Defesa soma 766 toneladas de ajuda humanitária e R$ 55 milhões em apreensões e multas no território Yanomami
Por Rayane Bueno
Brasília (DF), 1/11/23 – Sob coordenação do Ministério da Defesa (MD), as Forças Armadas completaram 9 meses de atuação em apoio aos indígenas no território Yanomami, ao norte do país. Desde janeiro, a Defesa integra a força-tarefa do governo federal para proteção dos indígenas, com ações humanitárias e no combate a crimes transfroteiriços, como o garimpo ilegal. Até o momento, os militares já transportaram cerca de 766 toneladas de alimentos e suprimentos à região. As ações da força-tarefa também somam R$ 55 milhões em multas e apreensões de drogas.
O chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, explica como é realizado o apoio logístico e operacional das tropas no território indígena. “Diariamente, são planejadas e executadas ações como transporte de cargas de Boa Vista até as comunidades indígenas presentes no Território Yanomami, bem como a entrega das cestas de alimentos, efetivamente, às comunidades; e também são realizadas ações de prevenção e repressão a garimpo ilegal, que acaba culminando em desintrusão de garimpeiros daquelas terras. Também são realizadas ações de apoio na construção de sistemas de água potável, principalmente às pessoas mais desassistidas desse recurso”, disse.
Cerca de 1200 militares da Marinha do Brasil, do Exército e da Aeronáutica já foram empregados desde o início das ações. Na vertente de ajuda humanitária, os militares distribuíram cerca de 36.000 cestas básicas, realizaram 3.029 atendimentos médicos aos indígenas e 205 evacuações aeromédicas. Para auxiliar nas ações, também foram utilizadas 17 aeronaves, 14 embarcações, 38 veículos, 5 lanchas blindadas e 2 navios.
Combate ao garimpo ilegal – Para reforçar as ações na região, a Defesa ativou, em 21 de junho, a operação Ágata Fronteira Norte, a partir da publicação do Decreto n° 11.575. Além do apoio logístico aos órgãos federais, as Forças Armadas reforçaram as atividades coercitivas, como patrulhamentos; revistas de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves; e prisões em flagrante delito, entre outras. O esforço conjunto contribuiu para a redução de cerca 80% da área atingida pelo garimpo ilegal no Território Yanomami.
O apoio aos órgãos de segurança pública e ambiental, como a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), resultou, ainda, em R$ 55 milhões em apreensões e multas, bem como na detenção de 164 garimpeiros, encaminhados aos órgãos competentes. Entre as apreensões, estão 48 toneladas de cassiterita, 1.859 gramas de ouro e 1.120 equipamentos utilizados em práticas ilegais, além da neutralização de acampamentos ilícitos na região e da destruição de 22 garimpos ilegais.
DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa / FOTOS: Divulgação Forças Armadas
Perfeito. Agora as FA’s precisam avançar na apuração das denúncias de que militares recebiam dinheiro do crime organizado para não fiscalizar os garimpo da região.
Falando nisso, a “quantas anda” a investigação do VERDADEIRO responsável pelo roubo ( “desvio” é o diabo ) daquelas .50 do EB?
Ou querem me convencer que aquele cabo e 4 subalternos que foi presos foi o mais “graúdo” a participar daquilo?
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COMENTÁRIO APAGADO.
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Verdades são verdades, e os que não as gostam de ouvir as verdades se equiparam aos piores malfeitores da história!
Outro detalhe…
A quantidade de ouro aprendida até agora🤔
[OFF] Primeiros Guaranis destinados as Filipinas no Porto.
É enxugarão de gelo, a área é muito grande para cobri e FA não tem efetivo e nem material e nem capacidade de atender todo local e coibir os ilícitos.
a legalização da mineração lá não só traria a resolução do problema (pq se a tribo concedeu a concessão para minerar na área a empresa vencedora não vai quer espertinhos causando prejuízo nela) bem como o controle dela por parte do governo (o que vai resultar em imposto), mas um receita para a tribo indígena se manter e para de depender de doações do governo resolvem o risco de genocidada pelo governo
Concordo a mineração na Amazônia tem que ser levada a sério, sem essa passionalidade muito suspeita.
Não é o que os índios querem…
Ninguém no governo ou forças armadas quer…
Afinal muita gente fatura bem com a atual situação…
Se é para ter que tratar esses indígenas ad aeternum, para que dar um território tão grande à eles?
Era mais fácil ter ficado somente enviando o “rancho” mensal, e deixado os arroizeiros utilizando aquela área, explorar os minérios de forma legal.
Mas daí não dá para contar a história.
Eu também queria saber que pra serve um reserva indígena se o fim do dia o governo tem que ficar tratado deles…
se vai devolver a terra ao seus legítimos donos (o que é mínima obrigação do governo proteger a propriedade privada) porque eles não podem explorar a própria terra ou contra as empresa pra explorar ela da correta, tanto mineração quanto ambiental, e gerar o próprio sustento da aldeia?
Alguém ai que defende Zoológico Humano poderia explicar?
Podem dar a metade do país e eles continuarão passando fome e recebendo cestas básicas. Terra só produz com trabalho.
As toneladas ditas de cassiterita não são sómente do mineral de estanho. São os minerais densos que se concentram com o ouro nos procedimentos gravimétricos das dragagens. Podem conter tambem nióbiotantalatos que comumente estão associados com metais radioativos e terras raras. Tão valiosos quanto o ouro.
Curioso sobre a cassiterita é que o garimpeiro não pode pegar ela, porque é ilegal, e o índio que o dono da cassiterita, pq ta na aldeia DEMARCADA dele, não pode minerar, mas o Estado pode confiscar a cassiterita tanto do índio quanto do garimpo ilegal; fazer um leilão e embolsar o dinheiro
https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/leilao-de-cassiterita-apreendida-em-roraima-arrecadou-mais-de-r-12-milhoes-que-irao-para-a-funai
Agora olha que tremenda de um **** o Estado: o cara vai la e minera de qualquer jeito a cassiterita, perde um monte de minério no processo e estraga todo o solo. Ai o governo vai lá e vende no mercado o minério… qual a mensagem que o governo passa pro mercado: proibição é pra inglês ver, o garimpo continua. Se o garimpeiro ilegal minerar ele vende pro mercado e se for confiscado o governo vende pro mercado
pra que serve a proibição de garimpo então se no fim do o Estado vende que o minério e continua suprindo o mercado?
de novo: alguém ai que defende Zoológico Humano poderia explicar?
No Brasil, a propriedade de tudo que esta no solo e pode ser explorado é do estado e não do dono da terra.
Para vc poder explorar, tem de ter o direito de explorar tal área pelo governo federal. Isto vale pra tudo: de água mineral à petróleo.
O que os índios tem de fazer é arrendar suas terras para quem queira explora-las. Ganham dinheiro e se sustentam.
Correta a sua observação… por isso mesmo, acho no mínimo estranho haver a citação de “território ianomami” em um comunicado do MD… não por acaso “território” é um dos fatores que caracterizam um Estado Nacional… abraço…
Procure pelo mercado de vinho Argentino no oeste de SC e PR onde todos os dias tem apreensão… mas não tem notícia e distrato de descarte ou leilão… é muito menos de doação!
Olha só que bonito essa noticia ai vende heim, mas… é aquela velha historia sai o traficante e entra o miliciano no lugar ou sai o miliciano e entra o traficante no lugar rsrs é Brasil é! Daqui cinco anos podem escrever um grupo armado ai de parar o estado ganhando milhões e ameaçando o estado que já não existe mesmo.
Melhor levar cestas básicas para os Yanomamis que perderam sua renda e chance de emprego na sua área copiosamente preservada contra o homem branco do que utilizar um E-195 para levar 66 cestas do MST para o Hamas lá em Gaza.
Triste ver que índio transformou-se em cidadão especial. Valem mais do que os brancos e negros. Não produzem nada e tem direito a tudo. Estas vantagens “raciais” são uma vergonha.
Vamos produzir índios! Não gostam de trabalhar? Já sabemos disto desde o inicio da escravidão de negros no Brasil. Vamos pagar pelo próprio sustento. Arrendem suas terras, tirem vantagens econômicas de suas terras.
Como pode alguém ter direito a ter terras só porque é amarelo e não conseguir se sustentar. Pelo amor de Deus.
Só para completar: brancos e negros em cidade grande, mesmo com emprego, passam muitas dificuldades e não tem o apoio que vcs tem.
a diferença que os brancos e negros em cidade grande tem mais meios de se virar e resolver os problemas. Eles não depende de pedir benção aos seus tutores para ver se podem resolver as coisas.
ja o índio é praticamente tratado como sub humano que precisa viver em um zoológico. não sei da onde vc tirou que valem mais, só se for pro gerente do zoo
a terra e deles. Esse e seu direito!