Operación Pandora – Estudo da hipótese de invasão venezuelana ao território brasileiro
O autor pediu anonimato
1 – INTRODUÇÃO
Este estudo se concentrará primordialmente na análise de uma possível linha de ação que permitiria que o Estado Venezuelano realizasse uma incursão terrestre no território do ESSEQUIBO-GUIANA, utilizando para isso o território brasileiro.
Neste cenário, consideraremos o “status quo” do dia 07 de dezembro de 2023, serão abordados obstáculos e capacidades apresentadas pelos Exércitos e Forças Aéreas do Brasil e da Venezuela e como isto pode ser relacionado a alguns aspectos inerentes ao problema.
A VENEZUELA e o BRASIL possuem fortes laços, principalmente derivados do alinhamento ideológico dos presidentes de ambos os países. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela e Lula, presidente do Brasil, ambos apresentando interesses e objetivos comuns.
Porém, a recente intenção venezuelana de expandir seu território gerou uma divergência aos interesses regionais do BRASIL, estabilidade regional. Desta forma, o presidente brasileiro declarou que não apoiará uma operação militar venezuelana contra o país soberano da GUIANA.
As características da fronteira entre GUIANA e VENEZUELA dificultam a ação militar direta por essa fronteira, devido à inexistência de vias que interligam os dois países (FIGURA 1). Sendo assim, as duas prováveis ações que a VENEZUELA poderá tomar para conquistar o território do ESSEQUIBO seriam uma ação por mar ou uma ação por terra.
FIGURA 1 – FRONTEIRA VENEZUELA/GUIANA
A ação por mar depende unicamente da capacidade da Marinha venezuelana de atacar e apoiar uma incursão, o que pode ser dificultado, uma vez que os Estados Unidos se demonstraram contrários a qualquer intervenção venezuelana. Os EUA possuem capacidades de realizar uma interdição e bloqueio marítimo que garanta a segurança da costa guianesa.
Por outro lado, a incursão por terra teria que ser realizada por território brasileiro, passando em PACARAIMA e consolidando as localidades de UIRAMUTÃ, NORMANDIA e BONFIM, criando assim uma penetrante segura dentro do território guianense.
Existe ainda a possibilidade de incursão pelo rio MAZARUNI (FIGURA 2), porém, por ser uma via facilmente defendida por meio de emboscadas no percurso do rio é o menos provável de ser adotado como esforço principal de um possível ataque.
FIGURA 2 – RIOS DA REGIÃO DE ESSEQUIBO
2 – ANTECEDENTES
VENEZUELA e GUIANA possuem uma disputa territorial complexa e de longa data que recentemente ganhou novos contornos. A área em disputa é uma região de 160 mil quilômetros quadrados localizada a oeste do Rio ESSEQUIBO (FIGURA 3), que hoje responde por cerca de 75% dos 215 mil km2 do território da Guiana. Esta área, rica em minérios e pedras preciosas, está sob controle da Guiana desde que o país se tornou independente, em 1966.
A VENEZUELA, por sua vez, afirma que o território pertence a ela, já que era parte do Império espanhol, havia a presença de religiosos espanhóis na área e, segundo ela, os holandeses nunca ocuparam a região à oeste do rio ESSEQUIBO. A reivindicação existe mesmo antes de o país se tornar independente, ou seja, quando ainda era parte da Grã-Colômbia.
FIGURA 3 – REGIÃO DE ESSEQUIBO
Recentemente, a tensão aumentou devido à descoberta de enormes reservas de petróleo na costa guianesa, que já vem sendo exploradas pela GUIANA em parceria com companhias como a norte-americana ExxonMobil e a chinesa CNOOC. A VENEZUELA convocou um referendo para 3 de dezembro, no qual os venezuelanos foram perguntados se apoiam a criação de uma nova província chamada “Guayana Esequiba” em um território de 160 mil km² onde há vastos recursos naturais.
Este referendo acirrou a tensão na América do Sul e levou o BRASIL a aumentar a presença militar na fronteira norte do país. A situação permanece incerta e a resolução desta disputa territorial continua sendo um desafio significativo para a região.
3 – FORÇAS ARMADAS ENVOLVIDAS
3.1 Forças Armadas Venezuelanas
As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, que são as Forças Armadas do Estado Venezuelano, contam com 123 mil homens na ativa, 63 mil deles no Exército, 25,5 mil na Marinha, 11,5 mil na Força Aérea e 23 mil na Guarda Nacional. Isso faz da VENEZUELA o terceiro maior contingente da América Latina, atrás do BRASIL e da COLÔMBIA. Deve-se considerar também os 220 mil integrantes das milícias paramilitares, que são armadas e ideologicamente próximas do regime.
A principal força de Maduro é a defesa aérea, com sistemas russos avançados de longo e médio alcance. Durante o governo de Hugo Chávez (1998-2013), o país tornou-se comprador de vários armamentos russos, como o caça mais poderoso da região, o Sukhoi-30. Há 23 unidades do modelo à disposição e estima-se que pelo menos 50% estejam em condições de pronta operação. Ao todo, a VENEZUELA possui 279 aviões de combate, a 39ª frota do mundo.
Segundo informações de inteligência as Forças Armadas Venezuelanas estão enfrentando um completo colapso em termos de capacidades operacionais, com baixos níveis de treinamento, poucas peças de reposição, equipamentos obsoletos e falta de combustível, apesar das vastas fontes de petróleo do país.
Em termos de equipamentos terrestres, estima-se que a VENEZUELA conte com 282 tanques, 300 veículos de combate blindados e 52 lançadores de mísseis organizados em 16 Unidades Operativas (FIGURA 4).
FIGURA 4 – UNIDADES OPERATIVAS TERRESTRES VENEZUELANAS
3.2 Forças Armadas Brasileiras
As Forças Armadas do BRASIL são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea Brasileira. Elas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos Poderes Constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. As Forças Armadas estão subordinadas ao governo federal através do Ministério da Defesa.
As Forças Armadas do BRASIL contam com um efetivo ativo de 360.000 militares (2023) e um pessoal na reserva de 1.340.000 (2023).
A Marinha do BRASIL ocupa a 25ª posição no ranking geral em 2023. Ela conta com uma frota de 46 unidades ativas, incluindo um porta-helicópteros, três submarinos, seis fragatas, duas corvetas, 22 navios de patrulha e três navios de assalto anfíbio. Além disso, a Marinha está em processo de modernização através de programas estratégicos, como o Programa de Submarinos (PROSUB) e o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT).
O Exército Brasileiro é composto por uma variedade de equipamentos militares para cumprir suas funções. Possui 296 tanques, incluindo modelos como o Leopard 1A1 e o Leopard 1A5. Há 1.958 veículos blindados em operação, incluindo o VBTP-MR Guarani, com 600 unidades em operação e 1.500 unidades previstas até 2031. O exército também tem 136 veículos de artilharia autopropulsados e 536 itens de artilharia rebocáveis. Além disso, possui 83 veículos Astros, 44 com lançadores de foguetes. O Exército Brasileiro está em constante processo de modernização e expansão de suas capacidades operacionais, com diversos programas estratégicos em andamento.
A Força Aérea Brasileira (FAB) é o ramo aeroespacial das Forças Armadas do BRASIL, sendo uma das três forças que compõem a defesa externa do país. A FAB tem um efetivo ativo de 80.937 militares e opera cerca de 715 aeronaves, tornando-se a maior força aérea do hemisfério sul e a segunda na América, após a Força Aérea dos Estados Unidos. A FAB está capacitada para atuar tanto na vigilância, quanto no controle e na defesa do espaço aéreo, dispondo de modernos recursos para detecção, interceptação e eliminação de equipamentos aéreos, terrestres e aquáticos. Além disso, a FAB está em processo de modernização com a aquisição de modernos caças Gripen-NG, fabricados pela empresa sueca SAAB.
4 – OPERACIÓN PANDORA (HIPÓTESE)
Consideraremos que após o resultado do plebiscito realizado no dia 3 de dezembro o Gabinete Presidencial da VENEZUELA resolvesse ativar o Teatro de Operação BOLIVAR (TO BOLIVAR) que compreenderia a fronteira terrestre com os países BRASIL, GUIANA e Litoral Oriental e na sequência desencadear a OPERACIÓN PANDORA.
FIGURA 5 – Teatro de Operações BOLIVAR
O desencadeamento da Operação deve ser rápido e sigiloso até o seu início, evitando a concentração de meios estratégicos brasileiros na Região, uma vez que as forças brasileiras em BOA VISTA – RR são compostas somente por:
- 1 Grupo de Artilharia de Campanha;
- 1 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado;
- 1 Batalhão Logístico;
- 1 Batalhão de Engenharia; e
- 1 Batalhão de Infantaria de Selva com 6 Pelotões Especiais de Fronteira (FIGURA 6).
FIGURA 6 – PELOTÕES ESPECIAIS DE FRONTEIRA
Cabe ressaltar que o início das operações ocasionaria uma cisão direta entre o alinhamento dos presidentes de ambos os países bem como as relações bilaterais.
Esta operação (Op) consistiria em um ataque para conquistar a região Nordeste do estado brasileiro de RORAIMA (RR) tendo como objetivos UIRAMUTÃ, NORMANDIA e BONFIM, a fim de permitir o acesso de tropas e o fluxo logístico contínuo para região guianense de ESSEQUIBO.
FIGURA 7 – REGIÃO NE DE RORAIMA
Seria considerado como Linha de Partida para as tropas venezuelanas a fronteira BRASIL-VENEZUELA na altura da cidade de PACARAIMA. Paralelamente a esse esforço principal, seriam executadas ações de menor vulto com infiltração pelo rio MAZARUNI e demonstrações de força na costa venezuelana.
Há de se considerar que conforme prevê a doutrina de emprego de tropas de Operações Especiais, elas já estariam desdobradas no terreno, tanto brasileiras quanto venezuelanas, em ambos os territórios.
4.1 1ª Fase – Domínio aéreo
A Força Aérea Venezuelana (FAV) opera uma variedade de aeronaves, incluindo o Su-30, o F-16, o Mil Mi-26, o K-8, o EMB-312 Tucano fabricado pela Embraer e o helicóptero Mi-353.
A FAV também possui sistemas de defesa aérea S-300VM, Buk-M2 e o Pechora-2M de médio alcance, o que garante uma boa segurança relativa à ataques dos meios atuais da Força Aérea Brasileira (FAB).
A FAB possui atualmente 6 aeronaves Gripen F-39E operacionais, esse projeto é capacitado para um amplo espectro de missões, dentre as quais se destaca a tarefa específica de combater (e superar) aviões de guerra de fabricação russa, similares aos modelos utilizados pela FAV.
A eficácia de uma força aérea não depende apenas do número e do tipo de aeronaves ou armamentos que possui, mas também de fatores como treinamento, doutrina, logística e capacidade de comando e controle, porém neste cenário é muito provável que os meios venezuelanos causem a interdição do espaço aéreo por longos períodos, reduzindo a liberdade de ações das Forças Armadas Brasileiras.
Reforços brasileiros, por via aérea chegando em BOA VISTA – RR, seriam afetados, uma vez que os Su-30 e o F-16 venezuelano, se realmente possuírem quantidades operacionais adequados, têm capacidade de identificar e abater possíveis ameaças do vetor aéreo brasileiro.
4.2 2ª Fase – Interdições de vias de acesso
A linha de ação mais agressiva contemplaria a destruição por bombardeio de acessos, impedindo reforços de chegar à cidade de BOA VISTA – RR ou ao Teatro de Operações BOLIVAR.
Para dificultar a chegada de suprimentos e tropas na cidade de BOA VISTA, se faria necessária a destruição das seguintes pontes:
a. Ponte sobre o Rio JAUAPERI (0.51487, -60.46574);
FIGURA 8 – PONTE SOBRE O RIO JAUAPERI
b.Ponte sobre o Rio ANAUÃ (1.13085, -60.40104).
FIGURA 9 – PONTE SOBRE O RIO ANAUÃ
Com essas interdições a única via de acesso à BOA VISTA – RR seria interrompida, facilitando e contribuindo para a liberdade de ações das FORÇAS ARMADAS Venezuelanas.
FIGURA 10 – PONTE SOBRE O RIO ANAUÃ
Para contribuir com o isolamento do Teatro de Operações BOLIVAR (TO BOLIVAR) é importante que, além do estabelecimento de Pontos de Bloqueios (P Bloq), seja destruída a seguinte ponte:
- Ponte sobre o Rio IRARICOERA (3.46177, -60.91064).
FIGURA 11 – PONTE SOBRE O RIO IRARICOERA
Com esta destruição, o flanco OESTE das forças Venezuelanas ficaria reforçado, uma vez que para travessia do rio IRARICOERA, seria necessário o estabelecimento de uma área de travessia com meios do Batalhão de Engenharia brasileiro.
4.3 3ª Fase – Assalto Aeroterrestre
Para garantir o isolamento do TO BOLIVAR seria necessário bloquear as vias de acesso, que pela análise do terreno seriam as rodovias 401, 319 e 174, ao Norte de BOA VISTA-RR, nos seguintes pontos:
FIGURAS 12,13 e 14 – LOCAIS DE P BLOQ
Esses 3 pontos são cruciais, uma vez que por eles não passam nenhuma estrada vicinal, assim sendo, estes, quando bloqueados, impediriam a aproximação ou entrada de outras tropas no TO.
Em resumo, podemos analisar abaixo (FIGURA 15) o dispositivo inicial de bloqueio do TO, contemplando em amarelo as P Bloq e em verde a destruição da Ponte sobre o Rio IRARICOERA, assim permitindo uma maior facilidade para conquista rápida dos objetivos já listados, em vermelho (UIARAMUTÃ, NORMANDIA e BONFIM).
FIGURA 15 – ISOLAMENTO E OBJETIVOS
A P Bloq 1 estaria a aproximadamente 50 km da Linha de Partida para as forças venezuelanas, permitindo assim que tropas convencionais terrestres em primeiro escalão ocupassem esta posição em curto espaço de tempo.
As P Bloq 2 e 3 seriam mais efetivamente ocupadas por um Batalhão de natureza Paraquedista cada, a serem lançados simultaneamente nas duas posições, uma vez que a superioridade aérea é garantida, como já analisado.
A partir dessa posição as tropas paraquedistas estabeleceriam a defesa, até que demais elementos convencionais possam realizar a junção.
4.4 4ª Fase – Marcha para o combate
Considerando a natureza das tropas brasileiras no terreno e que elas não estariam reforçadas, uma vez que a operação fosse desencadeada de forma sigilosa, uma boa linha de ação seria uma marcha para o combate da seguinte forma:
- Isolamento pela 42ª Brigada de Infantaria Paraquedista;
- 1º Escalão (Vanguarda) 41ª Brigada Blindada para conquista de BONFIM;
- 2º Escalão 32ª Brigada de Caribes para conquista e manutenção de NORMANDIA;
- 3º Escalão 33ª Brigada de Caribes para conquista e manutenção de UIRAMUTÃ;
- Demais elementos: utilizariam o eixo estabelecido para adentrar ESSEQUIBO por LETHEN-GUIANA, ou reforçar as P Bloq 1, 2 ou 3.
4.5 5ª Fase – Conquista de ESSEQUIBO
Após o estabelecimento de um acesso de tropas para ESSEQUIBO, pode-se pensar em duas possíveis linhas de ação para o governo de Maduro: estabelecimento de uma defesa ferrenha da região NE de RR ou após uma rápida entrada de um considerável volume de tropas em ESSEQUIBO, uma retraída para o território venezuelano e de ESSEQUIBO.
4.5.1 MANUTENÇÃO DA REGIÃO NORDESTE DE RORAIMA
O estabelecimento de uma posição permanente na região NE de RR tem uma consequência grave e de difícil enfrentamento, uma vez que haveria uma forte resposta do governo brasileiro buscando uma mobilização nacional para concentrar meios militares para operar na região, bem como uma mobilização de outros países pela invasão de um território soberano.
Certamente, no médio prazo, haveria um contra-ataque para reestabelecimento das fronteiras do BRASIL, gerando um dano desnecessário no poder de combate com as possíveis perdas de pessoal e material militar venezuelano.
4.5.2 RETRAIMENTO PARA TERRITÓRIO VENEZUELANO
Por outro lado, se após a entrada de tropas venezuelanas compatíveis com o enfrentamento ao Exército Guianense em ESSEQUIBO, houvesse um retraimento para o território venezuelano, poderia haver uma resposta menos prejudicial dos demais países à Venezuela.
Considerando que a distância da linha de partida em PACARÁIMA-RR até BONFIM é de 300 km, pode-se considerar que em 2 dias as tropas em 1º Escalão estariam chegando à localidade, pois não haveria uma tropa brasileira que apresentasse uma resistência que prejudicasse esse movimento.
Dessa forma, é razoável que em 10-20 dias houvesse adentrado no território de ESSEQUIBO de grande parte do efetivo do Exército Venezuelano necessário à conquista dos objetivos estratégicos da VENEZUELA
Ao desocupar o território brasileiro em 20 dias não haveria tempo hábil para que o Exército Brasileiro carreasse meios e pessoal para MANAUS-AM e BOA VISTA-RR, reforçando que a FAV teria um emprego importante nessa mitigação do esforço de concentração estratégica por suas capacidades superiores.
Além de que um esforço aéreo venezuelano na Rodovia 174 ao SUL do Rio JAUAPERI seria devastador para a Operação de FORÇAS ARMADAS brasileiras, pois essa é a única ligação por meio terrestre MANAUS-AM/BOA VISTA-RR.
Assim, com o retorno e reestabelecimento voluntário das fronteiras nacionais VENEZUELA-BRASIL, o campo político brasileiro teria dificuldade, tanto de aprovação interna, quanto externa para realizar ações de retaliação ao ataque dentro das fronteiras venezuelanas.
5 – CONCLUSÃO
O presente estudo se baseou em informações de fontes abertas quanto à efetivos e materiais, bem como foi escrito por uma única pessoa, assim carecendo de informações mais precisas e de contribuições de especialistas em áreas específicas do combate.
Uma ação militar por terra da VENEZUELA em território brasileiro seria uma agressão inédita para o BRASIL em tempos modernos, seria um choque de poderio militar entre as duas maiores potências da região, com consequências graves para todo o entorno sul-americano.
Por fim, há de se citar FLÁVIO VEGÉCIO “Si vis pacem, para bellum” (Se quer paz, prepare-se para guerra), pois os tambores da guerra já são ouvidos do lado de cá da fronteira.
REFERÊNCIAS
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- UOL NOTÍCIAS. Entenda disputa territorial entre Venezuela e Guiana. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/11/25/entenda-disputa-territorial-venezuela-guiana.htm. Acesso em: 07 dez. 2023.
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- VEJA. Nova crise na mesa de Lula: Venezuela ameaça anexar a Guiana. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/nova-crise-na-mesa-de-lula-venezuela-ameaca-anexar-a-guiana/. Acesso em: 07 dez. 2023.
- VENERGIA. Claves históricas de la disputa del Esequibo entre Venezuela y Guyana. Disponível em: https://venergia.org/claves-historicas-de-la-disputa-del-esequibo-entre-venezuela-y-guyana/. Acesso em: 07 dez. 2023.
- WIKIPÉDIA. Força Aérea Brasileira. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Força_Aérea_Brasileira. Acesso em: 03 dez. 2023.
- WIKIPÉDIA. Rio Essequibo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Essequibo. Acesso em: 03 dez. 2023.
VEJA TAMBÉM:
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Muito bom!
Armas que poderiam fazer a diferença neste cenário, porém ainda estão em fase final de desenvolvimento:
MTC 300, que ninguém fala mais nada, e o drone Nauru 1000C armado com os mísseis Enforcer da MBDA.
O artigo é muito bom mesmo.
Mas já fica a conclusão: não temos meios para nos defender de uma possível invasão territorial por parte da Venezuela.
E no caso de isso acontecer, só usariam o território em uma janela de 20 dias, destruindo os acessos principais de Roraima e entrando em Essequibo.
No final, o Brasil teria o território restituído, restando apenas as infraestruturas destruídas e a vergonha gigantesca pela incapacidade de salvaguardar as suas fronteiras.
Acredito que uma data para isso ocorrer seria na virada do ano, com todo mundo festejando a passagem.
Fica a duvida de como é/seria a logística das FAs venezuelanas? Visto que o pais vive escassez de vários itens
O Paraguai também acreditou que venceria o Brasil facilmente.
G1, Veja, UOL…
Fontes e referências…
Interessante! O trunfo para as FAVs seria o tempo necessário para reação das FAs brasileiras.
Mas realmente cruzar o território brasileiro não seria problema num primeiro momento, mas acredito que FAVs não tenham as condições para aproveitar plenamente esse esse lapso de tempo e ficariam com um enorme problema de logística após o Brasil retomar o controle de seu território. Mais ou menos como as forças Argentinas ficaram nas Malvinas.
Já passou da hora de a gente ter um bom contingente de homens e equipamentos em Roraima, tal qual temos na fronteira com a Argentina (que por sinal tem muito menos meios do que os venezuelanos), e orar a Deus para que enfiem uma defesa aérea de longo alcance de alguma forma dentro do PAC 3
Aaah, mas os militares brasileiros preferem ficar no litoral, aproveitando as belas praias do Brasil…
– Tentaram fazer o linhão Manaus-Boa vista: o MPF botou areia junto com o Meio Ambiente;
– Tentaram aumentar a estrada e melhorar o transporte: mesmo fim;
– expulsaram os agricultores da raposa-Serra do sol;
– Boa Vista é extremamente isolada, e não tem um bom desenvolvimento comercial;
Quem, por vontade própria, quer ir morar lá? Como você vai colocar um contingente grande pagando pouco pelo desgaste do indivíduo e da família dele para morar lá?
Um AGU ou MPF ganha quase o teto, um PF ganha 20k líquido, mas um sargento ganha 4,5k, um tenente 8,5k líquido.
Pessoal fala em contigente grande mas continua votando nas mesmas lacraias.
Se é uma questão de Estado, que haja incentivo para TODAS as frentes: pagar melhor a tropa, segurança jurídica para investir, melhoras transporte, saneamento, energia, etc…
Um contingente grande arrasta um monte de problema tb. E tem que ter povo para recrutamento lá tb.
Militar não tem que querer escolher lotação
Estabelecimento de um corredor aéreo sobre a região inacessível de Essequibo para manter as tropas guarnecidas. Claro, se isso for possível com o contingente atual da Venezuela.
“Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.” Nunca fez tanto sentido nesse momento. Vivemos em um momento que os governantes Brasileiros são omissos as questões relacionadas as segurança da sua população, vemos a cada ano a queda de investimentos na área de tecnologia e militar juntamente com a má administração das FAs. Já era pra termos defesa de médio e longo alcance, não podemos contar somente com os gripens pra fazer a proteção do território nacional, pois temos os custos de pessoal e matérial. Chega ser vergonho um país de PIB de 9,9trilhões não ter um sistema de defesa antiaéreo de médio e longo alcance que é fundamental indispensável nos dias de hoje.
Amigo fala uma época que não foram omissos, pela história acho que só na época do império e olha lá, na segunda guerra até uniformes os americanos doaram para o exército, fora aviões, navio e armamentos. O Brasil nunca levou a sério sua defesa, tem lógica a 9 economia do mundo não ter defesa anti aérea de médio e longo alcance??
Nem no Império, né?
Perdemos a Guerra da Cisplatina e sofremos para ganhar a Guerra do Paraguai.
E ainda contávamos com apoio argentino e inglês.
Irmão, aí eu discordo. Os argentinos que tinham nosso apoio. Sem o Brasil, Solano Lopes teria chegado em BA.
Só a batalha do Riachuelo, e a de cerro corá já mostra a superior participação brasileira. General Mallet, Osório, almirante Tamandaré, todos foram muito superiores ao seus pares da entente
1860- População Argentina 1.737.076, Brasil 9.100.000- Comércio em Libras Esterlinas Argentina 8.951.621 Brasil 23.739.898- Arrecadação em Libras Esterlinas em fins de 1864 Argentina1.710.324 Brasil 4.392.226 Efetivo do Exército Argentina 6.000 Brasil 18.320. O Brasil empregou durante a Guerra 200.000 homens os Argentinos 30.000, ou seja, esse apoio não foi tão substancial. Fonte Maldita Guerra -Francisco Doratioto
Verdade, a Guerra do Paraguay não foi fácil pra nós não.
Os políticos do Brasil, não tão nem aí com tudo isso. A preocupação maior de todos em Brasília é com o orçamento secreto. Não tem meia dúzia que poderia levantar uma bandeira dentro do executivo e realmente olhar para as FFAA como uma máquina de defesa. E as forças deveriam comportar como força de defesa do país. E o Judiciário, também poderia contribuir para essa mudança.
Mais do que hardware o nosso problema parece ser fundamentalmente de software.
Excelente análise do Major. espero que o EB já esteja mandando material pesado para lá, em especial astros e M109, além de M60 ou Leopards.
Cabe salientar a necessidade urgente de um sistema de defesa AA de médio e longo alcance, é inadmissível um país da importância e tamanho do Brasil não ter armas desse tipo, a Venezuela é muito superior neste aspecto.
O EB vai mandar o que? Cai na real meu amigo o Exército que eu conheço a 35 anos está sucateado!
Apesar de concordar em partes com você, tabém a equipamentos modernos, vide, astros, M109, guaranis… Apesar da situação ser crítica, não tá esculachado também.
Astros + m109 faria uma diferença grande, o que deteu boa parte dos avanços russos na ucrânia não foi caças, atgms, foi artilharia pesada, fazer chover fogo no inimigo, claro, aliado com um bom sistema de observação e orientação de fogo.
O problema é que a Ucrania possui sistemas de defesa aerea S300 e assim foi capaz de minimizar a superioridade russa pelo ar, o Brasil não tem essa capacidade.
O Brasil tem a capacidade de conquistar a superioridade aérea, coisa que a Ucrânia não tinha.
Não tem não, a Venezuela é capaz de criar uma zona de exclusão aérea e só destruindo os S300 pra resolver isso. Essa destruição ainda teria que ser por terra, pois não temos mísseis anti radiação.
Com todo respeito, mas é seguro deslocar m109 e astros? O que impede eles de colocar os s300 na fronteira e impedir os griphens num raio de 300km? Os caras iam poder fazer até apoio aéreo aproximado se duvidar, considerando que sequer os gepards estão na região. A verdade é que hoje, nós não temos capacidade de projetar superioridade aérea contra as forças venezuelanas, e isso é uma vergonha!
Enquanto estamos em paz é seguro sim e tem que ser feito já, depois só por terra.
Creio que valha a pena revisar a premissa de que as baterias de S300 impediriam completamente a ação da FAB e/ou que sejam invulneráveis.
Se eles tiverem apenas 1 bateria ativa já impede uma área de 300km. Não temos míssil de radiação, teríamos de bombardear diretamente ou fazer uma ação de comandos pra tentar destruir por terra, e isso tudo, se tiver apenas 1 bateria funcionando.
Não impede, dificulta. Míssil anti-radiação não é a única arma que se pode usar para abater uma bateria anti-aérea.
Impede sim, a fab não vai querer por kc-390 para arriscar ser derrubado.
A FAB transferiria o M109 como? Parece que o peso está acima da capacidade do KC390. Existe algum
outro avião em operação na FAB que seria capaz?
Coloca um único E-99M voando que são detectados aviões num raio de mais 700km. E o E-99M também detecta alvo no solo.
Baterias AAé não são destruídas apenas com mísseis Anti-radiação…
Unica coisa que já chegou em Roraima que poderá ser usados com eficiencia até agora, foram 30 KG de Cal e 20 Trinchas usadas
A Marinha já soltou uma Nota Oficial. A nossa marinha deve ser a maior máquina de Notas Oficiais do Mundo.
Eu fico ruim de ler esse tipo de texto porque não tem conexão algum com a realidade política do Brasil.
Na prática os militares não têm sequer voz no meio, são insignificantes (culpa dos próprios militares que viraram meros servidores).
Tantas informações que na prática não tem valor.
Não esqueço do bolsonaro na Rússia dias antes da invasão da Ucrânia, fazendo discurso apaixonado pelo Putin, uma completa submissão do Brasil diante dos interesses russos. Tão verdade que ficaram durante muito tempo repetindo a mentira dos fertilizantes para tentar minimizar a submissão da política brasileira diante de outros países.
Resumindo: não adianta nada ter esse texto demonstrando X e Y se no fim o Brasil é a base de sustentabilidade da ditadura venezuelana.
São apenas dados técnicos que não retratam a realidade.
Um excelente texto, que leva em consideração a posição do Governo Brasileiro perante possivel avanço da Venezuela sobre Guiana.
Se são “Dados técnicos”, se são “tantas informações” e se como vc diz “não adianta nada ter esse texto demonstrando X e Y se no fim o Brasil é a base de sustentabilidade da ditadura venezuelana.”, certamente os apêndices está na sua cabeça.
Você não sabe o que ocorreu na última reunião no MD sobre o assunto.
Amigo Secreto.
kkkkkkkk
“Culpa dos próprios militares que viraram meros servidores”.
Militares sempre foram e serão meros servidores, como quaisquer outros que servem ao Estado. Em qualquer país civilizado é assim. Na Venezuela os generais são narcotraficantes, no Brasil são senadores… Mas aí estamos falando de América Latina…
Palavra: Militar
Palavra de Origem: Militare (latim)
Origem etimológica: milito + are = ser soldado.
Primeiro o Bolsonaro era submisso aos EUA, agora à Rússia. Decidam-se.
Simples bolsonaro era submisso ao dindin $$ e ficou de 4 pra qualquer um desde que levasse vantagem e nao fosse preso.
Olá Allan. Lembro dele prestando continência para a bandeira dos EUA, mas não lembro disso com a bandeira da Russia ou da China.
O indecente nunca teve decência de decidir seu AMOR ao Trump era maior do que ao Putin. Tudo que se sabe é tais amores sempre foram maiores do que o amor que ele tem pelo Brasil e pelos brasileiros!
“I love you”
Não peça coerência. Peça algo possível.
Aos EUA ele sempre teve desde que nasceu, não só ele mas todas as FFAAs brasileiras, é cartilha na AMAN, nacionalista no Brasil só civil. A vergonha de vê-lo batendo continência pra bandeira americana será eterna.
À Russia é namoro passageiro, não ao país mas a um politico, todos são encantados com o Putin, o Rambo da vida real;
Queria que o Lula fosse tão socialista quanto vocês acreditam, votei nele e tô achando ele liberal até demais. Vocês são desconectados da realidade, parece que tem pavor de ler as notícias.
Acabamos de descobrir, porque o país anos após anos, continua sendo um lixo em administração.
Quer uma passagem só de ida pra Venezuela ou Cuba? Não me venha dizer que aqui seria diferente e daria certo…
Não sabia que o Brasil tem a disposição 439 tanques. Eu acho que o autor precisa revisar esse número
Sim, pelo Military Balance 2023, o Brasil tem 296 (41 Leopard 1A1BE, 220 Leopard 1A5BR e 35 M60A3/TTS). Vamos corrigir o texto, obrigado.
Só adicionando um detalhe quanto aos Leo 1a5, caro Galante.
De acordo com a portaria 874, de 23 de setembro de 2022:
3) O EB possui 220 (duzentas e vinte) VBC CC Leopard 1A5 BR, distribuídas aos Regimentos de Carros de Combate (RCC) das Brigadas Blindadas (Bda Bld) de Infantaria/Cavalaria (Inf/Cav) e aos Regimentos de Cavalaria Blindados (RCB) das Brigadas de Cavalaria Mecanizadas (Bda C Mec).
4) De acordo com o Estudo de Viabilidade (EV) do Projeto de Modernização, a frota de VBC CC Leopard 1A5 BR apresentava, em dados de março de 2022, elevado índice de indisponibilidade, conforme se relata abaixo:
a) disponibilidade: 28,98%;
b) disponibilidade com restrições: 38,78%; e
c) indisponibilidade: 32,24%, sendo 20 (vinte) VBC CC com panes severas.
Valeu! abs
28% de disponibilidade. Significa mais ou menos umas 60 unidades prontas pra emprego rápido, num país de 220 milhões de pessoas, com o 9° PIB do mundo, e o 5° maior território da terra. Apavorante.
O Léo 1A5 é praticamente um Tiger II da Segunda Guerra Mundial melhorado. Apesar de muito bonitos, pertencem em museus. Utilizar esse tipo de tanques em uma guerra moderna não dá mais.
É o que temos, infelizmente. Mas você erra ao comparar o tiger 2 com o leopard 1a5, pois essa versão possui visão termal, telêmetro laser e torre com canhão estabilizados, ainda é capaz de fazer frente a muita coisa dependendo da munição utilizada.
O que pesa é o alcance e blindagem.
O país em que você, dignamente vive não nos permite a aquisição de tanques modernos e em quantidade suficiente pra uma ” guerra quente”. O velho Eisenhower já ordenava isso a muitas luas.
Não estão incluídos os tanques de lavar roupa 🤣🤣🤣
Acho que o peso deles é acima do que o KC390 pode transportar. Ou o Exercito continua a investir em blindados 6×6 sobre rodas pra proteger a região norte ou compra alguns C17 de segunda mão da USAF (se disponíveis) pra transportar tanques do sul do país de maneira rápida se necessário.
Parece que o peso do Centauro também está um pouco acima da capacidade do Kc390.
Atualmente, ninguém manda carro de combate de avião para lugar algum.O Guarani pode ser transportado por via aérea porque o EB queria essa característica desde a concepção do projeto.
Como já disse antes, a prioridade seria reforçar como possível a defesa antiaérea da base aérea de Boa Vista.
Se a coisa estiver prestes a ferver e não tivermos meios suficientes na região, como diria o Pica-Pau: “Tio Sam! Socorro!”. O que quero dizer? Pedir um empréstimo de uns C-17, quem sabe um C-5 Galaxy, e montar uma operação logística massiva. Levar Leopard 1 e Gepard, antes da coisa estourar.
Deveríamos já montar operações de reconhecimento, sobrevoos no limite da fronteira com Hermes 900 e R-99 (se já não estiverem acontecendo), tentar localizar baterias antiaéreas, estas são o alvo prioritário.
Não adianta. Montar uma operação logística massiva e mandar um monte de Leopards pra lá, sem um guarda-chuva de defesa aérea eficiente e sem superioridade aérea é mandar um monte de alvos para drones iranianos e Mi-35.
Por isso destaco o envio de Gepards. Não é o ideal, mas é o que tem pra hoje. Quem sabe isso acelere os programas de defesa antiaérea das FAs.
E sejamos realistas: 4 gripens sem pelo menos 5 anos de doutrina de operação bem consolidada e sem Meteor, não estabelece superioridade aérea em cima de SU-30 com 15 anos de experiência.
Caro, creio (assim como outros colegas apontaram) que os Gripen dificilmente seriam enviados. É trabalho para os F-5, com os quais já temos bastante experiência. Apesar da superioridade do Sukhoi, temos a vantagem da consciência situacional dada pelos E-99M.
Contudo, se não desabilitarmos as fortes defesas antiaéreas deles, não tem muito o que fazer…
Os venezuelanos tem sistemas ELS DWL002 com capacidade de detectar as emissões de radar do E-99M. E este sistema pode atuar em conjunto com os S-300…
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“Contudo, se não desabilitarmos as fortes defesas antiaéreas deles, não tem muito o que fazer…”
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Nossa capacidade de realizar missões SEAD/DEAD em espaço aéreo contestado, é pífia.
Além do mais, muito provavelmente os venezuelanos também contariam com apoio russo para “consciência situacional”. Não custa muito para a Rússia, mandar um Beriev A-50 + 4 Su-30 de escolta para Caracas.
Mestre Romão, porque Russia ajudaria a Venezuela contra o Brasil???? Seria um prejuizo enorme a ela e colocaria o Brasil ao lado da Ucrania….um péssimo negócio….periga é a russia ajudar o Brasil….
Olá Carvalho. Neste ponto, concordo com você.
Pq é favorável para a Rússia gerar essa desestabilização…
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O cerne do conflito, é o petróleo. Dentre vários fatores, resta apontar os mais óbvios: quem poderia lucrar com uma possível elevação no preço do petróleo, se este for um efeito de tal desestabilização regional? E para onde irá o petróleo que será explorado pela Guiana e as consequências comerciais disto aí?
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A Rússia não vai “ajudar a Venezuela contra o Brasil” pelo simples fato de que a Venezuela não tem objetivos de expansão territorial sobre o que é do Brasil. A Venezuela não vai entrar em guerra com o Brasil… E o Brasil não vai entrar em guerra com a Venezuela, mesmo que exista uma incursão sobre nosso território ou espaço aéreo.
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E caso exista tal incursão, seria um efeito colateral pequeno demais para abalar as relações entre Brasil e a Rússia… Ainda mais em um momento em que o Brasil é refém do nanismo diplomático de Celso Amorim e seus companheiros.
Mestre Bardini, acho sua avaliação muito equivocada.
O cerne é sempre se o Brasil quer rifar roraima ou não….se sim, pode até ocorrer como o amigo fala. Se não, ou seja, o Brasil desejar evitar tropas estrangeiras na região e arriscar as reservas de Roraima em momento futuro, isto por si só, entra no ponto cego da estratégia Venezuelana e mesmo Russa se estiver por trás. Ja apontei diversas vezes sobre o risco de desestabilização regional naquele conclave. Da mesma forma, já apresentei diversas vezes sobre o peso brasileiro numa balança de equilibrio mundial. Jamais Russia iria rifar o equilibrio que estamos proporcionando a ela, ela tem lucrado muito com isto politicamente e absurdamente em termos de economia. Isto pode e deve ser o ponto cego dela. Basta o Brasil se posicionar…se não o fizer será por pobreza diplomatica de fato, pois somos o unico pais capaz de travar o jogo antes dele iniciar. Nem os EUA podem fazer isto pois ele é justamente o alvo geopolitico. O que a Russia menos precisa é perder a parceria e ganhar mais um rival. Alem da perda economica, a ndustria nacional aqui ao contrario do mundo está na inanição, e adoraria a liberação de travas para ganhar encomendas ucranianas ou patrocinadas pelos EUA..é tudo o que eles não precisam. A propria Venezuela tem a sobrevivencia de seu regime baseado no Brasil….seria um conflito em que podemos perder até o primeiro round, mas não há como vencerem os demais….devem lembrar tambem o que isto significaria um atrito com nossa presidencia atual…el padrinho…o mundo muda, e garanto que a nossa presidencia ganharia muito…basta fazer as hipoteses dos caminhos que se desenrolam a partir disto….Maduro seria afetado internamente, dentro do Brasil, o governo daqui tambem precisa ganhar apoio popular ( Tatcher II), queimas de arquivos e problemas de envolvimentos passados seriam deletados….não é facil não…basta por na mesa..se brincar, ganha até Nobel da Paz..ele adora isto……exercitem estas coisas e olhem de forma mais ampla…..
O Brasil começou a arriscar a soberania sobre boa parte de Roraima ao demarcar a Raposa Serra do Sol.
Sim, correto Mestre Sensato
Não há correlação com os fatos!
A nossa soberania depende majoritariamente da nossa capacidade de estabelece-la através dos meios necessários! Não temos tais meios. A doutrina de resiliência adotada pelas forças armadas prevêem justamente a profundidade territorial como meio de tornar uma ocupação estrangeira demasiadamente custosa!
Quem não tem extintor carregado não brinca com fósforos.
Há anos isso é falado. Essa demarcação foi bem amadora.
Há quem diga, que brasileiros tem que pedir permissão para entrar e permanecer. Já alemães, e outros cidadãos de outros países tem livre acesso.
As forças armadas tem total acesso legal a qualquer parte do território nacional definido por lei! Território de fronteira é de atribuição federal! O problema é a capacidade das forças armadas cumprirem sua atribuições! Ver cascavel e veículos 4×4 assumindo posição de força é de uma vergonha sem limites! Parabéns ao comando do exército por priorizar a anacrônica e inútil modernização do cascavel! Em última instância é de única e exclusiva responsabilidade do comando do exército definir em que investir a verba de seu orçamento! Ficar falando sobre demarcação é colocar a mão sobre o olho cego do cavalo e ficar mostrando os dentes do bicho pra provar que se trata de um alazão quando na realidade de tem um pangaré! O alto comando do exército é o principal responsável pela impotência de suas tropas! Depois não adianta ficar vomitando que temos pólvora!!!!!
Caro Bardini,
Em um primeiro momento, o conflito Venezuela x Guiana poderia favorecer a Russia na questão do petróleo e no envio das forças dos EUA para o conflito, abrindo outra frente de batalha para o Tio Sam ter que colocar o foco.
Mas isso não duraria muito e o Maduro iria cair logo, dando a chance para os EUA colocarem uma nova liderança na Venezuela, orientada aos interesses deles.
No fim, saem ganhando os EUA.
Nem chega a ser outra frente de batalha. Basta um CSG da USN e adeus força aérea e marinha da Venezuela.
A questão não é de abrir uma nova frente e esticar as capacidades militares dos americanos. Isso é o de menos. Os americanos tem poder de combate de sobra para atuar neste TO e sustentar suas ações em outras várias frentes.
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A questão é econômica e política. Uma ação militar, se existir, não passa de uma extensão destes fatores.
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Enfim… Você acha e dá como certo a queda de Maduro e a troca de regime, em uma posição favorável aos americanos. No entando, é preciso lembrar que você está vivendo no mesmo mundo que Assad, só que do lado de cá, onde o status quo de Cuba permanece.
Celso Amorim é uma piada de péssimo gosto ,infelizmente cheio de fãs !!!Trágico !
O engraçado é que o que veio depois dele através do indecente nunca passou de uma tragédia! Se Celso Amorim tem fãs o que veio depois possuía apenas seguidores que como gado foram aboiados !
Dificilmente a Rússia ira fazer isso em algum momento, precisa de todos os recursos, em virtude da abrangencia do conflito com a Ucrânia. Precisam até de motores do MI-35.
A outra questão a ser levada em consideração, o Brasil para a Rússia e China é mais importante no jogo geopolitico para ambos os países, e declaradamente o governo brasileiro já se posicinou contrário a uma ação militar venezuelana.
Como já dito “até aqui um jogo eleitoral”, mas caso sai fora de controle e venha a ser efetuado a invasão, se por mar, será isolado a forças venezulenas por um embargo por mar,
se através da fronteira do Brasil, seriam tb isolados após passagem. No caso da Guiana, teria a tropas e a força aerea americana no ar e solo, no caso do Brasil, a invasão seria uma declaração de guerra, o Brasil teria que responder a altura, ou o Estado Brasileiro pederia credibilidade perante seus vizinhos.
A Venezuela, nesta situação estaria isolada do mundo, ainda mais com seus vizinhos.
O que quer Madura é levar a Guiana a mesa de negociação, mostrar alguma coisa aos venezuelanos, mas o mundo não é perfeito, ou é como imaginamos, e a astúcia não esta contado com o saco de maldades do Biden.
O Brasil no momento, tem peso infinitamente maior na balança de relações, do que a Venezuela….eles perderiam muito em colocar o Brasil de graça na oposição….seria catastrofico a eles…
somo o 3o país que mais cresceu o comercio com eles, amortizando as perdas dos embargos que sofreram, alguem acha que eles arriscariam isto???? jamais….rzrzrz…
O Brasil teria 110% do apoio Russo….eles ficariam de fora….e altamente provavel embargariam peças aos Venezuelanos se eles entrassem em conflito conosco….lógico…o Brasil não embargou suas vendas de armas nacionais a Ucrania….???? pois então…..ISTO é geopolitica…..de verdade….
Apenas para complementar. Hoje, a Russia é o maior exportador de diesel para o Brasil. Creio que hoje é cerca de 40%.
Vocês leram a parte de que tem uma empresa de petróleo chinesa operando na Guiana?
“Os venezuelanos tem sistemas ELS DWL002 com capacidade de detectar as emissões de radar do E-99M.
Agradeço pela informação, caro Bardini. Sabe se há algum sistema de função similar por essas bandas? Talvez os Marruá equipados com MAGE ou AM-20 GE? (não encontrei quase informação alguma sobre eles)
E este sistema pode atuar em conjunto com os S-300…”
Por isso mesmo que cito que não tem o que fazer se não desabilitarmos as defesas antiaéreas. Ah, se tivéssemos pelo menos uma bateria de CAMM (sem querer comparar com o S300)…
“Nossa capacidade de realizar missões SEAD/DEAD em espaço aéreo contestado, é pífia.”
Triste realidade. Imagino que, para destruir esses sistemas, só com ações de forças especiais. Porém eles sabem a importância estratégica desses sistemas e os defenderão de acordo.
Curioso que, esses dias, houve um exercício com o batalhão Tonelero com reconhecimento do ScanEagle, e a imagem, salvo engano meu, mostrava o que me parece um lançador antiaéreo simulado (se não for, releva rsrsrs). Os sistemas dos venezuelanos conseguem detectar um drone de pequeno porte?
https://www.defesaaereanaval.com.br/aviacao/esquadrao-qe-1-emprega-o-scaneagle-em-apoio-as-operacoes-especiais
Até que é parecido… Mas dentro do meu achismo, esse MAGE do EB que tem dna sulafricano, é focado em detectar emissões de rádio, que acaba assim operando com foco em bandas de emissã que podem ser diferentes do equipamento chinês.
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Se tivessemos uma bateria de mísseis CAMM, será que teriam mandado para lá? Esse é o questionamento que importa.
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Existe aqueles que falam que a grande solução para o Brasil neste momento, seria adiantar a entrega dos Centauros. Propaganda para o patrocinador, óbvio… Mas enfim, um sistema que realmente faria muita diferença, seria a aquisição de uma série de Loitering Munitions de grande alcance.
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Existem sistemas de Loitering Munitions com capacidade semelhante as de um míssil antirradiação, por exemplo. Isso cobriria de certa forma nossa incapacidade de destruir sistemas de defesa aérea venezuelanos.
IAI Harpy:
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Aliado ao anúncio de tal aquisição, na minha opinião, ter unidades do SABER M60 e RBS-70NG espalhadas ao longo da froteira com a Venezuela e executar um exercício de tiro real simulando uma ação contra incursões de asas rotativas a baixa altitude, passaria uma mensagem clara a Venezuela.
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Isso pode ser feito em um prazo muito curto e pode ser feito com o que temos disponível no inventário… Mas aí fica a pergunta: será que é nosso objetivo deixar claro este tipo de posição? “Eles que venham, por aqui não passarão”, é a política em vigor?
Obrigado novamente, caro Bardini.
Acho que ter uma bateria AAe competente na região “equilibraria o jogo” e daria mais liberdade de atuação para os blindados e tropas. Nem a gente decola e nem eles. Talvez daria mais segurança para emprego de baterias Astros?
Eu também li sobre os Centauros e fiquei meio “ué?”. No momento só temos dois, quanto tempo para adiantar a fabricação de mais? Que diferença real no combate fariam duas unidades e suas tripulações recém introduzidas ao veículo? Se é pra ter algo do tipo lá, sou mais enviar os Leo 1a5.
O Exército parece estar se movimentando quanto às loitering munitions, já tem um RFI. Espero que não demore. Esses dias mesmo os argentinos receberam as deles.
Esta simulação contra asas rotativas seria excelente e mandaria realmente um belíssimo recado !!!
Da medo de ver o Brasil fazendo um exercício de tiro real e gastar munição que não tem.
Em tom de ironia, teve uma fala celebre que o Brasil tem uma hora de munição…
https://www.youtube.com/watch?v=j1J6-w8N69k
Mestre BK117, já eu, acho que seriam enviados sim….
Caro Carvalho, os equipamentos e armamentos do Gripen seriam uma vantagem absurda. Contudo, se os F-5 derem conta, prefiro deixar com eles enquanto o treinamento do Gripen não está 100% concluído.
Mas aí já é tema pro Aéreo rsrsrsrs, inclusive lembro de ter lido uma discussão nesse sentido na matéria recente.
Não vale a pena arriscar….não tem como comparar o Derby com o Meteor….o melhor é passar a regua….deixa os F-16 para o Mike e os SU-30 para os F-39….ao menos nas simulações dos softwares simuladores a taxa indica a favor dos F-39 entre 4X0 e até 8X0….já os F5M perdiam para os SU-30 na taxa de 4X1….
Pontos importantes…tirando o SU-30…o resto é resto…os F-16 são antigassos sem atualização alguma….os F-5M, A-1M e A-4M tem eletronica superior e mais atualizada….
É nessa hora que o MTC-300 faz falta, muita falta.
Mestre Romão, os lotes dos misseis Meteor ja foram entregues ao Brasil.
Hoje, ja chegaram mais 2 F-39…
do lado Venezuelano, a expectativa [e que somente 50% dos Su-30 (12) estariam operacionais.
Os F-16 são muito antigos e não seriam melhores que os F-5M…
Tudo se baseia na premissa que os SU-30 daria total e irrestrita liberdade nos céus…eu duvido absurdamente disto…ruindo esta premissa…tudo deixa de existir.
Inclusive, falta o The day after….quando a fronteira voltar a se fechar, como ele manterá as tropas que atravessaram….????? somente por via aerea?? não rola….
Os Meteor estão no paiol de Anápolis.
Sem Meteor ? Tem certeza que eles não estão entre nós?
Explica pra gente a razão de não podermos contar com os Meteor.
Mas o que ninguem considera é que, Satélites existem, se uma invasão fosse acontecer de fato, Venezuela já teria amassado tropas na fronteira, assim como a Rússia fez durante uma ano todo antes da invasão a Ucrânia.
Mestre matheus, porque a Russia ajudaria a Venezuela contra o Brasil???
Mestre, que me lembre a três países que invadiram por causa de petróleo, dois se deram bem, Rússia na Chechênia e EUA na Síria o terceiro Iraque no Kuwait se deu muito mal rsrsr
O Brasil hoje est entre os maiores parceiros da Rússia….
Não estou implicando que a Rússia apoiará a Venezuela contra nós.
Estou apenas dizendo que eu acho que esse drama todo vai acabar em nada, a Venezuela ainda nem tem tropas na fronteira, como a Rússia tinha suas centenas de milhares na fronteira com a Ucrânia e na Bielorússia.
Bom ponto, temos informações de movimentação de tropas venezuelanas? Ainda não li nada sobre isto, apenas o lero-lero populista do Maduro. Não que não devamos ficar atentos, mas faltam informações, nós mandamos alguma coisa para RR, a Venezuela mandou algo para a Fronteira? Como o artigo salienta, é um movimento de surpresa, não da para ser feito como a Rússia vez.
Se o Brasil precisar posso disponibilizar minha Renault Kangoo para o Exército. Explode aquilo tudo em dois tempos…
Uma invasão de Peugeot 206 208… Fiat Mareas… Muito bom, ninguém pensou nisso.
Uma análise interessante. No entanto ela simplesmente desconsidera a vontade do povo brasileiro em retaliar (mesmo após o recuo dos venezuelanos) após a morte de nacionais brasileiros.
Se a resposta militar não ocorresse com certeza seria o fim do atual governo.
É óbvio que uma resposta militar aconteceria. Nenhum governo permitiria ser trucidado politicamente diante de uma invasão exógena.
De mais a mais, se Lula fosse burro ele não teria voltado ao poder depois de tudo.
Vontade do povo? Em que realidade paralela você vive, meu camarada?
Nāo só o povo está contaminado com essa estupidez de “país pacífico”, como o governo é politicamente alinhado com o inimigo.
Nāo teria retaliaçāo.
Aparentemente tbm não morreria nenhum brasileiro no cenário desenhado.
Minha opinão, é que se dentro do cenário apresentado, com a retração das tropas antes da chegada de reforços brasileiros, eu não acredito que haveria retaliação militar não. O máximo que ocorreria seria uma briga diplomática e tal…
Infelizmente, a realidade brasileira é dura e cruel. pouco hoje se vê de senso cívico e amor a pátria. Uma grande parte da população, os mesmo não se importam….desde que isso não mexa em seu status quo atual, as pessoas não teriam a mínima vontade de apoiar uma reação.
Tudo que veríamos, seria a expulsão de diplomatas, apelos de condenação e uma breve discussão no conselho de segurança, e somente isso…. mais para poder dizer que esta fazendo algo, do que realmente tomando medidas concretas. Novamente, ai o povo tb teria culpa, pois a grande maioria não sentiria as consequências, então não irão se preocupar, pelo contrario, ainda corre-se o risco de “falsos pacifistas” manipularem a opinião publica, colocando a massa contra a guerra e contra os militares, tudo isso por causa de um alinhamento ideológico, que mina o senso patriótico.
Basta ver a atitude de uma grande parte da população hoje com os graves problemas internos que enfrentamos, não se importando com nada, desde que ganhem seu quinhão de bolsas esmolas.
” – Pra que correr o risco de morrer, se isso é lá longe, e não afeta em nada a minha vida”….. é oque muitos vão pensar….
Os locais onde mais veríamos reação exigindo uma ação, seria nas regiões SUL e SUDESTE, além dos afetados diretamente no norte, mas no restante, a massa em geral ficaria neutra e até passiva.
Agora, caso não haja retração, e ocorra um choque de forças, ai a situação seria diferente, mas não por apelo da população, mas sim por uma necessidade politica apenas, de precisar mostrar força interna e internacionalmente.
O Brasil tem é de alocar exercicios dentro da Guiana…isto zeraria o jogo antes de começar…..e nem perguntem se Venezuela teria como liquidar estas forças no primeiro round….teria sim, mas não valeria a pena…..o jogo ficou bloqueado….alem de que mesmo ganhando o primeiro round, perderia todos os demais…..e somente o Brasil ganharia……basta exercitar o que ocorreria….nem apoio dos russos eles teriam…..e politicamente….brigar com o presida de cá, seria pessimo em sua politica interna…aceleraria sua derrocada…..
Uma coisa que ninguém fala por aí… Os pilotos da FAV sempre deram trabalho aos outros nas Cruzex, mesmo com os F-16…
Os caras tem doutrina aérea consolidada desde os anos 80 e foram os primeiros da américa latina a adotar os F-16.
Aqui podemos ver um F-16 derrubando um Bronco (treta interna deles) a baixíssima altura e velocidade. Quem é piloto sabe o quão difícil é.
https://www.youtube.com/watch?v=SjT_Kwivieg
Estão velhos e creio que ate a eletronica do Mike estejam superiores….
Ainda estão na Venezuela ou na Flórida?
“FLÁVIO VEGÉCIO “Si vis pacem, para bellum” (Se quer paz, prepare-se para guerra)”
Resume bem o como não estamos preparados e que ficar pagando de pacifista linguagem neutra em um mundo de tubarões é o mesmo que pedir para ser atacado.
Assim, não querendo ser chato, mas sendo muito, muito chato:
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“Existe ainda a possibilidade de incursão pelo rio MAZARUNI (FIGURA 2), porém, por ser uma via facilmente defendida por meio de emboscadas no percurso do rio é o menos provável de ser adotado como esforço principal de um possível ataque.”
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Se tem uma coisa que vão usar, se forem operar em Esequibo, são estes rios aí, principalmente o Cuyuni. Inclussive, existem tensões na fronteira deste rio.
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“As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, que são as Forças Armadas do Estado Venezuelano, contam com 123 mil homens na ativa, 63 mil deles no Exército, 25,5 mil na Marinha, 11,5 mil na Força Aérea e 23 mil na Guarda Nacional”
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Existe uma série de números muito furados nesta publicação, que é simplesmente cansativo e chato demais ficar apontando um por um… mas é fácil identicar as grandes discrepâncias, como:
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“Deve-se considerar também os 220 mil integrantes das milícias paramilitares, que são armadas e ideologicamente próximas do regime.”
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“… como o caça mais poderoso da região, o Sukhoi-30. Há 23 unidades do modelo à disposição…”
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Três foram perdidos acidentes…
O número atual da frota, é de 21 aeronaves.
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“…estima-se que pelo menos 50% estejam em condições de pronta operação”.
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Qual a confiabilidade desta estimativa, quando o próprio número de aeronaves citado está errado?
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“Segundo informações de inteligência as Forças Armadas Venezuelanas estão enfrentando um completo colapso em termos de capacidades operacionais…”
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E o colapso das forças armadas, é o que torna a Venezuela extremamente perigosa, principalmente em cenários de ações irregulares…
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“Em termos de equipamentos terrestres, estima-se que a VENEZUELA conte com 696 tanques…”
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Caberia entender de onde é que saiu este número de que a Venezuela tem 696 tanques.
O que é um tanque?
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Brázeuu…
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“A Marinha do BRASIL ocupa a 25ª posição no ranking geral em 2023. Ela conta com uma frota de 46 unidades ativas, incluindo um porta-helicópteros, três submarinos, seis fragatas, duas corvetas, 22 navios de patrulha e três navios de assalto anfíbio. Além disso, a Marinha está em processo de modernização através de programas estratégicos, como o Programa de Submarinos (PROSUB) e o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT).”
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Ranking sem sentido. Número de unidades ativas está furado. PFCT só daqui uns quase 4 anos, para fazer diferença em um conflito, como meio ativo do que restar da Esquadra até lá.
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“Possui 439 tanques, incluindo modelos como o Leopard 1A1 e o Leopard 1A5…”
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Mal se tem metade deste número de Wikipédia com real capacidade de combate…
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“..opera cerca de 715 aeronaves”
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Ôloco…
Opera tudo isso aí mesmo?
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“A FAB possui atualmente 6 aeronaves Gripen F-39E operacionais…”
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Estão operacionais dentro do processo de obtenção do IOC… O que temos disponível para combater neste momento, é um pequeno punhado de F-5 e AMX, em processo de desativação.
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Por fim:
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“Esses 3 pontos são cruciais, uma vez que por eles não passam nenhuma estrada vicinal, assim sendo, estes, quando bloqueados, impediriam a aproximação ou entrada de outras tropas no TO.”
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É… Mas se eles forem planejar desempenhar tal tipo de ação, eles vão simular a destruição das pontes, pois é algo óbvio, que qualquer um pode enxergar como possibilidade de ocorrer.
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Acontece que eles tem uma grande quantidade de meios com capacidade anfíbia, ao passo que o Brasil tem fronteira seca com a Venezuela, por onde existem estradas.
Demos uma mexida nos números, de acordo com o Military Balance. Valeu!
O cenário é o pior possível para as nossas FFAA. Fruto do descaso de décadas.
Eis os fatores que favorecem as FFAA da Venezuela num hipotético conflito:
Distância e facilidade de suporte logístico.
O EB errou ao concentrar o grosso da cavalaria no Sul. Em caso de guerra o tempo de deslocamento de poucas brigadas blindadas e mecanizadas é de no mínimo 1 mês. Para piorar só existe um acesso terrestre ao estado de Roraima. Inevitavelmente esse acesso será alvo de sabotagens, minagem e emboscadas. 1 mês pode virar meses dependendo do nível de resistência. A proximidade com o território venezuelano também favorece a ação de comandos e guerrilheiros inimigos. A inevitável tomada da base aérea de Boa Vista por Comandos cortaria a ponte aérea dificultando o ressuprimento das nossas tropas.
Poderoso sistema antiaéreo
A instalação do poderoso sistema em camadas (complementado pelos Su-30) negaria o espaço áereo à nossa aviação…e consequentemente cortaria o lançamento de paraquedistas e suprimentos. O S300 possui aproximadamente 200 km de raio de ação. Na média altitude, complementando e protegendo o S300, operam os sistemas Pechora e Buk. Tentar voar baixo deixaria as nossas aeronaves expostas a centenas de sistemas Igla-S e canhões 23mm.
Material bélico superior
A Venezuela, nos últimos 15 anos, comprou modernos armamentos russos e modernizou os antigos. Um lote de modernos drones de ataque com tecnologia iraniana complementa esse material. Ou seja, eles fizeram o dever de casa e nós não. A situação do EB é deprimente. O nosso material está obsoleto e quase todas unidades estão incompletas. Os poucos materiais capazes de anular a superioridade venezuelana ainda não chegaram (p. ex. Centauro II e ATGM Spike), estão em desenvolvimento (p. ex. míssil tático e foguete guiado do sistema Astros) ou estão em licitação (p. ex. munições vagantes). A existência de UCAVs no arsenal da Venezuela deveria ser motivo de pânico. Todo mundo conhece a eficácia desse meio desde a guerra de Nagorno-Karabach. Por que ainda não enviaram um GAAAe com Gepard para Boa Vista? A situação da FAB é melhor, mas é duvidoso que o Gripen esteja plenamente operacional. E mesmo que esteja faltam armas de precisão de longo alcance para neutralizar, em particular, os radares e lançadores SAM.
Triste ver que quase 10 anos se passaram e nada foi aprendido sobre o primeiro ítem.
Tanque M60 em Roraima – Forças Terrestres – Exércitos, Indústria de Defesa e Segurança, Geopolítica e Geoestratégia (forte.jor.br)
TOA – CC Dispara na Amazônia – Dia Histórico para a Cavalaria Brasileira – DefesaNet
Eu sou aqui do Sul e a gente tem medo da Argentina.
Se um dia o Brasil entrar em guerra com algum país fronteiriça infelizmente será contra a Argentina.
Eu concordo com você que precisamos melhorar outros pontos do território, porém a força blindada deve ser bem forte no sul.
Na minha opinião deveríamos comprar mais helicópteros e fortalecer o norte do Brasil com forças especiais usando muitos drones, super tucano e helicópteros. O norte precisa se mobilidade aérea.
O Sul precisa de blindados e Gripen.
Infelizmente o Brasil precisa de quase tudo, eu sinceramente não sei o que fazem com um orçamento gigantesco. É muito dinheiro que some!
A Itália tem tudo com um orçamento modesto para o tamanho da riqueza do país. O Brasil não tem nada com um orçamento gigante.
Incrível um país deve tamanho não ter uma marinha de verdade no sul e no nordeste.
O sul precisaria ter pelo menos 1 base naval decente e o nordeste também, talvez em Fortaleza ou Rio Grande do Norte.
É incrível florianopolis ser um ilha e não ter uma grande força de helicópteros, assim como é incrível o norte, especialmente as capitais boa vista, Macapá e Rio Branco etc..mnao terem forças aéreas decente, gente: estamos ma AMAZÔNIA! lá não tem que ter abrams ou Leo, tem que ter helicópteros, caças, drones, aviões de transporte e muitas embarcações ligeiras.
E no poder naval ainda aparecem quem critica exercícios com as pequenas nações africanas.
por que acreditam que somos potência de verdade.
Nada mais PATÉTICO.
Poder naval? Que poder? Kkkkkkkk
É o nome do blog
e a gente ainda tem algum
Mais que a Venezuela pelo menos (que eu já vi gente falar que é melhor que a gente só pq tem OPV armado com SSM)
Já foi visitar a Argentina? Muito legal.
Acho difícil um conflito com a Argentina desde a criação do Mercosul. A Argentina também não é proxy de nenhum outro país como a Russia e Cuba que apoiam a Venezuela. O Brasil precisa de várias esquadras de Gripens, F35 e Rafales pra proteger o território todo, mas no momento os Gripens tinham que estar em Manaus e Roraima. Se houvesse um conflito entre Venezuela e Guiana, seria imperativo ao Brasil dominar o espaço aéreo ainda mais com a ameaça dos Su30 Venezuelanos e das baterias de S300, isso seria demais pros F5. Se a FAB não desse conta, a USAF seria obrigada a assumir a função de defesa da Guiana e o Brasil não teria poder dissuasivo nenhum pra inibir qualquer ação louca do Maduro.
Condição “sine qua non” é o EB começar investir pesado em defesa área de médio a longo alcance. Que essa questão de Essequibo seja transformada em motivação para fins de aquisição de material bélico de ponta.
Chega de pintar meio-fio e capinar mato.
Sim, é chegada a hora de pintar os muros dos quartéis e de lavar os carros dos oficiais. Na cidade onde moro tem um GAC que se parece um museu com todos aqueles canhões e obuses da WWII 🙄
Acho que tinha é que dar um basta com essas piadinhas sem graça como a do Final
Já tem programa de AA pro EB, já veio até um request for cost (acho que é assim que escreve)
O alto comando das 3 forças não é esse monstro que o pessoal pinta
Entre ter request for cost e realmente comprar é outra coisa.
Falam em apenas tempo de reação ser necessário para recuperar território invadido, etc e tal.
Esqueçam isso com essas FAs que dormem em berço explendido. Não dá para esperar um tempo de reação decente de quem leva décadas pra fazer projetos.
Além do mais, esqueçam isso, uma vez perdeu o território, nunca mais recupera. Olha o caso da Ucrânia.
Para não perder território é melhor se previnir para não deixar entrar.
Falam em tempo de reação, como se ao invasor não fosse se preparar tbm para essa reação.
Inocentes…
Já passou da hora do maduro cair do poder. Um fato preocupante que li hoje foi sobre um post da representante da oposição Maria Corina Machado que criticava o maduro, mas apoiava que a região da Guiana pertence a venezuela. Parece uma dissonância cognitiva do governo disfuncional de lá e também de parcela da oposição.
Se a venezuela se arriscar ela vai se arrepender.
Isso é uma questão interna antiga, para a maioria dos Venezuelanos Essequibo é deles, como para a maioria dos Argentinos as Malvinas são argentinas. Não é disfunção, é uma pendencia fronteiriça que vem desde o século 18.
https://www.youtube.com/watch?v=V2uAQNU5hCg
a-29 + Cluster
https://www.youtube.com/shorts/U-6gtIUI91A
A-29 + Bomba que já saiu de linha de produção, cujo qual a FAB tem um total de zero unidades…
Tem certeza???
A-29
Quantas destas bombas que tu vai postar trocentas imagens, poluindo a discussão, tem uma submunição BLU-108?
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“Mas são clusters…”
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Sim… E contam com submunições convencionais, um tanto quanto diferente do que tu encontra em uma CBU-97, que não possuímos.
dei o exemplo de cluster…por favor, não post que a FAB não tem munição cluster…o leitor desavisado vai achar que não tem…não se apegue ao video que foi montagem de um modelo cluster estrangeiro no A-29…ok? A mensagem é…potencial do uso de munição cluster no A-29 lá…simples assim….numa fila de comboio ela tem otimo uso pela dispersão …
Tai um avião sem a menor chance de sobrevivência – a29
Acho que todas as vezes que eu escutei gente falando mal do A29
99,99 por cento é brasileiro
E via de regra são críticas sem pé nem cabeça
O pior é não temos nem a competência diplomática dos romanos quando lutaram as guerras macedonicas, que ficavam enrolando o ini e fazendo alianças com outros reinos para dividir o esforço de guerra. Mas pior que termos a humilhação de ter nosso território invadido é termos uma presença constante de forças das superpotências na região .
O Brasil já deslocou os meios necessários, para frustrar esta hipotética invasão do seu território ?
O presidente fez um telefonema para o Maduro a única incursão executada até aqui.
Falta aviação de transporte. O Kc390 consegue transferir um Guarani ou um Astros a cada voo e a FAB tem poucos exemplares. O futuro 8×8 centauro ou os Leopards 1 que estão no Rio Grande do Sul são muito pesados pro KC390.
A FAB teria que adquirir alguns A400M no futuro pra transportar o Centauro ou alguns C17 de segunda mão ( a Boeing fechou a linha de montagem) já que esse tem capacidade pra transportar o peso de um tanque.
O Brasil está em muito mal lençóis .
Há no seu todo a falta de informação sobre a presença e à influência cubana russas nas FFAA venezuelanas .
A espionagem é conta informação de campo já está sendo conduzida por Cuba só que se encarregariam da condução tática e estratégica do combate .
Topas especiais seriam formadas por elementos venezuelanos – russo – cubano .
Imagem de satélite fornecidos por russos , drones iranianos e mísseis iranianos .
Território brasileiro será usado num ata que coordenado pela marinha num desempate e naval e ataque aos portos , um ataque terrestre e aeromóvel .
Há Rússia , China e Irã interessa um Brasil faço e humilhado pois a eles é melhor uma Venezuela forte , eliminaria Lula do cenário político e tornaria a Venezuela uma voz forte .
Ao Brasil só restaria pedir intervenção dosEUA a partir do território brasileiro , seria a condição americana para ter uma base dentro da Amazônia legal brasileira , havendo clamor dos brasileiro por isto .
Amigos , se a Venezuela decidir atacar , este é o melhor momento , Guayana sem armas , Brasil sem armas , EUA comprometido com
Disputas internas e 3 conflitos mais importantes a tratar .
Americanos e europeus deixariam o Brasil sangrar até obterem o que desejam , acesso à terra brasileira pra bases militares próprias .
Será mesmo JPonte?
Parece-me que deste mato, aqui, não sairá nenhum coelho.
Não me espantaria, que um “apoiozinho”, até acontecesse.
Quem viver, verá.
A forma de penetracao mais óbvia é simplesmente povoar a calha fluvial dos afluentes da margem esquerda do Ésequibo.
Todos os jornais e analistas descartam a alternativa mais óbvia, praticável, menos custosa …..
Fiquem Tranquilos. O Exército de Caxias, não dorme no ponto
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/12/exercito-cede-espaco-para-ferrovia-em-troca-de-casa-para-general-e-energia-solar.shtml
O articulista parte de três pressupostos duvidosos. 1- Que os generais brasileiros seriam surpreendidos pela acao venezuelana (não estariam se mexendo neste momento) o que é até possível pela qualidade de nossas lideranças militares, 2 – Que as forças venezuelanas são voltadas a combate similar (e não especializadas em repressão política) e 3 – que o Tio Sam e Inglaterra ficariam indiferentes a um conflito quente na América do sul que afeta seus interesses.
O Brasil faz parte da OTAN, portanto EUA nos defenderiam também.
Desde quando o Brasil faz parte da OTAN? Eu perdi alguma coisa?
Sim, o mapa foi virado de cabeça para baixo e agora estamos no Norte…
Atenção Brasília, aquela desculpa de tirar dinheiro do ministério da defesa alegando inexistência de problemas fronteiriços não cola mais viu?!
Resumindo…se a Venezuela invadir o Brasil podemos fazer muito pouco…que vergonha…tomara que isso pelo menos sirva para acordar quem precisa.
Agora vão ter uma boa desculpa pra pedir os 2%. E a gente sabe onde vai parar o dinheiro.
Bom, por onde começar? As forças armadas brasileiras estão defasadas demais para enfrentar e vencer uma suposta invasão da Venezuela, que apesar das politicagens que leio por aqui, sim está muito bem equipada militarmente. Nesse difícil e distante teatro de operações a supremacia aérea seria venezuelana e decisiva desde o primeiro momento. Só lhe restaria uma opção ao Brasil, mandar alguém de cuia na mão lá no Southcom para pedir uma “ajudinha.”
Abs
“De cuia na mão”!!! Hahahaha.
Duvideodó.
Meu, ele o d e i a submissão. Ainda mais para vocês. Hahahaha.
Mais fácil fingir que não viu e deixar passar.
Boa essa palestra de estratégias de meados do século XX, usadas na Segunda Guerra Mundial; porém a Venezuela, vive no século XXI e usa técnicas de guerra irregular típicas das guerrilhas mas também das operações especiais, comuns na perigosa America do Sul.
Maduro está ocupando a Guiana Essequiba sem os desnecessários gastos militares. Age por infiltração do poder econômico pela brecha da enorme corrupção da Guiana. O dinheiro do petróleo guianense em nada melhorou a vida da população do país, segundo o próprio Transparence Institute of Guiana.
Todas as petroleiras (sem excessão) lançam mão de milícias que agem de forma descaracterizada, criminosa, coercitiva e subversiva, para consolidarem os interesses das empresas que as controlam. Com certeza muito antes da sugestão da ocupação que foi usada para acobertar a verdade, milicianos venezuelanos foram infiltrados na Guiana Essequiba no interesse da exploração do petróleo.
As milícias venezuelanas somam mais de 220 mil componentes e ficam espalhados pelo território e além dele. Agem exatamente como as milícias do Rio de Janeiro, controlando vastos territórios por meio da “sugestão”: quem não colabora ou morre ou vive para ver seus recursos destruídos.
O uso de milícias venezuelanas será capaz de controlar todo esse território do país vizinho por meio da força do terrorismo, da corrupção e das sabotagens, agindo supostemente para garantir a “segurança das empresas.”
As petroleiras acabam cooperando secretamente entre si e acabarão chegando a um denominador comum para com a nova política. As empresas não se importam com a administração do território, querem ganhar dinheiro. Atualmente 14 empresas atuam na produção de óleo e gás na Guiana: Anadarko, CGX, EcoAtlantic, ExxonMobil, Frontera Energy, Hess, JHI, Nabi/KCL, ON Energy, Qatar Petroleum, Ratio Petroleum, Repsol, Total e Tullow Oil. Além das empresas que somente participam em ativos, onde se destaca a chinesa Cnooc. Futuramente teremos a PDVSA e a Petrobrás.
Piada
Resumo: “Precisamos aumentar o orçamento da Defesa para 2% do PIB”
Pra virar mais salário, pensão, viagem e benefício??? Não sou a favor nunca de entregar mais dinheiro na mão de militar. Se for pra ter mais recurso, só se for pra pagar diretamente compras de equipamento
Não sou militar, apenas entusiasta. Logo, me vem à mente a questão:
Por mais que a conclusão informe que o artigo fora escrito “por uma só pessoa”, foram pouco citados os meios de combate operacional da MB (nenhuma citação ao CFN, que por sua vez poderia ser incluso no planejamento da contrarresposta BR. A região dos conflitos é rica em rios navegáveis)
Se nossas fronteiras fossem violadas deveríamos entrar em território venezuelano e fazermos o que fizemos com o Paraguai, não importa com quem nós tenhamos que se unir…
Disso tudo para mim o que mais preocupa em relação ao EB é nossa insuficiente capacidade de mobilidade estratégica, não vou nem mencionar capacidade expedicionária; insuficiente capacidade de proteção antiaérea; lentidão por parte EM em solucionar essas deficiências e a aparente falta de um plano de contigência. Ora, se a FAB não possui um cargeiro capaz de transportar uma brigada Mec ou Bld para o TOA qual é a solução? O problema já sabemos, qual a solução? A missão tem que ser cumprida. As capacidades temos que tê-las. Que se busquem as soluções no mercado, na iniciativa privada, o jurídico resolva os obstáculos e o MD consiga os recursos financeiros. Quem não se sentir capaz que peça exoneração e promova o mais moderno na sequência do almanaque.
Olá Marco. A força expedicionária das forças armadas brasileiras é a divisão de fuzileiros da MB.
Interessante estudo, mas há números que não são práticos na realidade: Os leopards 1a1 estão baixados por falta de disponibilidade, nenhum está operacional; Os leopards 1a5 enfrentam problemas semelhantes, apenas uma parte da frota está operacional; O mesmo acontece com os M60, de 96 apenas em torno de 28 estão operacionais.
Isso se aplica também à frota venezuelana de Su-30, relatos de fontes confiáveis dizem que uma parte apenas dos aviões voam, assim como seus T-72 e F-16.
De todos os nossos F-5, uma parte também não está operacional, vide que os que estavam baseados em Manaus foram baixados. Os gripens também não estão completamente operacionais ainda, muito provavelmente não seriam utilizados em combate ainda.
Nossos meios anti-carro são escassos, temos apenas AT4 e Carl Gustav para uso de infantaria, o resto se dá na forma dos carros de combate, todos no sul e centro-oeste.
Mestre Diego,
lá é coisa para força aero transportada….Venezuelanos teriam da mesma forma, muita dificuldade de deslocar MBTs e mesmo assim, vcs estão vendo como a coisa é na Ucrania. SU-30 não coseguiria confrontar a dupla F-39+Meteor…mesmo sendo apenas entre 4 a 6….eles mesmo dando a louca, não vão arriscar tanto seus SU-30….pois sem eles, já não teriam mais nada….os F-16 estão no osso, das primeiras versões, sem qualquer atualização, estão mais defasados que os MIke, A-1M e A-4M……sem os SU-30, até os S-300 passariam por perigo….De qualquer forma, mesmo numa loucura e pior hipotese ganhariam o primeiro round e depois? O mundo cairia sobre ele com o apoio ao Brasil….como manteria forças do outro lado da selva? a linha de suprimento seria cortada….o Brasil sustenta a Venezuela….perderiam a exportação de petroleo americano que somente agora ajudou a tira-los do vinagre…e a Russia lhe deixaria na mão….pois os Russos estão como 6o. país de quem mais compramos….eles não iriam cair nessa e perder o equilibrio que tem conosco….ja imaginou? se eles apoiarem a Venezuela, o Brasil apoiaria a Ucrania….olha o fuzuê….Avibras, Iveco, estariam felizes em ter pauta de exportação desbloqueada…somente de partida teria 15 MI-35 de bandeja para Ucraniaos….tem de exercitar o the day after….a logica contra americanos deles, bate, mas se o Brasil entra na equação, ferra tudo e tranca todas as jogadas…
imagina até ao L U L A o que ele não ganharia…..??? alguem ja parou para pensar?
ele ja deveria ter enxergado isto e pisar fundo….dá um chega pra lá e pronto…zera o jogo….não deixa nem começar….tem tudo para isto….
Teríamos que analisar o terreno deles, mas as distâncias seriam menores que as nossas.
Ps: Falta muito para eu ser mestre no assunto kkk
Elaboração de um Plano de Chamada e Convocação de ex-alunos do CIGS.
Interessante o texto, mas faltou ciar outras questões logísticas que afetariam um eventual conflito na região: a energia elétrica de Roraima vem da Venezuela.
Seria a primeira coisa a ser cortada, o que dificultaria ainda mais as coisas para nós.
Lá existem termo-elétricas, por enquanto são elas que mantém o estado, as importações da Venezuela ainda não recomeçaram, e sinceramente acho que nem devem.
O Brasil é signatário do TIAR. O TIAR ainda está em vigor. A Argentina não pôde utilizar em 1982 porque foi ela quem atacou as Falklands, o agressor não tem o direito de invocar a proteção do TIAR.
Daí a 4 Frota Naval dos EUA, baseada em Jacksonville, Flórida, responsavel por garantir a segurança do Atlântico sul, capitaneada por um daqueles porta-aviões nucleares recheados de F-16, escoltada por destróieres, fragatas e submarino nuclear, vão descer abaixo da linha do Equador e garanto uma coisa: não precisam nem desembarcar em solo brasileiro.
As operações aerotransportadas (Airborne) + os “dog fighters” dos caças + bombardeiros partindo das bases norte-americanas da Colômbia em 5 dias derrotam as FFAA venezuelanas, ainda que o teatro de operações seja em solo brasileiro.
“Porta-aviões nucleares recheados de F-16” – nenhum porta aviões americano embarca F16, mas somente F-18 Super Hornets / F35-C.
Obrigado pela correção técnica, mas mesmo que fossem somente helicópteros Huey (H-1H) os norte-americanos venceriam uma guerra contra qualquer país sulamericano, inclusive a Venezuela.
Problema é que os americanos já tiraram o corpo e falaram para o brasil se virar.
ACho que não caíram no “bait” que foi tudo isso e só prejudicaria fatalmente eles participar de 3 conflitos armados ao mesmo tempo.
Já eu acho que estão é facilitando que entrem, não mandando forças agora, justamente para incentivar e mandarem forças depois justificando tudo…..para mim, estão torcendo que Maduro morda o anzol….
Maduro não vai cair nessa. Se a Venezuela invade o Brasil para atacar a Guiana, a Guiana não é signatária do TIAR e não poderá se valer do tratado, mas o Brasil pode. Será a oportunidade para os EUA se livrarem de Maduro de uma vez por todas, porque os norte-americanos vão depor o atual governo venezuelano. Esse aparente “descaso” dos EUA não combina com o ótimo pretexto que teriam para bombardear Caracas e depor o governo bolivariano.
pois é…..
Não se pode rasgar tratados de assistência militar, desde que vigentes.
De qualquer modo, a nossa sorte é que os russos são nossos amigos e parceiros comerciais. Maduro nunca irá desobedecer os conselhos de Putin.
Devemos à Rússia a defesa da nossa soberania alguns anos atrás, quando aquele país defendeu na ONU o direito do Brasil tratar da Amazônia como bem entendesse, afastando naquela oportunidade tentativas de internacionalização da região, com os franceses liderando os interessados em saquear a floresta.
Será que ninguém percebeu o que realmente está acontecendo? Será que temos cidadãos e militares tão inocentes e despreparados? A presença de militares brasileiros na região não é para se opor ao maduro e uma intenção de cumprir seus planos. Nossa missão mais importante ali é evitar e repelir qualquer ação não autorizada da OTAN em nosso território e o.pedir a instalação de bases avançadas e ampliação do poder de fogo que corresponda a uma ameaca direta a soberania do Brasil. Acordem! ADSUMUS 🇧🇷
Correto, eu escrevo e ninguem entende….não é uma questão da Guiana…é uma questão em que forças estrangeiras ocuparão a região que já teve instabilidade anterior em 1993 com uma força de mais de 600 americanos e britanicos que foram flagrados quando estavam desembarcando lá, bem na divisa…vide Operação SURUMU.
O populismo ala Malvinas 2.0 de Maduro, irá atrair este efeito e então, temos de evitar e brecar este jogo. depois, não tem jeito…não ocorrera guerra alguma, mas cabe ao Brasil colocar tropas na Guiana a seu convite, e zera o jogo…nem americanos nem Venezuelanos aparecerão por lá….não é uma questão deles serem mais fortes no primeiro round…mas sim que inviabiliza o custo benefício de todos que apostam na empreitada, quer sejam Venezuelanos, quer sejam estrangeiros….
https://exame.com/mundo/apos-brexit-reino-unido-planeja-abrir-bases-militares-na-asia-e-no-caribe/
Temos que considerar que haverão baixas brasileiras nessa aventura da Venezuela de Maduro. Assim, muito difícil o governo brasileiro não ser obrigado a declarar guerra a Venezuela.
O estado de Roraima também é objetivo de Maduro. Não tem como anexar Guiana sem pegar um pedaço do Brasil
A questão é que, conforme o jornalista Alexandre Garcia comentou em seu vídeo de 10/12/23 em seu canal, o EB não se moveu um milímetro desde 2021 quando Maduro começou a falar em Guiana. Mais de um ano inteiro pra enviar meios e fortalecer esta fronteira e nada, vergonha, ou será que é conivência hein ???
Boa!
Alexandre Garcia é jornalista?
Nesse caso não seria melhor o Brasil abrir outra frente de batalha ?
Talvez enviar fragatas e submarinos e liquidar a marinha da Venezuela, além de incursões em outras regiões, fazendo com que as forças armadas da Venezuela tenham que se dividir.
Se isso realmente acontecer é o fim do Maduro, os EUA iriam acabar com eles…
E qual marinha o Brasil usaria para isso?
Aquela descrita no livro do Goiabeira Unger.
A marinha pouco pode fazer lá com força de navios….os Venezuelanos possuem centenas de mísseis chineses c802 ou o 805 salvo engano….e não temos força aeronaval para impedir os ataques….
No máximo, temos os ssks, mas eles deveriam ter alguma versão submarino terra de mísseis para lançar dos tubos….
O que é preocupante é a dependência de energia elétrica no estado de RR da vizinha Venezuela,se ocorrer uma invasão pelas FAVs e ao passar dos dias com o agravamento da crise o corte de fornecimento de energia elétrica e automaticamente deixando RR sem comunicação,com pontes destruídas a escassez de combustível viria a galope afetando muito os hospitais (geradores).
O Brasil não precisa ter forças armadas fortes e modernas,pois já temos a Ambev…já que,segundo um alguém falou,contendas militares são resolvidas com cerveja na mesa de um bar
O Brasil tem drones atuando em RR?
Em resumo a Venezuela precisa de meios marítimos de desembarque… e se for invadir é melhor por mar.
Não acho que seja interessante invadir o Brasil, melhor eles concentrarem suas forças no domínio dos rios que cortam a região. Ao menos um é extremamente importante e ele inclusive passa pela cidade de El Dorado na Venezuela e vai ate o rio Essequibo, é o rio Cuyuni que os venezuelanos já controlam uma ilha importante bem na fronteira e tem uma pista de pouso abandonada, o rio divide a região em duas. uma ao norte e outra ao sul que por sua vez também tem outros rios. Se eles tomam o rio essequibo e usam o Cuyuni, eles negam acesso a área, exceto na parte de fronteira com Brasil e conseguem adentrar usando lanchas. difícil será a logística
A falta de uma boa quantidade de exocet com capacidade de serem laçados por submarino faz falta, as bases venezuelanas de caças estão próximas ao litoral. Seria bastante arriscado, mas eles não possuem muita defesa contra submarinos, teriam que chegar bem próximos da costa
Até o momento o Brasil não aprendeu a lição e agora está perto de levar a palmatória. Alguns só aprendem na dor e todos os que hoje são potências, sofreram da mesma forma. Espero que não haja invasão e seja apenas bravata política do Maduro, mas se acontecer, o país não poderá mais ser o mesmo.
Basta a Venezuela ativar os radares de seus S-300 para manter toda a frota da FAB no solo. Se não se preocupassem com leite condensado e picanha, empregariam os recursos da Defesa na defesa do país.
Que vergonha nossas forças armadas, poderíamos estar numa situação muito melhor com o mísseis AA Pantsir, mais blackhawks, e quem sabe até um sistema de médio alcance. Gastam tudo com cerimônias e pessoal