Suíça entrega primeiro lote de tanques Leopard 2 à Alemanha
O Exército Suíço enviou nove tanques de batalha Leopard 2 para a Alemanha, dos 25 tanques que serão entregues ao fabricante alemão Rheinmetall para descomissionamento
Sob o acordo de revenda entre os dois países, os tanques permanecerão na Alemanha com parceiros da OTAN ou da União Europeia e não serão enviados para a Ucrânia.
O Escritório Federal de Armamentos da Suíça (Armasuisse) entregou os primeiros nove tanques na terça-feira. Eles foram transportados por trem para a Alemanha, disse o ministério da defesa em um comunicado.
Outros nove tanques serão transportados de trem para a Alemanha na quarta-feira. Os sete tanques restantes serão exportados por estrada, disse o ministério da defesa.
Os 25 tanques Leopard 2 foram vendidos pela Armasuisse para a empresa alemã Rheinmetall. Em novembro passado, o Conselho Federal (órgão executivo) aprovou o pedido da Alemanha para exportar os tanques. Em setembro, o parlamento suíço também concordou com o descomissionamento desses tanques com a condição de que fossem vendidos de volta à empresa que os fabricou.
O exército suíço atualmente tem 134 Leopard 2 em serviço e 96 em armazenamento. Os 25 tanques vendidos para a Alemanha foram retirados de veículos blindados em armazenamento.
O contrato entre a Armasuisse e a Rheinmetall inclui o transporte deles para a Alemanha. Quando os tanques forem revisados, a empresa alemã desmontará as partes que ainda podem ser usadas pela frota ativa do exército, sem custo, e as devolverá para a Suíça.
Além do preço de venda, ambas as partes concordaram com mais encomendas da Rheinmetall para a indústria suíça equivalentes ao valor do preço de venda. Serviços para a frota de tanques do exército suíço também estão planejados.
A ministra da Defesa, Viola Amherd, disse ao parlamento que a revenda dos tanques foi correta e judiciosa do ponto de vista da neutralidade suíça. A Suíça está assim contribuindo para a segurança da Europa, disse ela, e é do interesse da Suíça que seus países parceiros possam fortalecer suas capacidades de defesa.
No parlamento, o Partido Popular Suíço de direita votou contra a exportação dos tanques descomissionados. Algumas críticas também foram ouvidas entre parlamentares de centro-direita, enquanto uma minoria argumentou que a Suíça não poderia prescindir desses tanques.
A Alemanha diz que os 25 tanques permanecerão na Alemanha ou em estados membros da OTAN ou da UE. Eles serão usados para completar seu armamento. Os tanques não podem ser enviados para a Ucrânia, nem mesmo indiretamente.
FONTE: www.swissinfo.ch
OFF TOPIC: é possivel o Forte explicar para nós o que que aconteceu com o Banco do Brasil para mudar a política de investimento na area de defesa de uma hora para outra?
Eles falaram que foi por causa da governança, mas até onde sei, a governança não mudou em nada (mesmas pessoas e diretrizes exceto essa guinada brusca).
Se o BNDES não fizer nada, o pouco que o brasil tem do setor defesa vai para o buraco, e sites que abordam esse tipo de notícia só iram falar sobre noticias internacionais porque aqui, acabará com tudo…
AVISO DOS EDITORES: ESTA DISCUSSÃO ESTÁ TOTALMENTE FORA DO TEMA DA MATÉRIA E NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ BUSCA DESVIAR O ASSUNTO LOGO NO PRIMEIRO COMENTÁRIO. SOLICITAMOS MAIS UMA VEZ MANTER A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Creio que a resposta é mais complexa do , porque ?
O BB era o único banco nacional a financiar esse setor , nem a Caixa o fazia, porque ?
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
A Caixa é uma empresa pública de capital próprio.
O BB é de economia mista com o governo tendo 50% das ações.
Em resumo: a Caixa pode fazer o que quiser, mas o BB deveria pelo menos consultar o acionista majoritário antes de fazer isso aí.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Mais isso não responde porque a Caixa e os bancos nacionais 100% privados , não financiam esse setor.
Qual o motivo de não colocar dinheiro nesse setor ?
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Porque o Estado brasileiro não é um bom cliente e as encomendas do MD vivem fazendo água.
Exato, sei que muitos não vão concordar, mas devemos ser sensatos….acionistas não pensa em patriotismo, ele vê riscos e oportunidades, e se o MD não transmite segurança para investimento nesse segmento o dinheiro não é injetado.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Investir em algo que sabidamente será inviabilizado pelo próprio Estado é destruir riqueza. Não é uma questão de ser patriota ou não…
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O foco da Caixa é o financiamento imobiliário, seja para grandes empreendimentos ou para financiamento para a compra de casas.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
E o foco do BB é o agronegócio (encher o bolso de quem já é rico).
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
E fazer lobby. Há um documentário antigo da época em que a Monsanto lançou a soja modificada roud up ready, que era vendida junto com o agrotóxico roud up, onde agricultores afirmam que só conseguiam financiamento do BB após se comprometerem com a compra deste pacote.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Trabalhei com exportação de soja/farelo por quase quarenta anos. A pandemia foi a desculpa “perfeita” para a aposentadoria.
Nunca vi ou li nada a respeito desse “documentário antigo”.
O que eu sei é que a Monsanto, ou a Syngenta, trabalham com o sistema “barter”, onde eles adiantam a semente/fertilizantes em troca de um % futuro da safra.
Ou seja, não precisam corromper gerente do BB de município sabe-se lá aonde, para venderem seu produto. O produtor necessita, várias vezes ao ano, de semente/fertilizantes.
E o BB vai financiar o produtor, com ou sem lobby de multinacional, pois o lobby do agro é suficiente e existem inúmeras linhas de crédito para isso.
Agora, como viver é aprender, e aposentado não tem o que fazer, aguardo mais detalhes sobre o “documentário antigo”.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Claro, o PRONAF é para os “ricos” da agricultura familiar.
Como se o agronegócio fosse formado apenas por grandes produtores do centro-oeste. Piada.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Nisso o banco caixa é otimo, conheço uma pessoa que pegou uma casa com esses financiamentos
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Resposta: mimimi…
Enquanto isso bancos sul coreanos auxiliam suas empresas a vender.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA DISCUSSÃO: ESSE ASSUNTO NÃO TEM NADA A VER COM O TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Seguindo a agenda ESG 2030 !
Leia-se;
Suíça entrega primeiro lote de iscas de Lancet à Alemanha…
“Os tanques não podem ser enviados para a Ucrânia, nem mesmo indiretamente.”
Supostamente não serão enviados para a Ucrânia, agora, se é verdade, aí já são outros quinhentos.
Calma, os quase imbatíveis T90 dão conta, só não podem ver um bradley ou um AT-4.
Pra parar um Bradley não precisa muito, só uma mina já faz o trabalho.
Bom dia João. Estava sumido…em alguma black ops por ai?…
É, rapaz. Estou aqui na Black Ops da sobrevivência na economia em crise da Califórnia. Hehe. Abraços.
“Sob o acordo de revenda entre os dois países, os tanques permanecerão na Alemanha com parceiros da OTAN ou da União Europeia e não serão enviados para a Ucrânia.”
Aham….sei…
Estão vendo?
O tanto de tanque que surgiu de depósitos e de países que o venderiam, enquanto moscamos e ficamos com leopard 1a5 e M60, os outros países agora já arrumaram destino para seus tanques parados. Agora para o Brasil só resta comprar zero bala ou abrams dos estoques do US army.
O EB perdeu uma excelente oportunidade de comprar Leo2 quando eles estavam disponíveis, quando o pessoal da OTAN fazia um “saldão dos usados” em seus estoques nos anos 90.
Mas nossos “iluminados” generais preferiram ir de Leo1, pra economizar centavos…afinal, o pessoal do EB parece que ter apego por coisa velha….
Agora já era. Quer Leo2? Compra 0 km, a preço de ouro.
Para quem MBT moderno se os nossos Cascaveis foram modernizados? rs
E brincadeira viu…
O EB que tesourou várias vezes o n° de pedidos do Guaraní, e que obrigou a Iveco a botar a linha de prpdução deles em “marcha lenta” por atrasos de pagamento, é o mesmo EB que tá gastando uma fortuna naquela abominação de Cascavel Modernizado, né?
Ah sim, entendí….
O Brasil deveria acordar imediatamente, e investir pesado em uma parceria com a Rússia nas tecnologias de FPV Drones, tecnologia qual há revolucionado o campo de batalha moderno, e que converteu imensas frotas modernas de MBTs europeus de primeira linha em sucatas. Fiquem ai com seus blindados de décadas atrás, mas acelerem um programa assim, pois essas tecnologias os converteram na cavalaria, quando entrou em campo a metralhadora.
O Brasil possui aí uma excelente oportunidade de dominar tecnologias que estão revolucionando tudo. Deixem de politicagens, de ficar com medo de “Russo malvado”, acordem para a Realpolitik do século 21. Nasci aí, eu só quero o bem para o Brasil, mas acho que por aí falta muita, mas muita vontade mesmo.
Abraço, e tudo de bom.
“Agora para o Brasil só resta comprar zero bala ou abrams dos estoques do US army.”
O que é ótimo para quem almeja desenvolver e nacionalizar equipamentos e insumos.
O tempo das vacas gordas já passou, esses tanques suíços dificilmente sairam da Europa, já que os estoques estão nos níveis mais baixos dos últimos tempos.
Vamos esquecer esse papo de MBT novo para o EB, não vão comprar, e como sempre, vão inventar a desculpa de que não tem recursos. Vamos orar muito para não eclodir um conflito perto do nosso território ou que precise de participação do Brasil, mas vamos orar muito mesmo, pois vamos de Leopard 1 pelos próximos 20 anos.
Se ta faltando dinheiro pro Guarani e pro Centauro, difícil imaginar que teria pra MBT novo. O melhor seria M1 do estoque americano e quem sabe a AEL/Elbit poderiam oferecer um pacote de upgrade que poderia ser instalado no Rio Grande do Sul, assim pelo menos uma empresa de defesa no país sairia ganhando.
Até o M1 dos anos 80 é moderno demais pra nós, segundo alguns generais. Rsrs
As únicas opções restantes são os m1 ou k1 panther da Coréia do Sul. Mas digo e repito, o EB não está nenhum pouco preocupado com os MBTs novos, te garanto que tem alguém lucrando com essas velharias que vivem sendo modernizadas.
offtopic, mas noticia importante: Zelensky acaba de pedir para Valeri Zalujni, comandante geral das FA do governo, para “sair”. E o general disse que não sai … https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/01/zelenski-pede-para-comandante-militar-sair-e-abre-crise-na-ucrania.shtml
Meio Off, mas vamos lá….olha que lindo esse Scania puxando os novos Leopard 2A7
da Dinamarca, eles buscaram na Scania uma solução para não ter que comprar aqueles caríssimos MAN HX 8×8 (mammoth) da rheinmetall.
https://www.youtube.com/watch?v=KjrY-bByLkQ
Esse Scania é um V8 com terceiro eixo adaptado e equipado com uma prancha de 8 eixos esterçáveis, até onde eu pesquisei a Scania do Brasil fabrica esse V8 sob encomenda (parece que motor vem importado com opções de 590 e 620hp).
A Volvo também tem algo assim…
Volvo FH16 750 8×4 está custando R$ 991.190,00
Só para entender o potencial dessa máquina, o FH 16 já conseguiu puxar uma carga que somada ao caminhão pesava 750 toneladas
O ponto é, somente o cavalo deve custar mais que nossos L1, aí já dá p/ termos ideia das velharias de MBT que operamos…
Cara, pelo amor de Deus… Que coisa linda! Alguns preferem uma carretinha puxando um jetski, meu sonho de consumo é um cavalo mecânico V8 puxando um Leopardo 2. Iria dar vários rolezinho no final de semana com eles. 🤣🤣
“O exército suíço atualmente tem 134 Leopard 2 em serviço e 96 em armazenamento” a doutrina de reserva mobilizável sendo aplicada, assim como os americanos fazem, se compra mais do que precisa, aqui no Brasil infelizmente temos só a reserva de pessoal, precisaríamos pensar no conceito de reserva de material também (essas guerras atuais tem nos mostrado essa importância)….
Em um cenário fictício onde há necessidade de mobilização da reserva, temos o risco de não ter material mais complexo como viaturas e armamento pesado o suficiente para essa tropa voltar a ativa…
Uma tropa motorizada não é tão difícil de se montar (jipes e caminhões) comparada as demais, mas tropas mecanizadas e blindadas depois de desmanteladas dificilmente se consegue reequipar tão facilmente. Todos dizem que manter material custa dinheiro, mas caro quanto?
Acredito que a resposta depende muito da gestão de uso do material, pois existe uma grande diferença de custo entre forçar o uso do equipamento até o fim da vida útil e tentar mantê-lo operacional do que armazenar equipamentos ainda em condições de uso (70% da vida útil) ou até mesmo novos (sobressalentes).
A Otan já sabia disso há décadas, os meios de defesa se tornaram tão complexos que jamais poderíamos repetir o “boom” de esforço de guerra na fabricação de armamento igual ocorreu durante a segunda guerra por exemplo, deveríamos revisar nossa doutrina e investir mais a indústria de defesa nacional.
Adoro esse vídeo que mostra um ferro velho de tanques na Alemanha em 2013.
https://www.youtube.com/watch?v=Mf35tnEIbNw&lc=UgixVe9RyP45FHgCoAEC
Nele mostra como era tratado o acordo de desarmamento europeu pós guerra fria lá em meados de 2013, o velho velho reciclou 16 mil viaturas blindadas (viraram panelas), vale muito a pena assistir e refletir com momento atual da Ucrânia….o Eb fingiu que não viu e o Putin sorriu.
É esse tipo de iniciativa, dentre outras, que difere uma potência de uma Superpotência. A Alemanha desmanchando velhos tanques, fazendo panelas etc e a Rússia e Estados Unidos com milhares estocados, prontos para receberem melhorias, se necessário…
Amigos,
Um trecho do artigo me deixou em dúvida. Os 25 tanques vão ser usados como fonte de peças de reposição e depois o que não for do interesse alemão, ou seja que sobrar, será devolvido pra Suiça?
OU os tanques efetivamente vão ser utilizados operacionalmente.
Posso ter lido ou entendido errado.
grato de antemão
Também fiquei com essa dúvida ao ler o texto. Serão desmontados e as peças em boas condições devolvidas para a Suíca sem custo? Mais adiante diz que ficarão estocados na Alemanha ou na UE para completar seu armamento. Como assim, se serão desmontados? Obrigado, camaradas.
“Os tanques não podem ser enviados para a Ucrânia, nem mesmo indiretamente.” Mas a Alemanha pode enviar os seus atuais. Deveríamos estar fazendo o mesmo com munições de 155 mm. Exportávamos com a condição de que não poderia ser repassado para Ucrânia para repor os estoques dos países fornecedores.