Irã põe em órbita três satélites simultaneamente pela 1ª vez
Lançamento ocorre após França, Reino Unido e Alemanha criticarem programa espacial de Teerã por usar “tecnologia essencial para o desenvolvimento de sistema de mísseis balísticos de longo alcance”.
O Irã lançou neste domingo (28/01) com “sucesso” três satélites em órbita simultaneamente pela primeira vez em sua história, dois dias depois que vários países europeus criticaram o programa espacial do país por ser possivelmente usado para sistemas de mísseis balísticos.
O lançamento ocorre em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio por causa da guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, provocando temores de um conflito regional.
O lançamento dos satélites “Mahda”, de 32 kg, “Keyhan 2”, de 10 kg, e “Hatef 1”, de 10 kg, ocorreu no início da manhã com um foguete portador Simorgh (Phoenix) no Terminal de Lançamento Espacial Imam Ruhollah Khomeini, informou a agência de notícias estatal Irna.
Os três dispositivos alcançaram uma órbita de 450 quilômetros “com sucesso”, de acordo com a mídia persa, que lembrou que esse lançamento ocorre pouco antes do 45º aniversário do triunfo da Revolução Islâmica em 1979, que é comemorado em 11 de fevereiro.
O dispositivo “Mahda” (Tranquilidade da Noite) destina-se a testar as capacidades do foguete Simorgh, enquanto o nanosatélite “Keyhan 2” (Universo) executará funções de posicionamento baseadas no espaço e o “Hatef 1” (Voz Misteriosa) executará funções de comunicação.
Críticas do Ocidente
Os novos lançamentos de satélites ocorrem depois que França, Reino Unido e Alemanha criticaram na sexta-feira o programa espacial do Irã por usar “tecnologia essencial para o desenvolvimento de um sistema de mísseis balísticos de longo alcance”.
Essas críticas foram feitas depois que o Irã lançou seu satélite “Soraya” no sábado passado a uma altitude orbital de 750 quilômetros, a mais alta já alcançada pelo país persa, que até agora lançou satélites a até 500 quilômetros.
O Irã tem um poderoso programa espacial, criticado pelos Estados Unidos e por vários países europeus que afirmam que ele tem objetivos militares e pode usar a tecnologia para desenvolver mísseis balísticos.
VÍDEO: Irã põe em órbita três satélites simultaneamente pela 1ª vez
FONTE: DW
Para o Irã isso é maravilhoso, assim poderá vigiar seus inimigos e se comunicar com liberdade, além de que poderá no futuro passar informações para seus aliados
“comunicar com liberdade” eu não tenho certeza, digo que ainda é cedo para admitir algo assim….se refletir um pouco perceberá que levaram 10 anos para acharem o Bin Laden porque ele ainda usava mensageiro (muitas vezes sob o lombo de um cavalo), se usasse meios de comunicação modernos estimo que levariam só alguns meses/semanas…trabalhar com Ti me deu a certeza que não há nada 100% seguro e a informação transmitida pelo ar não pertence a ninguém…não tirando o mérito do Irã, mas precisamos admitir que adquirir/ter acesso a uma capacidade é uma coisa, ter pleno domínio é outra completamente diferente…
Você errou, meu caro! Tem uma maquininha é que cem por cento segura!
Papo de vendendor, em comunicações não há nada 100% seguro, o que diferencia um sistema ser melhor que outro são a quantidade de camadas de segurança.
Rafael, eu acho que ele está sendo irônico.
kkkk aquela que faz trilimlimlimlimlim
só provar meu amigo, ninguém conseguiu provar que a máquina não é segura, nem hackers, nem polícial federal, nem Exército… mas o Chico Vieira viu no tiktok e fica difundindo teorias. Engraçado que quando seu candidato ganhou usando a mesma máquina não ficaram com essas teorias, como disse seu candidato: “chega de mimimi, bde frescura, vão ficar chorando até quando?”
falei no sentido de que seus dados passam por infra estrutura própria
Isso é só uma camada de segurança
O programa espacial brasileiro seria um investimento muito mais inteligente , e propiciaria um retorno muito maior que o submarino nuclear da MB.
Tanto um quanto outro tem importância, e temos condições financeiras para tocar quatro programas desse nível. O que nos falta é autonomia.
Vamos ter que importar combustível para o Alvaro Alberto, e dependeremos de fornecedores franceses …um pastelão!
Realmente mas note o Senhor: Quantos anos dura esse combustível? Basta comprar o suficiente para abastecer o reator e estocar, se possível for, uma boa quantidade para os anos vindouros.
É um combustível fracamente enriquecido , o reabastecimento será frequente e o casco foi feito adaptado para isso
Sim. O reator será recarregado a cada 4 anos, quando ocorre uma docagem para manutenção.
Um reator comercial que usa combustível a 4% substitui 1/3 do combustível uma vez por ano. O reator do SN10 usará combustível a 12% (já li que usaria a 7% e em outro lugar a 20%. Vou adotar 12%) e será recarregado a cada 4 anos.
Acredito que também seguirá o mesmo protocolo de trocar 1/3
Uma vez fim uma estimativa de quanto combustivel seria necessário para o reator de 40 MW do SN10… agora não lembro… quanto tiver tempo, farei o cálculo de novo
De onde você tirou essa história de que o combustível nuclear do Álvaro Alberto será importado?
https://www.naval.com.br/blog/2024/01/17/folha-onu-condiciona-aval-a-submarino-nuclear-do-brasil-a-inspecoes-rigidas/
Gabriel, A matéria não fala de importação de combustível nuclear para o Álvaro Alberto. Acho que você interpretou erradamente o texto. Vou ajudar: O Brasil importa parte dos insumos para produção numa instalação civil, a FCN (Resende – RJ), dos elementos combustíveis das usinas Angra I e II. Isso porque ainda falta produzir e instalar mais cascatas de ultracentrífugas para enriquecimento (e assim enriquecer todo o combustível utilizado por Angra I e II) e instalar uma usina para a etapa de gaseificação (hexafluoreto de urânio). Mas a produção industrial de combustível nuclear para o Labgene e para o futuro submarino… Read more »
Não. O combustível para o SN10 será produzido em Iperó, em uma cascata de centrífugas dedicada.
E vontade política. Além de um projeto de Brasil e não de um grupo político e ideológico.
Automomia??
O Brasil sub investe em Ciência e Tecnologia de ponta, e o quando faz… faz mal.
O orçamento espacial da Índia nos anos 90 quando o PIB indiano era bem menor que o brasileiro era de 400 milhoes de dolares por ano. Naquela época que a cotação do real era muito mais baixa, o Brasil colocava 40 milhões de dolares/ano em espaço.
Falta autonomia ? Capacidade ? ou Bater continência a bandeira alheia ?
A India tem um programa espacial bem avançado, nao tiveram ajuda americana ou russa (como os chineses). Só estão investindo muito mais que o Brasil nesse setor há várias decadas.
O orçamento espacial indiano nos anos 90 era de 400 milhões de dolares por ano, na epoca 10x maior que o Brasileiro. Hoje o governo indiano investe 2 bilhões de dolares por ano no seu programa espacial. Enquanto isso o orçamento da AEB vem caindo fora as denuncias de gastos com viagens ao exterior… assim pode bater continência ate pros Marcianos que o programa espacial brasileiro nao decola.
Falta vergonha na cara seja, a esquerda ou a direita, todos tem fracassado e não dar para eximir a FAB ou forças armadas de sua responsabilidade.
Fala isso para a MB onde o seu Comandante declarou problemas graves de recursos.
Refente ao PEB nem.vamos comentar que não vale a pena. Recursos? Rs
O Brasil precisa dos dois ambos são estratégicos .
O programa de lançadores de satélite nacionais morreu em 2003 e ainda não aceitamos, vai ser só sonda mesmo. Difícil desenvolver algo hoje quando o mercado de lançadores passa por uma
mudança radical onde empresas como SpaceX, Rocket lab e Blue origin assumem a dianteira e o estado vira apenas um cliente. ULA, Arianne estao sofrendo para se adaptar. Quanto a custo, so os Indianos tem um programa competitivo. Para China e Japao, espaço é estrategico e estao dispostos a gastar o que for necessário, coisa que o Brasil não consegue graças aos limites orçamentarios.
Submarino nuclear te dá vantagem estratégica enorme, só do Brasil dominar o ciclo de construção, combustível, nós coloca um passo a frente de qualquer país no sul global.
O submarino em si é menos importante que a produção de reatores para energia, aliás área essa em que os Russos e Chineses estão crescendo e logo irao tomar o mercado. Isso e semicondutores seriam hoje mais importante que um submarino nuclear.
Seria interessante se fazer um comparativo da maturidade do nosso programa espacial em relação ao de outros países.
O título da matéria poderia ser: “Programa Espacial Brasileiro: A vergonha em números.”
Ou então, depois da guerra na Ucrânia, onde Iranianos e Norte-Coreanos fornecem armas á Rússia, a partir daí, Iranianos e Norte-Coreanos evoluiram a velocidade hipersónica, ele é lançadores de satélites, satélites, é submarinos lançando mísseis balísticos, de cruzeiro, é mísseis hipersónicos, caso para dizer, que a guerra na Ucrânia, está a ficar cara, para os Russos e pode ficar ainda mais, para o mundo.
Você tem razão. Só errou o nome. O correto é:
“Pogrâma Ispaciál Brasirêru”
Esse funciona que é uma beleza…
bem… já temos um simulador de lançamentos. heheh
2018020820161006ctnry8hweaaufsm.jpg (900×1200) (meiobit.com)
Não existe programa espacial brasileiro. Qualquer pessoa que acredite no contrário é iludida ou idiota.
O que me deixa abismado e como nós não conseguimos colocar satélites em órbita ainda, até a Coréia do Norte que esta sob pesadas sanções consegue este feito
Calma, a Nigéria é a proxima.
Nesse quesito é de se tirar o chapéu para o Irã.
Apesar de todas as dificuldades técnicas e da dificuldade de acesso a tecnologia de ponta, eles conseguem fazem muito mais do que as FFAA do Brasil.
Podemos criticar o estado iraniano, suas ideologias e suas posições e convicções politicas e religiosas, mas não podemos dizer que apesar das muitas maquetes, eles conseguem tirar leite de pedra.
Tem de levar em conta que o irã investe em educação. Estes investimentos em capacitação, fizeram do Irã o 5° país do mundo que mais forma engenheiros e profissionais de exatas no mundo.
Naturalmente o progresso viria.
lembrando que mesmo que tenham recebido transferência de tecnologia de alguma forma, é necessário ter profissionais capacitados para conseguir absorver e evoluir este conhecimento.
É um povo milenar de cultura antiga. O problema é que nós ocidentais não aprendemos respeitar culturas diferentes da nossa. Tiveram capacidade e resiliência para aguentar todas as pressões e sanções impostas pelos países mais poderosos do planeta.
E os avanços não param
ATGM Almas( cópia do Spike israelense)
Pela primeira vez usado em combate:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://defencesecurityasia.com/en/almas-hezbollah-missile-antitank/&ved=2ahUKEwi65r6zqIOEAxVIO7kGHcfVAcEQFnoECAoQAQ&usg=AOvVaw3Ot0IMYamwEM0uzlxkct1s
O velho ditado o pau que bate em Chico bate em Francisco .
OFF topic: suspenderam a compra dos Centauros.
A aquisição de blindados sobre rodas estava incluso no PAC-3, mas não me recordo se contemplava apenas os 6×6 Guaranis.
fonte
Não menosprezando a capacidade a qual Irã e Coreia do Norte possuem, mas é plausível que tenham recebido bastante apoio russo e chinês na área espacial e de mísseis, o que deve ter acelerado bastante o lado de ambos os países.
O Brasil não tem muito a quem recorrer nesse sentido, isso somando também com a inação dos setores públicos e privados em privilegiar P&D no país.
Não temos a quem recorrer por causa da visão de vira-lata baba ovo da OTAN, ao ponto de não querer ter uma tecnologia só Porque ela é Russa, Chinesa, Japonesa, enfim, se não era Europa Ocidental ou dos EUA, não presta e prefiro ficar sem.
Nossos governos e nossa sociedade não estão preocupados com os reais interesses e necessidades de defesa do nosso país. Tinhamos condições e mais facilidades maiores que o Irã para desenvolver meios de defesa. Aqui toca-se muito tambor e estuda-se pouco
p&d é sustentado por um setor industrial forte. Coisa que o Brasil não tem. Nosso setor industrial vem diminuindo à décadas sua participação no PIB e em diversos anos o setor se retraiu em valores absolutos.
O setor industrial tem dificuldades em sobreviver. Impostos demais e falta de uma politica séria de desenvolvimento do setor.
Eu até hoje não compreendi bem que fim deu a parceria com a Ucrânia!
Absolutamente nada. Deveriam ter feito diretamente com A Rússia. Hoje os nossos “amigos” e “parceiros” são contra a construção de um sub nuclear.
Falando em inação brasileira: https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/banco-do-brasil-veta-negocios-com-industria-belica-e-empresas-dizem-que-vao-quebrar
Não entendi porque “sucesso” está entre aspas. Afinal os satélite explodiram ou foram colocados em órbita?
Hora boa para os EUA queimarem esses satélites com armas secretas e deixar os cientistas iranianos coçando a cabeça. O que foi isso?
E o que Maria ganha com isso ?
O Irã só está mostrando para o mundo …. que o ocidente não é o dono da razão e nem do mundo.
Antes do conceito de “ocidente” tal qual nós conhecemos sequer existir, os persas (iranianos) já estavam por aí.
Fale-se o que quiser, mas é inegável que é um povo orgulhoso e que tem motivos para agir assim.
Enquanto os europeus comiam carnes putrefatas nas cavernas. Eles já eram civilizados.
Como? Críticas do ocidente? O Irã não é uma nação soberana?
Dar ouvidos ao “Ocidente” é justificar que o mesmo “Ocidente” critique nosso SNB, nosso programa aeroespacial e boicote ou dificulte o Brasil a ter acesso a tecnologias que nos fariam mais independentes (vide a dificuldade de uma cabeça de guia para o MANSUP só com o exemplo mais recente).
Como foi dito na revista do Exército Brasileiro na semana passada, o brasileiro raso não sabe identificar aonde está o perigo e quais devem ser nossas prioridades para assegurar nossa soberania.
Sgtº Moreno
A tecnologia é dual, serve para mísseis balísticos e para veículos lançadores de satélite. Os iranianos estão certíssimos em buscar desenvolvimento tecnológico. Chego a ter inveja. Já era para termos os dois também. O problema do Irão é ficar falando bobagem sobre exterminar Israel, mas talvez seja daí que tiram recursos para desenvolver tanto mísseis balísticos quanto veículos lançadores de satélite. Será que precisamos arrumar um inimigo para nos desenvolvermos?
Ambos os lados falam bobagens.
Irã lança com sucesso foguete e coloca satélites no espaço.
Brasil não tem foguete, mas consegue lançar dinheiro para o espaço.
O ocidente quer criticar o avanço tecnológico do Irã depois de ter financiado esse mesmo crescimento com dinheiro do “contribuinte”. Parábens aos envolvidos.
Três satélite de uma vez grande coisa, Brasil compra jipe e caminhão americano isso sim estratégia()()() kkkkkkkk
O Irã faz seu dever de casa, desenvolvendo tecnologias críticas em face de uma postura agressiva dos EUA e de Israel ao longo de décadas. Lembrando que já teve candidato a presidente americano cantando „Bomb bomb Iran…“ durante primárias (Mccain). Basta ver a retórica inflamada e arrogante dos políticos americanos, os mesmos que mataram um general iraniano no Iraque. Os EUA só reconhecem a linguagem da Força Militar como preventiva, qualquer fraqueza é um chamariz para ter seu petróleo roubado ou ser bombardeado, como mostra a base ilegal de Al-Tanf.
https://www.newsmax.com/us/joe-biden-drone-american/2024/01/29/id/1151332/
Lembrando aos foristas quando da explosão “acidental ” do VLS em Alcântara, ouvi, naquele 2003 aonde as rádios AM ainda eram fonte de informação, diversas, DIVERSAS! Vozes iluminadas dizerem ” PRA QUE O BRASIL PRECISA DE FOGUETES”. Sobre os cadáveres ” ainda quentes de 21 valorosos Brasileiros. Um deles é hoje nome de parque em minha cidade e tio de um querido amigo. Mais claro que isso, impossível!
Se aqueles misseis que eles dispararma no paquistão, iraque e siria acertaram o alvo, eles já possuem um bom nível de proficiencia.
A turma que acha que para fazer uma coisa tem que abrir mão de outra. Que não podem haver coisas complementares.