Polônia compra mais obuseiros K9 da Coreia do Sul em acordo de US$ 2,6 bilhões
VARSÓVIA (Reuters) – A Polônia assinou um acordo de 2,6 bilhões de dólares para comprar mais de 150 obuseiros K9 sul-coreanos, informou a Agência Estatal de Armamento da Polônia nesta sexta-feira (1/12).
Sob o acordo com a Hanwha Defense, a Polônia adquirirá outros seis obuseiros autopropelidos K9 em 2025, e 146 obuseiros autopropulsados da versão K9PL em 2026-2027, disse a agência.
Um obuseiro é um tipo de artilharia que dispara um projétil em arco alto.
O contrato também inclui um pacote de treinamento e logística e a entrega de um estoque significativo de munições de 155 mm, totalizando dezenas de milhares de cartuchos, disse.
A Polônia também receberá documentação técnica sobre as armas. Além disso, serão realizadas obras de manutenção, renovação e modernização, e peças selecionadas de obuses serão produzidas pela indústria de defesa polaca.
Em julho de 2022, a Polônia assinou um acordo-quadro para comprar 672 obuseiros K9 em duas versões diferentes, disse a agência.
FONTE: Reuters
A Polônia está se tornando o exército mais bem equipado da Europa.
Aprenderam com a guerra da Ucrânia. Artilharia tá causando estragos nos dois lados, ainda é uma arma muito letal.
Vou fazer um adendo, a artilharia guiada associada aos sistemas de detecção (drones de vigilância e radares de contrabateria) estão causando muitos estragos. Os russos foram perdendo a vantagem nesse quesito porque priorizaram o uso de artilharia “burra”. Parece que aprenderam a lição …
Se a Ucrânia for ocupada pela Rússia, a Polônia será a “bola da vez”, consequentemente precisará estar preparada. Vale lembrar que a Alemanha também aumentou significativamente seu orçamento militar. Afinal, depois da Polônia…
De onde tirou isto? Russia atacar a Polonia? É mais fácil a Polonia invadir a Ucrania e tomar o que sobrou
quando se tem o dinheiro da união europeia entrando no cofre fica fácil ir as compras
o exército mais bem equipado da europa é o russo.
não esqueça que a russia é asiática e ao mesmo tempo européia…
Enquanto alguns comemoram a décima edição do novo velho Cascavel.
E olha que o PIB da Polônia, é menos da metade do Brasil
Segundo o SIPRI, a Polônia gastou US$ 16,8 bilhões em defesa em 2022, praticamente o mesmo que o Brasil (US$ 17,6 bilhões), o que representou 3,4% e 1,1% do PIB, respectivamente. Em termos de gastos públicos, a Polônia gasta 5,8% dos recursos com defesa, e o Brasil 2,9%.
Segundo o MIlitary Power Review (serve como referência, ainda que possa estar desatualizada), a Polonia tem 70 mil soldados no seu exército, 12 mil na força aérea e 15 mil na Marinha. Esta mesma fonte diz que o Brasil tem 214 mil no EB, 64 mil na FAB e 80 mil na MB.
Como disse, os números do MPR podem ser imprecisos mas a comparação é reveladora.
Calma que jaja aparece alguém justificando essa disparidade de número devido a dimensão territorial do Brasil, o que não vão falar é que a marinha vai mandar o pessoal combater a nado, a aeronáutica atirando pedras para o alto e o exercito trocando socos, ao menos nossas FA e/ou seus oficiais generais estão cuidando de suas prioridades como urna eletrônica, joias, cargos políticos e golpe de estado!
A Polônia investia bem menos em defesa. Agora que aumentaram o investimento, estão adquirindo muitos equipamentos mas também aumentando o efetivo.
Esse número de 70 mil no exército eu acho que já está defasado. Eu li que já possuem 128 mil e a intenção é chegar em 300 mil até 2035.
Os equipamentos são muito importantes, mas o efetivo também, principalmente no exército.
A Polônia vem gastando muito com defesa há pelo menos 20 anos. Entre 2000 e 2015, eles gastavam um pouco mais de 4% dos gastos publicos. Desde 2015, eles tem gastado mais de 5% dos gastos públicos.
Entre 2000 e 2015 a Polônia investia próximo de 2% do PIB em defesa. Apenas com o novo governo e com o aumento de tensão com a Rússia é que resolveram aprovar uma lei para estabelecer 3% do PIB como o mínimo para o orçamento militar.
Ou seja, um aumento de 50% no orçamento.
E algumas fontes dizem que os poloneses devem ir além e talvez chegar a até 5% do PIB nos próximos anos.
Então, mesmo que eles investiam cerca de 2% do PIB há muitos anos, isso não é considerado muito e sim o mínimo pedido pela Otan. Agora sim, eles estão investindo muito, pois estão investindo mais que a média.
Lembrando que a média MUNDIAL, antes da guerra, era de 2,4% do PIB. Aqui no Brasil muitos acham um sonho ou uma ilusão, mas quem investe 2% sendo que a média é 2,4%, está investindo ABAIXO da média e não está investindo muito.
Números interessantes, gostaria também que trouxesse como fica a porcentagem de gastos de pessoal da Polônia. Claro, se esses dados forem públicos, cabe salientar também que eles recebem dinheiro da OTAN. Mas mesmo assim a discrepância em equipamentos se comparar com o Brasil, é gigantesca.
Pelo que apurei, o MinDef da Polônia gasta cerca de 50% do orçamento com pessoa (algo em torno de US$ 8 bilhões). Isso inclui salários, benefícios e contribuição previdenciária. Além disso, eles gastam outros 15% do orçamento com pessoal inativo (cerca de US$ 2 bilhões). Então, arrendondando para cima, uns US$ 12 bilhões com pessoal, ou 65% dos gastos. Sobram uns US$ 4~5 bilhões por ano para custeio e aquisições.
Chama a atenção o fato da Polônia gastar 4 vezes mais com o pessoal da ativa que com o pessoal inativo. O Brasil gasta mais com inativos que com o pessoal ativo.
Em 1989 a Polonia saiu da esfera sovietica, que afundou, teve q se reorganizar a partir dese ponto quase zero. Os soldos na época eram baixissimos, idem os inativos. Aqui, na mesma época já constavam muitas regalias.
Tenho uma imagem dos gastos dos países da Europa, mas não está aceitando edição. Em 2020 a Polônia usou 47% do orçamento militar em pessoal. A informação não é detalhada, mas acho que serve para apontar a direção.
Olá Nemo. O seu valor é parecido com o que encontrei para 2022, lembrando que isso é o gasto com pessoal ativo. Eu inclui no gasto outros itens, como as contribuições previdenciárias e outros benefícios. Acho que se eu só incluísse salário na conta, seria menos que 50% também.
Eles recebem dinheiro da Otan???
Não, eles recebem da UE, como todos os outros.
EB precisa ser diminuído para uns 120 mil homens
Há anos defendo uma redução no tamanho do efetivo das trẽs forças, a adoção de um teto previdenciário, uma repactuação dos gastos, aumentando os gastos de custeio da FAB e da MB, a extinção de algumas atividades, como o fim dos colégios militares e o fim dos TG.
Vamos acabar com únicas escolas que tem nível de qualidade, para transformar tudo em escolas estaduais ali sim e bom super lotação, nem livros tem, criando muitos analfabetos , vamos acabar com isso.
Você as vezes vive em Nárnia.
Segundo o MEC, o Fundeb destina R$ 5.664,21 por aluno. Podemos tomar este valor como o custo anual médio de um estudante da escola pública, seja no ensino médio ou fundamental.
Segundo uma reportagem do Estadão, o custo de um estudante de um colégio militar é quase quatro vezes maior que o de um estudante de escola pública, chegando a R$ 19 mil por ano. Para ter uma comparação, um estudante de uma universidade federal custa em média R$ 25 mil por ano, mais ou menos o mesmo que custa um estudante de ensino médio em uma escola particular.
Então, o que estamos discutindo é na verdade qual deveria ser o valor por aluno para a escola pública.
entendeu?
Vai acabar com escolas que estão dando certo, para aumentar verba da escola pública uma suposição, já escola pública passa por processo doutrinação partidária, falo isso pq presenciei em minha escola em 2014, aumenta investimento na suposição que vai melhorar, escolas militares um fato que funciona, seu alto índice de desempenho, merecia um investimento maior.
Ué. As provas das escolas militares escolhem os melhores. Ou vc acha que tem que deixar uma criança/adolescente inteligente e com potencial na mesma classe de retardados e pessoas que tem dificuldade de aprendizagem? Mesma coisa as escolas de ensino médio federais.
Servidores públicos civis têm de se virar com a educação dos filhos, como qualquer brasileiro que não é da casta fardada.
Mas isso não é para ser discutido nesse posto.
Olá Edu. Durante o Segundo Império e na República Velha, o país tinha entre 80~70% da sua população analfabeta. A rede de ensino pública era pequena, Naquele contexto, os militares criaram uma estrutura de ensino para seus filhos.
Hoje, a rede de ensino público e privado é enorme. Aqueles que escolhem a rede privada, abatem os gastos no imposto de renda.
Aquela ideia que as família dos militares mudam de cidade e precisam de uma escola para seus filhos e filhas não faz mais sentido
O EB mantém 13 colégios (a um custo quase quatro vezes maior que o da escola pública) em Santa Maria, Porto Alegre, São Paulo, Curitiva, Rio de Janeiro (duas), Juiz de Fora, Brasilia, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza Belem e Manaus.
Obviamente, não faz sentido o MinDef manter estas escolas. São cidades que possuem uma ampla oferta de escolas privadas e publicas, algumas inclusive com Institutos Federais de Ensino (com professores com doutorado). Estas escolas do EB (e as outras) deveriam ser transformadas em IF e serem administradas pelo MEC.
Escolas que dão certo, e faz sentindo ter escolas militares e expandir elas.
O que não faz sentindo querer prejudicar escolas que dão alto índice desempenho.
Caro. A questão aqui é mais profunda.
A primeira delas é uma reforma da estrutura militar brasileiras, que acumulou atividades e perdeu a eficácia e a eficiência em sua função, que é a defesa.
A segunda é que o relativo sucesso das escolas militares é resultado da quantidade de recursos empenhados, praticamente 4x o valor aplicado nas demais escolas públicas. Eu ficaria surpreso se com todo este dinheiro, estas escolas fracassassem na tarefa de ensino.
O ponto é racionalizar os gastos. Escola é do MEC. Canhão é do MinDef. Outra discussão que precisa entrar é o sistema de saúde. Não faz sentido a existência de hospitais militares, a não ser que fossem um centro de pesquisa, o que não são.
Escolas tem pensamentos e forma de ensinar diferentes e de se comportar, MEC tem sua forma e mostrou incapaz de bons resultados, pode sim aumentar seus gastos, que vai melhorar e outra história, agora falar que deveria acabar com escolas militares e uma arrogância de tal tamanho, as pessoas como voce ,elas são contra a educação, eu entenderia se você me dissesse que deria ter mesmo gastos, para ter mais ensino de qualidade. Quer acabar com que tem , do que é concreto.
Aqui em BH escola militar e referência.
O currículo é o mesmo. Não há como escolar militares terem um currículo diferente de escolas civis.
Outro ponto que deve ser considerado é que as escolas militares aplicam um processo de seleção. Então, não é possível comparar o desempenho médio dos estudantes de uma escola que faz um processo de seleção com os estudantes que são aceitos indistintamente.
Outro ponto que precisa ser levado em conta é o contexto familiar. Famílias nas quais os pais têm elevado nível educacional impactam no desempenho das crianças. Por exemplo, um jovem oriundo de uma família na qual os país têm nível superior tem mais de 75% de chance de concluir uma faculdade, já os jovens de uma familia na qual os país tem nível fundamental incompleto, têm menos de 5% de chance de concluir o nível superior
Então, não é possível afirmar que o desempenho dos estudantes é resultado da metodologia da escola ou se os alunos que ingressam em uma escola militar já passaram por um processo de pré-seleção.
Isso acontecia nas escolas de ensino médio nas décadas de 40~50. Existiam poucas escolas de ensino médio no Brasil, geralmente apenas nas grandes cidades. Era comum que apenas os melhores alunos conseguiam ingressar nestas escolas. Assim, o nível da escola era muito alto.
Então, a discussão é muito mais complexa. Lembrando ainda que o estudante de ensino médio e fundamental de uma escola militar custa tanto quanto um estudante de uma faculdade.
Escola militar para atender qualquer coisa que não esteja atrelada as forças armadas é um abominação que praticamente nenhum país livre, sério e desenvolvido pratica em escala notável, aqui no Brasil criou-se essa abominação do pensamento de que as FA tapam buracos melhor do que a estrutura tradicional do estado!
A doutrina militar supõe hierarquia e obediência, crianças e adolescentes precisam justamente do contrário, aprender a pensar com liberdade e questionar a sua realidade para mudar o seu mundo para algo melhor, supor que colegios militares são a solução para o nítido problema educacional do Brasil é uma visão limitadíssima que so pode ser apoiada por três tipos de pessoas, as de má fé, as que tem um conhecimento muito limitado sobre educação e pedagogia ou quem é galopantemente b#rro!
Forças armadas não devem ser usadas para subir morro, nao devem ser usadas para obras públicas, nao devem ser usadas para fiscalizar urna eletronica, nem remotamente atuar politicamente e muito menos para cuidar de educação fora de suas necessidades, o brasileiro precisa entender urgentemente que militar cuida da defesa do país e ponto!
Acho que único ponto que você não entendeu, foi estamos falando de educação e seus índices, você está atrelando outras coisas, escolas militares manten ensino de qualidade notável, você não é obrigado entrar, processo para entrada do aluno,como disse formas se ensinar que está da certo, educação mais disciplina, agora acabar com tudo isso com as escolas de alto índice de desempenho e ser b#rro e outra não falei que deveria ser a única escola.
Agora fica retórica, na sua falácia as escolas públicas tem muita liberdade e ver qual qualidades dela,aluno estão chegando médio e não consegue interpretar um texto.
Com todo o respeito, vc entende pouco ou nada de educação e pedagogia, ou está de má fé ou sinto muito, quer tirar uma prova real se vc está oferecendo algo bom pra esses jovens?
Vai ver quantos filhos de ricos estão no colégio militar, esses que tem plena liberdade de escolha ($$$), aí talvez com essa informação vc reflita sobre o que vc está propondo como “alto indice de desempenho”, eu sei muito bem o significado de falácia, pode ficar com seu ouro de tolo!
A FAB e MB podem reduzir mais, afinal estamos quase sem navios e com poucos aviões.
Agora o EB já é pequeno. Temos 220 mil e já estão reduzindo para cerca de 200 mil.
Mas são 90 mil conscritos que recebem apenas 1 salário mínimo.
Com 2% do PIB para o orçamento militar, acho que o EB não precisa reduzir o efetivo ainda mais.
É preciso lembrar que cerca de 25 mil militares da FAB servem no DECEA, fazendo o controle de trafego aéreo, o qual é (parcialmente) financiado pelas taxas cobradas das empresás aéreas.
O problema em aumentar os gastos miliares é a estrutura perdulária e anacrônica das forças armadas. Aumentar os gastos não resolverá o problema.
Além disso, aumentar os gastos militares demandará a redução de gastos em outros setores ou aumento da carga tributária.
Meu caro o Brasil tem um. Efetivo igual ao do México, Colômbia , Tailândia e menor do que a indonesia, Egito.
O nosso bumero de soldados não é alto até pequeno se comparado wm proporção a Colômbia por exemplo, excesso só de oficiais.
O bonde usou orçamento ten que vir na separação das despesas com pesquisa aquisição e manutenção de equipamentos, das despesas com aposentadorias , pensões, os tais 300 hotéis de trânsito e diminuir as tais viagens premiadas.
Se diminuir em 120 mil o efetivo da EB vai enfraquecer ainda mais a guarnição das nossas fronteiras. Lembre-se o Brasil tem praticamente o tamanho da Europa Ocidental, quer gostem ou não, ainda em necessário o soldado fisicamente em pontos estratégicos.
Eu realmente duvido que 214 mil é suficiente para guarnecer todas as fronteiras do país.
Caro. Então entraremos em outra discussão, que é o modelo de defesa.
Talvez tenha feito sentido no passado manter pelotões de fronteira, isolados e abastecidos por aviões.
Acho que isso não faz mais sentido. A crise na fronteira com a Venezuela mostra que é preciso ter tropas com capacidade de mobilização e transporte. Não há como fazer um exército que ocupe toda a fronteira brasileira.
Ainda que o EB tivesse um milhão de soldados, continuaria insuficiente.
O EB deve ser uma tropa de combate, bem treinada e bem equipada, com capacidade de ser levada para onde for necessária. O problema na fronteira com a Venezuela mostra isso.
Guerra da Rússia e Ucrânia mostrou o contrário, quantidade, treinamento e prontidão.
Concordo com teto previdenciário, mais com redução de efetivo, você não está na Suíça, Brasil tem problemas no norte, e ter forte presença precisa de pessoal, o que me impressiona é o Brasil gastar mais com inativo do que com ativos.
A comparação entre o que acontece na Ucrânia e Russia, que estão em um conflito regular, e o Brasil não faz sentido para o dimensionamento do efetivo das forças armadas.
Tanto na I Guerra quanto na II Guerra, o efetivo do exército inglês era pequeno. Nestas duas guerras, ele cresceu exponencialmente durante o conflito, sendo reduzido depois. O mesmo aconteceu com os EUA. Eles tinham um exército pequeno que cresceu durante a guerra e depois foi desmobilizado.
Nenhuma sociedade consegue sustentar um aparato militar que consuma recursos necessários para a ampliação da infraestrutura e para a prestação de serviços essenciais, como saúide, educação e segurança, A médio prazo, o sistema irá colapsar.
Os únicos países que mantiveram grandes aparatos militares em tempos de paz foram ditaduras, geralmente atuando como forças de segurança interna, ou regimes militarista organizados em torno de uma casta militar privilegiada
Não faz sentido o país ter enormes quantidades de militares estacionadas no sul do país sem capacidade de transporte e mobilização onde for necessária.
Vamos deixar o acaso nos proteger,grandes potencias tem seus efetivos grandes, e bem equipados como forma de segurança, irã tem exercito 350 mil, coreia do sul tem um efetivo 365 mil,china,Rússia, Estados Unidos, e se for pensar no exercito europeu que querem formar, mundo aumento seu efetivo, se armando, e tem pessoas com ideias de redução.
Temos problemas com as farc, Venezuela querendo atacar Guiana para isso tem que passar por Roraima, Estados Unidos com base em toda América do Sul isso também é uma ameaça.
A classe política mais os idealista, ideia de paz, só que a história é violenta, está Iraque, Líbia, Ucrânia, Iêmen, para provar.
Caro. A eficácia de um estratégia de defesa é dispor dos recursos adequados (meios, pessoal, quantidade, logística) para o tipo de ameaça.
Tomando o exemplo da crise entre a Venezuela e a Guiana, fica claro que a estratégia de defesa adotada pelo EB foi inadequada. Existe um excesso de recursos alocados no sul do país e quase nada na região da crise.
Eu não sei avaliar neste momento a capacidade logística de levar os meios que possam ser necessários para a região, até porque até agora a ameaça para a soberania brasileira é baixa.
Uma tropa com 100 mil soldados e soldadas bem treinados, bem equipados e com capacidade de transporte rápido para uma região de crise seria mais eficiente que um efetivo de 240 mil no Exército, pulverizados pelo país e com discutível capacidade de sustentar uma superioridade aérea.
Exatamente 240 mil militares,efetivo pequeno, no mínimo efetivo deveria ser o dobro para dar reposta a crise tanto ao norte e quanto ao sul, assim manter sua neutralidade.
Cadê o IFV moderno dessa tropa, o MBT, o ATGM, o Drone dos Pelotões, o colete balístico de placa de ceramica, o Red Dot do Fuzil, o Helicoptero artilhado.
O EB chama cerca de 90 mil conscritos por ano que é um plano de formação de reserva e nos garante uma capacidade de mobilização futura muito poderosa e importante, e ainda é “barato” porque os conscritos recebem apenas 1 salário mínimo.
Retire os 90 mil conscritos e verá que o EB tem cerca de 125 mil militares. Ou seja, já é muito pequeno para um país gigante como o nosso.
São 90 mil jovens que cumprem o serviço militar anualmente, sendo que 80 mil no EB. Eles custam cerca de RR 1 bilhão por ano, ou menos de 1% dos gastos.
Este contingente não tem peso sobre os gastos militares.
Exato. Então se o sr. considerar que estes 80 mil são jovens, inexperientes, que estão aprendendo para poderem fazer parte de uma reserva com alguma experiência, então o que “sobra” no nosso exército que pode ser chamado de Profissional são cerca de 130 mil militares, sendo que metade são temporários.
Para uma das maiores economias do mundo e com o nosso tamanho, não acho exagerado, acho até que é pouco.
Já a FAB e a MB, mesmo cumprindo missões como no DECEA e de guarda costeira, acho que da para reduzir.
A Europa não quer formar nenhum exército Europeu, falou-se em tempos, mas não se fala mais, pois a Europa, já tem forças armadas, chamam-se Nato, onde junto com a parte Norte, do continente Americano, as forças armadas das nações da UE, UK e Noruega, têm integradas todas as forças armadas da Europa, tirando praticamente só Ucrânia (vai entrar no futuro, para UE e NATO, se não perder a guerra), Geórgia (país candidato á UE), Sérvia (candidata á UE), Álbânia, Kosovo e outro país vizinho, que a capital é Chissinau (não me lembro do nome, agora), também candidato á UE.
Se houvesse uma real preocupação do EB com a segurança das fronteiras a maior parte do efetivo não estaria concentrada no sudeste. Dá para cortar muito efetivo e ainda ter zero impacto na segurança das fronteiras.
entendo a Preocupação mas 120 mil é suficiente, fora que patrulhar por drone é melhor, ou vc acha que os soldados podem cobrir uma área maior em menos tempo, é a mudança dos tempos a tecnologia, um drone detectando atividade suspeita e vetorando soldados em solo é melhor que entupir o EB de pessoas
Seguindo meu comentário acima:
“ahhh mas o Brasil é gigante, precisa de muita gente”
…
Reforço de 130 soldados na fronteira, pasmem, 130!!!
(Eu vou parar pq estamos saindo do tema da matéria e eu jurei p/ Santa Rita de Cássia que não iria dar trabalho para a moderação!)
O EB já está quase nisso. São cerca de 125 mil, sendo metade Temporários.
E mais 90 mil conscritos.
São 80 mil fazendo serviço militar obrigatório no EB, Os outros 10 mil prestam serviço na FAB e na MB.
Ok Obrigado pela informação.
Então são cerca de 130 ou 135 mil no EB, sendo metade temporários.
Acho bem pequeno para o nosso tamanho geográfico e econômico.
Olá Luis. Não há relação entre o tamanho do país e o efetivo de seu exército. A Coreia do Norte é minúscula e tem um exército de 1,2 milhão de soldados.
O que determina o tamanho do efetivo é a extensão do engajamento Em tempos de paz, é possível manter um exército de 100 mil soldados bem treinados e equipados, que possuam elevada flexibildaide e mobilidade.
Em caso de conflitos, esta tropa é mobilizada e deslocada para o local de crise.
Se a crise escalar, ai se faz uma convocação de reservistas e treinamento de novos soldados.
Não faz sentido manter um exército grande, mal treinado e mal equipado em tempos de paz.
Entendo que o tamanho territorial por si só não determina o tamanho do efetivo, porém entra no cálculo, pois o Brasil com uma dimensão territorial enorme, acaba tendo fronteiras terrestres com 10 países.
Além disso, pelo nosso tamanho, temos áreas riquíssimas, como a Amazônia, o que nos torna um território mais “desejável”, da mesma maneira que Hitler se interessou pelo vasto território da União Soviética…
Então, não é simplesmente ter grande efetivo para patrulhar fronteiras contra crimes de tráfico de drogas, mas também possuir efetivo para Dissuadir possíveis conflitos.
Se a Ucrânia tivesse os 1,2 milhões de soldados que a Coreia do Norte possui, o sr. acha que o Putin teria invadido a Ucrânia??
Com um exército muito pequeno, perdemos poder dissuasório. E em caso de conflito não é tão fácil recrutar e treinar mais pessoas.
Acho que sua ideia é válida no sentido de que não precisamos de um exército de 1 milhão de homens, porque em caso de escalada podemos usar nossa reserva e atingir números até maiores, mas não acho que justifica um exército também tão pequeno. Acho que 200 mil homens já é um exército meio pequeno.
Só para entender sua ideia melhor. O sr. reduziria o EB para 100 mil homens de que maneira?
Cortando os temporários e de carreira para 20 mil e mantendo 80 mil recrutas?
Ou cortaria os recrutas e teria um exército 100% profissional com 100 mil homens?
Tem a tal geografia atrapalhando.
O que li é que já estão com 128 mil no exército.
E o plano de ter o exército mais poderoso da Europa, inclui uma massiva expansão do efetivo, junto com as grandes quantidades de equipamentos modernos que estão sendo adquiridos.
Pelo que li, eles pretendem ter um exército com 300 mil militares até 2035.
embora a Polônia tbm receba dinheiro da união europeia, uma hora essa conta vai ter que ser paga. lembrando que ninguém compra armamento a vista é tudo financiado vamos ver na hora que os boletos começarem a cair lol
So esqueceu da história da Polônia, que sofreu muito na segunda guerra e de ser saco de pancadas. Depois da invasão russa, eles nao querem voltar o tempo. Era o que a Ucrânia deveria ter feito, por exemplo, e nao fez!
E começou a comparação exdrúxula de Super Trunfo, esses meninos não aprendem!
Material recentemente encomendado.
Blindados sobre lagartas
1000 MBT K2 (Coreia do Sul)
366 MBT Abrams (EUA)
+1000 IFV Borsuk (Polônia)
Blindados sobre rodas
300 MRAP Cougar 4×4 (EUA)
400 KLTV 4×4 (Coreia do Sul)
26 JLTV 4×4 (EUA)
Artilharia
824 obuseiros K9 155 mm (Coreia do Sul)
288 MRLS Chunmoo (Coreia do Sul)
506 HIMARS (EUA)
75 MRLS Langusta (Polônia)
120 morteiros AP 120mm RAK M120 (Polônia)
Artilharia antiaérea
+100 CAMM (Reino Unido)
77 VSHORAD Poprad (Polônia)
600 Manpads Piorun (Polônia)
Armas anticarro
ATGM Javelin (EUA)
ATGM Spike (Israel)
M72 LAW (Noruega)
Aviação
96 Apache (EUA)
32 AW149 (Itália)
540 drones (Polônia)
Armas de fogo
Fuzis Grot 5,56mm e 7,62mm (Polônia)
Pistolas VIS 100 9mm (Polônia)
Metralhadoras M240 7,62mm (EUA)
Metralhadoras M2HB .50 (EUA)
LAG 40mm K4 (Coreia do Sul)
Interessante que a Polônia tá apostando todas as suas fichas na Coreia do Sul. Queria muito que o Brasil tivesse uma parceria com os sul-coreanos no campo de defesa também, eles tem equipamentos bem interessantes e economicamente viáveis que se encaixariam como uma luva nas nossas FAs.
Olá, Commander. Acho que a Suécia poderia ser “a nossa Coréia do Sul”. A Saab tem soluções muito interessantes para diversas áreas da defesa. Cabe uma boa ação de parceria para aprofundar esses laços e garantir cooperação em áreas, por exemplo, como defesa aérea ou guerra anti–minas.
Kommander,
Brasil tem material humano, capacidade, recursos para desenvolver muita coisa por aqui mesmo e sem precisar ir lá fora. Não fazem porque não querem. Aqui o dinheiro é gasto com excesso de pessoal, excesso de direitos, excesso de excessos. Só o Congresso Nacional tem 20 mil funcionários, mais terceirizados, mais comissionados e mais os excelentíssimos. Some-se Estados e Municipios. Todos ocupados com seu próprio umbigo e quando muito tramando mais controle estatal.
Os 500 M142 HIMARS são intenção de compra.
Falta os Patriot pac3 e as fragatas da babcook Britânica.
A relação acima é o material encomendado pelo exército. O Patriot foi encomendado pela força aérea.
Muito interessante a consolidação que vc fez, parabéns. Certamente o ministro da fazenda da Polônia está apavorado pensando em como pagar todos os bilhões dessas encomendas rs.
2,9 bilhões hoje daria quase 15 bilhões de reais. Não é barato, mas se organizar direitinho é bem possível.
Impressionante como a Polônia está se tornando forte com equipamento sul–coreano de 1ª categoria, o que de melhor existe atualmente.
Qual o motivo do Brasil nao usar armas asiaticas (sul coreanas e japonesas, por exemplo)?
Custo, logística, qualidade?
Preconceito (tem uma idéia enraizada de que o Brasil sempre deve seguir os moldes da OTAN) e o fato de já estar habituado com material dos EUA e Europa Ocidental, assim, evitando problemas com logística, mudança de ferramental, alteração de doutrina, novos treinamentos de qualificação, etc.
Ué. O equipamento sul coreano é padrão OTAN.
Mas, não é visto como OTAN propriamente dito pelas FAs BR.
Preconceito mesmo.
Pra esse povo, qualquer coisa que não tenha o selo “made in USA”, automaticame te o produto é uma droga, imprestável, um lixo.
Poderíamos ter feito, a décadas atrás, parcerias com Turquia e Índia, países que avancaram muito em áreas estratégicas.
Mas não, preferimos ficar dando murro em ponta de faca com projetos que vão do nada a lugar nenhum, como aquele ATGM do EB, ou ficar comprando coisa via FMS.
Putin…o melhor vendedor de armas da terra!
Quase 700 peças novinhas de artilharia 155mm com mais de 40km de alcance…. É para frear qualquer um!
Em 5 anos a Polonia da Cabo da Russia sozinha
Em 5 anos o exército polonês será o 4º mais poderoso do planeta.
correção: 5º mais poderoso do planeta, perdendo apenas para os exércitos dos EUA, China, Rússia e Índia.
Ter armas nao significa necessariamente ser melhor.
Exato!! Vide russia, que tem um gigantesco arsenal e patéticamente nao consegue vencer a guerra na ucrania.
Sim, mas ter armamentos modernos e em boa quantidade é um dos principais componentes de qualquer potência militar.
Existem outros componentes, tais como:
Líderes capazes
Boa Inteligência
Doutrina moderna
Efetivo numeroso, disciplinado e bem treinado
Experiência recente de guerra
Boa logística
Orçamento generoso
Polônia tem traumas históricos com os russos … 1721, 1772, 1793, 1795, 1939 e durante a guerra fria(URSS).
Compreensível, face ao eventos atuais…
Mais …a “Linha Maginot” é um exemplo de que se preparar para uma ataque/invasão é muito mais que se armar “até os dentes”.
Olá Bispo. Creio que o contexto histórico da época da Russia Czarista, da ex-URSS e da atual Russia sejam muito distintos. A Polônia também teve problemas com a antiga Prússia e com a Alemanha, nem por isso existiria uma razão história para que existisse uma animosidade entre a Polônia e a Alemanha.
A Polônia tem feito enormes gastos militares. Segundo o Sipri, eles tem gastado cerca de 2% do PIB em defesa pelo menos desde 2000, sendo que desde 2013 eles vem usado em média 5% do orçamento público em defesa.
Neste contexto, parece-me equivocado supor que foi a guerra entre a Ucrânica x Russia que pressionou pelo aumento dos gastos da Polônia.
Acho que vale a pena aprofundar esta discussão sobre o que tem feito a Polônia ter gastos militares mais elevados que seus vizinho, com exceção da Ucrânia, que sempre gastou mais em defesa que a Poĺonia, isso desde 2000 (que foi o período que eu selecionei).
É uma boa discussão.
Após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 à Polônia deu um salto nos investimentos militares.
O governo de ultradireita também contribuiu muito para esse incremento, com o slogan “segurança nacional”.
O que eu questiono não é o aumento dos gastos e sim sua eficácia geral dada a forma.
A Linha Maginot francesa é um exemplo clássico de “segurança míope”.
Como a história mostra, o fazer a guerra é mutável , se ontem o imperativo era a quantidade, hoje é a qualidade , futuramente o AI híbrido?
Resumindo um obuseiro higtech de hoje pode ser irrelevante amanhã, se o fazer guerra já não envolver invasão por terra e sim supressão industrial por ataques de AI ,ataques a linhas externas de insumos , neutralização das fontes de energia, de dados, comunicação , a tal guerra híbrida num contexto mais evoluído.
Olá Bispo. Eu concordo com você em relação á eficácia de certas estratégias de defesa.
Eu apenas pontuei que a Polônia vem sustentando elevados gastos militares desde o início do Sec.XXI. A invasão da Criméia e a guerra da Ucrânia elevaram ainda mais estes gastos.
Impressionante! Mas a pergunta que não quer calar! Onde eles estão arrumando tanto dinheiro? Que eu saiba a Polônia não tem uma economia forte, apesar de ser estável e relativamente grande.
No caso de material da CS vai ser financiado ao longo de muitos anos, nao vai ser compra pago com o orcamento a vista como compras via fms.
Para o comprador e interessante mas para o vendedor se assume o risco de levar um calote.
Olá. O FMS é um acordo governo-governo. Isso significa que o comprador paga para o governo dos EUA diretamente, em dólar, sem qualquer acordo de Offset. Eventualmente, o pagamento é a vista. Em outras vezes, é parcelado. Depende do contrato.
Às vezes, as entregas são feitas em lotes e os pagamentos são feitos de acordo com a entrega.
Obridado eu nao sabia que FMS dava para pagar em parcelas, eu pensava que era somente a vista.
Depende do contrato. A característica do FMS é ser um contrato governo-governo. Os governo dos EUA faz o contrato com a fabricante e paga a empresa. O importador paga ao governo dos EUA diretamente.
Por isso, não há compensação de offset, nem há a participação de bancos. Para alguns países, isso entra na conta da ajuda militar. Ou seja, o governo dos EUA compra o equipamento do fabricante e simplesmente transfere o equipamento para o usuário final, por exemplo no caso dos F35 para Israel.
A venda pode ser de produtos novos ou dos excedentes das forças armadas dos EUA. Quando são equipamentos de segunda-mão, os EUA podem incluir a obrigação da modernização ou reforma ser feita em uma empresa dos EUA ou mesmo nas oficinas das forças armadas dos EUA.
Receberam muito crédito por dar suporte a Ucrânia, é só pesquisar o tanto de coisa “velha” que a Polônia repassou para a Ucrânia com a promessa de facilitação na reposição por coisas melhores por parte da OTAN.
Te cuida Alemanha.
Agora, quem vai te invadir é a Polônia.
rsrsrsrsrs
agora quando a Polônia falar em indenização, a Alemanha vai pensar mais kkk
A Alemanha se tornou dependente dos EUA, essa é a verdade.
Caramba! Quando chegar esses Boletos, só quero ver quem paga? Quem tem o Putin no cangote deve estar sabendo o que faz!