CODAI - 18

Por Sérgio Santana*

 A recente decisão do governo venezuelano de anexar ao seu território a região de Essequibo, pertencente à Guiana, suscitou debates acerca do seu poder militar, notadamente quanto à capacidade da sua defesa antiaérea, que ultrapassa por larga margem a de qualquer outro pais da América Latina, que pode vir a ser empregada em uma eventual reação ocidental contra os planos de ocupação do regime liderado por Nicolás Maduro.  O texto que se segue aborda as origens históricas, organização e equipamento utilizado pelas forças de defesa antiaérea venezuelanas

Antecedentes históricos

Os meios de defesa antiaérea da Venezuela estão atualmente subordinados ao CODAI (Comando para la Defensa Aeroespacial Integral ou Comando de Defesa Aeroespacial Integral) cujas origens descendem do “Comando de la Defensa Aérea” (Comando de Defesa Aérea), criado em dezembro de 1978 como órgão vinculado ao Ministério da Defesa e ativado em setembro do ano seguinte.

Em fevereiro de 1991 aquele comando foi anexado à então denominada “Fuerza Aerea Venezolana” (Força Aérea Venezuelana) como segundo Comando Operacional do componente, com condições operacionais para garantir a soberania do espaço aéreo do país, quando passou a ser chamado denominado “Comando de Operaciones de la Defensa Aérea” (Comando de Operações de Defesa Aérea, CODA).

Contudo, em setembro de 2009, o CODA foi redesignado CODAI, tendo por missão a execução de operações aeroespaciais defensivas, de controle aéreo permanente e de Guerra Popular prolongada no espaço geográfico venezuelano, assim garantindo a sua integridade, independência e soberania.

O CODAI é subordinado administrativa e operacionalmente ao CEOFANB (Comando Estratégico Operacional de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana, Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana, criado em setembro de 2005 como órgão máximo de planejamento, programação, direção, execução e controle operacional estratégico conjunto das Forças Armadas da Venezuela (Exército, Marinha, Aviação, Guarda Nacional e Milícia, como órgão especial de apoio e que representa a mais recente).

É comandado diretamente pelo Presidente da República na qualidade de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, com o CEOFANB sendo liderado por um General de Exército ou Almirante de Esquadra.

Este comando representa a versão atual do COC (Centro de Operaciones Conjuntas, Centro de Operações Conjuntas, estabelecido em 1965) e do CUFAN (Comando Unificado de las Fuerzas Armadas Nacionales, Comando Unificado das Forças Armadas Nacionais, fundado em 1987).

O conceito de “Sistema Defensivo Territorial” e sua concretização

Em termos operacionais, sob os quais o CODAI obrigatoriamente atua, o CEOFANB materializa o conceito de “Sistema Defensivo Territorial”, doutrina militar venezuelana definida oficialmente como “um conjunto de medidas e ‘atividades patriótico-bolivarianas’, jurídicas, de proteção civil, econômicas, militares, de segurança e ordem interna, de segurança cidadã, ambientais, diplomáticas e de órgãos, entidades e empresas que as implementam desde tempos de paz e as realizam em situações excepcionais, nos níveis nacional, regional, estadual, municipal, paroquial e comunal, tanto no campo da luta armada como não armada”.

A concretização deste conceito ocorre por meio de três redes de defesa interdependentes entre si: as “Regiones Estratégicas para la Defensa Integral” (Regiões Estratégicas de Defesa Integral, REDI); “Zonas Operativas de Defensa Integral” (Zonas Operacionais de Defesa Integral, ZODI); e, por fim, as “Áreas de Defensa Integral” (Áreas de Defesa Integral, ADI)

As “REDI” são espaços delimitados com características geográficas mais ou menos comuns sendo um agrupamento territorial de forças e meios situados em um espaço do território nacional com características geoestratégicas, baseados na concepção estratégica defensiva nacional para planejar, conduzir e executar operações de defesa abrangentes. Em 2009, foram criadas inicialmente cinco “REDI”: REDI Central (abrangendo os estados de Aragua, Carabobo e Yaracuy) ; REDI Ocidental (abarcando os estados de Zulia, Lara e Falcón); REDI Oriental (incluindo os estados de Anzoátegui, Monagas e Sucre); REDI Los Llanos (com jurisdição sobre os estados de Apure, Barinas, Cojedes, Guárico e Portuguesa); e, por fim, REDI Guayana (cobrindo os estados de Delta Amacuro, Bolívar e Amazonas). Nos anos seguintes seriam criadas outras três “REDI”: a Marítima Insular (que inclui o estado de Nueva Esparta, as Dependências Federais e o controle da Zona Econômica Exclusiva venezuelana no Mar do Caribe, além das regiões Marítima e Insular Occidental, Marítima e Insular Oriental e Marítima e Insular Atlântica); a REDI Los Andes (para os estados de Mérida, Trujillo e Táchira); e, finalmente, a REDI Capital (para os estados de Miranda, Vargas e Distrito Capital).

As “ZODI” são espaços geográficos que coincidem com os territórios dos estados federais venezuelanos (com exceção dos quatro ZODIs da REDI Marítimo Insular, que se subdivide em: ZODI Ocidental, ZODI Central, ZODI Oriental e ZODI Atlântico) que concentram forças e meios, incluídos em uma REDI, que podem coincidir com um ou vários estados onde serão conduzidas operações de defesa integral e estarão a cargo de um ou mais Oficial e contarão com um Estado-Maior, bem como com os elementos operacionais e de apoio necessários ao cumprimento da sua missão.  Atualmente, há vinte e nove ZODIs, incluindo a recém-criada “ZODI Guayana Esequiba”

As “ADI”, por sua vez, são as subdivisões das ZODI, conceitualmente sendo definidas como a menor unidade da doutrina de Sistema Defensivo Territorial, com responsabilidade pelo uso tático das unidades e dos meios disponíveis para a tarefa que desempenham concentrados em um espaço geográfico contido em Zonas Operacionais de Defesa Integral, que poderá coincidir com um ou vários municípios, onde serão realizadas operações de defesa integral, a cargo de um Oficial auxiliado por um Estado-Maior (ou apenas sob comando deste) e demais elementos operacionais e de apoio necessários à execução da missão. Atualmente, existem noventa e nove ADIs.

A Ordem de Batalha do CODAI

O comando superior do CODAI cabe a um oficial da Força Aérea. As brigadas de defesa aérea são comandadas, quase inteiramente, por generais do exército, enquanto grupos de defesa antiaérea estão a cargo do pessoal do Exército, da Marinha e da Força Aérea. A conexão entre os diversos órgãos do CODAI ocorre por meio de um sistema de comando e controle adqurido da Bielorússia, que funciona com o SIGEOP, Sistema de Gestão Operacional, desenvolvido em 2019 como instrumento de exercício do comando e controle das atividades operacionais do Sistema Defensivo Territorial.

Brigada de Defensa Aérea Occidental (QG em Oro Negro)

Grupo de Vigilancia y Control Occidente

  • 191º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Teniente Coronel Tomás Navarrete”, (com mísseis “Pechora”, sediado na Base aérea General en Jefe Rafael Urdaneta, em Maracaibo, Zulia)
  • 192° Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Coronel Silva Echenique” (com mísseis “Pechora”, baseado em Punto Fijo, Falcón)
  • 193º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Cap Erwin Argüelles” (também com mísseis “Pechora”, baseado em El Tablazo, Maracaibo)
  • 194º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Teniente José Maria Reyes Cámara” (com canhões ZU-23-2, baseado em Concepción, Zulia)
  • 196º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Cap Juan Jose Marquez”, (também com canhões ZU-23-2, baseado em Cabimas, Zulia)
  • 197º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil (com mísseis “Igla”, baseado em Maracaibo, Zulia)
  • 198º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil, “Coronel Juan Montes de Oca”, (também com mísseis “Igla”, e igualmente baseado em Maracaibo, Zulia)
  • 199º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Coronel Francisco Torres Arriechi” (com canhões ZU-23-2, baseado em Tocuyo, Lara)
O CODAI em exercício com canhões ZU-23-ZOM-4, lançador S-125, TEL BUKM2E, TEL Antey2500 com mísseis gigantes 9M82ME, radar de direção de tiro Low Blow

Brigada de Defensa Aérea Los Llanos (QG em Base Aérea Militar Capitán Manuel Ríos )

Grupo de Vigilancia y Control Los Llanos

  • 291º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Generalísimo Francisco de Miranda” (com mísseis “Pechora”, sediado na Base Aérea “Generalísimo Francisco de Miranda” em Calabozo, Guárico)
  • 292º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Cap Jose Hernandez” (também com mísseis “Pechora”, baseado em Santa Bárbara de Zulia, Zulia)
  • 293º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “”Comandante Supremo Hugo Rafael Chávez Frías”” (com mísseis “Antey 2500”, baseado em Base Aérea Militar Capitán Manuel Ríos, El Sombrero)
  • 296º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea“Teniente Coronel Rupert Hand” (com canhões ZU-23-2, baseado em Alta Gracia de Orituco, Guárico)
  • 297º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil “Cap Roso Sanchez” (com mísseis “Igla-S”, baseado em La Cruz de Água, Apure)
  • 298º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Coronel José Francisco Piladin” (com canhões ZU-23-2, baseado em Guasdualito, Páez)
  • 299º Grupo Misilístico de Defesa Antiaérea Portátil “Cap. José Palma” (com mísseis “Igla-S” em San Juan de Los Morros, Guárico)
S-125 Pechora e S-300VM da Venezuela

Brigada de Defensa Aérea Central (QG em Charallave)

Grupo de Apoyo Logístico Central

Grupo Táctico de Vigilancia y Control Central

  • 391º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Capitán Fernando Crespo” (com sistema “Buk M2E”, baseado em Fuerte Guaicaipuro, Charallave, Miranda)
  • 392º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Capitán Manuel Gual” (também com sistema “Buk M2E, baseado em Fuerte Tiuna, Caracas)
  • 393º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Contralmirante José María García” (igualmente com sistema “Buk M2E”, baseado em La Guaira, Vargas).
  • 394º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Teniente Coronel Alejandro Salazar” (com canhões ZU-23-2, baseado em Caracas)
  • 396º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Coronel Juan José Santana” (também com canhões ZU-23-2, baseado em Fuerte Guaicaipuro, Charallave, Miranda)
  • 397º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil “Jose Felix Ribas” (com mísseis “Igla-S”, baseado em Caracas)
  • 398º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil “General de División Carlos Luis Costelli”, (também com mísseis “Igla-S”, baseado em Charallave, Miranda)
  • 399º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil “Coronel Leon Prado” (com mísseis “Igla-S e canhões ZU-23-2, baseado em Palo Negro, Aragua)
Buk M2E venezuelano

Brigada de Defensa Aérea Oriental (QG em Barcelona)

Grupo de Apoyo Logístico Oriente

Grupo de Vigilancia y Control Oriente

  • 491º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “Coronel Diego Bautista” (com mísseis “Pechora”, em Barcelona, Anzoátegui)
  • 492º Grupo Misilísticode Defensa Antiaérea “Teniente Jose Maria España” (igualmente com mísseis “Pechora”, também em Barcelona, Anzoátegui)
  • 496º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Coronel Estanislao Castañeda” (com canhões ZU-23-2, baseado em Anaco, Anzoátegui)
  • 497º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Portátil “Juana Ramirez La Avanzadora” (com mísseis “Igla-S” e canhões ZU-23-2, baseado em Maturin, Monagas)
  • 499º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea Portátil “Sitio de Cumaná” com mísseis RBS-70 e “Mistral”, baseado em Cumaná, Sucre)
Lançamento do Pechora M2 em exercício

Brigada de Defensa Aérea Guayana (QG em Caruachi)

Grupo de Vigilancia y Control Guayana

  • 591º Grupo Misilístico de Defensa Antiaérea “General de Brigada Juan Bartolome de Sola” (com mísseis “Pechora”, baseado em Tocoma, Bolívar)
  • 596º Grupo de Artillería de Defensa Aérea (com canhões ZU-23-2, igualmente baseado em Tocoma, Bolívar)
  • 597º Grupo Misilístico de Defesa Aérea Portátil “General de Brigada Carlos Minchin” (com mísseis “Igla-S”, baseado em Caruachi, Bolívar)
  • 599º Grupo de Artillería de Defensa Aérea “Ascension Farreras” (igualmente com mísseis “Igla-S”, baseado em Guri, Bolívar)
Simulador do Igla-S

Brigada de Defensa Aérea, Marítima e Insular “General en Jefe Juan Bautista Arismendi” (QG em Porlamar)

Grupo de Apoyo Logístico Marítimo y insular

  • 697° Grupo Misilístico de Defensa Aérea Portátil “Coronel Cayetano Silva” (com mísseis “Igla-S”, baseado em Porlamar, Nueva Esparta)

Brigada de Defensa Aérea Los Andes (QG em Táchira)

Grupo de Vigilancia y Control Los Andes

Grupo de Apoyo Logístico Los Andes

  • 791º Grupo Misilístico de Defesa Antiaérea “Casique Murachi” (com mísseis “Pechora”, baseado em Santo Domingo, Mérida)
  • 796º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea “Teniente Coronel Manuel Maza” (com canhões ZU-23-2, baseado em Colón, Táchira)
  • 797º Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea Mixto “Capitán Sebastian Biceño” (também com canhões ZU-23-2, baseado em Siberia, Táchira)
  • 799º Grupo Misilístico de Defesa Antiaérea Portátil “Fracisco de Paula Ticono” (com mísseis “Igla-S”, igualmente baseado em Siberia, Táchira)
Transferência por embarcação de equipamentos do sistema Pechora-2M

O equipamento do CODAI

Radares

JYL-1 3D
JYL-1 3D

Entre 2008 e 2009 foram recebidos sete radares chineses tridimensionais CETC JYL-1, com alcance de até 320km e detecção até 25.000 metros. Os equipamentos possuem ângulo de elevação entre 0 e 25 graus e foram complementados, entre 2010 e 2011, por mais sete unidades do mesmo tipo.

Nos anos seguintes, três radares JY-11B seriam incorporados. Com ângulo de elevação entre 0 e 35 graus, podem detectar alvos a 210km de distância e à altitude de 12.000 metros.

JYL-1 3D combinados com os S-300VM

Outros equipamentos também foram adquiridos em seguida, também de origem chinesa, como os radares NERIET JZ/QF-612 (com alcance e altitude máximos de detecção entre 60-100km e 9.500m, respectivamente), atuando junto aos grupos armados com os mísseis SA-24 e canhões ZU-23-2.

Por fim, mais recentemente, foram também adquiridos um exemplar do modelo CASIC HK-JM2, projetado para detecção de aeronaves furtivas e com alcance de 500km, complementados por 22 unidades do modelo CETC JY-27A, com as mesmas características.

JZ/QF-612

Mísseis

S-125 Pechora

Em 2008, o governo venezuelano encomendou à Federação Russa 17 baterias de mísseis superfície-ar: 11 de sistemas Almaz-Antey S-125 “Pechora” (mísseis de segunda mão, reformados como “Pechora 2M” e designados SA-3 “Goa” pela OTAN, com o país tendo adquirido 550 unidades do míssil V-601); três baterias de sistemas S-300VM/VMK “Antey 2500” (SA-23 “Gladiator/Giant” para a OTAN) municiadas com 40 unidades de mísseis 9M82M e mais 150 exemplares da versão 9M83M; 3 baterias de sistemas Novator “Buk” M2 (SA-17 “Grizzly”), armados com mísseis 9M317. As dezessete baterias foram recebidas entre 2011 e 2014. No mesmo período também foram recebidos 2000 mísseis KB Mashinostroyeniya 9K338 “Igla-S” (SA-24 “Grinch”) juntamente com 200 lançadores.

S-300VM

Os “Pechora/Goa” podem atingir alvos a até 80km de distância, em uma altitude que varia entre 20 a 18.000 metros e deslocando-se à velocidade de até 2.520km/h. A ogiva de 72kg possui 4.500 fragmentos. E cada bateria tem quatro viaturas lançadoras, portando entre 2 e 4 mísseis.

Já os “Antey/Gladiator/Giant” são projetados para neutralizar alvos a até 200km de distância, em altitudes variando entre 25 a 30.000 metros e deslocando-se à velocidade de até 16.200km/h. A ogiva pesa 150kg. E cada bateria possui seis veículos lançadores com quatro mísseis.

9A317E ‘Buk’ M2E venezuelano

Por sua vez, os mísseis do sistema “Buk/Grizzly” destroem alvos distantes a até 50km, em altitudes variando entre 10 e 25.000 metros e voando à velocidades de até 4.320km/h. A ogiva pesa 70kg. E cada bateria possui entre 4 e 6 veículos lançadores com quatro mísseis.

Por fim, os mísseis “Igla-S/Grinch” neutralizam alvos a até 6.000m de distância, em altitudes entre 10 e 3.500 metros, voando a velocidades de até 1.440km/h.

Lançamento de Igla-S

Além dos SAM e MANPADS russos, as Brigadas antiaéreas do CODAI também operam canhões: nada menos que 500 unidades de canhões bitubos KBP Instrument Design Bureau 2A13 ZU-23-2, de 23mm, foram recebidos entre 2010 e 2014. A arma possui cadência de 2000 disparos por minutos e alcance efetivo de 2.500 metros.

Contudo, as brigadas antiaéreas do CODAI não operam apenas de armamento russo: entre 2000 e 2001 receberam 50 mísseis MBDA Mistral e 200 mísseis Saab Bofors RBS-70.

Jammer EW-CHL-906 de fabricação chinesa

O Mistral atinge alvos a até 6km de distância, a altitudes entre 10 e 3.000 metros, deslocando-se a até 1.500km/h. A ogiva, pesando 3kg, contém 1.800 fragmentos de tungstênio.

Já o míssil sueco RBS-70 destrói alvos a até 5km de distância, a altitudes entre 5 e 3.000 metros, voando a velocidades supersônicas. A ogiva pesa 1.1kg, com 3.000 fragmentos de tungstênio de 3mm.

Pelo exposto fica evidente que o CODAI e as respectivas Brigadas e Grupos antiaéreos a serviço da Venezuela são indubitavelmente a mais poderosa organização do seu tipo na América Latina.


*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pós-graduado em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Colaborador de Conteúdo da Shephard Media. Colaborador das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News. Autor e co-autor de livros sobre aeronaves de Vigilância/Reconhecimento/Inteligência, navios militares, helicópteros de combate e operações aéreas

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737-800RJ
737-800RJ
1 ano atrás

Mês passado o EB lançou consulta pública pra artilharia aérea de média altura.
Espero que o Barak MX seja ofertado, porque abarca no mesmo sistema os alcances de 35, 70 e 150 KM. Teríamos numa só plataforma o médio e o longo alcance!

Fonte:

https://tecnodefesa.com.br/exercito-lanca-consulta-publica-para-artilharia-antiaerea-de-media-altura/

Fighter_BR
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

“In the MRSAM-M category, Israel Aerospace Industries (IAI) presented the BARAK MX system with 3 launchers, each equipped with 8 missiles, at a total cost of €128,102,880, leading to an overall assessment of 95%. Rafael (Israel) proposed the SPYDER system with 3 launchers, each featuring 8 missiles, priced at €149,534,880, resulting in an overall assessment of 84%. Diehl Defence (Germany) introduced the IRIS-T SLM system with 4 launchers, each carrying 8 missiles, at a total cost of €200,339,155, securing a 72% overall assessment. MBDA (France) presented the VL MICA system with 3 launchers, each equipped with 4 missiles, priced at €169,226,880, leading to a 65% overall assessment.”
https://www.armyrecognition.com/defense_news_november_2023_global_security_army_industry/israel_to_deliver_three_barak_mx_air_defense_systems_to_slovakia.html#google_vignette
O Barak MX venceu na Eslováquia recentemente. É o meu preferido para equipar o EB e provavelmente a FAB com a versão de longo alcance.

bjj
bjj
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Já o meu favorito é o Spyder-LR.

O conceito de usar mísseis com diferentes tipos de guiagem (radar ativo + IIR) traz benefícios operacionais, dificultando a defesa e a eficiência das contramedidas inimigas. Como parte do programa, poderíamos negociar o apoio técnico israelense para substituir o Python 5 pelo A-Darter, fazendo com que pelo menos um dos mísseis empregados fosse de projeto (parcialmente) nosso.

Fora que a FAB já usa o Derby, e poderia selecionar o I-Derby ER, o mesmo do Sppyder-LR, como uma arma de menor custo para complementar o Meteor, que dizem ser bem mais caro.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  bjj
1 ano atrás

Meu amigo, sempre fui o maior defensor do Spyder, em todas as suas versões, aqui na Trilogia. Meu argumento é como o seu e ainda adiciono o fato de já serem mísseis em operação na FAB, o que facilita a logístisca e a implementação da doutrina. E recentemente o Spyder recebeu a capacidade de abater mísseis balísticos táticos. Continuo achando que seria uma ótima opção, porém neste momento vejo o Barak MX como a melhor escolha por pensar que no futuro poderemos ter muitos problemas — como sempre! — pra adquirir um sistema de maior alcance. Seria bacana ter as duas capacidades de uma só vez para evitar, como diria o Jaiminho, a fadiga. Mas se vier o Spyder LR, excelente!

Bosco
Bosco
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Só de curiosidade os sistemas de médio alcance que combinam mísseis sup-ar com seeker IR e radar ativos hoje a disposição:
Spyder: Python V e Derby
VL-MICA: MICA-RF e MICA-IR
NASAMS/SLAMRAAM: Amraam e AIM-9X
David’S Sling: míssil Stunner (tem seeker duplo)
Enduring Shield: Tamir e AIM-9X

Mr.Guara
Mr.Guara
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Ate onde sei a Diehl e outras empresas que fazem parte do projeto do Iris-T, haviam iniciado o desenvolvimento do Iris-T SLX, que contaria com IR e Radar Ativo. Mas como disse, ainda esta em faze de desenvolvimento. E por conta disseo fico pensando numa integração do radar produzido para o Meteor (MBDA) com a base do Iris-t-SLM mas com maior carga no motor.

Bosco
Bosco
Responder para  Mr.Guara
1 ano atrás

Mr,
Mas o míssil derivado do Iris-T que vai receber um seeker radar ativo no lugar do IIR vai ser um sistema específico (creio eu) .
Eu citei sistemas que operam com os dois até no mesmo lançador ao mesmo tempo, tipo o Spyder que tem 2 Derbys e 2 Pythons juntos.

Groosp
Groosp
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Onde houver Fé, que eu leve a dúvida – Falção.

Dá uma olhada nesse vídeo do Tamir aos 00:54 segundos.

https://youtu.be/ATG_vB-Fxuw?si=OGyshatg_SlJzuF-

Bosco
Bosco
Responder para  Groosp
1 ano atrás

Será que ele é guiado por IR?
*Há dúvidas a respeito do sistema de orientação dele.

Groosp
Groosp
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Deve ser. Não faz sentido ejetar o cone se for RF. Esse vídeo deixou muita gente confusa.

Bosco
Bosco
Responder para  Groosp
1 ano atrás

Eu nunca tinha visto isso.
Antes diziam que o Tamir era guiado por um “sistema ótico” (??). Depois passaram a dizer que era por radar ativo o que se comprovou com as fotos mostrando um radome e não uma “janela”
O interessante é que na velocidade que ele voa (Mach 2.5) a janela não precisaria de proteção e nem haveria necessidade de um cone aerodinâmico.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Mas lembrei que um Tamir foi recuperado com seu seeker intacto e era radar ativo.
Não duvido que possam haver duas versões operando juntas.

Bosco
Bosco
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Mudando de assunto mas falando da mesma coisa. rsss
Os mísseis russos de alto desempenho (grande altitude e longo alcance) pecam por serem muito complexos. O lançamento a frio é bonito de ser ver mas é extremamente complexo ainda que o modo como os russos fazem tem a função de poupar propelente para por o míssil em direção ao alvo.
Os mísseis de longo alcance e grade altitude podem ser lançados de lançadores fixos inclinados (como o Patriot) porque são para neutralizar ameaças aéreas de média e grande altitude ou mísseis balísticos (e hipersônicos) e estas vêm de um eixo determinado e não convergem de 360º. Daí , não ser um fator importante o lançamento vertical. O lançador pode ficar voltado para o eixo de ameaça e já lançar o míssil em direção a elas sem ter que corrigir o curso queimando propelente após o lançamento vertical.
Muitos sistemas de grande altitude e longo alcance são lançados verticalmente mas invariavelmente isso se deve ao fato de que ele tem versão naval, onde o lançamento vertical para mísseis de alto desempenho é interessante dado que o navio é uma plataforma móvel e as ameaças de grande altitude podem vir de qualquer direção.
As únicas ameaças em terra que podem vir de qualquer direção são as que progridem em baixa e muito baixa altitude (aviões, helicópteros, UAVs, mísseis cruise subsônicos).
Os mísseis leves, de curto alcance, podem ter seus lançadores conteirados rapidamente de modo a já se voltarem na direção da ameaça (alvo).
Os mísseis médios são os que podem ter vantagens no lançamento vertical (ainda que isso não seja uma vantagem absoluta) porque eles podem tanto atingir alvos em médias altitudes quanto em altitudes muito baixas e devido ao peso são mais lentos em conteirar.

bjj
bjj
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Sim, faz todo sentido seu raciocínio de querer matar dois coelhos de uma vez só, especialmente para quem está sempre mal de grana, como é o nosso caso.

No entanto, tem outro fator que não mencionei no meu comentário anterior.

A Ucrânia está nos mostrando a importância da capacidade de ressuprimento. Dizem que para deter um único ataque russo à Kiev em maio, eles teriam torrado em poucos segundos o equivalente a 6% da produção anual do PAC-3 MSE (30 mísseis de uma produção anual de 500 unidades). Se tivessem usado qualquer outro míssil não americano, certamente corresponderia a um percentual bem maior, visto que as outras nações ocidentais não produzem com a mesma escala.

Aí entra outra grande vantagem do Spyder, que é o fato de ser o sistema antiaéreo não americano de maior sucesso comercial do ocidente (excluo os americanos porque provavelmente não compraremos nenhum sistema deles). São cerca de 10 usuários atuais, fora os futuros. Há ainda vários países que não usam o Spyder propriamente, mas usam o Python 5 e ou Derby em seus caças. Dá para dizer com segurança que existe um estoque muito grande de mísseis para ressuprimento, independentemente de qual seja a capacidade anual de produção. Seria relativamente fácil repor os mísseis mesmo em caso de algum embargo, comprando por baixo dos panos de países que possuem em seus estoques.

A Rafael, empresa que fabrica o Spyder, está ainda desenvolvendo um novo míssil ar-ar, o Sky Spear, que deverá concorrer com o Meteor. Se ela seguir a tradição de integrar seus mísseis ar-ar no Spyder, será uma outra opção de interceptador, com alcance bem superior aos atuais.

Ainda assim, na nossa situação atual o que vier é lucro.

Antonio Cançado
Antonio Cançado
Responder para  bjj
1 ano atrás

O Python 5 é melhor que o A-Darter, e o sistema Spyder-LR tem muitas limitações…

bjj
bjj
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Python 5 e A-Darter são mísseis de mesma geração, qualquer diferença de desempenho entre os dois deve ser mínima. Quais limitações são essas?

Heinz
Heinz
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Torço para o Barak ou Iris-T

Bueno
Bueno
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Para um pais que não tem nada para defender seu espaço aéreo, qualquer coisa que vier de médio altura já vai ser um Salto, Em pleno Século XXI , que esta dentre as 10 maiores economia do mundo, suas forças armadas não tem meios para defender sua soberania, seu espaço aéreo é vulnerável e pode ser invadido por uma Venezuela .. que não ocupa nem o G-20

Daniel
Daniel
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Se é para torcer, eu prefiro um projeto nacional ressuscitando o “Astros Antiaéreo” com o máximo de componentes nacionais possível. Eu acredito que o BID já tenha o necessário para desenvolver o projeto. Mas se for o caso, podemos fazer uma parceria para pegar o que falta.

Outra possibilidade é uma parceria com os indianos em que eles comprariam o C390 e nós o sistema AKASH.

Bosco
Bosco
Responder para  Daniel
1 ano atrás

O Akash creio que foi descontinuado. Apresentou muitos problemas.

Daniel
Daniel
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Sério? Eu vi recentemente que os indianos estavam desenvolvendo uma versão modernizada dele e com alcance estendido . . . Inclusive o comandante do EB tirou algumas fotos com ele.

Houve vários boatos dizendo que o Akash seria usado como compensação na compra de 40 C-390 para a Força Aérea Indiana.

Eduardo Angelo Pasin
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Tem uma nova versão “Akashi ng”

Bosco
Bosco
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

Pois é!
Mas é completamente novo. Inclusive não é ramjet. O motor é foguete sólido dual-pulse.

Farias
Farias
Responder para  Daniel
1 ano atrás

O ideal é pegar um sistema que já existe e está em operação. Se for esperar o Astros AA ficar pronto, pode botar no mínimo mais uns 10 anos até termos alguma coisa operacional.

Pegando o gancho do C-390, o Brasil poderia negociar a compra do KM-SAM da Coreia do Sul.

Antonio Cançado
Antonio Cançado
Responder para  Farias
1 ano atrás

Astros-AA? O quê é isso?

Daniel
Daniel
Responder para  Farias
1 ano atrás

Bom, aí já é questão de opinião, meu amigo. Se o Brasil já tem a capacidade de construir algo do tipo, não existe razão nenhuma para ser dependente da boa vontade de outros países. Basta ver as constantes sanções de componentes alemães que estamos sofrendo. Inclusive podemos negociar parcerias com outros países sul-americanos para participarem do projeto e dividir os custos, como os europeus costumam fazer.

Com relação à Coréia do Sul, pessoalmente acho que a quantidade é muito pequena para justificar algum tipo de compensação.

Waldir
Waldir
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Parceiro na AL só vejo o Chile. Povo sério, que leva a defesa a sério pois já teve problemas com vizinhos. E tem tecnologia também. Seriam bons parceiros.

Daniel
Daniel
Responder para  Waldir
1 ano atrás

Acho que a Colômbia também poderia participar de um projeto desses. Mas já que falou em AL, eu também vejo México com potencial para uma parceria.

Scudafax
Scudafax
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Sem ser um projeto nacional a compra é de uma caixa preta. Faz sentido, caso o objetivo estratégico seja o desenvolvimento posterior de soluções nacionais, caso oposto não há respeito nem futuro.

Marcelo
Marcelo
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Parabéns pela matéria !!!
Bem explicativa.

Lte
Lte
Responder para  737-800RJ
1 ano atrás

Em 2030 compram um lote piloto de 1/2 bateria com míssil a U$ milhão a unidade…

lucena
lucena
1 ano atrás

Quando terminar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia…. haverá excedente de armas produzida pela indústria de defesa russa…. não ficarei surpreso se uma fração desse excedente for para Venezuela …. caso aconteça… provavelmente será armas voltada para guerra naval… o mar do caribe poderá ter tempos de tormentas.

Mig25
Mig25
Responder para  lucena
1 ano atrás

É um absurdo, uma irresponsabilidade atroz, um país como o Brasil, que está, salvo engano, entre os 10 maiores orçamentos militares brutos do mundo, entre as 10 maiores economias do mundo, não possuir uma defesa Anti Aérea minimamente eficaz, no mínimo, comparável à da Venezuela. Isso beira a negligência. Há muito tempo penso assim.
Agora, nós, e principalmente eles, militares, estão tomando o susto da possibilidade da Venezuela fechar o espaço aéreo de parte do nosso território, e pouco poderemos fazer.
É urgente que o país adquira e desenvolva os meios necessários para nos prover de defesa AA, não importa de onde saia o dinheiro. Dizem que o país está negociando os Akash indianos na esteira da venda dos KC 390. Que sinalizem com firmeza aos indianos dessa intenção. Não tenho muito conhecimento da capacidade desses sistemas, mas imagino que cumpram a missão, pois a Índia é desenvolvida nesse tipo de tecnologia. Mas, não podemos esperar mais. Essa situação de Essequibo cabalmente nos demostra isso.

Antonio Cançado
Antonio Cançado
Responder para  Mig25
1 ano atrás

E as mordomias, boquinhas, benesses e vantagens da alta oficialidade, bem como a grana das viúvas e filhas solteiras, como ficariam?

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

bla bla bla…….

lucena
lucena
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Sr.Mg25
.
O panorama na região, onde antes questões beligerante era algo de se vê na região do cone sul… já está mudando… aliás … no mundo inteiro !.
.
Pode ser que com a nova realidade que se desponta na região… fosse o Brasil mudar a sua postura…. pode ser que a tal questão no caribe… seja positivo … se vermos por este ângulo
.
É uma questão de dar um choque de realidade …. para vê se a elite política/militar do Brasil ….acorde para um novo mundo que está ai.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Certo, tb concordo, as coisas estão andando, devagar mas estão, mas, tudo isso ai mostrado pode ser atingido por misseis de cruzeiro ok? ° nós teremos e eles não!

Antonio Cançado
Antonio Cançado
Responder para  lucena
1 ano atrás

Nada que a US Navy não resolva rapidinho, rapidinho…

lucena
lucena
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Sr.Antonio cançado
.

Basta atingir uma plataforma petrolífera offshore um alvo estático e muito caro…logo … tudo vai pro brejo …e se serve de consolo para o senhor … isto nem o Sr Maduro quer… aliás … nem os EUA querem também … transforma toda aquela região rica em petróleo… algo inseguro …. é péssimo negócio para todos.
.
Só o simples fato do senhor maduro colocar as demandas dele na mesa de negociação… estrategicamente falando…. o maduro sai ganhado…sem precisar de uma guerra.
.
Caso haja uma guerra naquela região… os únicos que podem sair ganhando são os Iranianos e os russos… pelo simples fato que de alguma forma … afete os EUA…fossando este empreender mais recurso em outra frente beligerante.. de tantas que eles já estão comprometidos …. e isso os americanos sabem muito bem.

Waldir
Waldir
Responder para  lucena
1 ano atrás

Não acho que os americanos atingiriam uma plataforma de petróleo. O dano ambiental seria altíssimo e levaria à muitas críticas. No cas, para mim, os alvos seriam militares mesmo.

Lucena
Responder para  Waldir
1 ano atrás

E se o ataque viesse dos venezuelanos ?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Todo mundo fala que “provavelmente as AA venezuelanas não estão operacionais” ( baseado em fonte nenhuma ) ou “produto chinês/russo não presta” ( idem ), mas eles as tem, e em boa quantidade. E toda discussão sobre a Venezuela gira em como seria difícil, inclusive pra FAB, passar por essas defesas. Toda vez que a Venezuela é citada, automaticamente o assunto vai pras suas AA’s.
E as FA’s venezuelanas, se tem 2 neurônios funcionais, sabem que essas AA’s são suas principais meios de dissuasão, então duvido muito que, mesmo com a quebradeira no país deles, eles não aloquem recursos pra ter suas AA’s em bom estado de prontidão.
E isso mostra quanta dissuasão um bom sistema AA em camadas traz pro país que as possui. Náo faltam exemplos disso no mundo.

Enquanto isso, o EB, que DEVERIA ser o responsável por esse setor, está a Deus sabe quanto tempo naquele eterno grupo de estudos pra escolher um sistema AA minimamente decente ( que dificilmente será adquirido em quantidade suficiente ) enquanto coloca vários outros programas “duvidosos” em frente a isso.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O EB tem programas mais importantes e urgentes como a compra de Picanha, Leite condensado, Prótese Pen1@n@, bonecos do Rambo, etc.

Também não dá pra querer que eles resolvam tudo de uma vez só.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Matou a charada!

Vitor
Vitor
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Quem nao quer é o GF que não libera.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Vitor
1 ano atrás

É isso mesmo! Confia!

Nota: contém sarcasmo.

Daniel
Daniel
Responder para  Vitor
1 ano atrás

É complicado. Pessoalmente, acho que o Brasil é perfeitamente capaz de criar seu próprio sistema AA ressuscitando o “Astros Antiaéreo” e fazendo parcerias caso falte alguma coisa. O problema é que o governo já está devendo até as calças em seu primeiro ano. Houve cortes em várias áreas sensíveis como educação, saúde e segurança pública. Fica difícil justificar para o brasileiro comum o gasto de bilhões de dólares em um sistema AA.

Mig25
Mig25
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Se a Venezuela resolver “tomar” Roraima, e, consequentemente Essequibo, o brasileiro comum vai entender do que se trata. Mas, se não entender, o governo não pode sempre investir conforme a opinião pública do brasileiro médio, que, normalmente, não entende nada de Administração Pública, Relações Exteriores, Defesa Nacional etc …

Daniel
Daniel
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Amigo, as vezes eu me pergunto se não falta uma guerra em solo brasileiro para que a população não tome um choque de realidade. Pelo jeito, os desastres naturais causados pelo clima e mineradoras não conseguiram fazer o Brasil sair do seu “berço esplêndido”. Essa passividade do povo brasileiro ainda vai causar muitos problemas para todos.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Caro Daniel,
O buraco é bem mais embaixo.

Não se trata do brasileiro entender que é importante ter uma defesa da sua soberania em condições condizentes com um pais do tamanho do Brasil.

O ponto é que as elites (lêia-se: Alto escalão do Oficialato das FFAA, Alto escalão do funcionalismo público, Judiciário, Executivo e Legislativo) vivem em condições nababescas, com um luxo e ostentação que não se vê (e nunca se viu) em côrtes imperiais. E o único objetivo dessa elite é manter tudo exatamente como está com o dinheiro fluindo para sustentar tudo isso.

Qualquer outra questão é totalmente secundária, incluindo a defesa da nação.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

O alto escalão citado por vc, não faz nada em benefício próprio. Se contenta com pequenos favores dos verdadeiros donos do poder, pois estão a serviço daqueles engravatados de colarinho branco, ou seja, os donos dos grandes conglomerados…

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Comte. Nogueira
1 ano atrás

Olá Nogueira!
Por trás da elite brasileira, sempre existe “the man behind the curtain”.

Waldir
Waldir
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

100% de acordo. Sangue sugas.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Um país campeão mundial em homicídios e mortes violentas no trânsito não é e nunca será passivo.

Daniel
Daniel
Responder para  Comte. Nogueira
1 ano atrás

É meio sem sentido a sua comparação, meu amigo. São coisas e causas diferentes e estão mais ligados a um judiciário corrupto e incompetente do que a uma população violenta.

Nei
Nei
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Realmente. Trata-se de leis que não se seguem, pois ser criminoso aqui, compensa.

Waldir
Waldir
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Só dar uma enxugando-nos no estado e já sobra um tantão. E não estou falando de professores. Qq ajuste nos 3 poderes perdulários já resolve. E tbem não forças.

Mig25
Mig25
Responder para  Vitor
1 ano atrás

O Governo Federal libera R$125 bilhões para as forças armadas, dados de 2023.
A questão é a prioridade de mamatas, benefícios, e dinheiro mal aplicado pelas mesmas…

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Mig25
1 ano atrás

A Previdência militar foi horrivelmente planejada no passado e as gestões atuais não conseguem resolver esse problema no curto prazo. Na reforma militar de 2019, foi dado um passo nesse sentido, mas até se conseguir a economia pretendida é necessário 1 década ou mais.

Dos 125 bi, metade ou um pouco mais vão para a previdência militar.

Sergio
Sergio
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

E tinta pras calçadas do comando.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Sergio
1 ano atrás

Amigo.Você não toma banho,arruma sua casa,lava teu carro e cuida da sua família? Então.No quartel é o mesmo.O fato de não ter o armamento nem previsão de compra não tem nada a ver com esse assunto de pintar meio fio ou cortar grama do quartéis.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

bla bla bla……..

Srs
Srs
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Você esqueceu o mais importante, viagra.

IvanF
IvanF
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Particularmente, fiquei impressionado com a defesa AA venezuelana!

Pergunto-me o quanto nossos Gripens teriam possibilidade de ação num ambiente tão contestado. Sei que os ucranianos estão tendo alguma capacidade de ação contra os russos, que devem ser um sistema AA ainda melhor, mas é complicado!

Sagaz
Sagaz
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Eles seriam os agressores, conseguiriam manter uma invasão a Roraima e manter negado o espaço aéreo de Roraima? Não precisaríamos atacar Caracas, mas sim “apenas” a região fronteiriça.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Mas essa defesas tb podem ser atingidas com misseis de cruzeiro

bjj
bjj
1 ano atrás

Eles conseguiram montar um verdadeiro “vespeiro” no espaço aéreo deles, muito mais pela defesa AA do que pelos próprios caças.

Hoje a FAB tem basicamente duas armas que poderiam ser eficientes contra essa estrutura.

A primeira são as bombas Spice, principalmente a do modelo 250. Alcance de 120 km se lançadas de grande altitude, guiagem por GPS + sensor IIR.
Vantagens: podem ser levadas em até 4 por pilone, o que aumenta a possibilidade de saturar as defesas. Também podem atacar as baterias mesmo que os radares sejam desligados.
Desvantagem: o Gripen precisaria entrar no alcance do S-300 para lançá-las. Isso poderia ser feito com uma aproximação em baixa altitude. Subiria rápido quando o alvo estivesse dentro do alcance das bombas, lançaria e mergulharia novamente para se proteger no horizonte radar. Todo esse processo teria que ocorrer mais rápido que o ciclo de engajamento do S-300.

A segunda opção, por mais estranho que pareça, seriam os mísseis antinavio Harpoon, que possuem a capacidade secundária de atacar alvos terrestres, semelhante a mísseis de cruzeiro.
Vantagens: alcance de 280 km permitiria atacar de fora do alcance do S-300.
Desvantagem: existem em pequeno número, dificultando a saturação. A plataforma de lançamento (P-3AM) necessitaria de escolta por conta da ameaça dos Su-30.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  bjj
1 ano atrás

Os Harpoon tem 120 km de alcance, os que tem 280km, ainda estão em desenvolvimento.

bjj
bjj
Responder para  Rui Mendes
1 ano atrás

Rui, a FAB possui o AGM-84L, com alcance de 278 km. Essa versão já existe há bastante tempo.

https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/22130/AVIA%C3%87%C3%83O-DE-PATRULHA—FAB-ter%C3%A1-m%C3%ADssil-antinavio-com-278-km-de-alcance

Bosco
Bosco
Responder para  Rui Mendes
1 ano atrás

Rui,
alcance divulgado oficialmente do Harpoon sup-sup na década de 70 era dito ser “acima” de 67 milhas náuticas o que dava 124 km. De lá pra cá nunca houve atualizações desses dados apesar de já ter havido umas 5 atualizações pelo menos.
O alcance do Harpoon sup-sup com ogiva de 500 lb é compatível com 180 a 220 km de alcance de acordo com parâmetros atuais de desempenho comparado.
Houve uma versão mais pesada com mais combustível (Block ID) e mais comprida que tinha alcance declarado de 278 km, mas foram produzidos em menor quantidade (salvo engano foram 100 unidades) porque não eram compatíveis com os lançadores Mk-141 padrão e nem eram lançáveis por tubos de torpedos e foram considerados exagerados quando do fim da Guerra Fria.
O alcance das versões lançadas por avião em geral são 30% maiores.
Um Harpoon com mais de 300 km de alcance (Harpoon Block 2 ER) mas com ogiva menor (300 lb) , compatível com o laçador tradicional (Mk-141), teve seu desenvolvimento concluído mas ainda não obteve interessados.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  bjj
1 ano atrás

Ação de sabotagem por meio de comandos.

Claudio Moreno
1 ano atrás

Estão bem estruturados e maduros na doutrina de emprego. Mesmo que o Brasil recebesse de mãos beijada todo arsenal AAe que a Ucrânia já recebeu, levaria tempo para se aplicar e implantar uma doutrina de emprego.

Dormimos como diz nosso lindo hino nacional.

Sgtº Moreno

Claudio Moreno
Responder para  Claudio Moreno
1 ano atrás

Um assimilar está desde 2015/17 na intenção. Na época até os russos estavam na frente para o fornecimento…

Sgtº Moreno

Claudio Moreno
Responder para  Claudio Moreno
1 ano atrás

Apenas complementando o raciocínio e tomando como exemplo, vejam os Senhores camaradas do Forte, quantos anos o COTER levou para implementar doutrina e realizar exercícios realmente válidos com o emprego multifacetado de MBT’S isso veio lá atrás com os Leo1A1 belgas e os parcos M60A3. Para a AL e o Brasil, o melhor é que não haja conflito e que o congresso seja mobilizado, a população sensibilizada da importância de FFAA realmente armadas, treinadas e profissionais.

Sgt Moreno

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Claudio Moreno
1 ano atrás

Não acredito, os Ucranianos em guerra absorveram equipamento ocidental de forma rápido vindo de um padrão soviético, o EB e FAB já operam dentro do Padrão OTAN de armamemento

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Os ucranianos estão treinando desde 2014. Equipamentos novos que chegaram lá no front, vieram com operadores junto.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Comte. Nogueira
1 ano atrás

Conversa fiada, até uma criança sabe usar um Stinger, ATGM e etc, não exisstia nada de complexo ali em 2014, 15, 16, e etc.

Nilo
Nilo
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Até mesmo os ucranianos, os novatos, que estão na frente de batalha reclama da ausencia de treinamento. Está confundindo campo de batalha com Centro de Treinamento de Tiro.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Nilo
1 ano atrás

Não estou, tá aí a prova na guerra mesmo, PAC3, entre outros meios sofisticados sendo usados, MBT sendo usado, um outro soldado, vai sentir falata de preparo, mas dizer que leva muito tempo implementar de forma operacional um armaento é mentira e ta aí, na 2GM então se fale, pois houve uma evolução brutal das armas, e eram mais complexas de operar e manter.

Fëanor
Fëanor
1 ano atrás

É a Ferrari estacionada na garagem de uma casa de pau a pique.

Enquanto seu vizinho mais abastado financeiramente, em sua casa de alvenaria, só tem um Fusca 68 em sua garagem.

Prioridades, né?

Zorann
Zorann
Responder para  Fëanor
1 ano atrás

Temos casa de alvenaria com despensa cheia de leite condensado, freezer cheio de picanha…. e se abrir o armário do banheiro, tem comprimido de Viagra.

Fëanor
Fëanor
Responder para  Zorann
1 ano atrás

Como eu disse, é tudo uma questão de ordem de prioridade.

Pelo menos, supostamente, temos picanha no freezer e leite condensado na despensa para nos alimentarmos; na casa de pau a pique do nosso vizinho, falta mantimentos em sua despensa, e nem tem freezer, outrossim, no armário do banheiro não há sequer papel higiênico.

Quando a “tempestade” chegar, prefiro estar na casa de alvenaria em razão de ser mais duradoura em longo prazo.

Romão
Romão
Responder para  Fëanor
1 ano atrás

A “casa de alvenaria” que você se refere é a economia brasileira ? Às custas do povo mais humilde, da dona de casa que paga 120 reais num botijão de gás ? A Petrobrás tem um lucro de 38% ao ano, o restante das petroleiras do mundo (todas elas) tem em média 6% de lucro ao ano.
Essa “casa de alvenaria” que você mencionou, deve ser uma senzala…

Werner
Werner
1 ano atrás

Da para ver que o Brasil está muito mal nessa área,torcer para que nunca tenhamos que enfrentar um inimigo externo,pois os internos fazem e continuam fazendo um estrago imenso.
Acho que se fizermos uma classificação a Venezuela é a 1,o Chile deve ser o 2 e o Brasil seria o 3?

Maximus
Maximus
1 ano atrás

Formidável o poderio venezuelano. Se realmente esses sistemas estiverem operacionais ( eu acredito que estejam) seria um abacaxi duro de descascar para as forças Brasileiras. Além de serem sistemas que seriam movimentados para evitar sua exata localização, eles tbm seriam protegidos com unhas e dentes por forças venezuelanas, agentes cubanos e talvez até membros da Wagner.
Só nos resta lamentar o estado precário das nossas forças! Fica evidente nossa incapacidade de defesa contra um agressor minimamente preparado.
A única coisa que consigo enxergar é o Brasil fazer de tudo pra evitar um conflito, pq se formos para as vias de fato, corremos o grande risco de seremos humilhados.
Alguém me da uma esperança por favor.

JPonte
JPonte
1 ano atrás

Em se tratando de defesa aérea tanto em equipamentos como doutrina os mestres são os russos e os israelenses .
Não adianta inventar , escolha um dos 2 como fornecedor de equipamentos , aprenda com ambos sobre doutrina , forme a sua e mãos a obra … depois copia equipamento , produz sob licença… enfim ..

Fernando
Fernando
1 ano atrás

16 anos depois…

“Precisamos de artilharia anti-aérea para os jogos Pan-Americanos de 2007”

“Precisamos de artilharia anti-aérea para a visita do papa em 2013”

“Precisamos de artilharia anti-aérea para a copa do mundo de 2014”

“Precisamos de artilharia anti-aérea para as olimpíadas de 2016”

Assinado: Generais do exército “perna curta”

Vlademir baltazar
Vlademir baltazar
1 ano atrás

Enquanto isso no BRASIL reformamos nossos FUSCAS com canhão 90 mm e fazemos lançadores de rojão com 13 tiros caramuru!!!!!

BK117
BK117
1 ano atrás

Eita… E aí?

Não tem solução a curto prazo. Isso deveria ser levado com urgência ao congresso, aprovar uma compra de algumas baterias de algum sistema o mais rápido possível.

Existe algum mecanismo para o Estado comprar material de defesa fora do orçamento do MD? Tipo uma compra emergencial?

Talisson
Talisson
Responder para  BK117
1 ano atrás

Impossível. A ousadia do Maduro mora exatamente nas falhas das defesas do Brasil. Se tivessemos boas defesas, ele nem ousaria. Se formos “às compras” de forma desesperada atrás de armas que possam realmente colocar medo e melar os planos dele, ele atacará antes. Quando falo em atacar, me refiro a atacar a Guiana e “apenas” forçar a passagem pelo nosso terreno.

Romão
Romão
Responder para  BK117
1 ano atrás

Que congresso cara ? Passaram 4 anos aprovando o que queriam com ajuda do Arthur Lira e não aproveitaram a oportunidade de comprar baterias antiaéreas… Você acha que vão comprar agora ?

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  BK117
1 ano atrás

Enquanto o EB e a MB não arrumarem a própria casa, o Estado brasileiro não deve aprovar investimentos para além do orçamento da pasta da defesa. É absurdo que – com o orçamento disponível – o exército brasileiro seja tão mal equipado. Fica patente para qualquer um que acompanha o assunto que há um problema crônico e grave de má gestão na força.

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

Olha, são equipamentos de respeito. Resta saber quantos estão operacionais para pronto emprego.

Romão
Romão
Responder para  Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

É o tipo de coisa que só se sabe testando. Você se prontifica ?

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
Responder para  Romão
1 ano atrás

O que isso tem a ver com a minha constatação de que o material é relevante mas, não sabe a prontidão atual?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Já que seria praticamente impossível cobrir com sistema antiaéreo todo território nacional como assim faz os países menores como na Venezuela, que esse tenha mobilidade suficiente para ser deslocado no menor tempo possível em caso de crises (KC-390).
Lembrando que está prevista na doutrina militar terrestre uma bateria antiaérea para cada brigada, na realidade (com exceção de 2/3 brigadas) isso nunca saiu do papel, estas baterias poderiam ter defesa shorad para defesa da tropa (IR Manpad por exemplo), seria algo não muito dispendioso e dá para fazer em curto prazo, isso é só para completar o básico do básico.
A médio prazo (e com as brigadas de manobra já equipadas), deixaria a brigada de defesa antiaérea e seus grupamentos exclusivos para defesa de estruturas sensíveis com sistema mais complexos em camadas (thaad, himad e shorad) por exemplo.
Caro é….não tem nenhuma novidade nisso, ainda fico pensando como deixam(aram) realizar eventos internacionais por essas bandas, e se parar para refletir, se não fosse o evento nem Gepard teríamos.
A maioria dos países que não tinham uma tecnologia dominada (defesa antiaérea) comprou sistemas prontos no mercado internacional para então ganhar maturidade suficiente e seguir com seus próprios projetos, aqui sofremos de um velho problema de administração publica de não seguir com nenhum dos caminhos, pois aqui a defesa não é levada a sério.

Bispo
Bispo
1 ano atrás

O ditador Maduro, está na mesma balada que a cúpula militar argentina(invadiu para mudar a atenção à grave crise por lá) esteve à época da invasão das ilhas Falkland.

Com as eleições por lá(Venezuela) chegando precisa de um “mote”(no caso patriotismo, blábláblá ) para desviar a atenção da tragédia social que “sobrevivem”
.
Já se lascou , não tem a mínima condição de ter sucesso no uso da força.

Agora provavelmente vai querer que a Guiana dívida o lucro obtido com a extração do petróleo, o qual sabe ser inviável.

Resumindo vai requentar esse “conflito verbal e cartográfico” até as eleições, depois é engavetado para uma próxima vez , talvez.

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
Responder para  Bispo
1 ano atrás

Semana passada comentei a mesma coisa aqui, para mim, Maduro está seguindo exatamente a mesma receita da Ditadura Argentina na Guerra das Malvinas/Falklands, só acho que o custo para a Venezuela tenderá a ser pior que o da Argentina, e ainda pode resvalar nos vizinhos, pois, dependendo de como as coisas aconteçam, teremos uma grave crise humanitária com intensos fluxos migratórios na região.

Patta
Patta
1 ano atrás

A Venezuela contam com um dos melhores tanques, uma bela defesa aérea que por sinal é muito bem equipada, e o 2o melhor caça da América latina ficando atrás do gripen e/f. Analisando os equipamentos da Venezuela vejo que nesses quesitos eles estão muitooo melhores que os Brasileiros. Menos no quesito superioridade aérea. Agora a pergunta é. Temos condição de comprar várias baterias antiaéreas que possam encobrir o país inteiro? Estilo o CINDACTA que monitora o espaço aéreo do Brasil.

bjj
bjj
Responder para  Patta
1 ano atrás

Não. Na verdade a grande maioria dos países não consegue cobrir o território inteiro com defesa AA, inclusive a Venezuela, foco da matéria. O que podemos fazer – e que a maioria dos países fazem – é cobrir algumas áreas de interesse estratégico. De acordo com o manual de defesa antiaérea do Exército, na primeira fase da batalha aérea o inimigo buscará a superioridade aérea, e por isso seus alvos prioritários serão, nesta ordem:

1) As aeronaves
2) Os aeródromos
3) Os órgãos de comunicações
4) Os sistemas de controle e alerta
5) Os sistemas antiaéreos
6) A indústria aeroespacial de defesa

Em outras palavras, quando dispusermos de sistemas de defesa antiaérea de médio alcance, estes deverão proteger principalmente as bases aéreas, os Cindactas, a capital federal e provavelmente a indústria de defesa de São José dos Campos.

Patta
Patta
Responder para  bjj
1 ano atrás

muito obrigado por me relembrar dos alvos prioritários. Isso que eu pensei seria uma loucura, devido os gastos desnecessários e de alto custo de aquisição e de manutenção.

MARS
MARS
1 ano atrás

O pessoal aqui é muito emocionado…

Existem várias formas de destruir esses equipamentos. De operações de sabotagem à saturação de área…

Se os russos, que são os criadores e teoricamente os melhores operadores desses equipamentos, e que possuem equipamentos mais sofisticados que esses, tomam na cabeça, imaginem os outros…

bjj
bjj
Responder para  MARS
1 ano atrás

“Se os russos, que são os criadores e teoricamente os melhores operadores desses equipamentos, e que possuem equipamentos mais sofisticados que esses, tomam na cabeça, imaginem os outros…”

Só tem que considerar que nós não temos nada daquilo que os russos estão levando na cabeça. Não temos mísseis antirradiação, não temos Storm Shadow, não temos foguetes guiados com 150 km de alcance, não temos ATACMS, e principalmente, não temos a OTAN localizando os alvos para gente nem repondo nossos estoques de armas.

O que eu vejo aqui é que os venezuelanos são muito subestimados. Duvidam da capacidade deles, da taxa de operacionalidade de seus equipamentos, da lealdade, da coragem, enfim. Ficar tirando eles para nada pode nos custar muito caro.

MARS
MARS
Responder para  bjj
1 ano atrás

Você está superestimando as capacidades da Venezuela e subestimando a capacidade do Brasil (coisa típica de brasileiro)!

Não há a necessidade de mísseis antirradiação (a Ucrânia já demonstrou isso)
Saturação não é feita com mísseis e sim com foguetes.
Os alcances dos foguetes atuais operação pelo Brasil (90 km), combinados om outros elementos já são suficientes!

Localização desses alvos não é o bicho de sete cabeças.

Todas as munições necessárias são fabricadas (e em fábricas bem longe do possível teatro de operação, impossibilitando suas destruições) no Brasil, basta aumentar a escala.

bjj
bjj
Responder para  MARS
1 ano atrás

Não estou superestimando eles, você que está subestimando. Você está pressupondo que eles deixariam o que tem de melhor, que é a defesa AA (especialmente o S-300VM) dentro do alcance do Astros. Está pressupondo que o Astros se aproximaria o suficiente sem ser engajado antes pelos drones iranianos ou pelo BM-30 Smerch, que possui foguetes com alcance superior. Está pressupondo inclusive que seria fácil localizá-los e que eles permaneceriam na mesma posição por tempo suficiente para organizarmos uma missão de ataque.

Em resumo, você está contando com um absoluto despreparo deles. Coloca uma pitadinha de realismo, com os meios AA realizando um rígido controle de emissões, trocando de posições a cada “x” horas e simplesmente não sendo enfiados dentro do alcance da nossa artilharia que a situação muda completamente de figura.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  bjj
1 ano atrás

bjj, ou os venezuelanos colocam o S-300 dentro do alcance do Astros, ou ficam suscetíveis a ataques da FAB no front.

O horizonte do radar limita o alcance do sistema a algumas dezenas de km contra aeronaves voando a baixa altitude.

Porém, concordo que destruir o sistema não seria tarefa simples.

Bosco
Bosco
Responder para  Bruno Vinícius
1 ano atrás

Bruno,
Mas os ataques a baixa altura no front seriam enfrentados por sistemas de médio e baixa altitude. Os S-300 poderiam ficar mais afastados e as zonas cegas abaixo do horizonte radar ficariam cobertas por sistemas SHORAD e médios.
Claro, esses sistemas por sua vez se tornariam alvos para sistemas ofensivos de curto alcance, mas é assim que funciona.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  MARS
1 ano atrás

“Existem várias formas de destruir esses equipamentos. De operações de sabotagem à saturação de área…”

Tá, ok, você tem razão.

O porém ( e é aí aonde o diabo mora ) é que NÃO TEMOS esses meios.

Temos mísseis de cruzeiro em quantidade suficiente pra saturar suas defesas? Não.
Temos caças stealth? Não.
Temos mísseis anti-radiação? Não.
Temos uma constelação de satélites de vigilância pra saber em tempo real a localização desses sistemas? Não.
Temos enxames de drones suicidas? Não.

Vamos saturar essas defesas COM O QUÊ?

Carlos
Carlos
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Rosas, rsrsrs…

MARS
MARS
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Saturação não é feita com mísseis de cruzeiro e sim artilharia.
E porque diabos um caça stealth (a Ucrânia não tem lembra)?
Misseis antirradiação? Veja a eficácia do a AGM-88 na Ucrânia!
Constelação de satélites (que viagem, meu Deus)? Há outros meios que podem ser empregados para localizar esses sistemas.
Drones é uma das coisa mais rápidas e fáceis de serem construídas atualmente, e sim, o Brasil tem capacidade técnica e industrial para isso.

Saturar com o quê? FOGUETES!!!

“Como se fosse fácil!!!”

Ninguém aqui está dizendo que é fácil. Mas com certeza não é tudo isso que vocês fazem parecer!!!!

Mateus Demarchi
Mateus Demarchi
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás
Mateus Demarchi
Mateus Demarchi
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Temos alguns satélites de observação da Terra em operação, uma pequena constelação que é possível ver a América do Sul por inteira.

https://www.youtube.com/watch?v=LU3dCOeI-04

paulop
paulop
1 ano atrás

Capacidades dignas de respeito. Talvez seja a melhor capacidade da América Latina, e a segunda melhor do continente americano (só deve perder para os EUA). E o Brasil….
Momento reflexivo: na minha singela opinião, o Brasil perdeu relevantes oportunidades, ao longo dos últimos 60 anos.

1 – Se o desenvolvimento do MAA-1 Piranha e o A-Darter tivessem recebido a atenção e importância necessárias, talvez teríamos uma dupla nacional de mísseis Ar-Ar passíveis de serem utilizados também como mísseis Anti-Aéreos. Poderíamos ter o nosso “NASAMS”, baseado em uma unidade lançadora e capaz de utilizar ambos os mísseis;

2 – Poderiamos ter trabalhado no desenvolvimento de um míssil leve do tipo “Mandaps”(que poderia ser inclusive baseado no MAA-Piranha visto que o sistema de guiagem dele ela por infravermelho), visando substituir os Igla/Mistral;

3 – Poderíamos modernizado significativamente os sistemas de tubo (35mm e 40mm), dotanto-lhes de capacidades mais autônomas e de operação remota;

4 – Poderíamos ter efetivado a compra do sistema Pantsir, que ajudaria a cobrir uma lacuna importante na nossa capacidade AAe…

5 – Poderíamos……………. sempre poderíamos………. mas nunca fizemos…

Abraço

art
art
Responder para  paulop
1 ano atrás

A Polônia comprou 1.000 mísseis do sistema CAMM e vai fabricar eles com chassi polonês e 100 lançadores…seria uma saída.

https://www.mbda-systems.com/press-releases/mbda-and-poland-sign-landmark-narew-project/

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Como vencer a Defesa aérea da Venezuela
Usar Satélite com radar SAR, o Brasil tem 2, assim saberíamos onde estão estacionados, até mesmo os blindados.

Se o Gripen já estiver Operacional, poderíamos usar ele para sentir até onde da para ir sem ser abatido pelo S300,

Poderiam voar razante pelo terreno montanhoso e subir a altidude Legal e Jogar uma Spice na bateria antiáerea.

Agilizar o Drone da McJee para saturar a Defesa aérea .

Tem que detonar todas as pistas de decolagem

Ander
Ander
1 ano atrás

Engraçado o míssil anti radar que a Mectron desenvolveu e estava pronto para industrialização e o governo gastou milhões, onde foi parar? Porque os responsáveis não são chamados no congresso para audiência para explicações? Agora esses congressistas de me$&da pra chamar pra ficar fazendo videozinhos no Instagram sobre assuntos inúteis tem aos montes.

Waldir
Waldir
Responder para  Ander
1 ano atrás

Chamar os responsáveis ao congresso… o congresso deveria chamar ele mesmo para depor. E os militares tem parte de culpa nessa história também. No final tem certa semelhança.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
1 ano atrás

Nossa mãe do céu,perto deles o Brasil é um mendigo, um indigente, não temos nada para contrapor isso!!!!! Inacreditável!

Heinz
Heinz
1 ano atrás

A Venezuela neste aspecto é infinitamente mas forte que o Brasil, parabéns aos envolvidos! Gzuis!

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Bom, a Venezuela é geopoliticamente interessante para a Rússia e China. Em tese, o país a se aventurar contra o território e as forças venezuelanas seria os EUA. De forma simples, está explicado o poderio.
Desconheço como se dá a manutenção das baterias de mísseis mas a dos aviões é complexa. é possível que alguns Su-30 não voem ou tenham plenas condições de combate. Idem para os F-16. Estes últimos foram adquiridos para contrapor Cuba.

DanielJr
DanielJr
1 ano atrás

Que falta que faz o MD completar os ‘projetos estratégicos’.

Numa hora dessas, seria excelente o gripen + e-99M fazendo o trabalho eletrônico enquanto que o grifo leva a bordo 4x MAR-1, numa missão SEAD/DEAD.

A grosso modo, apenas comparando dimensões e peso, caberiam cabides duplos para 8x MAR-1 em cada grifo.

Von Paulus
Von Paulus
1 ano atrás

As pessoas que gostam de imaginar cenários de guerra sempre chegam à conclusão que sem dinheiro não se consegue modernizar as FFAA brasileiras. Temos um grande contingente de soldados, um efetivo militar conhecido no meio como “carne de canhão”. Pela extensão territorial brasileira e de nossa costa, nossas FFAA impõe respeito aos nossos vizinhos de fronteira quando muito pelo contingente da tropa, em caso de invasão pela fronteira seca. Somos piada no mundo todo pela forma com que a verba militar anual é gasta, não em modernização ou tecnologia, mas com polpudas pensões de viúvas e de filhas solteiras de militares. Quando o caldo engrossar diante de um inimigo determinado e bem armado, vamos fazer o que? Enviar as viúvas e as filhas pensionistas para namorarem os soldados inimigos e distrai-los, a fim de fazê-los esquecer do combate?

Romão
Romão
Responder para  Von Paulus
1 ano atrás

O problema não é nem o dinheiro que é gasto com a “carne de canhão” em si, visto que os recrutas vão almoçar em casa e tiram do próprio bolso pra pagar o fardamento. O problema é dinheiro desviado pelo generalato mesmo… Na cara dura! Eles mandam recruta pintar meio fio pra superfaturar tinta e picel…
.
Carne de canhão por carne de canhão (contingente imprestável), o Paquistão tem muito mais do que nós e tem F-16, bomba atômica, míssil balístico e etc…

Diogo de Araujo
1 ano atrás

A América do Sul inteira não passa de uma piada e nunca sairá disso. O povo tem o pão e circo deles com a tal da ideologia e ficam debatendo “direita e esquerda” enquanto padecem na miséria e, de fato, nada nunca muda. E só ver na Argentina lá, anotem aí, daqui 4 anos o país será o mesmo lixo econômico que sempre foi ao longo de todos esses anos aí vão meter um governo de “esquerda” para…. continuar um lixo.

Von Paulus
Von Paulus
Responder para  Diogo de Araujo
1 ano atrás

Os argentinos são índios de terno, são paraguaios que pensam que são ingleses. Tomaram um pau dos ingleses em 1982 com a ajuda do Chile à Inglaterra. Maduro e seu exército bolivariano vão cair de maduro, sem trocadilho, se insistirem em invadir a Guiana. Todos sabem o final dessa guerra, já vimos esse filme antes, do aqui mesmo no Cone Sul. Quanto ao Brasil, suas FFAA só impõe respeito ao Paraguai, Bolívia e Argentina, porque em relação à Venezuela, Colômbia e até mesmo Peru não é essa coisa toda não…

Felipe
Felipe
1 ano atrás

A Artilharia Antiaérea venezuelana sem dúvidas é a melhor da região e a disponibilidade dos 23 Su-30 deles é de cerca de 50%, mesmo nível da FAB com seus F-5M. A Rússia ofereceu instalar uma defesa Antiaérea por camadas no Brasil, ao menos em pontos estratégicos, e não pegamos o projeto seja por razões políticas ou econômicas.

Felipe
Felipe
1 ano atrás

Seria interessante termos um raio X atual da nossa Artilharia Antiaérea. Sei que no Exército temos 6 grupos AAA e 7 baterias AAA orgânicas de brigadas. Possuímos 56 IGLA 9k 38 e 25 RBS-70Mk.2. Também um número desconhecido do RBS-70NG e do IGLA-S (mais modernos e de maior alcance). Quanto aos canhões somente os 26 Bofors L70 40mm continuam ativos, e temos os 34 Gepard 1A2 armados canhões Oerlikon de 35mm. Temos dezenas de radares SABER M60 de produção nacional para apoio destes meios. Na FAB temos 3 grupos equipados com lançadores IGLA com radares SABER M60, e na Marinha os fuzileiros navais possuem 12 sistemas Mistral e 6 Bofors L70 apoiados pelo Radar Giraffe.

eliton
eliton
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Já da pra defender, pelo menos, umas duas capitais com isso.

Heli
Heli
Responder para  eliton
1 ano atrás

Colega, são misseis com pequeno alcance, não chegam nem a dois dígitos de alcance. Não daria pra defender nem um lugar com as dimensões de Gaza

RDX
RDX
Responder para  Felipe
1 ano atrás

O L70 do EB foi desativado recentemente.

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
1 ano atrás

Nunca entendi essa incapacidade nossa em adquiri e ter um sistema de defesa antiaérea sólida, e em camadas, como manda o bom senso. Somos muito atrasados é impressionante.

alexandre
alexandre
1 ano atrás

Manda Comandos com drones, tudo o que for russo, ja foi destruido pelos Ucranianos, basta ter estrategia…

Paiva
Paiva
1 ano atrás

Eu lembro que um tempo atrás vazou documentos oficiais do CODAI detalhando a cobertura de defesa e muita gente falou que era pior do que o esperado. Infelizmente não sei como colocar essas fotos aqui mas eu ainda tenho.

Luís Henrique
Luís Henrique
1 ano atrás

Sim, uma defesa antiaérea moderna e em camadas.

Se enfrentar isso já é difícil, imaginem lá na Ucrânia que tem cerca de 250 lançadores S-300, 72 Buk e dezenas de outros sistemas.

Ou ainda imaginem invadir a Rússia que tem cerca de 600 ou 700 lançadores de S-400, mais uns 2.000 lançadores de S-300 e está recebendo novos S-500, além de vários outros sistemas de médio e curto alcance.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Digo com força que se a Venezuela quiser ela toma Roraima de nós. Posicionando os S300 e S125 na fronteira ela fecha o espaço do estado até Boa Vista, impossibilitando a Fab de realizar voos e trazer suprimentos e tropas.

Com a força blindada, composta por T-72 e Bmp-3, a Venezuela nos empurra para fora da fronteira com facilidade, visto que não temos mísseis anti-tanque e carros de combate adequados naquela região (Nem mísseis anti-tanque temos).

Sávio Ricardo
Sávio Ricardo
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Se colocarem a AA muito próximo da fronteira ficam ao alcance dos ASTROS. Não é assim tbm não…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Sávio Ricardo
1 ano atrás

Nossos astros alcançam até 80km, o S300 até 200 km.

RDX
RDX
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Além disso, o Astros não é um sistema de precisão. A munição guiada ainda não está pronta.

Alcance não quer dizer nada. Qual é o CEP do foguete SS80?

Romão
Romão
Responder para  Sávio Ricardo
1 ano atrás

Se posisionarmos o ASTROS na fronteira também ficamos vulneráveis aos Smerch…
comment image

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Romão
1 ano atrás

Depende dos foguetes utilizados, o astros mesmo possui foguetes para tiro a 20, 40, 60 e 80 km.

Precisávamos ter o mtc-300, aí a coisa seria diferente.

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Aquele que está a 500 anos em desenvolvimento né.. Nessas horas que o rabo da porca aperta agente percebe nossa incapacidade de projetar E, OU adquirir novos meios para dissuasão.

Agora também é aquela boa hora onde os críticos das FA’s que falam ” pra que comprar submarino não estamos em guerra”, pra que comprar caças, somos um país pacífico, melhor construir escolas e hospitais” ; esses se calam agora que precisamos de equipamento militar em condição de uso e em quantidade para se defender de uma eventual agressão.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Leonardo Cardeal
1 ano atrás

E digo que não vai sair.

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Não se preocupe, os EUA viriam nos socorrer.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 ano atrás

É por isso que somos colônia, esperamos que os outros façam o trabalho por nós.

Romão
Romão
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 ano atrás

Eu sei que seu comentário foi irônico…
Mas abstraindo a brincadeira, duvido que os americanos viriam socorrer sua colônia. Somos uma grande ameaça para elas:

  • Nosso etanol de cana é uma ameaça para o etanol de milho deles;
  • A Petrobrás é uma ameaça para as grandes petroleiras texanas;
  • A soja brasileira em si é uma ameaça para o milho plantado às margens Mississipi;
  • A Embraer é um estorvo para a Boeing.

E assim por diante.
O sonho deles é o Brasil atolado numa guerra com a Venezuela.

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Romão
1 ano atrás

Exato, Romão, foi ironia. E concordo com você. Ainda que nossa sociedade seja o principal obstáculo ao país, eles não viriam em nosso socorro. A não ser que a própria pele ou grandes interesses estivessem em jogo. Tal qual na época da Segunda Grande Guerra.

Bosco
Bosco
Responder para  Romão
1 ano atrás

Então todo país é ameaça potencial ao outro.
Países não sobrevivem se o resto do mundo estiver na miséria. Os EUA quer que o Brasil se desenvolva para poder vender seus produtos aqui.
Quem busca a miséria como forma de alcançar a tão buscada “igualdade” não é exatamente os EUA ainda que o cancro esquerdopata esteja instalado nas suas entranhas.

Bosco
Bosco
Responder para  Romão
1 ano atrás

Creio que você se deixou levar muito por uma narrativa com viés anticapitalista ingênuo (ou perverso).
Antes eram os portugueses que nos roubavam as riquezas em troca de pau-brasil até chegar à exploração imperialista. Sempre arrumamos um jeito de nos passarmos como vítimas.
Ser vítima de algo ou alguém é a melhor forma para justificarmos nossos fracassos.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

rrss
Perdão! Os portugueses davam “espelhinhos” ao índios e não “pau- brasil”

Heli
Heli
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 ano atrás

Viriam socorrer a Exxon Mobil

Marco
Marco
1 ano atrás

Isso mostra mais uma vez que temos que ter a capacidade de deslocamento tático e operacional ( até a entrada no TO) sob proteção antiaérea. Todos sabemos disso e tem que ser solucionado . Temos que ter a capacidade de fogos em profundidade (+ 70Km) com uso de munição assistida mísseis de cruzeiro, drones… além dos vetores da FAB, para podermos atingir áreas de concentração de tropas, depósitos, centros de C2 etc; temos que ter capacidade C4I e de novo boa logística que é multiplicadora de força. Ou bem a coisa toda funciona ou não. Se não vira um homúnculo

Sergio
Sergio
1 ano atrás

Tem um fator importantíssimo. A Venezuela faz parte do guarda chuva Russo-chinês-iraniano – o que deve ter de drone ali, meu deus- é estratégia do ” trio peralta- dificultar ao máximo a vida do inimigo TIO SAM. Portanto, não economizam no fornecimento do que possuem de melhor. Em qualidade/quantidade. Nós estamos sob o guarda chuva americano. Que nos impõe todo tipo de dificuldades para aquisição de armamento moderno e em grande quantidade. Na verdade, nosso exército não passa de uma guarda nacional muito mal armada que visa apenas manter o status quo que interesse a Washington no momento. Bolsonaro foi ameaçado pessoalmente pelo diretor da CIA. O tal burns, dentro de casa! Deem uma googada. Esta a disposição. Nossos militares não tem a quem recorrer. Da tropa eu tenho pena. Dos generais, não! São coniventes.

Zé bombinha
Zé bombinha
1 ano atrás

Pois bem senhores, aí está a capacidade defensiva e também ofensiva da Venezuela! Defensiva por motivos óbvios e ofensiva pelos mesmos motivos. Para uma eventual liquidação desses meios seria nescessário ao Brasil meios que os atacassem de longe e em quantidade muito grande, algo que não temos nem um nem outro! As opções a meu ver com todo o acontecido de “nagorno karabak” (não sei a escrita correta) e a guerra na Ucrânia recaem sobre os drones.. os kamikazes!.. algo com um alcance grande 300km já seria bom.. IAI HAROP, IAI HARPY e NG e HERO-1250.. todos israelenses e nossa relação com Israel poderia estar melhor. Outro importante seria os MTC porém as quantidades são poucas e difíceis ainda. Outro vindo do ar o provável ou improvável MICLA.. são opções porém com um preço alto, mas antes um alto preço e conseguindo abrir caminho do que não pagar alto e no fim das contas o custo ser muito maior. As forças brasileiras precisam pra duas décadas atrás de capacidade antiaérea minimamente credível. BARAK MX pro EB e um hipotético sistema mais capaz a FAB e na marinha no mínimo algo como o BARAK 8 ou ESSM. Devaneios meus, a pena é não ser uma ilusão precisarmos disso.

Antonio Cançado
Antonio Cançado
1 ano atrás

Nada que alguns HARM e Tomahawk não dêem jeito…

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

Era para o Brasil e seus militares terem vergonha, a Venezuela toda quebrada, e ainda assim, não dá nem para comparar os sistemas de defesa antiaérea deles com os nossos, mesmo assim, sempre tem os “chapa-branca” para defender o indefensável…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Vergonha eles têm, o problema são os políticos que não dão a mínima e alguns até ficam felizes.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

As Forças Armadas brasileiras têm um orçamento similar ao das FAs da Espanha. O problema não é a política, mas sim os próprios militares que insistem numa força inchada, com benesses insustentáveis.

ICARO
ICARO
1 ano atrás

Alguém sabe me dizer do que consta uma bateria de AKASH NG?

Emmanuel
Emmanuel
1 ano atrás

Resumindo…

Venezuela tem sistema de defesa antiaéreo.

O Brasil não.

E não terá tão cedo. Não dá voto.

RDX
RDX
1 ano atrás

Que essa crise sirva de lição para o nosso ministério da Defesa.
Eis algumas munições que poderiam ser adquiridas para tentar neutralizar esse poderoso sistema AAer em caso de guerra.

Munição x plataforma x alcance

Excalibur – M109A5 – 40km
Nauru armado com Enforcer (drone de ataque) – 60 km
Hero-120 (drone kamikaze) – 60km
GBU-39 – Gripen – 80 km
Harop (drone kamikaze) – 200 km
AARGM-ER – Gripen – 250 km
Taurus KEPD 350 – Gripen – 500 km

Waldir
Waldir
Responder para  RDX
1 ano atrás

Se o Brasil fizesse uns 200 drones kamikazes com alcance de uns 300 kms (isso para nós é bem fácil e rápido), em ataque de saturação, não destruiria as baterias perto da fronteira ? Olha o cenário da Ucrânia. Nem caça eles tem voando ainda e seguraram o avanço dos russos. Drone lá tem de monte. A Venezuela tem um belo sistema de defesa mas não é inviolável. Guerra é bem mais complexa do que super trunfo.

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  Waldir
1 ano atrás

O mundo tá nos ensinando a fazer defesa e realizar ataques. A tática do Hammas em saturar as defesas antiaéreas de Israel, com foguetes burros, é muito interessante. Com o refino tecnológico sério, o lançamento de forma tática, de foguetes, com alcance superior a 50km pode ser interessante, para saturar as defesa antiaéreas venezuelanas.

Bosco
Bosco
Responder para  RDX
1 ano atrás

O Harop se for utilizado no modo autônomo tem mais de 1000 km de alcance. Nesse modo ou ele adota só o sistema de navegação (IN + GPS) ou o sistema de trancamento automático contra radares.
Até 200 km é o modo “man in the loop” utilizando os sensores EO. Muito provavelmente esse modo pode ser bem ampliado se for feito um link com outro drone servindo de elo de comunicação.

Sérgio Santana
Sérgio Santana
Responder para  RDX
1 ano atrás

Lamento, mas DUVIDO que essa realidade vá render algo além de estudos que igualmente nunca dão em nada…

Bueno
Bueno
1 ano atrás

Avião da FAB adentra espaço aéreo da Venezuela. Diplomata Brasileiros ?
FAB2585

https://www.flightradar24.com/BRS085/333609ee

Ao mesmo tempo um C-30 A330 FAB2902 segue para Manaus

https://www.flightradar24.com/FAB2902/33366a25

Bueno
Bueno
Responder para  Bueno
1 ano atrás

interessante, Hoje o C-30 A330 FAB2901  Subindo para os EUA

https://www.flightradar24.com/BRS2901/33386cf5