Comando Militar da Amazônia incorpora os empurradores Solimões e Rio Negro
Manaus (AM) – O Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA) inaugurou na tarde desta quarta-feira (13) os mais recentes meios fluviais, os empurradores Solimões e Rio Negro. A aquisição das embarcações ocorreu com o suporte do Programa Estratégico (SISFRON), representando um avanço substancial na capacidade logística da instituição.
Os novos embarcadouros desempenharão um papel crucial no transporte de suprimentos de diversas classes, promovendo a manutenção da capacidade operacional e o estado de prontidão permanente das Organizações Militares do CMA. Essa iniciativa contribui de maneira decisiva para o cumprimento da missão constitucional do Exército Brasileiro na região amazônica.
A incorporação dos Empurradores Solimões e Rio Negro não apenas fortalece a frota fluvial do CECMA, mas ressalta o compromisso contínuo em adaptar e modernizar os recursos logísticos, garantindo uma resposta eficaz às demandas operacionais na vasta e desafiadora Amazônia. Este é mais um passo significativo na trajetória do CMA em assegurar a defesa e a segurança da região, cumprindo sua missão fundamental com excelência.
FONTE: Comando Militar da Amazônia
Milagre Jesus, não comprarem de algum país estrangeiro!
Quantas barcaças a MB possui?
CECMA pertence ao Exercito Brasileiro
Que embarcações esteticamente feias, que sejam ao menos funcionais.
Os fenícios muitos anos atrás faziam embarcações melhores, pronto, falei tô leve.
São extremamente funcionais.
Não há estradas para levar o volume e a tonelagem q estes levarão aos Batalhões e PEF, saindo de Manaus.
Vixi!!! Esse tipo de notícia deveria ser mantido sob sigilo completo. Agora sim, vai despencar de vez o balanço bélico da região…
Olha a situação que chegamos ? Comemorando a aquisição e operação desses simples meios de transporte!!
Não vejo como comemoração.
É uma divulgação da aquisição de novos meios logísticos pela Força. Todo dia nas redes sociais do EB eles divulgam coisas parecidas, em unidades de todo país.
Cada um assimila a notícia como quer.
Eu acho interessante saber que a logística do EB na Amazônia está se fortalecendo.
Para cumprir a missão que eles executam, tá ótimo.
São feios? Sim, são horríveis.
Mas se cumprem a missão, ok.
Que venham mais.
Tu tá ligado que guerra se faz com logística né?! E que munição, equipamentos, manutenção e ração não chegam por teletransporte?
Bah Tche, que embarcação feia!
Alguns vão argumentar, equipamento militar não tem que ser bonito ou feio, mas, funcional.
Ah, dane-se.
Os Romanos construiam embarcações funcionais e bonitas.
Pronto!
Dei minha contribuição!
Dois nicks na mesma seção de comentários ? Pode isso produção ?
Nota da moderação:
Caso vc esteja se referindo ao “Fernando” e ao “Feanor”, são duas pessoas diferentes!
– os meios serão muito úteis? sim
– são feios? sim
– alguma pessoas adoram a crítica pela crítica? sim
Se não tem, reclamam. Se tem, reclamam porque é feio ou porque não é armado … enfim, só mania de reclamar, sem acrescentar nada de útil.
Todas as embarcações dessa categoria ” Empurradores” são esteticamente iguais, e muito úteis nas regiões de rios, parabéns EB, são como caminhões ou tratores no rio, muita força para empurrar as balsas.
Olá. São feios. O curioso é que são do EB, não da MB. Eu procurei para saber onde foram construídos, mas não consegui descobrir.
O problema é que eu sempre lembro da escorregada do EB querendo comprar os obsoletos Sherpa…
Pois é…. A MB também tem um monte de caminhão…. Vai entender…
A FAB tem peruas kombi também. Se jogar na água, ela boia.
Provavelmente construídos em algum estaleiro em Manaus.
Realmente são bem feios, mas todos os empurradores na Amz possuem essas mesmas características.
Poderiam ter alguns reparos lateralizados para metralhadoras, dado o aumento de atividades de piratas nos rios da região.
E proteção contra disparados, porque parece que é todo vazado o barco.
São embarcações logísticas de transporte…uma balsa “empurrada/rebocada” pode levar toneladas de itens de todas as classes até uma área de operações….é assim que funciona na região e o EB segue os moldes que tem o melhor custo x beneficio regional….e funciona muito bem.
Pergunte a um caminhoneiro a experiência de andar de balsa ou tentar atravessar a transamazonica em época de chuva.
Boa noite Rafael
É aí q entra algo de importantíssimo.
Se tudo o mais entre dois países fosse igual, só pela a Amazônia, o Brasil seria diferente.
Há necessidade do EB ter capacidades pro EB “não Amazônia” e pro EB “Amazônia”.
Por isso, dentre outros tantos motivos, não se compara bem dois países em termos de Defesa.
Para Orçamento, por exemplo, um PEF (na Amazônia) de 60 homens custa um Batalhão se 600 homens fora de lá.
Acho interessante considerar o custo da previsão nas contas.
ter militares em certas regiões é mais que defesa, em muitas ocasiões é a única presença do Estado.
o senhor foi O.D em alguma unidade?
No Nordeste tem unidades beeem mais caras…..vide os BEC ou qualquer unidade que tenha “operaçao pipa”
Projeto do tipo “mais barato impossível”! Deve ter lá seu valor logístico considerado para o CMA. Caminhões dos rios amazônicos. Pela qualidade aparente da construção, estarão bem mais feinhas logo, logo…
Na Amazônia as estradas são os rios. Esses navios vão operar no Pantanal também?
Não, são do CMA
É o EB gastando dinheiro com uma função logística que a MB deveria estar exercendo em nossos rios. No fundo, este é mais um caso que retrata a grade inutilidade do Ministério da Defesa. Instituição incapaz de coordenar aquisições e o emprego conjunto de nossas forças.
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Enfim. Empurradores… Empurradores são fantásticos, pois podem obviamente, empurrar barcaças projetadas para atender diferentes missões. Transporte de carga, combustível, veículos, material de construção, pode servir de heliponto, pode ser equipada com alojamentos, postos de fiscalização que poderiam ser arrastados para cima e para baixo. Poderíamos até ter hospitais móveis, indo além do conceito de Navio de Assistência Hospitalar. A imaginação pode correr solta. E barcaças, principalmente voltadas a logística, são baratas de comprar, manter e operar.
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Como disse: isto aí deveria ser uma função da MB. Mas no meio de toda a cegueira nuclear, não é possível esperar qualquer racionalidade desta força. E do Ministério da Defesa, pior ainda.
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Ações militares em nossos rios, vão demandar empurradores e diferentes modelos de barcaças. Mas além disto, estas ações vão demandar proteção contra UAS e Loitering Munitions. Sendo assim, os próximos NPaFlu deveriam ao menos contar com sistemas de defesa aérea baseados em bons canhões. Estes navios poderiam, por exemplo, ser equipados com um Radar como o Giraffe 1X e canhões Seasnake, com capacidade de disparar munições AHEAD. Complementa-se com sistemas de Guerra Eletrônica e no fundo, têm-se aí um “Navio Escolta Fluvial”.
Desenhos de algumas ideias, dentro das necessidades de substituir nossos velhos NPaFlu e afins:
Caro Bardini
Uma balsa pode trabalhar como um grande destacamento logístico avançado que permite operar com certa independência a grandes distancias da própria OM, ou seja, se calcula o tempo da operação e se leva o pacote logístico que garanta o cumprimento dessa missão.
Por outro lado também seria possível manter um limitado fluxo nas operações com sistema de rodízio das barcaças, ou seja, quando estiver baixo o suprimento desses galpões flutuantes (conteiner), o EB já mandaria outra para substitui-la, visto que um transporte desse tipo demora semanas para chegar no seu destino.
Por outro lado tem um ponto a ser considerado, precisa se atentar na questão da segurança, pois essa barcaças se tornaria um alvo de grande valor para o inimigo devido a grande volume logístico concentrado.
Abraço
“Uma balsa pode trabalhar como um grande destacamento logístico avançado que permite operar com certa independência a grandes distancias da própria OM, ou seja, se calcula o tempo da operação e se leva o pacote logístico que garanta o cumprimento dessa missão.”
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Concordo. E dá pra ir muito além disto, imaginando várias e várias aplicações…
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“Por outro lado também seria possível manter um limitado fluxo nas operações com sistema de rodízio das barcaças, ou seja, quando estiver baixo o suprimento desses galpões flutuantes (conteiner), o EB já mandaria outra para substitui-la, visto que um transporte desse tipo demora semanas para chegar no seu destino.”
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Isso segue em linha ao posto de fiscalização que desenhei ali. Algo que poderia abrigar um pelotão por exemplo. Uma estrutura que tem um gerador, ar condicionado, bom espaço para armazenar mantimentos, uma enfermaria, boas acomodações e que pode ser movimentado para cima e para baixo. Chegou onde querem operar? Fixa o posto de fiscalização na margem e opera dali controlando o fluxo de embarcações que passam pelo rio com um RHIB. Poderiam aplicar isso ao longo de um rio explorado pelo garimpo ilegal, por exemplo…
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“Por outro lado tem um ponto a ser considerado, precisa se atentar na questão da segurança, pois essa barcaças se tornaria um alvo de grande valor para o inimigo devido a grande volume logístico concentrado.”
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Por isto, em um cenário de conflito, seria importante contar com o que chamei de “Navio Escolta Fluvial”, equipado com CIWS.
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Mas ai tem outro ponto importante… Barcaças podem ser compartimentadas de tal forma, que mesmo sendo atingidas por uma ou mais munições, poderiam apresentar alguma flutuabildade.
Prezado Rafael, você descreveu perfeitamente o que é o conceito de base de combate ribeirinha… abraço.
Muito legal esse conceito, pelo menos na sua arte, de NPaFlu, taí uma demanda aparentemente esquecida da MB……
A MB é a pior das 3 forças, um verdadeiro descalabro com o Brasil, o EB e FAB são mais pés no chão, apesar dos apesares, já a MB está desaparecendo.
“Como disse: isto aí deveria ser uma função da MB” No papel acho tudo lindo, na prática sairia um navio seguindo os requisitos da marinha e o EB ficaria limitado….eu já penso que o EB poderia ter balsas sim e até aeronaves para cumprir exclusivamente missões logísticas.
Obs – Isso é uma discussão sem fim, seria o mesmo que questionar a marinha ter batalhão de operações ribeirinhas e o eb ter batalhão de infantaria na selva operando na amazônia.
“No papel acho tudo lindo, na prática sairia um navio seguindo os requisitos da marinha e o EB ficaria limitado”
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Mas é um simples empurrador… Não tem nada de mais neste tipo de embarcação. É muito difícil enxergar uma possível limitação em algo tão simples e que é proveniente do meio civil.
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“eu já penso que o EB poderia ter balsas sim e até aeronaves para cumprir exclusivamente missões logísticas.”
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Poder ele pode, tanto é que faz. Agora, quem recebe recursos para navegar, é a MB. Quem recebe recursos para voar, é a FAB. Se o EB tem que gastar o seu dinheiro para atender o que FAB e MB não atendem, por conta da nossa pífia integração operativa e um MD inépto no tocante a coordenação das aquisições militares, significa que alguma outra necessidade dentro do EB não vai ser atendida. Aí é que está a questão.
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“Obs – Isso é uma discussão sem fim, seria o mesmo que questionar a marinha ter batalhão de operações ribeirinhas e o eb ter batalhão de infantaria na selva operando na amazônia.”
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É uma discussão sem fim por conta do Ministério da Defesa… Estamos fechando 2023 e cada força faz o que quer, como bem entende e seguiremos assim.
Distâncias e tempo de trajeto utilizando o modal aquaviário (e também o modal aéreo) na área do Comando militar da Amazônia (CMA):
A FAB nem sempre dá o suporte logístico aos Batalhões e PEF, ela faz o que pode e como pode. O EB tem que ter seus próprios meios, lentos ou não, mas que cheguem onde tem que chegar.
Nos EUA as força armadas podem usar todo material, independente se é terrestre, naval ou aéreo….cada um sabe onde dói o calo..rs….percebeu-se que os requisitos de cada uma das forças são diferentes e se focou no cumprimento da missão, justificou o motivo e comprou…não tem essa novela.
Segundo o Comandante da FAB, eles tem aviões modernos e com horas de voo disponíveis para atender as demandas do EB. Só que a FAB não tem recursos de custeio para voar. Por isso, os aviões ficam parados no pátio.
Já era para o EB operar uns Chinooks ou MI26. Essa região necessita disto.
Na área do Comando Militar Amazônia (CMA) e Comando Militar do Norte (CMN)*
Acho o seguinte, meu: deve haver um motivo para serem construídos assim. Agora nada de extraordinário, uma simples aquisição de um equipamento já em uso na região.
Para transporte, algo como isso não seria mais adequado?
O link que mandei não foi, não sei a razão.
não, os empurradores com as balsas são melhores que isso
Os antigos eram movidos a vapor
Empurrador…o nome ja diz….empurrador….