drone

O golpe inicial do Hamas no seu ataque surpresa contra Israel fez uso de drones pequenos e relativamente baratos que danificaram e desativaram sistemas avançados que custaram centenas de milhares a milhões de dólares, marcando uma inovação para a organização. UAVs caseiros semelhantes ao Skylark de fabricação israelense também foram usados, assim como planadores de paramotor improvisados ​​usados ​​para saltar de pára-quedas sobre a cerca da fronteira. Estas ferramentas permitiram ao Hamas superar a vantagem tecnológica de Israel e apanhar as FDI de surpresa.

Um vídeo divulgado pelo Hamas mostrou um drone colocando um dispositivo explosivo numa torre de sistema de vigilância na cerca da fronteira de Gaza. Estes são sistemas de disparo remoto operados por soldados a partir de uma sala de controle e destinados a evitar uma violação. Alguns segundos depois, uma explosão parece colocar o sistema fora de serviço.

Outro vídeo mostra um drone lançando uma granada de mão ou uma pequena carga de algumas dezenas de metros acima e atingindo soldados dentro de uma base militar. Vídeos semelhantes mostram ataques a postos militares ao longo da cerca da fronteira.

Possivelmente, o uso mais bem-sucedido de drones foi danificar e incapacitar pelo menos um Merkava Mark IV – um dos tanques de batalha mais avançados e fortemente blindados do mundo. Vídeos parecem mostrar que o sistema de proteção ativa “Trophy” do tanque não foi ativado. Isto não é surpreendente, considerando que o sistema foi concebido para desviar mísseis antitanque, e não explosivos lançados por drones.

À medida que o interesse pelos drones movidos por GPS aumentava na década de 2000, algumas vozes alertavam para o facto de grupos armados os transformarem numa “força aérea de homens pobres”. Estas preocupações tornaram-se cada vez mais reais à medida que os drones ganharam popularidade.

O ISIS fez uso extensivo de explosivos lançados por drones, representando uma ameaça significativa para as forças que o combatem no Iraque e na Síria. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, ambos os lados têm utilizado pequenos drones como alternativa local para áreas de actividade da força aérea com forte presença antiaérea, utilizando-os tanto para ataques como para observação. Estes drones custam várias centenas de dólares e estão equipados com granadas especialmente modificadas e dispositivos explosivos improvisados ​​que podem destruir veículos e até, com um golpe preciso, veículos blindados.

“Estamos vendo uma mudança nas ameaças aéreas na última década”, diz Liran Antebi, pesquisador sênior do Instituto de Estudos de Segurança Nacional. Ela acrescenta que as tendências que começaram nos países do Médio Oriente foram mais tarde observadas na Ucrânia e agora chegaram a Gaza.

As IDF utilizam drones em miniatura para recolha de informações e ataques direcionados em áreas povoadas. Mas os produtos disponíveis no mercado são cada vez mais utilizados juntamente com sistemas militares especializados, inclusive por organizações como o Hamas e a Jihad Islâmica.

Um drone do Hamas que voava para Israel vindo da Faixa de Gaza foi abatido em 2021, enquanto este ano as FDI confiscaram 10 drones no seu caminho de Israel para Gaza no posto de controlo de Erez.

O Hezbollah também lançou vários drones com vários níveis de complexidade em Israel. As IDF interceptaram três dos UAVs mais avançados da organização enquanto voavam em direção ao campo de gás de Karish há um ano. Um relatório do Haaretz do ano passado detalhou o uso generalizado de drones pelo Hezbollah, como os empregados pelo Hamas no sábado, para coleta de informações e, quando necessário, para ataques.

“Esses sistemas são tão básicos que uma criança poderia atingir um alvo”, diz Antebi, que dirige o programa de Tecnologias Avançadas e Segurança Nacional do INNS. “Tudo o que vimos [na Ucrânia], veremos aqui também. Esses sistemas podem ser simples de fazer; tudo que você precisa é de um drone, um sistema de software que você possa baixar, um explosivo e uma fita isolante preta.”

Antebi já escreveu anteriormente sobre o perigo representado pelos drones improvisados, alertando que as lacunas nos sistemas de interceção e na preparação da frente interna não foram abordadas de forma adequada. Ela sugeriu que isso pode ser “devido à alta taxa de sucesso dos interceptadores Iron Dome nas rodadas anteriores de combates das FDI no sul”.

Segundo Antebi, o foco das defesas aéreas israelenses em ameaças como aviões e mísseis pode ser corrigido. “Existem diferentes camadas de proteção e cada ameaça tem uma solução diferente. O problema com estes pequenos drones é que são mais difíceis de detectar, mesmo utilizando todas as diferentes tecnologias, porque são mais lentos, a sua área de secção transversal do radar é menor e, portanto, são mais difíceis de serem manuseados pelos sistemas actuais. Mas existem ferramentas que são aplicáveis ​​a esses aparelhos.” Essas tecnologias incluem métodos para bloquear os receptores GPS dos drones se eles forem guiados por navegação por satélite e para interromper as comunicações entre os drones e seus operadores.

O bloqueio de GPS foi documentado em Israel durante os últimos dois anos em Israel, como o Haaretz revelou no ano passado. Questionado então se Israel estava a perturbar os sistemas de navegação para evitar ataques de drones iranianos, o IDF disse que estava a operar “numa série de dimensões… em todos os sectores” e que “há muitos actores que estão a trabalhar… para se protegerem, ao lado de Israel”.

Existem também sistemas concebidos para abater um drone com fogo de precisão, guerra electrónica e outros drones (como o revelado no domingo pela Israel Aerospace Industries). “No entanto, eles nem sempre fornecem uma solução abrangente como a Iron Dome”, explica Antebi. “Eles são bons na proteção de instalações ou pequenas áreas, mas não são capazes de proteger grandes áreas ou uma força móvel. Ou seja, se houver um tanque, ele não terá proteção, a menos que alguém esteja constantemente observando o céu, ou se houver um sistema de controle de fogo que possa enviar o projétil para o local exato do drone.”

Outra aeronave que o Hamas revelou no seu ataque de fim de semana é a munição suicida “Zawari” – uma espécie de drone kamikaze. Recebeu o nome do engenheiro Mohammed al-Zawari, que liderou o programa de drones do Hamas até ser assassinado na Tunísia em 2016.

Os drones do Hamas têm o nome de Mohamed El Zouari, um engenheiro tunisiano. Ele transferiu seus conhecimentos de engenharia para o Hamas. Nas operações de 2012 e 2014, ele foi o primeiro a ensinar tecnologia de drones às Brigadas al-Qassam. Ele foi morto pelo Mossad na Tunísia. (2016)

Junto com os drones e UAVs, o extenso ataque do Hamas também contou com o uso de planadores paramotoristas. Isso permitiu que terroristas violassem a fronteira pelo ar usando aeronaves montadas em metralhadoras e assassinassem civis na rave ao ar livre perto de Re’im.

Antebi vê paralelos entre este elemento do ataque e a “Noite dos Planadores”, de 1987, quando um terrorista da Frente Popular para a Libertação da Palestina usou um planador aéreo para se infiltrar em Israel a partir do sul do Líbano e matou seis soldados.

“É usar ferramentas civis, prontas para uso, que são convertidas para fins militares, ferramentas para as quais estamos menos preparados, menos capazes de identificar e onde a nossa resposta a elas é de qualidade muito inferior. Esta é uma mudança na ameaça aérea – não que não tenhamos uma solução tecnológica para isso. Mas precisamos investir no desenvolvimento, produção e implementação operacional, e estes são processos relativamente longos.”

FONTE: Haaretz

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sergio 02
sergio 02
1 ano atrás

Como pontuei a algum tempo atras seria esse conflito, entre Israel e os grupos terroristas do hamas e do hezbollar onde nos teríamos realmente a prova se os drones realmente seriam efetivos no campo de batalha, dada a grande experiencia de Israel nesse tipo de combate, a perda do Merkava para aquele drone com munição de morteiro, exatamente como os Ucras faziam contra os tanques Russos, para mim foi realmente uma surpresa, achei que os merkava seriam mais efetivos, por levar em conta que foram pensados tendo o combate urbano e via.
De qualquer forma foi apenas um, esperemos o desenrolar, os Drones parece ser sim um fator de inovação, efetivo e desestabilizador, no novo campo de batalha que se desenha.

OFF esta rolando na internet imagens em que um Drone Russo lancet destrói um Mig-29 e um SU-25 ucranianos, em uma base aérea ucraniana, que encontra-se a pelo menos 80 km da linha de frente, especula se que seja o novo lancet em operação ja que o 2 tem alcance de 40 km apenas.

Aproveito pára deixar minha solidariedade ao povo de Israel.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  sergio 02
1 ano atrás

Com o avanço exponencial dos sistemas de IA, não basta apenas “bloquear o sinal” e consequentemente “cegar o drone” esperando que o mesmo caia por falta de bateria ou atinga algo. É necessário meios que vão além disso.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Eu disse isso a dias atrás.
Drones são o novo AK ou RPG de qualquer grupo paramilitar com o mínimo de grana, e aposto que o HAMAS acompanhava de perto a ação de drones nas Guerras da Ucrânia e Armênia.

Carlos 07
Carlos 07
1 ano atrás

É interessante notar que foi o próprio, Israel, que criou algumas das técnicas implementadas na Ucrânia, com os drones. Estas, estão sendo usados contra eles mesmos, o que pode ser um grande problema, visto que são aparelhos muito baratos e fáceis de se conseguir.

Sérgio 02
Sérgio 02
Responder para  Carlos 07
1 ano atrás

Como falou Ivan vanko ” vcs abriram a caixa de Pandora, e agora e tarde d+ o sangue já está na água, e os tubarões vão aparecer”.

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

Como eu disse em outro artigo, e Zelensky comentou:

https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/zelensky-teme-que-atencao-internacional-se-desvie-da-ucrania-isso-tera-consequencias/

Acho que a Ucrânia indiretamente pode ser muito afetada por esse conflito Israel versus Hamas, os últimos 4 dias e, quase não se fala sobre o conflito já são alguns indícios disso.

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

Carta Capital só serve pra informar os esquerdistas e de forma muito limitada!

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
Responder para  Gilson Elano
1 ano atrás

Meu caro, o link foi apenas para referenciar a informação, pode se encontrar o mesmo relato do mandatário ucraniano em fontes “de esquerda” ou “de direita”, das mais obscuras às mais famosas, a gosto do freguês, mas, como ensina o processo heurístico, o que se deve fazer mesmo é o cotejamento de fontes, comparando-as e confrontando-as, sem juízos prévios, para tentar filtrar o teor real. Assim mandam os manuais de metodologia científica das Humanidades ao menos.

Um Simples Brasileiro
Um Simples Brasileiro
Responder para  Gilson Elano
1 ano atrás

https://cnnportugal.iol.pt/videos/conflito-hamas-israel-permite-distrair-atencao-das-opinioes-publicas-das-acoes-russas-e-enfraquece-apoio-a-ucrania/652667410cf25f995385e66b
https://www.folhape.com.br/noticias/eua-apoio-para-ucrania-e-israel-e-prioridade-absoluta/296199/
https://sicnoticias.pt/mundo/2023-10-11-Ajuda-a-Israel-nao-impedira-apoio-a-Ucrania-diz-secretario-da-Defesa-dos-EUA-050729d1
https://pt.euronews.com/video/2023/10/11/ataques-do-hamas-em-israel-fazem-sentir-se-na-ucrania
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/ucrania-kiev-assiste-com-preocupacao-ao-conflito-entre-hamas-e-israel_v1520473
https://cnnportugal.iol.pt/videos/zelensky-esta-cheio-de-medo-de-que-o-apoio-a-ucrania-seja-partilhado-com-israel/652652310cf23250d70b0604
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/conflito-em-israel-pode-favorecer-russos-na-guerra-na-ucrania_a1520352
https://cnnportugal.iol.pt/videos/se-biden-conseguir-ligar-o-destino-do-financiamento-da-ucrania-ao-de-israel-pode-ser-uma-sorte-para-kiev/65265ae00cf25f995385e548
https://zap.aeiou.pt/os-jornalistas-ja-estao-a-deixar-a-ucrania-zelenskyy-inquieto-com-divisao-de-atencoes-com-israel-561513
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2023/10/10/eua-garantem-que-apoio-a-israel-nao-prejudicara-ajuda-a-ucrania.ghtml
https://www.cartacapital.com.br/mundo/eua-afirma-que-apoio-a-israel-nao-prejudicara-a-ajuda-a-ucrania/
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/10/guerra-em-israel-e-ma-noticia-tambem-para-ucrania-e-russia.shtml
https://areferencia.com/destaque/russia-ve-conflito-em-gaza-como-fato-novo-capaz-de-enfraquecer-a-ucrania/
https://www.poder360.com.br/internacional/zelensky-compara-conflito-em-israel-a-guerra-na-ucrania/
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/itamaraty-avalia-impacto-sobre-guerra-da-ucrania-e-papel-da-china-em-eventual-mediacao/
https://www.terra.com.br/diversao/tv/cansados-da-ucrania-canais-tem-agora-a-guerra-de-israel-para-fazer-audiencia,239703561ae4328a0795ef9e4a64a83bz4t228cs.html
Alguns exemplos ai, de diferentes rotulações ideológicas.

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

Ucrânia deixará de ser a queridinha da vez, até pq EUA/OTAN já procuravam a porta de saída na mal sucedida empreitada contra Moscou, que seguirá ditando o ritmo e o tempo no conflito.
A vítima da vez é Israel, até ficar claro que os civis israelenses e palestinos é que são as verdadeiras vítimas, e não o governo israelense, tampouco o Hamas, ambos criminosos de guerra em meio a atrocidades à população civil.
A guerra na Ucrânia tem sido útil para escancarar a hipocrisia de governos, assim como a ironia de destinos.
O Brasil não pode ir na onda e apoiar esse ou aquele. Tem q ficar neutro e apontar erros de ambos os lados ou não terá autoridade moral para nada.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Um Simples Brasileiro
1 ano atrás

Ha 2 dias os ucranianos tão levando uma sova dos russos em Adeeveka.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
1 ano atrás

Com drones agora luta ninguém tá seguro em lugar nenhum.

Lucena
1 ano atrás

Essa intifada palestina, a guerra de nagorno karabakh e a da Ucrânia … são exemplos para futuras ações.

Bardini
Bardini
1 ano atrás

Com o eventual deployment das unidades mais capacitadas da IDF no front, será interessantíssimo entender no futuro, qual o impacto dos meios de Guerra Eletrônica na supressão da operação de meios COTS.
.
Importante destacar que a situação de Israel é muito diferente da situação entre Ucrânia e Rússia. Israel não depende fortemente de drones baseados em sistemas COTS para lutar, como Ucrânia e Rússia dependem.
Além de possuir meios próprios e devidamente militarizados, possuem uma força aérea de respeito, equipada com uma extensa gama de armamentos inteligentes. O que isso significa? Que eles poderiam em tese, suprimir meios COTS de forma indiscriminada em uma frente de operações, sem comprometer assim os seus próprios sistemas e consequentemente, suas operações. Resta observar se isto será validado.
.
Outra coisa interessante de observar, é que Israel mesmo tendo grandes capacidades em termos de Guerra Eletrônica, poderá não ter números e consequentemente a capilaridade necessária para operar em mais de uma frente, cobrindo assim todas as suas unidades no terreno. Poderemos ter uma noção clara de até que nível será necessário empregar sistemas de Guerra Eletrônica, de forma defensiva.
.
Por fim, algo que talvez venha a ser uma grande surpresa para muitos, será o engajamento por sistemas de artilharia, de fontes de sinais de emissão advindos dos controladores de sistemas COTS, já que estes operam de forma específica e conhecida. É esperar para ver se algo neste sentido será divulgado ainda durante o conflito, o que acho difícil…

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Olha a geografia da guerra russo-ucraniana. Israel tem sim uma grande gama de drones militarizados, mas não em quantidade suficiente para usar por meses a fio em uma guerra de alta intensidade. Logo logo Israel precisaria recorrer a “drones de uso comercial” adaptados para uso militar.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Foi o que pensei.
Israel vai poder tirar a dúvida que todos possuem.

Os meios de Guerra Eletrônica judeus vão conseguir parar os enxames de drones caseiros adaptados para uso militar que o Hammas e o Hezbollah certamente vão utilizar nessa guerra?

Se conseguirem, todos saberão o caminho a seguir. Mas se não der certo, daí como disse o amigo acima, a Caixa de Pandora estará aberta de vez.

Vinicius
Vinicius
1 ano atrás

É interessante o uso de drones baratos e foguetes simples na guerra moderna e como os blindados são vulneráveis a essas armas. No futuro, seria interessante um pequeno radar ligado a metralhadora pesada dos tamos como uma forma de deter essas novas ameaças. Usar veículos terrestres com sistemas SHORAD tbm é uma alternativa relativamente barata.

Bispo
Bispo
1 ano atrás

Israel está fazendo o que o Hamas planejou com esse massacre , o massacre dos habitantes na Faixa de Gaza.

Heinz
Heinz
Responder para  Bispo
1 ano atrás

Esses terroristas tem sorte que o 1° ministro de Israel não é o Putin, porque se fosse ele nivelaria a faixa de gaza ao solo, como Putin mandou fazer em bakhmut, Mariupol Avdivika, Marinka entre outras. Os Israelenses até dão 2 disparos de alerta antes de vim uma bomba maior e demolir os prédios do hamas.

Realista
Realista
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Ele só deixou 2 milhões de pessoas cercadas sem comida, energia e agua.

e fora alguns prédios que ele derrubou mas quanto a isso tranquilo .

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Realista
1 ano atrás

Só a Rússia(erroneamente) preferiu “poupar” essas infraestruturas no início do conflito.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Ele fez exatamente isso que você falou na Chechênia. Quase varreu Grozny do mapa. Só de civis foram mais de 25 mil mortes.

Mas como naquele lado do mundo as coisas são totalmente diferentes do que a gente pensa pro lado de cá, hoje os Chechenos são aliados dos russos.

Ambos lutam lado a lado na Ucrânia.
E os chechenos ainda treinam soldados russos nos seus batalhões especializados em combate urbano.

Nem tento entender ou explicar porque a visão de mundo e também de vida daqueles caras é completamente diferente do que estamos acostumados.