Desembarque estratégico reforça logística e operacionalidade na Região Amazônica
Manaus (AM) — Nesta sexta-feira, 29 de dezembro, o Comando Militar da Amazônia (CMA) recebeu as balsas Forte do Presépio (Exército) e Major-Brigadeiro Rolla (Força Aérea). As embarcações transportaram materiais de emprego militar, compostos por 33 viaturas, sendo 16 Viaturas Blindadas Multitarefa Guaicuru, além de Módulos de Comando e Controle, com carga aproximada de 50 toneladas.
Esses materiais foram transportados ao longo de 1.600 quilômetros, partindo de Belém (PA) até Manaus. Os materiais foram recebidos pelo Comandante da 12ª Região Militar, General Alvarenga, pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMA, General Pimentel, e pelo Comandante do Centro de Embarcações do CMA, Tenente-Coronel Bitencourt.
Essa é mais uma etapa da Operação Roraima, um esforço coordenado que visa fortalecer a prontidão operacional e logística da Força de Prontidão do CMA, a 1ª Brigada de Infantaria Selva. A presença significativa dos Módulos de Comando e Controle destaca a importância de coordenar efetivamente as operações no desafiador ambiente da Amazônia.
A considerável distância percorrida nessa missão sublinha não apenas a complexidade logística, mas também a determinação do Exército Brasileiro em manter a presença robusta e eficiente na região amazônica.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Reforçar logística (mesmo com nossas deficiências absurdas) em tempo de paz é fácil… rs
Quero ver transportar isso daí, de balsa, por esse tempo todo e distância durante guerra
Ah claro. o EB não sabe a diferença de tempos de paz e guerra…. Por algum momento você acha que sabe mais das capacidade de logística do EB do que o próprio exército? É obvio que treinamos sabendo das nossas limitações e também é obvio que em tempos de guerra as ações serão diferentes das ações em tempos de preparação ou paz. O EB joga com a realidade e não com um suposto mundo ideal…
Feliz ano novo a todos.
Rafael, são dois pesos e duas medidas, penso eu que a oportunidade de demonstrar nossa prontidão aos nossos vizinhos foi perdida. Nossos deslocamentos devem ser aprimorados. Isto também é dissuasão.
Concordo com vc.
Sabe na teoria, na pratica não sabe não!
Qual a ultima guerra que o Brasil enfrentou na sua região?
Qual a ultima mobilização de um exercício militar de grande monta praticado pelo EB no norte do Brasil ? CORE não conta. Somente Forças terrestres… Não lembro.
Vemos que até grandes exercitos que tem histórico de guerra passam perrengue com logística, todos viram a Russia passando aperto quando lançou um ataque na Ucrânia, quem dira o EB.
Verdade. A logística do exército brasileiro para defender Roraima hoje não existe. Igual na guerra do Paraguai seria anos para recuperar Roraima em caso de um ataque externo de algum maluco.infelizmente.
Você deve tá de sacanagem!!!
Vamos lá, sabidão, e a logística da Venezuela para invadir a Guiana, já que tudo deles está em Caracas, a mais de 700km da fronteira, com floresta e o escambau!!!
Não foi o ocorrido em 1993 operação Surumu….ali foi um fato….chegaram a operar nesta mesma região Mai de 15 mil homens, blindados e caças da FAB….se isto ocorreu em 1993, porque não ocorreria agora?
Já apareceu o ___________para a incompetência das Forças Armadas no Brasil, nem a crise de oxigênio de Manaus os fez respensar a logística em caso de emergência nacional!!
EDITADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
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Nossas FFAA falam tanto em proteção da Amazônia, porém, os nossos melhores meios estão em outras regiões.
Oficial de carreira não gosta de ficar lotado na Amazônia. Só pagam a etapa que tem que pagar e depois voltam para sua região e origem.
Você não deixa de ter certa razão, mas existe uma série de “poréns” aí.
Os militares em geral sentem muito orgulho em servir na Amazônia, sobretudo aqueles que concluem o COS no CIGS e tal.
Mas tem muita coisa em jogo.
De “tenente velho” pra cima, falando aqui dos oficiais, ou de sargento mais antigo em diante, via de regra o cara tem família.
A região amazônica, sobretudo no interior, carece demais de infraestrutura.
Morar no interior da Amazônia é complicado, amigo. Falo por experiência própria de filho de milico duas vezes nessa situação de morar em guarnição pequena por lá.
A cultura é diferente, a saúde e educação são precárias, segurança pública também… Enfim.
Isso pesa demais na decisão.
O militar também é pai de família. Adianta ele feliz num quartel operacional, com a esposa chateada em casa sem trabalhar? Preocupado com a saúde, educação e segurança dos seus?
De todo modo, não muda absolutamente nada.
Se um vai embora, outro vem no lugar. A rotação média de dois anos é bem razoável e funciona bem…
Quanto a “pagar etapa”, ninguém é obrigado a isso não…. via de regra vai quem quer.
Tem uma forma de resolver. Transforma os postos de fronteira em “deployments” tais quais o US Army fazia no Afeganistão. A unidade do cara pode ser de onde ela for, mas todo ano ela vai ser mandada pra passar 3 meses na fronteira, a família fica em casa no estado de origem.
Nos outros 9 meses a unidade está de volta ao local de origem, executando tarefas administrativas e treinando. O militar poderia tirar suas férias dentro desses 9 meses. Se quiser ser melhor ainda pro pessoal, poderia dar uma folga de 15 a 30 dias após o retorno da fronteira, pro cara passar com a família depois de estar 3 meses longe.
Obviamente isso iria exigir uma mudança radical na estrutura do EB, principalmente na questão logística pra estar movendo constantemente milhares de militares ao redor do país.
Isto é uma boa ideia. Sendo que não deve haver mais que 50 mil militares naquela região, não seria algo impossível de fazer, não seria necessário mover equipamento ou armamento, estes já ficariam estacionados lá, apenas o pessoal, e a nossa aviação civil é mais do que capaz de mover alguns milhares dentro do país.
De uma certa forma, a FAB faz um pouco disso, por meio dos alertas, que vão trocando as tripulações na área lá.
Mas isso tudo tem custo. Com um bom estudo, seria uma alternativa interessante, realmente com incentivos e uma certa segurança.
Outra ponta desta questão é que, quando você coloca uma família militar para morar na região, você arrasta, querendo ou não, consumidores para aquela área, e por vezes até pessoas especializadas. Então tem um contexto social envolvido.
Por exemplo: a retirada da ESA de 3 Corações não vai mudar só uma escola de lugar: vai mexer com famílias, negócios, empresas que surgiram para atender as necessidades das famílias, custos na cidade, etc, etc, que vão muito além do impacto de mover um quartel de lugar.
Quem vai receber, vai ter um reforço econômico. Quem vai ceder, vai perder um contexto financeiro e social grande.
Pode ser tratado como um simples problema militar, o que provavelmente é a visão do EB, ou como um problema político, com o movimento das economias locais e negócios, que é a visão dos prefeitos, deputados estaduais e federais, e governadores. Essas movimentações impactam as bases eleitorais locais.
Vai morar lá.
175 casos de malária ao ano, numa vila de 70 moradores…
Paga 7.000 reais pra um teco-teco socorrer um parente seu doente… se morar em Barcelos… se for mais longe, mais caro…
Vai lá…
Não tem noção de que o EB tá lá full time, e não está mais, pq a infraestrutura local não suporta. Simples assim.
Vai lá e procura PF, IBAMA, PM, PC, vai, procura… quero ver achar…
Ossos do Ofício. Ficar servindo só no Rio de Janeiro e Brasília é lindo né?
Exatamente.
Só que quando as regras são as mesmas para todas as localidades, cada um olha pro seu contexto e faz as melhores escolhas, pessoal e profissional.
No mais, vá lá e fique à vontade.
Esse pessoal ufanista viaja, só porque é uma possibilidade de carreira, não significa que o milico vai escolher lascar ele e a sua família pelo bem do brasil.
O benefício (para o militar e sua família) tem que compensar o risco (seja profissional ou pessoal), ou compulsa e pronto (aí você joga no risco de carreira, e fica quem quer).
A vida é isso. Veja os demais setores públicos: não tem benefício nenhum para um concursado assumir uma vaga de fronteira. Isso só acontece para ele ser empossado, e depois TODOS dão um jeito de sair na primeira oportunidade, seja “pingando de galho em galho” para lugares mais civilizados ou assumindo cargos em comissão, e aí removido de ofício.
Não há vagas completas nos locais onde o EB está. Procura lá.
Já vi um Aspirante ser o oficial mais antigo em um Batalhão da PM na Selva….
Instituições federias, então, nem se fala…
O serviço lá no EB não é no escritório.
Se não tiver infraestrutura, não funciona. A família não aguenta. A manutenção dos meios não é viavel, a comunicação lá é terrível.
O EB está levando os cabos de internet pra Selva. Não foi iniciativa de governo, foi da Força.
Não conhecem a realidade da Amazônia e dão pitaco furado.
Ossos do ofício, não, cara pálida.
1 pelotão lá custa um batalhão fora de lá… 10 x mais.
Mantém fora de lá, e envia pra lá em caso de necessidade.
O que tem lá já é o suficiente.
Tá muito mal informado!!! Veja o tamanho do CMA e CMN
Concordo, meios como esses já deviam estar por lá.
E também penso que a ameaça à integridade da Amazônia mora em duas frentes, uma soft e outra hard.
A soft é a liberdade de ação que as ONGs têm, trabalhando corações e mentes, ganhando a opinião dos brasileiros locais e fazendo com eles a ligação com americanos e europeus, que as financiam. Se não fazem, já deveriam ter feito. Foi assim no Donbas, na revolta árabe, com os partisans etc. Imagino o que deve ter de agente por lá, se passando por médico voluntário. Um paramédico dos Delta ou SAS poderia fazer essa mão. O EB fez assim no Araguaia. Talvez a porta de entrada fosse Guianas, Suriname e talvez Colômbia. Não penso em Russia e China. Os métodos da China são outros há séculos e a Russia vai se preucupar em não perder o que já tem na Venezuela. Se um dia perder, aí já começa a ficar perigoso, pois o Wagner ta alí.
A ameaça hard mora na nossa incapacidade em repelir um bloqueio marítimo/portuário, e em proteger os céus dos parques fabris no eixo RJ/SP.
À soft, que na minha opinião já ocorre, cabe “conscientizar” os locais e a comunidade internacional, de que “Brasilia” é indigna de administrar aquela região (terras indígenas, garimpo, desmatamento). Quando o governo resolver sufocar qualquer agitação por aqueles lados, aí entrará o método hard em ação. E o alvo mais atrativo é o Pará.
Colocação perfeita, parabéns…
Infelizmente não é o pensamento dos oficiais das FAA
Embora eles estejam cientes disso, estão preocupados em não fazer absolutamente nada que possa atrapalhar sua aposentadoria com salários gordos quando comparados a média Brasileira e ainda em idade que possa partir para a inciativa privada onde na grande maioria das vezes além de se oferecerem para trabalhar por um salário abaixo ao o mercado, uma vez que já estão com os burros na sombra, ainda usam de seus conhecimentos e influência adquiridos ao longo da carreira as custas do dinheiro do povo!!!
Concursos para ser Oficial acontecem todos os anos, nas 3 Forças.
É barbada…facinho facinho…
Vai lá, tu também consegue…rsrs
bla, bla bal, to de saco cheio!!!
Mta ignorância ou ma fe em dizer isso. Você deveria pressionar o GF e deputados para aumentarem verbas pros varios programas que já estao planejados para coibir isso.
É com cada filme, mas tu pensas mesmo que EUA e Europa querem tirar a Amazônia Brasileira do Brasil???
Não me acredito, que alguém pense isso de verdade, querem é filmes de ação, para tentar pressionar o governo a subir o orçamento militar.
A sociedade Norte-Americana e a Europeia, não são a Russa, jamais aceitariam isso, sem que antes não tivessem sido atacados.
Ao que parece, ao menos nisso a ,tão ameaçada, aventura do Maduro abriu os olhos de nossas forças armadas. [E o que se vê nas ações, que dizem que já eram planejadas pra 2024 ou25 mas…bem que poderiam desaposentar os Mi-35 da FAB.
Na verdade quem começaria (rsrsrsr) a abrir os olhos seriam os ingleses se um dos porta-aviões da Royal Nave desse uma chegada as costas da Guiana, mas acredito que a diplomacia (tradição) do levas os aneis e deixa os dedos do Brasil deverá chegar primeiro.
…Navy…
Precisamos de malha ferrea rasgando o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
Esse tipo de logistica deveria ser feita primariamente por trem justamente para aumentar a velocidade de deslocamento.
Maldito o político que disse “governar é abrir estradas”. Até hoje sofremos com esse pensamento.
Estradas aparecem mais para a população. E da maneira como são feitas, precisam ser reformadas após cada período chuvoso. É um ótimo negócio…
Isso é culpa de Washington Luis mas que acaba com o fim do governo dele em 1930.
De lá para cá a culpa são de todos os presidentes a partir do fim da republica velha ou seja: Periodos Vargas, Democratização, regime militar e nova republica…
Mais ou menos, Guacamole.
Na época do lema “governar é abrir estradas” (anos 1920) a quantidade de estradas de rodagem do Brasil era ridícula. Havia também a necessidade de complementar o modal ferroviário e, em alguns pontos, ter alternativas ao custo elevado de frete estabelecido por monopólios.
E ainda hoje a malha rodoviária do Brasil é relativamente pequena quando se leva em conta as estradas que são asfaltadas e o tamanho do país.
A malha ferroviária brasileira continuou a se expandir e em parte se modernizar até a década de 1950 e em casos pontuais depois disso também (casos por exemplo das ferrovias da cia Vale do Rio Doce), independentemente de se abrirem ou não estradas para carros, caminhões e ônibus, assim como na época (anos 50-60) de ampliação de toda a indústria envolvida nesse modal. Também ao mesmo tempo em que se desenvolveu a indústria automobilística a ferroviária foi desenvolvida, com fábricas de locomotivas, produção de vagões, trilhos, o que não havia no início do século XX.
O Brasil é carente tanto em ferrovias quanto em rodovias. Falta melhorar a ligação rodoviária de Manaus com Porto Velho, de um lado, e implementar de vez a ligação com Belém, do outro. As ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste também estão sendo melhoradas e construídas pra aprimorar essa integração, atrasada em um século. mas Manaus e Boa Vista ainda vão depender de mais de um modal para serem totalmente integradas por via terrestre.
Olá Nunão. Também é curioso lembrar que até o fim da II Guerra, os EUA também careciam de uma malha rodoviária interestadual. Eisenhower deu início a construção desta malha rodoviária, que continua sendo implementada, tendo como modelo as autobans na Alemanha.
No interior de SP, por exemplo, praticamente todo o transporte é feito por rodovias, ainda que existam ferrovias usadas principalmente para escoar a produição agrícola do centro-oeste, dá para perceber que nenhuma cidade do interior hoje cortada por ferrovias tem um posto intermodal para desembarcar containers.
Há anos fala-se de recuperar a rede ferroviária para a instalação de trens de passageiros de média velocidade. Há potencial para a instalaçao de uma rede de trens de alta velocidade em todo o sudeste. È caro, mas tem que começar. Por exemplo, uma linha ligando RIberião Preto á São Paulo, passando por Campinas, inclusive com parada no Aeroporto de Viracopos tem um enorme potencial comercial. Ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, passando por São José dos Campos, Taubaté, Aparecida e Resende é outra linha óbvia.
Lembro de um estudo que conclua que o limitante para o transporte de trens de passageiros é o tempo da viagem, mais ou menos 3 h. Quando maior a velocidade, maior é a a distância.
No Japão, fiz uma viagem de Sendai até perto de HIroshima de trem (precisei troca de trem em Tokyo) uma distância de praticamente 1000 km, extemamente confortável, em poucas horas. Acho que duas horas entre Sendai e Tokyo e depois um pouco mais de 3,5 até Hiroshima, Aproveitei a parada em Tokyo para almoçar dentro da estação.
“Há potencial para a instalaçao de uma rede de trens de alta velocidade em todo o sudeste. È caro, mas tem que começar. Por exemplo, uma linha ligando RIberião Preto á São Paulo, passando por Campinas, inclusive com parada no Aeroporto de Viracopos tem um enorme potencial comercial. Ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, passando por São José dos Campos, Taubaté, Aparecida e Resende é outra linha óbvia.”
Concordo quase totalmente. Em algumas ligações os trens de alta velocidade ( acima de 200km/h) seriam viáveis, mas em diversos outros trechos nem precisaria chegar a tanto. Bastaria alcançar em alguns trechos 150km/h para, na média de todo o percurso, chegar a uns 100km/h para ser mais vantajoso em tempo de percurso que uma viagem de ônibus ou mesmo carro.
Por exemplo, um trem que tenha trajeto otimizado em alguns trechos do Vale do Paraíba para chegar a uns 150km/h, compensando outros mais lentos, e consiga percorrer os cerca de 470 km entre Rio e São Paulo em menos de 5 horas, já será mais rápido que o ônibus, que por passar por trechos muito ruins de congestionamento costuma levar mais de 6 horas ou mesmo de 7 horas (fiz muito essa viagem, o tempo piorou muito de 10 anos pra cá).
Mas pra muitas ligações ferroviárias nem precisaria tanto para ser competitivo (e até mais barato) que o transporte por ônibus. No Brasil, o buraco é mais embaixo…
No mês passado fiz uma viagem no Brasil em que combinei avião, trem e ônibus. A parte do avião não vem ao caso comparar (SP/Vitória). O trecho seguinte da viagem foi entre Vitória (Vila Velha) e BH, que eu fiz de trem, algo que desejava fazer há tempos: foram 664 km percorridos em cerca de 13 horas, média de 50 km/h no mesmo leito duplicado que faz o transporte de longos trens de minério. A ligação das duas cidades por rodovia é mais curta pois não segue os vales dos rios Doce e Piracicaba como a ferrovia, mas a de trem preferência de muitos passageiros (especialmente por passar em Governador Valadares) pelo conforto e segurança, além do preço mais baixo.
Pois bem, a volta de Belo Horizonte pra São Paulo foi de ônibus (até pra não pagar bagagem pesada de queijos no avião rsrsrs). Cerca de 580 km. Tempo normal de viagem seria de 9h, incluindo duas paradas de meia hora cada, dando uma média de pouco mais de 60km/h. Mas levou 11 horas devido a um acidente que congestionou a duplicada Fernão Dias, e a média ficou em pouco mais de 50km/h…
Mesmo sendo trechos diferentes, na comparação de extensão e velocidade média dá pra ver que mesmo um trem que na média faça cerca de 50km/h pode empatar com o ônibus em tempo e proporcionar mais conforto (tem vagão restaurante, dois banheiros por vagão, as paradas no trecho VIla Velha / BH – quase 30! – são só para embarque e desembarque etc), e o preço da passagem é comparativamente menor…
Por isso minha opinião é que viabilizar trens que consigam velocidade média próxima a 100km/h em percursos de até 1000km já seria potencialmente vantajoso num país como o Brasil, devido às médias menores das viagens rodoviárias, que têm paradas relativamente longas, congestionamentos, incertezas. Até mesmo médias menores seriam competitivas em distâncias de cerca de 500km, em muitos casos (não para o passageiro que vá e volte a trabalho todo dia, é claro, como seria Campinas-SP e outros casos de distâncias menores, que no mínimo precisariam de média de 100km/h).
Creio que haja espaço para vários tipos de trens de passageiros.
Eu sou mais detalhista, ja esta na hora de ter no mínimo locomotivas de 200/ 300km por hora ligando todas capitais…. começando a primeira de Porto Alegre a Florianópolis, esta vai para Curitiba, que vai para São Paulo, em são Paulo vai ter uma perna que vai receber uma locomotiva que sai de Brasília, chegando em belo horizonte e depois indo para São Paulo. Depois São Paulo para rio, rio para vitória, vitória para salvador, salvador para Aracajú ate chegar no rio grande do norte.
Conectar as capitais é essencial e uma viaja aonde a pessoa demore 1 dia para chegar de Porto Alegre a Natal vai ter integração de pessoas, de cultura, negócios sendo fechados, o que não ocorre hoje. Avião nao liga lugar a lugar… é caro e só rico anda. e para pobre andar precisa comprar com antecedencia.
Nunão muito bacana o seu relato.
Quanto a ligação BH x VV , lembro que o trem de passageiros faz parte da concessão/ Autorização da operadora. Os custos da linha são custeados por carga e não passageiros. Trem não é nada barato, precisa de escala e muito movimento, mas concordo que devemos logo desenvolver esta capacidade.
Sim,
Historicamente em ferrovias é a carga que dá lucro, passageiros nem sempre. Isso já era característica da Estrada de Ferro Vitória-Minas desde antes da cia Vale do Rio Doce ser fundada e absorver a então precária ferrovia na década de 1940.
O lucro com a carga, aliado às características de custo por km/tonelada do transporte ferroviário, permite nesse caso manter as passagens até mais baixas que as de ônibus.
Creio, porém, que nossa conversa sobre trens de passageiros já se desviou demais do tema original da matéria.
O custo de uma ferrovia é muito mais alto que uma rodovia. É preciso garantir uma viabilidade econõmica. Por exemplo, as ferrovias do interor de SP hoje servem principalmente para escoar a produção de soja do centro oeste para o porto de Santos.
Nenhuma cidade cruzada pela ferrovia tem um terminal intermodal para receber ou despachar carga.
Nem mesmo os exportadores de suco de laranja usam a ferrovia por causa do tempo restrito que a carga pode circular. Os caminhões fazem o percurso entre Araraquara e Santos em 4 horas. Se fosse por trem, levaria quase 10 horas.
Há um potencial para a implantação de uma rede de trens de alta velocidade para passageiros ligando as grandes cidades do sudeste.
Camargo,
Essa realidade (de apenas escoamento de grãos) vem mudando ano a ano. O transporte por conteineres no modal ferroviário, de São Paulo ao Centro Oeste, tem aumentado bastante:
https://exame.com/bussola/industrias-paulistas-adotam-solucao-multimodal-para-transporte-de-containers/amp/
Olá Niunão. Valeu. Aproveitando, feliz 2024!
Um aspecto importante da reportagem é notar que as viagens dos conteiners são de longa distância, ligando Sumaré (ao lado de Campinas) com o Matro Grosso. Este trens de carga cruzam São Carlos e Araraquara.
O mais legal são os trens de vagões de soja retornando vazios para o Centro Oeste. São enormes, coisa de uma centena de vagões e locomotivas nas duas pontas.
Antes, os trens de carga cruzavam São Paulo, seguindo pelo ABC até Paranapiacaba, para descer ao porto. Hoje, os trens de carga evitam esta rota, A maioria dos trens de carga descem por Mairinque, vindos de Campinas. As linhas da antiga Santos Jundiaí, são usadas durante o dia para o transporte de passageiros no trecho que cruza São Paulo e o ABC. Diminuiu muito o transporte de carga por este trecho. Talvez durante a madrugada. Há muitos anos não vejo trens de carga passando por lá.
Lembro de muitos trens carregando bobinas de aço entre a Cosipa (Cubatão) e a fábrica da GM em São Caetano. Após o extinguir a RFFSA, os vagões de carga ficaram abandonados por décadas nos pátios. O pátio de carga do Brás virou um centro de compras. Há alguns anos, removeram os vagões abandonados ao longo da antiga Santos-Jundiaí. Não sei se foram recuperados ou sucateados.
Os trens de carga continuam firmes e fortes à noite e em horários fora de pico pela linha da antiga Santos-Jundiaí. Vejo da minha varanda, com vista para o Bom Retiro.
Feliz 2024 para você também!
Sim, região Mairinque ainda passa, lembro uma vez comecei contar vagões, chegou no setenta e alguma coisa e parei, continuou passando.
Passam carregados de minério também, calcário para cimento da região de Votorantim.
Sds
Ferrovias são caras de operar, além de que o fluxo de carga se darem em um único sentido, em grande parte. A viabilidade econômica somente se dá pelo grande volume de carga.
O custo do transporte ferroviário ( Ton/Km) é avaliado em menos de R$ 40,00 enquanto o custo do transporte rodoviário supera os R$ 200,00. Vale muito a pena para o desenvolvimento das regiões atendidas, por mais que o custo inicial seja alto.
Procure se informar sobre o lobby da indústria de transporte rodoviário
Todas as indústrias têm lobby. A de transporte ferroviário também.
Muito mais alto a curto prazo. A longo não podemos discutir. Cria uma estatal, constrói uma l linha de porto Alegre a Florianópolis, assim que ela tiver terminada começa a vender passagem a rodo. Essas passagens vão financiar a ferrovia Florianópolis Curitiba, finalizada começa a vender passagens, para financiar curitiba x Sao Paulo. A obra se paga… Muita gente quer viajar, mas não tem dinheiro para avião, ou disposição para o péssimo conforto dos ônibus. Eu não sou de Marte, mas com 10 minutos resolvi a equação.
Existe a estatal ate hoje do trem bala. Cabide de empregos que ja deve ter consumido de orçamento uns 100km de linha ferrea. Na pratica? Não temps trem bala.. estude mais sobre criar estatais e vera que não é o caminho.
Foi você que deu a ideia da estatal do trem-bala no passado pro governo?
Transporte de passageiros por modal ferroviário nesse contexto é inútil. ele só pode funcionar como SUPLEMENTAR ao de cargas, que é o que sustenta financeiramente a malha. é assim em lugares, inclusive, com extensa malha ferroviária: muitas vezes é mais barato simplesmente ir de avião (europa, japao e alguns outros exemplos). mas trens sofrem menos com a sazonalidade (no caso dos preços). transporte ferroviário de passageiros dificilmente “se paga”. teve que ser reestatizado na GBR por isso (lembrando que lá já tá tudo pronto desde o século XIX), no Japão rodam cada vez menos trens por falta de passageiros, principalmente os de longa distância que não são super-rápidos (algo que jamais teríamos aqui).
Talvez a sua ideia que não é de Marte não foi feita antes assim em outros lugares porque não funciona. Muito embora exista no Brasil essa cultura do “não deu certo em lugar nenhum, mas aqui, vai que…” e ai a gente tenta. E normalmente não dá certo. Como a estatal do trem-bala.
Concordo plenamente com você.
Presidentes militares das décadas de 60,70,80 preferiram fomentar rodovias ao invés de ferrovias…
Isso não é verdade. Não só iniciaram projetos de ferrovias e ampliaram outras (como as da então estatal Vale do Rio Doce) como fomentaram a indústria de produção de locomotivas, vagões etc. Até exageraram na dose, incentivando uma terceira fabricante de locomotivas além das duas que já existiam (GE e GM, com parceiras nacionais).
O problema é que as demandas brasileiras de transporte ferroviário e rodoviário sempre estiveram acima da capacidade de investimento de sucessivos governos, tanto civis quanto militares.
A necessidade de estradas de rodagem continua gigantesca.
Olá Nunão. Já contei a história da fábrica de locomotivas da Villares, em Araraquara. Ela tinha um plano de expansão para construir mais locomotivas, mas dependia de um financiamento. Geisei condicionou o financiamento a uma produção de 600 locomotivas, com compromisso da RFFSA comprar toda a produção. A Villares expandiu a fábrica, o governo federal não comprou as locomotivas e a Villares quase faliu.
Pois é. Foi mais ou menos isso (tem a ver com trocar encomendas que seriam feitas lá fora por fabricação local, mas veio a crise que interrompeu as próprias encomendas e nos anos 90 ferrovias tiveram que ir atrás de locomotivas usadas, mais baratas) e o resultado é que os fabricantes concorrentes tiveram que se juntar para sobreviver.
Não há nada de errado com as estradas. Os estados Unidos tem a maior e melhor malha rodoviária do planeta e nem por isso abriu-se mão do transporte ferroviário. China, Japão e Europa, idem. O Brasil é caso pra psiquiatra.
E qua foi o sabixao que disse isso? Que governar é abrir estradas? Um grande erro de nossos governantes foi deixar sucatear nossas ferrovias para favorecer grandes empresas de transporte rodoviário. E assim sendo o país fica a mercê das graves e paralisação de uma classe.
Washington Luís na década de 1920. E ele estava certo na época porque havia pouquíssimas estradas de rodagem no Brasil. O investimento (que era em boa parte privado) em ferrovias não diminuiu na época por causa desse mote, elas continuaram se expandindo. Tem outro comentário meu aqui nessa sequência falando disso.
O assunto não admite simplificações
https://www.gov.br/antt/pt-br/assuntos/ferrovias/novos-projetos-ferroviarios
Infelizmente, nada da importante ferrovia bioceânica, ainda está em planejamento.
Ainda assim, tem muitas outras ferrovias importantes em execução ou recebendo melhorias, conforme o próprio link que você mandou.
A rede ferroviaria do Brasil é tão precária que nem as bitolas são padronizadas, isso significa que o material rodante de uma linha de bitola larga não vai poder rodar na que tem bitola padrão e vise e versa. Nós temos que ter um “zoológico” de equipamentos que não são compatíveis.
O Brasil vai mau nos dois modais, rodo e ferro. O pessoal acredita em muita bobagem; mesmo no “auge” a rede ferrovia do BR era limitada e as nossas rodovias são na maioria dos casos caminhos de terra; nem metade é pavimentada.
Muitas ferrovias foram implantadas em diversos países no século XIX e início do sec XX, antes de existir uma norma internacional sobre bitolas.
Um exemplo deste tipo de coisa é lembrar que no Japão, a parte norte do país usa eletricidade em 60 Hz e a parte sul em 50 Hz.. e olha que o país é uma fração do Brasil. A malha ferroviária do Japão é imensa e lá ainda existem ferrovias com diferentes bitolas.
Outro ponto está relacionado com o tipo de carga e a região.
Por exemplo, as linhas mais antigas do Metro de SP usam bitola de 1,6 m, chamada bitola larga. As novas linhas usam a bitola de 1,44 m, adotada internacionalmente como padrão para transporte do tipo metrô.
Não é porquê um país é bem sucedido economicamente que tudo que ele faz é exemplo. Como contra-exemplo, a maioria dos países europeus e o EUA tem bitola padronizada e padronizada no padrão internacional.
Pra nós que somos um país pobre faz todo o sentido padronizar as bitolas, não do dia pra noite mas num período de transição. Com uma bitola padrão dá pra criar uma frota padronizada nacionalmente economizando recursos, tanto na manutenção quanto na compra.
Por exemplo, quando houvesse licitação para adquirir material rodante para o metrô de cidade X, poderia haver uma aquisição conjunta de outras cidades Y e Z para abaixar os preços das unidades, mas usando uma variedade de bitolas fica difícil fazer isso. Nem o metrô de SP, que é um sistema “fechado” tem padronização.
Se fosse o PazuErro, especialista em logística, as viaturas teriam ido parar no sul do país…
Jaiminho, eu juro que pensei o mesmo que você acredita.. kkk
Muito bonita a imagem do desembarque, chovendo, top
Impressionante como milico brasileiro adora uma formatura. Fazem formatura até para inauguração de carrinho de pipoca.
“Zé Mané”… Isso sim é autodeterminação!!!
Bastaria assinar a papelada de transferência do material, os dois comandantes se perfilarem e trocarem continência e pronto. Mas não. Tem que formar a tropa e fazer discursos grandiloquentes divorciados da realidade
São políticos… Pode ter certeza que pelas bandas de lá tem muito oficial da reserva se candidatando à vereador e contando com o apoio implícitos dos comandantes das unidades.
Bolsonaro se elegeu vereador pelo município do Rio de Janeiro, só com voto de ex Pqd e policiais militares.
Sem contar que tem um cara à paisana (e, sem cobertura!) prestando continência… Ou seja, além da presepada da formatura, ainda tem o completo desconhecimento das normas…
E se fosse uma brigada blindada completa saindo do Paraná? Como seria essa logística?
Grande parte seria transportada por navios cargueiros até o porto de Belém… depois o material seria transferido para balsas e pequenos navios com destino a Manaus…e por fim, transportado por via terrestre até Roraima.
Imagina o desafio logístico ter de deslocar 1 divisão completa (centenas de veículos, milhares de toneladas de suprimentos e pelo menos 10 mil homens) do sul do Brasil para a Amazônia.
6 meses?
Olá RDX. Acho que 6 meses é uma boa estimativa para uma operação deste tamanho. Lembro que em outras operações ao longo da história deste tamanho ou até maiores que levaram meses para concentrar o equipamento e o pessoal
O desafio também é a manutenção desta tropa, incluindo combustível, munição, sobressalentes e alimentação e higiene da tropa.
Se for isso (6 meses) fecha às portas e vão tudo vender pipoca por absoluta falta de competência. Logística é fundamental em qualquer organização militar. Falhar em logística falhar na base
Verdade. 6 meses a guerra já acabou e Roraima já era.
Caro. Os EUA levaram cerca de 6 meses para concentrar as tropas na Arábia Saudita antes da Guerra do Golfo. Acho que a Russia levou o mesmo tempo para concentrar as tropas na fronteira com a Ucrânia
Um conflito tem uma escalada. Para isso serve a inteligência militar (sic). Ela deve acompanhar a movimentação de tropas na fronteira do país e avaliar o que seria uma ameaça ou o que é movimentação normal. A partir daí, o país deve avaliar qual resposta deve ser proporcionalmente dada a cada ameaça
Se um país vizinho concentrar tropas na fronteira sem ser identificado, a guerra já foi perdida antes de começar
Na guerra do golfo 1990 os EUA e aliados enviaram 700.000 soldados e tinha o apoio logístico da Arábia Saudita que fornecida combustível etcetera. E a logística dos EUA é a melhor do mundo.
No caso do Brasil Roraima se houver um ataque da Venezuela ou EUA Inglaterra através da Guiana será muito difícil o Brasil conseguir enviar e manter com suprimentos de munição, comida, combustível, etc, um contigente de 50.000 homens e vai demorar muito tempo para chegar nesse efetivo.
Nesse caso Roraima seria ocupada e as tropas brasileiras teriam que recuar para Manaus e formar uma linha de defesa.
Se a Venezuela hoje lançar um ataque contra Roraima com 50.000 soldados e tropas blindadas e antiaérea não restará ao Brasil recuar para Manaus e entregar o território. No caso da Guiana EUA e Inglaterra aí sem chance.
Olá LG. Você tem razão. Assim, considerando as facilidades e disponibilidades dos EUA para concentrar praticamente 40 divisões e todas os obstáculos que o EB teria para concentrar 1 ou 2 divisões, dá para considerar o prazo de 6 meses como uma boa aproximação.
Supondo que a FAB tenha 10 aviões de carga disponíveis (Kc390 e C130). Que cada avião possa fazer um voo diário entre Brasilia e Boa Vista, levando 1 veículo de combate cada. Em um mês, seriam 300 voos.
Supondo metade disso, seriam 150 voos.
Além disso, a FAB dispõe de C105 e do C30 para os voos de logística, levando material de capitais mais próximas, como Manaus, Belém ou até mesmo Salvador, Goiania, Cuiabá e Brasilia.
Considerando um voo de KC30 por dia, e que cada avião pode levar 250 soldados, seriam 500 soldados por dia. Considerando uma divisão com 20 mil soldados, levaria 40 dias para o transporte, ou algo em torno de 1 mẽs.
Considerando metade isso, apenas com voos da FAB, isso demandaria 2 meses.
Supondo que paralelamente, seja possível estabelecer uma linha de apoio logístico por terra entre Manaus e Boa Vista ao longo da BR (que demandaria trabalhos de engenharia e manutenção), isso permitiria o reforço do poder militar continuamente.
Ainda que sejam apenas estimativas, já dá para ter uma ideia do desafio.
Lembro que o EB teve problemas para organizar o envio de forças de paz para o Haiti, o que demandou alguns meses para o envio.
Temo que o problema seja menos o transporte e sim a prontidão de tropas disponíveis para serem levadas para a região
Por isso, é importante reforçar que antes de uma guerra, o mais importante é o trabalho diplomático para evitar a guerra.
Mestre verdade. O envio de tropas leves como a brigada paraquedista é mais fácil. O difícil é o envio de tropas blindadas e mecanizadas, caminhões, artilharia, lançadores de foguetes etcetera. Milhares de veículos, munição, comida e outros suprimentos para manter um grande exército brasileiro na região.
Infelizmente demora muito tempo, e os meios aéreos que o Brasil dispõe não consegue enviar os equipamentos necessários em pouco tempo.
É uma logística impressionante que as forças Armadas brasileiras hoje não consegue fazer em menos de 6 meses infelizmente.
Aproveitando. Feliz 2024
Para você também. Feliz 2024. Aprendemos muito aqui na trilogia em 23.
Prezado, vc esquece completamente dos meios que o Brasil possui e podem ser fretados ou mobilizados, de acordo com a urgência.
Verdade. Existem a aviação civil, ônibus, carretas, ferrovia, navios, etc.
Se a Venezuela colocar uma bateria de S300 na fronteira esqueça essa ponte aérea.
Eu diria o seguinte: se a Venezuela colocar uma bateria de S300 na fronteira e ousar atacar um avião brasileiro, esqueça o atual governo da Venezuela.
Teriam que ligar sua unidade de radar para engajar aeronaves. Ao fazê-lo, seriam facilmente localizados por meio de unidades de GE, aí então uma tal de ASTROS (considerando que já estivessem por lá) poderia revidar a um ataque e neutralizar a ameaça.
A Venezuela deixaria de proteger seus meios mais valiosos, pra por um recurso desse ao alcance de uma Ação de Comandos?
A Venezuela arrumaria guerra com um país, do qual depende politicamente e economicamente?
Acho difícil….
Camargoer…
A missão no Haiti teve a imposição dos militares serem voluntários pra missão de paz e terem o preparo em conjunto, com as frações constituídas. Não é parâmetro.
Para o deslocamento de uma tropa, em caso de urgência, não sao utilizados somente os meios das FFAA, são fretados aviões, navios, caminhões e ônibus.
Lembro bem em 2001, quando 5000 militares do RJ, Manaus e Belém mobiliaram a Cabeça do Cachorro em 48 hrs, já desdobrados em diversos pontos do terreno.
Se o envio for durante uma crise “morna” com possibilidade de “esquentar”, pode levar mais tempo, pois a urgência diminui.
Se a crise for “fria”, com possibilidade de “ficar morna”, mais tempo ainda.
Tem q lembrar sempre da manutenção da tropa no local.
Num eventual guerra contra os Venezuelanos, iria demorar pro EB levar gente do sul pra lá.
Quem teria que “segurar a marimba” seriam os soldados da região mesmo.
Reforçados por Paraquedistas, Forças Especiais e Fuzileiros Navais. Nossas tropas de elite.
Por isso a necessidade de aumentar efetivos, unidades e principalmente armamento naquela região.
Mas lembro que o C390 consegue transportar o Guarani, M113 e esse Lince com nome de índio do EB.
Ou seja, em caso de guerra, poderíamos ter uma “ponte aérea” da FAB transferindo blindados do EB pra Manaus. Sai caro, bem mais caro que o método tradicional.
Mas numa emergência pode ser uma alternativa.
Uns Guaranis com lançadores ATGM, um desejo do EB, já dá uma boa reforçada em nossa força blindada naquela região.
Até a chegada do Centauro, esse sim um caca-tanques puro sangue que seria o “antídoto” ideal aos T72.
E se o mar estivesse bloqueado por navios inimigos? E se a Foz do Amazonas estivesse sob bloqueio naval? Como seria a transferência de apenas uma brigada blindada completa do Paraná para Roraima? O exército já fez essa simulação logística?
Já fez.
Cegonhas, pranchas e caminhão pra burro, se o mar for inviável. Pra depois utilizar os meios dentro do Amazonas na transposição.
Mas quem teria a capacidade de controlar maritimamente toda a rota?
Caro João, é só analisar quais são as maiores potências navais da atualidade e verificar quais poderiam efetuar um bloqueio naval contra a Foz do Amazonas. Até um submarino sozinho consegue fazer isso vide guerra das Malvinas.
Depende da necessidade e da urgência.
Uma quantidade de navios (grandes ou pequenos) maior ou menor pode ser fretada de acordo com a necessidade e urgência imperativa.
Iriam pela BR 319 pq seriam mais veículos. E se fosse em tempos de guerra os blindados já iriam rodando pq são sobre rodas e 4×4.
Verdade. Mas porque já não fizeram esse teste agora para sabermos o tempo de deslocamento dos meios.
De navio são 7-10 dias até Belem saindo do sul. De Belem via Balsa até la não sei.
Já esta na hora em pensar na aquisição de aviões cargueiros pesado como capacidade de carga útil em torno da 60 Toneladas que possa ser usado nas pistas da Amazônia .
Pra operar onde?
procure a respeito de ACN/PCN
Não temos pistas descentes, nem todas as capitais tem pista para receber um A321 ou um B767 no MLGW
Conseguindo pousar em Manaus já seria de grande ajuda.
Parece que no passado a FAB demostrou interesse no C-17…mas ficou somente no desejo.
Mais viável seria construir rodovias e pontes e adquirir embarcações semelhantes as LCU 2000 do EUA, estas últimas melhores do que singelas balsas.
A FAB está modernizando a sua frota de transporte tático com Kc390. O foco é este. Se precisar mais que isso, é possível arrendar aviões comerciais. Até os EUA fazem isso.
Não existem cargueiros militares dessa classe em produção no ocidente. Só na China e na Rússia, e o Il72 não chega às 60t.
Opa! Quis dizer Il-76.
Só por curiosidade, por que alguns militares do EB estão usando boina/boné azul?
Qual curso ou unidade que utiliza esta cor?
Militares especialistas em navegação fluvial do CECMA
Agora é a FAB reativar o esquadrão POTI com os Mi35 pra botar aquela pressão psicológica nas tropas do Maduro.
Não vai rolar
Pra que Mi35 se temos os Esquilos?
Esquilo com foguetinhos, o terror dos T-72. rss
E como 12 Mi-35 mal armados vão colocar pressão no maduro? Eles têm uma 2000 iglas. Isso pra não falar nos RBS-70, nos S-300, Buk, Pechora e sei lá mais o que
Da uma olhada nos MI-35 no PAMA LS
https://www.google.com/maps/place/Parque+de+Material+Aeron%C3%A1utico+de+Lagoa+Santa+(PAMA+LS)/@-19.6631365,-43.895753,41m/data=!3m1!1e3!4m6!3m5!1s0xa67d000dfc97bd:0xcd798a9e92cb7fe0!8m2!3d-19.6578689!4d-43.9025329!16s%2Fg%2F11bbt693lb?entry=ttu
Essa é a “presença robusta e eficiente”? Patético, os venezuelanos tem, mesmo que em condições ruins, materiais mais adequados, basta um batalhão de T-72, blindado ultrapassado diga-se de passagem, pra destruir muita dessa presença “robusta” das forças armadas do bostil.
Um Flanker venezuelano já da conta de toda essa “presença” do Exército Brasileiro
Sai do super trunfo, garoto.
Não dizem que um único porta-aviões americano dá conta de toda a FAB? Se um Su-30 atacar esse “barquinho”, já era, eles afundam até com bombas burras, então o colega não está de todo errado.
Pode até ser, mas e depois? O que acontece depois? A Venezuela tem condições de sustentar uma guerra contra o Brasil só pq tem meia dúzia de flankers e uma boa defesa aérea?
Olá Jadson. Exato. O problema é sempre “depois”. A maioria dos comentários em torno da Venezuela parte da ideia que a Venezuela atacaria a Guiana passando pelo território brasileiro.
1) Como sustentar uma ocupação de território na maior parte ocupado por florestas? È um pesadelo logístico.
2) Qual a vantagem econômica de ocupar um território se isso resultar em sanções econômicas?
3) Como a Venezuela conseguiria sustentar a médio prazo uma guerra de agressão contra o Brasil, mesmo que no início o exército venezuelano tenha uma vantagem militar?
Perguntas já respondidas pela Guerra do Paraguai…
E verdade isso . Porq daqui da minha cidade tá indo mais de 80 homens . Sem ter uma noção de combate em selva ou seja em qualquer outra situação. Isso eh uma irresponsabilidade do EB , mesmo q seja pra fazer cobertura pros pica da Amazônia q segurança teria nas costa esses homens. Esses homens daqui sé quer tiveram um treinamento de confronto nem q seja o básico.td bem q eh pequeno a possibilidade de confronto mais td pode acontecer .eu não intendi qual eh desse comandante daqui . Isso porq somos fronteira não deveria mexer com o pessoal daqui .
Caro, provavelmente são soldados da cavalaria mecanizada ou blindadas, ou artilharia, ou logística, etc. Não são infantaria. São pessoal que tem uma experiência que os soldados que estão em Roraima ainda não tem.
Ok, e depois? Eles vão fazer o que com uma dúzia de flankers? Vai derrotar as forças armadas brasileiras? Pq se fizerem uma bobagem dessas a retaliação vem.
O Paraguai fez uma bobagem dessas. Sadan Hussein também fez uma bobagem dessas. Sempre existe um maluco querendo fazer maluquices no mundo. Não é impossível.
Olá LG. O Paraguai invadiu Corumbá quanto a região era isolada e o acesso era feito pelo Rio Paraguai, controlado pela Paraguai. Era uma vantagem enorme. Ainda assim, um cálculo mal feito.
Saddan invadiu o Kwait acreditando que os EUA não interviriam. A diplomacia iraquiana consultou a embaixada dos EUA em Bagdá que respondeu que os EUA “…não tomariam posição alguma em relação a um conflito de fronteiras entre o Iraque e o Kuwait”. DIas depois, uma alta autoridade do governos dos EUA afirmou que “Nós [os EUA] não temos tratados de defesa com nenhum país do Golfo”.
Quando começamos a discutir a questão de Essequibo, comentei aqui que era improvável (nunca impossível) um conflito na região porque praticamente todo mundo achava que o objeto de Maduro era ocupar o territorio da Guiana. Esta interpretação me parece equivocada.
Mas o acesso militar a Roraima hoje é a logística mais difícil para o exército brasileiro hoje. Se um maluco igual Solano Lopes Paraguai resolver atacar será muito difícil para o Brasil defender Roraima. Vai demorar muito anos até recuperar as fronteiras. Estou falando de um Paraguai da vida ou Venezuela. Se for uma força de uma grande superpotência através da Guiana aí vai demorar muito mais,30 anos.
Não tem a menor hipótese de êxito…ganham os primeios 4 ou 5 dias para perder o resto ao Brasil….
So queria saber como esse batalhão de T-72 iria chegar aqui
E só pegar a BR 174 que os t-72 chegam até Manaus.
Não chegam nem em Boa Vista. Viram “churrasqueira” pelo caminho.
E nem precisa usar os Javelins e os Spike que o EB comprou e que ninguém sabe quantos já recebeu. Só os Carl Gustav já tiram aqueles tanques de serviço.
Tá cheio de vídeo de T72 sendo destruídos pelos Carl Gustav dos Ucranianos. Tem até T90 sendo destruído pelo brinquedinho Sueco. Só procurar no YouTube que acha dúzias.
Isso que os T72 dos russos são mais modernos e com mais blindagem adicional do que o dos Venezuelanos.
Agora imagine um batalhão de T72 na BR. Aliás, nem precisa imaginar.
Só buscar os vídeos do que os ucranianos fizeram com algumas colunas de tanques russos no início da invasão.
Depois daquele massacre, ninguém mais é louco de fazer algo parecido.
Os venezuelanos iriam invadir aquela faixa de terra aonde o EB está posicionando tropas. E ficariam lá defendendo a posição até serem expulsos. Algo que iria acontecer cedo ou tarde.
O povo adora desacreditar o EB. E muitas vezes é merecido. Mas aqui na América do Sul a gente surra todo mundo. Podemos até demorar um pouco. Mas no fim vencemos qualquer um. E com folga.
Sei não.
Antes de mais nada parabéns a Intendência do Exército por este trabalho efetivado na transferência de materiais .
Mas agora já de repensar seriamente a realocação de meios aéreos do exército , meios aéreos da força aérea , incluso aviões de caça e bombardeio , meios da marinha do Brasil com pelotão de fuzileiros navais e meios navais de proteção as balsas de transporte logístico que estão desarmadas e são no deslocamento alvo fácil e caro …. Tem que pensar como se em guerra estivesse .
O certo seria começar a pensar quais umidades do sul,sudeste e Nordeste que devem ser transferidas para o CMA,no entanto,a preocupação mor é trasnferir o ESA para Pernambuco e construir um ITA no Ceará,isso não são prioridades e podem esperar.
Bastou uma pequena ameaça de um ditador de b#!*@ para demonstrar as megas deficiências na defesa da Amazônia.
Brasil sendo Brasil.
Retirar do nordeste não sei. Aqui já não tem muita coisa e é área que mais deveria ser protegida para impedir um desembarque anfíbio, já que é a área mais exporta e, portanto, vulnerável do país
Olá Jadson. Feliz 2024. A duas principais esferas de defesa do país seriam a superioridade aérea e a negação do mar.
E o tal grupo de estudos para reduzir a quantidade de guarani e aumentar guaicuru? Continuam estudando?
É um estudo profundo kkkkk
Trocar um blindado feito no Brasil por um jipe trazido do exterior. Bem inteligente…
1500 Guarani é muito pouco para o Brasil
Trocaram Guarani por um jipe ultrapassado (projeto da década de 90), apertado e com capacidade off-road limitada.
Ultrapassado não é não, mas poderiam ir de JLTV. Ou o CFN poderia ir de LMV.
O que não faz sentido é duas forças que precisam do mesmo equipamento comprarem equipamentos diferentes e em pequenas quantidades. Isso pq vivem falando aqui de integração, padronização, redução de custos… imagina se fosse o contrário.
Concordaria se o CFN fosse um ramo do exército. Não é caso. Além disso, o CFN possui efetivo menor, doutrina própria e natureza expedicionária e anfíbia, exigindo o emprego de equipamentos específicos para operar embarcado e, logicamente, com grande resistência a corrosão e capacidade off-road adequada ao terreno litorâneo (mangues, restingas, dunas e praias).
Todo esse material seria destruído em menos de uma dia sem as AA. Precisamos de um mísseis de médio alcance para ontem; essa deveria ser a prioridade máxima do EB; visto que MBT, Cascavel, Lince e nem Centauro sobrevivem ser cobertura AA.
Os UCAVs da venezuela possuem 150 km de raio de ação….e provavelmente teto superior a 3.000 metros. Sendo assim, todo material localizado a 150 km do centro de comando bolivariano seria destruído.
E desde quando a Venezuela tem UCAV?
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/como-ira-ajudou-venezuela-a-ser-1-pais-latino-americano-com-drones-armados,6780a01b0a32c44c5bfefa890449ad79tm2wfbdc.html
O UCAV venezuelano carrega provavelmente bombas guiadas iranianas da família Qaem.
https://iranpress.com/qaem-bomb-major-breakthrough-in-smart-miniature-munitions
https://en.defence-ua.com/weapon_and_tech/mohajer_6_with_anti_tank_missiles_and_guided_air_bombs_what_weapons_carry_the_uavs_from_iran-4027.html
Qaem-5 guiada por TV
tem RBS NG pra isso mesmo
Olha, achei super interessante!
Não sabia que o EB estava com está bola toda!
Alguém tem o quantitativo do EB atualizado?
Google existe pra isso
O EB tem 213 mil cargos efetivos, 710 cargos comissionados ocupados por servidores, 68 cargos ocupados por pessoas sem vínculo com a administração pública e outros 130 cargos
A MB tem 76 mil efetivos, 700 cargos comissionados ocupados por servidores, 25 cargos sem vínculo e 242 outros cargos
A FAB tem 71 mil militares, 583 comissionados servidores, 68 cargos ocupados por não-servidores e outros 130.
O MInDef tem 367 mil servidores ativos e 459 mil inativos e pensionistas
A administração federal tem hoje 352 mi militares ativos e 753 mi civis.
Dos inativos, são 96 mil reformados, 72 mil reservistas, 521 mil pensionistas e 424 mil aposentados. Entre os pensionistas, são 236 mil militares e 285 mil civis.
O MinDef tem 50% dos pensionistas da administração federal, sendo 265 mil.
São muitos pensionistas, hein.
Muitos. Destaco o fato do MinDef ter mais inativos e pensionistas que pessoal ativo. Isso é uma anomalia que só ocorre no MinDef
Qual a solução? Porque direito adquirido, é adquirido.
É complicado de resolver.
A primeira coisa que precisa ser feita é entrarmos em um consenso sobre a necessidade de uma reforma do sistema previdenciário dos militares.
A segunda coisa é adotar as mesmas regras que são aplicadas para os servidores civis.
Isso parece um bom começo.
Concordo
Os militares deveriam receber por tudo q trabalham e focar no teto após a reserva… só q ia gastar mais…
E dizer q a regra tem de ser a mesma do civil, é pq não faz a menor ideia do quanto custa isso.
Se soubesse, discordaria…
Uma anomalia ou as pessoas estão vivendo mais? Um sargento consegue comandar uma tropa com 60 anos nas costas? Sera que ele tem vigor físico?
Gostaria de ver essa comparação com o Judiciário.
Caro. Ao dar baixa, o militar pode continuar sua carreira profissional no setor civil, continuar contribuindo até atingir a idade de aposentadoria.
A maioria das pessoas muda de emprego ou de carreira durante a vida. Todos continuam contribuindo para a própria previdência até atingir a idade mínima.
Por que tem que ser diferente para o militar?
Juízes tem a idade mínima de aposentadoria de 60 anos (homens) ou 55 anos (mulheres) e tempo mínimo de contribuição de 35 anos (homens) e 30 mulheres. Como todo trabalhador, existem regras que permitem a aposentadoria antecipada, antes de completar o tempo de contribuição ou a idade mínima, mas isso implica receber uma fração do valor da aposentadoria.
Servidores federais civis que ingressaram no serviço público depois de 2013 estão limitados a receber o teto do INSS. Excelente regra para ser aplicada aos militares.
Muito obrigado Camargoer, eu tive essa informação, mas ñ bate pela quantidade de brigadas do Eb
São dados do portal da transparência. São dados atualizados diariamente em função da contratação, aposentadoria ou exoneração de servidores federais
https://portaldatransparencia.gov.br/
Infelizmente as forças Armadas do Brasil hoje só existe para pagar pensão e aposentadoria 80%. Se não resolver esse paradoxo forças Armadas sem armas. Simples assim.
Bate sim, prezado.
Na OTAN, a média de homens por Bda, somando quem está na Bda e quem está na Força apoiando a Bda e fazendo ela funcionar, da de 10 a 11 mil homens por Bda.
Bda de manobra (Inf, ação e Bld)
O EB tem 25 Bda.
O que dá 8.500 por Bda. Uma média bem menor.
Lembrando Efetivo nas Bda e nas estruturas que apoiam a tropa em existir e operar.
Salientando que muitos e muitos não recebem 100%.
Exemplo:
Um militar (de antes de 2001) q deixou 3 filhas, cada uma recebe 1/3.
Algumas pensionistas já optaram por receber 50% e já deixar 50% pra filha. Neste caso, em caso da morte da pensionista, a filha não recebe o complemento, fica com 50%.
Isso tudo gente da lei antiga. De antes de 2001.
Essa logística deveria ser feita por estradas saindo do Sul sudeste pôr rodovia até Cuiabá e depois Santarém. Ou Cuiabá Porto velho Manaus. O transporte de soja é feito pôr rodovia e é muito mais rápido.
“Ou Cuiabá Porto velho Manaus.”
Esse evidentemente é o trecho mais óbvio a utilizar para o transporte rodoviário de blindados e outros equipamentos para Roraima. Mas tem problemas por ter trechos sem asfalto. Parece que essa questão estratégica (em que pese impactos ambientais que terão que ser mitigados e vigiados para não piorarem o desmatamento, também por razões estratégicas) será finalmente resolvida:
https://www.camara.leg.br/noticias/1028019-camara-aprova-projeto-que-permite-uso-de-recursos-do-fundo-amazonia-para-asfaltar-rodovia
Ola Nunão. O asfaltamento da rodovia pode ser prioritário, mas não faz sentido usar o Fundo Amazônico para asfaltar uma rodovia. Isso descaracteriza o uso dos recursos, o que pode prejudicar futuras doações ao fundo.
Ou o Senado rejeita ou a presidẽncia veta.
Os deputados e senadores do Norte podem fazer um esforço e indicar todas das emendas de 2024 para esta obra, por exemplo. Os governadores podem apresentar uma proposta ao BNDES para financiar as obras. P0de-se até buscar recursos no BID.
Não vejo neste caso possibilidade de usar recursos do Banco do Brics pelo mesmo motivo do impedimento do Fundo Amazônico.
Na verdade nem estou discutindo a questão de onde vem os fundos pra isso, e sim o fato de que houve maioria pra tocar o projeto em frente.
Olá Nunão. Segundo o relatório do Fundo, ele pode financiar projetos nas seguintes aŕeas:
1) gestão de florestas públicas e áreas protegidas; 2) controle, monitoramento e fiscalização ambiental; 3) manejo florestal sustentável; 4) gestão de florestas públicas e áreas protegidas;
5) controle, monitoramento e fiscalização ambiental; 6). manejo florestal sustentável da biodiversidade; 6) recuperação de áreas desmatadas.
Sobre um entendimento da Câmara sobre o asfaltamento da rodovia, concordo. Contudo, foi uma solução-problema ṕorque não vai resolver.
A rodovida tem cerca de 850 km, podemos supor que sejam necessários recupera pelo menois 1/3 da rodovia, algo em torno de 600 km. O custo para recuperar ou asfaltar uma rodovia simples fica entre R$ 1,5~3,0 milhões, dependendo da quantidade de pontes e serviços de terraplanagem. Adotando um valor intermediário (R$ 2,5 milhões), como primeira estimativa o custo seria da ordem de R$ 1,5 bilhão. Ainda é preciso incluir o custo de um projeto de impacto ambiental e outros gastos. Dá para assumir que custaria cerca de R$ 2 bilhões.
Isso é mais do que o Fundo Amazõnico investe por ano em todas os projetos (cerca de R$ 1,5 bilhão).
Bom considerando que infelizmente essa rodovia Porto velho Manaus não seria asfaltada em um ano. O que seria o ideal. Mas considerando 4 anos no mínimo o fundo amazônico conseguiria fornecer 200 a 500 milhões pôr ano além de outras verbas do orçamento federal emendas parlamentar etc. Dá para fazer a obra, é só o Brasil considerar como um projeto estratégico para a defesa nacional, como é,e começar urgente.
Olá LG. Sim. Acho o valor relativamente baixo considerando a importância estratégica e comercial de ligar Roraima a Manaus.
O razoável é usar recursos do PAC, seja por emendar ou por dotação orçamentária direta do governo federal.
O equívoco, em minha opinião, é buscar recursos do Fundo Amazônico, que tem outro objetivo.
As emendas parlamentares são uma disfunção orçamentária pois é extremamente difícil coordenar os interesses dos parlamentares com as prioridades dos programas estratégicos dentro dos ministérios.
Aqui em São Carlos, onde moro, uma das vereadores abre anualmente um edital para que a população apresente propostas para emendas, Depois, as propostas adequadas (tem muita coisa estranha que acaba sendo descartada) são colocadas para consulta popular.
Por outro lado, tem vereadores mais antigos que escolhem a dedo o destino das emendas parlamentares.
São duas visões bem diferentes sobre o uso dos recursos das emendas parlamentares.
Conheço alguns deputados que são sensíveis ás demandas das universidades em suas emendas. ao contrário de outros envolvidos em trambiques, como eram aquelas emendas para tratores.
Infelizmente não concordo com esse argumento o fundo amazônico deveria ser utilizado. Na verdade até hoje ninguém sabe para onde vai esse dinheiro.” E igual cabeça de bacalhau, existe, más ninguém nunca viu”. Mistérios.
https://www.fundoamazonia.gov.br/pt/home/
Ah mas segundo o adido da USAF no Brasil, aka Baptista Junior, 28 C-390 eram demais. O Brasil não precisa de tantos aviões de transporte, afinal sempre tivemos 15… Agora aguentem esse arremedo de logística
15 talvez dê para as demandas da FAB, mas não para as do EB e da MB. Aí pode colocar uns 50 no mínimo
Resultado da derrubada, através do voto livre e universal da gestão anterior. Hoje, o Exército não é mais usado para fins eleitoreiros e de dominação política. Parabéns ao oficialato de todas a patentes e a todos os soldados.
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Primeiro, é muita bobagem escrita por pessoas que nunca se quer pisaram na região norte do Brasil.
Segundo, nenhum pais que faz fronteira aguentaria uma esforço de guerra contra o Brasil.
Não precisa nem pensar ou conhecer muito para concluir isso.
Resumindo, uma potencia mundial teria dificuldade em se estabelecer no norte do Brasil e manter a posição.
Nem vou perder tempo discutindo a Venezuela, que não consegue nem resolver o problema dos seus refugiados que entram no Brasil todos os dias.
Quem gosta de discutir bobagem, tem o professor Girafales, que é um comentarista assíduo no Blog. Esse aí sabe de tudo e tem solução para todos os problemas, menos da sua área que é a educação.
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Que isso? Pra que deixar um comentário agressivo e idiota desses ainda passar em parte? Pode-se concordar ou não com as postagens do Camargo, mas elas tem conteúdo, e ele não costuma atacar quem discorda dele, isso é inquestionável…ele é um dos participantes que mais agrega ao blog.
AVISO DOS EDITORES: COMO VOCÊ MESMO DEVE TER NOTADO O COMENTARISTA FOI ADVERTIDO E SE REINCIDIR TERÁ COMENTÁRIOS EDITADOS E APAGADOS. QUANDO POSSÍVEL OS EDITORES PROCURAM PRIMEIRO ADVERTIR PARA A PESSOA MUDAR SUA CONDUTA E SEGUIR AS REGRAS DO BLOG, CONFORME PROCEDIMENTOS QUE TODOS PODEM CONFERIR ABAIXO:
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Obrigado pela resposta.
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COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA. LEIA E SIGA AS REGRAS DO BLOG:
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Estou agradecendo o posicionamento do editor. Aprenda a ler e interpretar antes de vir comentar post dos outros pra falar bobagem…
“Desembarque Estratégico” !?
Pára tudo que eu quero descer…
A Venezuela está, a pelo menos uns 10 anos causando inquietação na fronteira norte e somente agora vemos o “Paquiderme Atolado” fazer alguma movimento, embora ainda muito pífio?
Esta é uma organização militar que adora usar superlativos…
Outro detalhe, a substituição do FAL, como anda? Já conseguiram 10% pelo menos? Só este quesito já tem pelo menos 50 anos de atraso.
Como está a compra das Minimi, quantas estão disponíveis para uso da tropa?
Radares de contrabateria?
Defesa antiaérea? Ah, esqueci que aqui não existe, não precisa…foi desativada.
Artilharia de Campanha AR? Ainda são os mesmos? Outros 50 anos…
Drones, UAV?
Helicópteros de transporte e ataque?
ATGM!?
…
Melhor deixar tudo isso bem quieto pois o período de férias anuais se aproxima e este pessoal precisa muito descansar.
Meu Deus do Céu!
Quantos aos fuzis novos IA2 foram comprados mais de 21.000 unidades e quase todos já foram entregues, então sim, pelo menos mais de 10% do total do EB já foi substituído.
Bom dia, Felipe!
Pois é, 10% num programa que já tem também quase 10 anos. A minha preocupação é a falta de prioridade e agilidade em programas que são os mais essenciais, como um fuzil. Imagina então o resto.
Esta situação com a Venezuela já fez muitos aniversários e praticamente nada foi feito em termos de contramedidas. Nem uma mínima resposta.
Agora temos que ler este bombástico artigo sobre um “desembarque estratégico” a 800km de distância de onde é necessário.
Põe “estratégico” nisso!
Mas, um dia talvez, cheguemos lá!
É duro ter que ler isso. Nós, pobres contribuintes, poderíamos ser poupados destas peças teatrais.
25.000 já entregues as melhores brigadas do exército. Forças de reação rápida.
Boa tarde a todos, uma investida correta e farta em deslocamentos pelas nossas forças armadas, nao depende somente dos militares, já ha mais de 100 anos sempre dependeu dos nossos politicos para liberaçao de verbas para implantaçao de vias ferreas e expançoes urbanas ao longo destas ferrovias, de norte a sul e de leste a oeste em todo territorio nacional, porém os atuais politicos e os demais que ja passaram no poder por varias vezes, preferem investir 5 Bilhoes em verba de campanha, 50 Bilhoes para deputados e senadores, dinheiro que daria para fazer ferrovias de norte a sul em todo nosso territorio, 10 vezes ou mais e então as ffaa poderia transportar não 50 ton. De equipamentos e sim 50 mil ton. Como deveria ser.
Caro João. Antes de tudo, feliz 2024.
Uma ferrovia ou rodovia demanda um retorno econômico, caso contrário ela rapidamente estará abandonada e deteriorada, como aconteceu com a Madeira-Mamoré.
Desde o período imperial. as regiões de fronteira á oeste e norte do país eram inacessíveis, a não ser por via fluvial, como durante a Guerra do Paraguai. Já as fronteiras na região sul sempre foram fluídas e abertas.
Se por um lado JK iniciou a integração rodoviária do país a partir da construção de Brasília, incluindo os eixos rodoviários. abrindo quase 14 mil km de rodovias, houve um segundo período de expansão durante o governo militar. Se por um lado, as rodovias do periodo JK foram consolidadas pela atividade econômica, uma parte das rodovias construídas durante o período militar fracassaram, algumas sendo tomadas pela floresta e outras destruídas pela falta de manutenção.
Não há como construir ferrovias ou rodovias sem um contexto de aproveitamento econômico e depois de décadas de planos fracassados no Brasil e no mundo, não há como induzir artificialmente um sistema econômico. A médio prazo fracassam.
Realmente, vc tem razão em seu ponto de vista, por isso citei a necesdidade de integraçao dos brasileiros ao longo das ferrovias, onde é ptopicio a urbanizaçao e crescimento, absorvendo mão de obra e crescimento, dando suporte a manutençao da propria ferrovia e gerando crescimento economico, dando oportuniade de expançao a qualquer um que necessita de trabalho, é só iniciar o projeto e dar suporte tecnico inicialmente e o progresso deslancha. Dinheiro nao vai faltar, pelo contrário, vai aumentar.
Há quanto tempo existe a região Amazônica, será que só agora em pleno século 21 o Brasil abriu os olhos para que o exército envie meios de defesa para lá? Cadê o sistema de defesa antiaérea de médio e longo alcance do Brasil, cadê os helicópteros de ataque, cadê os drones de ataque, cadê as fragatas e destroiers de misseis guiados, e vou mais além, cadê os investimentos em defesa? Alguém disse certa vez ” se queres a paz, prepara-te para a guerra” não se pode esperar o país entrar em guerra, para se preparar belicamente, um país de dimensões continentais como o Brasil, que almeja fazer parte do conselho permanente de segurança da ONU, e se projeta como ator global, tem que destinar no mínimo 2% do PIB para a defesa, para que tenha forças armadas modernas, bem aparelhadas e prontas para defender o país de uma agressão externa em qualquer região do país.
Feliz Ano Novo!
Primeiro:
-Sem domínio do espaço por meios nacionais (sem capacidade de vigilância e comunicação);
Segundo:
-Sem sistemas de defesa antiaérea de média e alta distância.
Invista em tecnologias críticas, com assimetria de custo e benefício. Não adianta ir ao mercado e comprar caixa preta de potência colonial estrangeira, a não ser para realizar engenharia reversa e SECRETA.
Diz o parágrafo segundo do artigo 20 da Constituição federal.
“§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.”
O Exercito, Marinha e Aeronáutica deveriam ocupar essa faixa. militarizando esses 150 Km da fronteira Amazônica, construindo vilas militares a cada 50 km de distância uma das outras. Em poucos anos esses agrupamentos se tornariam cidades.
A propriedade e a posse é de quem ocupa. Se o Brasil não ocupar a Amazônia , outros países o farão.
Caro. O Brasil tem todas as fronteiras definidas. A ideia do território pertencer a quem o ocupa era um critério usado para definir fronteiras em litígio. O Brasil não tem nenhum litígio de fronteira.
Não há necessidade de “ocupar” a fronteira com cidades. Perceba que no sul do país existem situação inusitadas nas quais os dois países dividem uma cidade. Isso não garantia de fronteira.
Graças a Deus hoje o Brasil tem suas fronteiras definidas e não precisamos de um centímetro a mais. E só defender o que já temos o que já é muito difícil.
Olá LG. Diria que graças ao Paranhos.. riso.
O Brasil realmente está em uma situação bem confortável em relação ás fronteiras. Os EUA, fazem fronteira com apenas com o México e com o Canadá. O Brasil tem fronteira com oito países com todas as fronteiras pacificadas e definidas. É um grande feito diplomático
Sobre a fronteira com a Venezuela, acho que a maioria dos comentários ignorou o contexto geopolítico entre os dois países. Parece bem equivocado imaginar uma conflito entre os dois países decorrentes de uma passagem forçada de tropas venezuelanas pelo Brasil para chegar ao território da Guiana.
Agora vem os “ispecialistas” em logística, na Selva, querem saber mais que o EB, que faz isso há décadas!! Vamos lá……
Muita celeuma por nada….
1) O material levou o tempo e por balsa (que a maioria aqui sequer conhecia que existia no EB), porque foi a solução mais barata. Não tem nada a ver por outras serem ou não viáveis. Foi a mais economica
.
2) Adotaram a mais econômica, porque preferiram não alardear as movimentações de tropa e concluíram atender assim pois não havia tropas adversárias ali mobilizadas
3) Em 1993, em 4 dias havia 15 mil homens ali mobilizados e instalados e operação de salto de mais 250 paraquedistas. Cascaveis, Urubus e M113, bem como A1 e Xavantes operaram lá….então, o EB já provou que consegue mobilizar em 72 horas 10 vezes a quantidade de homens e material para aquela exata região, pois a operação Surumu foi lá…e isto foi um fato…não foi achometro…foi documentado e reportado…
4) Os 390 podem levar 2 M113 ou 2 Cascaveis ou 2 Urutus ou 1 Guarani por viagem. É apenas uma questão de custo.
5) O transporte rodoviário também é e sempre foi opção. Por óbvio, não é a mais barata pela logística de combustível…..até caravana comboio funciona, desde que necessária.
6) Além dos c390, lembremos dos hércules
7) Além dos hércules, lembremos de voo fretados que podem ser usados para infantaria.
8) são 23 SU30 dos quais expectativa de apenas 12 ou 13 operacionais…Isto é muito pouco….simulações indicam que um par de F39 podem derrubar 4 a 8 SU30 sem perdas.. e caindo estes….o resto não serve para nada….sobrando aqui os F5M, A1M, A29 e A4M….todos possuem uma relativa atualização sobre o que sobra da FAV….
9) A29 lá….pode realizar muita operação….contra drones e blindados e helis…
Só fatos…para lembrar….quem desejar refutar…inicie…..
A primeira foto ficou perfeita com o transporte em plena chuva
isso é uma vergonha , isso é ridículo.
um pais desse tamanho e não tem blindados naquela região , não tem um unico tanque , veiculo de combate de infantaria , nem misseis nem nada.
tem que deslocar esse punhado de viatura italiana que pode ser penetrada por .50 de qualquer guerrilheiro .
a venezuela não produz nada de armamentos, mas comprou armas sem miséria, e detalhe, está espalhada por quse todo o território deles.
1600 km é muito distante.
se fosse pelo menos 160 km , 10x menos ,menos pior .
só foi possível ver o quanto o aquela região do Brasil está abandonada, por causa do maduro .
se ele ele não estivesse com essequibo na cabeça, estariamos ou só eu estaria pensando que tinha presença de alguma força armada do brasil lá …
Daí notamos a incapacidade das Forças Armadas no Brasil, nada absolutamente nada aprenderam com a tragédia na crise de oxigênio em Manaus durante a pandemia!!