Mais foguetes Skyfire 70 para o Exército
O Centro de Obtenções do Exército Brasileiro assinou, em 18 de outubro, contrato com a Avibras (Divisão Aérea e Naval) para aquisição de um lote de foguetes Skyfire 70, dotados de cabeça de guerra anti-pessoal (avc-70 he).
O contrato de pouco mais de 3 milhões de reais tem vigência até outubro do ano que vem. Não foi informada a quantidade de foguetes encomendada.
Abaixo, texto do extrato do contrato publicado na edição de 20 de outubro do Diário Oficial da União:
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 20/10/2023 | Edição: 200 | Seção: 3 | Página: 37
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico/Centro de Obtenções do Exército
EXTRATO DE CONTRATO Nº 99/2023 – UASG 160069
Nº Processo: 64488.050539/2023-61.
Inexigibilidade Nº 24/2023. Contratante: CENTRO DE OBTENCOES DO EXERCITO.
Contratado: 00.435.091/0001-98 – AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A. Objeto: Contratação para aquisição de skyfire-70 av-sf-m9 fie (foguete skyfire 70, com cabeça de guerra anti-pessoal avc-70 he).
Fundamento Legal: LEI 14.133/2021 – Artigo: 74 – Inciso: I. Vigência: 18/10/2023 a 11/10/2024. Valor Total: R$ 3.076.899,00. Data de Assinatura: 18/10/2023.
(COMPRASNET 4.0 – 19/10/2023).
Segundo a Avibras, o sistema de foguetes Skyfire ar-terra de 70 mm “é composto por motores de alta energia, diferentes cabeça de guerra e lançadores com sistemas de controle de armamentos para quase todos os tipos de aeronaves de asa fixa ou helicópteros.”
Já a versão terra-terra pode ser rebocada ou montada sobre veículos leves, sendo adequada para forças especiais ou artilharia leve, “com capacidade de disparar uma rajada de 36 foguetes de 70 mm em 12 segundos a alcances até 12 km.”
FONTES / FOTOS: Diário Oficial da União e Avibras
Finalmente um pedido a Avibras, podeiam meter um de de munição para astros. os caras não treinam nem com o VS-30 de tao mao fechada que o Eb é
Inicialmente, existe o subcalibre para ser usado em qualificações e adestramentos (treinamento em língua simples).
Todos os subsistemas de Art podem se adestrar usando o subcalibre.
Invariavelmente são usados os SS30/40/60, cujo valor é infinitamente maior e todos existem nos estoques do EB, em boa quantidade.
Por fim, quem não treina? O Forte Santa Bárbara “vive” em movimento, sendo realizado operações em todos os cantos no Brasil.
Eu só queria entender a lógica do EB gastar mais recursos que o necessário (usando o SS30 por exemplo) para comprar mais foguete do que necessita hoje, para “ajudar” a Avibras.
A lógica poderia ser justamente ajudar a empresa a não falir, aí ficaria bonito.
Diego, todos os anos são realizados disparos com o 30/40/60, eles existem nos paios do EB, mas não é razoável não usar o subcalibre, que é muito mais barato, sendo que para efeito de treinamento eles cumprem muito bem a missão.
A Avibras, em que pese a muito boa qualidade do Sistema Astros, tem que ter alternativas, como qualquer empresa ligada ao ramo da Defesa (Embraer é um exemplo), não pode depender exclusivamente das encomendas do EB para manter seu equilíbrio financeiro.
As FA Brasileira devem e muito, valorizar a Avibras. Incentivar nossas fábricas de Armas. 🇧🇷
Antes de valorizar, tem que tirar o atual administrador de lá!! Esse sim, está afundando a empresa e não quer largar o osso!!
OFF-TOPIC:
https://tecnodefesa.com.br/os-guarani-embarcam-para-as-filipinas-e-novo-lote-e-negociado/
E aquele item que tinha sido embargado pela Alemanha, o Brasil já conseguiu nacionalizar ele?
Eu li que a Alemanha tinha retirado o embargo, na matéria parece confirmar isso
Em função da retirada do embargo da Alemanha já está sendo negociado um novo lote de aquisição
Acho que além da retirada do embargo, o EB estava correndo atrás de fornecedores nacionais e desenvolvimento próprio de alguns itens para se proteger de novas sanções.
Exato. Boa parte do conjunto, principalmente força, transmissão e suspensão podem e devem ser nacionalizadas ou utilizados similares nacionais.
Existem conjuntos civis bastante fortes e resistentes que podem ser adaptados ao projeto.
De fato podem, mas não sei se nossa indústria está apta para isso.
Podemos copiar o material, mas deter conhecimento técnico da composição do material pode ser mais complexo. Ou mesmo, a depender do material, como trabalhar esse material.
Claro que não! Vai ZF mesmo!
“FY 2018 OCO procurement dollars in the amount of $75.820 million will procure 60,603 unguided Hydra-70 Rockets”
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https://www.dacis.com/budget/budget_pdf/FY18/PROC/A/E37300_20.pdf
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Um foguete 70 mm custa na casa dos U$ 1.200 dólares para os americanos, em um lote de grande porte.
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Bota que custe R$ 6 mil reais para nós… R$ 3 milhões seriam aí uns 500 foguetes.
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Praticamente uma carga de 14 tiros (dois pods de 7 foguetes), para cada um dos Esquilo / Fennec que foram modernizados.
Entendo o calculo, mas aqui no Brasil não há isenção de imposto para produtos de defesa, então pode por quase 50% a mais nisso aí apenas de saída.
Some também que os foguetes nos estados unidos, como quase tudo, tem preço menor pela larga escala das compras. Como aqui compram produtos pingados, e em lotes bem pequenos, isso também encarece o produto.
Infelizmente é isso.
Achei bem otimista essa presunção de que os preços são os mesmos nos EUA e no Brasil.
Isso aí é simplesmente um ilustrativo, para ter alguma noção de quantidade, relacionando com as aeronaves disponíveis. Pode estar barato demais para ser verdade… E certamente está. Faz parte. Mas ao menos você pode ter alguma noção dos números envolvidos.
Pra galera que vive de falar em TOT, produção nacional etc.
Pra mim, isso é parte do imprescindível para produção nacional.
Todos os projéteis, foguetes, morteiros e mísseis utilizados pelas forças deveriam ser de produção nacional.
Esse deveria ser o foco nº 1 da política industrial de defesa nacional fomentada pelas FAs.
Incluindo o foco nos projetos de mísseis da FAB e do torpedo nacional da MB, que acabaram sendo deixados pelo caminho.
É incompreensível a sana por nacionalizar parte da produção de alguns equipamentos para os quais, muito provavelmente, não haverá demanda interna para sustentá-los, ao passo que projetos mais simples e mais importantes não são concluídos ou sequer iniciados. O exemplo mais gritante, evidentemente, é o submarino de propulsão nuclear.
Um esforço incomparável para desenvolver algo que, dificilmente, contará com a aquisição de uma segunda e/ou terceira unidade.
Quantos Fennecs possuímos com tal capacidade?
Outra questão, é possível adaptar mísseis como o Hellfire nestas aeronaves ou elas não suportam?
Se alguém puder me esclarecer..
https://www.helibras.com.br/website/po/press/Helibras-apresenta-34º-Fennec-para-a-Aviação-do-Exército_563.html
Valeu nunão, a matéria só não esclareceu a questão do míssel AT como o hellfire por exemplo
Heinz, tem umas fotos na internet do Paris Air Show de 2009 onde um AS550 aparece com algumas armas do lado, e dá para ver que tem o míssil hellfire, na época era oferecido para a Índia. Se está na foto, provavelmente o Esquilo suporta.
Parece que existe um projeto do EB para instalar o ATGM Spike no Fennec.
Só acho desnecessário esconder quantidade pra simples foguetes.. nada de outro mundo ou tão tecnológico assim que tenha que ser omitido.
Máquina moralizadora, por que a moral acabou. Uma força desacreditada pelo povo,pela sociedade e pela família
Tava demorando, começou a choradeira 🤣🤣
Trocaram o ATAKA um foguete guiado de 130mm com alcance de 6km por isso. Um foguete burro de 70mm com alcance de 4km. Fora a plataforma, o Hind blindado, um heli militar puro sangue, trocado por um heli de projeto civil que rico compra e nem paga imposto (isento por vcs sabem qm) kkk
Os Mi-35 eram da FAB, não do EB. Não houve troca. E os Esquilo/ Fennec, são anteriores aos Mi-35…
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Além de míssil, os Mi-35 também estavam equipado com foguetes burros.
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O suporte aos Mi-35, que era caro, ruim e motivo da desativação, com os efeitos da guerra na Ucrânia, certamente estaria ainda mais comprometido. Vide situação dos Mi-171 dos argentinos.
Bardini,
É interessante CTA/FAB depenar um MI-35 para engenharia reversa, sistema de armas, layout ?
Excelente, só precisamos industrializar e adquirir o AV-TM 300.
Uma cabeça de guiagem a laser como o BAE APKWS aumentaria bem a eficácia desse tipo de armamento.
Se não me engano a SIATT tem um desenvolvimento semelhante ao APKWS.. obviamente inferior na minha concepção porém com capacidade de guiar esse foguete.. e também tem desenvolvido um kit para guiar morteiros!.. porém são apenas desenvolvimentos por enquanto.
Esse tipo de armamento foi feito para bater alvos de área de pele fina. A maneira de incrementar essa função é provendo diferentes “ogivas” mais efetivas em bater alvos de área.
Os foguetes Hydra 70 americanos têm opções de ogiva dispersora de submunições DPICM, dispersoras de flechetes, espoletas de proximidade via radiofrequência para permitir explodir no ar, etc.
No caso a combinação com um kit de guiagem a laser aumenta a flexibilidade já que permite ao sistema bater alvos de ponto e a um custo menor do que o de um míssil ar-sup.
Esquilo com foguetinho não tem valor como vetor de ataque na guerra convencional moderna.
Um helicóptero moderno de ataque precisa carregar armas guiadas de longo alcance, sensores eletro-ópticos de última geração, blindagem e uma sofisticada suíte de contramedidas.
A melhor opção sempre foi o AH-1. Aliás, o único marinizado e, portanto, capaz de ser embarcado, especialmente no nosso porta-helicópteros, em observância ao conceito de interoperabilidade das forças armadas.
Compra a dupla AH-1 e UH-1 igual a republica Tcheca….Teria outro fabricance além de uma dupla que tem logística comum.
Sempre achei essa compra casada interessante para o EB.
O USMC opera esses dois no mesmo esquadrão, que é uma solução interessante, o mesmo esquadrão pode transportar tropas e suprimento e realizar missões de ataque e reconhecimento.
Enquanto isso, vemos dos mais diversos vídeos(de russos e ucranianos) utilizando plataformas “puro sangue” em disparos imprecisos para o céu, logo depois lançando os flares por terem subido de altitude para inclinar o helicoptero com o nariz para cima.
Aliás, sempre que vejo vídeos de K-52 e Mi-35 disparando foguetes nesse padrão, penso que um Esquilo poderia ter feito o serviço por uma fração do valor.
Só faltou os flares nos Esquilos, rs.
SIATT poderia fazer uma parceria com a Avibras e colocar uma cabeça optronica e guiamento nesse foguete, 12km de alcance num campo de batalha faz muita diferença.
Mais uma MICRO encomenda das nossas FFAAssssss… Desenvolver produtos nacionais é jogar tempo e $$$ no lixo, salvo vc tenha muito lobyyyyy