Gepard destruindo drone iraniano

Circulam pelas mídias sociais imagens de um Gepard da Ucrânia executando interceptação noturna do que seria um drone de origem iraniana.

Considerado na OTAN como um armamento ultrapassado, o Gepard tem se mostrado na Ucrânia um excelente meio para conter drones. Sem sombra de dúvida, ele traz a melhor relação custo/benefício para este tipo de ameaça. Seria o caso de retomar a produção do Gepard?

Veja o vídeo abaixo.

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

E quem diria que a AA de tubo se mostraria ainda bem relevante no séc. XXI…
Uma pena ( como sempre ) que o EB não tenha “passado a mão” em mais Guepard qua do teve chance…

Rafael
Rafael
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Os canhões Flak eram o pesadelo dos pilotos das forças aliadas e o Gepard continuam a tradição sendo o pesadelo de quem opera drones.

Nuno Taboca
Nuno Taboca
1 ano atrás

Muito bom.

Apesar de que o shahed é só um motor de motocicleta com asas. Não tem valor militar nenhum, é só usado pelos russos para amedrontar e assassinar civis ucranianos. Típico desses covardes. Ainda bem que tem o gepard.

Já os Lanceta são realmente uma ameaça mais robusta. Esse sim tem relevância militar. Gostaria de saber se o gepard é eficaz contra .

Heinz
Heinz
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

É claro que o Gepard é eficaz contra o Lancet, esse último já foi abatido até de espingarda 12 (tem vídeo pra comprovar no telegram) A questão é que os ucranianos não estão usando o Gepard para acompanhar seus batalhões blindados e sim para proteger infraestruturas importantes e em cidades, é quase um desvio de função, se o gepard acompanhasse os grupos blindados, os ucranianos não teriam tantas perdas por causa desse drone russo.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Heinz
1 ano atrás

O Lancet só entra em direção ao alvo depois de identificado o mesmo e estar livre de proteção.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Os soldados são descartáveis. As infraestruturas importantes, não.

Nei
Nei
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

Quando se ataca civis, sim.

gari
gari
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

se está sendo usado é porque tem valor militar. O cobertor da defesa aérea é curta no mundo inteiro e não faz sentido usar misseis de valor estratosférico o tempo todo. só de forçar o inimigo a manter um Gepard para proteger dos drones nas instalações é menos um protegendo as tropas.

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Responder para  gari
1 ano atrás

Qual ataque do shahed acertou algum alvo militar?
Só Atacam casa, prédios , teatros…isso é alvo militar relevante?

Isso e tática terrorista, de um exército “profissional”. Se vc acha válido, ok.

Mas mostra quão “humanistas” são os “libertadores” da Ucrânia.

Felipe
Felipe
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

Ta assitindo muita CNN, Globo, Guardian, Telegraph.

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Nahhn…é só não viver na esgotosfera da bolha russa, que vc percebe.

Shahed é drone de terrorista. Desafio vc a apresentar UM ÚNICO ataque de shahed em alvo militar. Só é usado contra civis, para amedrontar. Só acerta prédio, teatro. Mas se pros russos está tudo dentro do normal, faz sentido pros apoiadores.

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

Saia do mundo da propaganda.

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Responder para  Pragmatismo
1 ano atrás

Meu caro,

Já que estou no mundo da propagando, me mostre então, UMA EVIDÊNCIA de um drone SHAHED destruindo alvo militar.

Nei
Nei
Responder para  Pragmatismo
1 ano atrás

Em que mundo você vive? Impossível você não concordar que drones SHAHED só foi usado em alvos não militares até agora.

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Responder para  Pragmatismo
1 ano atrás

Como imaginei, não há nada. Shahed é só drone contra civis. Nem de saturação é. Não é OSINT, não é de saturação, anti-radar, RECON, nada.

Até porque, seu sistema de guiagem é quase amador, ele cai praticamente por força da gravidade.

Trabalho com guiagem de drones miliares, integro o grupo de EW do EB, e o código do shahed, já tá amplamente divulgado na internet. Para quem entende, até a interface de controle dele, que bem acessível, é feito em node.js, uma linguagem free, para ser usado em android. Seus núcleo usa arduíno, com raspberry PI. Agradeça aos ucranianos inclusive. Todo o código está disponível.

É um drone de brinquedo. Até drones chineses de uso civil tem softwares mais refinados, com library em assembly, ou linguagems mais robustas.
Mas o SHAHED tem lá seu uso. Contra civis, estão sendo muito mortais. Mas como militar, me envergonha ver equipamento sendo usado contra civis. Mas cada um tem seu código de conduta, vai ver os dos russos são assim. Se é aceitável para ti, ok.

Samuel
Samuel
Responder para  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

Ta parecendo quando a polícia mata traficante, e a mídia fala em morado trabalhador

Nei
Nei
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Agora supermercado é alvo militar?

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

Deus!

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

Vídeo de um Mi-28 acompanhando um drone ucraniano(UJ-28) e logo depois o abate com uma rajada.
https://t.me/intelslava/51009

Srs
Srs
Responder para  Nuno Taboca
1 ano atrás

Não tem valor militar?
Pergunta aos sauditas o que eles fizeram com as refinarias deles.

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Excelente, foi na “mosca” . Fico me perguntando se o Brasil poderia fabricar uma plataforma deste tipo, creio que não seja nada de outro mundo. Poderíamos até adaptar no guarani ou usar chassis do M113, colocar um radar, e dois canhões de 30MM acoplados. OU até mesmo modernizar os guepards.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Heinz
1 ano atrás

M 113 é passado e tem que ser dado de baixa. Se for para adaptar e fabricar algo similar, que seja no Guarani que é nacional e deverá ser o padrão pelos próximoa 20 anos.

Marcos R
Marcos R
Responder para  Filipe Prestes
1 ano atrás

Tem um monte de leo 1 precisando de substituição… Mesmo chassi do guepard.

RDX
RDX
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Esqueça isso. O “kit antidrone” já está em desenvolvimento para a torreta UT30BR2 do Guarani. Trata-se do emprego de um datalink conectado a radares de defesa aérea e o emprego da munição 30 mm airburst (ABM).

Heinz
Heinz
Responder para  RDX
1 ano atrás

Excelente notícia, há alguma data para apresentação do protótipo?

carvalho2008
carvalho2008
1 ano atrás

O ingresso dos drones no cenario de batalha é um fato

É um fato que drones ainda tem um perfil de voo similar a aviões da WWI e WWII

Então, todo o arsenal que existia para aquele tipo de ameaça volta a ser necessario.

bjj
bjj
1 ano atrás

“Seria o caso de retomar a produção do Gepard?”

Não acho que é o caso de voltar com o Gepard, até porque existem outras opções mais modernas disponíveis, como o Skyranger, que também é alemão e também usa um canhão de 35 mm.

Acho que é o caso sim de voltar a olhar para os canhões como armas antiaéreas importantes. O custo benefício é atrativo e a disponibilidade de munição, que pode ser adquirida aos milhares, sempre será maior que a dos mísseis que se esgotam rapidamente e demandam um processo muito mais complexo, caro e demorado para serem produzidos.

Esse é o nosso caso. Não produzimos nenhum míssil antiaéreo mas há muito tempo fabricamos a munição 3P de 40 mm, inclusive ainda deve haver um estoque relevante delas.

Com a retirada de serviço dos canhões Bofors do EB, talvez fosse o caso de olhar para opções modernas de canhões, aproveitando a logística que já tínhamos, como essa versão indiana também de 40mm:

comment image

bjj
bjj
Responder para  bjj
1 ano atrás

Aqui a versão terrestres do Bofors MK4 que a MB adquiriu há pouco para navios patrulha.

comment image

Satyricon
Satyricon
Responder para  bjj
1 ano atrás

Para as FCT foi escolhido o sistema Seasnake 30mm
https://youtu.be/lcYklUtO3k8?si=Ry4scljf6CNsC2Yk

RDX
RDX
Responder para  bjj
1 ano atrás

O “kit antidrone” já está em desenvolvimento para a torreta UT30BR2 do Guarani. Trata-se do emprego de um datalink conectado a radares de defesa aérea e o emprego da munição 30 mm airburst (ABM).

RDX
RDX
Responder para  RDX
1 ano atrás

Vantagens desse sistema:
Está sendo desenvolvido no Brasil;
A plataforma já está pronta (Guarani com torreta UT30);
Em tese pode ser conectado aos radares nacionais da família Saber;
Não cria uma nova cadeia logística;
Não é um sistema estático;
O calibre 30mm já é usado pelo EB;
Baixo custo (datalink + munições ABM);
Todos os blindados Guarani com UT30 se conectados a radares via datalink poderão formar um formidável escudo C-UAS.

bjj
bjj
Responder para  RDX
1 ano atrás

A UT30 atualizada pode cumprir o papel C-UAS, mas como arma de defesa antiaérea de baixa altura acho que deixa a desejar. A cadência é baixa, o alcance útil é cerca de 50% menor que um canhão de 40mm e na parte logística, até onde sei, não fabricamos nem a munição aqui (só montamos a torre, o resto é importado). Ela poderia complementar a versão móvel do RBS 70 que o EB quer adquirir para a defesa das brigadas mecanizadas, especialmente para engajar drones bem pequenos que não compensem o emprego do míssil, mas não a vejo fazendo muito mais que isso como uma arma antiaérea, até porque ela não foi concebida para isso, será uma mera adaptação.

Já essas versões atualizadas do canhão de 40mm cumprem um papel completo de defesa de baixa altura, não só C-UAS, mas também podendo engajar com bastante eficiência bombas guiadas, mísseis de cruzeiro, aviões de ataque e qualquer outra coisa voando baixo. Seria o tipo de arma para equipar os GAAAe na defesa de ponto estratégicos, podendo formar a última camada de defesa dos futuros sistemas de médio alcance.

Bardini
Bardini
Responder para  RDX
1 ano atrás

Dos radares SABER, apenas o M20 tem alguma capacidade de lidar com UAS de pequeno porte, por conta da banda em que opera. Mas não é seu foco de emprego. Os demais, são pífios contra este tipo de vetor pois simplesmente não foram projetados para tal, se a intenção é ter um C-UAS. Daí surge a necessidade e o interesse pelo Giraffe 1X.
.
A UT30BR, que equipa o Guarani, não tem capacidade de disparar munições ABM, pois não tem este caro sistema de programação montado em seu canhão.
Quem tem capacidade de empregar munição ABM, é a UT30MKII, que é um produto de exportação não homologado ao Guarani.
.
Munição ABM é caríssima e não é produzida nacionalmente. Demandaria amplas negociações para ter ToT disso aí, pois é o fino do fino…
.
Não existe um sistema de engajamento cooperativo disponível, operando no atual sistema de controle se tiro das UT30BR.
.
Um blindado não seria conectado à um radar, na linha de que este produziria uma solução de tiro para o canhão/míssil, tal como se fosse um radar DT.
.
O que pode acontecer, caso se adote o excelente Giraffe 1X, bem como um sistema de engajamento, gerando assim um sistema de defesa aérea de baixa altitude com capacidade de operar como C-UAS, é ter um direcionamento do alvo, que seria então travado pelo sistema EO/IR presente em um sistema RBS70NG montado sobre um blindado ou uma torre com as capacidades da então UT30MKII, para que se realize assim o engajamento.

RDX
RDX
Responder para  Bardini
1 ano atrás
RDX
RDX
Responder para  RDX
1 ano atrás

Imagino que a intenção seja integrar o Guarani com UT-30BR2 antidrone ao Guarani MSHORAD, que é integra o RWS RBS-70NG e o radar Giraffe 1X.

https://tecnodefesa.com.br/saab-apresenta-sua-solucao-mshorad-para-o-guarani-aae/

Bardini
Bardini
Responder para  RDX
1 ano atrás

É o caminho.
.
Melhor que isto aí, seria colocarem no conjunto um sistema EW.

Bardini
Bardini
Responder para  RDX
1 ano atrás

Como você pode ler, a UT30BR2 seria uma atualização dos sistemas. Além disto, entra a questão do kit antidrone, que poderá ser adotadono futuro.
.
O kit antidrone entra naquilo que abordei: o canhão tem de ser equipado com um sistema para programar munições ABM e as munições em si, tem de ser adquiridas no mercado externo, pois não existem localmente.
Além disso, entrará o link de dados com o radar, que apontará a ameaça a ser engajada por meio do sistema EO/IR da torre.

Orivaldo
Orivaldo
1 ano atrás

Ele é muito bom. Eu acho que 36 desses valem 1 bateria de IRiS T se alguém quisesse

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Os Guepards já vinham fazendo barba, cabelo e bigode contra os drones da Rússia há vários meses. Agora tem video … é só pintar na lateral da blindagem mais um cortador de grama voador abatido.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Isso mostra que aquela versão do Cascavel com canhão de 30mm, visão termal, talvez um radar para pequenos alvos e munição programável poderia ser uma boa plataforma anti-drones.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Eu não entendo porque tendo o Guarani e já escolhido também o Centauro, ainda assim, não deixam o Cascavel morrer.

Hermes
Hermes
1 ano atrás

Lembrem que a antiga Engesa disputava mercado com as empresas européias e americanas e é a uma das líderes de mercado em blindados leves e desenvolvia blindados pesado, mas FHC e seus Generais coronéis e outros generais ( todos hoje de bengalas) destruíram a indústria nacional de equipamentos de defesa , projeto de destruição retornado com Bostonaro. Agora voltamos a correr atrás para reconstruir a nossa indústria bélica de equipamentos de defesa , capacidade para isso sempre tevê e têm

Nei
Nei
Responder para  Hermes
1 ano atrás

Comentário de cunho político!

Oplot
Oplot
1 ano atrás

Melhor coisa que o EB fez foi ter segurado esses Gepard.
Imagino que eles tenham algum plano de modernizar eles no futuro.

detror
detror
1 ano atrás

E possivel vermos um Gepard 2 ( no chassi dos leopard que seram desativados e com torre remora?)

RDX
RDX
Responder para  detror
1 ano atrás

No futuro é possível transferir as torres do Gepard para o chassi do tanque substituto do nosso Leopard 1…mas deve ser um trabalho complexo e caro.
Os finlandeses, por exemplo, trocaram o chassi T-55 do SPAAG Marksman (um sistema similar ao Gepard) pelo chassi do Leopard 2.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

“Seria o caso de retomar a produção do Gepard?”….ideal é manter toda a brigada com a mesma mobilidade, ou seja, convem dotar as brigadas blindadas com meios sobre esteiras na bateria de artilharia antiaerea…então demanda existe…o eb acertou em escolher os gepard contrariando a doutrina de outros países que estavam aposentando esses sistemas julgando-os obsoletos (vide o marksman)….o ocidente estava caminhando para sistemas de mísseis montado sobre plataformas apc/ifv….
Penso que voltar a produção do gepard (do jeito que era) não seria ideal, mas sim criar algo “focado as ameaças da nova realidade” uma bateria mista, dotada com unidades de tiro com torre com mísseis e canhões (airburst) + unidade de guerra eletrônica (jammer) + unidade radar….esse sistema precisaria ser capaz de operar em movimento, nessa nova realidade a mobilidade é praticamente sinônimo de sobrevivência.