Modernização do Leopard 1 A5BR do EB: pedido de propostas é postergado

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Leopard 1A5 - 3

Leopard 1A5

O Exército Brasileiro informou que o pedido de propostas (RFP – do inglês Request for Proposal) para modernização dos carros de combate Leopard 1 A5BR foi postergado. A informação foi divulgada na quinta-feira, 14 de setembro, no site do Comando Logístico, dentro da seção dedicada a licitações e contratos.

Nas licitações, o RFP é uma etapa da fase inicial que é fundamental a todo o processo, quando se solicita às empresas interessadas o envio de suas propostas, de forma que atendam às especificações que também são informadas no pedido. Com sua postergação, na prática a licitação fica suspensa e sem previsão para sua retomada.

Justificativa

A nota é bastante curta, justificando a decisão devido à situação do mercado internacional, em que as peças para viaturas blindadas está em alta demanda. Tudo indica que este é mais um reflexo da Guerra na Ucrânia, que já completou um ano e meio. Por exemplo, o apoio material de países ocidentais à Ucrânia, dentre eles operadores de Leopard, vem demandando peças de reposição para colocar em condições de combate viaturas estocadas dessa família.

Segue a íntegra da nota e a captura de tela da página, que indica a data de atualização de quinta-feira, 14 de Setembro de 2023, 16h05 (publicação inicial de 17 de Agosto de 2022).

“O RFP para a Modernização da VBC CC Leopard 1 A5BR está postergado devido à alta demanda de peças para blindados no mercado internacional. Não há previsão para seu lançamento.”

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naval762
naval762
1 ano atrás

Coisa velha tem manutenção cara, aprendam isso generais.

Welington S.
Welington S.
1 ano atrás

Parabéns! Melhor decisão que tiveram.

Se o atual presidente for pragmático (o que duvido muito que será) se racional, venderia, não só os Leos como também os M-60 tudo para os EUA ou OTAN. Pega o dinheiro e coloca, por exemplo, na compra de mais Guaranis, Guaicurus ou Centauro II. Isso independente de Rússia achar ruim ou não. Se temos que ver o que é melhor para nós sem seguir o rabo de ninguém então que assim seja. Mas…

Só lembrando que o contrato com a KMW termina em 2027.

Skyhawk
Skyhawk
Responder para  Welington S.
1 ano atrás

Não se esqueça que a Ucrânia queria comprar centenas de viaturas Guarani ambulância para salvar vidas mas nosso Presidente do paz e amor vetou.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

O ”apoio à BID”. É mole.

hitoera
hitoera
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

O presida anterior fez a mesma coisa, só lembrando👍

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  hitoera
1 ano atrás

Mesma coisa como, se a proposta de compra do Guarani ambulância aconteceu em maio deste ano?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Carlos Crispim
1 ano atrás

O Ten. Brig. Baptista Junior afirmou que ano passado a Ucrânia solicitou a venda de blindados Guarani e aviões Super Tucano e o Bolsonaro negou.

Tiago
Tiago
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Ela queria nos colocar em maus lençóis, pois poderiam comprar as mesmas ambulâncias de vários outros países Europeus, Japão, Austrália ou qualquer outra nação que apoie a Ucrânia. Entretanto pediu justamente do Brasil para forçar a negativa pois sabe que nossa posição diplomática impede alinhamento automático.

Talisson
Talisson
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Essa proposta nada tinha a ver com Guaranis e sim com forçar o Brasil e tomar um lado.
EUA sempre boicota a nossa indústria militar. E tem quem acredite que dessa vez seria diferente.

Skyhawk
Skyhawk
Responder para  Talisson
1 ano atrás

A Turquia é neutra e ao mesmo tempo mediadora no conflito mas não deixou de vender os drones e ainda pegou que era pra ser nossa a venda de blindados anbulância. Se lembram de um um tal diplomata israelense, o que ele disse mesmo?

MMerlin
MMerlin
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Impossível comparar a indústria militar da Turquia com a nossa.
A primeira já está solidificada a tempos e atende ambos os lados do mundo polarizado.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Não tem nada a ver com comparar tamanho e desenvolvimento da indústria militar dos países.

Foi uma questão puramente política o Brasil não vender para a Ucrânia. O máximo que poderia acontecer seria Rússia boicotar produtos brasileiros e olhe lá, dado que ela continua vendendo gás para países europeus que apoiam a Ucrânia.

O Brasil não vendeu porque tanto o atual quanto o ex-presidente são simpáticos à Rússia e ao Putin.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Concordo.

Quando fiz a comparação superficial foi para apontar a importância da indústria militar turca a nível global.

O país já tem clientela (países) solidificada o suficiente para vender para os outros lados sem “perder” a neutralidade ou mesmo arriscar sua posição na OTAN.

Neste caso, o nível (tecnológico) militar de um país tem influência no seu lado político. E como nesse ponto somos quase inexistentes (exportador) constantemente somos pressionados. Seja numa guerra. Seja em.outras questões.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Entendi e concordo.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Talisson
1 ano atrás

Só o Brasil é que se queixa disso, boicota onde???!!!!???
Se fosse o Irão ou Cuba, esses sim tem razões para o dizer, agora o Brasil??!!??
Grandes ajudas da parte de países Ocidentais, já teve, mesmo sendo um país que muda muito de lado.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Decisāo acertada.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Caro Sky. Repito a pergunta. A Ucrância solicitou uma venda de 400 Guaralâncias. Dai o governo brasileiro vetou. Depois, a Ucrânia esqueceu desta demanda. Por que não foram buscar 400 blindados ambulâncias de outros modelos de outros fornecedores Se as ambualâncias fossem importantes, parece razoável que a Ucrãnia buscaria outros veículos após o veto dos Guaralâncias.

fewoz
fewoz
Responder para  Skyhawk
1 ano atrás

Houve alguma fonte oficial sobre esta matéria? Ou foi apenas especulação?

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Welington S.
1 ano atrás

E se conseguisse vender estes equipamentos, talvez comprar mais Astros II também.

Rafael
Rafael
1 ano atrás

Existem três cenários atualmente:
Gastar para manter algo (muito) ultrapassado e torcer para ainda existirem peças de reposição;
Gastar para substituir algo muito ultrapassado por algo equivalente ou inferior, como um VBC sobre lagartas;
Gastar (muitíssimo!) para recuperar o atraso de umas duas décadas e ter MBTs modernos.
Aposto nas duas primeiras alternativas.

Rafael
Rafael
Responder para  Rafael
1 ano atrás

Onde eu disse “VBC” leia-se IFV, como é o caso do CV90, por exemplo.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael
1 ano atrás

Considerando-se o EB, aposto em 95% de chances que eles vão escolher a 1° opção

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Rafael
1 ano atrás

Existe ainda uma pequena possibilidade (mas bem pouca mesmo) no mercado de usados (não ocidental), ainda acredito que poderíamos bater a porta dos coreanos (K1A2) que estão trocando seus blindados pelos K2 ou bater a porta dos japoneses (type-90) que estão trocando esses modelos pelos type-10…sim seria uma solução tapa buraco para dar folego para o EB durante pelo menos 1 década…

Obs- Dos japoneses existe sim um problema da imaturidade na exportação de armamentos (pós venda?) e também na questão contratual onde são impostos condições desses equipamentos serem usados estritamente para defesa, como somos um país de característica pacifica, acredito não haver muito impedimento por parte dos japoneses quanto a isso.
Dos coreanos já existe até uma versão do K1 para exportação denominado K1E2 (esse E é designação de exportação), os americanos já ofereceram o abrams para nós que foi a base tecnológica do K1, é um programa de reconstrução/modernização bem recente e acredito ser a melhor opção.

Bardini
Bardini
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Os koreanos devem estar até o pescoço e os times mais bem capacitados deles, estão direcionados a atender e dar suporte as grandes vendas realizadas e em andamento. O Brasil vira migalha e tem todas as questões orçamentárias que podem comprometer investimentos por aqui. Complicado…

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Bardini
1 ano atrás

como eu disse é uma pequena chance, a Rotem já tem plantas no Brasil, possuímos grandes complexos industriais sul coreanos

http://www.hyundairotembrasil.com.br/

A demanda existe, já o dinheiro….

Bardini
Bardini
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Os koreanos tem um portfólio top de linha e poderiam atender praticamente todas as necessidades atuais da força…
Acho que mais importante que os meios em si, é o fato de que eles desenvolvem/produzem as máquinas necessárias para fabricar a esmagadora maioria dos componentes destes meios, inclussive chipes.

A6MZero
A6MZero
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Os type 90 não vão ser retirados, ou ao menos não há previsão de retirada nesse momento, mas sim vão ser repassados a unidades que ainda usam os Type 74.

Outro ponto é que o Type 90 é considerado caro até mesmo para o padrão Japonês então não sei se o EB teria condições de manter, além disso o numero deles é limitadíssimo pouco mais de 300 unidades ou seja a logística para manter eles em funcionamento seria complexa e custosa.

Os K1 por outro lado foram produzidos em grande quantidades (mais de mil K1 e mais de 400 K1a1 e a2), mas as variantes são bem diferentes o que também pode atrapalhar a logística.

Henrique A
Henrique A
Responder para  A6MZero
1 ano atrás

O mais realista seria uma compra de M1A1 Abrams do USMC sem modernização, semelhante a compra recente da Polônia, ainda assim a compra custou 3 bilhões.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  A6MZero
1 ano atrás

A6MZero, custoso vai ser de qualquer maneira daqui para frente…infelizmente perdemos a janela do tempo….eu já havia falado isso faz tempo….o que o pessoal não enxerga é que precisamos de um plano B.
Um meio novo demora anos para ser entregue e como o Bardini comentou, o Brasil é migalhas com pedidos de defesa (não seremos priorizados)….pessoal confiou demais no contrato de manutenção de viaturas da KMW e notícias como essa são só mais um alerta que se não tomarem uma atitude não haverá força blindada disponível a médio prazo.

fewoz
fewoz
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Pode esquecer. As Forças Armadas só têm olhos para EUA e Europa…

fewoz
fewoz
Responder para  Rafael
1 ano atrás

Comentário irretocável.

Falando de forma simples (e na visão de um leigo, obviamente), nunca há vantagens de operar velharias: há menos capacidade; o suporte é mais complicado, etc… E isso vale pra tudo na vida, seja equipamento militar ou civil. Como dizem: o barato sempre sai caro. Mais valeria o EB apenas manter as unidades dos atuais Leopard apenas para treinamento e esquecer, temporariamente, este negócio de blindados pesados. Como, teoricamente, não há hipótese de invasão ao território a curto/médio prazo, diria que esta não é uma necessidade. E que futuramente comprem novos em folha.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  fewoz
1 ano atrás

“manter as unidades dos atuais Leopard apenas para treinamento”….mesmo para treinamento, o curso necessita que a viatura esteja em plena condições para formar os militares, os cursos em sua última fase o militar opera a viatura em uma mini manobra.

-1 fase teórica em sala de aula
-2 fase em simulador
-3 fase prática (em campo com leopard em condições de combate)

Os blindado não são todos iguais, a tripulacao se qualifica na viatura que eles vão operar se ocorrer alguma necessidade…não existe essa de manter unidades apenas de treinamento, quando há uma mudança de material essa turma poderá passar por um processo de requalificação para novo meio (volta a estudar)….faz muito tempo que dei baixa, mas na época era assim que funcionava.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

Melhor assim, coisa velha tem que ir é para o museu.

sergio
sergio
1 ano atrás

Por isso a proposta Israelense de fazer um Merkava “abrasileirado” e a melhor na minha opinião

Tutu
Tutu
1 ano atrás

Sinto muito rapazes, simplesmente não vamos ter dinheiro para resolver esse problema…

Recruta Zero
Recruta Zero
1 ano atrás

tem um monte de M1A1 no deserto,basta fazer uma revitalização meia boca e o pessoal batendo cabeça para manter veículos obsoletos e com manutenção onerosa,

Rafael
Rafael
Responder para  Recruta Zero
1 ano atrás

É só trocar a turbina por um motor Scania e tá tudo certo hehehe
PS: A Bernardini já fez isso com os motores dos M41 modernizados nos anos 70/80. Solução bem brasileira…

Plinio Jr
Plinio Jr
1 ano atrás

O EB tem que buscar Abrams estocados em bom estado enquanto ainda dá tempo, pois daqui a pouco muitos deles irão para a Ucrania , aquisição destes Abrams seria via FMS daria um bom folego para o EB voltar – se para outras proridades ….

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Plinio Jr
1 ano atrás

A Polônia adquiriu recentemente 116 M1A1 usados. O contrato envolve treinamento, peças e principalmente munição, mas o valor ficou em U$ 1,4 bi
Ou seja, na conta de padaria, cada M1A1 usado saiu por U$ 12 mi.

A Polônia também adquiriu 250 M1A2 SepV3. Esses custaram U$ 4,75 bi
Novamente, na conta de padaria saiu U$ 19 mi a unidade.

Um CV90 versão IFV também não sai barato. A Eslováquia comprou 152 por 1,3 bi de euros. Ou seja, cerca de U$ 9 mi a unidade. E a República Tcheca comprou 246 por U$ 2,2 bi ou seja, cerca de U$ 9 mi novamente.
Se a versão IFV custa U$ 9 mi é de se esperar que a versão CV90 120T irá custar mais do que isso, possivelmente U$ 10 à U$ 12 mi.

Eu acho que uma das melhores opções para o EB é o VT4 da Norinco.
É um MBT de verdade, não uma gambiarra de um IFV adaptado que não tem blindagem pesada e custa cerca de U$ 5 mi novo de fábrica.

O VT4 pesa cerca de 53 toneladas. O Paquistão comprou cerca de 300 unidades em 2017 e 2019. E com certeza gostou das capacidades do MBT, pois agora, recentemente comprou + 679 unidades que serão produzidas sob licença com o nome de Haider.

O Paquistão está apostando neste MBT para garantir sua segurança contra a Índia que possui uma grande frota de T-90 russo e Arjun.

Sendo bem mais barato, o EB poderia pensar em uma aquisição maior, em vez de 65 unidades, deveria já partir para 350 unidades, padronizando todos os RCC e RCB, um contrato com financiamento de longo prazo e com esta quantidade poderia conseguir a fabricação local com transferências de tecnologia.
Ai sim o EB poderia vender todos os Leo1A5 e também os mais antigos Leo1 e M60 para os EUA ou para países europeus. Depois se esses países quiserem vender ou doar para a Ucrânia ai já não seria mais problema nosso.

Bardini
Bardini
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

É barato mas não tem qualidade…
.
Quem está dentro do setor metal mecânico, vai compreender isto, simplesmente se atentando aos detalhes do vídeo da linha de produção dos caras:
https://www.youtube.com/watch?v=k3UTph867CI&t=1s&ab_channel=CCTV%E4%B8%AD%E5%9B%BD%E4%B8%AD%E5%A4%AE%E7%94%B5%E8%A7%86%E5%8F%B0
.
No mais, este blindado é basicamente um T-72 feito a facão na China, óbviamente por mão de obra chinesa, usando componentes chineses. A partir do momento que passa a ser feito aqui, a conversa vai mudar completamente…
.
Deixando de lado algumas questões, como o fato de que estaríamos comprando com os problemas da compartimentação de um T-72, ou o caso de que simplesmente não fabricamos nenhuma munição em duas parte que este blindado emprega, derrotando assim o propósito dos offsets do Centauro II… Poderíamos realmente estabelecer uma indústria com os chineses, como você direciona em seu comentário. Eles verticalizaram toda a produção.
.
Mas é preciso lembrar que neste caso, seriam blindados feitos por brasileiros, empregando componentes nacionalizados, além de que existiria a demanda de investir em um setor de fundição, forja, usinagem, ajustagem, conformação, montagem, soldagem e assim por diante, só em termos de casco e componentes mecânicos.
Isto elevaria os custos de um contrato significativamente. E aqueles U$ 5 milhões a unidade que você trouxe inicialmente, foram para o espaço. Fora que, seguir adiante, fazendo assim todos os demais componentes como eletrônicos e principalmente o powertrain, representariam outro grande e necessário investimento e acréscimo de custos.
.
A coisa não é simples assim como você aponta.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Este link é de 7 anos atrás. O vídeo então deve ter 7 anos ou mais.
A China está melhorando a cada dia. Um MBT chinês produzido em 2023 em diante deve estar muito melhor do que os de 10 anos atrás.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Aproveitando esse comentário, pergunta de leigo: O blindado indiano Arjun não seria uma opção para a mudança de todos os “tanques” do EB? Na visita que o CMT do EB fez à Índia deve ter conhecido este equipamento.

https://www.forte.jor.br/2021/02/21/conheca-o-arjun-mk-1a-tanque-de-batalha-principal-da-india/

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Marcelo Soares
1 ano atrás

O Arjun MK1 acabou tendo uma série de problemas e agora os indianos estão resolvendo com a versão Mk1A.
Porém será um MBT com peso de 68 t e velocidade máxima de 58 km/h.
Eles encomendaram apenas 118 unidades, enquanto fabricam sob licença mais de 1.000 T-90 russos.

Eles possuem um programa para o Future MBT e querem um MBT mais leve com cerca de 50T.
Então parece que o Arjun não terá muito futuro no exército indiano e ficará com poucas unidades fabricadas mais como um aprendizado para a indústria indiana.
Eu não apostaria nele.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Plinio Jr
1 ano atrás

Abrams bebe muito, seria uma rainha de garagem no EB, Abrams só para EUA e países com muito dinheiro.

Recruta Zero
Recruta Zero
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Alguém acha que que manter uma rd135 sai mais barato que manter uma cb300 ?

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Recruta Zero
1 ano atrás

Existem peças genéricas de sobra aqui em Natal para qualquer moto dessas Yamaha RD-135 e até para automóveis muito antigos como Maverick, Landau, LTD, etc. Quem tem esses veículos somente fica a pé se não tiver dinheiro mas que tem peças de sobra isso ninguém nega.
.
Agora se vale a pena é outra história…

Maurício.
Maurício.
Responder para  Recruta Zero
1 ano atrás

De que adianta ter a cb e não ter dinheiro pro combustível?

Recruta Zero
Recruta Zero
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

com simuladores hoje em dia o consumo de combustível e irrelevante, ninguém vai treinar para participar de uma operação tempestade do deserto.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Existem soluções para isto e pelo tanto que o EB usa seus blindados , este consumo não seria sentido no momento ….

Heinz
Heinz
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Fake news

eliton
eliton
1 ano atrás

Vão jogar pra frente porque não peça agora, mas quanto mais demorarem menos peça vai ter.
É ate bom que isso não saia do papel, menos uma coisa pra queimar dinheiro.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

Um detalhe curioso, apareceu aqui pra mim uma publicidade do banco Banrisul, um tal de plano safra, no qual aparece duas colheitadeiras, lembrei das colheitadeiras que os russos destruíram e disseram que era Leopard…🤦🏻‍♂️😂

Mars
1 ano atrás

Porr* eu estava pensando esses dias, será que é tão inviável e caro produzir um blindado que atenda as necessidade do exército, com o que temos atualmente de parque industrial?
Eu acredito que só precisaríamos desenvolver o ‘chassi’, porque a torre poderíamos usar a mesma do Centauro 2. Se eu não engano conjunto de lagartas, suspensão e freios conseguimos nacionalizar a partir do Leopard 1a5. Seria ultrapassado mas acredito que atenderia as demandas iniciais do exército e futuramente poderia ser atualizado.
Quanto ao motor, transmissão, etc, acredito que os que são produzidos nacionalmente pela Scania, Iveco, Mercedes poderiam ser adaptados no veículo.
Quanto a viabilidade financeira poderíamos buscar parceiros fora, países que demandam um MB ‘puro’ mas buscam algo barato e não tão pesado como os disponíveis no marcado acima das 50 ou 60 toneladas. Além disso, a Marinha eventualmente terá que substituir os SK-105 Corpo de Fuzileiros.
Eu fico vendo tantos países que são embargados conseguindo se virar porque nos não conseguiríamos? Seria fod* e motivo de orgulho um MB nacional. Por exemplo se os alemães tem o Leopard nos teríamos o Jaguar. rs

MMerlin
MMerlin
Responder para  Mars
1 ano atrás

A Bernardini fez um blindado, lá no anos 80, para atender exclusivamente os requisitos do EB.

Se chamava Tamoyo.

Resultado?

A empresa arcou com os custos dos protótipos (que não foram nem um pouco baixos), o EB barrou possíveis exportações, o projeto foi rejeitado devido à questões políticas e equipamentos estrangeiros por preços mais interessantes. E, por fim, a Bernardini falou devidos às dívidas e falta de contratos.

MMerlin
MMerlin
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Como não está sendo possível editar devido ao anti-spam: “E, por fim, a Bernardini faliu devidos às dívidas e falta de contratos.”

Guilherme Poggio
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

MMerlin, a história do Tamoyo não é bem essa. O Tamoyo não atendia aos requisitos do EB simplesmente porque estes nem existiam. O projeto atendeu a uma solicitação de dois ou três generais da época.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Guilherme Poggio
1 ano atrás

Poggio, pelo que lembro, no início dos anos 80 o EB já tinha os requisitos básicos do blindado nacional.

Eu lembro também dessa relação com alguns generais. Mas que estes tinham poder de decisão na época. O envolvimento deles com o programa já desconheço.

Guilherme Poggio
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

MMerlin, qualquer dia desses eu verei se numa das minhas entrevistas gravadas com o saudoso Reginaldo Bacchi ele conta essa história.

Mauricio Autorino Veiga
Mauricio Autorino Veiga
Responder para  Guilherme Poggio
1 ano atrás

O “Projeto Tamoyo” tinha como objetivo substituir os M41 e fazer frente aos TAM Argentinos, em ambos os casos ele era superior e os protótipos estavam sofrendo alterações e aprimoramentos para torna-los mais eficientes e capazes, porém a falta de interesse e verbas enterrou esse projeto, se comparado ao LEO 1A5 o Tamoyo era inferior em todos os requisitos e nesse caso o Osório superava o blindado Alemão sem a menor dificuldade. Acompanhei ambos os projetos atentamente, perdemos grandes oportunidades, quem pensa pequeno morre pequeno…

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Mauricio Autorino Veiga
1 ano atrás

Mestre Poggio, que eu me lembre, existiam dois projetos nacionaos….um era o famoso Osorio, que compreendia a nata a ponta tecnologi em MBT´s e portanto, distante da capacidade orçamentaria brasileira….e o segundo projeto era o Tamoyo, bem pé no chão, mas atualizado e com requisitos sob medida ao EB…. questão foi grana…..

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Guilherme Poggio
1 ano atrás

Uma pena. Tanto o Osório como o Tamoyo poderiam estar em funcionamento nos dias de hoje no EB, pelo menos um deles. Falta de visão de plano de Estado, de Nação, não de governo.

alexandre
alexandre
1 ano atrás

Perderam o time ..todos os Leo foram pra ucrania, pediram ajuda o lula negou, consequencias, lula ta do lado do putin.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  alexandre
1 ano atrás

Pediram antes pro Bolsonaro que também ficou ao lado do Putin e também negou a venda de blindados e aviões.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  alexandre
1 ano atrás

Carlo Alex. Vocẽ está equivocado. Vamos lembrar de dois fatos. 1. Bolsonaro visitou Putin semanas antes do início da guerra. 2. Bolsonaro fez um discurso na ONU em 2022 afirmando que o Brasil apoiava o fim do conflito e o início das negociações de paz. A posição da diplomacia brasileira sempre foi evitar apoiar uma guerra. Lembre que durante o ataque ás Torres Gêmeas, o governo brasileiro se solidarizou com os EUA, como deveria ter feito, mas se negou a enviar tropas na coalizão contra o Iraque.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Eu já tinha dúvidas sobre a disponibilidade dos Leos do EB antes da guerra e antes do fim do contrato com a KMW.
Agora é que eu MESMO tenho ainda mais dúvidas sobre a disponibilidade dos Leos do EB, com as últimas peças de Leo1A5 indo pra Ucrânia e o fim quase iminente do contrato com a KMW.

Já disse, o maior erro do EB foi não ter aproveitado o final dos anos 80 e começo dos 90, com o fim da Guerra Fria e os países da OTAN vendendo boa parte de seus equipamentos, e ter “passado a mão” em uns 250 Leo2, quando havia centenas deles a venda, igual fizeram os chilenos.
Agora Inês é morta.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Nos deveríamos ter comprado uns 300 M60TTS lá nos anos 90 quando os EUA estavam dando eles praticamente de graça, ai lá pelos idos de 2008-2010 contratar aos israelenses a modernização Sabra; hoje teríamos uma frota padronizada e relativamente moderna.

Jefferson B
Jefferson B
1 ano atrás

Quem reforma algo que tem 50 anos de uso?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Jefferson B
1 ano atrás

O EB, a MB e a FAB.

Pedro
Pedro
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

A FAB finalmente saiu desse clube…por enquanto.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Pedro
1 ano atrás

Saiu nada. Tem os T-25 Universal com mais de 50 anos e o P-3 quase lá sendo reformado.

Arthur
Arthur
1 ano atrás

Postergado? Não acredito! Como nossas esplendorosas forças armadas, galantemente equipadas, continuarão a utilizar um blindado que já tem, no mínimo, 40 anos? Então vamos partir para o Panther? Mais provável que sim: só que o da segunda guerra.

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
1 ano atrás

Que esqueçam de vez essa modernização e empreguem o dinheiro em equipamentos mais modernos e mais úteis.

Bardini
Bardini
1 ano atrás

Pensar em barganhar algo como 56 Leopard 2A6 dos alemães e os devidos e novos HX81 com prancha, na troca por Leopard 1A5, me parece um ponto de partida interessante.
comment image
.
Mas como o Brasil não se faz aliado da Europa…

Oplot
Oplot
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Poisé nós não somos aliados dos Europeus.
Uma pena que tivemos nos alinhar com nações africanas para o FX-2 e PROSUB.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Oplot
1 ano atrás

LMV, Atlântico e Centauro, também tudo africano…😂

Oplot
Oplot
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

AVIBRAS com o AVTM fez parceria com uma empresa subsidiária de uma empresa do Burundí pro seeker.
Programa HX-BR compraram helicopteros da Ásia aparentemente.

É cada coisa tirada do c* que postam aqui que me faz questionar o QI desse pessoal.

Bardini
Bardini
Responder para  Oplot
1 ano atrás

Você poderia ter citado que existe uma sólida parceria estratégica entre Brasil e União Européia, que abrange diversos setores e negócios, além dos acordos e aquisições de materiais de defesa…
.
O Brasil se faz aliado da Europa, neste momento de necessidade?

Oplot
Oplot
Responder para  Bardini
1 ano atrás

E pra que seriamos? Por capachismo?
Tem elite na Europa questionando nossa soberania sobre a Amazonia, porque fariamos isso?
A Europa se faz aliada do Brasil?

Como voce mesmo disse, negocios são negocios aliança a parte.

Bardini
Bardini
Responder para  Oplot
1 ano atrás

Ou tu é muito ruim de interpretação ou entendeu, mas quer ibope tumultuando. A segunda opção é tão clássica, quando a retórica da Amazônia, que inclussive demorou a aparecer.
.
Em momento algum disse que Brasil tem que ser aliado da Europa… Não externei minha opinião pessoal sobre.
.
Eu vou desenhar pra ti o que quis dizer: nós podemos viajar em meio as tentativas de encontrar opções para sonhar em negociar nossos ativos militares de dias contados com países da Europa. Não vai acontecer, pois não é do interesse do Governo se fazer aliado da Europa neste conflito. Foi? Entendeu? Ou isso é demais pra tua cachola de QI super elevado processar?

RPiletti
RPiletti
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Somos “bagrinhos”.

Juarez
Juarez
Responder para  Bardini
1 ano atrás

2A6 não tem, mas 2A4 tem, mas assim como no Chile, vamos começar a ter problemas de obsolescência dested sistemas de combate em seguida.
Quanto só caminhão,8×8 com a Dolly e a plataforma rebaixada 7 eixos seria uma opção muito boa, cara, mas muito boa .

Bardini
Bardini
Responder para  Juarez
1 ano atrás

O exército alemão tem uma boa quantidade de Leopard 2A6 em atividade. É sobre estes que me refiro.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Bardini, depois que o Adolf Putin resolveu aprontar na Ucrânia , não creio que eles venham a se desfazer do que tem e mesmo que o façam, deve ir para os ucranianos ….assim como os excedentes existentes na Europa …..

glasquis7
Responder para  Juarez
1 ano atrás

Os do Chile já estão em processo de modernização por meio de um contrato entre FAMAE e ASELSAN.

Sequim
Sequim
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Programa Gripen: Acordo Brasil-Suécia;
Programa PROSUB: Acordo Brasil-França;
Programa Centauro II: Acordo Brasil-França Itália;
Acordo FCT: Acordo Brasil-Alemanha.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Com a Rússia literalmente bufando nas redondezas eu acho que a torneira de revenda de Leopards usados foi fechada pra quem é de fora da região.

Vale muito mais reter o que já está pago e na garagem, mesmo sendo um 2a4 caso a coisa desande.

Ainda tem a segunda opção do vendedor, seja Alemanha ou outro, que é vender os usados agora e depois decidirem que seria melhor ter mais unidades e se ver forçados a bater na fábrica, pagar uma bala em leopards novos que vão custar quase o mesmo que os tanques da nova geração (gasto mais racional para países chave da OTAN).

Acredito que seja mais fácil isso acontecer de duas formas:

1- OTAN recebe os leopard 1a5br e isso vale um desconto em tanques e outros veículos novos de fábrica. Isso custa muito dinheiro para nós, além do tempo necessário para as entregas, sendo leopards ou os tanques coreanos.

2- OTAN recebe os leopard 1a5br e usando alguma triangulação entre países, nós receberíamos ABRAMS, Merkavas usados, retrofitados ou não.

De qualquer forma, ainda tem uma segunda coisa que irá acontecer ao EB que não está nesta nota: os Gepards e demais veículos especializados baseados no chassis do leo1 também ficarão sem peças e deverão ser desativados na marra.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Gastar a pouca grana que temos “recauchutando” Leo1 ou M-60, nessa altura do campeonato, é igual a modernização do Cascavel: gastar vela boa com defunto ruim.

glasquis7
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Gastar a pouca grana que temos”

Se o Brasil está com pouca grana, o que resta pro restante da LATAM?

Nei
Nei
1 ano atrás

Que vendam e troquem por algo novo. Lixo, é lixo.

Passou o tempo desse infelizmente, nos serviu maravilhosamente, mas já deu.

Nei
Nei
1 ano atrás

Vamos fazer um novo Osório.

LéoP
LéoP
1 ano atrás

O Brasil deveria fazer que nem a maioria dos países europeus, doar tudo esses MBT para ajudar a Ucrânia, e adquirir MBT’s novos de última geração.

Wlton
Wlton
1 ano atrás

Uma excelente oportunidade para vendermos estes tanques antigos aos paises aliados da OTAN para eles repassarem a Ucrania. Ai desenvolver um parque fabril para MBT K-2 Black Panther e Obuseiros K-9 Thunder (como fizemos co IVECO) com a HYUNDAI-ROTEM.
Certamente seria um enorme avanço para nosso país.
Ja perdemos a vendas de Guarani ambulancia (a Turquia já entrou em nosso lugar), não podemos deixar passar mais essa…

João Moita Jr
João Moita Jr
1 ano atrás

Anos atrás, quando o EB anunciou a compra desses tanques já naquela época defasados não entendi como uma força até então tida como professional cometeu tamanho contra gol. Razonei que a única explicação seria como uma maneira de prover a força de um meio temporário para continuar o adestramento da tropa, já que nesse então se retiravam os M-41 da ativa. Passei anos na expectativa de que teria que haver algum projeto nacional pronto para sair da prateleira, ou falhando isso uma proposta de aquisição de meios modernos, mesmo que vindos do exterior.
Passaram os anos e vi projetos da Turquia e da Coreia do Sul, e Brasil nada.
Não entendo mesmo o desinteresse total em produzir um MBT nacional.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

“Razonei que a única explicação seria como uma maneira de prover a força de um meio temporário para continuar o adestramento da tropa, já que nesse então se retiravam os M-41 da ativa.”

Vocês tem que entender uma coisa:
O que em outros países é temporário, aqui é definitivo.
O EB vai morrer abraçado com esses Leo1A5, até que eles se desmanchem durante o uso.

Dragonov
Dragonov
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

“uma força até então tida como professional cometeu tamanho contra gol.”
E de onde você tirou que as FAAs nacionais são profissionais?
É um show de amadorismo sem igual !

Carlos Crispim
Carlos Crispim
1 ano atrás

Meu Deus, vão gastar milhões de dólares nisso? Tão fazendo igual ao cascavel, desperdício total!!!

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

O melhor para o Brasil é VN-20 + VT-4 , com transferência de tecnologia

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
1 ano atrás

Ótima notícia. O mundo conspirando para o EB não gastar mal o dinheiro do pagador de impostos.
Poderia aproveitar e cancelar a modernização do Cascavel também.
Melhor que isso somente se vendêssemos os Leopards para a OTAN, mas isso é impossível em razão do nosso atual governante, que, tal como anterior, é simpatizante da Rússia.

Rafael
Rafael
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

No momento a prioridade é importar petróleo russo para manter a política de preços da Petrobras e não deixar a inflação e a taxa Selic subirem.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rafael
1 ano atrás

Vários países europeus doaram equipamentos militares à Ucrânia e continuaram importando gás russo.
Então isso não é desculpa, pois a Rússia precisa vender gás mais do que o Brasil precisa importar.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Mais ou menos. Depois de explodirem o gasoduto no Báltico a importação de gás russo caiu muito.
No segundo trimestre de 2021 a UE 40% do gás que importavam era da Rússia. No segundo trimestre de 2023 isso tinha caído para 13%.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

Sim. Diminui mas isso se deu por causa da explosão do gasoduto e porque os europeus procuraram outros fornecedores.

O meu ponto é: a Rússia continuou vendendo gás para os europeus que apoiam a Ucrânia.

Então por qual o motivo ela pararia de exportar diesel e fertilizantes para o Brasil? Ainda mais recebendo menos valores dos países europeus e precisando de receitas.

PS: Na Guerra das Falklands o Brasil vendeu aviões militares para a Argentina e não foi sancionado pelo Reino Unido.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Olá Rafael. O Brasil arrendou aviões para a Argentina, que retornaram para a FAB depois que a guerra terminou.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Correto. Mas não muda o fato que enviou equipamento militar para um país em guerra.
Então não é verdade que o Brasil nunca se envolve ativamente numa guerra entre outras nações e, de certa forma, tomou um lado no conflito (apesar de dizer que também venderia para o Reino Unido, estava mais para um blefe) e que não foi sancionado por isso, pois continuou com comércio ativo com o RU, inclusive na área militar.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Os interesses dos europeus nāo sāo os nossos. Lembre-se do que sua māe te dizia: “você nāo é todo mundo”.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Sim.
Muito menos os interesses da Rússia são.

Jefferson B
Jefferson B
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Os países mais ricos da Europa já não importam petróleo da Rússia. A Noruega, Golfo e Norte da África estão suprindo adequadamente a necessidade.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Jefferson B
1 ano atrás

Não chequei um a um os países que importam petróleo e gás da Rússia, mas, se tem algum que não está comprando é porque não quer, pois a Rússia continua colocando a venda para eles, sem qualquer pudor.

sergio
sergio
1 ano atrás

Do jeito que as coisas estão na ucrânia eu inovaria substituiria todos os MBT por Centairos 02, teríamos uma força blindada formada por caça tanques, eles são rápidos e ágeis feitos justamente para atirar e correr, atirar e correr e como vimos na ucrânia se vc ficar pareado muito tempo ou for lento, as chances de tomar um drone ou arma antitanque são altas.

João Moita Jr
João Moita Jr
Responder para  sergio
1 ano atrás

Seen superioridade aérea não servem para nada…

RDX
RDX
Responder para  sergio
1 ano atrás

Outro dia foi divulgado um vídeo de um T-72 russo caçando e aniquilando uma força mecanizada ucraniana. Ele não teria a mesma sorte contra uma força protegida pelo Centauro II.

Cansado
Cansado
1 ano atrás

Qual é o melhor do exército Brasil? O Lepard ou o M60?

João Moita Jr
João Moita Jr
Responder para  Cansado
1 ano atrás

M-60.

Cansado
Cansado
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

Não sabia, imaginava exatamente o contrário. Obrigado!

Santamariense
Santamariense
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

Quem disse?

JS666
JS666
Responder para  Cansado
1 ano atrás

“Melhor” é uma palavra muito forte kkkk: Leo 1A5 *levemente*> M60 > Leo 1A1 (não sei se ainda estão operacionais).

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Cansado
1 ano atrás

O EB havia escolhido o Leopard. Durante o governo FHC, os EUA ofereceram um lote de M60 excedentes que foi adquirido via FMS. Ao londo dos anos, o EB comprou lotes adicionais de Leopard 1, mas não do M60. Hoje, o EB tem cerca de 200 Leo 1A5 operacionais e cerca de 30 M60. Então, fico com a impressão que o EB prefere o Leopard.

L G1e
L G1e
1 ano atrás

O Brasil deveria produzir um Osório 2.0 . Seria ainda um dos melhores tanques do mundo.

L G1e
L G1e
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Ou produzir um tamoyo com canhão de 120 – 100 % nacional.

MMerlin
MMerlin
Responder para  L G1e
1 ano atrás

Um Tamoyo IV, que em sua época (III) era um bom blindado e tinha 90% de equipamentos nacionais.

Melhor que uma nova versão do Osório que, em sua época, tinha 10% de nacionalização.

Mesmo sendo de uma geração anterior, o Tamoyo agregaria mais referente ao ganho agregado da indústria. Isso se existisse demanda.

Mas isso são águas passadas.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Concordo

Tuxedo
Tuxedo
1 ano atrás

Já estão muito ultrapassados, nem compensa modernizá-los. Foi bom enquanto durou, nos serviram muito bem.

O EB deveria se preocupar em investir no Centauro 8×8, aumentando sua frota de 98 para 221 blindados, e preparar os condutores dos Leopard 1a5 e do Cascavel 6×6, para serem habilitados ao Centauro 8×8.

RDX
RDX
1 ano atrás

Um país com dimensões continentais e com extensa malha rodoviária precisa de mobilidade estratégica. Leia-se uma força formada predominante por meios sobre rodas. (Centauro II, família Guarani 6×6, LMV, Maxxpro Recovery, Obuseiro SR 155mm, ASTROS etc.). Além disso, a ausência de inimigos regionais torna questionável o investimento em pesados e caros meios sobre lagartas. Esqueçam de uma vez por todas qualquer possibilidade de guerra contra a Argentina. O mais curioso é que o Centauro II é capaz de caçar e destruir facilmente o TAM, ao contrário do Leopard 1. Antes que falem que os blindados sobre rodas não operam em Saicã, é importante salientar que as áreas, por ventura, restritas para o emprego dos blindados sobre rodas podem ser negadas por minas, ASTROS, helicópteros com ATGM e Loitering Munition.

MMerlin
MMerlin
Responder para  RDX
1 ano atrás

“…força formada predominante por meios sobre rodas…”

De acordo. Priorizando (e padronizando), no quesito mobilidade, os veículos 8×8, 6×6 e 4×4 do programa Guarani.

Aplicando todas as variantes idealizadas em cada blindado, tornando os mesmos os alicerces de uma revisão da visão no EB.

Blindados sobre lagartas não devem ser abandonados mas, entre modernizar o que temos ou esperar para quando existir orçamento específico sem sacrificar outros meios, prefiro a segunda opção.

Esta declaração do EB nem precisava de justificativa. Postergar já é um lucro.

Régis
Régis
1 ano atrás

Vendo os comentários daqueles que defendem a aquisição de um novo MBT para nosso Exército, me fez ficar pensando sobre o porquê dos “visionários chineses” não terem desenvolvido um blindado equipado com canhão 120mm e carregamento manual seguindo o Padrão OTAN, e oferecê-lo para as nações que seguem este padrão técnico. Poderia conseguir um bom mercado de vendas.

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Não tem outra, ou é Abrams, ou é K2. Porra, vai na Coreia e me trás 250 K2 Black panther, de quebra já trás o Kf21 pra testes aqui também.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Muito caro.

Heinz
Heinz
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Caro, é ficar modernizando blindados dos anos 70, isso é caro, realmente.

Koprowski
Koprowski
1 ano atrás

Minha interpretação…visão do EB (jeitinho brasileiro): Queremos modernizar o Leopard 1A5BR, então temos que postergar, na esperança desta Guerra na Ucrânia terminar o qto antes, para verificarmos o que sobrará, na Europa, em termos de sobressalentes para os referidos CC. Minha opinião: cancelar tanto esta qto a modernização dos Cascavéis, e investir pesado e rápido em poder de fogo e mobilidade, ou seja, nos Centauro II, com o máximo de nacionalização possível, de preferência, fabricação, sob licença, pela IVECO.

GRAXAIN
GRAXAIN
1 ano atrás

Notícia irrelevante, não vale comentários!

carvalho2008
carvalho2008
1 ano atrás

Os MBT´s estão mais valiosos pela capacidade de sobrevivencia ao ataque de obuses, onde sua couraça os protege dos estilhaços das detonações proximas.

Quanto aos ataques diretos e de tiro tenso, perderam a batalha…..

Agora que as fontes de peças destes Leos se esgotaram no mundo, pergunta valiosa é:

  • Adquirir um novo modelo MBT?
  • Caso positivo, estes Leo 1 ficaram no relento? O Brasil vai morrer com este espolio pois em qualquer negociação no mundo, eles acabariam na Ucrania;
  • Como as peças sumiram do mercado, a industria nacional de defesa poderia novamente se alavancar tentanto usinar as peças deste Leos antigos??Tal como foi o inicio da bernardini….um remix dos anos 70-80?
Bardini
Bardini
Responder para  carvalho2008
1 ano atrás

“Os MBT´s estão mais valiosos pela capacidade de sobrevivencia ao ataque de obuses, onde sua couraça os protege dos estilhaços das detonações proximas.”
.
Mas isto não é uma novidade, pois estes meios foram projetados para tal. O que você pode trazer como novidade, é a capacidade destes blindados de resistir a munições de pequenos drones, que por vezes ocassionam o “Mobility kill”, mas não a destruição.
.
“Quanto aos ataques diretos e de tiro tenso, perderam a batalha”
.
É preciso compreender que quando os avanços são muito lentos, em uma guerra de atrito como estamos vendo, a artilharia é a rainha absoluta do campo de batalha. E isto também não é novidade.
A partir do momento que passam a existir avanços de maior velocidade, os engajamentos diretos se tornam extremamente importantes.
.
“Adquirir um novo modelo MBT?”
.
E existe alternativa?
No nosso caso, isso aí teria de ser decidido de qualquer forma, com ou sem a guerra da Ucrânia e antes de 2027, que é quando ocorre o fim do contrato de suporte logístico dos Leopard 1A5. Moderinzar os Leopard seria uma medida para ganhar tempo durante o processo de troca da frota. E essa “gordura” que teríamos para queimar, em um processo de aquisição que certamente seria extremamente extenso, como o do Centauro II, aparentemente se foi…
.
Agora, eu acho que mais importante que discutir qual o modelo do blindado que o EB deve ou não adotar, é discutir como será a aquisição. Isso é o que importa. Meios prontos, de segunda mão? Meios novos, com parafusos apertados por aqui, via CKD? Extensa nacionalização de um produto novo produto? Dá pra escrever um bocado sobre cada alternativa, seus benefícios e prejuízos…
.
Mas precisos ter em mente que a Ucânia é o conflito de alta intensidade do momento. Só que isso pode não ser a nossa realidade de emprego. Nosso TO é bem diferente… Eu por exemplo, acredito que um cenário de conflito no Brasil estaria muito mais para uma batalha de Marawi, em muito maiores proporções, do que para a invasão da Ucrânia. O que devemos considerar, para moldar prioridades de nossa força?

Henrique A
Henrique A
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Mesmo num cenário como Marawi forças pesadas como MBTs são bem úteis, como ficou demonstrado nos combates urbanos travados pelo EUA no Iraque (batalha de Fallujah) e mesmo no Vietnã (batalha de Hue).

willhorv
willhorv
1 ano atrás

Como nossos equipamentos são tão ínfimos e defasados não.

Wilson
Wilson
1 ano atrás

A janela de tempo para modernização e uso deste meio está se fechando. Talvez seja melhor já pensar em um substituto.

Luís Henrique
Luís Henrique
1 ano atrás

Segundo a revista Veja a modernização dos 52 Leo1A5 custaria cerca de R$ 1 bi, ou seja, cerca de U$ 200 mi. Na conta de padaria da cerca de U$ 3,84 mi por unidade.

O Paquistão pagou cerca de U$ 4,8 mi em cada VT4 do primeiro lote.
E parece que um pouco mais de U$ 5 mi no lote mais novo que será produzido no Paquistão com transferências de tecnologias.

O VT4 possui peso de 54T. Blindagem parruda, ERA de nova geração, proteção ativa GL5 semelhante ao Trophy israelense, sensores modernos e um canhão de 125 mm podendo receber canhão de 120 mm de outro fornecedor, caso o cliente queira.
E é um MBT novo com vida útil muito maior que um MBT usado.

Não tem lógica essa modernização.
Gastar U$ 3,8 mi em um mmbt velho.

Felipe
Felipe
1 ano atrás

A ideia era modernizar 52 leopard 1a5 para equipar os 4 RCB enquanto um novo CC equiparia os 4 RCC. Digo os 4 RCB pois não sei o que pretendem fazer com os M60 de Campo Grande. O EB tem necessidade por cerca de 350 carros de combate sobre lagartas , 8 esquadrões nos RCB e 16 esquadrões nos RCC.