Khalid Meshal

Um antigo líder do Hamas disse que o que os militantes fizeram no sábado passado foi “uma tentativa de acabar com a ocupação israelita” e que está “orgulhoso” deles.

Falando à TV Haberturk da Turquia, o chefe de relações exteriores do Hamas, Khalid Meshal, acrescentou que o conflito não começou na semana passada, mas em 1948.

“Israel tem dito que seu exército era o mais forte e invencível. Quando vimos que eles foram derrotados em poucas horas, também ficamos surpresos”, disse ele.

Quando questionado sobre o assassinato de civis, crianças e idosos pelo Hamas, ele disse: “Continuávamos dizendo a eles para não fazerem isso. Mas em tempos de guerra, esses incidentes podem acontecer. Não é o que Israel sempre diz, que eles não fizeram isso?” [matar civis] de propósito?”

Questionado se o Hamas fez o mesmo que acusa Israel de fazer, Meshal disse que havia uma “grande diferença”:

“Somos os donos desta terra. Quando o inimigo vem de fora, sejam soldados ou civis, todos são inimigos. Quem vem à minha terra [para ocupar] é inimigo e culpado.”

FONTE: BBC

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Brandão
1 ano atrás

Já já receberá uma visita…

MARS
MARS
1 ano atrás

Parece que temos mais um nome de uma certa lista…

Zé Rato
Zé Rato
1 ano atrás

Um dos problemas que ninguém fala na Faixa de Gaza é a questão demográfica e económica:

https://en.wikipedia.org/wiki/Demographics_of_the_State_of_Palestine#Demographics_of_the_Gaza_Strip

Se lerem as informações do link, verificam que em 50 anos a população da Faixa de Gaza passou de cerca de 300.000 habitantes para bem mais de dois milhões. E a maior parte da população é jovem, com menos de 20 anos.

Temos uma grande concentração de população jovem num pequeno espaço, a crescer exponencialmente, numa cultura onde os métodos contraceptivos não são permitidos.

Grande parte dessa população vive na pobreza e dos grandes donativos da comunidade internacional, pois ali não existe atividade económica para sustentar um tão grande número de pessoas. A água e a energia vêm de Israel. Mesmo sem o bloqueio de Israel, grande parte destes problemas persistiriam.

E para piorar a situação, grande parte dessa população jovem, que cresce na pobreza e sem horizontes de vida, é educada deste o berço num ambiente de radicalismo, para odiar Israel e o Ocidente, bem como para se tornar “mártir” quando chegar à idade adulta.

Um barril de pólvora que não para de crescer!

O que fazer para resolver os problemas demográficos, sociais e económicos da Faixa de Gaza de forma civilizada e humana, para trazer alguma paz à região? Não sei!

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Gaza recebe inúmeras doações, centenas de milhões de reais por ano, poderia ser uma Hong Kong do Oriente Médio, mas gastam dinheiro com armas, túneis e roubando material da infra estrutura da cidade para fazer mais armas, é um local ótimo, nunca faz um frio enorme, tem acesso ao mar, fica perto da Europa, o Turismo e o Serviço poderiam ser o motor da economia do País mas preferem tentar matar os vizinhos

Underground
Underground
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Outro ponto: em Israel o salário básico é dez vezes maior que em Gaza. Cerca de dezoito mil palestinos vão de Gaza para Israel diariamente, para trabalhar.
Para os radicais, vale mais a pena manter a população na miséria e guerrear do que reconhecer o Estado de Israel e tratar de trabalhar e enriquecer. Há um número enorme de arabes que vivem em Israel e nem por isso saem dando tiro por todos os lados.

Tio Zé
Tio Zé
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Segundo a ONU, mais de U$1.3 bilhões/ano

Bento Ferreira Perrone
Bento Ferreira Perrone
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Hong Kong do oriente médio como, se tem um cerco e um bloqueio físico e econômico total? É uma região literalmente sob cerco, em que as pessoas não podem sair e nem trabalhar fora, e até pra abastecer com itens de primeira necessidade é complicado e passa por um monte de barreiras?
Acesso ao mar onde, se nem pescar a mais de 300 metros da costa os palestinos conseguem sem serem interceptados, presos e interrogados(na melhor das hipóteses) pela marinha israelense?
Gaza é um gueto, um campo de refugiados gigante, cercado e isolado.

Brandão
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

O que tem o c… com as calças?
Cada um!

Caerthal
Caerthal
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Isso é problema deles. Que se lasquem.

Nonato
Nonato
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Se Israel voltar a ocupar, resolve.
Mas você falou várias verdades.
Criados para odiar Israel.

Oráculo
Oráculo
1 ano atrás

_____________________________
Em breve vai ter o que merece.

EDITADO:
PESSOAL, VAMOS ACALMAR OS ÂNIMOS.

Zé Rato
Zé Rato
1 ano atrás

Outra questão que não referi.

Entre os civis que foram mortos pelo Hamas, estão contabilizados 18 imigrantes tailandeses, que trabalhavam em explorações agrícolas naquela área. 11 tailandeses foram igualmente levados para Gaza como reféns. Há um vídeo a circular nas redes sociais de um militante do Hamas a tentar decapitar, com uma enxada, um tailandês moribundo, mas ainda vivo.

https://www.bangkokpost.com/thailand/general/2661566/18-thais-now-dead-in-israel

Mas o que é que a Tailândia ou os tailandeses alguma vez fizeram de mal aos palestinianos no passado, para também serem tratados assim?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

o mais ruim, é que a Tailândia fica longe dali, bem que eles poderiam mandar uma ajuda financeira para bancar parte dos custos de Israel

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Assim que acharem ele, vai parar de falar besteira, essas falas só mostram que quem defende o Hamas tem problemas mentais

Antunes 1980
Antunes 1980
1 ano atrás

Pensar que os ditos irmãos árabes forrados de petrodólares, não ajudam financeiramente, muito menos disponibilizando uma parcela do seu território para o povo palestino.

A única ajuda é fomentar o ódio contra Israel e os Estados Unidos.

E o resultado está aí. Quem paga o maior preço sãos os civis.
E provavelmente, o Hamas será apagado do mapa.

Werner
Werner
Responder para  Antunes 1980
1 ano atrás

Penso nisso direto,poderiam ter proposto ao Egito a compra de uma área do Sinai por um preço muito generoso ,a impressão que dá é que todos preferem a situação como está,uma guerra sem fim.
E para piirar o Irã esta ameaçando entrar com a Síria eo hezbollah,tomarem que fiquem só na ameaça.

naval762
naval762
1 ano atrás

Vai, já já, receber uma visitinha do kidon.

deadeye
deadeye
1 ano atrás

Então pela “lógica”, o contrário vale em Gaza no ataque da IDF.

Carlos
Carlos
1 ano atrás

Nesta época, uma semana apôs o massacre de judeus, é inapropriado qualquer entrevista a um terrorista. Não li nem vou ler porque apenas é parte de propaganda do Hamas e não há qualquer justificação para o massacre que aconteceu, porque o que aconteceu foi uma intenção de matar tudo o que mexia no lado de Israel. Lamento muito a critica ao editor mas tinha que a fazer.

Caerthal
Caerthal
1 ano atrás

Derrotados? Um lutador fracote afoga o bebê do campeão e diz que ganhou a luta?

Essa é uma gente sem honra. Nunca irão vencer.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

Pior que ele realmente deve achar uma vitória, esses terroristas não pensam na vida de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças, o objetivo deles é matar, levar o terror, o resto é lucro.

Sagaz
Sagaz
1 ano atrás

Desde por volta da década de 60 o absurdo se tornou “intelectual”, como aquelas rodas em que determinada pessoa não usa um entorpecente se torna um “radical”. Nessa total reviravolta de valores, e principalmente de virtudes, o mundo se tornou essa loucura de uma “luta de classes” que nada mais do que é uma luta de sãos contra entorpecidos. Infelizmente caminhamos cada vez mais para um abismo da ignorância e perda de valores, onde os que realmente produzem se reúnem em um Pai nosso e um bando de inúteis ecoam e tem voz falando e repercutindo um bando de asneiras.

Nonato
Nonato
1 ano atrás

Vemos muitos países Árabes preocupados com os palestinos, falam em pobreza, em refugiados.
Mas não os vemos oferecer território ou dinheiro.
Uma possibilidade que vejo seria o Egito disponibilizar uma área equivalente ao sul da Faixa de Gaza para neste momento, servir de refúgio para a população de bem.
Posteriormente, essa área poderia ser a Nova Gaza.
Para onde a maior parte dos 2 milhões de habitantes seriam relocados.
Território egípcios, disponibilizados para os palestinos, mas poderiam ter alguma autonomia.
A atual faixa de Gaza continuaria como palestina, mas sob controle de Israel, com uma população bem menor e somente de pessoas que aceitassem respeitar Israel
Todos os locais sagrados, mesquitas seriam mantidos, prédios preservados, sem terroristas, permitida a atividade econômica que poderia ser o turismo, educação, arte e cultura
Na Nova Gaza, países Árabes poderiam contribuir para construir predioe modernos, atividade econômica, bancos etc
Lógica da solução: na nova Gaza haveria mais liberdade e economia.
Na Gaza atual os residentes estariam em sua região histórica mas livres de terroristas e aceitando se submeter ao controle israelense com o objetivo de impedir a atuação de grupos terroristas.
Acredito ser uma solução razoável para Israel (se livrar de terroristas), palestinos (uma parte moderada manteria território histórico; outta parte não teria que se submeter ao controle israelense, mas seria ajudada por países arabes e até por “palestinos” do PCO ao redor do mundo.

ICARO
ICARO
Responder para  Nonato
1 ano atrás

Nenhum país vai querer ceder território e abrigar um “New Hamas”

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
Responder para  Nonato
1 ano atrás

Além de ceder, correm o risco dessa galera atrair guerra ao país deles

Nonato
Nonato
Responder para  JapaSp Jantador
1 ano atrás

Esses vários países arabes que dizem se preocupar com os palestinos.
Ou não se preocupam?

rodrigo maçolla
rodrigo maçolla
1 ano atrás

Canalha !

Ricardo
Ricardo
1 ano atrás

a mente de um psicopata….