Operação CORE 23 - 2

Brasília (DF) – Entre os dias 1º e 16 de novembro de 2023, nos estados do Pará e Amapá, o Exército Brasileiro realizará a Operação CORE 23 (Combined Operation and Rotation Exercise), um exercício com militares do Exército dos Estados Unidos da América.

O Exercício CORE é resultado de um programa de cooperação, assinado entre Brasil e Estados Unidos, que estipula exercícios bilaterais anuais até o ano de 2028. A primeira edição aconteceu no Brasil em 2021 e a segunda em Louisiana, EUA, em 2022. Por meio desses exercícios, as tropas dos dois países compartilham experiências e trocam conhecimentos sobre doutrina, técnicas, táticas e procedimentos de Defesa, o que proporciona a ampliação da interoperabilidade entre os exércitos e o desenvolvimento da doutrina militar terrestre.

Cerca de 300 militares norte-americanos desembarcarão em Belém (PA), a partir do dia 31 de outubro, para dar início ao treinamento conjunto com a Força Terrestre brasileira. A tropa do Comando Militar do Norte será composta por 1,2 mil militares que, ao longo do ano, passaram por diversos exercícios preparatórios, dentre instruções teóricas e práticas voltadas especificamente para a Operação.

A CORE 23 será realizada em três fases, sendo a primeira no período de 2 a 4 de novembro, em Belém, quando militares do Exército dos EUA participarão do Estágio de Vida e Combate na Selva, ministrado por militares do 2º Batalhão de Infantaria de Selva.

A segunda fase começa no dia 6 de novembro, em Macapá (AP), com uma formatura de abertura e, em seguida, com a realização do Painel “A Mulher nas Forças Armadas”. A atividade consiste em um debate que reunirá militares convidados, especialistas de ambos os países, para tratar dos pontos mais relevantes acerca do ingresso das mulheres em carreiras militares.

Na terceira e última fase, acontecerá o exercício operacional em campo, de 7 a 16 de novembro, nos municípios de Ferreira Gomes, Oiapoque e no Distrito de Clevelândia do Norte (AP), onde serão realizadas ações de assalto aeromóvel com helicópteros do Exército Brasileiro e operações em ambiente de selva. A cerimônia de encerramento da CORE 23 está marcada para o dia 16 de novembro, no Oiapoque, na Companhia Especial de Fronteira.

Além de demonstrar sua excelência operacional e capacidade de colaboração, a participação do Exército Brasileiro nos chamados exercícios combinados – aqueles realizados com exércitos estrangeiros – também fortalece a diplomacia militar do país. Essas ações permitem a construção de relacionamentos sólidos e a promoção da confiança mútua entre forças armadas de diferentes nações. A diplomacia militar é uma ferramenta crucial para a prevenção de conflitos e para a construção de uma comunidade internacional mais segura e estável.

No ano de 2023, o Exército Brasileiro participou de diferentes exercícios combinados internacionais, estreitando laços com nações amigas e fortalecendo sua posição no cenário militar global. As operações Fer de Lance, com o Exército Francês; a Operação Arandu, com o Exército Argentino; e a Operação Paraná III, com exércitos de 13 países do continente americano, foram exemplos desse engajamento. As operações combinadas representam uma das formas mais efetivas de treinamento e cooperação militar entre países, em que forças armadas de diferentes nações unem suas capacidades e experiências para enfrentar desafios comuns.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Carlos Pietro
Carlos Pietro
1 ano atrás

Boa tarde, excelente notícia.

João
João
Responder para  Carlos Pietro
1 ano atrás

Sem dúvida, Carlos.
Uma oportunidade de verificar como os americanos adaptaram a experiência de suas TTP recentemente aperfeiçoadas, ao combate em ambiente de selva.
Nas outras CORE, nossa tropa se saiu muitíssimo bem, o q demonstra q estamos com as TTP SU e Btl muito boas.

Gustavo
Gustavo
1 ano atrás

Acho desnecessário esses tipo de treinamento com países que questiona nossa soberania, deveria nem comprar equipamentos militares oriundos desses países.
Classe política desse país só está interessado em agradar elites agrária, religiosas.
Quando estourar um conflito com esse mesmos países que vocês compra seus brinquedinho, não são pastor,neoliberal,grandes fazendeiros, vai ser povão, aquele agricultor familiar, cara da comunidade, subúrbio.
Então deveria ter um pouco de vergonha, começar desenvolver indústria defesa autona, e doutrina militar nacional.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

“Acho desnecessário esses tipo de treinamento com países que questiona nossa soberania, deveria nem comprar equipamentos militares oriundos desses países.”

Considerando-se que dá pra contar nos dedos ( de uma mão ) os equipamentos e armas com 100% de componentes nacionais, acho que não dá pra implementar essa idéia não…

João
João
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Exemplifique um país em q tudo é nacional?
EUA, Russia e aciona, por exemplo, não tem tudo nacional.
Diga outros.

ICARO
ICARO
Responder para  João
1 ano atrás

No caso dos EUA a origem pode não ser nacional, mas a fabricação sempre é.

Joao
Joao
Responder para  ICARO
1 ano atrás

Os componentes, peças, sempre são? Que eu me lembre, não.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Joao
1 ano atrás

Tu não está querendo comparar a capacidade de produção autóctone de material bélico dos EUA e do Brasil, né?

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  ICARO
1 ano atrás

Lembre-se que descobriram recentemente q até o F35 usava peças da China, isso causou um embaraço total. Fica a dica, nenhum país do mundo produz 100% do que usa, pode ter tecnologia pra fazer, mas não o faz, pois é mais barato comprar de fora, EUA são práticos, até o Japão compra de prateleira.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

É preciso separar opiniōes de indivíduos da posiçāo oficial do Estado.

Desmiolados como Al Gore questionando a nossa soberania nāo é o mesmo que a Casa Branca emitir um comunicado afirmando nāo mais reconhecer a soberania brasileira sobre determinado território.

Imagine se os EUA fossem levar a sério o tweet de qualquer deputadozinho populista que falando que os EUA sāo imperialistas do mal, os Nimitz estariam na nossa porta na semana seguinte.

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Existe sim a ameaça de indivíduos, e é um problema quando esses estão no poder. Temos que estar atentos e vigilantes. Quem está no comando do executivo no nosso país tem opiniões pessoais e esta aparelhando o estado de uma forma que por mais que não seja a opinião do nosso estado, nos coloca em perigo geopolitico e diplomatico o tempo todo.

Bispo
Bispo
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Realmente somos uma potência em tecnologia, produzimos semicondutores, chips , cpu’s. satélites, sem contar na nossa pujante industria espacial … Embraer tem 99% dos componentes de seus aviões, produzidos no BR … França, Suécia, dependem de nós, para seus submarinos nuclear , aviões caça… EUA e sua “máquina” militar são um nada …ups, hora de acordar para a realidade…

Gilmar Leal
Gilmar Leal
Responder para  Bispo
1 ano atrás

Embraer tem 99% dos componentes de seus aviões, produzidos no BR “…

Acho que não chega a tudo isso amigo.

Sergio
Sergio
Responder para  Gilmar Leal
1 ano atrás

Ele foi irônico. Aliás, A Embraer fecha as portas em um dia de embargo.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Gilmar Leal
1 ano atrás

Ironia, meu caro…ironia!!

Nonato
Nonato
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Seu discurso diz tudo, o que você defende.
Deve apoiar Maduro e o Hamas e a turma deles no Brasil.

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Viver com essa logica invertida do mundo real infelizmente não vai te levar muito longe. Vai passar a vida sempre culpando tudo, não trazendo soluções e o mantendo longe do que poderia alcançar.

Os EUA são aliados, carregam valores semelhantes e é uma potência hegemônica (contestada nesse momento). Não são perfeitos, porém os conhecemos muito bem e eles nos ajudam muito apesar de não parecer como você coloca.
Também sou favorável de uma defesa de indústria autônoma e temos sim doutrina militar nacional, mas nossos políticos se continuarem com populismo e focando em destruir nossa base estrutural, estamos fadados a termos forças mais capengas ainda como é no caso da Argentina e como a Africa do Sul vem se auto destruindo.São dois exemplos claros que devemos evitar.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Queria saber onde está escrito que os EUA questionam a soberania brasileira. Tem gente que acredita nisso mas baseado no que? É aquela lorota de Amazônia pintada de outra cor num mapa de escola?
Hoje é do interesse americano que a economia brasileira crescesse e se aproximasse mais dos EUA e descolasse da China. Um país de mais de 200 milhões de pessoas rico seria um bom mercado consumidor para produtos americanos. E com Europa envelhecendo e empobrecendo, Japão e Coréia rapidamente encolhendo de população, os mercados consumidores da América Latina e África serão disputadas a tapa entre China e EUA. Por isso, cooperação com o Brasil e não guerra é mais provável. Claro, eles não irão nos ajudar em programas estratégicos como Sub Nuclear, Veículos lançadores de satélite…. mas isso é nosso dever desenvolver (e não ficar dependendo de ajuda dos outros) assim como os franceses fizeram.
É fácil jogar a culpa do nosso atraso nos imperialistas ao invés da corrupção ou incompetência interna que atrapalha o nosso desenvolvimento e crescimento economico.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Rodolfo
1 ano atrás

O Brasil também está envelhecendo, não é só a Europa e só o mercado da UE, é mais do dobro do Brasileiro, e está empobrecendo??? Onde viste isso???
Já para não falar que é um mercado consumidor, mais do dobro e muito mais rico.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Rui Mendes
1 ano atrás

Sim está empobrecendo, só acompanhar os índices da indústria alemã. A guerra na Ucrânia jogou o preço da energia no alto e a Europa caminha para uma longa recessão.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Rodolfo
1 ano atrás

Tás muito equivocado, a Alemanha está em recessão, mas não te preocupes com a Alemanha, já já eles recuperam na boa, mas o conjunto da UE, vai crescer, quase nada, mas pelo menos vai se livrar da recessão, isto por causa dos aumentos de juros do banco central Europeu, para fazer a inflação descer e já tinha começado a descer, agora com mais uma guerra no mundo, é uma incógnita, mas é o para todo o mundo, mas é assim que dizes que aquele ou aqueloutro, está a empobrecer???
Por um ano mau, ou que seja dois??
Quanto ao preço da energia alto, é verdade, mas olha que as previsões para os próximos anos eram de crescimento, e caso desconheças, a UE e não só, estão em um processo de transição para energia limpa, a Alemanha e não só, já está a instalar cabos para transportar energia limpa do norte da Alemanha, para o Sul, para as zonas industriais, nos próximos anos, muitas empresas de energia limpa vão surgir, assim com novas tecnologias e empregos vão aparecer, com esta transformação. A China também está a fazer essa transição e os países do médio oriente como a Arábia Saudita, os EUA também, pois em um futuro já nada longe, o petróleo vai descer e muito mesmo o seu uso.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Rui Mendes
1 ano atrás

Os alemães hoje estão queimando mais carvão do que nunca pra compensar a perda do gaz russo e o fechamento das usinas nucleares. Mesmo que a guerra da Ucrania terminasse agora, depois da destruiçao do Nord Stream e dos embargos ocidentais, a produçao de gaz russa esta destinada a China e Índia. E o GNL americano é muito mais caro que o russo. O preço de energia elevada na Europa veio pra ficar e a indústria vai sofrer ou vai mudar de país… mais e mais fábricas irão pra EUA e México.
Energia limpa vai demorar décadas para poder substituir toda a perda que ocorreu em geração no último ano na Alemanha, eles vão ter que abandonar as metas de emissão pois vão ter que continuar queimando mais carvão por muito tempo.
Petróleo não vai desaparecer tão cedo. Há um gráfico que acompanha a quantidade de energia relativa e absoluta produzida por cada tipo de energia. Hoje proporcionalmente se queima muito menos madeira que há cem anos para geração de energia, mas em termos absolutos nunca se queimou tanta madeira para produzir energia. A idéia que novas fontes substituem antigas é uma grande falácia. Entre 2010 e 2022 o mundo aumento a produção de energia a partir de petróleo de 48000TWH para 53000.

https://ourworldindata.org/grapher/energy-consumption-by-source-and-country

A previsão da contração industrial alemã é que vai ser longa.

https://think.ing.com/snaps/risk-of-a-recession-in-germany-continues-to-mount/

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Rui Mendes
1 ano atrás

Não esquecer a China. A população lá vai cair rapidamente também.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

Exactamente, mas eu acho que os países mais desenvolvidos, vão resolver o problema da natalidade baixa, com incentivos, mas principalmente com entrada de emigrantes.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Gustavo
1 ano atrás

Hoje quem menos respeita a soberania brasileira são barcos pesqueiros chineses que não respeitam a ZEE brasileira.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás
DanielJr
DanielJr
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

que tristeza, achei que iria para a vala junto com o leopard

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Sou engenheiro de fundição e te digo: o lugar certo não é a vala ecsim o forno de fusão por indução.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Mais fácil os Leo do EB irem pra vala hoje, e o Cascavel continuar por mais 30 anos…

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Vira essa boca pra lá. Deus nos livre.

Ravengar
Ravengar
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Por mim,mandava o cascavel,urutu,M108,101,114 para a Ucrânia em um acordo por intermédio da Itália e adquiria mais centauro 2.

bruno
bruno
Responder para  Ravengar
1 ano atrás

seria uma boa

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Ravengar
1 ano atrás

Excelente ideia.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Ravengar
1 ano atrás

Eu sou a favor de mandar 100% dos Cascavéis e Urutus pra lá, nem precisa pedir algo em troca…

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Ravengar
1 ano atrás

Tá, e quem vai pagar, você?

Santamariense
Santamariense
Responder para  Ravengar
1 ano atrás

Urutu e M108 não são mais operados pelo EB, com exceção de uma meia dúzia de Urutu versão ambulância recém reformadas e recondicionadas.

Tutu
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Pelo o que estão mostrando nessa matéria, tirando a blindagem, vai ficar um veículo bem decente, vai ter míssil anti-carro, visão 360, giro elétrico….

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Tutu
1 ano atrás

Não compensa. Não vale a pena investir. Veículo totalmente defasado para o combate moderno. Dinheiro jogado fora se seguirem em frente com este projeto absurdo.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Tutu
1 ano atrás

Cascavel é um caminhão com blindagem leve. Nunca foi feito pra ser o mais moderno ou o mais “mortífero”, foi feito pra ser o mais barato possível de comprar/manter/operar por FA’s de 3° mundo. E tudo bem, a Engesa o criou assim, e por isso ele foi sucesso de vendas e era útil…a 40 anos.
Qualquer grana que se gaste nele NÃO MUDARÁ o fato de que ele é, e continuará sendo, um caminhãozinho com blindagem leve. Qualquer centavo modernizando-o hoje é grana jogada numa vala.
O EB que gasta grana com isso é o mesmo EB que coatou n° de pedidos de Guarani, um blindado infinitamente mais moderno e adequado ao séc. XXI que o Cascavel, ao mesmo tempo em que estende os prazos de entrega do Guaraní por falta de grana.
Prioridades, né…

Tutu
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Mas ele não precisa ser o melhor, tem gente que usa Humnve com TOW para função do Cascavel, ele tendo visão noturna, um bom sistema de controle de tiro e um míssil ainda é bem útil.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Tutu
1 ano atrás

“Mas ele não precisa ser o melhor, tem gente que usa Humnve com TOW para função do Cascavel”

Quem faz isso quase sempre são grupos paramilitares. Se for assim, vamos substituir os Linces ( não vou chamá-los de Guaicurus, sorry ) por Toyotas com uma . 50 na carroceria.

L G1e
L G1e
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O cascavel é um blindado 100% nacional. Em caso de uma G de longo prazo o Brasil consegue fabricar milhares nas indústrias nacionais.

A G da Ucrânia demostrou que a perda de equipamentos militares e muito grande em poucas semanas ou meses todos os equipamentos militares que hoje o exército brasileiro tem seria destruído. Então a indústria nacional teria que produzir os equipamentos militares para substituir os equipamentos perdidos.

Hoje o Brasil consegue produzir 100% nacional sem precisar de importação os seguintes materiais bélico:

Cascavel , urutu , tanques tamoyo, charrua, fuzil T-4, Fal, Imbel A2, pistola, revólver, metralhadoras, míssil piranha 2, míssil anticarros MS1, alac, morteiros de 60, 81, 120mm, mar 1, mansup, radares, etc.

O astros 2 pôr exemplo tem peças importadas. Aviões e navios a indústria nacional não consegui produzir sem peças importadas.

Munição o Brasil consegue produzir.

L G1e
L G1e
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Editores favor mostrar a matéria de um BTR 50 que foi destruído nessa semana. Esses veículos começaram a ser fabricados pôr Stalin. A Rússia tem na reserva e começou a colocar na batalha. Na G todos os antigos equipamentos tem valor. E melhor do que lutar com paus e pedras.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  L G1e
1 ano atrás

“tanque Tamoyo”
Aquele tanque que nunca passou de fase de protótipo, e cuja tecnologia eatá uns 30 anos( no mínimo ) defasado? Você acha MESMO que poderíamos fabricar rapidamente um veículo obsoleto que nunca passou da fase de protótipo rapidamente?
( a mesma coisa pode ser dita do MS1, Piranha e ALAC ).

_RR_
_RR_
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Prezado,

O que a guerra na Ucrânia mostrou, foi que se não há a quantidade de equipamento que se precisa já em reserva, vai ter que depender de apoio externo para manter-se no conflito se este se estender muito…

Pelos dias de hoje, simplesmente não há tempo hábil para se produzir nada que seja complexo durante o desenrolar dos combates. E assim o é pelo simples fato de que as plataformas e munições modernas são caras e complexas demais para se produzir rápido!

Cascavel e Urutu já não são mais produzidos e a empresa que os projetou já faliu. Improvável, portanto, que alguma empresa nacional seja capaz de retomar tal coisa, pois já são décadas de projeto (não sem um pomposo investimento ao menos). É engenharia morta… Tamoyo e Charrua, a mesma coisa, com agravante de nunca terem sido produzidos em série. Aliás, o Tamoyo fazia uso de componentes/peças produzidos em outros países.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Boa tarde, não pode ser, continuam insistindo nisso. só pode ser brincadeira.

Kommander
Kommander
1 ano atrás

Acho engraçado que o EB diz que o uso do capacete é desnecessário em ambiente de floresta, mas quando vai fazer exercício com alguma nação estrangeiras, os caras usam capacete, colete, fuzil novo, tudo do bom e do melhor, enquanto o resto da tropa utiliza uniforme velho, boot mais duro que pisar em concreto e fuzil de 50 anos atrás, fora o cumprimento de só meio turno na sexta-feira por não ter como garantir o almoço do contingente. Rsrsrs

DanielJr
DanielJr
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Sempre é assim, tiram meia dúzia de coisas novas só para as fotos, depois voltam com fuzil de ferrolho de sempre.

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
Responder para  Kommander
1 ano atrás

O EB está certo, queria que os recrutas usassem roupinha nova sempre sem ter guerra ou motivo? Só terá em caso de conflito, do contrário é gasto b

Farias
Farias
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Economia de escala, quando você produz algo em grande número e com frequência, o custo final acaba sendo menor.

O custo de uniformes, coletes e capacetes modernos é alto porque são produzidos praticamente sob demanda, não há uma indústria dedicada à produção em massa desses artigos.

Então sim, até recruta que vai largar o exército em menos de 1 ano deveria ter o melhor equipamento possível. Além de baratear esses equipamentos no longo prazo, também seria positivo em caso de guerra, onde já teríamos uma indústria robusta e pronta para equipar uma quantidade maior de soldados mobilizados.

A lógica do “mas recruta não precisa disso tudo” é a mesma que faz o FAL ainda ser o fuzil mais comum no EB, quando o IA-2 já deveria ter suplementado completamente o FAL a essa altura.

Em 2013 o EB fez um ordem de aquisição do IA-2, em 2021 o ultimo lote foi entregue pela IMBEL, totalizando 20 mil fuzis. Foram 8 anos para entregar 20 mil fuzis.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Kommander
1 ano atrás

O amigo sabe que o Fal 7,62 é melhor que o 5,56 na região segundo os testes?

Capacete sempre é bom, mas o amigo tambem sabe que o engajamento de tropas na selva é a queima roupa e o capacete não segura o tiro nesta distancia? Na selva, voce não enxerga o adversario a 15 metros….aquilo é selva….não é campo aberto….

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

Pelo contrário. Fuzis no calibre 5,56 são mais indicados para ambiente de selva do que 7,62.

Heinz
Heinz
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Fonte: vozes da cabeça.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Tá, me diz aí por que não.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Porque quanto maior o grain da munição e maior o calibre, menor é a dispersão do projetil pelas folhas e ramos e galhos….

Isto foi testado….o 5,56 é fraco e tende a desviar na trajetoria suja da selva..sujeira no sentido de obstaculos ok?

Isto foi objeto de teste do EB na região….

Talvez vc esteja estranhando em face do IA2 5,56 adotado…mas é a mesma questão entre economia X eficacia que tantos paises tiveram de nfrentar o dilema…

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/4484/1/Cap%20Inf%20Pedro%20da%20Silveira%20Menezes.pdf

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

Desvio por galhos e folhas? Isso é um mito. Não tem teste prático algum sobre isso. Maioria dos militares repete isso na base do “disse me disse”.

Segue um teste prático:

https://youtu.be/UUKVZh_v5Lg?si=9d-cLddvj2gkKp8w

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

Esse artigo eu já tinha lido, inclusive tenho salvo.

Repare bem:

“Foi perguntado se a vegetação no interior da Selva poderia exercer influência no desempenho da munição.”

Ao que 71,1% dos militares entrevistados respondeu:

“Sim, mas nunca tive uma experiência real para comprovar.”

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

O 5,56 mm é o calibre mais adequado para combate na selva: um argumento logístico.

Selvas são áreas de florestas equatoriais ou tropicais densas e de clima úmido ou superúmido. Situam-se em regiões de fraca densidade demográfica, com baixo desenvolvimento industrial, comercial e cultural, de precárias condições de vida, com acentuada escassez de vias de transporte terrestre, ao longo de extensas áreas de planície, planalto ou montanha.

Algumas características das operações militares em ambiente de selva:

– A carência de recursos locais e a precária infra-estrutura de apoio limitam o volume e a constância que os suprimentos são fornecidos a tropa.

– A grande área de atuação, o limitado efetivo disponível e a restrição da capacidade de coordenação e controle implicam uma maior descentralização das operações.

– As grandes distâncias entre as instalações, eixos ou prováveis objetivos obrigam a execução de longos deslocamentos e a ausência de vias acesso a muitas dessas áreas não deixam outra opção se não a progressão a pé pelo interior da floresta.

– A forte ondulação do terreno; as constantes chuvas; a necessidade de freqüentemente transpor cursos d’água; o solo irregular e escorregadio; espinhos que atravessam as roupas, aliados a uma temperatura constantemente elevada e considerável umidade, tornam a selva um lugar onde o movimento a pé é extremamente cansativo.

Assim concluímos as seguintes peculiaridades e necessidades observadas para o combate em ambiente de selva:

– Desgaste físico acentuado do combatente devido ao penoso deslocamento a pé no interior da selva.

– Limitado suporte logístico e ações descentralizadas forçam o combatente a ter que contar com o que é capaz de carregar em sua mochila, reduzindo consequentemente a disponibilidade de meios necessários para o combate (munição, ração, água…).

– O aprestamento do combatente para as operações na selva visa dotá-lo com o máximo possível de suprimentos que o permitam operar de forma descentralizada, sem contar com o cerrado apoio dos órgãos logísticos de suas organizações militares, também preservando sua mobilidade tática.

– As adversidades do ambiente operacional tornam necessário o uso de equipamentos leves e de menor tamanho.

– O calibre da arma deve ser tal que combine um alto poder de letalidade e um pequeno peso, permitindo ao combatente carregar uma maior quantidade de munição.

Com isso em mente, vejamos como se adequam as duas principais munições em uso no Ocidente para fuzis de dotação padrão: 5,56 x 45 mm NATO e 7,62 x 51 mm NATO.

No Exército Brasileiro, por padrão, a dotação mínima para um fuzileiro operando em ambiente de selva é de 5 carregadores plenos.

Para referência se utilizará os carregadores dos fuzis atualmente em uso nas Forças Armadas do Brasil (EB e CFN): do FAL/PARAFAL, com capacidade para 20 cartuchos e peso vazio de 250 g, e do IA2/M16, com capacidade para 30 cartuchos e peso vazio também de 120 g.

Portanto, o combatente transportará no mínimo 100 tiros de 7,62 mm ou 150 tiros de 5,56 mm.

Um cartucho 7,62 mm pesa em torno de 24,6 gramas, mais que o dobro que um cartucho 5,56 mm, que pesa em torno de 11,8 gramas.

100 cartuchos de 7,62 mm (2,46 kg) + 5 carregadores (1,25 kg) somam 3,71 kg.

Por sua vez, 150 cartuchos de 5,56 mm (1,77 kg) + 5 carregadores (600 g) somam 2,37 kg.

50% a mais de munição por 36% menos peso.

Para um combatente dotado de fuzil 7,62 mm igualar a quantidade de munição transportada em 5 carregadores de munição 5,56 mm, terá que transportar 8 carregadores plenos ou 160 tiros.

160 cartuchos de munição 7,62 mm (3,93 kg) + 8 carregadores (2 kg) somam 5,93 kg.

Uma quantidade de munição similar por duas vezes e meia o peso da dotação de 5,56 mm.

O peso da arma também tem grande impacto. Os fuzis 7,62 mm geralmente são mais pesados que os 5,56 mm.

Um PARAFAL pesa 4 kg sem carregador, o que eleva o conjunto arma + 5 carregadores + 100 tiros para 7,73 kg.

Um fuzil em calibre 5,56 mm como o M16A3 pesa 3,4 kg descarregado, o que eleva o conjunto arma + 5 carregadores + 150 tiros para 5,77 kg.

Quase 2 kg a menos com maior persistência na ação.

O 5,56 mm também favorece a logística de ressuprimento.

Um cunhete de munição 7,62 mm possui 1000 cartuchos e pesa 31 kg. Já um cunhete de munição 5,56 mm possui 2000 cartuchos e pesa 29 kg.

O dobro de munição pode ser transportada por um peso ligeiramente menor.

Para transportar 2000 tiros de 7,62 mm demandaria dois cunhetes que somariam 62 kg.

O 5,56 x 45 mm é a munição que se mostra mais em conformidade com as características de descentralização das ações, limitado apoio logístico e pouca motorização nos deslocamentos táticos.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Mestre…estes são os mesmos argumentos do 5,56 no mundo todo …desde as planicies da europa…mas não muda a grande diferença energetica do 7,62 para o 5,56….e exisstem muitas criticas a ele….e alguns paises voltando….

realmente acha que no ambiente fechado não é mais afetado? se no aberto é…..então a questão é logistica e preço….não o desempenho do projetil….é por isto que o profissional perguntado, assim responde….

canhão é algo quase inexistente no ambiente amazonico, justamente por conta do problema do tiro reto lá….imagina o fuzil….

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

O principal problema da falta de canhão não é a inexistência da necessidade mas sim a problemática da mobilidade e logística de sustentação.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Sendo realista, acredito que em um combate de selva onde o confronto se faz em muita das vezes em poucos metros 20/30m (fonte: guerra no pacifico e guerra do vietnan) tanto faz o calibre ser 7,62mm ou 5,56mm, também pq boa parte dos envolvidos dispensam o uso de colete devido a forte umidade, tanto é que o soldado esclarecedor de selva usa uma cal .12.
Mas em um ambiente controlado onde o pessoal faz teste transpondo paredes e troncos como nesse vídeo, claro o 7,62 terá um melhor resultado.

(fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ky7Zb6inCEU)

Eu particularmente, acho o 5.56 mais adequado (de preferencia na versão curta-carabina), por ser mais leve e portanto mais adequado para longas patrulhas….

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

As distâncias de engajamento podem variar de menos de 10 m nas matas secundárias até mais de 1 km nos descampados ao redor de centros urbanos. Aqui abaixo uma das entradas da cidade de Altamira, Pará.

comment image

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Aí tu forçou né…tu pegou de exemplo a brigada mais urbanizada de selva que temos…rs… embora o Pará ainda seja área de selva e de responsabilidade da 23 brigada (dizem que essa brigada existe para proteger a transamazonica), Estamos debatendo combate em florestas onde descampados como esses são mais difíceis, locais onde áreas abertas só vai encontrar nas margens de rios…coloca um cenário próximo a um PEF isolado…rs.
Brincadeiras a parte, em combate nunca se vai ter o armamento ideal para todos os tipos de terreno (isso é videogame), para forças locais até daria como polícia, etc…. mas para um exercito é impossível trabalhar com armamento não padronizado…ainda mais em um país continental como o nosso, a melhor escolha na minha opinião é algo misto que tenha um comportamento satisfatório em vários tipos de bioma…abraço

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Operações militares na selva se dão em função de conquistas acidentes capitais importantes. Os acidentes mais importantes são os centros urbanos.

A selva por si só não é importante. É utilizada como rota de deslocamento por falta de opção e para se ocultar.

A arma + calibre deve se versátil e atender minimamente bem as várias situações prováveis de emprego.

E até mesmo na mata fechada o 5,56 é superior já que é possível levar mais munição por um peso menor e no caso dos combates de encontrão, é mais controlável ao se efetuar tiros reflexivos e em sequência rápida.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Os acidentes mais importantes são os centros urbanos.”
É tão bonito ler isso no manual, mas está correto as zonas urbanas são sim os principais objetivos da missão, chegar até lá e toma-la de assalto, já não é tão simples assim. Para piorar existe um novo pensamento sobre a estratégia ribeirinha (a mesma adotada contra os fortes da época medieval) onde se faz um estrangulamento desses centros urbanos isolando-o do resto do país para conseguir toma-lo rapidamente.
“A selva por si só não é importante. É utilizada como rota de deslocamento por falta de opção e para se ocultar.”
E você acha que as emboscadas acontecem onde? são exatamente nesses deslocamentos e a cartografia amazônica muda a cada estação para ajudar…tu bota a cara em uma curva de rio, em uma trilha e tudo se acaba em segundos….os vietcongues patrulhavam até clareiras onde era possível ser usada como zona de pouso de helicópteros.
Onde quero chegar que tanto faz ser 5,56 ou 7,62mm se é uma voadeira de alumínio ou se é uma lancha blindada, vence quem tiver capacidade de se manter em combate na Selva pelo maior tempo.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

“Onde quero chegar que tanto faz ser 5,56 ou 7,62mm se é uma voadeira de alumínio ou se é uma lancha blindada, vence quem tiver capacidade de se manter em combate na Selva pelo maior tempo.”

A munição mais leve e que pode ser transportada em maior quantidade (5,56 mm) favorece isso.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

“A munição mais leve e que pode ser transportada em maior quantidade (5,56 mm) favorece isso”
Exato, o peso é crucial….não só o peso que o guerreiro consegue transportar consigo, mas também em um helicóptero, barco ou até mesmo no lombo de animais (no caso dos búfalos).

https://globoplay.globo.com/v/5644581/

Obs – no Vietnan era transportado em bicicletas pelas trilhas ho chi minh.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Guerra na selva é na selva. Guerra na cidade, mesmo naquela região, é outra coisa bem diferente.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Santamariense
1 ano atrás

Aí está o erro: operações na selva não se limitam a mata fechada. Os combates de maior intensidade se desenvolvem ao redor das cidades, pistas de pouso, cruzamentos de rios…

Santamariense
Santamariense
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Peraí, o que se está discutindo é combate na selva, dentro da selva, em meio ao mato, árvores, etc. Altamira, Belém, Manaus e qualquer outra cidade, mesmo estando naquela região, não são selva…são cidades, por óbvio. Então, seu exemplo, nesse caso, não tem nexo.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Santamariense
1 ano atrás

Respondido acima. Alramira, Belém, Manaus… são acidentes capitais de valor estratégico. Qualquer campanha de larga escala naquela região se desenvolveria com o objetivo de controlar esses centros urbanos.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Santamariense
1 ano atrás

É preciso observar os exemplos de campanhas militares travadas em ambiente de selva, como as campanhas japonesas na Birmânia, Malásia, Filipinas e Nova Guiné; os japoneses não ficaram no mato, mas procuraram convergir nos principais centros urbanos desses territórios.

A campanha da Nova Guiné foi provavelmente perdida para os japoneses quando estes não conseguiram ocupar talvez o mais importante centro urbano deste território, Port Moresby.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Perfeito. Basta observar o mapa das ações da campanha da Birmânia para perceber que se desenvolveram em função dos principais centros urbanos e vias de acesso.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

É. O pessoal quer peculiarizar demais o combate na selva, mas boa parte dos princípios elementares do combate terrestre ainda são aplicáveis num ambiente de selva.

Qualquer campanha no Norte girará em torno de capturar alguma capital ou cidade importante, pista de pouso, capturar/proteger rodovias/ferrovias/hidrovias.

Os pelotões de fronteira terão que ser consideravelmente reforçados ou terão que ser evacuados para posições em que possam ser supridos e reforçados por terra se sofrerem uma ameaça militar mais séria do que bandos armados com armas leves.

As brigadas de selva precisarão de considerável reforço em artilharia, engenharia de combate, transporte, comunicações e apoio aéreo para realizar operações de grande intensidade naquele terreno.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Henrique e Alfa, eu entendo perfeitamente o que vocês estão dizendo. É óbvio que ninguém vai ficar lutando no meio do mato sem um objetivo, e esse objetivo normalmente está fora dessa floresta. Isso é claro! Mas, o que vocês não entendem é que quero dizer que, quando dentro desse mato, dessa selva, o combate e as táticas são de um tipo e quando chegam nas cidades, passa a ser um combate mais próximo do convencional ou para um embate urbano. Me fiz entender agora?

Henrique A
Henrique A
Responder para  Santamariense
1 ano atrás

Sendo assim as OM que operam nesse TO não podem ser simplesmente regimentos de infantaria; é preciso haver engenharia de combate, artilharia, comunicações, logística e dada as enormes dimensões e distâncias é preciso haver OM com efetivos grandes para terem resiliência e massa para serem eficazes.

Por mim as 6 brigadas que lá estão seriam amalgamadas em uma divisão de infantaria ligeira ao moldes que os americanos tinham no início dos anos 90.
comment image

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Isso foi algo que já me ocorreu. Poderia ser modelado com base na 7ª Divisão de Infantaria (Leve) que os EUA desdobrou na invasão do Panamá. Aliás, a preparação dessa divisão era voltada para operações na selva.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Desde o fim da guerra fria houve essa tendência dos exércitos encolherem e desativarem as divisões e transformarem as brigadas em “mini divisões” mas na minha opinião é um movimento errado, a divisão é a formação mais capaz de realizar operações complexas de forma independente, e além de ser dos pontos de vista militar, financeiro e logístico equivocado dispersar o efetivo militar por grandes distâncias; se acaba defendo mal tudo ao invés de defender bem uma parte.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Santamariense
1 ano atrás

As TTP mudam, mas o fuzil não vai ser trocado. A arma de dotação padrão deve ser eficaz seja numa patrulha na mata fechada ou na defesa de uma posição controlando os descampados nos arredores de uma cidade.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Concordo. Eu falei sobre táticas e tipo de combate. Quanto ao fuzil, penso que ambos calibres tem seus prós e contras.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Exato! Foi o combate nas selvas do Vietnã que levou o EUA à adotar o M16 e o cartucho 5.56 pois eles tinham como padrão o M14 (peso semelhante ao do FAL) e o 7.62 e não tiveram uma boa experiência.

Não faz sentido esse “argumento” que tem aqui no BR de o 5.56 ser para combate urbano e o 7.62 para o combate na selva.

Um fuzil no 5.56 é em todos os aspectos importantes superior a um no 7.62. O EB irá cometer um erro ao não padronizar o armamento portátil no 5.56.

Franz A. Neeracher
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Interessante que no Vietnam, os guerrilheiros e o NVA usavam AK47 (munição 7,62) e de certo ponto de vista, foi um sucesso.

A propósito, parabéns por parte da moderação a todos os participantes deste debate:

  • Alto nível de informações
  • Sem agressões
  • Sem politicagem

É esse tipo de debate que agrega conhecimento, mesmo ás vezes tendo-se opiniões diferentes!!

Henrique A
Henrique A
Responder para  Franz A. Neeracher
1 ano atrás

O 7.62x39mm é bem diferente do 7.62x51mm.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Franz A. Neeracher
1 ano atrás

O interessante é que como resultado da experiência do Vietnã a URSS surgiu com um calibre semelhante ao 5,56 x 45 mm: o 5,45 x 39mm.

Franz A. Neeracher
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Obrigado a você e ao Henrique……sempre aprendo algo 🙂

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Heinz
1 ano atrás
Heinz
Heinz
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Obrigado por mandar este vídeo, foi esclarecedor. Por isso ao meu ver o 7,62 para ambiente de selva é melhor, mas entendo a questão logística e financeira de se adotar o 5,56.
É por isso que apesar de empregar o IA2 5,56, muitos guerreitos de selva preferem o 7,62 do parafal, até a entrega dos IA2 no calibre 7,62mm

João
João
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Sabe como será o exercício?
Será só na selva, ou serão enfrentamentos em combate urbano?
Talvez vc tenha informações privilegiadas sobre o exercicio e possa compartilhar….

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Acho engraçado.
A galera “Patriota” gritou aos berros “Anão Diplomático” quando os EUA vetaram o cessar-fogo proposto pelo Brasil na ONU e agora estão de chilique sobre “soberania” por causa de Exercicio que acontece todo ano.

Pessoal não decide se Ama ou Odeia ser Brasileiro.

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Foi anão mesmo, Israel tem direito de defesa. Aliás a autoridade palestina pediu em sigilo que Israel destrua o Hamas, Fatah e Hamas são inimigos.

Wilson França
Wilson França
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

A maioria dos integrantes do conselho votou a favor, caso vc não saiba.

Nemo
Nemo
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Amigo, se o pedido foi sigilo, quem te contou?

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Nemo
1 ano atrás

Primeiro-ministro Israelita e a Mossad.

glasquis7
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Aliás a autoridade palestina pediu em sigilo que Israel destrua o Hamas,…”

Se isso é um “segredo” como vc obteve essa informação?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Matheus
1 ano atrás

eu queria ter nascido suíço

Ricardo Torres
Ricardo Torres
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Sério?? Por quê?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Ricardo Torres
1 ano atrás

país lindo pra cacet, liberal e rico

Realista
Realista
1 ano atrás

E o Brasil ganha oque com isso ?

MATHEUS AUGUSTO
MATHEUS AUGUSTO
Responder para  Realista
1 ano atrás

Experiência de realizar um exercício militar e absorver conhecimento da maior, mais ativa e mais poderosa força militar do planeta.

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
Responder para  MATHEUS AUGUSTO
1 ano atrás

Se o EB quer, ele precisa. Do contrário nao faria. Os EUA tem experiência real de guerras modernas. Monitoram ao vivo o conflito na Ucrânia.

Realista
Realista
Responder para  MATHEUS AUGUSTO
1 ano atrás

mais ativa e mais poderosa força militar do planeta. ‘

Que não consegue vencer uma guerra sozinho e foi humilhado pelo Talibã e pelos vietcongues .

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Realista
1 ano atrás

Vietcongues? Aqueles que foram esmagados após a Ofensiva do Tet e quase sumiram do mapa por causa do Programa Fênix (pesquisem a respeito)?

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Pior ainda, são os Talibãs, que mal a guerra começou, misturaram-se com a população civil e apareciam, no cimo de um desfiladeiro, para fazer uma emboscada e fugir, tanto fugiram, que só pararam no Paquistão, só começaram a aparecer, quando Norte-Americanos e NATO disseram que iam retirar as tropas, passando a responsabilidade, para o exército e polícia do Afeganistão, ficando só algumas tropas para ajudar na transição e retirada do grosso das tropas, o único erro dos EUA e da NATO, foi terem confiado no governo, exército e polícia Afegã.
Agora na fase da guerra, propriamente dita, tanto no Afeganistão, como no Iraque, foi praticamente uma ou duas semanas, para conquistar as capitais e expulsar os governos ditatoriais e terroristas que lá estavam, na Líbia bastou algumas dezenas de caças, drones, helicópteros de ataque e alguns mísseis de cruzeiro, com a ajuda da inteligência em primeiro.

João
João
Responder para  Realista
1 ano atrás

Humilhado foram os EUA. Não suas forças.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  MATHEUS AUGUSTO
1 ano atrás

em guerra na selva, o Brasil é referencia e treina os outros paises….não o contrário…e atenção….a selva da região norte faz com que as selvas asiaticas pareçam um jardim gramado….a nossa é muito mais quente, densa e fechada….não existe jipe, Ontos, nada que circule…..somente o coturno…..

Welington S.
Welington S.
Responder para  Realista
1 ano atrás

Nesse tipo de exercício existe uma troca de experiência absurda e, tendo em vista que o país em questão, é os EUA, com muita experiência em combates, o EB se beneficia, e muito, com isso.

Realista
Realista
Responder para  Welington S.
1 ano atrás

Experiência ?

O exército que mais gasta no mundo e não consegue ganhar nada sozinho além de ser humilhado por caras de chinelo e AK .

Mercenário
Mercenário
Responder para  Realista
1 ano atrás

Deve ser por isso que ficaram quase 20 anos no Afeganistão.

Em combate venceram.

A questão política daquele país é outra coisa.

Realista
Realista
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

Guerra é política pela força ..

WSilva
WSilva
1 ano atrás

Se existia alguma duvida em relação a parceria Brasil-EUA após o veto americano da proposta brasileira na ONU agora com esse exericicio essa duvida tende a desaparecer e dessa forma os EUA vem enganando o Brasil e parte do povo brasileiro há decadas oferecendo migalhas em troca do apoio brasileiro.

Underground
Underground
Responder para  WSilva
1 ano atrás

O Brasil não é parceiro político dos EUA. Muito pelo contrário.

Carlos Silva
Carlos Silva
Responder para  Underground
1 ano atrás

EDITADO
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.

Carlos Silva
Carlos Silva
Responder para  WSilva
1 ano atrás

EDITADO

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  WSilva
1 ano atrás

o Veto na ONU foi correto, pois o Brasil sabe que o Hamas é terrorista, mesmo assim insiste em não chamar.

WSilva
WSilva
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Amigo, o Hamas não está presente na lista de grupos ou entidades terroristas da ONU.

Embora pratique atos brutais o status de ”grupo terrorista” do Hamas é apenas informal.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Apesar de existir na ONU a referida lista, isso não é motivo para que o Hamas não seja terrorista, apenas não é reconhecido como um pela ONU

KKce
KKce
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Somos tão patetas a ponto de ter que esperar a ONU decidir quem podemos ou não chamar de terroristas?

WSilva
WSilva
Responder para  KKce
1 ano atrás

Amigo, a ONU não é uma organização monolítica. A maioria de seus membros concorda em não classificar o Hamas como grupo terrorista, pelo menos por enquanto.

Hamas como grupo terrorista é um status não oficial criado pelos EUA/Israel e seus aliados.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
1 ano atrás

Os EUA podem usar o que aprenderam conosco no Pará contra nós, mas nós, nem em sonho, poderíamos usar contra eles o que deles aprendemos na Louisiana. Parece que that’s the way. Diplomacia militar…

Kommander
Kommander
Responder para  Alex Barreto Cypriano
1 ano atrás

O Brasil nunca vai ser invadido por terra, ar ou mar, o modus operantis hoje é através de sanções.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Kommander
1 ano atrás

“Nunca” é nunca, até acontecer.

Carlos Silva
Carlos Silva
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Para que invadir se o inimigo é interno ? Basta manipular .

João
João
Responder para  Alex Barreto Cypriano
1 ano atrás

Acho difícil eles nos invadirem.
E contra eles, não utilizaríamos o será esse exercício, mas o q guerrilhas fazem.
O exército dele ficaria refem de seu governo e vontade popular pra ganhar.
E vemos q a população e governo deles não tem.
Mas há uma diferença.
No Vietnã e Afeganistão, podiam bombardear a vontade.
E aqui?
Com respaldo internacional de defender o meio ambiente, vão bombardear a selva?

L G1e
L G1e
Responder para  João
1 ano atrás

Verdade. E os melhores soldados do Brasil, em caso de invasão da Amazônia pelos EUA e OTAN, não seriam os soldados formados no CIGS, seriam os garimpeiros, ribeirinhos da Amazônia, indígenas, etc, que estão acostumados a viver na selva com os recursos da selva, levando picadas de mosquitos, tendo malária e febre amarela,etc. Esses seriam os soldados do Brasil que ensinaria os soldados de outras regiões do Brasil.

E só ver a história recente de Lázaro, perto de Brasília, e do brasileiro que fugiu de uma prisão dos EUA. Eles nasceram no interior do Brasil acostumado a viverem nas selvas.

Deu muito trabalho e muitos soldados para conseguir pegar eles. Eles conheciam a selva.

João
João
Responder para  L G1e
1 ano atrás

O soldado da selva é da selva.
Os de fora seriam apoio.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  João
1 ano atrás

Não a longo prazo. Num conflito de maior vulto e principalmente contra uma força superior as nossas 6 brigadas seriam degradadas pelo atrito. Haveria necessidade do desdobramento de formações fora da área do CMA e CMN e haveria mobilização de reservas que nunca viram uma selva na vida.

Joao
Joao
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Num conflito contra uma potência militar, todas essas Bda lutariam com a estratégia da resistência. Do Sd ao Gen, infiltrados nas cidades, vilas, comunidades ribeirinhas, aldeias e na própria selva.

Todo preparo logístico e de C2 é feito antes, com preparo de caches, por exemplo, e infiltração descaracterizada. A “alimentação” logística feita com muitos caches antes do conflito (já há caches full time instalados e supridos), e durante o conflito, por “rotas de contrabando”, como hj já existem e são impossíveis de controlar, pela passividade e permeabilidade do terreno.

O Gov dirá que não apoia o conflito. Discurso de buscar a paz sem confronto. Igual no OM… o mesmo que apoia quem luta, diz que não apoia. Ostensivamente contra, “subterraneamente”, a favor).

Justamente, em primeiro lugar, se evita o atrito.
Se deixa invadir, e depois se inquieta, se degrada, se inquieta, se degrada, … até a desistência do inimigo.
Os apoio “de fora”da Amazônia seria exatamente isso, apoio. No máximo, em células urbanas.
Um só Btl Inf pode se desdobrar em dezenas de células de resistência (de guerrilha – Força de Guerrilha e Força Subterrânea) e algumas de apoio (Força de Sustentação).
A idéia são ações muito pequenas de cada célula dia após dia, empenhando cada célula muito pouco, com até uma ação ao mês, por exemplo, por célula.
Assim, cada Btl mataria um inimigo por dia, por exemplo, numa média de 15 mortos por dia, levando à quase 500 mortos ao mês, o que é muito mais que a resistência iraquiana ou afegã. Mais até que as mortes causadas pelo vietcong.

  • A força invasora terá qual problema, de início:

1) Como destruir a força de resistência brasileira sem destruir o meio ambiente que “viemos defender”?
2) Como parar o Brasil, se quem está lutando lá é uma guerrilha, e o Gov brasileiro “não apoia” a guerra?
3) bombardear uma das maiores economias do mundo, distribuidora de alimento pro mundo, mesmo esta não apoiando a força de guerrilha?
4) Como estabelecer bases no entorno brasileiro, se os países vizinhos do Brasil são todos contra colonialismo e aliados do Brasil?
5) Como monitorar uma região passiva do tamanho de meia Europa?
6) Como manter uma logística num território enorme, com todos os nós e fios logísticos sendo emboscados full time, com impossibilidade de monitorar o entorno dessas, pelas características do ambiente operacional?
7) Do que adianta desligar o GPS pros brasileiros na região, se eles usam guias da região, incorporados em cada tropa, que servem ou serviram ao exército (importância dos TG da região amazônica)?

Enfim, a Amazônia é um atoleiro maior do que qq outro que as potências já enfrentaram, com as TTP e possibilidades de emprego da força superior castradas pela nec de se preservar o meio ambiente que veio ser “defendido”. Num tamanho territorial maior do que qq outro já operado nessa finalidade, contra uma Força de Guerrilha preparada profissionalmente com estrutura e TTP 100% militares e não militarizadas. Uma guerrilha que tem dentro de si, a própria capacidade de formação e orientação, diferente de todas as outras q já existiram ou existem, por precisar de formação e orientação com apoio externo.
Além disso, sem nenhum apoio local interno ou dos países vizinhos.

É fácil pra nós? Não. Mss pra qq um q venha é mais difícil do que qq outra tentativa como esta.

Eu ressalto uma importante característica, que espero que a atual administração não estrague.
O Brasil tem boas relações com EUA, Russia, China, Europa e Índia. Ou seja, qq lado que ataque aqui, o Brasil pode ter apoio do outro lado.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joao
1 ano atrás

Na teoria, ok. Mas não é tão simples sustentar uma guerrilha numa área tão grande, com infra-estrutura precária, baixa densidade demográfica e com centro urbanos isolados. No Vietnã havia uma população equivalente a de toda a região Norte numa área dezenas de vezes menor. A Trilha Ho Chi Minh equivalia a uma viagem de Manaus à Boa Vista. Haviam 150 mil pessoas envolvidas com a logística de transporte.

silvom
silvom
Responder para  João
1 ano atrás

uma semana de portos e aeroportos fechados e estamos à mingua

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Alex Barreto Cypriano
1 ano atrás

No dia que o Brasil for Invadido e perder uma parte do seu território para uma nação estrangeira, eu mudo meu nome para Antônio Kings. O Perigo está aqui dentro mesmo.

Heinz
Heinz
Responder para  Alex Barreto Cypriano
1 ano atrás

Cara, nesses treinamentos não é ensinado o que se ensina aos alunos no cigs não, pelo amor….

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Heinz
1 ano atrás

E o que é ensinado no CIGS que não é replicado nesses exercícios?

Joao
Joao
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Estratégia da Resistência.
Como fazer uma guerrilha institucionalmente instalada num ambiente com características de emprego especiais de total domínio do Brasil e não deles.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joao
1 ano atrás

Mas isso é óbvio. E também não é conhecimento de outro mundo. Os americanos tem enfrentado isso desde o início do século passado.

Heinz
Heinz
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

de fato, entretanto em outros ambientes, com outras geografias, outro tipo de fauna, país, e etc.

Antunes 1980
Antunes 1980
1 ano atrás

Deveríamos ir treinar mais nos Estados Unidos, Europa e Oriente médio.

Precisamos atualizar nossas táticas e doutrinas.

Anti terrorismo, guerra urbana e ambientes diferentes daqui.

RDX
RDX
Responder para  Antunes 1980
1 ano atrás

As nossas forças de operações especiais sempre fizeram intercâmbio com as forças congêneres de outros países. Curiosamente não é raro encontrar tropas das FFAA sendo treinadas pelo BOPE da PMERJ. Enviar oficiais e praças para realizar cursos no exterior também é uma prática comum.

Alfa BR
Alfa BR
1 ano atrás

Excelente. Pro pessoal que reclama disso, lembrem-se: o CIGS foi fundado por militares brasileiros que foram enviados para a escola de guerra na selva que os EUA tinha no Panamá a fim de se qualificarem em operações na selva (porque naquela época o EB não sabia quase nada disso).

Carlos Silva
Carlos Silva
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Que cigs po.rra nenhuma , rapá, já viu falar dos Bandeirantes ? Já viu falar dos lanceiros de Farroupilha ,Guerra de Canudos ? Contestado ? Cerco da Lapa ? Ae “porque naquela época o EB não sabia quase nada disso”…pela sua visão somos um Paraguai da vida .se_____________

EDITADO
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carlos Silva
1 ano atrás

Forças que na década de 60 não mais existiam e cuja experiência já havia sido esquecida. Em 1968 o “fuzileiro de selva” (termo sequer existia) do EB ainda estava equipado com fuzil de repetição por ação manual e não havia um programa de treinamento específico para qualifica-lo a operar mo ambiente amazônico.

Carlos Silva
Carlos Silva
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Meus antepassados vieram em 1849 para barrar os hermanos na fronteira , e acredite era selva mais fechada que o Amazonas.
Então não venha escrever_______ E esses soldados da foto seriam eliminados em qualquer beco do Brasil ..imagina na selva … é de dar pena .

EDITADO
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carlos Silva
1 ano atrás

Se você pensa que no caso de um hipotético conflito entre Brasil e EUA se desenvolver na Amazônia as tropas americanas seria facilmente eliminadas, sinto muito em te dizer, mas seus pensamentos não poderiam estar mais distantes da realidade. Nem o EB acredita nisso, vide a própria doutrina de guerra de resistência da força.

L G1e
L G1e
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

No caso de uma invasão da região amazônica os EUA iriam conquistar as grandes e médias cidades. Infiltração nas selvas seriam raras. O Brasil iria para a luta de guerrilha a longo prazo. Com escopetas calibre 12, fuzil, morteiros, alac, utilizando as selvas. Seria uma luta de 20 anos, até os EUA e OTAN cansarem e irem embora, igual Vietnã, Afeganistao, Iraque, Somália, etc.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Mais ou menos por aí.

Joao
Joao
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

com a mais absoluta certeza, vc não conhece nossa doutrina de resistência.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joao
1 ano atrás

Conheço, quer um resumo? Lá vai:

A doutrina do Exército Brasileiro para Guerra de Resistência na Amazônia

O Combate de Resistência ou Guerra de Resistência é o conflito armado em que nacionais de um país ocupado por outro país ou coligação de países, total ou parcialmente, lutam contra o poder de ocupação para restabelecer a soberania e a independência. As operações nesse ambiente se caracterizam pelo desenvolvimento de ações militares em um conflito prolongado, de caráter restrito, na maioria das vezes de baixa intensidade, onde normalmente empregam-se táticas e
técnicas não convencionais e inovadoras. Visa a obter a vitória pelo enfraquecimento moral, físico e material do inimigo, por sua desarticulação estratégica e tática, além da obtenção do apoio político e da opinião pública interna e externa. Ressalta-se a necessidade de desgastar o inimigo, caracterizado como detentor de poder militar incontestavelmente superior.

A atual doutrina de resistência nasceu nos anos 90, quando o Estado-Maior do Exército (EME), atentos as nova conjuntura global pós-Guerra Fria, elaborou a Doutrina Gama, na qual são estipulados métodos de resolução de conflitos na Região Amazônica. A doutrina Gama orienta o preparo e emprego da força terrestre na Amazônia e divide-se entre Doutrina Gama-C (Convencional), destinada ao combate a inimigos de poder semelhante ou inferior ao Brasil com emprego da força regular em combate predominantemente convencional, e a Doutrina Gama-R (Resistência), conhecida como “Estratégia da Resistência”, para o combate a um inimigo de poder militar incontestavelmente superior, com o emprego da força regular e de irregulares em ações não-convencionais (incursões, destruições, sabotagens).

Conforme dito, o Combate de Resistência seria realizado na hipótese de violação da integridade territorial, na área estratégica da Amazônia, por país, ou coligação de países de incontestável superioridade militar, que seguindo determinação de organismo internacional, realizariam intervenção militar com base no chamado “dever de ingerência”. Este tem origem na concepção da soberania limitada das nações, cabendo a organismos internacionais, como por exemplo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, determinar o limite dessa soberania.

O princípio de soberania limitada, ou compartilhada, contesta a legitimidade dos
estados nacionais soberanos, por considerá-los obstáculos às soluções de problemas ditos humanitários, tais como violações de direitos humanos, preservação do meio ambiente, populações indígenas, narcotráfico e outros. Coincidentemente, todos estes problemas são, no momento, evidenciados quando estudamos a Amazônia Brasileira.

Assim, as Nações Unidas, ou outro órgão internacional teriam, “em nome da
Humanidade”, o dever de ingerência em países que apresentem problemas classificados como “humanitários”, justificando, desse modo, a intervenção de potências do chamado “primeiro mundo” em países periféricos.

A doutrina Gama-R pressupõe que a uma ocupação total da Amazônia Brasileira por forças estrangeiras seria inviável, considerando a vastidão de seu território. O poder de combate necessário seria de tal vulto que tornaria inaceitável a relação custo-benefício para qualquer das atuais potências mundiais, ou até mesmo de possíveis coligações.

Muito mais provável, é considerar a intervenção estrangeira a um território
limitado, denominado como Área de Exclusão. Tal área possuiria uma ou mais das seguintes características: ser despovoada ou habitada por grupos étnicos não integrados à comunidade nacional, estar situada na faixa de fronteira, conter ou estar próxima de um grande centro urbano regional. Um exemplo é a Reserva Indígena lanomâmi, com 94.000 km2 de área e 900 km de fronteira com a Venezuela. O certo é que quanto mais isolada a região mais difícil será a capacidade de apoiar a resistência.

Neste quadro visualizado, o invasor inicialmente buscaria criar um clima favorável à intervenção. Agindo no campo político, econômico e psicossocial, tentando isolar o país frente à opinião pública internacional, reduzindo-lhe o moral e a vontade de lutar. Planejaria a invasão partindo de um país plataforma, deslocando grande massa de suprimentos, equipamentos e unidades de combate.

Após levar à cabo a ação militar, o invasor empregaria técnicas do conflito de baixa intensidade, procurando em uma primeira fase, após a ocupação da área, implementar a Zona de Exclusão abrangendo a área ocupada e realizar ações psicossociais e econômicas para angariar apoio da população local.

Mas o que faria o Exército Brasileiro em face a isso?

A incontestável superioridade de meios de uma força invasora obrigaria o Exército Brasileiro a evitar o combate decisivo, conservando o máximo possível suas forças enquanto prolonga o conflito.

A rarefação demográfica da Amazônia, sua massa florestal, sua civilização
dissolvida ao longo dos caudais e sua economia primitiva incapazes de atender às
complexas necessidades militares, são fatores que apontam para que a resistência na Amazônia deve ser conduzida, pelo menos em sua fase inicial, com pequenos efetivos, raramente ultrapassando o valor de uma companhia.

O empenho da estratégia de resistência se iniciaria com o agravamento das tensões, no momento em que o organismo internacional determinaria a desmilitarização da área contestada e ameaça empregar uma força multinacional para fazer valer a sua decisão. O Governo Brasileiro, diante de grave ameaça à sua soberania, decreta a mobilização geral e ativa a estrutura militar de guerra. É criado o Teatro de Operações Terrestres Amazônico, com sua organização e emprego característicos.

A aplicação militar da estratégia da resistência será realizada nas seguintes
fases:

– 1ª fase – Preparação da Área de Resistência
– 2ª fase – Resistência inicial e internamento
– 3ª fase – Combate de Resistência
– 4ª fase – Expulsão do invasor

Preparação da Área de Resistência

Na fase de preparação, serão desencadeadas ações preliminares. Como no cenário levantado pressupõe-se uma evolução temporal considerável antes da invasão, será possível uma certa previsibilidade, o que possibilitará a realizacão de preparativos.

A área de operações é organizada da seguinte maneira:

– Área de Resistência: onde se dará as operações de resistência e seu apoio logístico. Será estabelecida pela força invasora ao decretar uma Área de Exclusão.

– Área de Combate: onde se executará as operações de combate pelas Brigadas, Batalhões e Companhias da Infantaria de Selva.

– Área de Operação de Forças Especiais: onde se executará as ações de combate por civis mobilizados por Forças Especiais.

As operações de resistência serão conduzidas empregando-se Forças de Resistência nas Áreas de Combate de sua responsabilidade, organizadas da seguinte forma:

Força Principal:

Nas Áreas de Combate é constituída por tropas regulares apoiadas por elementos de apoio ao combate, apoio logístico comunicação e etc.

Na Área de Forças Especiais é constituida por civis treinados e mobilizados por For Esp na chamada Força de Guerrilha.

Força de Sustentação:

Elementos civis que prestarão apoio logístico à Força Principal.

Força Subterrânea:

Constituída por elementos civis, principalmente das áreas urbanas, treinados para causar dificuldades, danos ou baixas ao invasor, por meio de ações de Guerra Irregular.

Assim, as medidas referentes à Concentração Estratégica e à infiltração de elementos dos diferentes Destacamentos de Operações de Forças Especiais (DOFEsp) na provável área de ocupação poderão ser iniciadas. Da mesma forma, serão estocados os suprimentos, trabalhos de construção serão feitos, população local mobilizada, trabalhos de sabotagem e demolição de infra-estrutura que poderá ser utilizada pelo invasor…

Também se admite uma grande operação de
demonstração de força coordenada pelo Comando da Força Terretre. Não se tem a pretensão de dissuadir o invasor pela força militar pois se sabe que as Forças
Armadas nacionais não têm capacidade de revide. Entretanto, a demonstração pode contribuir com o esforço dissuasório do Governo ao caracterizar, através do envio de tropas para a área objeto do conflito, a firme intenção da Nação de nãoaceitar a decisão do organismo internacional de segurança. Sob a ótica militar, a demonstração de força contribui para a diminuição do moral da força invasora que, ao levantar a ordem de batalha, preverá combate acirrado ao invés de um ocupação pacífica. As principais ações de demonstração de força são o preparo de posições defensivas nas principais localidades e execução de exercícios de diversas naturezas, em locais variados e que impliquem em intenso movimento de tropas. Algo similiar foi visto com a recente Operação Amazônia.

Resistência inicial e internamento

A resistência inicial é tênue e de curta duração. Não é previsto o engajamento de elementos de combate. Tem a finalidade maior de causar impacto psicológico imediato, através da destruição das primeiras aeronaves que adentrem o espaço aéreo nacional. Constitui-se na concretização daquelas ações definidas anteriormente: destruição de estruturas e equipamento não transportável para que não sejam utilizadas pelo inimigo, implantação de sensores e armamento antiaéreo, além de outras ações planejadas.

As frações partem para o internamento na selva e permanecem sem atuação temporariamente, por um período que caracterize um certo relaxamento das medidas de segurança do invasor.

Com relação às ações de combate, esses elementos internados poderão atuar na
destruição de aeronaves de transporte de tropas por misseis antiaéreos, nas
operações contra zonas de lançamento e pouso do inimigo, na realização do fogo fortuito por atiradores de precisão, nas emboscadas, na colocação de armadilhas dispersas em pontos importantes do terreno e de passagem obrigatória de tropa, tudo com a finalidade de causar o maior número de baixas ao inimigo.

Importantes missões terá, também, a Força Subterrânea. Atos de terrorismo
contra o agressor e sabotagens em instalações serão realizados, aproveitando-se da confusa situação dos combates iniciais. Nesta fase, faz-se necessário ressaltar a importância das Operações Psicológicas a serem desencadeadas, por exemplo, através da ação de elementos de Comunicação Social, filmando e fotografando as operações e divulgando para o mundo, procurando desenvolver uma campanha de conquista da opinião pública internacional. Nesse aspecto, torna-se obrigatório uma “censura” naquelas matérias favoráveis ao agressor e que não deverão ser divulgadas ao público interno, sob pena de chocar a população e, consequentemente, ocasionar uma possivel perda do apoio da comunidade naciona.

Combate de resistência

Nessa fase, a mais duradoura, serão desencadeadas ações subsequentes de combate, ou seja, serão intensificadas todas aquelas ações iniciais realizadas com a finalidade precípua de desgastar o agressor.

Considera-se nesta etapa que o inimigo consolidou seus objetivos e instalou suas
Bases de Operações e de Combate. Seria o momento adequado para o início das
ações de Guerra Irregular, particularmente ações de guerrilha, cujos objetivos
principais seriam: provocar o maior número de baixas em pessoal e material ao inimigo; obter a simpatia da opinião pública internacional, inclusive da população do invasor; impedir a interdição da área e sua exploração comercial; e, por último, destruir ou expulsar o agressor.

Essas ações incluirão atos de sabotagem e terrorismo nas bases do agressor, golpes de mão, assassinatos de lideres (oficiais), emboscadas e outras que fazem parte de um rosário de pequenas ações dos guerrilheiros, complementadas, ainda, por ações de maior vulto, tais como as incursões de longo alcance executadas pelas reservas amigas e as ações de retaliação contra países vizinhos colaboradores do invasor. Nesta fase serão utilizadas Operações Psicológicas, visando a abater o moral do inimigo. Ao mesmo tempo dever-se-á limitar ao máximo a mobilidade aérea do inimigo pelo emprego de armas antiaéreas isoladas por pequenas frações, em regiões favoráveis à aproximação do inimigo.

Expulsão do Invasor:

Posteriormente, em função da evolução da situação, se buscará a expulsão da Força Invasora, desgastada pelo conflito prologando e enfraquecida moral, físico e materialmente por sua desarticulação estratégica e tática, além da perda do apoio político e da opinião pública interna e externa.

Nesta fase haverá a predominância das
ações convencionais e, consequentemente, serão empregados maiores efetivos, que através de manobras ofensivas de maior vulto, buscarão a retomada da Área de Exclusão, reestabelecendo o controle nacional.

L G1e
L G1e
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Parabéns. Parabéns Alfa BR. Uma aula como eu nunca tinha visto de guerra de resistência na Amazônia. Apenas um complemento que eu gostaria de fazer. No início da invasão é possível o exército brasileiro fazer uma defesa nas grandes e médias cidades da região. Hoje já está comprovado que invasão de cidades tem um custo muito alto e muitas baixas.Mas parabéns você deveria comentar mais na trilogia. E como a FAB e Marinha iriam atuar contra uma superpotência?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Meu conhecimento sobre a doutrina áérea e a naval é limitado. Mas penso que a MB se precuparia em (de for possível) minar a foz do Amazonas e com a logística fluvial. A FAB provavelmente realizaria surtidas limitadas na tentativa de fustigar o inimigo e buscaria meios alternativos para manter o suprimento da tropa internada na selva (monomotores leves por exemplo).

Joao
Joao
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Blz. Agora que vc copiou a visão macro, explica o “miúde”, o que interessa.
Conceitos de manual de fundamentos tem ostensivo.
Como é o miúde? Como a Força Marupiara atuará?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joao
1 ano atrás

O miúde você explicou em outro comentário de maneira excepcional. Mas isso é parte. Um conflito não se resume ao micro e na maioria das vezes o resultado é decorrente do macro.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joao
1 ano atrás
João
João
Responder para  Carlos Silva
1 ano atrás

Pelo menos 70 morreram tentando emboscar soldados brasileiros nas favelas, durante a intervenção. Utilizavam técnicas militares pra isso. Nenhum militar morreu por isso.

Os experientes americanos tiveram derrotas surpreendentes para os brasileiros nos CORE anteriores.

Então… acho q vc tá errado.

OBS: durante a intervenção, 4 militares morreram.
1, com um tiro longínquo oriundo de uma escola.
2, por fogo amigo, de uma instituição “amiga”.
1 em acidente.

L G1e
L G1e
Responder para  João
1 ano atrás

E o exército está controlando as favelas até hoje. Eles entram mas não consegue manter. Simples assim. No Afeganistão e Somália também entraram e conquistaram. Mas e depois….. Tiveram que ir embora.

João
João
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Não.
Conseguem sim.
O problema é a União, o estado e o município, q não fazem mais nada…

RDX
RDX
Responder para  João
1 ano atrás

Curiosamente, a tal instituição “amiga” treinou parte do efetivo do EB e forneceu grande parte da Inteligência durante a intervenção.

3 mortes foram causadas por falhas no planejamento e inexperiência. Um capitão foi morto durante uma suposta tentativa para recuperar uma viatura abandonada no interior do Complexo do Alemão. Os traficantes montaram uma emboscada e pacientemente esperaram a chegada da tropa do EB. Parece que o primeiro a desembarcar do blindado foi o desafortunado capitão.

João
João
Responder para  RDX
1 ano atrás

Mais ou menos….

Discordo da falha de planejamento e inexperiência.
Até pq, quando morreram, já estavam realizando operações dessa natureza a quase um ano, contando com a GLO, q estava desde Set (se não me falha a memória) do ano anterior.

Além disso, o número de policiais feridos e mortos em operação diminuiu drasticamente, após o treinamento dado pelo EB. Técnicas e procedimentos simples de progressão sob vistas e fogos.

Sobre a morte do Cap, não foi assim.
Ele estavam em operação de rotina, e não em busca de uma Vtr abandonada.
Estava atrás de uma Vtr conversando com outros militares (não me lembro se sobre um Rec aproximado ou atualizando a manobra), e um disparo partiu de uma escola bem distante. A tropa não reagiu, pois era longe pra saber o ponto exato e pq era uma escola e poderia ter crianças ali.

João
João
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Saber, sabia.
Não tinha metodologia de preparo pra isso na época.

Henrique
1 ano atrás

O exército e seu fetiche por americanos!

Heinz
Heinz
Responder para  Henrique
1 ano atrás

É a força militar mais poderosa do mundo.

Joao
Joao
Responder para  Henrique
1 ano atrás

O Brasil faz treinamento e intercâmbios com diversos exércitos, inclusive, Russia, China, países latinos e outros europeus, mas os maus intencionados só veem com os EUA, pra lacrar.

L G1e
L G1e
Responder para  Joao
1 ano atrás

Mas meu amigo, hoje a única superpotência mundial que consegue invadir o Brasil e os EUA. Então nós temos que falar dos EUA. Não adianta falar do Japão, da Turquia, etc. Esses nunca virão sozinhos pôr essas bandas. Hoje nem a Rússia e nem a China também não vem.

Emmanuel
Emmanuel
1 ano atrás

Os caras vem para o meio da floresta cheios de marra e equipamentos.

Aí quando descobrem o que a floresta pode fazer contigo, a humildade bate como um soco na boca do estômago.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

tudo o que leio e assisto sobre guerra na selva é que o pior inimigo é a selva….ela te consome, te evapora, te mina, lhe exauri, carcome….ela é o inimigo…..ja vi muito depoimento de mastodontes mariners de 1,90m fazendo o treinamento e tombando em 7 dias…..tem de saber se alimentar e ingerir agua….e não….nao….não….não é ingerindo agua….tem até isto na quantidade certa para cada soldado, vi o depoimento de sobre um mariner que parecia um MBT de carne e osso, não parava de pedir mais ração de agua e o pessoal advertindo, advertindo, tombou logo…..não pode beber muito…a hidratação está ligada a sudorese que está ligada ao problema na região….se suar demais, sua temperatura corporal vai aumentar muito pois lá já é umido e quente…..vc cria uma micro sauna em si mesmo…tem muito macete que somente a observação do EB e dos Indios na região permitem respeitar o bioma e seus desafios….as vezes um dia de caminhada não passe de 1km na mata….

Joe Safo
Joe Safo
1 ano atrás

Nada de novo. Vão jantar os gringos na selva. Passarão fome, serão trucidados pelas carapanãs, piuns e muriçocas, vomitarão depois de comer um guisado de sucuri (sem sal) e serão atacados sem saber de onde a tropa apareceu. Nos anos 80, participei de exercício com o exército argentino, vinham cheio de empáfia com alguns veteranos das Falklands, com melhor equipamento e…tomaram um couro valendo.
Exercícios combinados, com forças amigas, são saudáveis para o aprestamento da tropa, e para os meninos que reclamam por tudo, fica uma pergunta: onde é realizado o “Red flag”, que com frequência a FAB participa?

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Muitos mariners dos mais duroes de 1,90m caem no meio do treinamento…e são rebocados por magrinhos e resistentes de 1,70m…os caras devem ficar muito P com isto…rzrzrzrz…a selva devora…..

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

Lembro que jogamos um “hermano” num igarapé (com muito carinho), para se recuperar de uma insolação ou desidratação…

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Americano passar fome? Eles tem a melhor e mais eficaz cadeia de suprimento do mundo. A logística deles é ímpar. E mais uma coisa: eles estarão subordinados a uma unidade do EB. Se faltar comida a culpa é nossa rsrs.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Mestre Alfa….não é o que o Mestre safo disse….o exercio abrange racinamento, quer seja para simular as condições reais de atalha quer seja devido as imposições de restrição do ambiente…definitivamente, o combatente nao pode consumir suas rações ou necessidades durante o esforço….o tipo de ração lá é especial…

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

Provavelmente farão isso. Mas numa situação real o que vale é suprir a tropa e mante-la bem alimentada. Uma campanha na selva gira em torno de interromper as linhas de suprimento inimigas enquanto fortalece as próprias. Quem conseguir realizar isso praticamente venceu.

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Bingo! A diferença é que sabemos como sobreviver de maneira autóctone nas condições mais adversas da floresta amazônica, já os gringos…
Na verdade esses exercícios são até uma deterrência. O debriefing deles deve ser bem interessante.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Combate na selva não é o mesmo que sobreviência na selva. Uma força ou combate ou sobrevive. E se precisa sobrevjver, já foi derrotada.

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Hahahaha. Se levarem fósforo e sal para a selva será uma condescendência…
O exercício todo é com privação de cadeia de suprimentos. Uma sugestão: experimente uma marcha linear de 10km em ambiente de flotesta amazônica fechada. Digo mais: irão para o campo de Nova Timboteua/PA. Mata fechada, várzea lamacenta e jararacas por todo lado, tá bom pra você?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Tu acha que privariam a cadeia de suprimentos numa operação real? No planejamento de qualquer marcha de 10 km a principal preocupação será manter esse pessoal suprido.

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
1 ano atrás

Bom dia foristas.

Existe uma idealização que a tropa de selva do Exército Brasileiro é a melhor mundo e incomparável.

A tropa colombiana tem mais experiência real em combate por causa da luta contra as FARC, o Exército dos EUA combateu no Vietna.

Achar que só os brasileiros sabem patrulhar,se orientar, se camuflar, preparar emboscadas…não existe mistério…com a prática e tempo para se adaptar qualquer tropa vai bem em qualquer bioma.

Mercenário
Mercenário
Responder para  Eduardo Jardim
1 ano atrás

E mais, o Brasil não possui apenas o bioma selva.

A Amazônia é muito importante, mas o Brasil não se resume a ela.

Brandão
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

É por isso que existem tropas diferentes pra ambientes diferentes!
No Sul com suas Brigadas Blindadas, Centro Oeste com Tropas de Pantanal, Nordeste com Tropas de Caatinga….

Mercenário
Mercenário
Responder para  Brandão
1 ano atrás

Brandão,

Isso é evidente.

Estava comentando a respeito do comentário do forista anterior, sobre a idealização da tropa de selva do EB e a velha imaginação de que em eventual invasão estrangeira faríamos guerrilha de selva.

Brandão
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

Depende de quem tentar invadir, se for alguma potência muito superior ou alguma coalizão, é exatamente isso que deve ocorrer, combate de resistência, guerra de guerrilha (mas não só na selva).

Mercenário
Mercenário
Responder para  Brandão
1 ano atrás

Exato, não só na selva.

Do contrário, estaríamos consequentemente cedendo território.

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  Eduardo Jardim
1 ano atrás

Falo por conhecimento e convicção. Qualquer BIS da região norte é incomparável no combate em seu habitat. A propósito, você já fez uma operação selva na Amazônia, meu caro infante?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Qualquer BIS? Ok. Mas vá subindo de nível que a situação vai complicando. Do escalão brigada pra cima a capacidade do EB executar uma operação na selva se degrada substancialmente.

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Nem tanto. A 23 Bda de Marabá com o seu 1° Gac de selva estão sempre na ponta dos cascos

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Uma das seis. É a mais completa de todas em pessoal e dotação material e faz parte da Força de Emprego Estratégico. Tem brigada de selva que é pouco mais que um regimento de infantaria e falta artilharia, engenharia de combate…

Joe Safo
Joe Safo
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Sim, literalmente tiram leite de pedra, mas estão lá, sempre!

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Joe Safo
1 ano atrás

Não questiono a garra deles por estarem lá na defesa da pátria e do povo. Questiono a efetividade em combate decorrente das deficiências da força, coisa que não é culpa de quem tá embrenhado na selva.

L G1e
L G1e
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

O alfa está falando das brigadas de Tefé e São Gabriel da cachoeira que tem efetivos de apenas 1.900 homens, apesar de serem chamadas de brigadas. A brigada de Roraima tem mais de 5.000 homens, aí sim efetivos de uma brigada.

João
João
Responder para  Eduardo Jardim
1 ano atrás

A vantagem não está em saber combater, mas em conhecer a selva. E quem conhece a nossa selva, somos nós.

Orivaldo
Orivaldo
1 ano atrás

Engraçado alguns serem contra um Treinamento com os Americanos. Agora se fosse com Rússia, Venezuela, Cuba, China, Serra leoa, Gabão ou Angola, seria excelente aos mesmo

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

O mais legal desse treinamento é que ele aconteceu pois os EUA viram que aqui não é só Bagunça, no CORE eles perderam, e só as divisões de Elite tinham vencido de primeira, daí saiu a intenção de treinar aqui, já é o segundo treinamento aqui no Brasil

RDX
RDX
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Por favor, me poupem desse ufanismo barato. Vocês não querem comparar o exército mais rico, tecnológico e experiente do mundo com o EB.

O efetivo que geralmente representa o EB nesses exercícios é a elite da elite. Pessoal selecionado a dedo e equipado com os melhores equipamentos da força. Aliás, uma parcela significativa do efetivo empregado nesse exercício é composta por tropas de elite (Prec, FE, Comandos etc.).

Essa é realidade da tropa convencional?

Brandão
Responder para  RDX
1 ano atrás

Está enganado, cada Comando Militar de Área tem sua própria Força de Prontidão e são essas For Pron que são enviadas para esse exercício.
Começou com uma SU da Bda Inf PQDT, depois uma SU da Bda Inf Leve (Amv), agora uma SU da 23º Bda Inf SL e a próxima será da 10º Bda Inf Mtz.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Brandão
1 ano atrás

Até agora quem participou dos CORE foi pessoal da Força de Emprego Estratégico do EB. São o supra-sumo da força convencional e as For Pron dessas GU são o que há de melhor no momento dentro delas. Fora o treinamento mais puxado em vistas de participar desse exercício.

Joao
Joao
Responder para  Alfa BR
1 ano atrás

Exatamente. Sempre são as FORPRON. O EB tem 10 delas (nível Btl) em prontidão, 10 em certificação e 10 em preparo inicial em sistema de rodízio.

Joao
Joao
Responder para  RDX
1 ano atrás

Somente nas ações previstas para FEsp é q participaram. As ações previstas para tropa de emprego geral foram estas q executaram.
As FORPRON tem prioridade em material e para seus militares realizarem cursos.
Todos os Btl Inf tem a previsão de 2 Turmas de Caçadores. As OM FORPRON tem essas turmas ativadas com o equipamento previsto.
Não há essa terminologia “tropa de elite”para as forças de emprego geral.
Além disso, detentores de cursos há em todas as unidades do EB.
A unidade que comandei tinha FESp, Guerras na Selva e Precursores, e não era uma tropa de operaçoes especiais e nem na Amazônia e nem na Bda Pqdt.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  RDX
1 ano atrás

olha que são a Elite da Elite é um exagero seu, mas que são os melhores das tropas convencionais, são e treinam muito antes, isso não tira o mérito do EB, nem sequer comparei o EB com USARMY, inclusive meu comentário já inicia a visão que se tem do EB, bagunça

RDX
RDX
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Sim, eu respondi sem querer no seu comentário.

Joao
Joao
Responder para  RDX
1 ano atrás

Está enganado. A tropa empregada nos CORE são as tropas da FORPRON da Bda que enquadra o Btl empregado. Tropa de Emprego Geral. Não se diz tecnicamente convencional.

H. Coimbra
H. Coimbra
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

o CORE aconteceu em Resende e adjacências com brigada paraquedistas e organizações da aviação do eb

H. Coimbra
H. Coimbra
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Muitos exercícios e treinamentos passam pelo Alto Comando e pelo Coter.

Nonato
Nonato
1 ano atrás

Isso aí é apenas exercício, se preparando para combate de verdade
Combate de verdade é Israel entrar na Faixa de Gaza.
O que os colegas acham que Israel enfrentará?
Como devem proceder?
Entrar só por terra?
Ou desembarcar pelo mar e ar?
Invadir com helicópteros também?
Deveriam Invadir rapidamente de todas as direções ou ir aos poucos?
Como escapar das minas Terrestres?
Será que o Hamas usará foguetes contra os tanques?
Apontar foguetes diretamente?
Vamos discutir estratégias numa guerra de verdade?
Do que adianta 100 comentários sobre um exercício e não usar conhecimentos para tratar de um cenário real?
Falta conhecimentos?
Falta especialistas?
Falta interesse?
Vamos discutir estratégias para Invadir a faixa de Gaza.

RDX
RDX
Responder para  Nonato
1 ano atrás

O cenário que se desenha é o seguinte:
O Hamas usando táticas de guerrilha contra as IDF. Pequenas frações fustigando as tropas israelenses com emboscadas, IEDs, sniper e RPGs. A novidade é o emprego de drones suicidas. O Hamas deve colocar em prática as táticas assimétricas observadas das últimas 3 décadas: combate urbano (Grozny, Síria e Iraque), IEDs (Iraque), uso maciço de armas anticarro (Síria), ataques suicidas (Afeganistão e Iraque), VBIEDs (Síria) e drones suicidas (Ucrânia).
As IDF devem dividir a ofensiva em 2 fases: a primeira consiste em ataques de precisão (artilharia e aviação) e operações cirúrgicas dos comandos israelenses; a segunda é o avanço da cavalaria apoiada pela infantaria para localizar e eliminar os terroristas.

Nonato
Nonato
Responder para  RDX
1 ano atrás

Está faltando essa discussão aqui.
Que bom que alguém tocou no assunto.
Apesar que acho que precisa de mais detalhes.
Você fez um resumo.
Sobre a primeira fase já não estaria em andamento?
Esses bombardeios?
Sobre a tática de guerrilha, como evitar?
Se um lado aprende o outro tem que inovar as taticas também.
A faixa de gaza tem uma peculiaridade que é tudo num local pequeno.
Faixa com 6 km de largura na parte norte.
Entrou já está na praia.
Minha pergunta é: como se proteger desses ataques?
Entrar e ir para onde?
Entrar para que?
Ocupar território, conseguir caçar um a um?

Joao
Joao
Responder para  Nonato
1 ano atrás

Não se evita tática de guerrilha, se emprega TTP para diminuir sua eficiência.

Joao
Joao
Responder para  RDX
1 ano atrás

O governo israelense está tão ciente disso, que já avisou que terá baixas, que vai ser demorado e que a população israelense vai sofrer restrições paras manter o esforço de guerra.

Agora, para isso, há TTP, q sabem utilizar bem, e que não significa que não haverá baixas. O maior problema hj são os drones, pois nem quem empregas e nem quem se defende dele ainda tem TTP aperfeiçoadas e testadas com intensidade, pois é novo demais no combate.

Nonato
Nonato
1 ano atrás

Ex militares americanos conversam sobre como seria uma invasão.
https://www.instagram.com/reel/CytFtiJq2WA/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Nemo
Nemo
1 ano atrás

Vamos deixar as crianças fora disso?

Santamariense
Santamariense
Responder para  Nemo
1 ano atrás

E o termo “retardada” é uma baixaria sem tamanho…

Brandão
1 ano atrás

A próxima edição será a cargo da 10ª Bda Inf Mtz e provavelmente o 72º B I Caat (antigo 72º B I Mtz) fornecerá a base da SU.
Um exelente teste para os Caatinga.

H. Coimbra
H. Coimbra
Responder para  Brandão
1 ano atrás

excelente oportunidade!

glasquis7
1 ano atrás

Uma correção ao título.

Onde se lê: “Exército Brasileiro fará exercício com o U.S. Army em ambiente de selva”
Entenda-se: “Exército Brasileiro treinará o U.S. Army em ambiente de selva”.

Franz A. Neeracher
Editor
1 ano atrás

Lembro que alguns países estavam estudando um calibre intermediário entre o 5.56 e o 7.62, creio que seria 6.65 ou algo assim.

Não sei como anda esse projeto….se é que ainda existe.

Joao
Joao
Responder para  Franz A. Neeracher
1 ano atrás

Existe, mas não está barato. Hj, a solução está sendo mesclar os dois calibres até no nível Grupo de Combate, o que aumenta a “pressão logística”, mas é possível.
5,56 tem boas possibilidades que o 7,62 não tem e vice-versa.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Franz A. Neeracher
1 ano atrás

O que o pessoal fez é um meio termo: os infantes tem o seu armamento portátil no 5.56 enquanto as armas de apoio como as metralhadoras são no calibre 7.62 e há a tendência de haver os “designed marksman” até nível GC armado com fuzis semi auto no calibre 7.62.
Essa solução já é adotada há décadas e por muitos países, então parece ser adequada.

Franz A. Neeracher
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Sim, eu sei….eu estava me referindo a um novo calibre de munição…..um projeto novo de 6,65.

Mas como o João já havia respondido, o tal projeto existe, mas pelo visto é algo muito caro…

Joao
Joao
1 ano atrás

os países que treinam conosco sempre elogiaram, mas vc deve conhecer mais do assunto.

H. Coimbra
H. Coimbra
1 ano atrás

Lembro-me do Amazonlog, que aconteceu alguns anos atrás, então vejam no youtube, por favor. Esse evento aconteceu palestras no centro Vasco Vasquez e operações no interior do Amazonas.
Logo, exercícios com forças armadas do mesmo país ou diferentes países acontecem desde o nascimento das forças armadas no mundo.

RDX
RDX
1 ano atrás

Algumas considerações sobre o debate 5,56 x 7,62 OTAN

O US Army conhece bem as limitações do 5,56mm (estilhaça ou desvia ao atingir determinados obstáculos, pouca penetração e reduzido poder de parada se comparado ao 7,62 OTAN) e tais limitações se agravaram com a substituição do M16 pela M4 com cano mais curto. A solução foi trocar a munição SS109 por outras com projéteis mais pesados. Os resultados não foram satisfatórios e o US Army finalmente decidiu adotar um calibre intermediário (6,8mm).

O USMC parece estar satisfeito com o 5,56mm. A razão pode ser o emprego do excelente fuzil M27 com cano pesado de 16,5 pol. O squad do USMC usa apenas 5,56mm (M27 e M38 DMR). Outra explicação é que uma força experdicionária equipada apenas com armamento 5,56mm facilita a logística, aumenta a mobilidade e a capacidade de sobrevivência (carrega o dobro de munição). Lembrando que uma força de desembarque USMC deve ser capaz de sobreviver alguns dias de combate sem apoio logístico.

Outra tendência é mesclar armas 5,56mm e 7,62mm. 5,56mm para fuzis de assalto e 7,62mm para DMR e metralhadoras.

Henrique A
Henrique A
Responder para  RDX
1 ano atrás

Eu acredito que o problema do 5.56 atual se dá pela tendência dos últimos anos de se dotar a infantaria com fuzis cada vez mais curtos, por exemplo o M16, o primeiro fuzil à disparar o 5.56x45mm, tinha originalmente um cano de 20 polegadas enquanto a M4, sua sucessora no US Army, tem um de apenas 14.5 polegadas.

Joe Safo
Joe Safo
1 ano atrás

Sério? Vamos colocar um caçador indígena do 2° BIS no teu rastro, vamos ver se você descobre de onde vem o tiro que irá te mandar para o limbo, afinal o padrão de camuflagem é muito ruim, não é mesmo? Topa?

Tuxedo
Tuxedo
1 ano atrás

É o famoso: “dividir para conquistar.”

A intenção dos americanos e europeus não é treinar com o nosso exército, mas sim conhecer melhor o nosso terreno a fim de nos dominar e roubar nossas riquezas.

A essa altura, já perdemos a nossa soberania há muito tempo. Somos colônias.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Tuxedo
1 ano atrás

Entao, sabe o CIGS, trenamos estrangeiros ha anos mas nao se ensina o pulo do gato

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Marcelo Andrade
1 ano atrás

E qual é o pulo do gato?

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
1 ano atrás

Nessas horas é que eu gostava dos comentários do “Vader” aqui. “Unzamericanoz malvados!” Vão colocar a Amazônia nun navio e levar embora! kkkkkkk. Somos caipiras mesmo, não tem jeito. Tenho 56 anos e desde de pequeno ouço essa baboseira de “americanumau” ” O Petróleo é nosso!, etc….. Tá, vamos fazer exercícios com a Venezuela então…..