Intervenção do Ministro Mauro Vieira em sessão emergencial do Conselho de Segurança da ONU sobre situação na Faixa de Gaza

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New,York,City,-,April,14,2018:,The,Un,Security

Conselho de Segurança da ONU

Nova York, 30 de outubro de 2023

Ilustres representantes,

Agradeço os relatores pela vasta informação sobre a situação humanitária no terreno e exalto o trabalho de suas equipes, tanto em campo quanto em outros lugares. Eles honram, mais uma vez, o trabalho desta Organização e tudo o que ela representa.

Seguindo as instruções do Presidente Lula, venho diante dos Senhores novamente hoje com um profundo senso de urgência e consternação.

Devemos sempre ter em mente os rostos humanos de ambos os lados do conflito.

Expresso, portanto, as mais profundas condolências do Brasil às famílias e amigos de todos os civis, incluindo a equipe corajosa e dedicada das Nações Unidas, que perderam suas vidas nas crises em curso decorrentes do conflito prolongado em Israel e Palestina, tragicamente reacendido pelos atos terroristas do Hamas contra Israel em 7 de outubro. Nada justifica tais crimes. Todos os reféns devem ser imediata e incondicionalmente libertados, e o acesso a eles pela Cruz Vermelha deve ser imediatamente concedido.

Ao mesmo tempo, a situação atual em Gaza é assombrosa e indefensável, em qualquer padrão humano e segundo o direito humanitário internacional. Uma catástrofe humanitária alarmante desenrola-se diante de nossos olhos, com milhares de civis, incluindo um número avassalador e intolerável de crianças, sendo punidos por crimes que não cometeram. Em 3 semanas, testemunhamos esse conflito ceifar a vida de mais de 8 mil civis, dos quais mais de 3 mil são crianças. Desde a última vez que falei neste Conselho, na semana passada, o número de mortes de crianças aumentou em mil.

Enquanto isso, o Conselho de Segurança realiza reuniões e ouve discursos, sem ser capaz de tomar uma decisão fundamental: pôr fim ao sofrimento humano no terreno. Enquanto milhares em Israel e Palestina choram por seus entes queridos, enquanto os israelenses agonizam com o destino dos reféns, enquanto os gazenses sofrem sob operações militares implacáveis que estão matando civis, incluindo um número intolerável de crianças, nós temos os meios para fazer algo e, ainda assim, repetida e vergonhosamente falhamos.

Desde 7 de outubro, encontramo-nos várias vezes e levamos à consideração quatro projetos de resolução. No entanto, permanecemos em um impasse, devido a discordâncias internas, especialmente entre alguns membros permanentes, e devido ao uso persistente deste Conselho para atingir objetivos autocentrados, em vez de colocar a proteção de civis acima de tudo. A crise humana grave e sem precedentes diante de nós exige o abandono de rivalidades estéreis. O fato de o Conselho não ser capaz de cumprir sua responsabilidade de salvaguardar a paz e segurança internacionais em razão de antigas hostilidades é moralmente inaceitável.

Não nos enganemos. Os olhos do mundo estão voltados para nós e não se desviarão de nossa incapacidade perturbadora de agir. Todos veem que nossa incapacidade de nos unir em resposta às crises humanas que enfrentamos hoje leva a questionar a própria razão de ser deste Conselho. Alguém até escreveu que, não apenas os civis, mas também este órgão está sob os escombros de Gaza. A diferença é que somos nossos próprios salvadores. Só precisamos fazer o que é certo: poupar vidas inocentes do flagelo das guerras.

Pode ainda ser que haja tempo para resgatar este Conselho e manter a esperança que muitos de nós ainda temos em nossa capacidade de honrar nosso mandato sob a Carta das Nações Unidas. Mas isso só será possível se houver vontade política suficiente para alcançarmos compromissos e para sermos minimamente equilibrados e inclusivos em nosso diagnóstico e no caminho a seguir. O fracasso em fazê-lo – mais um fracasso – acarretará um custo cada vez mais alto, acima de tudo em vidas humanas, mas também para o multilateralismo em geral, e para as Nações Unidas e este Conselho, em particular.

Na semana passada, uma esperança pelo consenso parecia surgir, ecoando o apelo do Secretário-Geral por um cessar-fogo humanitário, à medida que a 10ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia Geral aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo humanitário que levaria a um cessar das hostilidades. Uma luz no fim do túnel parecia vislumbrar-se também quando o Secretário-Geral, que esteve pessoalmente na região para avaliar a situação no terreno, anunciou a abertura da fronteira de Rafah para algumas entregas iniciais de ajuda, e alguns reféns foram libertados. As Nações Unidas, por meio de seu Secretariado, sob a liderança do Secretário Geral Antonio Guterres, da UNRWA e de outros órgãos e agências, têm trabalhado incansavelmente para enfrentar as crises humanas que enfrentamos. Cabe ao Conselho de Segurança seguir adiante.

O preço da inação é inaceitavelmente alto. A urgência crescente para as famílias dos reféns e a dor insuportável para a população civil de Gaza não podem ser subestimadas. Os primeiros passos positivos dados pelos órgãos e agências da ONU não vão longe o suficiente, à medida que a escalada do conflito torna a situação mais grave a cada hora. A relevância de uma resolução do Conselho de Segurança está na necessidade de ajuda humanitária sustentada e na garantia de condições de trabalho seguras para aqueles envolvidos no resgate de reféns e na prestação de assistência humanitária. O cessar das hostilidades, portanto, beneficia a população civil de ambos os lados. Com o risco de reafirmar o óbvio, quero colocar de forma direta: não pode haver resgate de reféns e ajuda humanitária sob bombardeios.

Por isso, o Brasil e os demais membros do E-10 têm trabalhado incansavelmente para tentar fazer com que este Conselho aja de forma mais decidida, desde a última divergência em torno de propostas de resolução.

Na visão do Brasil, os principais objetivos estão claros: a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e o fim da violência, de quaisquer formas que possam ser acordadas sem mais demora, para que a ajuda humanitária rápida, segura, suficiente e desimpedida possa ser entregue à sofrida população de Gaza. Além das 8 mil vidas perdidas, muitas mais estão prestes a encontrar seu destino fatal, uma vez que os hospitais não têm meios para fornecer tratamento básico aos pacientes. Portanto, prover recursos essenciais para aqueles que estão em Gaza, incluindo água, comida, suprimentos médicos, combustível e eletricidade, é urgente e imperativo.

Cirurgias estão sendo realizadas sem anestesia, e vidas estão sendo ceifadas nos hospitais, por falta de energia e dos mais básicos insumos médicos. Alimentos e água estão escassos, e os preços dispararam. E o fluxo de ajuda humanitária, até o momento, basta para muito pouco mais do que uma oportunidade de fotografia.

Tanques e tropas estão no terreno em Gaza, e o tempo para agir está se esgotando. Minhas perguntas a todos aqui são: se não agora, quando? Quantas vidas mais serão perdidas até que finalmente passemos da retórica à ação?

Também é crítico e urgente permitir a evacuação segura e imediata de estrangeiros de Gaza e de outras áreas da região, caso se sintam ameaçados.

Embora todo Estado tenha o direito e o dever de proteger seus cidadãos, as ações devem ser consistentes com o direito internacional e o direito internacional humanitário, em particular com os princípios de distinção, proporcionalidade, precaução, necessidade militar e humanidade. O direito e o dever de proteger a população de um Estado não podem e não devem vir à custa de vidas de civis nem de destruição da infraestrutura civil. Como o Secretário-Geral António Guterres nos lembrou repetidamente: mesmo as guerras têm regras.

Quaisquer ataques indiscriminados contra civis e infraestrutura crítica, bem como a privação de civis de bens e serviços básicos, são moralmente injustificáveis e ilegais sob o direito internacional humanitário. O Brasil condena, veementemente, ações que confundam a linha entre civis e combatentes.

Hoje, a UNRWA lançou luz sobre a realidade sombria e desoladora em Gaza, ao destacar o nível condenável de destruição da infraestrutura civil e a trágica perda de vidas inocentes, incluindo mulheres, crianças e pelo menos 35 de seus funcionários. A Organização Mundial da Saúde tem constantemente recordado a necessidade urgente do cessar da violência e da ação humanitária, num momento em que a infraestrutura de saúde em Gaza está à beira do colapso.

Além das considerações humanitárias imediatas e urgentíssimas, paira a ameaça à estabilidade regional, e quaisquer repercussões poderiam ser catastróficas. O Brasil insta a uma guinada unida em direção à desescalada e apela a todas as partes para agirem com o máximo de contenção. É urgentemente necessário um cessar das hostilidades para criar as condições para um cessar-fogo total, duradouro e respeitado e para a retomada de um processo de paz credível.

Tudo isso está em jogo, enquanto continuamos nossos esforços para fazer com que este Conselho aja com uma única voz.

Ilustres Membros do Conselho,

O direito internacional humanitário oferece um caminho claro para evitar ou, ao menos, aliviar significativamente o sofrimento de civis. O quadro para ação coletiva é claro.

Nossa resposta coletiva a essa crise, que todos tememos que só piorará, se nada for feito, será um momento definidor para as Nações Unidas. O fato espantoso é que o Conselho de Segurança não tem um histórico razoável, quando se trata da manutenção da paz e da segurança internacionais no Oriente Médio: questões relacionadas à região, em geral, receberam 35% dos 250 vetos dos Membros Permanentes. Desde 2016, o Conselho não conseguiu aprovar uma única resolução sobre a situação na Palestina. A situação no Oriente Médio é, portanto, de longe uma das questões mais bloqueadas no Conselho de Segurança. Esse fato expressa a ineficácia do sistema de governança e a falta de representação de certas partes do mundo neste órgão.

Uma decisão sobre os aspectos humanitários das crises atuais certamente não remediará o fracasso histórico do Conselho de Segurança em relação à situação no Oriente Médio. No entanto, ela impedirá mais sofrimento humano agora. Obrigado.

FONTE: Ministério das Relações Exteriores

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Gustavo
Gustavo
1 ano atrás

Preocupação com povos de outros países, chama reunião, conversa com outras embaixada, se tivesse a mesma disposição com educação, segurança pública, e defesa o Brasil seria melhor.

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

particularmente, pelo que tenho acompanhado, o gov br tem implementado programas e destinado recursos, que haviam sido congelados na última gestão. Nota para os 10 navios patrulha de 500ton colocado no PAC, e também as novas correções do PNAE e FUNDEB, que são muito importantes pra educação.
Agora nossa querida segurança pública… essa concordo, precisa de mais investimentos.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Houve cortes na Saúde este ano. E outras áreas também.

Esse PAC é para tocar o que já estava planejado há muito tempo. Nada de novo.

E não foi congelado na última gestão. Coisa que vem sendo cortada desde Dilma.

Segurança pública é problema dos estados. Tem que falar com governador.

glasquis7
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Houve cortes na Saúde este ano. E outras áreas também.”
E quando não houve cortes?

Joelson
Joelson
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

A real é com corte ou sem corte de despesas nada muda, aliás muda sim, prefeituras quebradas e déficit no orçamento. Do governo atual mais um recorde, o da compra de políticos, ai não tem cortes, pelo contrário. Nunca antes na história deste pais… Rsrsr…

Com imposto ou sem imposto a sensação é que nada muda, mas governo insiste em aumentar a carga tributária pois precisa ter dinheiro para compra de políticos… é uma ciranda!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joelson
1 ano atrás

Caro J. Uma coisa de cada vez. Desde a promulgação da lei de responsabilidade fiscal durante o governo FHC, todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal) são proibidas de usar créditos para pagar custeio. Estes gastos só podem ser feitos por meio de arrecadação.

A estrutura fiscal do Brasil é bastante centralizada nas esferas federal (IPI e imposto de Renda) e estadual (ICMS). Os impostos municipais (ISS e Iptu) são insuficientes para custear os gastos das prefeituras.

Um dos problemas é que o imposto de consumo no Brasil é cobrado na origem. Então, se um município tem uma fábrica de carros que são usados em todo o país, os impostos são cobrados no munícipio onde a fábrica está instalada. Por isso, existem os fundos de setores, como educação e saúde, que transferem os recursos aos municípios segundo a demanda.

Por exemplo, os fundos de educação distribuem recursos para as prefeituras proporcional ao número de estudantes matriculados.

No caso da saúde e da educação básicas são prerrogativas dos municípios, eles recebem recursos do governo federal para custear estas despesas.

Isso é muito diferente de dizer que as prefeituras estão quebradas. Algumas estão por conta de má administração. Espero que nestes casos, as eleiçose de 2024 possam ajudar a resolver isso.

adriano
adriano
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Nunca antes na história desse país foram criados ou aumentados tantos impostos como no atual governo, cortar gastos do governo nem pensar, são muitos ministérios e empresas públicas para contemplar a Frente Ampla.

Heinz
Heinz
Responder para  adriano
1 ano atrás

Esse governo atual está trabalhando arduamente para nos deixar como a Argentina, não existe teto de gastos, não existe respeito ao teto orçamentário, e pra sustentar isso é aumentando os impostos, os caras conseguiram taxar até as comprinhas da shein e shoppe, além de cortar dinheiro da educação, ministério da defesa e ciência e tecnologia. Mas para comprar sofá de 80 mil para o presidente e sua Janja, tem. Avante!

glasquis7
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Não defendo este ou aquele governo mas, ao que vejo, a situação se mantem igual. Sobre teto de gastos. Acho que este governo assumiu com uma dívida de R$ 255 Bi em 2023 mesmo que em 2022 tenha iniciado com um superávit de R$ 54 Bi.

Então, pra mim, as coisas não mudaram.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Assumiu com dívida porque o Congresso aprovou uma brecha para que isso acontecesse, nada teve a ver com o governante de 2022.

Aliás, o atual presidente já avisou que 2024 vai gastar tudo o que não pode e não vai cortar gasto algum (Claro que nada da classe política).

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  adriano
1 ano atrás

Em 1991, a carga tributária no Brasil era de 23% (mas havia uma enorme inflação que servia de imposto indireto). Em 2002, atingiu 32%, mas ao mesmo tempo a hiperinflação foi controlada e as despesas públicas passaram a ser controladas pela lei de responsabilidade fiscal.

Ente 2003 e 2022, a carga tributária ficou em média 33%, menor que a carga tributária média da OCDE que é 34%. Segundo o IPEA, o pico aconteceu em 2022 com 33,7% do PIB.

Segundo o relatório da Receita Federal de setembro de 2023, a arrecadação acumulada no período foi de R$ 1,6 trilhão, ou 0,64% acima do mesmo período de 2022.

Impactam nestes valores o aumento da taxa de empregos em carteira (aumento de 5,5% no período em relação á 2022) e um aumento do PIB acumulado nos 12 meses (da ordem de 3%), o que impacta no aumento da arrecadação.

As fontes são ṕúblicas.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Olá Glasquis. Há uma confusão sobre cortes e reprogramação de despesas. A lei brasileiro determina que os gastos de custeio só podem ser feitos com recursos de arrecadação. Como a arrecadação é sazonal, eventualmente, algum mês pode ter uma arrecadação menor do que a estimativa feita na elaboração da lei orçamentária. Nos períodos nos quais a receita é menor do a estimada, alguns gastos precisam ser adiados para acomodar ao valor da receita efetiva.

Estes gastos podem ser feitos nos meses subsequentes, caso a arrecadação volte a crescer.

Corte é outra coisa.

Isso aconteceu com todos os governos desde FHC. È o que determina a lei de responsabildiade fiscal.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Segurança pública é problema dos estados. Tem que falar com governador.

Não necessariamente. Segurança pública começa com o Código Penal, Código de Processo Penal e Lei de Execuções Penais. E o governador não tem qualquer poder sobre isso. Depois vem o Poder Judiciário, Ministério Público e a organização das polícias estaduais. Novamente o governador não consegue alterar nada disso. Temos ainda a segurança das fronteiras, por onde entram e saem pessoas, drogas, armas e contrabando. A Polícia Federal e as Forças Armadas fazem um trabalho insuficiente, para dizer o mínimo, mas quem sofre as consequências são os estados. Logo, colocar a responsabilidade da segurança sobre os governadores é fácil, covarde e hipócrita.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Caro Emmanuel. O orçamento federal é proposto pelo Executivo no ano anterior a partir de uma estimativa de dados macroeconômicos (inflação, crescimento do PIB, arrecadação…) e das despesas prioritárias (salários, custeio, investimentos, etc).

Estas estimativas são analisadas pelo Congresso e aprovadas em Lei. O orçamento só pode ser modificado por lei. Então, para incluir ou excluir despesas, é preciso enviar um projeto de lei orçamentária para autorizar créditos suplementares ou remanejamento de receitas, o que precisa ser aprovado pelo Congresso.

A lei de responsabilidade fiscal determina vários procedimentos. Um deles impede que os governos (federal, estadual e municipal) peguem empréstimos para pagar despesas de custeio. Salários e outras despesas só podem ser pagas com recursos das receitas de impostos.

Uma das regras fundamentais da lei de de responsabilidade fiscal é a necessidade de previsão orçamentária. Neste contexto, os ministérios da Fazenda e Planejamento avaliam a previsão de receita de curto prazo e a demanda de despesas. Como a receita é sazonal, variando mês a mês, algumas vezes mais alta do que o previsto outras vezes abaixo da previsão, é preciso ajustar a despesa a curto prazo com a receita. Se a receita for menor que a despesa, é preciso adiar alguns gastos até que a receita volte ao patamar estimado.

Este ajuste de despesa e receita não são cortes.

Corte é quanto uma despesa prevista é excluída do orçamento, Eventualmente isso pode acontecer, mas é uma coisa bem diferente de quanto o ministério da fazenda e do planejamento reprograma despesas. Isso é uma demanda da lei de responsabilidade fiscal.

Richard Stallman
Richard Stallman
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Só eu acho a segurança publica normal? As vezes parece ter um exagero fabricado pela mídia usando técnicas de terrorismo psicológico para criar uma sensação de medo perpetuo, mostrando desgraça 24 horas por dia e quando vai ver, isso representa 0,005%, tudo para convencer as pessoas a abrirem mão da liberdade por segurança. Eu não caio nisso.

Nei
Nei
Responder para  Richard Stallman
1 ano atrás

Pelo visto você não conhece e não trabalha na segurança pública. Está uma sucata e a cada ano piora. Toda vez, cortam mais dos Estados e Municípios e mandam mais para o Governo Federal.

Todo ano, a população cresce de uma forma numerosa, mas os agentes de polícia, ficam no mesmo número. A falta na verdade está em material humano. Em SC, os materiais para as polícias, são muito bons, mas falta pessoas para operá-los.

Infelizmente, em qualquer dos últimos governantes deste país, poucos fizeram algo realmente eficaz para melhorar a vida do nosso povo, eles estão preocupados com eleição e garantia de poder, o restou não importa.

Daniel
Daniel
Responder para  Nei
1 ano atrás

Nei, com todo respeito, tenho que discordar de um ponto: segurança pública no Brasil está longe de ser um problema cujo fundamento é falta de pessoal.

Vou dar um exemplo: Rio de Janeiro e suas UPPs.

Na época, eu critiquei o marketing com um simples argumento: vão fazer concursos, aumentar a folha de pagamento, os gastos com todo tipo de coisa e ocupar meia dúzia de comunidades… e o que os criminosos vão fazer? Se entregar? Se tornar camelôs numa cidade em que uma pequena região vive com IDH da Suíça e outra parte como no Sudão?

Resultado: fizeram as tais UPPs, as ocupações midiáticas, uma sucessão de concursos e aumentos salariais, mil propostas de “valorização” da classe policial e o Rio continua tendo os mesmos problemas de sempre, aqueles que um governador tentou resolver com tanques nas favelas (anos 90) e outro com ocupações militares (sem tanques, nos anos 2000).

Faça um apanhado das 20 maiores populações do mundo e correlacione com IDH, índice de homicídios, população carcerária e índice de GINI. Verá que os com menor desigualdade, mais respeito à Democracia (sem essa de militares no governo ou na segurança pública) são, exatamente, os que resolveram a questão da segurança pública.

EUA e Rússia investem pesado em polícias e tem populações carcerárias imensas, índices de desigualdade alarmantes e, em diversos pontos, criminalidade aos montes.

Aqui, nos falta o PIB dos EUA porque, de resto, somos semelhantes em quase tudo (que não presta).

Agora, quem vai querer falar disso já que não dá votos e é algo chato e complexo?

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Daniel
1 ano atrás

Concordo com quase tudo. População carcerária tem muito mais a ver com tipificação penal, notificação de crimes, taxa de resolução de crimes, tipo de penas aplicadas e transparência.

Tipificação penal: tem conduta que é crime em um país e não é em outro, daí a população carcerária será menor porque menos condutas são tipificadas como criminosas;

Notificação de crimes: tem muito país que tem uma deficiência nas notificações penais porque a vítima não comunica, ou porque o sistema de segurança é péssimo ou mesmo por causa de alguma política de Estado, por isso a população carcerária é menor, pelos crimes não serem sequer conhecidos pelo poder público;

Taxa de resolução de crimes: as taxas de resolução de crimes varia em cada país, portanto ter uma população carcerária menor pode significar poucos crimes resolvidos;

Tipo de penas aplicadas: tem muito lugar onde as penas não são prender, mas variam desde penas alternativas que não envolvem prisão como regime aberto, pagamentos em dinheiro, trabalho voluntário até mesmo lugares onde as penas envolvem mutilação ou a morte do acusado; Aqui a população carcerária pode ser menor porque os criminosos simplesmente não são presos;

Transparência pública: por fim temos locais onde a transparência pública é péssima e os dados não são confiáveis. Nesses locais os dados da população carcerária não são confiáveis.

glasquis7
Responder para  Richard Stallman
1 ano atrás

 As vezes parece ter um exagero fabricado pela mídia usando técnicas de terrorismo psicológico para criar uma sensação de medo perpetuo, mostrando desgraça 24 horas por dia…”

Desgraça vende.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Desgraça vende. E mata também.

A taxa de homicídios brasileira é estupidamente alta, até mesmo comparando com países em guerra ou com guerras já finalizadas.

A impunidade grassa, pois a taxa de resolução de crimes é estupidamente baixa.

E quando o crime é solucionado, ou seja, quando a denúncia é apresentada, nosso sistema judiciário solta repetidamente os mesmos criminosos.

E quando prende, nem pune nem ressocializa, apenas amontoa em prisões subumanas que servem para piorar o estado do sujeito.

A mídia faz o que faz pelo dinheiro, mas quando analisamos os fatos e os números, percebemos que não existe exagero algum, na verdade existe uma subnotificação dos crimes na mídia.

Todos nós temos de viver atrás de muros e cercas, com segurança privada, sistema de monitoramento por câmeras e cachorros.

Todos sabem que não podemos usar celular em via pública, ou ficar parado dentro do carro esperando um filho sair da escola ou uma namorada em frente da casa dela.

Todos conhecem alguém que já foi assaltado ou coisa pior, e quem não foi ou não conhece faz parte de menos de 10% da população brasileira e, portanto, desconhece o próprio país.

glasquis7
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

 A taxa de homicídios brasileira é estupidamente alta,…”

Acredite, não é a mais alta da região.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Cara, já tivemos números de 60 mil mortos por ano, coisa de guerra civil na Síria.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Sei disso. Mas não vou nivelar por baixo. A taxa brasileira nem por isso deixa de ser estupidamente alta.

Glasquis7
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

É verdade, nisso eu devo concordar com vc.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Richard Stallman
1 ano atrás

Só eu acho a segurança publica normal?

Só você. Esse é um assunto que une direita e esquerda: a segurança pública é péssima. A discordância está na maneira de resolver, mas o problema é reconhecido por todos, sejam da população, sejam cientistas sociais ou especialistas em segurança, e todos concordam que é gravíssimo e anormal.

As vezes parece ter um exagero fabricado pela mídia

Parece, mas não é. O que a mídia mostra é menos de 1% do que as estatísticas mostram. O Brasil tem mais mortes que países em guerra. Sem falar em outros crimes como roubo, agressão, estupros, tráfico, contrabando e corrupção.

usando técnicas de terrorismo psicológico para criar uma sensação de medo perpetuo,

Isso não ocorre. Em vez disso alguns crimes nem são noticiados para não alimentar imitadores e principalmente para não alarmar a população porque isso seria péssimo para os políticos.

mostrando desgraça 24 horas por dia

Você precisa escolher melhor o que anda lendo, ouvindo e lendo. Nenhum veículo de mídia mostra desgraça 24 horas por dia, nem mesmo canais exclusivamente de notícias.

e quando vai ver, isso representa 0,005%,

O que eles mostram não é sequer 0,005% dos crimes que ocorrem. Você pode verificar isso pesquisando as estatísticas tanto oficiais do governo como também de ongs contra e a favor do governo. A coisa é mais alarmante do que você imagina.

tudo para convencer as pessoas a abrirem mão da liberdade por segurança.

E que medidas o governo está tomando para tirar tua liberdade em troca de maior segurança?Teus direitos individuais são assegurados na Constituição, a Lei de Segurança Nacional foi revogada e não vejo algo parecido com o Patriot Act ser aprovado aqui tão cedo.

Eu não caio nisso.

Considerando que isso não existe, não tem em que cair mesmo.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Para a esquerda quanto mais crimes melhor, ela acha que desestabilizando o país vai conseguir tomar o poder.

glasquis7
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Mas, o atual presidente não é de esquerda?

Wilson França
Wilson França
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Que doideira.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Richard Stallman
1 ano atrás

Você estava dormindo todos estes anos quanto ao Rio ? Viu o que houve agora neste mês novamente em relação aos milicianos ?

E sobre a Bahia, está sabendo que o crime organizado está tomando o estado na bala ?

Henrique
Henrique
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

PAC..o programa que fracassou todas as vezes né

Tomcat4,5
Tomcat4,5
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Sempre tem quem cai no golpe !!!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Olá Samuel. Acho importante lembrar os dados no relatório da MB sobre o ProSub. Entre 2009 e 2014, o governo brasileiro destinou em média cerca de R$ 1,5 bilhão anualmente. Ente 2015 e 2018 foram cerca de R$ 600 milhões. Entre 2019 e 2022 foram R$ 300 milhões.

Isso explica o atraso no ProSub.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Uma fala perfeita!

Jose
Jose
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Caro Gustavo não sei em que área você atua amigo, mas o pior aparentemente ainda estar por vir, achei interessante os números anunciados sobre emprego, confesso que fiquei surpreso com o saldo positivo, e digo surpreso porque sinceramente os sinais do mercado tem sido os piores possíveis, queda vertiginosa nas vendas, inadimplência em níveis assustadores, custos não param de subir, cada vez mais impostos, espero realmente que esses dados sobre empregos sejam reais pelo menos será uma noticia boa, mas sinceramente não é a realidade do que estamos sentido no dia a dia.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Jose
1 ano atrás

Não sei qual a sua “realidade”, mas o Desenrola resolveu a vida de muita gente, e as vendas de gêneros básicos melhorou, assim como a inflação direta na cesta básica.

Nei
Nei
Responder para  José de Souza
1 ano atrás

Precisa melhorar tudo, produtos de gêneros básicos não é viver, é sobreviver.

Porque um pobre não pode comer uma alcatra? uma maminha?, porque o salário, quase não paga aluguel, água, energia.

O Brasil não vai ficar perfeito, mas precisa de alguém que olhe para todos e nisso faz tempo que não temos ninguém com essa visão.

Mig25
Mig25
Responder para  Nei
1 ano atrás

Você vai ao supermercado? Picanha, maminha e alcatra estão mais baratos. Aliás, vários itens, em comparação com a gestão anterior:café, leite, óleo, arroz…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Estão nada, a carne subiu e eu te dou um exemplo bem prático: Comecei a academia há quatro meses e o atum custava R$ 7,29; Hoje ele está 11,50.

Mig25
Mig25
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Não sei onde vc mora, nem quero saber. Onde eu moro, ano passado estava pagando 70 reais o kg de picanha, hj está por volta de 50. Kg de patinho 30 ano passado, hj, 20 e poucos…

Wilson França
Wilson França
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Atum?????

Jose
Jose
Responder para  José de Souza
1 ano atrás

Caro José de Souza, a minha realidade é a de um cidadão que tem um pequeno negócio e que tenta sobreviver como milhares de brasileiros, vivo e sempre vivi de forma simples, por já ter uma trabalhado no sistema financeiro e por ter presenciado várias crises nunca gostei e não tenho dividas além das corriqueiras do a dia a dia mesmo, enfim um cidadão comum com um negócio, entendo o seu ponto de vista amigo, mas vale lembrar que um programa para perdoar dividas assumidas e não honradas pelas pessoas em si já demonstra que algo está muito errado, apesar dos juros irreais cobrados em nosso país, quanto a questão da cesta básica vejo mais como um pequeno recuo diante de aumentos abusivos aplicados no período da pandemia pelos que detém o monopólio dos setores, mas mesmo esse recuo que houve em itens da cesta básica já começou a reverter novamente, mas o pior que tenho sentido e vários amigos que possuem empresas é que sim a economia está desaquecendo, as pessoas não estão gastando, e não estão gastando porque não tem dinheiro ou porque já estão com seu orçamento bastante comprometido, como disse espero ser só uma percepção errada e que as coisas estejam caminhando bem, contudo os fatos do dia a dia não sinalizam para um futuro próximo animador.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  José de Souza
1 ano atrás

O desenrola acabou de ser lançado e já resolveu a vida de muita gente ? Só se for a dos sindicalistas e companheiros que ganharam cargos em estatais.

JHF
JHF
Responder para  Jose
1 ano atrás

” sinceramente os sinais do mercado tem sido os piores possíveis, queda vertiginosa nas vendas, inadimplência em níveis assustadores, custos não param de subir, cada vez mais impostos”. O mercado adora falar mal e comprar na baixa para depois tentar empurrar a necessidade de investimento público, grana dos outros, para fomentar algum crescimento e então vender na retomada a maior preço. Quem quer desenvolver uma sociedade deveria deixar de dar bola para a opinião do mercado. É a grana fazendo grana e ignorando todo o resto. Já quem está cheio de grana, pode participar da festa e defende em todo lugar…..

Jose
Jose
Responder para  JHF
1 ano atrás

Caro JHF estou falando da percepção de pequenos empresários amigo, aqueles que estão na ponta final, aqueles que são os primeiros a notarem as oscilações do mercado, você como grande investidor do mercado financeiro certamente tem outra visão e farta informação, mas o mundo em que vivo não, e sinceramente minhas observações não se tratam de choradeira não, se tratam apenas de observações, até porque amigo se for olhar só para meu umbigo não tenho do que reclamar, mas como vivemos em SOCIEDADE o ideal é que as coisas estejam razoavelmente bem para todos, pelo menos para aqueles que querem trabalhar, já que para quem não quer e não gosta do trabalho os políticos já garantiram que sustentemos eles via benefícios sociais, quanto as oportunidades em qualquer situação econômica sem duvidas que existem, porém como disse a questão não é essa, certamente voltaremos a falar sobre esse assunto vamos ver o que dirá então.

JHF
JHF
Responder para  Jose
1 ano atrás

Estimado, na ponta final da sociedade estão os empregados e não os pequenos empresários. Algo comum na percepção de quem crítica muito o governo e suas políticas sociais de compensação. Junte a isso a sua tentativa de me colocar como investidor do mercado financeiro. Pode ser para desvalorizar o meu pó tô de vista ou simplesmente por não concordamos no ponto em questão. Lê asseguro, nada mais longe da realidade. Sou pagador de imposto na fonte.

Jose
Jose
Responder para  JHF
1 ano atrás

Desculpe, mas claramente não entendeu o significado de “na ponta”, quanto a seu comentário de forma alguma o desmereço, qualquer contraponto sendo feito de forma respeitosa tem valor, quanto ao fato de insinuar que fosse investidor no mercado financeiro se deu pelo seu comentário o qual me fez entender pelo visto e de forma equivocada que atuava neste.

Mars
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

O Brasil no primeiro semestre de 2023 já registrou 19.742 assassinatos, mais que o dobro dos números ‘informados’ de mortes na Faixa de Gaza, que são entorno de 8 mil.
Eu poderia ser polêmico dizendo que o governo brasileiros está conduzindo um genocídio com povo brasileiro mas diriam que é alarmismo.

Mig25
Mig25
Responder para  Mars
1 ano atrás

A faixa de gaza tem cerca de 4 milhões de habitantes. O Brasil, cerca de 210 milhões. A “guerra” lá tem 20 dias, vc levantou um dado de 6 meses. Faça os cálculos e comente com honestidade intelectual…

Mars
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Ok, outro dado então. De 2008 até 2020 o número de mortos em Gaza foi de 5,590. No Brasil no mesmo período foi de 656,017. Fonte UN e G1e FBSP.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Mars
1 ano atrás

E tem uma lógica nisso: A esquerda considera que a classe mais pobre é a que mais gera criminosos, sendo também aquela que a esquerda acha que mais vota nela.

Logicamente a esquerda considera as outras classes, média e alta, como as que menos votam nela, sendo seus opositores e inimigos, e como toda boa esquerda o objetivo é aniquilar a oposição.

Dessa forma, para a esquerda, os criminosos são seu exército informal que ela usa para exterminar a oposição para um dia tomar o controle do Estado pela força.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

O erro principal da sua teoria maluca é que a taxa de homicídios entre os mais pobres é muito maior que entre os ricos (ou oposição, nas suas palavras). Morre mais traficante matando uns aos outros do que rico vítima de latrocínio.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Olá Gustavo. O papel do Itamaraty é política externa. Seria um equívoco achar que o Itamaraty irá propor politicas para a área de educação ou para a área de saúde. O MEC é responsável pelas políticas e ações na área de ensino, desde a pré-escola até a pós-graduação. Seria um equívoco esperarmos o ministro da Educação presidindo uma reunião no Conselho de Segurança.

Também seria um absurdo indicar o Ministro da Defesa do Brasil para conduzir uma reunião do CS na ONU.

Aliás deveria chamar a atenção das pessoas o fato das reuniões no Conselho de Segurança sob a presidência do Brasil serem conduzidas pelo Chanceler brasileiro. Poucos países tiveram esta postura.

Entendeu?

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Só gogó.
Os manos de São Paulo estão de boa.

Samuel Asafe
Samuel Asafe
1 ano atrás

Erro fatal da diplomacia americana; vetaram sozinhos uma resolução de cessar fogo. O complexo de defesa deles agradece.

Bosco
Bosco
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Esse reducionismo intelectual/argumentativo é completamente insustentável fora da bolha do antiamericanismo.
O complexo industrial militar americano , da qual faz parte o segmento aeroespacial, lucra mais em situação de paz mundial.
Ainda que não o fizesse o PIB americano como um todo não se eleva por conta de guerras.
Esse mantra não tem nenhuma base real mas serve ao propósito de desconstrução ou de “ataque à reputação” como ferramenta no discurso ideológoco.

oliveira
oliveira
Responder para  Bosco
1 ano atrás

“lucra mais em situação de paz mundial”. Uma indústria de defesa que lucra mais durante um período de paz é contraditório por si só. A indústria de armas americana, desde a queda da URSS, sempre sobreviveu graças a fantasmas e inimigos fictícios, inculcando nas pessoas um suposto “perigo iminente”. Qualquer indivíduo que se dê ao mínimo esforço de uma pesquisa rápida na internet verá que as ações das empresas de defesa dispararam com os conflitos recentes. Defender que a paz é bom para os negócios dos vendedores de armas, soa quase como picaretagem.

Nilo
Nilo
Responder para  oliveira
1 ano atrás

Lembrando Srs. Que corre sempre argumentos por aqui de que a indústria bélica não florece no Brasil por não ter pedidos (compras), exemplo usado quando falamos da Avibras e suas permanentes dificuldades financeiras,
Situação essa que ocorre em virtude do Brasil não ter inimigos, não ter conflitos fronteiriços, bem, como esse argumento não se aplica ao maior parque industrial do mundo, de que a indústria bélica não precisa de constante stress beligerante para obter lucro, só a NASA explica rsrsrs

Bosco
Bosco
Responder para  Nilo
1 ano atrás

O estado de “estresse” beligerante existe no mundo desde tempos imemoriais. Existe desde antes dos EUA se tornar a potência hegemônica pós SGM. Antes sequer dos EUA existir.
É a percepção desse “estresse” imanente à humanidade é que fomenta a indústria de armas em todo o mundo e não é diferente nos EUA.
Já achar que conflitos artificiais devam ser acessos premeditadamente ora aqui e ora ali para alimentar a indústria militar americana pra mim é de uma ingenuidade que beira à crença na teoria conspiracionista dos ETs cinzas.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Nilo
1 ano atrás

como esse argumento não se aplica ao maior parque industrial do mundo, de que a indústria bélica não precisa de constante stress beligerante para obter lucro, só a NASA explica rsrsrs”

Ele não disse isso. Tanto a Guerra Fria quanto o atual stress beligerante entre EUA e China geram muito dinheiro para o complexo industrial-militar dos países envolvidos, no entanto sem existir guerra entre eles. Na Guerra Fria ocorreu guerras por procuração, mas mesmo sem elas a indústria bélica lucraria horrores só pela corrida armamentista, espacial e para manter a vanguarda tecnológica e dissuasão.

Nilo
Nilo
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Mestre o que disse
O stress beligerante gera lucro, claro que não necessariamente guerra, dizer que não se beneficiam só Nasa explica.
Mas sobre Gaza, Os israelense não precisam mais esconder o jogo, “Ministério da Inteligência de Israel recomenda remanejar os 2,2 milhões de palestinos de Gaza para o Sinai após a guerra”.
Quando Egito fecha fronteira e diz que Israel foi avisado do eminente e não foi o único afirmar isso, tem a certeza que os israelense já esperavam a oportunidade.
Se Israel não ocupar de definitivamente toda ou parte de Gaza dividindo em bolsões, inviabilizando a organização centralizada do território pelos palestinos, será uma ação inócua.
Essa ação está sendo tomada por um país criado pela ONU em virtude do holocausto.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Nilo
1 ano atrás

Quando Egito fecha fronteira e diz que Israel foi avisado do eminente e não foi o único afirmar isso, tem a certeza que os israelense já esperavam a oportunidade.

Pressupondo que o Egito não esteja mentindo. Acredito que não esteja. No entanto se Israel ataca baseado na Inteligência, que não pode se mostrar por ser secreta, cujas fontes também são secretas, imagine as críticas, todos dizendo que Israel estava mentindo etc. O tanto de depósitos bombardeados que explodem ao vivo, seria impossível destruir todo esse arsenal baseado em Inteligência.

Se o Hamas lançou mais de 5 mil foguetes e continua lançando, a maioria interceptado pelo Iron Dome e só por isso o número de vítimas civis em Israel não é absurdamente alto, e mesmo assim o criticado é Israel que lança ataques cirúrgicos e avisa antes a população civil, coisa que o Hamas não faz, imagine o alarde que teria se Israel atacasse preventivamente baseado em uma informação secreta de fontes secretas.

Entendo que poderiam ter reforçado a segurança fronteiriça, mas o lapso serviu ao que eles não queriam mas precisavam, a oportunidade de justificar um ataque completo e total contra o Hamas.

Mas lembremos que tudo isso que escrevi é baseado em especulação minha e sua, a realidade talvez apareça e talvez não, mas se aparecer tanto pode não ser tudo isso e Israel ter simplesmente errado como pode ser bem pior e Israel ter esperado, o que moralmente, eticamente e legalmente falando vai ser correto ou incorreto a depender do analista.

“Se Israel não ocupar de definitivamente toda ou parte de Gaza dividindo em bolsões, inviabilizando a organização centralizada do território pelos palestinos, será uma ação inócua.”

Não necessariamente. Israel pode tentar algo como destruir a infra-estrutura do Hamas, sua liderança e todos militantes beligerantes. Depois pode querer assumir a reconstrução e aceitar um mandato da ONU para prover a segurança e assim tentar garantir uma vida nova para os palestinos.

Aqueles 300 mil palestinos que trabalhavam em Israel, que somados a suas famílias – esposas e filhos – podem passar de 1 milhão de palestinos, demonstram que é possível viver em paz com Israel, trabalhando e gerando riqueza para a Palestina. Mas esse s trabalhadores chegam a ser considerados traidores pelo Hamas e vistos como potenciais facilitadores do terrorismo, podendo ser obrigados a passar informações etc.

A única forma disso acabar é destruir o Hamas e instalar um governo democrático, criando mecanismos para não ser um novo Hamas, que começou assim e nunca mais saiu do poder.

“Essa ação está sendo tomada por um país criado pela ONU em virtude do holocausto.”

Essa ação está sendo tomada por um dos dois países que teriam sido criados pela ONU em virtude da região ter sido habitada há mais de mil e novecentos anos por judeus e árabes desde o Império Romano e Bizantino, tomada pelos Califados árabes e depois pelo Império Otomano. Os britânicos venceram os turcos e prometeram dois países para árabes e judeus. Um se chamando Israel e o outro se chamando Palestina. Antes disso não é como se existissem apenas palestinos e zero judeus antes do sionismo. Coexistiam árabes e judeus desde sempre. Palestina nunca existiu, exceto nominalmente após a última grande revolta judaica no Império Romano e exceto entre 1920-1948 criada artificialmente pelos britânicos que prometeram um Estado para eles e outro para Israel. Só não criaram os dois no mesmo dia, mas a diferença temporal não elimina os fatos citados.

Os dois teriam sido. Depois que o Império Romano destruiu a última revolta judaica e destruiu o templo, deu o nome de Síria Filistina (Palestina). Depois veio o Império Bizantino, o Califado árabe, em suas várias versões. Depois o Império Otomano e na Primeira Guerra Mundial os britânicos e franceses tomaram dos otomanos e prometeram criar dois estados. Nesse tempo todos existiam ali dois povos: judeus e árabes. Nunca existiu um povo palestino, o povo que ali vivia era ou árabe ou judeu e coexistiam há mais de mil e novecentos anos.

Em 1920 os britânicos criam a Palestina Obrigatória, ficam se debatendo com Jordânia, Egito e França sobre territórios e finalmente em 1948 criam Israel, impulsionados sim pelo Holocausto, mas cumprindo uma promessa anterior a ele, para dois povos que coexistiam antes ainda disso e sempre foram dominados por outros impérios.

Então quando a ONU criou Israel era para ter criado a Palestina, mas os países árabes circundantes tinham interesses políticos disso não ocorrer, com Egito e Jordânia incentivando a imigração árabe, impedindo os árabes que ali viviam de sair dali e criando desinformação de que Israel iria exterminá-los. Imediatamente promoveram uma guerra para justificar o discurso e o que vemos hoje começou.

O próprio Haganá pediu para os árabes, então chamados palestinos devido à Palestina Obrigatória de 1920-1948, para não saírem, que isso causaria um colapso econômico na região, mas não adiantou. Tanto que ainda hoje muitos árabes-palestinos descendentes dos que não saíram continuam a viver lá, cidadãos de Israel.

Não é como se Israel fosse um alienígena da região. Sempre coexistiram judeus com árabes lá desde o período bizantino. A Palestina, ou o povo palestino nada mais é que os árabes que moravam na região recebendo um Estado dos britânicos tal qual os judeus que viviam lá receberam.

Dizer que houve imigração judaica no século 19 faz parecer que antes disso inexistia judeus ali, o que não é verdade, absolutamente. Nega também que houve imigração árabe incentivada pelos países muçulmanos circundantes.

O conflito todo foi causado pelos países ao redor não aceitarem uma decisão da ONU e, pior que isso, se juntarem em bando para atacar o Estado recém-criado, em vez de trabalhar para ajudar a Palestina a ser próspera no território da partilha.

Atacaram Israel mais de 4x, entre invasões e insurgências financiadas para eliminação, extermínio e genocídio. Cada vez que atacavam perdiam mais território. E com auxílio da URSS a desinformação grassava até a coisa toda tomar força sozinha e todos se esquecerem da história e só lembrarem das narrativas criadas pela desinformação.

Hoje no Parlamento em Israel existem cotas para todos os povos, existe o mesmo na Palestina? Em Israel existe liberdades civis e árabes, judeus, cristãos e outros povos coexistem. Tenta ser judeu ou cristão na Palestina. Em Israel existem eleições. Na Palestina não existe. Israel é um Estado funcional porque trabalhou para isso, a Palestina é um território disfuncional porque um grupo terrorista apoiado por Estados financiadores do terrorismo em várias partes do mundo para destruir Israel, enquanto podia ter recebido o mesmo apoio para ser um dos países mais desenvolvidos da região.

Então, não. Esta ação está sendo tomada por um país criado pela ONU em virtude do Holocausto, e sim por um dos dois países que teriam sido criados pela ONU para os dois povos que coexistiram ali desde o Império Bizantino, mas que sempre foram dominados por impérios diferentes ao longo do tempo. Na impossibilidade de serem um só país por motivos religiosos milenares e políticos da Primeira Guerra Mundial a ideia de dois Estados teria sido perfeita SE os países ao redor não tivessem impossibilitado.

O Holocausto, portanto, foi a gota d’água de um processo que já iria ocorrer independente dele ter ocorrido, pois era uma promessa e um desejo dos dois povos após se libertarem do Império Otomano e na ânsia de se tornarem independentes do Mandato Britânico. Mas os árabes da região foram manipulados pelo Egito e Jordânia, que assumiram territórios da região após os britânicos, e Israel não tinha povos circundantes judeus para ajudar, tendo apenas o apoio da ONU.

deadeye
deadeye
Responder para  oliveira
1 ano atrás

Considerando o orçamento do DoD, e pelo fato das vendas a aliados, bem como, a indústria de defesa dos EUA também presta serviços a policia e a NASA. Ele está certo.

Bosco
Bosco
Responder para  oliveira
1 ano atrás

Oliveira,
Sem números confiáveis numa amostragem anual desde a SGM e ficaremos apenas no achismo. Você na sua bolha intelectual e eu na minha.
Só como ilustração, o segmento de defesa da Boeing é de menos de 40%. Numa situação de caos mundial as perdas decorrentes do cancelamento de pedidos da aviação civil seriam enormes.

oliveira
oliveira
Responder para  Bosco
1 ano atrás

O âmago da indústria de armamentista é o conflito, a necessidade de demonstrar isso através de “números confiáveis numa amostragem anual”, nada mais é do que argumentação para dourar a pílula e desafia a inteligência do homem médio. As ações de todas essas empresas não subiram porque o investidor espera maior venda de bens para o setor civil e sim em razão de contratos vultosos para a venda de equipamentos militares. Por fim, a indústria de defesa americana não se resume a Boeing e não é impeditivo para que indústrias do setor militar explore subsidiariamente o setor civil.

Maurício.
Maurício.
Responder para  oliveira
1 ano atrás

“Defender que a paz é bom para os negócios dos vendedores de armas, soa quase como picaretagem.”

Alguém realmente imagina um complexo industrial de defesa que existe nos EUA ou qualquer outro país clamando pela paz mundial? 🤦🏻‍♂️😂😂😂😂 Pior que tem um pessoal que cai nessas ladainhas…

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Uau!
Mas a única foz ouvida nos EUA é a dos representantes do complexo industrial militar?
E os que representam o setor petrolífero? O setor de eletrônica? O setor de transportes? A agroindústria? O setor de turismo?

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Os EUA exportam para a China cerca de 1,5 milhão de toneladas de frangos todos os anos.
Será que os donos de granjas lá dos EUA querem guerra contra a China?
Será que eles não têm representantes no Congresso Americano?

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

correção: … voz…

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco, não tenta mudar de assunto, o tema do debate é o complexo industrial de defesa americano, ou de qualquer outro país. Agora, as indústrias de defesa lucram ou não lucram em tempos de guerra?

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Não estou mudando de assunto (que aliás, não é esse).
A questão é: o lobby do complexo industrial militar americano é maior que o lobby dos produtores de frango dos EUA.
Sim ou não?

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

O entendimento subliminar por traz do mantra insistentemente repetido de que o “complexo industrial militar americano lucra com guerras” é que os EUA inteiro é dominado por esse complexo e os EUA inteiro lucram com guerras e portanto, é um representante do mal na Terra e só ele é assim enquanto os outros “atores” buscam e clamam por paz, portanto, os EUA é o mal em dobro.
Ridícula e ingênua essa percepção.
Podem ter certeza, o mundo não precisa dos EUA para viver em conflito e penso eu, muitos deixaram de ocorrer justamente por conta dos EUA ter alguns cães raivosos na coleira.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bosco
1 ano atrás

“EUA é o mal em dobro.”

Mal em dobro eu não diria, diria que são hipócritas em dobro, isso sim, até porque eles pregam aos quatro cantos que são o bastião dos bons costumes, da liberdade, e democracia, ao mesmo tempo que também invadem países e matam pessoas em busca de seus objetivos, e isso é um fato! Ou seja, eles criticam China e Rússia mas fazem o mesmo, criticam as ditaduras de alguns países mas andam de mãos dadas com outras, criticam terroristas cortadores de pescoço mas chamam os seus cortadores de pescoço de “moderados”. Ou seja, são tudo farinha do mesmo saco.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Mal em dobro é quem decapita bebês ou os assa em microondas.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Na Síria tem muito disso, mas são chamados de aliados moderados…

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bosco
1 ano atrás

“que aliás, não é esse.”

É esse assunto sim, não tenta desconversar, volta lá no comentário do Samuel, onde começou esse papo de complexo de defesa, onde você não gostou e entrou na conversa, agora fica aí, tentando desconversar com produtores de frango…rsrsrs. Mas responde aí, as empresas de defesa lucram ou não lucram com guerras?

Mig25
Mig25
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Hahahahaha
O cara quer traçar comparações entre o complexo industrial militar americano com os produtores de frango dos EUA…
Hahahahaha
Desculpe as gargalhadas, mas tô rindo alto aqui.
Quando eu falo que o Bosco falando de equipamentos militares é um poeta, sabe tudo, mas quando resolve falar de política e geopolítica, saem umas comparações dessas…

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

É esse assunto sim, não tenta desconversar, volta lá no comentário do Samuel, (…) Mas responde aí, as empresas de defesa lucram ou não lucram com guerras?

Acompanhei toda a discussão, voltei no comentário referido e até agora não achei o Bosco dizendo que as empresas de defesa não luram com guerras. O que ele realmente falou é que elas lucram menos nas guerras porque integram a indústria aeroespacial, dando o exemplo da Boeing, e essa indústria aeroespacial deixa de lucrar na guerra.

Considerando que a guerra é temporária e as atividades comerciais são duradouras, o lucro temporário da indústria de defesa não compensa o lucro duradouro da indústria em geral nos tempos de paz.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

“Considerando que a guerra é temporária.”

Temporária? Tu está de brincadeira, né?😂Desde o fim da segunda guerra mundial, quantas guerras/conflitos/intervenções/golpes de estado já teve ao redor do mundo? Só o Reino Unido se meteu em 83 intervenções militares. Os EUA ficaram 20 anos no Afeganistão, olha o arsenal que ficou para o Talibã, e ainda estão no Iraque e Síria. Portanto, esse papo de “guerra temporária” simplesmente não tem fundamento. E outra, todas as indústrias de defesa lucram com as guerras, até a Avibras lucra vendendo foguetes para a Arábia Saudita, eu não sei por que de tanta celeuma.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

“Considerando que a guerra é temporária.”

“Temporária? Tu está de brincadeira, né? Desde o fim da segunda guerra mundial, quantas guerras/conflitos/intervenções/golpes de estado já teve ao redor do mundo?”

Você cometeu um erro categorial. Confundiu guerra enquanto um evento único que ocorre temporariamente e termina com a somatória de todas as guerras da história humana.

É como se a Guerra do Paraguai nunca tivesse acabado. Ou a Guerra do Peloponeso, de 400 e poucos a.C. estivesse ativa. Loucura.

A soma de todas as guerras não é designada pela palavra guerra no singular.

Toda guerra é temporária. Existe alguma com mais de mil anos? Não. A maioria termina em 10 ou 20 anos. Daí começa outra, que termina logo após, e começa outra sucessivamente, causada ou não pelas anteriores.

Você confundiu a beligerância humana, a agressividade, o estado de violência constante com uma guerra única. Não existe guerra única. Existiram guerras e mais guerras.

“Só o Reino Unido se meteu em 83 intervenções militares. Os EUA ficaram 20 anos no Afeganistão, olha o arsenal que ficou para o Talibã, e ainda estão no Iraque e Síria. Portanto, esse papo de “guerra temporária” simplesmente não tem fundamento.”

Você cometeu um erro básico por não saber pensar corretamente (Lógica) nem se comunicar corretamente (Gramática), portanto se isso não foi erro teu você está sendo intelectualmente desonesto (Retórica). Ah!!!! Que falta faz a educação clássica!

“E outra, todas as indústrias de defesa lucram com as guerras, até a Avibras lucra vendendo foguetes para a Arábia Saudita, eu não sei por que de tanta celeuma.””

Você não sabe porque te falta capacidade de interpretação do que leu, com todo o respeito, e demonstro: eu nunca disse que a indústria bélica não lucra com a guerra.

Eu disse que a indústria em geral perde com a guerra e os lucros da indústria bélica só são maiores a curto prazo.

A longo prazo, quando a guerra termina, a indústria bélica não permanece lucrando como no boom do conflito.

Na guerra a indústria bélica lucra, pessoas morrem, contratos comerciais são perdidos, a economia em geral cai. Na paz a grana da guerra traz desenvolvimento, o comércio traz lucros e riquezas e as pessoas não morrem. Simples assim.

Bosco
Bosco
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Ten,
Eles entederam igual vc entendeu mas a doutrinação antiamericana os impede de não aproveitarem qualquer oportunidade e tema para demonizarem os EUA na esperança de fazerem a cabeça nem que seja de um zé ruela maconheirinho buscando uma causa para justificar o fato dele acordar às duas da tarde e sequer arrumar a cama e sair com freada de bicicleta na cueca pra mais um turno de vagabundagem.
É um trabalho de formiguinha que esse pessoal faz.
Um abraço.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Fico na dúvida se é incapacidade cognitiva, desonestidade intelectual, ou um conjunto de ambos. Em todo caso, é falácia sobre falácia e desinformação repetida milhares de vezes.

“Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.” Nelson Rodrigues.

Abraço.

JHF
JHF
Responder para  Bosco
1 ano atrás

” Eles entederam igual vc entendeu mas a doutrinação antiamericana os impede de não aproveitarem qualquer oportunidade e tema para demonizarem os EUA na esperança de fazerem a cabeça nem que seja de um zé ruela maconheirinho buscando uma causa para justificar o fato dele acordar às duas da tarde e sequer arrumar a cama e sair com freada de bicicleta na cueca pra mais um turno de vagabundagem.
É um trabalho de formiguinha que esse pessoal faz.” Ah mais quanta sabedoria popular em uma frase …… Agora vai…..

JHF
JHF
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Vamos colocar em números. Quantos frangos tem que vender para comprar um F16? Seria fácil levantar os números oficiais ( os números reais sempre vão ser maiores….) Da grana que entrou nos States pela venda de armas e munição e comparar com a grana que entrou pela.venda de alimentos. Dahi compara 2020 com 2022. A resposta 3 fácil de imaginar. Não precisamos de questionamento retórico.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  JHF
1 ano atrás

“Vamos colocar em números. Quantos frangos tem que vender para comprar um F16?”

Então vamos.

As exportações agrícolas dos EUA para a China diminuíram de US$ 24 bilhões em 2014 para US$ 9,1 bilhões em 2018, início das sanções do Trump.

Falências começaram a ocorrer, demissões e empresas agrícolas perderam faturamento e o Trump precisou aplicar mais de US$ 30 bilhões para ajudá-los.

Considerando que isso foi apenas no setor agrícola e as sanções foram sobre quase a indústria chinesa inteira, em cerca de 350 bilhões da parte americana e 100 bilhões da parte chinesa, são quase meio trilhão de dólares de prejuízo por ano.

A indústria bélica americana recebeu cerca de 100 bilhões em compras naquela época, logo a indústria da paz ganhou mais dinheiro que a indústria bélica.

A Economia fala disso em seu Modelo de Armas versus Manteiga. Não entendo o motivo do debate.

Quanto os EUA perdeu com a China após as sanções do Trump? E quanto perderiam em comércio casou estourasse uma guerra entre eles?

JHF
JHF
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Para discutir o quanto o complexo belico-industrial Norte americano fatura “com a paz” não precisa juntar o que se perde na China. Virou agora um torce e retorce do argumento para tentar ganhar a discussão. A frase original de que o complexo fatura mais com a paz é absurda e eu, como vc não entendo o motivo de tanto debate.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  JHF
1 ano atrás

Para discutir o quanto o complexo belico-industrial Norte americano fatura “com a paz” não precisa juntar o que se perde na China.”

Realmente, mas isso ajuda ainda mais meu argumento. O complexo bélico-industrial americano vai faturar 163 bilhões esse ano. Isso para manter a dissuasão e a superioridade americana. Portanto estamos em paz e eles estão lucrando horrores.

Se estourar um guerra com a China ou com o Irã esse complexo industrial vai faturar no mínimo dez vezes mais a curto prazo, mas o comércio mundial vai perder igual ou mais tanto no curto quanto no longo prazo.

“Virou agora um torce e retorce do argumento para tentar ganhar a discussão.”

Isso é retórica tua, opinião pessoal, subjetiva e não está baseada em fatos.

Ninguém torce nem retorce nada, apenas demonstrei as implicações da discussão se cada lado estivesse correto, em relação a geopolítica e orçamento federal, que querendo ou não são alguns dos fatores mais relevantes em relação ao complexo industrial-militar.

O modelo econômico de “armas ou manteiga” e o “dividendo da paz” são amplamente discutidos na academia, e o que coloquei e você chamou de distorcer está no âmago da questão. Logo, ou você desconhece a discussão e isso pode ocorrer com todas as pessoas ou você conhece e aí sim, seria tu a distorcer e torcer.

“A frase original de que o complexo fatura mais com a paz é absurda e eu, como vc não entendo o motivo de tanto debate.

A frase tinha uma condicional, você sabe disso, não sabe? E se sabe, qual é a condicional? E se a condicional não justifica a frase, por que não justifica?

Enquanto isso ou você tem sérios problemas de leitura e interpretação, ou tem incapacidade cognitiva ou está sendo desonesto intelectualmente, o que pode ser ainda pior se todos os fatores anteriores forem verdadeiros e concomitantes.

O que está claro é que está usando um espantalho e só por isso acredito em falha cognitiva ou moral da tua parte, não é um ataque gratuito meu, é a conclusão lógica que se segue da realidade que você demonstrou em ou não perceber ou perceber e ignorar a condicionante na fala do Bosco.

JHF
JHF
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

“Enquanto isso ou você tem sérios problemas de leitura e interpretação, ou tem incapacidade cognitiva ou está sendo desonesto intelectualmente, o que pode ser ainda pior se todos os fatores anteriores forem verdadeiros e concomitantes.”. Com tão poucas opções , e todas negativas, fica difícil encaixar meu “residual self- image” em alguma das únicas opções que vc consegue imaginar. Ok, sem problemas. Mas gostaria de deixar a opção de imaginar que o complexo bélico-industrial dos States náo recebe só dos contratos internos com o Estado. Guerras engendradas no exterior e manutenção de contratos com governos estrangeiros devem entrar nesta conta. O dinheiro que se gastava no Afeganistão deixou muitas viúvas de contratos polpudos na área de defesa. Dahi que a atual guerra na Ukrania vem a mitigar a falta de entrada monetária anual para as empresas e atravessadores envolvidos. Não considerar propositalmente está parte do lucro, a que realmente tem a ver diretamente com o interesse em engendrar algum conflito em outros países “aliados”, poderia sim apontar para a tal “desonestidade intelectual” que tanto quer colocar no meu bolso. Da parte da “falha cognitiva” ahi vc se rebaixa gratuitamente e pode continuar sozinho rumo a baixaria gratuita. Eu dispenso como interlocutor, câmbio e desligo.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Alguém realmente imagina um complexo industrial de defesa que existe nos EUA ou qualquer outro país clamando pela paz mundial?

Parabellum. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. Logo isso é possível sim. Na Guerra Fria ninguém queria o conflito e exatamente por isso se armaram cada vez mais até um deles colapsar economicamente. A necessidade de se manter na vanguarda tecnológica e a dissuasão contra as ameaças percebidas ou imaginadas sempre manterá a indústria bélica em alta. As tensões para manter ou criar ameaças sempre existirão por causa de políticos, lobistas e ações clandestinas.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

“As tensões para manter ou criar ameaças sempre existirão por causa de políticos, lobistas e ações clandestinas.”

Mas aí é que está, se não tem a guerra de fato, se cria um inimigo, se cria um “nós contra eles”, se cria um “ocidente vs oriente” ou coisas do gênero. Ou seja, quem é que está clamando pela paz? A indústria de defesa que não é, e isso é lógico, não sei nem por que ainda estão falando disso.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

“Mas aí é que está, se não tem a guerra de fato, se cria um inimigo, se cria um “nós contra eles”, se cria um “ocidente vs oriente” ou coisas do gênero.”

Criar um inimigo não significa empreender guerra contra ele. É só retórica para manter a tensão e justificar os gastos.

“Ou seja, quem é que está clamando pela paz? A indústria de defesa que não é, e isso é lógico,”

Generalização absurda. A possibilidade de agressão, de invasão, de guerra, de assassinato está no ser humano. Enquanto seres humanos existirem existe a potência disso ocorrer. E para se precaver contra essa potencialidade a indústria bélica sempre existirá, exatamente para manter o estado de paz, ou seja, nem toda indústria bélica anseia pela guerra para se manter porque a guerra é desnecessária para a indústria bélica existir. O fator determinante para ela existir é a existência do ser humano.

O armamentismo pode ser defendido assim mesmo por quem não pensa nisso como eu coloquei, aqueles com incapacidade filosófica de analisar, aqueles que só pensam comercialmente. A potência de agredi está no ser humano e enquanto ele existir a indústria bélica poderá justificar a própria existência e clamar pela paz ao mesmo tempo. Parabellum, meu amigo. Parabellum.

“não sei nem por que ainda estão falando disso.”

É você quem está falando, eu só estou te respondendo. Se quiser que termine por que não dá o exemplo e deixa de responder em vez de acusar os outros de não deixarem o debate mas hipocritamente permanecer nele? Se tua permanência é justificável para você mesmo, a dos demais também é por motivos iguais aos teus ou diferentes dos teus. O fato é que cobrar dos outros o que nem você faz é hipocrisia.

Bosco
Bosco
Responder para  oliveira
1 ano atrás

“Defender que a paz é bom para os negócios dos vendedores de armas, soa quase como picaretagem”
Eu não disse isso.
Fazer parecer que eu disse isso é picaretagem da sua parte.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

“Vendedores de armas” não representam o dito “complexo industrial militar” no qual eu inclui a indústria aeroespacial e ao qual me referi como tendo mais lucro numa situação de paz mundial do que numa situação de caos generalizado.
Eu sei que filmes como “Resident Evil” mostram um mundo onde os gananciosos “falcões” americanos e os capitalistas inescrupulosos lucram com o extermínio da humanidade mas devo salientar que é só uma filme de ficção sem nenhuma base real.

JHF
JHF
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Vamos sair de Residente Evil”, filme de scifi e vamos pegar algo do tipo “War dogs”. Que tal repetir a análise sobre um substrato mais real-realidade?

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Não precisamos ir longe. Pergunte ao Putin se o complexo industrial militar russo está tendo lucros exorbitantes com a guerra da Ucrânia.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  oliveira
1 ano atrás

“lucra mais em situação de paz mundial”. Uma indústria de defesa que lucra mais durante um período de paz é contraditório por si só. A indústria de armas americana, desde a queda da URSS, sempre sobreviveu graças a fantasmas e inimigos fictícios, inculcando nas pessoas um suposto “perigo iminente”. 

Não foi isso que ele disse. Releia:

“O complexo industrial militar americano , da qual faz parte o segmento aeroespacial, lucra mais em situação de paz mundial. Ainda que não o fizesse o PIB americano como um todo não se eleva por conta de guerras.”

Perceba que ele incluiu o segmento aeroespacial no complexo militar, isso é uma condicionante. E o segmento aeroespacial lucra mais na paz. É só observar as companhias aéreas que saíram da Rússia ou a parceria EUA-Rússia nos foguetes e área espacial.

Além disso ele ressaltou que mesmo se esse argumento dele estiver errado, o PIB americano como um todo só cresce na paza. Exemplo recente são as sanções entre americanos e China, que se ocorrer uma guerra ocorrerá a ruptura comercial e trilhões de dólares serão perdidos em comércio a longo prazo para ganhar trilhões de dólares a curto prazo numa guerra que só trará destruição, morte e impossibilidade de lucro comercial.

Nativo
Nativo
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Sério que quase 800 bilhões de dólares ou a beira dos 4% do PIB deles em gastos de defesa, não pesam na economia de lá, e são mais dedicados a paz do quê se entende? E isso Arnaldo?
Pelo visto, do discurso ideológica (argão rasteiro da direita de aluguel) serve pra ambos.

Bosco
Bosco
Responder para  Nativo
1 ano atrás

Nativo,
Esses 4% representam o gasto relativo ao PIB nos 6 ramos das forças armadas dos EUA, o que representa algo como 12% do orçamento federal.
Se você tiver disponível coloque a porcentagem não da despesa do orçamento federal (e relativo ao PIB) dos EUA com a defesa mas sim a contribuição do complexo industrial-militar ao PIB americano e quanto isso impacta na receita do orçamento federal americano.
Esse número é mais interessante para sabermos o peso do complexo militar americano com a geração de riqueza anual do país.
Vale salientar que é difícil separar o que é realmente a contribuição ao PIB exclusiva da defesa. Geralmente a indústria aeroespacial é colocada como sendo contribuição do complexo industrial militar por conta de ser complicado separar o segmento civil do de defesa nesse segmento.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Samuel Asafe
1 ano atrás

Teu primeiro comentário foi relativamente sensato. Porém, este, deixa claro uma tendência ideológica não neutra.
Sabe, Oswaldo Aranha sentiria, no mínimo, constrangimento ao ver a atuação da atual diplomacia brasileira.

Luiz Paulo
Luiz Paulo
1 ano atrás

…. “conflito ceifar a vida de mais de 8 mil civis, dos quais mais de 3 mil são crianças.” Fonte: “Ministério da Saude do Hamas”.

O mesmo que alardeou 500 mortos e a impressa ‘séria’ (que geralmente usa uma cueca vermelha por baixo da roupa) anunciou aos quatro ventos imediatamente de forma irresponsável o “ataque de Israel”, e ajudou a inflar essa onda de ódio sem fundamento anti-Israel no mundo inteiro.

A ONU é quase uma mesa de bar , boa pra conversar e falar besteira. A mesma que chamou o Irã para ser “membro da comissão de direito das mulheres em 2022”, rsrs.

Jose
Jose
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Ai que penso numa questão. Qualquer resolução da ONU faria com que o Hamas, sendo um grupo terrorista e não reconhecido por ninguém a não ser seres maldosos e criminosos, respeitasse essa resolução ? Numa boa, não acredito em nada de que venha daquele grupo terrorista. Que sejam dizimados do universo.

Bosco
Bosco
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Num discurso na ONU (salvo engano) o atual ocupante do Executivo Federal disse que havia no Brasil 20 milhões de crianças de rua e ele se gabava de ter dito isso.
Isso sem falar dos 33 milhões passando fome no Brasil recentemente.
O atual chefe do Executivo tem uma relação muito especial com os números.

Luiz Paulo
Luiz Paulo
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Penso ser muita cachaça, mas ele tem esse ‘direito inalienável’ por que é o ungido, ai qualquer esgoto que saia vira ‘licença poética’, a mesma da picanha.

Nilo
Nilo
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Todos eles se acham ungidos, incluso primeiro ministro de Israel rsrsrs

KKce
KKce
Responder para  Bosco
1 ano atrás

O próprio chegou a dizer que viajava pelo mundo falando em números e dados que nem ele sabia de onde os tirava.

Bosco
Bosco
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Não se iluda. Agora mesmo vai aparecer alguém pra dizer: mesmo que tenha sido só meia dúzia de crianças palestinas mortas ainda assim Israel não tinha esse direito.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Temos uma guerra de informações, porém pelo que eu tenho visto no modelo operacional de Israel a verdade é que eles provocam bem os palestinos, eles destroem as casas de suspeitos de terrorismo sem nem haver julgamento, eles prendem e matam muita gente
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/noticias/201ca-faixa-de-gaza-e-um-imenso-campo-de-concentracao201d-afirma-embaixador-da-palestina-no-brasil-em-audiencia-publica

Faça uma leitura nisto para vc ter uma ideia

Bosco
Bosco
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Uma vez um israelense (que não me lembro quem foi) disse que se cada judeu tivesse esperado um SS com um fuzil nas mãos o Holocausto não teria ocorrido.
Infelizmente contra terroristas há de se ter paridade de armas. Não há como cobrar civilidade do governo israelense/braço armado do governo israelense (lê-se: IDF) e aceitar como legítimas as ações do governo palestino/braço armado do governo palestino (lê-se: Hamas) ações cruéis e desumanas.
Aliás, a ONU parece legitimar os atos “terroristas” do Hamas quando não o classifica como “grupo terrorista” e assim o fazendo legitima os atos terroristas do governo israelense.
A crise humanitária é imensa mas a linha de defesa dos interesses palestinos adotada por quem os representa coloca em risco a população que eles alegam defender.
Os israelenses implementaram uma série de medidas para proteger sua população (ex: Iron Dome, mais de um milhão de bunkers, sistema de vigilância, sirenes, alertas dados por celular, etc.) no caso de serem agredidos, já o dito “Hamas” utiliza os habitantes como escudo para corroborar sua narrativa quando a agressão é respondida.
Em vez de construírem abrigos para a população palestina construíram túneis para abrigar seus membros. Em vez de desenvolverem sistemas defensivos contra mísseis e foguetes israelenses construíram foguetes para atacar Israel.
E ainda tem o discurso de ódio onde claramente eles não buscam os direitos naturais dos palestinos aos quais deviam defender mas sim o total extermínio de Israel. Não há como cobrar civilidade dos israelenses quando atuam na defesa de sua própria existência.
Só para ilustrar, o Putin muito corretamente diz que utilizará armas nucleares no caso da existência da Rússia estar ameaçada, mas Israel tem que segurar a sua mão quando a sua existência está ameaçada em tendo ele também armas nucleares?
Vale salientar que o Deus de justiça que tem a mão pesada contra Seus inimigos é o mesmo de ambos os lados. O Deus de paz e amor, inclusivo, meio hippie, que entende o pecado e abraça o pecador , é criação do cristianismo.

JHF
JHF
Responder para  Bosco
1 ano atrás

” Infelizmente contra terroristas há de se ter paridade de armas” Paridade ok, muito justo. Mas o que temos na frente é um fator de 7 palestinos mortos (aparentemente quaisquer palestino serve….) para cada israelense morto no conflito. Dahi vc leva um ataque terrorista e responde bombardeando prédios inteiros a esmo a ver se pega alguém do Hamas no meio disso. Como política de estado, ok? Sei lá…. Paridade 3 o Caraí. Alguma coisa me diz que ficaram o fator em 11. Teremos pela frente mais um mês de operação terrestre em Gaza, no mínimo.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  JHF
1 ano atrás

“Mas o que temos na frente é um fator de 7 palestinos mortos (aparentemente quaisquer palestino serve….) para cada israelense morto no conflito.”

Essa comparação é absurda. Não é vingança ou revanchismo onde se procura matar a mesma quantidade de pessoas que o inimigo matou. Esse tipo de morte é imoral e injustificável.

A relação entre as mortes de cada lado devem ser comparadas tendo o direito internacional debaixo do braço.

Quando analisada assim vemos que o Hamas atacou usando roupas civis (proibido), matou e sequestrou civis (mesmo sendo reservista não pode ser considerado combatente) e atirou a esmo foguetes sobre Israel. Se não fosse o Iron Dome as mortes israelenses (incluindo cidadãos judeus, árabes e cristãos que coexistem pacificamente lá) seriam enormes porque os foguetes teriam atingido alvos civis indiscriminadamente.

Já Israel efetua ataques cirúrgicos em alvos onde o Hamas tem depósitos de armas e munições, centros de comando e controle, centros de comunicações e bases da liderança. Esses locais foram escolhidos pelos Hamas para ficarem dentro de prédios onde moram muitos civis para usá-los como escudo humano. Israel avisa esses civis do ataque para eles fugirem, só então ataca.

Após alguns dias dessa guerra começar Israel deu o ultimato para todos os civis saírem da região norte pois vai invadir para destruir o Hamas e quem ficar pode acabar ficando entre dois fogos.

Por isso comparar números de mortes não faz sentido, por não ser vingança olho por olho e sim uma guerra para destruir um grupo terrorista que se camufla entre civis, ataca disfarçado de civis, mata e sequestra civis barbaramente, e ataca Israel sem mirar, só aponta para o Leste e manda os foguetes.

As mortes de Israel são ataques cirúrgicos contra esse grupo terrorista, avisando os civis para se retirarem e dando tempo para eles fazerem isso.

As mortes alegadas dos palestinos é contabilizada por esse mesmo grupo terrorista que por se camuflar de civis pode muito bem contar terroristas mortos como civis inocentes.

“Dahi vc leva um ataque terrorista e responde bombardeando prédios inteiros a esmo a ver se pega alguém do Hamas no meio disso.”

Não é a esmo. São ataques cirúrgicos e com aviso prévio. O Hamas que ataca lançando foguetes a esmo contra cidades israelenses densamente povoadas. Israel ataca na certeza de ter uma base, um centro logístico, um grupo escondido ali, o Hamas ataca civis, disfarçado de civis, indiscriminadamente.

“Como política de estado, ok? Sei lá…. Paridade 3 o Caraí. Alguma coisa me diz que ficaram o fator em 11.”

Paridade, como expliquei acima, não é um fator justo porque não se trata de matar a mesma quantidade que morreu. Se fosse isso, pensa comigo, se 10 inimigos entram no seu bairro toda semana e cada vez matam 1 pessoa a esmo. Fizeram isso 5x, matando 5 pessoas, sempre na trairagem. O que você faz? Entra na casa dele e mata 5 deles prá ficar tudo igual, correndo o risco dos 5 que sobraram continuarem a matar no seu bairro ou mata logo os 10 prá não ter mais problemas? Daí alguém diz: “puxa vida! A paridade só me deixava matar 5!” Percebe a besteira?

JHF
JHF
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Podemos perceber claramente a besteira que o Israel está fazendo na tentativa de se defender do ataque terrorista do Hamas. Usar bombardeio de prédios em áreas densamente povoadas e causando muitas baixas civis é exatamente a tal paridade que usam para chegar no número de 11 palestinos para cada israelense morto no conflito. Estamos por 7 ou 8 a está altura e teremos umas 2 a 3 semanas pela frente então, continuo achando que vai chegar no 11. Os números estão ahi. Quem quiser ver, ok, Quem quiser justificar…..

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  JHF
1 ano atrás

“Podemos perceber claramente a besteira que o Israel está fazendo na tentativa de se defender do ataque terrorista do Hamas.”

Se defender do que já ocorreu? Já aconteceu o ataque terrorista e covarde contra civis desarmados comemorando um feriado religioso. Só não morreu mais gente porque o Iron Dome evitou que foguetes caíssem sobre prédios em áreas densamente povoadas. O que temos agora é a continuação da guerra iniciada pelo Hamas, dentro e fora de Israel e da Palestina. Se é besteira ou não é opinião tua, subjetiva e arrogante pois só saberemos anos depois os resultados.

“Usar bombardeio de prédios em áreas densamente povoadas e causando muitas baixas civis é exatamente a tal paridade que usam para chegar no número de 11 palestinos para cada israelense morto no conflito.”

Quem falou nessa paridade foi o Hamas, que disse que iria matar reféns e israelenses em tais e quais quantidades em relação aos civis palestinos que morressem nos bombardeios. Israel não busca paridade em número de mortos, ele busca destruir o Hamas. Se morrer menos gente ou mais gente não importa pois o objetivo militar de 3 fases anunciado por eles não busca nem implica nisso.

“Estamos por 7 ou 8 a está altura e teremos umas 2 a 3 semanas pela frente então, continuo achando que vai chegar no 11. Os números estão ahi. Quem quiser ver, ok,”

Você cria um espantalho, bate nele e sai cantando vitória. Ninguém aqui falou que não tem civil morrendo. Ninguém aqui falou que Israel quer matar 11 palestinos para casa israelense morto. Você que inventou que eu disse e respondeu ao argumento que eu nunca falei mas que você inventou que eu falei. Vou ser claro. Civis estão morrendo e continuarão a morrer, porque é o que ocorre nas guerras, por serem usados de escudo humano ou por colateral. Isso é horrível, ninguém quer, mas não existe alternativa. Para destruir o Hamas sem morrer muitos soldados isso inevitavelmente vai ocorrer. E vai ocorrer não porque Israel busca paridade no número de mortos, porque não buscam isso, por mais que você repita essa mentira.

“Quem quiser justificar…..”

Quem justifica terrorista aqui é você. Quem acusa a vítima de estupro de ter causado o estupro é você.

Vou repetir. Morreram civis palestinos, mais continuarão a morrer. O motivo não é Israel buscar paridade alguma, isso é fetiche teu. O motivo é o Hamas usar escudos humanos. Israel avisa antes dos ataques lançando uma bomba menor no topo do alvo e dando tempo para evacuação. Na região norte deram um aviso coletivo: quem permanecer será considerado combatente ou efeito colateral. Deram dias para fugirem.

Ao contrário do Hamas que sem avisar lança foguetes em áreas densamente povoadas, invade, mata, estupra e sequestra. Faz isso vestido e disfarçado de civil, então não dá para prever e se defender. Israel só ataca cirurgicamente e avisa antes.

Quem minimiza terrorista usar escudo humano aqui é você.

Quem equipara um ataque cirúrgico e dentro das leis da guerra com um ataque covarde e terrorista contra civis é você.

Quem tem discurso igual ao dos terroristas do Hamas é você. E se fala igual e pensa igual, talvez seja igual

JHF
JHF
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

” Quem equipara um ataque cirúrgico e dentro das leis da guerra com um ataque covarde e terrorista contra civis é você.” Muito bom! Se eu tenho grana e vetor para lançar uma bomba planadora com IA discreta, então eu posso matar 250 civis inocentes, sem problema? Eu entendo que isso deve ser vendido neste momento pois assim passamos pano para o governo Israelense nos crimes de guerra que está cometendo diariamente na hora que considera civis palestinos mera carne de vaca pendurada na janela dos prédios de Gaza. Ok. Vai fundo.as, tenta melhorar o argumento ahi pois, 9000 pessoas mortas por bombardeio “cirúrgico” pode sair fácil do que consideramos “dentro das leis”. Ahi vai ter que contorcer a semântica e o argumento de novo.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Me permita discordar, os números de crianças Palestinas mortas, o tal mínimo é assustador é vamos que um para cinco ou um para sete é muito mais que a lei do talião,”

Mas eu não defendo a Lei de Talião. Eu disse que quem contar números de mortos para acusar Israel de desproporcionalidade está usando a Lei de Talião sem perceber. E eu disse que Israel está atacando para destruir o Hamas e não para equipar números de mortos. Por isso eu concluí que acusar Israel de desproporção usando números de mortos como o colega fizera no comentário dele é absurdo, imoral, injustificável e demonstra insanidade moral do comentarista que usou esse argumento estapafúrdio. Tem como criticar Israel sem lançar mão de falácias retóricas.

“então é possível dizer que as morte é porque tem terroristas do Hamas morto disfarçado de crianças e velhos e mulheres, difícil manter está tese.”

Mas ninguém disso isso. Eu disse que o Hamas usa civis como escudo humano, que Israel avisa esses civis antes de atacar para saírem e se eles continuaram lá é porque o Hamas obrigou para com isso eles morrerem e a opinião pública se virar contra Israel, quando na verdade deveriam pressionar o Hamas para parar de usar as pessoas e os locais onde elas moram como escudo humano, tática claramente terrorista. Israel avisa antes, lembre disso. O Hamas os impede de sair. Isso ninguém fala.

“Além do que fotos e vídeos de civis palestinos, o massacre estão sendo claramente censurados pela grandes meios de comunicação enquanto as atrocidades cometidas pelos Hamas se repetem.”

Não vejo os grandes meios de comunicação dando o peso apropriado para o que o Hamas fez e continua fazendo. Vejo o contrário, eles ignorando os reféns israelenses, os escudos-humanos palestinos e o ataque terrorista totalmente contrário às leis internacionais e acusando Israel de ser o errado, sendo que é Israel quem segue as leis internacionais da guerra. Claramente a mídia inverte os valores, apoiada por militantes políticos que apoiam o Hamas.

“E a desumanização, é como tem dito várias autoridade israelenses “são animais”.”

Desumanização é o que o Hamas fez no ataque surpresa, matando e estuprando mulheres e crianças, filmando e distribuindo nas redes sociais. Ele desumanizou as vítimas que matou e sequestrou e desumanizou a si mesmos ao realizar esses atos. Foram desumanos desumanizando outros.

Não sei se você tem família própria ou se mora com os pais, mas se uma pessoa entrar na tua casa, matar teu pai, sequestrar tua mãe, estuprar tua irmã, matar tua mulher grávida, abrir a barriga dela e matar o bebê, depois essa pessoa sai e faz isso na tua rua inteira, no teu bairro ou condomínio, do que você chamaria essa pessoa? De ser humano? Essa pessoa claramente fez atos animalescos, portanto, animal é uma ofensa aos animais. Essa pessoa é pior que isso.

Lembre-se sempre, Hamas é uma coisa, são terroristas, animais, não conseguem dialogar, desrespeitam as leis internacionais da guerra e atacam civis. Palestinos são outra coisa, são a nação, o povo, não são eles os animais, mas apenas os integrantes do Hamas.

E quem apoia o Hamas ou quem tenta fazer essa falsa equivalência entre a operação militar israelense e os atos covardes e terroristas do Hamas é tão animal quanto eles, sejam esses apoiadores palestinos, árabes ou brasileiros dentro de um fórum militar.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Primeira Ministra de Israel 1969-74 Golda Meir:

“A Palestina era então a área entre o Mediterrâneo e a fronteira com o Iraque… Sou palestina, de 1921 a 1948 carreguei um passaporte palestino.”

– Em 6 de maio de 1948, ela visitou Haifa após a ocupação de 22 de abril. Lá, ela testemunhou uma mulher árabe idosa emergindo de uma casa destruída, agarrada aos poucos pertences que lhe restavam.

Quando as duas mulheres fizeram contato visual, elas começaram a chorar. Meir passou a chamar de “terrível” a expulsão em massa e a fuga dos árabes antes da guerra da Palestina de 1948, e comparou-a ao que aconteceu aos judeus na Europa ocupada pelos nazistas.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Que manipulação dos fatos, hein? Vamos ver o que ela realmente falou:

Não existiam palestinos. Quando houve um povo palestino independente com um Estado palestino? Ou era o sul da Síria antes da Primeira Guerra Mundial e depois era uma Palestina incluindo a Jordânia. Não era como se houvesse um povo palestiniano na Palestina que se considerasse um povo palestiniano e nós viemos e expulsamo-los e tomamos-lhes o seu país. Eles não existiam.”

Ela nasceu em Kiev, no Império Russo, filha de pais judeus. Foi para a América em 1906 e para a Palestina Obrigatória em 1921. A Palestina obrigatória foi criada em 1920 e durou até 1948 sob os termos do Mandato da Liga das Nações para a Palestina. Daí a fala acima. A Palestina nunca existiu antes de 1920. Um ano após a criação Golda emigrou para lá. Por isso ela esclarece:
 
“Quando nasceram os palestinos? O que era toda esta área antes da Primeira Guerra Mundial, quando a Grã-Bretanha obteve o mandato sobre a Palestina? O que era a Palestina, então? A Palestina era então a área entre o Mediterrâneo e a fronteira com o Iraque. Leste e Oeste. O banco era a Palestina. Sou palestino, de 1921 a 1948, carreguei um passaporte palestino. Não existiam nesta área judeus, e árabes, e palestinos, havia judeus e árabes.”

Entrevistador: “Você nega que antes havia um povo árabe palestino, mas agora existe um movimento de libertação da Palestina, e a história dos movimentos de libertação é que eles crescem, este não crescerá e se tornará no final de fato seu maior inimigo?”

Golda Meir: “Não digo que não existam palestinos, mas digo que não existe um povo palestino distinto”. 

Em uma entrevista de 1972 perguntaram a Meir se ela apoiava os comentários, ao ela respondeu: “Eu disse que nunca existiu uma nação palestina”.

Em resumo ela disse que nunca existiu um povo palestino, mas sempre coexistiram ali povos árabes e judeus, e a partir de 1920 foi criada a nação palestina.

Isso de fato ocorreu. Após a revolta de Bar Kokhba o Império Romano renomeou a região de Síria Palestina, ou Filistina. Depois veio o Império Bizantino, os vários Califados Islâmicos, o Império Otomano, depois o Império Britânico expulsa os turcos e, percebendo que ali viviam árabes e judeus há milhares de anos, promete recriar um Estado judeu e um Estado árabe. Cria então a Palestina Obrigatória em 1920 e no processo o Estado de Israel em 1948. A Guerra Árabe-Israelense que se seguiu consagrou a ruptura e as diferenças que vemos hoje: árabes e judeus que viviam no mesmo território, mais imigrantes árabes e judeus do século 19 até então, manipulados pelos países e impérios circundantes institucionalizaram uma rivalidade que não existia antes.

Golda ainda diz:

“Em abril de 1948 eu mesma fiquei durante horas na praia de Haifa, literalmente implorando aos árabes da cidade que não saíssem. Além do mais, foi uma cena que provavelmente nunca esquecerei. A Haganah (o exército judeu) acabara de assumir o controle de Haifa, e os árabes começaram a fugir — porque sua liderança tão eloquentemente lhes assegurara ser essa a atitude mais inteligente a tomar e os britânicos tão generosamente puseram dezenas de caminhões à sua disposição. Nada do que a Haganah disse ou fez adiantou — nem os apelos via alto-falantes, montados em caminhonetas, nem os impressos que, então, fizemos chover sobre os bairros árabes da cidade (“Não temam!” diziam em árabe e hebraico. “Saindo estarão trazendo para si pobreza e humilhação. Permaneçam na cidade que é tanto sua quanto nossa.”) […] Por que queríamos que ficassem? Havia dois bons motivos: primeiro, e antes de tudo, queríamos provar ao mundo que judeus e árabes podiam viver juntos […]; segundo, sabíamos perfeitamente bem que se meio milhão de árabes saíssem então da Palestina, tal fato acarretaria ao país um sério transtorno econômico.”

Essa é a realidade dos fatos.

Nilo
Nilo
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Verdades sobre lideranças judaicas que estão sendo encobertas, por uma política de ódio e usura pelas terras a quem historicamente pertence. Essas lideranças estão sendo soterras por lideranças pregando os mesmos conceitos dos alemães em 1940

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Nilo
1 ano atrás

Historicamente pertence? Política de ódio e usura? Equivalência entre Israel e o Nazismo?

Ou não leu nada que escrevi ou leu e escolheu ignorar a realidade dos fatos e pregar narrativa. O que eu disso está escorado em fatos. Tanto é que nem tentou refutar. Só cuspiu narrativa fantasiosa, ignorando todo meu comentário.

Historicamente já falei no comentário anterior sobre Golda Meir e a história da região e das nomenclaturas.

Política de ódio inexiste. Palestinos e árabes coexistem dentro de Israel, são cidadãos e estão até eleitos no parlamento. Até palestinos da Palestina podiam trabalhar em Israel. A energia, água etc. da Palestina era em grande parte doada por Israel, que construiu o muro só para evitar o que aconteceu dia 07 pelo Hamas. E mesmo assim aconteceu. Imagine sem cercas, a invasão poderia ter sido muito pior e maior.

Política de usura pelas terras a quem historicamente pertence não se sustenta porque historicamente árabes e judeus coexistem lá desde os tempos do Império Bizantino. O Império Romano destruiu a revolta da nação de Israel e renomeeou a região de Síria Palestina, mas judeus continuaram morando lá. Depois vieram os bizantinos, os califados árabes, os otomanos e os britânicos e nesse tempo todo árabes e judeus coexistiram. Os britânicos prometeram um Estado para cada povo que já existia lá. Imigrações dos dois povos continuavam a ocorrer financiadas pelos árabes e europeus. A Palestina foi inventada e passou a existir entre 1920-1948 para nomear a região sem nome que tinha sido território otomano por quase 500 anos. Em 1948 a promessa se concretizou e ao separar os territórios os países árabes começaram a atacar os judeus com a narrativa de que lá vivia o povo palestino. Mas o povo palestino era formado de judeus também e árabes que moravam no mesmo local, ou seja, não existia uma etnia palestina separada dos dois. Golda mesmo foi cidadã palestina entre 1920-1948.

Então essas terras historicamente pertenciam a quem morou lá nos últimos mil e novecentos anos: primeiro judeus há 4 mil anos e depois árabes vindos com os califados e com os otomanos, ou seja, judeus e árabes. Não existe, portanto, usura. Isso é narrativa tua, pare de inventar, distorcer, mentir e propagandear e seja honesto, tenha hombridade.

Equivalência entre Israel e Nazismo. Depois de distorcer e mentir a vontade, ignorar as evidências que mostrei no meu comentário anterior você ainda continua fantasiando ao comparar Israel com o Holocausto Nazista. Isso é ofensivo a qualquer ser humano minimamente decente, a qualquer historiador sério e só encontra repercussão em quem desconhece a história ou, no teu caso, em pessoas claramente movidas por ideologia.

Jose
Jose
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

_____

COMENTÁRIO APAGADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Satyricon
Satyricon
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco,

Para qualquer pai, de qualquer lado, realmente não se justifica.

Não me leve à mal: acredito no direito de Israel se defender.

Mas não há como racionalizar tal coisa.

fewoz
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco, sua posição é muito parecida com aqueles que você mesmo critica. A única diferença é a sua ideologia… É absurdamente imoral tentar justificar a morte de crianças ou de civis.

Nilo
Nilo
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

“A ONU é quase uma mesa de bar” comentário tosco, considerar as discussões na ONU como “quase” inutilidade.
Foge se do tema, que é a necessidade da calamidade civil em gaza para milhões e atinge o o orador. Como aqui muitas vezes na frustração é preferível atacar os editores do trilogia a debater o conteúdo do artigo.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Pois é Luiz.
Durante a segunda guerra mundial, os aliados mataram cerca de 4,5 milhões de civis alemães. Te pergunto, isso foi genocídio ou foi o ônus resultante da eliminação dos nazistas?

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Luiz Paulo
1 ano atrás

Obviamente esse número é uma mentira. Tanta gente morta em um espaço tão pequeno. Cadê a fonte primária? Quem ta dando essas informações

RDX
RDX
1 ano atrás

“Todo país honesto deveria deixar de contribuir com a ONU, até que os vieses e o antissemitismo termine…”
Embaixador de Israel na ONU.

Perfeito!

Mig25
Mig25
Responder para  RDX
1 ano atrás

Todo país honesto deveria romper relações com o Estado de Israel, que pratica com o povo palestino, aquilo que os n@zi fizerem com eles…Desterro, apropriação de terras alheias, expropriação de bens e imóveis, colonização, apartheid e mortes de milhares de civis e crianças. Planos de deslocar a população de gaza para o Egito, com intuito de incorporar a faixa de gaza de vez.
A história irá registrar devidamente esse “direito de se defender” israelense, e passarão vergonha os que defenderam esse apartheid, assim como haviam defensores do apartheid sul africano.

Carlos
Carlos
1 ano atrás

Neste último dia da presidência do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, é necessário questionar o que o Brasil fez de diferente para merecer um assento permanente no Conselho de Segurança? Para mim, nada porque quem continua a ditar leis são os EUA, a China e a Rússia, dois membros dos BRICS que não vão querer mudar o status quo.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Nada, essa história de assento permanente nāo passa de delírio.

Nāo temos soft e nem hard power e nem temos disposiçāo para usar a força.

Se for para ser alguém, que seja a Índia ou a Turquia.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Turquia também é fraca, não tem nukes, que seja Índia ou Paquistão.

FELIPE
FELIPE
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

paquistão tem peso economico? nenhum… a India sim poderia ser do conselho permamente.

Maurício.
Maurício.
Responder para  FELIPE
1 ano atrás

O que vale de fato é o peso militar, o resto é resto, ou, como alguns dizem, perfumaria.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Carlos
1 ano atrás

O Brasil nunca terá direito a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Tem muito “peixe grande” na nossa frente da fila esperando.

Só como exemplos, Alemanha, Índia e Japão sempre foram citados na nossa frente.

E cá entre nós, sem ufanismo.
Porquê um país de terceiro mundo, falido, governado por uma elite corrupta, com forças armadas ultrapassadas, tem que ter vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU?

Isso é mais uma cortina de fumaça que o Babalorixá de Garanhuns inventou pra tentar vender a imagem de grande líder aos pobres diabos que ainda acreditam nele.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Oráculo
1 ano atrás

Assim EUA diz para Brasil apoiamos sua entrada, mas junto deve entrar Alemanha, Japão e Índia, aí Rússia e China vetam, EUA diz viu Brasil apoiamos mas eles não deixam…aí Brasil fala com Rússia diz sim apoiamos, junto com Índia e China diz
…e começa a tudo denovo

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
1 ano atrás

Os EUA é uma nação que será hegemônica por muito tempo, foi construída para que em situações de guerra a nação prevaleça e alcance mais ainda seu potencial com as indústrias bélicas.
Sua moeda usada no mundo todo faz com que tenham estabilidade e dividam a inflação com todos que possuem a moeda. É Invejável. É um país pensado.

Vitor
Vitor
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Basta um crash no sistema financeiro que desaba o castelo de areia .

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Vitor
1 ano atrás

Olá Vitor. Crises financeiras, como a de 2008, resultam do processo de desregulamentação do setor financeiro. Os agentes financeiros são limitados pela legislação. Quando as forças políticas flexibilizam as regras para permitir que os agentes financeiros possam ampliar suas ações (e ganhos), ocorre uma espiral de especulação. Quando a bolsa especulativa explode, ocorre uma crise financeira, que pode ser regional ou mundial.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Ao contrário, a hegemonia americana já acabou.

O dólar está sendo deixado de lado aos poucos. O país perde cada vez mais espaço para a China. Está sendo destruído por inimigos internos. Dívida altíssima.

O reinado dos EUA foi curtíssimo em termos históricos.

FELIPE
FELIPE
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Os EUA ESTÃO CAINDO sim mas ainda estão muito longe de deixar de ser a principal potencia do mundo, e a China ainda está muito longe de ter a capacidade militar que os EUA possuem. Quem discorda está em devaneios, são os fatos que os números não mente. E se um nacionalista como o Trump voltar ao poder batendo de frente com os chineses eles voltam a crescer.

JHF
JHF
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

” O dólar está sendo deixado de lado aos poucos. O país perde cada vez mais espaço para a China. Está sendo destruído por inimigos internos. Dívida altíssima.” Exatamente por isso eles são muito mais perigosos hoje em dia. Jogaram as cartas para virar a roda na Ukrania e colocaram o Zé para brigar com a Rússia ( pior para a Ukrania que vai desaparecendo do mapa….), estão loucos para que a China entre em conflito com Taiwan, e armando as Filipinas, a Austrália e o Japão para comprar briga por eles na Ásia (quem morre e se ferra sempre são os outros….. Otários). Se continuar do jeito atual, vão apoiar a Índia contra a China para aumentar a treta na fronteira…. Tudo para melar os BRICS Abriram frente soft na Índia, na África do Sul e no Brasil para desandar o grupo. Já já vão abrir guerra híbrida pelo apoio ao multilateralismo. Quem ignorar o dólar com moeda de comércio internacional vai levar chumbo direto ou indireto…. Enfim, não tem como a atual situação se resolver “na paz”. Tempos sombrios teremos pela frente.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

No início da guerra na Ucrânia eu disse que a ONU e as tais convenções e tratados disso e daquilo era para inglês ver, teve um pessoal que deu piti. Agora tá aí, um discurso bem do estranho da ONU que não reconhece o Hamas como um grupo terrorista… Eu queria ver qual a opinião daquele pessoal que deu piti, será que continuam acreditando nessas papagaiadas de ONU e leis disso e daquilo? 🤔

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

Todo mundo sabe que o Hamas é sim um grupo terrorista, mas estranhamente a ONU não concorda…🤔
Agora, Israel quando ataca prédios e mata civis, principalmente crianças, que não tem nada a ver com o Hamas, para os familiares dessas crianças, Israel também cometeu um ato terrorista, a realidade é essa, um pessoal gostando ou não.

Mas, é como o colega Wilhelm disse esses tempos aqui no forte:

“Se a ONU fosse algo sério, aquele lugar inteiro já teria sido colocado sob tutela internacional e ambos os lados seriam forçados a um cessar fogo.”

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Tens razão Maurício. As mortes de civis são o ônus dessa guerra.
Como eu disse acima, na segunda guerra os aliados bombardearam a Alemanha, matando milhões de civis.
Isso foi genocídio ou o ônus da guerra contra os nazis?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Jagderband#44
1 ano atrás

Quando você ataca um local onde você sabe que vai ter civis, principalmente mulheres e crianças, e mesmo assim ataca, sim, você também está cometendo um crime de guerra, (essa lenga-lenga de genoc** eu passo!) ou terrorismo.
Se tu morasse na Palestina e tivesse um filho morto pelos bombardeios de Israel, tu consideraria Israel como terrorista ou entenderia que seu filho morreu para um bem maior? Sem hipocrisias por aqui.
É uma utopia achar que em guerras civis não vão morrer, isso simplesmente não existe, mas a quantidade de crianças mortas pelos ataques aéreos de Israel também é de se assustar e deve sim ser criticado, não importa se é Israel ou o vaticano, criticas devem valer para ambos os lados.

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Boa.

Mig25
Mig25
Responder para  Jagderband#44
1 ano atrás

Bombardear e atacar civis é crime de guerra. Ponto. Um não justifica o outro. Os líderes alemães pagaram pelos seus crimes, porque perderam a guerra, caso contrário, seriam os líderes aliados. Os líderes israelenses deveriam tb pagar por esse bombardeio indiscriminado, matança generalizada de civis e crianças. Se Putin foi condenado pelo TPI, assim tb deveria ser o Bibi, ou essa porcaria perde a legitimidade de vez, assim como a ONU.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Mig25
1 ano atrás

Ola MIg. Concordo. Crimes contra a humanidade são ações criminosas e sistemáticas que atentam contra a vida e a dignidade de uma população civil. Não há exceção, justificativa ou grau de proporcionalidade na ação.

Você tem razão sobre o TPI. Russia não faz parte. Israel também não. Putin foi condenado.

Lembro que Pinochet foi preso na Espanha anos depois de deixar o governo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Oi. Corrigindo. Pinochet foi preso na Inglaterra por ordem de um juiz espanhol, como alertado pelo Glasqius.

Henrique
Henrique
1 ano atrás

ONU é coisa mais inútil que a diplomacia humana ja produziu…

um bloco econômico ou uma aliança tem mais capacidade de resolver todos os problemas que ONU se propõem com uma fração do tempo e dinheiro.

Jose
Jose
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Caro Henrique muitos ficam magoados mas essa tal onu não passa de um cabide de empregos para políticos derrotados da esquerda mundial, assim como aquelas ong’s que gastam mais de 80% do que recebem das doações em passeios e em pseudo consultorias, resumindo são órgãos como esses que pleiteiam o direito de defender um mundo melhor, o problema está justamente no que esse pessoal entende por melhor, por certo, por justo, por ético, por verdadeiro, por …

Zenótico
Zenótico
1 ano atrás

Seria ingênuo achar que seria possível uma ONU que não limitasse suas capacidades ao que é aceitável para as maiores potências. A ONU não foi projetada para fazer isso, e não poderia te-lo sido. Como uma bicicleta, a ONU não pode voar. Como uma bicicleta, tem aspectos muito positivos. Sua mera existência já supõe a vontade de um grau de convivência superior as leis da selva incontrastadas, em relação as quais constitui um passo a frente, ainda que pequeno. Suas deficiências não são justificativas suficientes para que se jogue fora o bebê com a agua do banho. 

Ainda mais ingênuo seria achar que uma ONU que tivesse capacidade de intervenção ilimitada, ou quase, atuaria em nome do ‘bem da humanidade’ e não como agente opressivo dos mais poderosos. Cuidado com o que desejas.

Quanto às manifestações da diplomacia brasileira no Conselho de Segurança, a retórica pacifista (justa) é combinada com o trabalho de sapa da atual estrutura do mesmo CS (“…permanecemos em um impasse, devido a discordâncias internas, especialmente entre alguns membros permanentes, e devido ao uso persistente deste Conselho para atingir objetivos autocentrados, em vez de colocar a proteção de civis acima de tudo…”), na esperança de que de sua desmoralização resulte um novo CS com participação do Brasil no grupo dos privilegiados (não estamos pedindo justiça, mas privilégios !).

JHF
JHF
Responder para  Zenótico
1 ano atrás

” na esperança de que de sua desmoralização resulte um novo CS com participação do Brasil no grupo dos privilegiados (não estamos pedindo justiça, mas privilégios !).”
Exelente raciocínio.

carvalho2008
carvalho2008
1 ano atrás

O problema é maior e ninguem quer abordar.

  • Como você pode querer e tentar destruir um país que é armado nuclearmente?

Não , não pode.

Mas se alguem ainda assim deseja, então, ela espera a autodestruição se ataca-lo?

Se deseja a autodestruição, é porque se compraz e regozija por puro odio, morrer para levar o inimigo junto.

Este é o plano do Hamas. Não basta mais seus proprios homens b o m b a , agora eles querem que todo palestino tambem seja complusoriamente, não apenas Palestinos, mas Hesbolla, Siria, Libano, Irã….tudo….

Esta é a questão….não há nem haverá como Israel perder ou ser destruido….mas é o que os terroristas desejam…então…e ai?

Bernardo
Bernardo
1 ano atrás

EDITADO:
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.

Felipe
Felipe
1 ano atrás
Marcelo De Luca Penha
Marcelo De Luca Penha
Responder para  Felipe
1 ano atrás

O Hamas não pensou nisso antes de invadir Israel e cometer toda aquela barbárie? A piedade deixou de fazer parte do vocabulário desses povos há muito tempo. Infelizmente, a porteira da destruição foi aberta pelo Hamas …

glasquis7
Responder para  Marcelo De Luca Penha
1 ano atrás

O problema está na proporcionalidade.

Se teu filho bater no meu e o meu revidar, será legítima defesa mas, se teu filho bater no meu e o meu pegar uma arma e entrar na tua casa matando tua filha, tua esposa e teu cachorro sob a desculpa de que estão escondendo o teu filho, vc vai considerar que meu filho está apenas se está defendendo?

São 1.045 Israelenses mortos contra 8.005 Palestinos.

Isso sem contar a dificuldade de se obter informações certas sobre as vitimas da palestina.

Ninguém está defendendo o Hamas, apenas, condenamos que por vingança Israel entre na Palestina matando tudo o que se mover na sua frente.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Olá Glasquis. Creio que o problema é mais grave. Segundo a definição “Crimes contra a humanidade são ações criminosas e sistemáticas que atentam contra a vida e a dignidade de uma população civil”.

Em nenhum lugar da definição aparece uma exceção sobre o fato destas ações terem algum justificativa, como resposta a uma ação provocada ou se a reposta deve ser proporcional ou desproporcional.

O Estado de Israel esta cometendo um crime contra a humanidade.

A comunidade internacional está presa em uma armadilha diplomática, parte devido a guerra na Ucrânia.

Quanto mais intensa for a ação de Israel, maior o crime.

Lembro que Pinochet foi preso na Espanha muitos anos após ter deixado o governo acusado de crimes contra a humanidade.

glasquis7
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Pinochet nunca foi preso na Espanha. Foi de um juiz espanhol a ordem de prisão mas ele estava na Inglaterra e foi a própria Margaret que alivio a barra dele.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Verdade. Ele foi preso em Londres por ordem de um juiz espanhol. Obrigado pela correção.

Marcelo De Luca Penha
Marcelo De Luca Penha
Responder para  glasquis7
1 ano atrás

Isso se chama guerra. Começar a guerra é muito fácil. Agora ninguém sabe onde a guerra vai parar. Os terroristas do Hamas estão se escondendo atrás de refens e de civis … só que Israel considera considera a morte deles como danos colaterais. Quem tiver juízo e puder, é melhor saor de perto dos integrantes do Hamas. Sinceramente … Israel não está preocupado com a opinião mundial.

Glasquis7
Responder para  Marcelo De Luca Penha
1 ano atrás

“Isso se chama guerra”

Não, isso se chama genocídio. O extermínio de um povo por motivos étnicos, políticos ou culturais não passa de um genocídio.

Lembre do que os próprios israelenses passaram em mãos alemãs durante a segunda guerra de me diga se a isso também se lê podia chamar de “guerra”.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Marcelo De Luca Penha
1 ano atrás

Caro. Você precisa escolher. Ou o Hamas é uma instituição legítima e reconhecida internacionalmente, como o Estado de Israel, ou é uma organização terrorista. Depois, você precisa decidir se o Estado de Israel é uma instituição legítima, reconhecida internacionalmente (com assento na ONU) ou é um grupo terrorista.

Ou ambos são equivalentes como organizações legítimas ou equivalentes como organizações terroristas, ou se um dos dois é uma organização legítima que deve seguir a lei internacional e o outro é um grupo terrorista.

Ou são equivalentes ou são distintos. Lógica aristotélica.

naval762
naval762
1 ano atrás

O anão diplomático falou, tenho certeza que todo mundo ouviu.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  naval762
1 ano atrás

Caro. Pode usar a expressão anão diplomático ou outras mais curiosas, como diplomacia mineral, pária diplomático, toneladas de diplomacia, diplomacia jabuticaba.. o fato é que o Brasil foi eleito para o assento rotativo no Conselho de Segurança para o mandato de 2022-2023, Aliás, o Brasil é o país que mais vezes foi eleito (11 vezes), seguido do Japão (10 vezes). Talvez seja apenas uma jabuticaba.

Como a presidência do CS é rotativa e dura um mês, o Brasil presidiu o CS quando a crise em Gaze estourou. Como presidente do CS, coube ao Brasil chamar as reuniões do CS em outubro.

A China presidirá o CS em novembro. Creio que depois será o Equador. O mandato brasileiro terminará no fim do ano, quando um outro país latino americano deverá ser eleito. Pela tradição, é improvável que o Brasil seja reconduzido. Ha um rodízio. Não sei como estão as candidaturas. Chile é uma boa aposta.

Satyricon
Satyricon
1 ano atrás

Minha humilde opinião:

O que está acontecendo em Gaza é uma tragédia.

Os culpados: Hamas, Israel, Irã, Rússia (Putin), EUA, mas principalmente os Isentões mundiais.

Mais da metade do mundo civilizado se compadeceu com os Palestinos, e doaram montanhas de dinheiro à causa. Só se esqueceram que em Gaza havia um Hamas que, ao contrário da Autoridade Palestina (Mahmoud Abbas), era um organização terrorista. Está gastou parte do dinheiro na melhoria e reconstrução de Gaza, mas a outra parte (considerável) gastaram em meios para atacar Israel. O resultado é o que estamos vendo um ataque terrorista patrocinado pelo mundo civilizado. Inacreditável.

Israel não vai deixar barato, infelizmente. Vai cassar os integrantes do Hamas embaixo de cada pedra em Gaza. Infelizmente muito inocente vai morrer no fogo cruzado.

Impressiona a impassividade (acertada) da Cisjordânia. A Autoridade Palestina tem mostrado muita calma e retidão irrepreensível. Muito provavelmente Mahmoud Abbas será recompensado com a administração de Gaza, quando isso tudo acabar.

Aí então talvez se abra um caminho para a paz, tão necessária nessa região sofrida.

Jose
Jose
Responder para  Satyricon
1 ano atrás

Caro Satyricon o problema é exatamente esse, sinceramente quem acredita que as nações entre elas o Brasil que fizeram e fazem essas doações não sabem mesmo que vão parar nas mãos dos terroristas, amigo o problema é muito mais complexo do que imaginamos, nações financiam esses grupos terroristas, financiam esse conflito e depois de forma descarada vem condenar os acontecidos como se não soubessem de nada, como se não tivessem nenhuma participação.

adriano
adriano
1 ano atrás

Não adianta discurso com TERRORISTA, quem arranca cabeça de mulheres e crianças está preocupado com a opinião de alguém? Seria o momento da ONU exigir a entrega imediata dos reféns bem como a prisão e julgamento dos terroristas do HAMAS e daí tentar convencer as nações árabes a aceitarem a criação do Estado Palestino pois Israel já cedeu as Colinas de Golan, Gaza, Cisjordânia( territórios esses conquistados em guerras não provocadas por Israel, Israel é atacado pelo simples fato de existir.)

Scudafax
Scudafax
1 ano atrás

Israel nasceu manchada no Nakba e através dos ataques terroristas do Lehi, será que alguém aqui do blog lê a história e sabe destas expressões? Nakba e Lehi, bem como Haganá?

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Scudafax
1 ano atrás

Se gosta de se apegar ao passado, some os ataques terroristas Palestinos até o dia de ontem

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Scudafax
1 ano atrás

Caro. Ao longo da historia, diversos grupos armados se opuseram ao regime vigente, sejam regimes democráticos, autocráticos ou ditaduras. Podemos usar critérios morais ou geopolíticos para justificar ou condenar atos terroristas. Isso vai depender da “margem do rio” escolhida para observar.

Geralmente, atos terroristas são o único meio de luta de grupos mais fracos (tenham eles razão ou não).

Do ponto de vista humanista, nada justifica a morte de civis (sejam crianças, mulheres, adultos ou idosos).

Para entender o conflito na região, é preciso retroceder décadas ou séculos. Ainda que possam existir explicações, não há justificativa para o assassinato de civis, sejam civis israelenses ou palestinos.

Segundo a definição, “Crimes contra a humanidade são ações criminosas que atentam contra a vida e a dignidade de população civil”. Por esta definição, o Estado de Israel comete um crime contra a humanidade. No limite, talvez veja a ser classificado com crime de genocídio.

A definição de crime contra a humanidade não inclui exceções na definição, como “resposta justa” como colocado por Israel.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Caro Camargoer, sem querer ser arrogante, mas precisa estudar um pouco de Direito Penal para entender como funciona o julgamento de um suposto crime.

Para alguém ser condenado por um crime, dentre outras as coisas, a conduta precisa ser tipificada como crime.

Então não se analisa se a conduta se enquadra numa definição genérica como a que citou “Crimes contra a humanidade são ações criminosas que atentam contra a vida e a dignidade de população civil”, mas, sim, se a conduta está tipificada como crime, no caso específico de crime contra humanidade, se é considerada crime pelo artigo 7°, do Estatuto de Roma.

Outrossim, além da conduta ser típica, é necessário verificar se a conduta foi ilícita (existem exclusões de ilicitude, sendo a mais comum a legítima defesa) e e sé culpável (se a pessoa pode ser responsabilizada ou não – crianças não podem ser consideradas culpadas, por exemplo).

E, claro, podemos adotar uma linha legalista e dizer que não temos competência para julgar se Israel cometeu ou não um crime de guerra. Quem tem é o Tribunal Penal Internacional e, se ele sequer julgou o caso, não pode dizer que Israel cometeu um crime.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Caro. Eu seria arrogante se eu afirmasse que sei o suficiente para não precisar estudar mais.

O Decreto 4388, de 2002, promulgou o Estatudo do TPI para o crimes de genocídio, contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão.

Segundo a definição de crime de genocídio, Israel está no limite. Creio que há elementos que possam sustentar que Israel está cometendo um crime de genocídio.

No caso de crime contra a humanidade, existem 11 atos que podem ser considerados como crimes contra a humanidade. Deles, destaco homicídio, extermínio, transferência ou deportação forçada de grupos de pessoas, peseguiçao de um grupo ou coletividade, e outros atos desumanos que causem intencionalmente grave sofrimento ou afetem a integridade física ou a saúde física e mental.

Israel está cometendo atos que poderiam ser enquadrados em crimes de guerra no caso dos ataques contra civis.

O ponto relevante é que a Autoridade Palestina aderiu ao TPI em 2015. Então, mesmo que Israel não reconheça o tribunal, os crimes estão sendo cometidos no terrritório palestino, portanto sobre a jurisdição do TPI.

Neste momento, a prioridade é o imediato cessar fogo.

Os crimes do TPI não prescrevem.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Estudar mais sempre é bom.

O que eu quis dizer é que estava faltando “teoria geral do crime” no seu comentário e que aquela definição genérica de crime contra humanidade não servia para condenar ou absolver Israel. Tem que ser analisado os tipos penais (agora você citou eles: homicídio, extermínio, etc).

Presente a tipicidade, outro requisito que precisa ser analisado é se a conduta é lícita ou não. Israel e seus defensores alegam que sim. Você, consciente ou inconscientemente, entende que não. É bastante discutível isso e não serei eu que vou dizer que é ou não é, se Israel ultrapassou ou não os limites de uma retaliação a uma agressão externa.

O TPI já tem faz tempo um processo contra Israel. Talvez os eventos atuais sejam incorporados nesse processo ou outro processo seja aberto para a apuração dos supostos crimes israelenses. Eu prefiro aguardar o que será decidido pelo TPI.

Quanto ao cessar fogo, sendo realista, não sairá tão cedo com centenas de reféns e milhares de terroristas do Hamas livres na Faixa de Gaza.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Olá Rafael. Creio que o TPI julga pessoas. Estados são julgados pela Corte Internacional de Justiça. Tanto o TPI quando o CIJ estão sediados em Haia, mas são instituiçẽos distintas.

Acho que o TPI poderá julgar Netanyahu, por exemplo, ou outros membros do governo israelense. O Estado de Israel teria que ser julgado pela CIJ.

Sobre o cessar fogo, seja em Gaza ou na Ucrânia, é uma questão urgente e prioritária. Civis de todas as idades estão morrendo nestes dois locais. Nada justifica estas mortes.

lembro de uma frase sobre as vítimas dos campos de extermínio da II Guerra (mas não lembro que disse isso) que só os mortos conhecem a verdade sobre o seu horror. Por isso, é urgente que seja alcançado um cessar fogo. Qualquer coisa diferente disso, sob qualquer argumento, é inaceitável.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Correto. TPI julga pessoas e CIJ julga Estados. Quando citei um processo contra Israel, em verdade, me referia a seus líderes políticos e militares. Mas não sei exatamente quem são as pessoas investigadas. E claro que os atuais podem ser investigados, processados e punidos pelo TPI.

No mundo ideal não haveria guerras. Todas tem seu horror e destroem vidas de pessoas inocentes e, vale dizer, de militares que não podem ter suas vidas desprezadas.

Infelizmente, Rússia e Hamas procuraram a guerra e agora estão lidando com as consequências, assim como a Ucrânia e Israel, que não a procuraram, também estão sofrendo com os combates.

RODES
RODES
1 ano atrás

Esse Mauro Vieira é uma piada, um tucano servindo de escada para real chanceler do governo (Celso Amorim)

Celso Amorim, o anão diplomata, é o nosso chanceler de facto. Não é oficializado pelo governo, sendo assim pode agir nas sombras e sem transparência.