China revela invasão dos EUA aos servidores da Huawei desde 2009
A agência de inteligência dos EUA, Agência de Segurança Nacional, infiltrou-se nos servidores da empresa de tecnologia chinesa Huawei desde 2009, disse o Ministério de Segurança do Estado (MSS) da China na quarta-feira (20/9).
O Escritório de Operação de Acesso Personalizado (TAO) dos EUA, afiliado da NSA, começou a invadir os servidores na sede da Huawei em 2009 e conduziu monitoramento contínuo, revelou o MSS da China em um artigo publicado na plataforma de mídia social WeChat.
O MSS revelou as múltiplas abordagens dos EUA para vigiar e roubar dados de outros países dias depois do seu spyware, SecondDate, ter sido identificado em ataques cibernéticos contra a Universidade Politécnica do Noroeste da China.
Como arma de ciberespionagem, o spyware foi executado secretamente em milhares de dispositivos de rede em muitos países ao redor do mundo, anunciou o Centro Nacional da China de Resposta a Emergências contra Vírus de Computador em 14 de setembro.
O TAO realizou dezenas de milhares de ataques cibernéticos maliciosos contra alvos de rede da China, controlou dezenas de milhares de dispositivos de rede e roubou uma grande quantidade de dados de alto valor, segundo o MSS.
Os casos de ataques cibernéticos e roubos secretos conduzidos pelos EUA mostraram as táticas desprezíveis do “Império do Hacking” na manutenção da “hegemonia cibernética”, disse o MSS.
Os ataques cibernéticos em grande escala realizados pelas agências de inteligência dos EUA não poderiam ser alcançados sem o uso de diversas armas cibernéticas, como o Bvp4, Quantum, FoxAcid e Hive, divulgadas pela China desde 2022.
Com estas armas e equipamentos, os EUA realizaram ataques cibernéticos e operações de espionagem ao longo de 10 anos contra 45 países e regiões em todo o mundo, incluindo a China e a Rússia, abrangendo telecomunicações, investigação científica, economia, energia, militar e outros áreas essenciais.
Sob o pretexto de segurança nacional, o governo dos EUA tirou vantagens de leis como a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira. Ela força as empresas de tecnologia a implantar backdoors em seus gadgets, software ou aplicativos para roubar dados de usuários finais em todo o mundo, incorporando códigos maliciosos ou atacando por meio de brechas.
Em dezembro de 2020, a empresa X-Mode foi encontrada vendendo dados de localização coletados de aplicativos para partes ligadas a empreiteiros militares e agências de inteligência dos EUA.
A outra empresa, a Anomaly Six, uma contratada secreta do governo, foi encontrada monitorando os movimentos de bilhões de telefones em todo o mundo, incorporando kits secretos de desenvolvimento de software, ou SDKs, em aplicativos regulares. A empresa reuniu todos os dados e os vendeu ao governo dos EUA.
Enquanto os EUA realizam todos os tipos de ataques cibernéticos que violam a segurança nacional em todo o mundo, criam todos os tipos de relatórios de segurança que difamam a China como uma ameaça no ciberespaço.
É um segredo aberto para todos que os EUA aproveitaram as suas capacidades cibernéticas avançadas para realizar uma ampla gama de escutas noutros países, incluindo os seus aliados, de acordo com o MSS.
A China descobriu a presença dos Estados Unidos numa série de ataques cibernéticos contra a China desde que o programa PRISM foi exposto em 2013 pelo ex-contratado da NSA Edward Snowden. As recentes Operações Hunt Forward dos EUA têm estado de olho nos seus principais alvos, incluindo a Rússia, o Irão, a China e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), em nome da defesa ativa, disse o MSS.
“Os EUA (estão fazendo) todos os esforços para bancar a vítima em nome da ‘salvaguarda da segurança cibernética’ para coagir outros países a participarem do projeto ‘Rede Limpa’, que visa expurgar as empresas de tecnologia chinesas.”
“O seu objetivo é suprimir os adversários e manter a sua hegemonia”, acrescentou.
FONTE: CGTN
Contraespionagem do “bem”. Igual a turma do atual governo.
Tá mais para o do governo anterior.
Em uma briga dessas, eu imagino como a ABIN deve estar se saindo.
Capaz de ainda estarem usando computadores 386 da época do Ariri…
A ABIN não deve nem ter capacidade para saber se foi (ou continua a ser) espiada ou não.
Um espiona o outro, normal. A guerra fria nunca terminou, só mudou de foco.
O maior espião dos Estados Unidos chama-se Google. Tudo vê, tudo escuta, sabe cada passo de cada usuário.
O maior espião do mundo ainda se chama Five Eyes, rumores que os algoritmos monitoram diretamente o trafego de cabos submarinos antes de passar por qualquer datacenter, ou seja, o Google visa dinheiro, já o five eyes monitora interesses governamentais.
Chumbo trocado não dói. Rússia e china direto fazem ataques cibernéticos contra os EUA. Achar que não teria resposta é Inocência
É tão linde a forma que os americanos espionam os outros países, mas que se dane, é espionagem do bem que fala né?
Ué, não entendi caro gafanhoto, só a China, Coreia do Norte e Rússia que podem espionar os outros? Tu acha que fica por isso mesmo? Acorda pra real life
De forma alguma, dois erros não fazem um acerto.
Só estou deixando claro a hipocrisia de uma grande parte aqui, que passa um pano gigante pro americano.
Todo mundo sabe que os americanos espionam todo mundo, até o Brasil. Mas tu acha que Rússia e China não nós espiona? É tudo farinha do mesmo saco. Já eu, duvido que o Brasil tenha alguma rede próxima ao que a Cia e os serviços de inteligência, russo, chinês, britânicos possuem
Não só acho como tenho certeza que sim!
o problema não é nem a CIA é a NSA, NSA passa dados para CIA que decide o que fazer a partir dos dados, CIA é mais pra corromper pessoas, matar, extorquir e etc.
E balão espião pode? Aliás… o que estava na america latina ainda está pairando? Algum país latino possui caça capaz de voar na msm altitude do balão? 22 mil pés se eu me recordo bem.
Bom pra mim os 2 são iguais, os EUA se fingem bonzinhos, os Chineses não fingem,