA Ben Hodges argumentou que o fornecimento de ATACMS e outros mísseis ocidentais, incluindo mísseis de cruzeiro alemães Taurus, isolaria a Crimeia ocupada pela Rússia e a tornaria insustentável para as forças russas. “ATACMS com alcance de 300 km tornarão a Crimeia insustentável assim que chegarem ao teatro. Sem lugar para a Marinha Russa, Força Aérea, Logística se esconder na Crimeia”, escreveu Hodges. “Sobre ATACMS para a Ucrânia, não se contente com um trabalho pela metade.”

Como com outros planos formulados em torno do uso pela Ucrânia de “wunderwaffen” game-changers, o pensamento sobre ataques massivos de ATACMS presume com muita frequência um adversário russo estático incapaz de se adaptar a essas armas ao longo do tempo.

Considere a introdução em 2022 de mísseis HIMARS fornecidos pelos EUA no campo de batalha, que possibilitaram uma série de ataques bem-sucedidos da AFU em ativos russos de alto valor na Ucrânia. A fase de lua de mel da AFU com os HIMARS gradualmente chegou ao fim à medida que os russos aprenderam a dispersar seus depósitos de munições de forma mais eficaz, a interferir em mísseis de precisão ocidentais e a empregar práticas de defesa aérea mais sofisticadas.

O comando russo tem conhecimento das armas ocidentais que ainda não foram fornecidas à Ucrânia e, nesta fase da guerra, teve meses, senão anos, para simular seus efeitos e elaborar contramedidas preventivas contra elas, diluindo o elemento de surpresa tecnológica que deu aos mísseis HIMARS uma breve, mas real janela de sucesso operacional em 2022. É quase certo que o exército russo continuará aprimorando seus métodos de dispersão de forças e desenvolvendo contramedidas adicionais para mitigar os impactos futuros no campo de batalha dos mísseis ocidentais de médio e longo alcance.

HIMARS

A Rússia poderia igualmente responder ao aumento nas entregas de mísseis ocidentais com uma ampla variedade de medidas assimétricas, facilitando uma escalada perigosa na intensidade da guerra. Moscou, que até agora optou por desgastar a Ucrânia e seus apoiadores ocidentais em um ritmo deliberado, pode alavancar seu controle considerável e crescente de escalada trazendo mais de suas capacidades de ataque para enfrentar a infraestrutura ucraniana e intensificar operações ofensivas em toda a linha de contato no leste e sul do país.

Mísseis fornecidos pelo Ocidente podem ser usados para impor custos operacionais às forças russas com ataques em alvos e infraestruturas de alto valor, mas esses ataques têm valor estratégico de longo prazo limitado. Não há indicação de que eles possam ser conduzidos em uma escala grande o suficiente para derrotar decisivamente as forças russas na Ucrânia, nem – como observado por Anatol Lieven do Instituto Quincy  – podem tornar a presença russa na Crimeia insustentável se não forem acompanhados por ofensivas terrestres de grande escala bem-sucedidas para expulsar os russos do sudeste da Ucrânia.

Não há nada que sugira, especialmente à luz do fracasso custoso da contraofensiva de 2023, que a AFU desenvolverá o potencial ofensivo necessário para tais avanços no futuro previsível. Ataques ucranianos com mísseis fornecidos pelo Ocidente afastaram partes da Marinha Russa da Crimeia, frustrando ainda mais os planos há muito abandonados de Moscou para desembarques anfíbios em Odessa e Mykolaiv. Mas a perda e realocação desses navios, embora indiscutivelmente um revés material para a Rússia, não é e nunca foi um fator crítico na capacidade das forças terrestres russas de sustentar sua ocupação do sul da Ucrânia.

Igualmente equivocada é a noção acompanhante de que a Rússia enfrenta escassez crítica de mísseis próprios. As forças russas, previu o chefe de inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, em uma entrevista em 31 de dezembro de 2022, têm mísseis suficientes para dois ataques em larga escala. O principal oficial de inteligência da Estônia, Margo Grosberg, disse em janeiro de 2023 que a Rússia tem munições guiadas de precisão para continuar atacando a Ucrânia pelos “próximos três a quatro meses, ou até a primavera, e de um ponto de vista mais pessimista, seis a nove meses.” Essas e avaliações semelhantes de autoridades ucranianas e ocidentais, apesar de continuamente contraditas pelos eventos no terreno nos últimos dois anos, persistiram mesmo no recente discurso sobre a Ucrânia.

Embora seja impossível estimar com precisão os estoques russos de várias munições de precisão em qualquer momento dado, há indicações claras de que o Kremlin mitigou os controles de exportação ocidentais e consolidou com sucesso sua base industrial de defesa para pelo menos sustentar, senão continuar a crescer, as capacidades de ataque de longo alcance russas no curto a médio prazo. A produção estável de munições de precisão da Rússia oferece um contraste marcante contra a degradação contínua das defesas aéreas da Ucrânia diante de ataques russos implacáveis ao longo do inverno, minando ainda mais a noção conturbada de que o tempo está do lado da Ucrânia.

Nenhuma dessas duas ideias – a saber, que a Ucrânia pode vencer se inundada com armamento pesado ocidental e que a Rússia está à beira de esgotar seus estoques – é nova. De fato, ambos os conceitos fazem parte do pensamento inicial que levou alguns formuladores de políticas e observadores ocidentais a concluir, ao longo de 2022, que a AFU pode vencer a Rússia no campo de batalha.

Mas, após dois anos de combates brutais nos quais a Rússia gradualmente ganhou vantagem, e os riscos são maiores do que nunca e os custos de erro de cálculo contínuo, potencialmente catastróficos. Já passou da hora dos apoiadores de Kiev em ambos os lados do Atlântico recorrerem a uma teoria realista de vitória que considere, em vez de ofuscar, as condições precárias enfrentadas pela Ucrânia e ofereça uma estrutura sustentável para a terminação da guerra nos melhores termos possíveis para Kiev e o Ocidente.


*Mark Episkopos é pesquisador da Eurásia no Quincy Institute for Responsible Statecraft. Ele também é professor adjunto de história na Marymount University. Episkopos possui doutorado em história pela American University e mestrado em assuntos internacionais pela Boston University.

FONTE: responsiblestatecraft.org

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Underground
Underground
10 meses atrás

Despero em Moscou tá grande!
Pessoal que fica pendurado nos globos tá gerando um monte de artigos.

Charle
Responder para  Underground
10 meses atrás

O sr. leu o artigo?

Lord-M
Lord-M
Responder para  Charle
10 meses atrás

2, 3 linhas? Nos comentários de alguns vemos a repetição da narrativa de EUA-OTAN-Kiev de fevereiro de 2022…

Nessas alturas ninguém podem reclamar que não tem acesso a informação.

É o que restou depois que a realidade se impôs inexoravelmente…

Mas, segundo estes mesmos dizem, são os russos que “estão desesperados”.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Underground
10 meses atrás

Se isto te faz feliz. Continue acreditando.

Bispo
Bispo
Responder para  Underground
10 meses atrás

já foi provado e agora comprovado …há muitos analfabetos funcionais entre nós, o sujeito lé um texto mais não consegue compreender o mesmo, levando a criar factoides baseado em suas limitações cognitivas…. Darwin win !

Gabriel
Gabriel
10 meses atrás

A Ucrânia abriu mão da única arma que dispunha lá atrás: a pedra verde brilhosa, o yellowcake, o segundo sol
Agora está presa entre o Stalin da shopee e os burocratas belicistas, sem ter pra onde fugir

Que sirva de lição ao mundo: JAMAIS abra mão de suas armas e soberania, não importa o quanto te ameacem ou sancionem. Todos que o fizeram, perderam.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

Caro. Gabi. Se a Ucrãnia tivesse armas nucleares e as usasse contra a Russia, receberia um contra ataque que a destruiria completamente.

Não faz sentido.

Gabriel
Gabriel
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Mas não é pra usar, pelo contrário. São armas dissuasórias, criadas para evitar que guerras comecem.

É por isso que nações nucleares seguem “ilesas” de invasão. As duplas Israel-Irã, Índia-Paquistão e Coreia do Norte são prova disso (não sei até quando).

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

Exato.
É só ver que, depois que a CN conseguiu suas nukes, ela nunca mais ouviu dos EUA que seria invadida.
Da mesma maneira que a Rússia só fez o que fez, sem se preocupar em ter suas fronteiras invadidas pela OTAN, por causa de suas nukes.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

A Argentina invadiu as Malvinas e a Inglaterra não usou armas nucleares.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A Inglaterra não usou porque sabia que ganharia uma guerra contra a Argentina. Tanto é, que só por “precaução”, a marinha Real tinha algumas nukes em seus navios.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Então… a afirmação era que nenhum país nuclear tinha sido atacado… demonstrei que isso já aconteceu. Se existiu condicional no caso da Inglaterra, então existirá condicional em outros casos.

Bjj
Bjj
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Os britânicos não sabiam que venceriam a guerra, muito pelo contrário, estiveram muito próximo de serem derrotados. E na verdade eles usaram sim, na forma de cargas de profundidade em missões ASW, o que indica o nível de desespero deles naquela época.

De qualquer forma, a guerra das Malvinas é um bom exemplo de uma nação nuclear sendo agredida por uma nação não nuclear, mas não é o único. Israel, que possui um dos programas nucleares mais antigos do mundo também foi atacado por nações árabes sem armas nucleares. Agora há poucos dias, o Irã, que até onde se sabe ainda não possui armas nucleares, lançou um ataque dentro do Paquistão, uma potência nuclear.

Armas nucleares impedem guerras nucleares, não guerras convencionais. Não é razoável supor que a Ucrânia, se ainda tivesse suas nukes, lançaria alguma delas contra a maior potencia nuclear do planeta em caso de invasão. O tamanho dos arsenais, o tamanho dos territórios, as possiblidades de defesa, dentre outros fatores, pesariam completamente a favor da Rússia. No melhor dos casos elas impediriam os russos de usarem nukes primeiro, mas não impediriam o desenrolar de um conflito convencional, a exemplo dos varios conflitos convencionais que já ocorreram entre potencias nucleares, como União Soviética x China, Índia X Paquistão, etc…

Mig25
Mig25
Responder para  Bjj
10 meses atrás

Meus caros. Armas nucleares impedem sim que um país seja invadido, controlado por potência estrangeira, destroçado, submetido. Agora, um ataque esporádico, uma agressão a uma ilha longínqua e pouco habitada (como as Malvinas), pode ocorrer, como já ocorreu.
Mas, se a Inglaterra percebesse que o custo da guerra, a derrota, ou a perda da ilha, seria inaceitável, muito provavelmente usaria sim suas armas nucleares…

Charle
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Se seguirmos essa linha de raciocínio os EUA levaram um pau no Vietnã e saíram com o rabo entre as pernas.

Depois foram lamber as “feridas mentais” nesses “filmes de soldados-heróis” dos quais eles tanto gostam.

Onde estava o “caubói alpha” para lançar uma BN contra os guerreiros da selva orientais?

ln(0)
ln(0)
Responder para  Charle
10 meses atrás

Os EUA não tomaram um pau no Vietnã, eles venceram militarmente a ponto do governo do Vietnã do Sul existir por um tempo, mas este governo era fraco e não conseguiu evitar a anexação após a saída dos EUA (vide Afeganistão). Então os objetivos militares foram atingidos, mas o político (manter o Sul não comunista) não foi.

https://www.youtube.com/watch?v=s1rkLPdOvAo

Aqui tem um vídeo curtinho que explica melhor que eu.

Lord-M
Lord-M
Responder para  ln(0)
10 meses atrás

Claro; venceu… Atestado por Hollywood e Netflix…

Onde Ho Chi Mihn se chama Saigon…

Sergio
Sergio
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Mas foi ameaçada por debaixo dos panos com o possível lançamento de uma ogiva em Buenos Aires.

Só não houve necessidade dada a debilidade de suas forças armadas. Facilmente chutadas pra fora das ilhas.

Não duvide você ou qualquer outro de que os anglo-saxões apelariam caso fossem derrotados e expulsos das falklands.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Sergio
10 meses atrás

Eu não sei dizer o que a Inglaterra teria feito. Um colega escreveu há alguns dias que não há SE nos livros de história

Então… se a Inglaterra usasse armas nucleares contra a Argentina, vou supor que a URSS bombardearia Londres, porque se a Inglaterra é capaz de jogar uma bomba contra a Argentina, então também poderia jogar em Moscou… um cenário tão fictício quanto o da Argentina ganhar a guerra.

Akhinos
Akhinos
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

O Mitrand presidente frances confessou ao biógrafo dele que a Tatcher ameaçou jogar uma bomba atomica em Córdoba, não Buenos Aires se os argentinos continuassem afundando a frota inteira usando o exocet. Inclusive isso chegou no Figueiredo que estava se preparando para declarar guerra a Inglaterra caso a Argetina continental fosse atacada. Tá tudo na biografia do Mitrand.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Akhinos
10 meses atrás

Caro. Também é conhecido que os EUA ofereceram duas bombas atômicas para a França jogar no Vietnã do Norte, antes do envolvimento dos EUA naquela guerra e que MacArthur defendeu jogar várias bombas atõmicas sobre a China na guerra da Coreia.

O fato é que nada disso aconteceu.

Por outro lado, é um fato que a Argentina, um país não nuclear fez uma guerra de conquista contra a Inglaterra, um país nuclear.

Então, isso derruba a ideia que a posse de armas nucleares é suficiente para evitar ser atacado.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Só a posse de armas nucleares realmente não é suficiente. É preciso ter mecanismos eficazes para a entrega do explosivo nos alvos e dispersão para que uma tentativa de ataque desarmante seja improvável e o contra-ataque seja garantido. Por isso que os submarinos nucleares são tão populares entre as grandes potências.

Comprovando essa ideia temos a Coréia do Norte que após criar complexos subterraneos e dispersão se esmerou em dominar a produção de mísseis balísticos e agora está investindo em submarinos.

O que as armas nucleares fazem é mexer na relação de risco x benefício de um ataque, por isso são dissuasores.

Mas concordo que se vários países tiverem armas nucleares o risco da humanidade se autodestruir aumenta muito. No final tudo continua numa relação custo x benefício. Tem que ter visão muito estreita para achar que isso é só uma questão das demandas de cada país.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Sergio
10 meses atrás

Naquela época sim, acredito que eles usariam o Nuke, pelo 1 pelo menos, mas lembremo-nos de que eram outros tempos, com Homens e Mulheres de verdade. Hoje, duvido muito.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

Talvez os EUA tivessem jogado uma bomba nuclear sobre a Coreia……

O fato é que nada disso aconteceu. O passado está fechado e o futuro aberto.

Passados alternativos são ficcionais.

leonidas
leonidas
Responder para  Sergio
10 meses atrás

Os Ingleses não perderiam esta guerra pois os Norte Americanos iriam intervir em favor da Inglaterra de forma cada vez mais contundente (como a China fez em favor da Coreia do Norte) até Buenos Aires pedir penico.
Isso é óbvio mas muitos não gostam de admitir pois expõe aquela realidade que todos preferem fingir que não seja real. ou seja:
As nações latinas não tem dignidade, não tem hombridade, vendem sua soberania pois suas classes politicas sua elite social e jurídica são mercenárias.
Por isso estão sujeitas a um tapa na boca e um empurrão para voltar a ficar sentadas e caladas toda vez que ousar falar grosso com uma nação europeia ainda que esteja dentro de seu território ou no seu direito…
Obs: E isos é culpa nossa não deles, como diz o sábio ditado: Não reclame daquilo que vc permite…

Renato B.
Renato B.
Responder para  leonidas
10 meses atrás

Esse desprezo por seu próprio povo e em última instância por si mesmo demonstra que a propaganda funcionou que foi uma beleza.

Gustavo
Gustavo
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Mais tinha submarino com armas nucleares navegando no atlântico se caso perdesse o controle, as armas nucleares sempre tiveram a mesa.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Gustavo
10 meses atrás

Os Ingleses tinham condições de afundar a Armada argentina nos portos. até para os EUA seria muito complicado aceitar um ataque nuclear europeu. Lembrem-se que “poderia” é uma ficção. Até hoje armas nucleares só foram usadas duas vezes na história.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Nunca ví, até hoje, país com nukes ser invadido.
Sera que, se a Ucrânia tivesse nukes e capacidade de lancá-las em seu agressor, ela passaria pelo que está passando agora?

Bom, jamais saberemos, já que a Ucrânia fez o “favor” de se livrar de suas nukes….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A Argentina invadiu as Malvinas, inglesa. A Inglaterra tinha e ainda tem armas nucleares.

Então tudo depende do contexto.

Eu não sei dizer se o que aconteceria se a Ucrãnia tivesse armas nucleares. É um cenário fictício.

O que sei é que após o colapso da ex-URSS, a Ucrãnia herdou um arsenal nuclear, mas por questões econômicas, eles não tinham condições de operar nem garantir a sua segurança.

A Ucrãnia precisou de ajuda externa (dos EUA e da Rússia) para desmantelar o arsenal nuclear.

Minha filha diz que existe uma chave que fecha o passado e abre o futuro. Eu evito sempre analisar cenários impossíveis. A pergunta sobre o que aconteceria se a Ucrânia tivesse armas nucleare não faz sentido, porque isso poderia implicar outras coisas (efito borboleta), até a reunião da Ucrãnia e Rússia em um nova república… um cenário tão válido quanto qualquer outro, igualmente fictício.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Usando a mesma lógica de seu exemplo, os EUA invadiram o Vietnã, e nem por isso usaram nukes naquele país e naquela guerra.
A opção de usar nukes sobre a Casa Rosada esteve na mesa a Tatcher e de seu alto-comando, mas eles não decidiram ir por essa via pois, no contexto da Guerra Fria, ninguem, nem mesmo os EUA, os apoiariam.
Como disseram acima, nukes garantem sua dissuasão.
Foram as nukes inglesas que garantiram que, enquanto a RN estava ocupada nas Falkland’s, a URSS não iria se aproveitar da situação pra atacar a Inglaterra.
Da mesma maneira que as nukes russas garantem que, mesmo com suas FA’s atoladas na Ucrânia, a Rússia não terá suas terras invadidas pela OTAN

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

A Ucrânia teve tempo de sobra para desenvolver armamentos que pudessem atacar não apenas Moscou, mas grande parte do território russo. Por quê não o fez? Tecnologia e acesso a hardware estrangeiro ela tinha e de sobra.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Vinicius Momesso
10 meses atrás

Talvez, e muito provavelmente, porque não tinha recursos para isso.

Jrrb.
Jrrb.
Responder para  Vinicius Momesso
10 meses atrás

Só lembrando que a Ucrânia nunca desenvolveu seu próprio arsenal nuclear, as armas estacionadas em seu território durante o período da guerra fria foram construídas na Rússia, tanto as ogivas quanto os meios de lançamento, algo parecido com a Bielorrússia nos dias de hoje, ou Turquia e Alemanha.

Nei
Nei
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A diferença está em invadir uma ilha no sul da América.

Se a Argentina usasse contra a Inglaterra (EUROPA), seria outra coisa.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Nei
10 meses atrás

Caro. As Malvinas continuam sendo um território inglẽs, assim como Fernando de Noronha é território brasileiro. Por que a Inglaterra agiria diferente com as Malvinas do que o Brasil sobre Noronha?

Não faz sentido considerar que há diferença.

Muter
Muter
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

É sério que você está comparando as Malvinas com Fernando de Noronha? A Inglaterra pensou em doar os Malvinas para a Argentina antes da guerra. Eles nem se importavam com a ilha. Se a Argentina atacasse a Inglaterra na Europa a história das nukes seria outra.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Muter
10 meses atrás

Ambas são ilhas compondo um arquipélago. Há enorme semelhança entre as duas.

Se a URSS tivesse colocado os mísseis em Cuba em operação, talvez tudo fosse diferente. Se Wallace tivesse sido eleito vice-presidente dos EUA ao invés de Truman, talvez tudo fosse diferente. Se Kennedy tivesse sobrevivido ao atentado, talvez tudo fosse diferente..

Fazer análises baseados SE é um equívoco.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

A Rússia foi ajudada pelos EUA e Europa, no colapso da URSS, para manter o seu arsenal nuclear seguro, como iam eles ajudar os Ucranianos????

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rui Mendes
10 meses atrás

Olá Rui. Durante o desmantelamento das armas nucleares da Ucrãnia, os EUA forneceram recursos e a Russia técnicos e engenheiros com conhecimento sobre as armas nucleares produzidas na URSS.

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/1/15/mundo/6.html

Nelson Jr
Nelson Jr
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Não seria atacada, caso tivesse armas nucleares, simples assim.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Nelson Jr
10 meses atrás

Caso o meteoro tivesse desviado da Terra, os dinossauros estariam vivos.

Kleber
Kleber
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Saudações! Os dinossauros ainda estão vivos. Quem desapareceu nesse evento foram os pterossauros e os répteis marinhos, junto com qq bicho que pesasse mais de 40kg. E, a maior extinção da história do planeta foi causada por vulcanismo.

Realista
Realista
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Se a Ucrânia tivesse armas nucleares a Rússia nem invadido teria .

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Realista
10 meses atrás

Se o quadrado fosse redondo, o cubo mágico seria uma esfera.

“se eu fosse americano a vida não seria assim” (Ed Motta)

Eduardo
Eduardo
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

Caro, se a Ucrânia tivesse armas nucleares teria sido invadida?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Eduardo
10 meses atrás

E se Cuba tivesse disparado os mísseis táticos equipados com armas nucleares contra a frota dos EUA? E se Hitler tivesse morrido no atentado? E se o golpe de 64 tivesse fracassado?

Heinz
Heinz
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

ah claro, porque a Rússia ficaria inteira né.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
10 meses atrás

Não sei o que acontecerá com a Rússia e com a Ucrãnia a médio e longo prazo. Ainda não há condições de prever isso.

A curto prazo, a infraestrutura da Ucrânia continuará sofrendo, já que os combates acontecem em seu território e a Russia manterá a linha de defesa, porque é mais fácil se defender que atacar.

Gabriel
Gabriel
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

De fato seria, mas sabemos que não vai acontecer tão cedo. Somos uma espécie naturalmente competitiva, e a cada dia vemos novas brigas por literalmente qualquer coisa.
A mudança cultural vai demorar um longo tempo, se ocorrer.

MIB
MIB
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

O problema da Ucrânia é o mesmo do ________, corrupção sistemica, lá os políticos roubaram tudo que podiam e construíram seus alicerces no exterior, tratando o pais com uma granja, veja que se você for dono de uma granja, tira todos seus recursos financeiros e materiais da granja, mas jamais planeja morar na granja ou dar o mesmo tratamento que recebe e tem com seus entes aos habitantes da granja, ai é só exibir ter calcas da Gucci, rolex e morar na Suiça ostentando com o dinheiro arrancado a força dos habitantes da granja, é por isso que a Ucrânia e todos os países subdesenvolvidos dominados por políticos de esquerda estão fadados ao eterno fracasso.

COMENTÁRIO EDITADO AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O BLOG LIMPO E NÃO USE O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS PARA PROSELITISMO POLÍTICO.

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Akhinos
Akhinos
Responder para  MIB
10 meses atrás

Me causa preguiça ler esse tipo de comentário. A Ucrania é dezenas de vezes mais corrupta que o Brasil. E a cultura política ucraniana é umas 500 vezes pior que a brasileira. O problema geralmente do brasileiro é que ele é um caipira que sabe pouco ou nada do resto do mundo. A corrupção na Ucrania é tão aguda que ela é de fato a única oligarquia real do mundo. Chamar os EUA de oligarquia é uma piada perto do que é a Ucrania. Os EUA são um país desigual mas é um país plural na sua representação democrática. Pluralidade é uma palavra alienígena na Ucrania.

O nível de corrupção na Ucrania é tamanho, que até 2020 era comum oligarcas lá comprarem assentos no parlamento não para preeche-los, mas para usá-los como investimento especulativo. O esquema era baseado na ideia de que o partido que pagasse mais ao oligarca poderia preencher o assento novamente.

Na Ucrania é impossível uma liderança popular virar presidente ou ter um lugar no parlamento do país. As 3 maiores lideranças da Ucrania nos últimos 20 anos são bilionários com esquemas de enriquecimento na casa dos bilhões com oligarcas da energia, mineração e agribusiness. O próprio Zelensky é cavalo de batalha de um oligarca da mídia ucraniana, que basicamente é uma versão em esteróides da mídia brasileira que faz propaganda do oligarca mais poderoso do momento.

Não existe solidariedade de classe entre os oligarcas ucranianos, eles tentam se matar o tempo todo.

A Rússia também é uma oligarquia, mas na Rússia a ex KGB agora FSB é mto mais poderosa que os oligarcas, além é claro dos ultra nacionalistas que são a sustentação do governo Putin. A maioria dos Brs não tem a mais remota noção do que é a polítia eslava. A gente aqui no Brasil é basicamente um oásis de civilidade perto dessa galera. E antes que venham as viúvas chorarem eu não sou pró Putin, eu sei mto bem quem ele é. Mas é no mínimo tosco ter que aguentar esses comentários ridículos de quem se refere ao país como Bostil e é geralmente um ignorante caipira que não tem a mais remota noção do que está falando.E chamar um monte de oligarca extrativista de político de esquerda revela com exatidão o nível de clareza intelectual do senhor.

AVISO DOS EDITORES: DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
ESTE ESPAÇO É PARA DEBATER E NÃO PARA TROCAS DE OFENSAS ENTRE DESAFETOS.
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MIB
MIB
Responder para  Akhinos
10 meses atrás

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COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM AMBOS, VOCÊ FOI ADVERTIDO E CONTINUOU USANDO O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.

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Gabriel Pereira Lima
Gabriel Pereira Lima
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

Se a Ucrânia não abrisse mão nas circunstâncias da época das suas ogivas nucleares, seria uma Coreia do Norte na Europa, sendo um dos que fizeram abrir mão foi o próprio Estados Unidos inclusive deram até dinheiro para a Rússia conseguir gerenciar as suas armas atômicas, se você dizer que as ogivas nucleares eram para se defender de uma possível agressão russa você estaria sendo anacrônico já que não existia nenhum risco da Rússia atacar a Ucrânia é nem da própria Ucrânia de conseguir manter um arsenal tão poderoso com tal crise política social, economica é política que estava afundada nos anos 90.

Rafa
Rafa
Responder para  Gabriel
10 meses atrás

Isso vale para armas de fogo tb.
Não terceirize a segurança da sua família.

JPonte
JPonte
10 meses atrás

Quanto de recurso financeiro , quanto de tempo , quanto de homem / hora trabalhada não foram desperdiçadas pela máquina industrial americana por invasões de longo prazo como as do Iraque e Afeganistão .
Recurso que poderiam ter sido alocado em desenvolvimento ficaram parados em manutenção e reposição .
A China aproveitou bem este tempo , dando um salto tecnológico desapercebido por americanos e europeus ; acredito que os russos em menor medida e em pontos fortes deles ( anti aéreo e mísseis ) tenham dado salto grande também .
Agora a corrida americana é para empatar competências em mísseis Hiper sônicos , drones de alta capacidade , IA onde a China lidera com folga , computação quântica também sob liderança chinesa , …. ou seja a indústria americana é líder na tecnologia do século XX mas perdeu a passada para a tecnologia do século XXI , vejamos vejamos ainda assim são muito bons e rápidos nas decisões e realizações .

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  JPonte
10 meses atrás

A economia estadunidense é alicerçada em guerras, ou seja, em seu parque industrial técnico militar. A maioria das tecnologias desenvolvidas tem aplicação dual. Enfim, um mundo vivendo a plenitude da “paz mundial” não é interessante para seus grandes conglomerados industriais.

JPonte
JPonte
Responder para  Comte. Nogueira
10 meses atrás

É verdade sua afirmativa , mas esta advertência severa foi feita por Eisenhower que afirmou também que este stablishment ainda seria a causa da destruição do poder americano que após a 2ª GM se conquistava.
Historicamente até então os EUA era um país pouco ocupado para além de suas fronteiras , esta força hegemônica em sua economia construída ao longo das duas grandes guerras capturaram a sociedade e a comandam até hoje .

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
10 meses atrás

Passaram 2 anos alardeando que HIMARS, Abrams, Leopard, Challenger e, no momento, F-16 ( a nova “espada do Rei Arthur” ), iriam “mudar a maré da guerra”, pra agora virem com essa?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Mas é aquilo, entre o que o folder do fabricante diz, e o que a realidade do campo de batalha mostra, existe um abismo.

Vitor
Vitor
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Por falar em Abrams … pelo jeito amarelou

JHF
JHF
Responder para  Vitor
10 meses atrás

O Abrams é pintado de amarelo de fábrica…..

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Eu acho que desde o começo a idéia que a Ucrânia venceria a guerra foi uma desilusão ocidental depois do fracasso inicial russo. Depois que os russos mudaram de tatica e comsolidaram o dominio em Donetsk e Lugansk, essas novas armas tem mantido o stalemate da situação, mas dificilmente reverterao o quadro visto que como ja foi admitido pelo proprio exército ucraniano numa entrevista na Time, agora eles tem mais armas que soldados para opera-las.

Heinz
Heinz
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Olha, se você comparar que a Ucrânia no início não tinha nada disso, até que mudou muito o jogo. Imagina se a Ucrânia tivesse Himars no começo, aquela coluna de 60 e tantos quilômetros tinha evaporado, pelo menos metade, se o ucranianos tivessem F16 também dariam uma maior canseira nos russos e eles não iriam voar tão tranquilamente quanto voavam no início. Então sim, em aspectos táticos esses armamentos mudaram sim a “maré”, mas para mudar a maré de forma estratégica, é necessário muito mais. Até porque a Rússia tem muito mais equipamento, homens e dinheiro.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Heinz
10 meses atrás

“Imagina se a Ucrânia tivesse Himars no começo, aquela coluna de 60 e tantos quilômetros tinha evaporado, pelo menos metade, se o ucranianos tivessem F16 também dariam uma maior canseira nos russos e eles não iriam voar tão tranquilamente quanto voavam no início. ”

Bom, entre a invasão da Criméia e a invasão da Ucrânia, foram pouco mais de 8 anos, tempo mais do que suficiente pra Ucrânia ter adquiriso HIMARS e F-16, não o fizeram porque não quiseram…
E se bem me lembro, toda vez que as armas acima eram mencionadas, antes da contra-ofensiva, tinha muita gente aqui que jurava que eles esxpulsariam até o último russo das terras ucranianas, o que não ocorreu….
Essas armas deram uma enorme “dor de cabeça” nos russos?
Sim.
Mas isso os expulsou da Criméia, destruiu suas defesas e os fizeram recuar centenas de km’s?
Não.

best
best
10 meses atrás

Este texto diz uma verdade, que não há armas milagrosas.
Mas tropeça em vários pontos.

Quando fala no HIMARS, e numa suposta falta de sucesso, está a ignorar as dezenas ou centenas de meios militares russos que já foram destruídos por estes sistemas, com uma eficácia tremenda. Uma das funções principais do HIMARS, é contra-bateria contra a artilharia adversária, e nesse aspecto, continuam a ser bem utilizados.

Aquilo que safa os russos, é terem muita quantidade. A destruição grandes quantidades de Grads, T-72 e tantos outros, só não é mais notória, porque os russos mantiveram grandes stocks destes sistemas.

Já a adaptação russa, não é bem assim. Os russos foram perdendo navios, e a sua adaptação foi afastar-se da costa ucraniana. Os russos sofrem ataques nas bases aéreas, e a adaptação deles é sempre evacuar.

Os ucranianos não precisam de armas milagrosas, precisam de continuar a destruir o material russo de topo, como os Ka-52, A-50, S-400, etc, pois estes tem números limitados, ao contrário do material mais velho do exército russo.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  best
10 meses atrás

O problema da Ucrânia é a capacidade russa de repor armamento, mesmo que de qualidade inferior, e homens. Os Ucranianos dependem de doação ocidental, agora com o quadro no oriente medio piorando a prioridade americana seja o conflito com Irã. E os Ucranianos estão cada vez mais com dificuldade de encontrar novo recrutas, como ja foi reportado a idade media no fronte é de 42 anos, no andar da carruagem vai continuar a subir e no fim a idade media vai despencar quando adolescentes fore pro front. Pro futuro da população ucraniana, o melhor seria aceitar perder as 3 provincias ocidentais (Donetsk, Lugansk e Crimeia) e terminar o conflito com os russos o mais cedo possível. Infelizmente enquanto o Zelensky estiver no poder isso não vai ocorrer, ele está irredutível em negociar com os russos.

BraZil
BraZil
10 meses atrás

Bom dia. Com relação ao tema Nukes da Ucrãnia é preciso analisarmos o assunto da seguinte forma. A Ucrânia sempre foi vista como um estado tampão, por ser a porta de entrada para a Rússia. Desde que teve sua autonomia devolvida isto era sabido por Leste e Oeste, portanto, um estado tampão com arsenal nuclear é algo impensável. O destino da Ucrânia era permanecer, como barreira entre a OTAN e a URSS, hoje Rússia, ficando sob a esfera de influência Russa, por razões óbvias, (proximidade geográfica, idioma, religião, zona de influência, acordo Ieltsin x Clinton etc, mas sendo desnuclearizada e fora da OTAN. Esse era o acordo e o caminho mais racional, até que a OTAN, resolveu cutucar a onça ou melhor o Ursão…

Bosco
Bosco
10 meses atrás

Enquanto o território russo não puder ser atacado arma nenhuma faz mágica.
Artigo completamente feijão com arroz.
Claro que após 2 anos os dois lados se adaptam, mas os russos têm tiro livre enquanto os ucranianos lutam com as mãos amarradas. Aí fica fácil.
Se eu ficar jogando pedra na casa do meu vizinho e ele não jogar na minha adivinha quem vai ficar com a casa em frangalhos?
Infelizmente vemos isso acontecer no cenário político brasileiro atual da esquerda versus a direita. Só o lado do amor tem o direito de jogar pedra na outro.

AVISO DOS EDITORES: A DISPUTA POLÍTICA BRASILEIRA NÃO TEM NADA A VER COM O ASSUNTO DA MATÉRIA.

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pragmatismo
pragmatismo
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Coitado daquele um que ficava falando m enquanto o povo morria. Tadinho!

Bosco
Bosco
Responder para  pragmatismo
10 meses atrás

Esse a que vc se refere era odiado pelos mesmos de sempre antes da dita pandemia global por outros motivos , reais e inventados , portanto, acreditar que ele é tadinho ou não por conta desse fato em especial tira um pouco a força narrativa do argumento.

Bosco
Bosco
Responder para  pragmatismo
10 meses atrás

Só te lembrando que no dia que a primeira pessoa no mundo foi vacinada (no RU) o Brasil já contabilizava 178.000 mortes atribuídas ao vírus, portanto, tira essa quantidade das costas do “Inominável”

Akhinos
Akhinos
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Esse senhor Bosco sempre fazendo a mesma coisa. Começa falando algo muito sensato, mas ai termina fazendo o que todo teórico da conspiração faz, inventa uma conclusão completamente estapafúrdia. Aliás camaradas para identificarem uma pessoa afeita a teorias da conspiração basta observar que em seus argumentos sempre haverá um salto lógico entre o que se fala e a conclusão.

Reparem como ele está usando uma analogia para falar da guerra de atrito na Ucrania e termina falando do PT. Dá um pouco de pena ver isso pq o sujeito claramente é inteligente.

AVISO DOS EDITORES: DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
ESTE ESPAÇO É PARA DEBATER E NÃO PARA TROCAS DE OFENSAS ENTRE DESAFETOS.
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Bosco
Bosco
Responder para  Akhinos
10 meses atrás

“Camaradas”?
E eu elabora teorias da conspiração quando faça uma analogia entre a Ucrânia lutar com as mãos amarradas e o atual cenário político brasileiro após o sistema descobrir horrorizado que havia vida inteligente além da dança das cadeiras entre os partidos e a grande mídia que ficaram com o espólio do Brasil pós Regime Militar?
Meu caro, acho que você só leu o meu comentário até agora porque aí em cima o que tem é gente desviando de assunto para ilustrar suas posições , que vai desde guerra nuclear até a Guerra da Malvinas.
Se te ofende sequer a menção à atual “democracia” que vivemos eu sinto muito mas você realmente merece ser chamado de “camarada” e está certo em chamar os seus de “camaradas”.

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO SAIU TOTALMENTE DO TEMA E VIROU APENAS UMA DISPUTA PESSOAL E IDEOLÓGICA.

OS COMENTÁRIOS COMEÇARÃO A SER APAGADOS.
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Bosco
Bosco
Responder para  Akhinos
10 meses atrás

E por favor, não coloque palavras na minha boca (e nem tenha um pensamento tão reducionista).
Em momento algum me referi ao “PT”.

leonidas
leonidas
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Mas eu me refiro.
Um filme de terror vendo toda aquela turma cometendo os mesmos erros (isso só para falar em economia s/ entrar na corrupção) que ferraram a nação.
Como todo populista são amigos de corruptos e buscam sempre alterar a conjuntura e ferrar com a estrutura da nação…

AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA SEQUÊNCIA DE COMENTÁRIOS: VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.

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Fábio De Souza
Fábio De Souza
Responder para  Akhinos
10 meses atrás

COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM E NÃO FOI SÓ UMA VEZ.
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Gustavo
Gustavo
Responder para  pragmatismo
10 meses atrás

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Camargoer.
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Responder para  Gustavo
10 meses atrás

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Groosp
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Responder para  pragmatismo
10 meses atrás

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Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  pragmatismo
10 meses atrás

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Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
10 meses atrás

A Ucrânia teve tempo de sobra para desenvolver armamentos que pudessem atacar não apenas Moscou, mas grande parte do território russo. Por quê não o fez? Tecnologia e acesso a hardware estrangeiro ela tinha e de sobra.

Bosco
Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
10 meses atrás

Tempo de sobra?
Os EUA leva 10 anos para desenvolver um míssil…

Charle
Responder para  Bosco
10 meses atrás

O que “esquerda” x “direita” tem a ver com a matéria? Se “o lado do amor” não presta, o do ódio vale alguma coisa”?

Mas o “lado do ódio” tem muito amor também. E como tem. Inclusive alguns bem inconfessos vindos de sujeitos que pregam o ódio por fora, mas por dentro…

Bosco
Bosco
Responder para  Charle
10 meses atrás

Não fiz juízo de valor acerca dos atuais atores do ecossistema político nacional no meu comentário. Fiz apenas uma constatação que incomodou alguns que usam e abusam da leitura criativa.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Charle
10 meses atrás

Destro x Sinistro

Tom
Tom
Responder para  Bosco
10 meses atrás

É do jogo das proxy wars não cruzar as linhas vermelhas. Segue o jogo!

Maurício.
Maurício.
10 meses atrás

ATACMS… A primeira vez que a Ucrânia usou, teve um pessoal emocionado que achou que seria um “divisor de águas”, poderia “mudar a maré na Ucrânia”, ia “fazer e acontecer”. Eu disse que não era bem assim, e veio um pessoal de mimimi. Passados mais de 3 meses, o que de fato o ATACMS mudou nessa guerra? O Iskander e o Tochka mudaram alguma coisa nessa guerra? Não, e não seria o ATACMS que mudaria.

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Meia dúzia de ATACMS tendo de se limitar a atirar no próprio território ucraniano muda o quê?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Aí tu tem que perguntar para quem achava que o ATACMS faria milagres, o que claramente não era o meu caso. É só tu digitar ATACMS no campo de busca, tinha um pessoal bem emocionado na época…rsrsrs.
Quanto ao limite, tu deve culpar os EUA e seus aliados, se eles estão impondo limites, a culpa é deles. O que eu acho engraçado, é que quando os EUA e seus capachos vão invadir algum cachorro morto, aí esse limite não existe.

Bosco
Bosco
10 meses atrás

Não existe arma mágica quando ela não pode ser utilizada contra o território pátrio do agressor.
Já disse outras vezes mas não custa repetir, ainda que fossem doados à Ucrânia o B-2 eles não fariam diferença tendo em vista só poderem atuar no território ucraniano ocupado pela gang do Putin.

JAC
JAC
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Pergunta, o que aconteceria se um míssil doado pelos países da NATO fosse lançado no Kremlin/DUMA ou um alvo estratégico Russo? Ou varias dezenas de alvos estratégicos russos fossem atingidos por mísseis, ou foguetes, ou aviões doados pelo ocidente. Existe um limite da ajuda ocidental para a Ucrânia. Por mais incompetente, incapaz, corrupto seja as forcas armadas russas, atacar a Rússia diretamente leva ao risco grande para todo o Ocidente. Pode levar unir toda opinião pública Russa, oficializar uma declaração de Guerra a Ucrânia e outros países da Região. Levar o mundo a uma Guerra Nuclear. Por mais que esta guerra seja injusta com o povo Ucraniano, não vejo que devamos ser responsáveis por financiar esta guerra. A dependência da Ucrânia de armas ocidentais não é sustentável ao longo do tempo. Os EUA vão virar as costas devido a problemas internos ou problemas maiores no exterior (China, Oriente Médio). A Ucrânia esta no fundo de quintal da Rússia, a Europa e sua vizinha. A Europa também não é capaz de suportar guerra e vai precisar em algum momento acertar seus interesses com a Rússia.

Bosco
Bosco
Responder para  JAC
10 meses atrás

A constatação do fato de que a Ucrânia combate com as mãos amarradas nada tem a ver com a análise do que poderia acontecer caso as armas da OTAN fossem utilizadas contra o território russo.
É um fato! Simples assim!

JAC
JAC
Responder para  Bosco
10 meses atrás

A Ucrânia depende dos países ocidentais para continuar na guerra direta contra a Rússia, e eles vão impor condições para continuar apoiando. A condição deles é não ser envolvidos diretamente na guerra. Também não acho que estejam tão amarrados, com o que eles têm disponível, estão atacando profundamente na Rússia. Apesar de isto, pode ser contraprodutivo, levando a Rússia a dobrar seus esforços na guerra e impor mais condições para o encerramento do conflito.

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Poderia Moscou fornecer, por exemplo, Iskander-M aos Sírios, de modo a expulsar invasores de seu território?
E invasores do tipo que usurpam riquezas naturais do país invadido.

Bosco
Bosco
Responder para  Sergio Machado
10 meses atrás

E por que não?
Aliás a Rússia já faz isso.
Cada um que aguente as consequências das suas atitudes.
Fato é que os ucranianos combatem com as mãos amarradas contra um invasor impiedoso e cruel.
Nenhuma análise ou relativismo ou narrativa muda esse fato indiscutível.
As hienas sorridentes com a suposta “incompetência” ucraniana em expulsar o invasor sabem disso mais do que eu mas fingem não saber.

AVISO DOS EDITORES: DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR NEM ROTULAR AS PESSOAS.
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Tenente Blaco
Tenente Blaco
Responder para  Bosco
10 meses atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Tenente Blaco
Tenente Blaco
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Bosco, a sua linha de argumentação está a fenecer.
E o seu grupo, outrora numeroso, está a decrescer.
O motivo é simples: a OTAN, via Ucrânia, está a ser derrotada

AVISO DOS EDITORES: O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS É PARA DEBATES DE TEMAS DE DEFESA, COM ARGUMENTOS E IDEIAS, E NÃO PARA BRIGAS DE TORCIDAS. VOCÊ JÁ FOI ADVERTIDO MAIS DE UMA VEZ.

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Tenente Blaco
Tenente Blaco
Responder para  Tenente Blaco
10 meses atrás

Você em vez de ser um árbitro, tá procurando proteger o Bosco, que vive atacando todo mundo.
A isto se chama batota.

AVISO DOS EDITORES: O REFERIDO COMENTARISTA TAMBÉM FOI ADVERTIDO. JÁ VOCÊ CONTINUOU ATACANDO MAIS DE UMA DÚZIA DE OUTROS COMENTARISTAS AO LONGO DAS ÚLTIMAS HORAS, DEMONSTRANDO QUE SÓ VEM A ESTE SITE PARA ARRUMAR BRIGAS, MESMO APÓS SEGUIDAS ADVERTÊNCIAS.

POR ESTE MOTIVO E TAMBÉM POR ATACAR A EDIÇÃO DO BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SERÃO BLOQUEADOS E SERÁ SUSPENSO POR TEMPO INDETERMINADO.

Charle
Responder para  Sergio Machado
10 meses atrás

Deveriam começar a usá-los em certas colinas que foram furtadas…

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Charle
10 meses atrás

Pois é… acho tudo muito cômico isso.
Brasileiro defendendo interesse de potência estrangeira cujo cinismo na defesa dos seus interesses beira a piada.
Esse povo precisa ser estudado.

Talisson
Talisson
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Concordo em tudo. Mas eu também chamaria de gang impiedosa e cruel o tal lado que amarra as mãos dos ucranianos.

Gabriel BR
Gabriel BR
10 meses atrás

Voto com o relator

Paulo Sollo
Paulo Sollo
10 meses atrás

Depois da enxurrada de prognósticos baseados em crenças irresponsáveis que se caracterizaram por um excesso otimismo em relação às capacidades do exército ucraniano e das armas fornecidas a eles pela Otan, e por uma exaltada depreciação e ridicularizacão das capacidades gerais das forças armadas russas que atingiu o nivel de histeria, o tempo, o senhor da razão, permite agora que vejamos brotar análises sensatas capazes lançar prognósticos baseados em fatos concretos.

Faltou citar no texto o acordo da Rússia com a C. do Norte, que tem lhes enviado trens abarrotados de munições de artilharia e mísseis.
A pouco mais de um mês mercenários canadenses que caíram fora da Ucrânia disseram qa cadência de ataques russos é ininterrupta. Que não há um minuto de pausa entre fogo de artilharia e drones voando por todos lados enquanto do lado ucraniano eles tem que usar o pouco que tem com parcimônia.

Esta é uma questão crítica. Enquanto a base de produção industrial ucraniana está ao alcance dos russos e boa parte dela já foi destruida, a base de produção industrial russa, que se expandiu em capacidade de produção durante a guerra, em sua maioria está fora do alcance até mesmo dos mísseis de longo alcance que otan decida fornecer a Ucrânia. E em caso extremo os russos podem fazer o mesmo que fizeram em Stalingrado na segunda guerra. Transferir fábricas mais para dentro de seu extenso território. E agora eles tem também a base industrial norcoreana a sua disposição.

A nova ajuda aprovada pela UE a Ucrânia parece ser algo relevante mas representará ao longo de 4 anos cerca de 1 bilhão de euros por mês para uso em diversas demandas, e dadas as características dos empréstimos não significa que eles contarão com um montante deste todos os meses. Como eu disse antes, é algo que ajudará a manter o paciente na UTI por mais tempo porque o orgulho dos patrocinadores não pode aceitar que os objetivos de seus esforços fracassaram.

O que parece evidente é que a Rússia criou alicerces suficientes para estabelecer e se manter com folga numa longa guerra de desgaste onde o adversário não possui a mesma capacidade.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Muito bem observado Cavalheiro. Obrigado pela análise.

Paulo Sollo
Paulo Sollo
Responder para  Fábio CDC
10 meses atrás

Grato pela consideração amigo.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

“Faltou citar no texto o acordo da Rússia com a C. do Norte, que tem lhes enviado trens abarrotados de munições de artilharia e mísseis.”

Faltou o principal: citar a China.

O que os chineses não devem fabricar e enviar munição burra, de fuzil ou de artilharia pra Rússia, a troco de gás e petróleo, não deve ser brincadeira…
O que não falta na China é capacidade fabril pra isso.

Quirino
Quirino
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Engraçado que enquanto Estados Unidos e a OTAN fazem o maior alarde da ajuda coreana, a ajuda de Pequim eles varrem para de baixo do tapete e nem tocam no assunto, pq será né? kkk..

Talisson
Talisson
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Excelente análise. Agora lembrei daquela tal fábrica da Reinmethal em solo ucraniano. A realidade é que falta munição 155mm, um dos itens mais básicos da guerra convencional. O ocidente por algum momento pensou que venceria a guerra com narrativas.

Quirino
Quirino
Responder para  Paulo Sollo
10 meses atrás

Excelente comentário, principalmente a parte da ajuda Europeia.
A Ucrânia utilizou mais de 100 bilhões em ajuda durante um período de pouco menos de 2 anos, como o amigo apontou, a atual ajuda a Ucrânia parece muito mas na verdade o que esta acontecendo é que a Ucrânia vai receber metade do que ela recebeu nos primeiros dois anos em um período de quatro anos, ou seja, o valor caiu pela metade e o tempo para receber dobrou.
Complicado!

Rafael Aires
Rafael Aires
10 meses atrás

A Rússia será dividida em 20 estados após essa guerra (aí EUA e Europa acordam do sonho). Será que oa políticos dos EUA e Europa tinham mesmo esse sonho de derrotar a Rússia ou foi tudo só pra transferir dinheiro dos pagadores de impostos para os fabricantes de armas?

Neural
Neural
Responder para  Rafael Aires
10 meses atrás

Estados Unidos ninguém do povo quer continuar essa guerra. Eles estão preocupados com o aumento da pobreza, inflação, bolha imobiliária, queda da qualidade de vida. Essa guerra é coisa do Biden e dos Democratas da NOM

Heinz
Heinz
Responder para  Neural
10 meses atrás

Acredito que você terá uma bela surpresa quando Trump ganhar, printa ai e me cobra.

Quirino
Quirino
Responder para  Heinz
10 meses atrás

Se Trump continuar financiado essa guerra, algo que é pouco provável mas totalmente possível de acontecer, pode ter certeza que esta indo contra a vontade da maioria do povo americano, isso não sou eu quem diz, entidades americana fizeram pesquisa para saber a opinião do povo sobre continuar ajudando a Ucrânia e o resultado é que 60% da população americana se mostrou contraria enviar mais dinheiro para a Ucrânia.
Mais cedo ou mais tarde a vontade do povo vai prevalecer, pode demorar mas sempre prevalece.

Orivaldo
Orivaldo
10 meses atrás

Ímpeto inicial = 2 anos

Tenente Blaco
Tenente Blaco
10 meses atrás

Não afirme muito se Trump vai ganhar, porque ele tem ganho e sempre. Ganhou por duas vezes e vai para a terceira. Afrme sim se o sistema vai aceitar ou criar mais factos alternativos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Tenente Blaco
10 meses atrás

Caro. Trump ganhou apenas uma vez na eleição de 2016 e perdeu para Biden em 2020.

Tenente Blaco
Tenente Blaco
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

JAC
JAC
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

O sistema eleitoral americano é complicado, mas o Trump perdeu verdadeiramente a eleição. Ele sabia as regras e aceitou concorrer seguindo as regras.
Por mais que muitos não gostem, Biden ganhou a eleição. Muitos querem se iludir.

Tenente Blaco
Tenente Blaco
10 meses atrás

Alguém acredita que a Ucrânia ficará mais forte com a saída do patriota Zhaluzny e que estamos perante boas notícias 🗞️ para a Ucrânia? Claro que não.
Uma derrota colossal em toda a linha. Zelensky e amigos apenas destruíram a Ucrânia e com Biden colocaram em causa a paz mundial, pois destruíram o princípio da indivisibilidade da segurança, até durante a guerra ao fornecer armas que podem atingir um Estado nuclear, algo nunca antes feito nas 201 guerras fabricadas pelos EUA, desde 1950

Vitor
Vitor
Responder para  Tenente Blaco
10 meses atrás

Essa patota da Nato são os fomentadores de conflitos ao refor do planeta .

Neural
Neural
Responder para  Tenente Blaco
10 meses atrás

Zaluzny é um dos caras mais inteligentes ali. Pode ter certeza que se a Ucrânia tá se segurando +- ele teve influência.

Tenente Blaco
Tenente Blaco
10 meses atrás

Por infantilismo e raiva, alguns não aceitam o facto: os EUA colocaram em causa a paz mundial ao destruir o princípio da indivisibilidade da segurança, pois não se deve colocar armas num Estado que faça fronteira com uma potência nuclear como a Rússia, como vamos vendo com a Ucrânia, nem com a armação em Taiwan, parte integrante da China, municiando a ilha com tudo e fomentando nos mídia uma ideologia barata e cheia de demagogia.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
10 meses atrás

E o cara esqueceu de mencionar os grandes estoques de mísseis e munições de artilharia colocada a favor dos russos pela Coréia do norte

Tenente Blaco
Tenente Blaco
Responder para  Antonio Palhares
10 meses atrás

E qual é o problema em receber apoio da Coreia do Norte?
Agora, comparar munições da Coreia do Norte e do Irão, com as sanções e apoio da OTAN+UR+EUA+Japão, Austrália e outros, é desolador.
Principalmente, quando o aliado fantoche, a proxy, perde 20% do território e passa a atacar mercados, refinarias, cidades, gasodutos sem qualquer eficácia militar

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Tenente Blaco
10 meses atrás

É isso ai. Infelizmente a moral ocidental ficou relativa. A OTAN inteira ajuda com equipamentos e mercenários e o outro lado não pode receber ajuda.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Antonio Palhares
10 meses atrás

É uma guerra estúpida na qual os dois lados deveriam iniciar um cessar fogo imediato

José Martins
José Martins
10 meses atrás

Como eu já disse aqui, o unico perdedor o Povo Ucraniano, as empresas de armas agradecem, os Eua como sempre envolvidos em guerras, com seus interrreses excusos, sua máquina de guerra não pode parar, suas empresas lucram bilhões com isso, só nao ver quem não quer, lembro da Guerra Irã x Iraque, não faltou um cartucho para ambos os lados, tudo é jogo de interesses. Sem problemas a guerra não foi no Territorio Americano, segue o mortal “jogo mundial”. As armas milagrosas não tiveram resultados, a Russia não era tão fraca como muito imaginavam.

Groosp
Groosp
10 meses atrás

O ocidente está fornecendo armas de longo alcance a conta gotas e ainda assim limitando seu uso no território ucraniano e esse cara usa a palavra inundar? A Rússia gradualmente ganhou vantagem? O avanço da atual ofensiva russa é contado em metros, a um custo altíssimo, e o cara fala como se os russos estivessem novamente às portas de Kiev. Ser realista é deixar a Rússia com os territórios conquistados como o Putin está sinalizando? Acho que se puxar os depósitos na conta bancária desse cara a gente chega até o Kremlin.

Carlos Campos
Carlos Campos
10 meses atrás

Bom ele é pró Rússia, mas mentir não mentiu, pra mim a questão não está só em armas, mas em pessoas, se Pra Rússia tá dificil recrutar, imagina para a Ucrania que é um país com populaão bem menor! não conseguiram cortar a ligação do Exército Russo, queriam dividir e separar eles, um no Leste e outra na Crimeia, o da Crimeia seria massacrado pelo fato de não receber suprimento, mas a ofensiva não deu nenhum um pouco certo.

BraZil
BraZil
10 meses atrás

Bom dia a todos. Não acho que a Ucrânia está de mãos tão amarradas. Ela pode sim atacar território Russo e inclusive com a permissão dos EEUU. As questões são: 1) o ocidente não tem munição suficiente para fornecer para que ela ataque e ainda se defenda, 2) há um limite de destruição que o ocidente permite que a Rússia sofra (não sabemos qual é, acho que ninguém sabe) e do outro lado, há um limite que a Rússia irá suportar, também desconhecido; 3) A Rússia não iniciará uma guerra nuclear, nem o ocidente a não ser que aconteça. Ou seja, é provável que o armagedom ocorra, na medida em que há nukes e meios de entrega de ambos os lados, mas exatamente por ser o armagedon é que é improvável de acontecer. Por essas e mais razões é que a capacidade da ucrânia de infligir dano é menor que a da Rússia, mas ela pode sim bombardear o território Russo, inclusive já o fez na capital Moscou. O Ocidente escalou muito o conflito, com o fornecimento paulatino de munições cada vez mais capazes e no momento, creio quase todo o arsenal de meios está a disposição da Ucrânia, o limite é basicamente a quantidade, não variedade. O mesmo posso dizer dos Russos.

BraZil
BraZil
Responder para  BraZil
10 meses atrás

Quando eu disse “Ou seja, é provável que o armagedom ocorra”,, leia-se é possível…Obrigado

Hoplita
Hoplita
10 meses atrás

Que bom ver o realismo político voltando às análises militares brasileiras!

Gavião
Gavião
10 meses atrás

A realidade é a seguinte. Não tem (pelo menos por parte da Ucrânia) como vencer a Rússia. Enquanto Kiev é muito dependente de apoio material e financeiro da OTAN, a Rússia PRODUZ seus próprios armamentos, incluindo os mais sofisticados. Isso e aliado a uma população maior e extensão territorial enorme, que impede que a Ucrânia faça ataques estratégicos profundos, praticamente inviabiliza uma vitória ucraniana. É lamentável ter de admitir isso, pois Putim é um criminoso perigoso, mas não consigo ver possibilidade de a Ucrânia recuperar todos os seus territórios roubados.