Porto de Paranaguá recebe mais 30 veículos blindados para o Exército Brasileiro
É o terceiro e último lote de um total de 90 veículos vindos dos EUA
O Porto de Paranaguá recebeu mais 30 viaturas blindadas especiais de posto de comando M577A2 adquiridas pelo Exército Brasileiro. Os equipamentos chegaram no dia 6 de outubro e a liberação foi finalizada no dia 11. Este é o terceiro e último lote de um total de 90 veículos vindos dos Estados Unidos.
De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o desembarque mostra a capacidade da estrutura portuária paranaense para recepcionar os mais diversos tipos de cargas, além da competência logística nos granéis líquidos e sólidos e também nos contêineres.
“Já temos uma relação estreita com a Marinha do Brasil e também com o Exército, servindo como porta de entrada para a chegada dos mais diversos equipamentos e mostramos, também, que temos estrutura para movimentar variados tipos de carga, além de sermos referência em granéis líquidos e sólidos”, destacou.
Toda a operação é realizada em parceria entre a Portos do Paraná, Terminal de Contêineres de Paranaguá e a 5ª Região Militar. Carretas especiais fazem o deslocamento da carga direto do cais até o Parque Regional de Manutenção em Curitiba. Na Capital, os equipamentos serão modernizados dentro dos padrões das Forças Armadas Brasileiras.
Este é o terceiro lote dos modelos M577A2 recebidos no Porto de Paranaguá. Também já chegaram 30 modelos em 2016 e outros 30 em 2020. Eles foram embarcados no Porto de Galveston, no Texas, Estados Unidos.
Os veículos possuem motor de 212HP e são compatíveis com diversos tipos de materiais optrônicos, inclusive de visão noturna. Por sua versatilidade podem ser usados como ambulância, central de tiro e comunicações. Outros equipamentos militares também já desembarcaram em Paranaguá.
FONTE: jornale.com.br
O Brasil do meu Deus que eu adoro más que tem um complexo de virá lata e só recebe lataria velha do mundo. Parece que o Brasil é o lixão do mundo para jogar fora qualquer lixo do mundo. Misericórdia.
Rapaz se eu te falar que se alguma empresa fabricar um veiculo desse tipo hoje em dia baratinho vende mais que agua na praia voce acredita?
Esse veiculo serve de transporte de tropas e suprimentos não é nada fora do comum ou velharia.
Cingapura fez isso ! Construiu o Bionix …uma excelente viatura
Vou te dá um exemplo apenas. Apenas um exemplo. Nos anos 2000 a Embraer ofereceu para a FAB um P 99 patrulha marítima zero bala. Aviões igual aos R-99 e E-99 que a FAB usa hoje. Zero bala. Mas a FAB decidiu, não me pergunte o porquê, mistério que não devemos aqui entrar em detalhes. Escolher uns P 3 velhos que estavam aposentadoria nós EUA. A FAB já gastou até hoje com essas aeronaves velhas muito mais do que se tivesse comprado as aeronaves zero bala da Embraer. E até hoje ainda não funciona. Mistério. Misericórdia.
A questão do P99 acredito ser por conta da baixa autonomia.
A grande verdade é que as forças armadas brasileiras em vez de comprar um gol 1.0 que funciona e tem manutenção barata, gosta mesmo é de comprar um Del Rey, Santana, Monza, Opala antigo, e depois fica na garagem porquê não tem conserto manutenção.
Não se comparam as capacidades de um P 99 às de um P 3 Orion.
Aeronaves de autonomia e carga muito diferentes.
P 3 tem excelente experiência em amgaragem
O P-99 tinha autonômia e capacidade de armamentos inferiores ao P-3. Por isso foi recusado pela FAB, assim como a proposta francesa de aeronaves Atlantique de segunda mão da França. Várias revistas especializadas, como a Força Aérea e a Tecnologia e Defesa, noticiaram isso à época.
E melhor vc ter um equipamento novo que funciona do que um melhor que não funciona. E se tivesse comprado os P99 novos da Embraer não seria melhor? Pelo menos estaria voando. E esses P3 que nem voa. Todos os dias tem que trocar as asas,etc. Até hoje não entrou em operação plenamente. Os P99 zero bala da Embraer estaria voando e cumprindo as suas missões e seria um produto da indústria nacional. Mistérios da meia noite.
Maldita inclusão digital
“E melhor vc ter um equipamento novo que funciona do que um melhor que não funciona.”
E por que um P3 não funcionaria?
Entao, que as especificações da FAB fossem repassadas para a Embraer para a construção local de equipamentos. Se isso nao acontecer, sempre, nunca sairemos do limbo.
Sabe quanto custaria e quanto demoraria?
O pessoal critica sem ter conhecimento.
Só mania de criticar
Sobre esses blindados o Brasil já tem o Guarani que é novinho.
Esses outros aumentam as capacidades.
Devem ter vindo a preço de banana
Aquele P99 marítimo foi uma má solução, quase uma gambiarra. Lembro-me de revistas da época se perguntando como iriam equipar os aviões com os mísseis, já que o carrinho de elevação simplesmente não cabia embaixo da asa do avião, que era muito baixa.
altura por altura, cabia o míssil ali, mas não tinha espaço para o trabalho de colocar e retirar as cargas.
Teorizaram uma saída, que seria construir um local, tipo uma rampa de troca de óleo de carro, onde a aeronave deveria “subir”, e envolta o solo seria rebaixado, abrindo espaço para o trabalho de carga e descarga. Em qualquer outro local seria impossível armar o avião.
Além disso ainda pesaram contra a autonomia e outras coisas que eu não me lembro.
Negócios excusos em um país de exceção moral
At;e as sucatas que são enviadas para Ucrania menos sucatas que as nossas kkkk
Pois é. E a Ucrância recebe de graça e revisado.
Essas viaturas fora, doadas pelos EUA. O Brasil só pagou o transporte de lá para cá. E estão em ótimas condições. Todas elas, dos 3 lotes, chegaram com baixíssima quilometragem, sendo que algumas tinham apenas 50 km rodados. São levadas para o PqRMnt/5 onde são lavadas, revisadas, fluídos e óleos substituídos, recebem pintura nova padrão EB e são distribuídas para as Unidades operadoras.
Curitiba, por isso o desembarque em Paranaguá.
Quem apoia a Rússia, fica chateado.
rs,rs,rs
Veja pelo lado, pelo menos recebemos.
hahahahah
Não existe almoço Gratis, foi numa dessas que a Engesa morreu
É uma estratégia , enquanto o Brasil fica concertando essas latas velhas, não investe em construir novos equipamentos e mais modernos. Assim o exército fica atrasado e não traz risco de competir com pais forte do mundo.
Sua frase é simples, mas acredito que esta é, sim, uma das doutrinas americanas: oferecer produtos a países terceiros, de forma que os impeça de desenvolver sua indústria local. É uma estratégia de geopolítica conhecida.
ConCertando ? No luvre
pois eh, e a nossa industria padecendo
Os mecânicos do exército, como os da Marinha e força aérea , são os melhores do mundo. Tem que ser especialista em Rural, Corcel, Passat, Veraneio, para fazer mecânica de uma antiguidade dessas.
Essa antiguidade está em serviço em diversas FA’s mundo afora e até hoje nunca foi questionada a sua capacidade.
Nesse exato momento está em ação no front ucraniano. E também em prontidão em Gaza e na fronteira com o Líbano.
E pasmem! Ainda está operando em algumas unidades do US Army, principalmente na Guarda Nacional.
Só agora que o US Army vai começar sua substituição pelo novo AMPV da Bae Systems.
Essa geração “hoje no mundo militar” acha que guerra é videogame.
E enquanto viajam na maionese, no mundo real os militares colocam “gaiolas” em cima dos melhores blindados do mundo para aumentar as possibilidades de sobrevivência da tripulação do tanque.
A Espanha já está a substituir os seus M-113 por um blindado muito mais moderno, mas com o problema de ser muito caro, é da antiga Santa Bárbara e actual General Dinamics European Land Sistems.
Israel considerada umas das forças armadas mais modernas e adestradas do mundo, ainda utilizam os M113. Não temos demandas para investimentos em meios novos. Nossas forças deveriam investir na aquisição de mais sistema Astros e concluir esses projetos dos mísseis, além de investir em drones, a Ucrânia é um case interessante para nossas forças.
Bem OFF-TOPIC, mas é o que acontece quando você compra algo antigo, mas “barato”. A conta sempre vem, uma hora ou outra:
https://caiafamaster.com.br/a-critica-falta-de-pecas-no-mercado-mundial-para-a-frota-leopard-1a5-br-do-brasil/
Creio que se mandar essas peças para alguma empresa aqui do pais eles fabricam a maioria visto que não é nada sofisticado vendo as imagens da lista.
O problema são as partes que NÃO temos similares no país. Se amanhã o canhão sofrer desgaste interno, ou quebrar uma peça da mira ou estabilizador que não é mais fabricada, a gente faz o quê?
Se os Leo1 do EB já não estiverem em processo de canibalização, isso vai começar muito em breve.
Acho que a KMW se apoiou nos estoques europeus para firmar esse contrato com o EB até 2027, agora não terão mais de onde tirar peças simples e complexas.
O canibalismo no EB parece que já começou, com unidades onde as bombas de combustível quebraram de forma irremediável, os carros estão sendo desmontados. O diesel S10 está dando um baile nos motores antigos, feitos para diesel S1600 – S500.
Um colega meu que trabalha com desenvolvimento de motores diesel me disse que o problema principal entre os tipos de diesel para motores antigos é a falta de lubricidade do óleo mais moderno (S10), dada a baixa quantidade de enxofre (que é muito poluente). Os motores mais modernos já são projetados para esse tipo de combustível, usando também lubrificantes específicos. Os antigos não.
Ele mesmo possui um SUV a diesel de 1996 e coloca uma pitada de óleo lubrificante (poucos mililitros) no tanque de combustível a cada abastecimento, para equilibrar a diferença entre os combustíveis.
Outro problema é o biodiesel que é colocado no diesel no Brasil, se o produto demorar a ser utilizado, o que é o caso dos equipamentos militares, que não roda todos os dias, começa a causar uma borra no tanque e causa entupimentos.
Prezado, k teu amigo tem um fundo de razão, mas nas não é bem assim, explico:
O diesel S 10 que tem 10 partes por milhão de enxofre o que vem a ser benéfico para sistemas de injeção eletrônica, sejam eles Common Rail ou unidade injetora independente, e que também traz benefícios aos bicos injetores mecânicos,mas temos no Brasil o amontoado de imbecis e burocratas que admitiram a adição de agora 12% de bio diesel que pode ser de origem vegetal e animal o que vem a trazer problemas babilônicos para os veículos diesel.
Voltando aos Léo 1:
O Léo 1 utiliza um sistema de injeção de combustível composto por uma bomba injetora mecânica Bosch rotativa, sistema este em que o diesel circula pelas partes móveis da bomba para lubrifica-la,também para efetuar a troca térmica, e como bem disse o teu amigo, a redução na carga de enxofre reduz o poder de lubricidade deste, acrescente o bio diesel e você tem o quadro do inferno.
Uma forma de abrandar isto seria tratar o diesel com aditivos químicos que aumentam o líder de lubricidade e quebram as moléculas que formam a “birra proveniente do bio diesel.
Será que o EB tomou está precaução???
Não sei. Sei que perderam várias bombas por causa do diesel
O S500 ainda é vendido regularmente no Brasil. Só abastecer com ele.
Ainda há Diesel com maiores teores de enxofre a venda aqui como o Diesel Marítimo e o Diesel para uso em locomotivas. Não sei como o EB compra seu combustível, mas se o problema é Diesel com pouco enxofre, arrumar com mais é mole.
Comida da Turquia, de Israel, da Espanha, em fim, mas assinaram um cadeado com a KMW
Meu caro boa parte dos componentes dos nossos M-113 foram nacionalizados já nos anos 70/80, o mesmo foi feito com os 368 M-41C que o EB tinha como ponta de lança da Cavalaria até os anos 90. Sem falar que é um blindado tão número no mundo que peças não faltam.
“Porém, esses componentes desapareceram do mercado, e encontrá-los dentro das especificações NATO/OTAN é a cada dia mais difícil.”
Que bom que não fazemos parte da OTAN pra ter que atender normativos deles. Não vi folha de dados nem desenho técnico de nada que foi solicitado, nem sei se tem na licitação, mas nada aí parece ser difícil de achar similar, ou até melhor, na área industrial.
Agora, se for comprar só pelo NSN (que parece ser um código da OTAN), vai pagar caro e capaz de nem conseguir comprar! Tem que fazer um trabalho aí de “engenharia reversa” pra conseguir comprar similar, ou até mandar fabricar.
Praticamente todos os produtos da nossa BID são classificados pela lista da OTAN.
Os componentes são padronizados pelos códigos, assim quando alguém quer comprar alguma coisa, procura pelo código tal no banco de dados e irá aparecer quem fabrica aquele item mundo afora.
É possível fabricar os itens fora das especificações OTAN, logicamente, mas a empresa que fizer isso estará fora das listas de fornecedores “padrão” da lista, você terá que vender o seu peixe por fora, cliente por cliente.
Exatamente.
Essa classificação é uma comodidade, mas quando essa comodidade começa a atrapalhar mais que ajudar (seja por escassez ou pelo alto valor), vale a pena procurar alternativas.
Pra ter interessado em fabricar sob encomenda ele pode tentar bancar o mercado (como você sugeriu) mas o mais provável é simplesmente o exército fazer a compra e uma empresa atender, principalmente coisas muito específicas, só tem que documentar direito.
Mas não duvido que muita coisa aí dê pra substituir por itens de prateleira, com qualidade igual ou superior.
Normalmente eu concordaria com seu ponto de vista, mas o M113 (que é a base do M577) é O caso à parte.
Tem mais de 90 mil blindados vendidos contra pouco mais de 6 mil do Leo.
O M113 é suas variantes ainda possuem um parque industrial que revitaliza esse equipamentos ainda é forte, fornecendo novas mecânicas, eletrônicos e outros itens.
Wulber, cuidado com o que certos “Master catadores de seguidores” andam “blenorragiando” pela boca.
A falta de spares para frota de Léo 1A5 se deve tão somente a escravidão do contrato assinado com a KMW que impede que o EB adquira peças no mercado internacional e seja obrigado a adquirir peças originais ou remanufaturadas por ela. Lembrando que a Turquia fábrica quase todos itens de desgaste dele incluindo três que são hoje o gargalo, almofada das sapatas do trem rodante, pacotes do sistema de freio direcional e componentes do sistema de injeção de combustível.
Só que mentes “iluminadas” do EB assinaram um contrato aonde a KMW entra com a pic….e o EB com o traseiro e agora a lambança está feita.
E o curado por você cobra a história na versão que bem lhe convém.
Boa tarde foristas.
Estou vendo alguns M113 em uso pelas Forças de Defesa de Israel. Não estão na linha de frente mas estão lá. Logo também têm utilidade aqui.
É o que temos disponível e em grande quantidade para equipar os nossos BIB e RCB. Barato e fácil de manter. Basta ver os custos altíssimos dos atuais VBCI existentes no mercado, somando-se ainda o fato de não termos a doutrina de utilização de VBCI no EB, apenas VBTP, sendo o M-113 a VBTP mais produzida e utilizada no mundo até hoje (o M-577 é a versão PC do mesmo carro). Com os kits de modernização da BAe Sistems instalados e a revitalização feita nos Pq R Mnt, ainda serão utilizados por, no mínimo, mais 20 anos.
Tomar cuidado pra não serem roubados também…
Se preocupe não, o EB vai instalar um alarme anti furto, um freio carneiro e uma trava de direção neles.
Uma boa seria pagar seguro contra furto e danos á terceiros.
Nossa dissuasão…é isso aí vamos em frente só não deixem ser roubados tb.
Até Israel usa o M113. A diferença é que enquanto a IDF emprega a família M113 como blindado de apoio (apoio logístico, medevac, porta-morteiro, comando, plataforma AAer, transporte de tropas na retaguarda etc.) aqui os nossos brilhantes generais insistem em usar o M113 como VCI.
hahahah
A preocupação dos nossos Generais são suas gordas aposentadorias.
De resto vão empurrando com a barriga como podem.
O alto comando é o maior inimigo do EB.
Amigos gostaria de uma explicação dos mais adentrados nesse assunto, o qual desconheço muito que é da área militar, porém é um assunto que acho formidável e estou buscando conhecimento. Esse tipo de aquisição ao meu ver parece errado pois, compramos armamentos antigos nesse caso tanques M577A2 que já são bem ultrapassados e que teremos custos altos para continuar deixando os mesmos operando, me corrijam se eu estiver errado e peço aos colegas aqui que divergem do meu pensamento, que explique o seu ponto de vista para agregar conhecimento. Pois dessa forma de aquisição de produtos antigos, vejo que atrasa a indústria e a tecnologia bélica do nosso país, não fomentando o mercado e desincentivando o investimento privado no segmento bélico. Alguém mais compartilha do mesmo pensamento?
Não há dinheiro.
Há uma lista grande de necessidades e um cobertor curto. Tem-se que decidir o que vale a pena produzir nacionalmente (pagável, demanda interna, potencial demanda externa, ganho na qualificação de mão de obra e no valor agregado ao parque industrial etc) e o que é necessário mas é viável adquirir de fora, novo ou usado.
Não me parece que há qualquer tipo de justificativa para a aquisição desse tipo de veículo com fabricação nacional, se há uma opção para importação usada extremamente mais barata e que vai cumprir a missão.
Obrigado Felipe M. pela a sua visão, entendi que temos grandes dificuldades ainda como nação para a fabricação de tais armamentos.
O EB ‘ganhou’ esses veiculos não comprou, claro que a doação ja pensa em algum lucro futuro como suporte logistico seja qual for…
Faz sentido, obrigado pelo ponto de vista.
Caro colega, essa é a versão de comando , temos 595 da versão de Transporte ativos, estes 90 de comando que recebemos recentemente vão conferir proteção e mobilidade aos comandantes das frações/companhias/batalhões blindados, é um complemento importante para uma frota já amplamente usada.
Só não desenvolvemos uma versão nacional pois falta dinheiro , e até know-how, diferente do Guarani pois já tinha experiência ampla com blindados sobre rodas.
Se graça está bom, olha o lado bom é difícil sumir um desses em estoque mesmo desmontado.
Não é de graça, o Brasil paga sua manutenção e sua modernização.
Cuidado!
Esses equipamentos podem ser roubados a qualquer momento!!
Coisa boa, acho q terminaram de comprar os resto do Vietnã kkkkk o Brasil não é para principiantes kkkk
Deveria ter uma lei , que proibisse essas compras do exterior, e que o material militar fosse produzido só no Brasil.
Me desculpe Elle gêtê. mas não são Velharias. Se informe melhor. São excelentes veículos, que aliás deveríamos adquirir até o último disponível, assim como os M88, M548, M992, M109 etc. Alguns dos melhores exércitos do mundo ainda os utilizam e seriam ótimos para nós.
M88 adquirimos alguns via FMS, são blindados de resgate do M60
Já vieram sem as .50
Essas ficaram no RJ. Kkkk
Maldade com os pintores de meio fio.
Longe de questionar a aquisição, mas são 90 viaturas M577A2 que servem apenas para posto de comando? Não temos nada similar no mercado nacional? Me parece que um Guarani devidamente equipado cumpriria a mesma função.
Se alguém puder esclarecer agradeço desde já.
Bom dia a todos. Tiago. O Guarani é um veículo militar sobre rodas e o 577 é um veículo militar sobre lagartas. Ambos cumprem a mesma função (veículo de comando), mas em cenários diferentes. Um nas unidades blindadas, o outro nas unidades mecanizadas. Não temos um similar nacional, sobre lagartas, infelizmente. O antigo charrua, com adaptações (teto mais alto, ar condicionado, mesa retrátil etc etc), poderia ser essa versão de comando, mas ficou pelo caminho a 30 anos.
O CFN atualizou seus M113 com pesados motores Cummins que demandaram outros “upgrades”, já o EB optou no seu retrofit da BAE usar os problemáticos Detroit Diesel 2 Tempos. Será que estes M577 estão no padrão da BAE?
Negativo. São originais, são como eram operados pelo EUA antes de serem aposentados.
Então estão com Detroit
Apesar de serem bem antigos são uma variante de veículo bem útil e necessária pro EB, enquanto não há dinheiro pra adquirir coisa moderna e nova, esses blindados são bem vindos.
Boa notícia , bom produto para nossa realidade militar .
Tomara que possamos usar nossos M113 ainda operantes e transformar alguns em plataformas anti aéreas ….
Joguei no ChatGPT – Blindado M577A2 , deficiências:
As deficiências do Blindado M577A2 foram destacadas principalmente em um documento do Exército Brasileiro que apontava para a necessidade de modernização dos blindados. Algumas das deficiências incluíam:
1. **Envelhecimento e Obsolescência:** Os relatórios indicaram que os blindados, incluindo o M577A2, estavam envelhecendo e se tornando obsoletos, o que resultava em uma perda notável de capacidade operacional para atuar em um amplo espectro de operações [oai_citation:1,Diretriz do Exército aponta a necessidade de modernização dos blindados | Tecnodefesa]
2. **Indisponibilidade e Dependência Externa para Peças:** Havia um índice elevado de indisponibilidade, além de uma dependência crescente de fornecedores externos para a obtenção de peças e sobressalentes.
3. **Defasagem Tecnológica:** Os blindados estavam tecnologicamente defasados, especialmente no que diz respeito à parte eletrônica, como o poder computacional e os sistemas de informação. Também foram mencionadas deficiências nos Sistemas de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência, Vigilância, Busca de Alvos e Reconhecimento), que são considerados imperativos para a guerra moderna.
4. **Consumo de Combustível Elevado:** Os sistemas mecânicos estavam desgastados, e o consumo de combustível era alto. Além disso, parte do material de reposição estava descontinuado ou era de difícil aquisição [oai_citation:2,Diretriz do Exército aponta a necessidade de modernização dos blindados.
Além dessas deficiências operacionais e tecnológicas, o Blindado M577A2 possui características específicas que podem ou não atender às necessidades modernas. Por exemplo, o M577A2 tem um peso de combate de aproximadamente 25,813 libras, não possui armamento, mas tem visão noturna através de um periscópio infravermelho M19 para o motorista. A armadura é feita de alumínio laminado e o veículo é impulsionado por um motor General Motors 6V53 com uma transmissão Allison TX-100. O M577A2 também tem uma velocidade máxima de 40 mph (aproximadamente 64 km/h) em estradas.
Essas características podem apresentar desafios em operações modernas, onde a necessidade de sistemas eletrônicos avançados e proteção balística melhorada são cruciais. O design do M577A2 pode ser adaptado para várias funções, como ambulância, central de tiro e comunicações, o que indica uma certa versatilidade, mas as deficiências tecnológicas e operacionais mencionadas podem limitar sua eficácia em cenários de combate modernos.
p.s- 𝐞𝐬𝐬𝐚𝐬 “𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚𝐬” 𝐝𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜𝐢𝐭𝐨 𝐬ã𝐨 𝐚𝐮𝐝𝐢𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐥 ó𝐫𝐠ã𝐨 ?
Projeto de 1962… Foram usados pelos EUA na guerra do Iraque, em 2003. Ainda tem na variante A3. Serve como veículo de apoio.
Não acredito que essas armas foram desviadas por militares de baixa patente, pois a visualização é grande em cima deles, agora que essas armas foram tiradas do quartel por oficiais superiores disso eu não tenho dúvidas. O problema é, onde essas armas foram parar? será que com os terroristas do hamas, nos morros do Rio de Janeiro com traficantes, na Venezuela, Cuba…. Hoje no Brasil se fala muito em democracia, mas o que se vivi mesmo é uma ditadura exclusa de eu posso e você não ou faça o que digo mas não faça o que eu faço.
Vamos desenvolver uma indústria bélica nacional. Depender dos outros países nesta área é irracional.
Não só para posto de comando, o M577 pode ser equipado nas funções de vtr de comunicações, vtr central de tiro de artilharia e também como ambulância, há uma demanda muito grande para ela nas OM…parabéns ao eb pela ótima aquisição.
90 viaturas.
Veículos parados há décadas.
Uma dúvida. Motor diesel ou gasolina azul ?
Quero saber como é realizada a troca de óleos e fluídos, filtros ar/óleo, correias, baterias, alternadores etc para um padrão nacional. Os BLog e Parque de Manutenção têm plano de manutenção de 2o. e 3o. escalões?
Sim. Veja em: https://pqrmnt5.eb.mil.br/index.php/parque-regional-de-manutencao-5-realiza-estagios-de-viaturas-blindadas
“Veículos parados há décadas.” Caro Teórico, as viaturas que são estocadas passam por um processo correto de armazenagem que inclui a drenagem de todos os fluidos, essas viaturas não estavam em situação de abandono, não é um ferro-velho como muitos dizem por aí, até o local de armazenamento foi pensado devido a umidade, organizado e classificado conforme o estado delas….por parte do Brasil é enviado um comitê para avalia-las….é algo tratado com muito profissionalismo por ambas as partes.
Muito diferente dos estoques russos ex era soviética que o dinheiro esgotou quando o bloco caiu (sim viatura estocada dá gasto também) e largaram grande parte dos equipamentos praticamente do jeito que estavam, isso foi visível com a guerra da Ucrânia onde os russos foram surpreendidos quando viram que tinham bem menos equipamentos em condições de voltar a ativa do que eles pensavam.
Por outro lado não foram só os russos que pecaram, os alemães viram só o custo de armazenamento e também por influencia da estabilização global da época tomaram a decisão de mandar para reciclagem centenas de marders no início dos anos 2000 (tem na internet o vídeo, pode procurar) e agora que a Ucrânia entrou em guerra se arrependeram profundamente dessa decisão….espero ter ajudado a abrir sua mente sobre o assunto…abraço
Caro Rafael.
Grato pelo esclarecimento !
Em ótimo estado, alguns com 50km rodados apenas.
Pergunta: o Guarani não cumpre a mesma função?
Nao, seja um M113, um Guarani ou um Namer, cada um tem um perfil a ser explorado e custos de oportunidades. Além obviamente serem um grande elemento de dissuasão diante da parcerias estabelecidas a cada caso. Tem que parar q ficar imvetandk a roda. Passou da hora de desenvolvermos sistemas modulares.
É só sucata que mandam pra ca, entrei num leopard que o Brasil comprou da Alemanha que estava numa feira em exposição na minha cidade natal,muito ultrapassado e velho tanto que a Alemnha ja tinha aposentado e ta mandando pra Ucrânia
Quando foi isso? Era o Leopard 1A1 provavelmente, uma versão consideravelmente inferior ao 1A5. A versão 1A5 é mais parruda e pesada pois possui reforço de blindagem nas laterais e na torre. Possui o computador de tiro EMES18, similar ao utilizado pelo Leopard 2A4 , e sistemas de comunicação e visão noturna também mais modernos. A versão 1A5 está 15-20 anos à frente da 1A1.
Estes 90 blindados de comando são um complemento lógico para a nossa frota de quase 600 blindados M-113A2 revitalizados. Também recebemos via FMS 100 M-109A5 com 40 viaturas remuniciadoras, 12 M113A2, e um blindado de resgate que não recordo o nome nem quantidade. Enfim, só pagamos os custos administrativos, são equipamentos doados pelos EUA e que estavam em ótimo estado apesar de oriundos dos seus excedentes.
Na verdade recebemos 34 unidades no primeiro lote e somando os 3 são 94 veículos no total.
“No caso dos M577A2, foram disponibilizadas para o Exército Brasileiro (EB) 200 (duzentas) unidades desse veículo e dessas 34 (trinta e quatro) já foram efetivadas, chegando ao Brasil em 19 de setembro de 2016.”
Pesquisando vi que via FMS o EB adquiriu nos últimos anos os seguintes blindados:
100 M109A5 (32 A5 plus)
94 M577A2
12 M113A2
8 M88A1
40 M992A2
30 M984
Desta lista, os M 984 acabaram.nao sendo recebidos e M 109 de não me engano ficou um pouco abaixo das 100 unidades.