Os primeiros tanques M1 Abrams chegam à Ucrânia, afirma Zelensky
Autoridades dos EUA disseram que um lote inicial dos 31 tanques M1 Abrams prometidos à Ucrânia pela administração Biden foi entregue, meses antes das estimativas
Os primeiros tanques Abrams de fabricação americana foram entregues à Ucrânia, disse o presidente Volodymyr Zelensky na segunda-feira, chegando meses antes das estimativas iniciais e a tempo de serem usados na contraofensiva de Kiev contra as forças russas.
Mais tanques M1 Abrams serão enviados nos próximos meses, de acordo com dois oficiais de defesa dos EUA que disseram que os enviados para a Ucrânia no sábado foram os primeiros dos 31 que o governo Biden prometeu fornecer.
As autoridades, que falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizadas a falar publicamente, não disseram quantas foram entregues até agora, e Zelensky não ofereceu detalhes em uma postagem em seu canal Telegram.
“Abrams já está na Ucrânia e se prepara para reforçar nossas brigadas”, escreveu Zelensky, acrescentando que estava “grato aos aliados”.
O Abrams estará entre outros tanques do arsenal da Ucrânia que poderá utilizar para avançar, e possivelmente recuperar, território controlado pela Rússia nas regiões leste e sul da Ucrânia, onde os combates duram meses sem grandes avanços. Mas Kyrylo Budanov, chefe da inteligência militar da Ucrânia, alertou que o Abrams teria de ser destacado “de uma forma muito personalizada, para operações muito específicas e bem concebidas”, ou correria o risco de ser destruído.
Se forem simplesmente enviados para a linha da frente para tentar romper as defesas russas, disse o general Budanov na semana passada numa entrevista a um site de notícias militar americano, “eles não viverão muito tempo no campo de batalha. Eles precisam ser usados nessas operações inovadoras, mas muito bem preparados.”
Ex-oficiais militares norte-americanos dizem que pode levar algum tempo até que os Abrams sejam enviados para o campo de batalha, já que as tropas ucranianas primeiro garantem que possuem os elementos de apoio necessários e decidem onde e quando os veículos serão mais eficazes. Até então, é provável que a localização dos tanques seja mantida em segredo, já que as forças ucranianas “não querem começar a perdê-los para ataques de precisão antes de estarem realmente em combate”, disse Ben Hodges, um general reformado que anteriormente comandou o Exército dos EUA na Europa.
Tanto o presidente Biden quanto o secretário de defesa americano, Lloyd J. Austin III, previram na semana passada que os tanques seriam enviados dentro de alguns dias. A sua chegada representa parte de um esforço extraordinário dos aliados ocidentais – em resposta à pressão incansável da Ucrânia – para entregar uma arma poderosa meses antes do previsto.
Há apenas um ano, os aliados resistiram ao envio de tanques de fabricação ocidental para a Ucrânia, preocupados com o fato de isso atrair a NATO mais diretamente para a guerra e aumentar ainda mais as tensões com o Presidente Vladimir V. Putin da Rússia.
Em Janeiro, porém, convencidos de que a Ucrânia precisava de mais veículos blindados pesados para enfrentar as forças russas, a Grã-Bretanha, a Alemanha e os Estados Unidos concordaram em fornecer os modernos tanques ocidentais ou permitir que fossem transferidos para Kiev. Nessa altura, os especialistas previram que poderia levar pelo menos um ano para treinar forças ucranianas suficientes nas sofisticadas armas ocidentais.
As tropas dos EUA começaram a treinar as forças ucranianas no final da primavera, conduzindo um curso abreviado de 12 semanas para operar tanques Abrams em bases militares americanas na Alemanha.
A decisão americana de doar os tanques Abrams desbloqueou a transferência de nações europeias de várias dezenas de tanques Leopard de fabricação alemã, outra arma ocidental sofisticada, que Berlim não estava disposta a permitir sem um compromisso semelhante por parte dos Estados Unidos. A Grã-Bretanha entregou pelo menos 14 dos seus tanques Challenger 2 na primavera.
A Ucrânia afirmou que precisa de pelo menos 300 tanques ocidentais para a sua contraofensiva, mas até agora recebeu apenas cerca de metade desse número, disse o coronel Markus Reisner, da Áustria, que monitora de perto a guerra na principal academia de treino militar da Áustria.
Em comparação, as autoridades estimam que a Rússia fabrica cerca de 200 tanques por ano.
FONTE: The New York Times
Apesar de já saber o resultado, por conta da Ucrânia não oferecer apoio aéreo na utilização de CCs. Não vou tirar conclusões precipitadas, vamos aguardar pra ver.
Primeiros dos 31…. meia dúzia defasados, sem todos os equipamentos, sem apoio aéreo, sem doutrina… vai ser interessante, não sei para quem, mas vai…
Estes tanques e outros equipamentos enviados pelos EUA chegam por via marítima certo? e provavelmente entram na Ucrânia pela Polónia , se a Rússia descobrir quais navios trazem este equipamentos estes seriam alvos legítimos de Guerra certo… e se os Russos resolve-se ataca-los… É ai que esta Guerra pode se complicar ainda mais, se alastrar não….
Acredito que seriam, mas numa boa, nem os militares russos devem saber mais o que fazem ou o que atacam, se é que ainda tem essa capacidade.
Mas não acredito que ataquem, o anão do Kremlim é frouxo demais pra isso.
Que marinha russa faria isso, esta dificil para eles patrulharem a costa de Odessa imagina o Atlantico.
Depende da RoE. Durante a Guerra do Vietnã, cargueiros Soviéticos e Chineses claramente visíveis nos portos Norte-Vietnamitas eram proibidos de serem atacados. Até mesmo no início da implantação de baterias de SA-2, estas não foram atacadas por receio que estivessem sendo operadas por Soviéticos.
Penso que seria mais proveitoso o abate de RQ4 ou AWACS da OTAN, que estão dando forte apoio. A Russia não o faz. Só Putin sabe o real motivo. Aqui, só especulamos.
Mas os AWACS da Otan voam em espaço aéreo internacional, seria uma declaração de guerra aberta, se Putin trucar com essa mão ruim que ele tem mostrado o risco de tomar um seis no ouvido é alto demais, a Otan nem precisaria entrar na guerra, seria só fornecer tudo que o Zelensk pedir que tá feito o salseiro!
Exato. Tanto quanto afundar navios da Otan levando Abrans como sugeriram acima.
Falta coragi…
Devagar com o andor, poder não significa que é uma boa ideia fazer. Tudo bem que invadir a Ucrânia também não foi exatamente genial. Mas como exemplo, na guerra do Vietnã os pilotos americanos viam os soviéticos descarregando armas no porto de Haiphong e eram proibidos de atacar. No livro do Chuck Yeager ele conta sobre a punição a um piloto que desobedeceu as ordens e os soviéticos reclamaram formalmente.
Não fariam isso, isso só daria justificativa para os EUA aumentar o apóio da guerra.
Tá ficando feia a situação da Rússia.
Logo logo chegam os F-16.
Acredito que as próximas notícias estarão relacionadas a S-300 e S-400 sendo eliminados, avanços dos UCras por terra e uma nova fase da guerra sendo travada nos céus.
Deixe a torcida de lado, mais pé no chão, por favor.
Se os F-16 vierem com misseis anti radiação veremos em um segundo momento drones mais pesados voando e executando operações CAS do lado da Ucrânia, pressão e mais pressão sendo colocada nos Russos que já não tem iniciativa faz tempo!
Os F-16 não serão nenhuma bala de prata, mas terão efeito semelhante aos Himars no conflito. A chegada dos mesmos forçou a Rússia a recuar seus centros logísticos, principalmente de munição, para além do alcance dos Himars, o que alterou a dinâmica do conflito. Os F-16 farão o mesmo, mas com as defesas anti-aéreas russas, que precisarão ser recuadas, para não serem neutralizada pela suite eletrônica mais atualizada, em conjunto aos agm-88 que a Ucrânia já opera. Esse recuo praticamente tornará inviável a operação de asas rotativas russas nas frentes de combate, como o faz esporadicamente hj, aumentando a eficácia de incursões blindadas Ucranianas no futuro. O mesmo poderá ser dito da aviação russa de ataque, que tenderá a lançar suas bombas de planeio de maiores distâncias do front.
Dias interessantes pela frente…
Realmente, não serão bala de prata e nem super trunfo.
Mas com eles os Ucranianos poderão usar a doutrina de armas combinadas na qual tem sido treinados pela OTAN mas não tem colocado em prática pela falta do aviões para dar suporte aéreo.
Com isso a vida dos Russos vai ficar mais difícil como vc falou.
Enquanto isso os EUA disseraram que não vão mais entregar o Patriot para Ucrânia com medo dos kinzhal.
Um ex funcionario disse isso
Disseram isso de tantas coisas e no fim entregaram
Tonho´s voices
não sabia que o tonho trabalha na CIA
Oba!
Agora a guerra acaba e nossos irmãos russos chegam em Lisboa.
fonte: Aguas de lindoia
E no entanto, todo santo dia tem notícias de mísseis russos sendo abatidos.
Tão caindo sozinhos né?
Muito bom.
Agora é esperar os russistas se lamentando.
Falaram a mesma coisa do:
HIMARS
Challenger
Leopard
Striker
Bradley
Patriot
Único que eu vi fazer diferença até agora foi o Stormy Shadow, o resto foi só propaganda.
Realmente, por isso que desde que chegaram os himars os russos continuam com seus depósitos de suprimentos na linha de frente e não tem nenhum problema logístico.
Se tudo é inútil porque os russos não deram fim a guerra?
E a munição cluster?
Felizmente vc não viu, pois os que viram a diferença que o Himars fez, não sobreviveram pra contar…
Não faz isso com a torcida, isso magoa os sentimentos deles.
se lamentando do que, não fará diferença nenhuma
Tem alguma explicação séria sobre isso ou apenas comentários de blogs russos ou do que estão doutrinados a comentar ?
Por acaso és psiquiatra ou tem a pretensão em ser? Explicação, fontes, quanta babaquice…
Quem tem que se lamentar são os ucranianos que acharam bonito jogar coquetel molotov em seus próprios policiais pra ganhar bolinhos da Victoria Nuland em 2014. Olha o que ganharam em troca.
E pensar que na mesma época tinhamos black block disfarçados e esquerda e direita que queriam um destino igual para o Brasil.
EDITADO
Incrível como para algumas alas do pensamento, sempre que a população de um país alinhado aos interesses de Rússia, China e Irã se revolta contra o autoritarismo de seus governantes nunca é porque eles querem democracia, Direitos Humanos e um país melhor, mas sim porque os EUA mandaram.
Parece até que este último é uma entidade oniciente, onipresente e onipotente.
Curioso para saber como será a manutenção e a mobilidade quando chegar a “estação da lama”, resultado do degelo da neve…
Já foi testado no deserto e agora será testado em condições bem diferentes. Os estadunidenses certamente vão acompanhar de perto esses “testes de laboratório” com o Abrams para saber o que pode melhorar nos blindados da próxima geração.
o Abrams foi projetado para operar nesse ambiente. Não deve ter nenhuma surpresa
Kkkkkkkkkkk Combinou com os RUSSOS ….⁉️🤣🤣🤣🤣
Isso é um tanto relativo.
Os problemas do Abrams envolvendo má refrigeração e falha da motorização por excesso de areia que passou pelos filtros só foi descoberto anos mais tarde.
Sim! Porque eles foram desenvolvidos pensando em operarem no leste europeu e não no deserto.
Exatamente, e isso a época justificou a escolha da turbina a gás, e não um motor a diesel.
Os “problemas” do Abrams – principalmente da turbina, foram ocasionadas pq ela não foi feita para operar no deserto.
Rafael,
Já tem décadas que o Abrams é operado na Europa, enfrentando as mais rudes condições.
Mais importante que a resiliência, é o que foi de fato fornecido. E não creio que estamos a falar da mesma variante operada pelo US Army, e sim uma variação preparada especificamente.
Questões logísticas também deverão ser consideradas aqui. E aliás, não é somente o Abrams; este será apenas um acréscimo a verdadeira salada mista de equipamentos ora em uso pelos ucranianos.
Quanto a futura geração, ela já está nascendo. Muito provavelmente, o substituto será um derivado do ‘Abrams X’.
O Abrams foi feito pensando nisso, enfrentar os Russos e não no deserto!
De certo não há neve no USA…
Vão ser destruídos assim como foram Leopards e Chalenger
É uma guerra. Podem ser destruídos também como os centenas de T-72, T-80, T-90 que viraram churrasqueiras humanas russas.
Russos são tão eficientes que destruiram todos Leopards antes mesmo de chegarem a Ucrania!
Só que os EUA tem dois mil destes tanques armezandos, isso da versão mais antiga! Do outro lado a Russia tendo que que ” varetar o radiador dos T55 e mandar eles pra frente de combate!!!!
A Russia fabrica uns 100 tanques por ano, sim! o problema é saber se todos eles estão completos e acabados, o embargo de componentes pode estar afetando a produção>Tipo a fiat produziu 100 pick up Strada, mas estas mesmas camionetes estão sem radiador, faltando peças do vidro elétrico etc…… tipo os tanques russos que estão sendo produzidos hoje
“Vão ser destruídos assim como foram Leopards e Chalenger”.
Fonte: Coração Russófilo Desesperado
Destruídos desde o início da guerra estão sendo os generais e almirantes russos, às dezenas…
engraçado e que no Br o pessoal e contra a adoção do M1 por questões de peso,pontes,rodovias e etc.Ja na Ucrânia com estradas e pontes projetadas para os T’64/62/72/80 ele e perfeito e parece que eles sabem contornar o problema do peso.
Realmente, boa colocação. É óbvio que eles poderão ser operados na Ucrânia, porém, acredito que não poderiam usar todas as suas capacidades.
Essa história do peso é conversa pra boi dormir!
Até parece que a Ucrânia está podendo escolher o material que melhor atende seus requisitos, dentro de um processo de aquisição, rsrsrs…
.
Deixando de lado o desespero por novos meios, o Abrams poderá ser empregado da mesma forma que o Leopard 2A6 vem sendo empregado. O front ucranianano é tão extenso, que apresenta diversos locais favoráveis ao emprego deste tipo de meio, principalmente em termos de ambiante urbano em um contexto de tomada de localidades.
.
Os ucrânianos podem “contornar o problema do peso”, pelo simples motivo de que sabem tudo do conflito que tem de lutar, ao contrário do Brasil, que não sabe.
.
A questão das pontes não é coisa inventada por nós, como se fosse desculpa. Quem fala isso, deveria ficar quieto e ir buscar entender o assunto.
.
Se um MBT for muito pesado, significa ter opções limitadas de deslocamento dentro de um front que sequer sabemos qual será. Esté o ponto chave.
.
No Brasil existem muito mais rios que na Ucrânia. Podem existir várias pontes dentro de uma frente de operações. A questão é quantas poderiam ser empregadas na movimentação de um MBT. Quanto mais limitadas as opções, maior o valor destes alvos.
Se a infraestrutura local de uma frente de operações não suportar um MBT ou for comprometida, será necessário empregar meios de engenharia, como portadas e afins. Nós compramos recentemente as IRB (Improved Ribbon Bridge)da GDLS, que tem MLC 80. Estas portadas suportam um M1A1 Abrams… Eles resolvem a complexidade deste tipo de operações? Não. A complexidade da coisa não está só em passar por cima de uma ponte. É a manobra como um todo.
.
Alías, MLC é sigla para Military Load Classification; Proveniente da STANAG 2021.
A OTAN padroniza seus meios e metodologias. Para pontes, portadas e demais equipamentos de engenharia relacionados, não é diferente.
Um M1A1 Abrams pode passar sobre uma IRB de MLC 80, pq tem MLC inferior ao da IRB.
.
Mas enfim, cruzar rios é uma operação extremamente complexa e arriscada. Existem vídeos didáticos no Youtube, sobre a doutrina americana por exemplo, que é a mais divulgada. Basta procurar por Wet Gap Crossing e aprender…
.
Para exemplificar, os russos tem blindados mais leves que podem transitar sobre um maior número de estruturas, se comparados ao Abrams. Além disto, eles tem boa capacidade de cruzar rios com apoio de meios de engenharia. Na Ucrânia, quando não existiam pontes disponíveis durante a manobra, tiveram de cruzar um rio… E terminaram assim:
Faltou citar a questão das dimensões….existe uma grande preocupação nisso pois excede a largura dos vagões pranchas para o modal ferroviário (não passa em todos os túneis)….excede também a prancha rodoviária sendo então classificado como carga especial obrigando-nos a comprar um caríssimo tank transporter que sai quase o preço de outro carro de combate
Uma prancha e um cavalo adequado a puxar um M1A1 Abrams ou Leopard 2A6 e os devidos meios de engenharia de combate, ficaria na faixa dos U$ 1,5 milhões de dólares.
Realmente eu exagerei um pouco….mas 1.5 milhões de dólares ainda é muito dinheiro….acredito que deve se aproximar pelo menos do preço de um guarani…rs…
Precisamos de carro de combate que consiga ser transportado com caminhoes civis…talvez aqueles com tração 6×4 do tipo offroad (madeireiro/canavieiro)…
fazer chegar a área de conflito no menor tempo possível para um país continental como nosso é importantíssimo.
Claro que a logistica de transporte e um tema muito complexo e o manuseio de carros de combate em plena situaçao de combate nao e trivial mesmo. Mas, por outro lado, tambem ha muito amadorismo tratando a esse respeito, pra dizer muito pouco.
Na decada de setenta, por exemplo, fizemos os planos para transportar as rodas de turbina de Itaipu desde Sao Paulo ate Foz do Iguaçu. Ha pontes que foram reforçadas, ja naquela epoca, por que poderiam ir a colapso por fadiga a partir do 11 rotor (dentre os 18 +2 previstos!). Cada roda destas turbinas pesa mais de 300 t (cerca de 4 ou mais M1s) e tem mais de oito metros de diametro. Anos depois, transportamos inumeras outras rodas, incluindo as de Teles Pires, em grande parte por meio fluvial, Belo Monte etc.
Na Alemanha, toda a rede de transporte viario e estudada em minimos detalhes chegando ao cumulo de que pontes em estradas terciarias sao identificadas com placas mostrando sentido de trafego de tanques, areas proibidas de translado para nao danificar a grama e assim sucessivamente.
Assim, do meu ponto de vista, regioes no Brasil em que possivelmente haveria a necessidade de translado de carros de combate de 70 – 90 t podem perfeitamente ser estudadas e ser prepardas para isso. As vezes são disposiçoes muito faceis e singelas (por exemplo transportamos peças 120 t em rio no Peru, com agua rasa, passando do lado de uma ponte muito fragil) ou fazendo reforços muito simples (por exemplo colocando pilares adicionais com meros perfis de viga I).
Ja quanto a operaçao dos M1 na Ucrania e claro que nao podem transpor facilmente rios mais largos e profundos, mas entendo que grande parte dos possiveis fronts de combate nao requerem trajetos com estas caracteristicas. Larguras de pontes e tuneis existentes sao fatores limitantes, mas nao necessariamente incontornaveis.
O meu xara Rommel, no norte da Africa, encontrou nos cavalos mecanicos tracionando pranchas de transporte de tanques americanos um dos piores inimigos….assim como uma caixa de ferramentas nao pode possuir apenas chaves de fenda, os veiculos blindados sao diversificados justamente para atender distintas dificuldades.
Mudar toda uma estrutura do país para atender uma demanda do exercito ou encomendar algo mais leve que exija menos alterações?…O EB está tentado a escolher a segunda opção, se notar os esboços de ROB para o programa forças blindadas dá a entender que o Exercito queira uma mesma plataforma entre carros de combate e viaturas de combate de fuzileiro, que seja algo médio que se aproxime as dimensões do Leopard 1A5 e tenha peso até 50 toneladas, isso tudo para mudar o mínimo possível tanto dentro das OM quanto fora delas, Por que? porque é mais fácil de colocar em operação e sai mais barato….Eu adoro o conceito que todo problema pode ser resolvido pela engenharia (quase tudo), mas quando os custos batem no financeiro e precisamos voltar para realidade, precisamos repensar para resolver da maneira mais eficiente possível (com os recursos que temos disponíveis)…Abrams ou outro carro de 60/70 toneladas não vai acontecer.
Prezado Rafael, o que falei nao e mudar toda a infraestrutura de transporte do pais. Pelo contrario.
Quem trabalha com relaçao custo -beneficio inadequado nao faz engenharia, alias nem sabe o que isso e….
Grande parte da retorica empregada quanto a limitar o peso dos MBTs nao tem muito sentido pois, por exemplo, a limitaçao de 24 t por eixo e perfeitamente aceitavel legalmente como, por exemplo, pode ser visto no DNIT.
Carretas nem tanto especiais com seis linhas de eixos podem transportar um MBT com peso da ordem de 100t sem infringir leis em epocas de paz.
Se falarmos em transposição de rios , de fato e uma situaçao muito especial. Mas transpor um Leopard 2A modernizado nao e muito diferente do que um M1…os dois sao dificeis.
Enfim, se custo elevado fosse mais importante do que a funçao que se pretenda cumprir, jamais alguem iria vender um F35, construir um predio de mais do que dois andares, etc. Uma ITAIPU e carissima, mas pode fornecer um kWH na sua casa a um preço da ordem de apenas 10% em relaçao a media dos custos reais das usinas brasileiras. Nao sejamos simplorios.
https://www.youtube.com/watch?v=T4vPr37aMDk
E, pra ver como não é uma jabuticaba, fica a citação do Brig. Gen. Geoffrey Norman, director of the Next-Generation Combat Vehicle Cross Functional Team, sobre o novo M1E3 Abrams:
“The challenge was that [SEPv4] tank was it was going to still weigh 73.6 tons … and that created a lot of operational mobility challenges for us, and tactical mobility,” he added. “So, the inability to use some bridges… that’s problematic.”
.
https://breakingdefense.com/2023/09/weight-survivability-and-logistics-army-lays-out-priorates-for-m1e3-abrams-design/
Prestem atenção nas palavras “lote inicial”. São 31 MBTs Abrams para primeira entrega. Depois virão mais e mais.
“São 31 MBTs Abrams para primeira entrega. Depois virão mais e mais.” Pagando bem, sempre tem sucata estacionada no deserto para recauchutar e movimentar a economia….
Para o cemitério de blindados em Zaporizhzhia…
Bem lembrado, cemitério de tanques com um “Z” pintado neles!
Mais de 2 mil, e contando…
Nos últimos 4 meses os ucranianos reconquistaram apenas 0,25% do território ocupado da Rússia, foram tempos dificeis, mas agora com os maravilhosos misseis de longo alcance e abrams a coisa vai deslanche, tenho certeza disso, agora os ucranianos vão botar os russos pra correr, ate fim do ano a bandeira ucraniana vai estar na Criméia, agora é sucesso, não tenho nenhuma duvida disso kkkkk..
A Rússia chegou a ocupar mais de 20% do território Ucraniano. Mês passado ocupava 16% e, neste mês, o número passou a ser 15%. Tendência preocupante não?
Obs: Alguém do Kremlin continua te passando o bizu errado.
Os norte-atlanticos estão mandando coisas a conta horas para a Ucrânia. É por essa toada que a contra ofensiva está sendo lenta. O pessoal reclama da lentidão, mas é bom lembrar que estão lutando contra um exército que tem armamento que não acaba mais. Os ucranianos estão tirando água de pedra.
Queria muito a abrams aqui no Brasil, mas parece que a Cockerill ofereceu uma modernização bem interessante para o leopard 1a5 gregos e que talvez, seja ofertada para o EB. Cabe uma matéria aqui!
A OTAN deve ter submarinos só observando submarinos e navios russos no Mar Negro. Deve estar doida pra afundar submarinos, depois é só dizer que foi a Ucrânia com drones, se os submarinos derem perda total, sem comunicação, funciona.
A OTAN é exatamente igual a Rússia, só chuta cachorro morto, quando que vocês vão aprender isso? O que um pessoal dizia no início d guerra…
“Existe um grande risco de confronto entre OTAN e Rússia.”
“A Rússia corre um perigo de ser atacada pela OTAN.”
“A Rússia pode sofrer um contra-ataque devastador da OTAN.”
“Essa guerra pode escalar por toda a Europa!
A casa branca pode tentar dobrar a aposta.”
Nada disso aconteceu e nem vai acontecer, simples assim.
Desculpe-me, mas essa hipótese levantada, além de desnecessária, não faz sentido algum.
O mais provável (com grandes probabilidades de ocorrer, diga-se) é que, em algum momento, a Ucrânia ataque a frota russa do Mar Negro, agora deslocada de Sebastopol para o porto russo de Novorossisk, com drones e muitos mísseis Neptune.
A OTAN não tem porque se meter, pois a Ucrânia já está fazendo um excelente trabalho.
A Ucrânia precisará correr contra o tempo e reverter muito da campanha a seu favor. Caso contrário, se realmente Trump vencer as eleições americanas, todo o andamento da guerra até aqui poderá ter sido inútil se o apoio americano vier mesmo a cessar. Polônia e França já são os primeiros na OTAN que estão questionando o custo da guerra.
31…. poxa as vezes eu entendo o desespero do presidente Ucraniano 31 é quase nada se fosse de uma tacada só 100 ajudaria.
acho tremenda coragem entrar num blindado ou helicoptero numa guerra dessas
https://www.youtube.com/watch?v=mW_JSJFdGas
uma dúvida, nao seria bom enviar os M60? li em nao me recordo onde que os EUA possuem mais de 6000 amarzenados em diferentes estados de preservação
daria um bom caldo se recebessem algumas ópticas mais atualizadas, já que os meios blindados são usados mais para apoio de fogo.
foi o que eu imaginei, uma modernização de óptica ou até mesmo no Padrão A3 TTS, imagino que seria muito útil
Agora vai até Melitopol e quando chegar o F-16 vai até o mar de Azov.
Será que á Ucrânia irá manter os tanques abrams em operações começar pelo combustível de aviação bem mais caro.
Diante da vastidão do território ucraniano a ser recuperado estes CCs M1 apoiados somente pela infantaria vai ser alvo fácil.
Se é que a Ucrânia tem infantaria em quantidade e qualidade ainda.
Não. Acabou tudo. É cada uma…
Se a OTAN quisesse que a Ucrânia vencesse esta guerra de verdade teria enviado tudo que prometeu de enviar de uma vez, em vez de descumprir o que prometeu e enviar as misérias que enviou a conta gotas como fez e faz. São tudo medidas “efetivas” para prolongar a guerra e justificar a morte de mais soldados ucranianos. Estão dando álcool em conta gotas a um moribundo que está morrendo de cirrose hepática.